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Iluminação 2/114
2015
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA.
Prefácio
Sumário
Ouse Saber
A Influência do Iluminismo
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Sistema de ideias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes, susten-
tadas por um grupo social de qualquer natureza ou dimensão, as quais refletem, raci-
onalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam
estes morais, religiosos, políticos ou econômicos.
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Iluminação Maçônica
dar com as forças de suas próprias pernas sem depender dos que nego-
ciam sua capacidade produtiva nos corredores dos poderes.
Cabe ao homem livre e de bons costumes viver a filosofia do
esclarecimento, da Iluminação, da Luz que vem da Arte Real Maçôni-
ca, pois só aquele que sabe pensar alcança a luz da sabedoria.
A luz da razão deve espancar as trevas da ignorância!
Usar a razão a serviço da sociedade!
Maçom!
Sapere aude!
Ouse saber!
Bibliografia
A Cultura Maçônica
Origem do Conhecimento
Intuição
Teoria do Conhecimento
Construção do Conhecimento
Simbolismo
Dinâmica do Conhecimento
Alquimia
Predecessora da química.
Arquitetura
Astrologia
Cabala
Cristianismo
Egito
Geometria
Hermetismo
Hinduísmo
Judaísmo
Numerologia
Rosacrucianismo
Templários
Zoroastrismo
Outras Influências
Espiritualidade
Ser bom até pode ser característica da própria pessoa, ser virtu-
oso é o resultado de disciplina enérgica, mas a sabedoria, esta exige,
além de cultura e conhecimento, colocar em prática tudo o que apren-
deu de forma inteligente e racional.
Para crescer como homem há necessidade do maçom tornar-se
amigo da sabedoria - filós + sófia - praticar a especulação filosófica
que se utiliza da simbologia de sua vasta influência cultural provinda
de diversas vertentes do conhecimento humano.
A especulação filosófica praticada pelo maçom tem por objeti-
vo extrair de dentro do homem-ego - objeto, escravo, profano, primiti-
vo - o homem-eu - racional, espiritual, iniciado, cósmico -, a essência
do que, de fato, o homem é.
O maçom vive numa fase intermediária de seu desenvolvimen-
to em busca da verdade. Ajuda-o a amizade que tem pela sabedoria;
está consciente do caminho certo e nunca tem certeza da verdade que
deduz com auxílio da eclética cultura que o cerca. A dúvida é sua
companheira porque é isto que a simbologia lhe ensina e ele apreende.
Com a ajuda do que lhe inspira o conceito de Grande Arquiteto
do Universo não tenta provar a existência de Deus, o que o tornaria
ateu, nem constrói Deus a partir de conceitos humanos, físicos ou ma-
temáticos, o que o tornaria idólatra, mas desenvolve espiritualidade a
partir da comprovação da paternidade do Grande Arquiteto do Univer-
so.
Com a cultura maçônica somada a sua espiritualidade o maçom
se autorealiza proclamando a soberania do espírito sobre a matéria.
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Sabe que não é a matéria inconsciente que o escraviza, mas sua mente
egoísta consciente que o submete a paixões e vícios. Busca a luz que
ilumina e vivifica o espírito, a razão de ser e energia vital de sua vida.
Munido de sua herança cultural, possuidor da liberdade com
que foi criado pelo Grande Arquiteto do Universo, o homem conquista
sua libertação, sua autorealização.
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Sujeição a uma lei exterior ou à vontade de outrem; ausência de autonomia.
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para construir pontes evolutivas que progridem aos saltos sobre os pre-
cipícios da ignorância. Não se admitem limitações ao pensamento co-
mo é objetivo dos sistemas alienantes de crenças. O fato de a espiritua-
lidade surgir em larga escala fora do sistema de crenças é novo para a
sociedade em geral, mas é usado faz séculos pelos maçons que inicia-
ram a si mesmos nos mistérios da Arte Real da Maçonaria.
A iluminação, o andar com as próprias pernas inspirado pela
Maçonaria desperta a compaixão que se traduz num homem dotado de
menos cobiça; torna-o mais alegre porque a sabedoria o afasta do so-
frimento; alimenta a igualdade onde se produzem mais amigos unidos
pelo poderoso laço do amor fraterno; inspira a ternura que remove a
discriminação que produz tantos inimigos. Afasta ignorância, falsas
imaginações, desejos viciantes e estultícia, todas nascidas na própria
mente, manifestadas pelas ilusões e manipuladas pelo ego.
A mudança estimulada pela educação maçônica repele os dese-
jos da mente e afastam os sofrimentos, lutas inúteis alimentadas pela
cobiça, estultícia e ira. Maçom que se iniciou é homem armado com
espada, a sua língua, a sua oratória, e escudo, o conhecimento de seu
cérebro. Pela iluminação, — kant, Aufklärung — anda com os próprios
pés. Está sempre pronto para o bom combate com mente treinada para
alcançar o objetivo de construir uma sociedade humana dentro dos
desígnios estabelecidos pelo Grande Arquiteto do Universo.
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Venerar a Razão
o erro que está no outro, está em si também. Com o uso da razão é pos-
sível ver o ego em si mesmo. Isto de forma alguma revela o que se é,
identifica apenas o que não se é, abrindo caminho ao que se poderia
ser. Uma vez reconhecida esta incapacidade, fica muito mais fácil de-
sapegar-se dos dogmas, ideologias e crenças para efetuar mudanças.
Primeiro em si mesmo. Depois os outros mudam porque o agente de
mudanças mudou. Os outros só mudam quando o próprio agente de
mudanças muda a si mesmo.
Na Maçonaria venera-se a razão porque a verdade pode estar
com ela.
Tem uma grande chance de estar certa.
As verdades podem estar com ela.
É a capacidade de a razão revelar o que não se é e que se gosta-
ria de ser que leva a venerá-la.
Ganha a razão quando o conhecimento intelectual e a consciên-
cia moral superam as paixões que degradam a faculdade humana de
avaliar com isenção. A razão, enquanto persiste a consciência moral, é
a vontade do indivíduo calcada em racionalidade e liberdade, longe do
bloqueio das paixões passionais. As ações morais são atos de dever
cumprido sem compulsão, onde prevalece a inteligência regida pelo
intelecto.
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Virtudes e Sabedoria
Treinando o Cérebro
Exemplo:
Tema
Fidelidade.
Estrutura do Trabalho
Criar Tópicos
Aperfeiçoamento
Estudo Constante
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Paranoia de Segurança
É paranoia!
Sociólogos afirmam que não adianta trancar o mal lá fora. Cada
cidadão tem parcela de responsabilidade pela situação aflitiva. Cada
um que apenas cuida do seu ganho e modo de vida, sem importar-se
com a miséria, tem culpa. Tudo é terceirizado, inclusive a culpa; a ab-
soluta maioria procura culpados fora de si, sem mudar uma fração se-
quer de seu apetite pelo gozo material.
Continua-se a pagar ao especulador, a taxas aviltantes, as dívi-
das internacionais, enquanto miríades de crianças morrem de fome e
doenças controláveis. Incontáveis atos de lesa pátria permitem que a
riqueza seja drenada do Brasil por ninharias, sem distribuir a renda
para minorar a miséria. Por omissão permitem que corruptos continu-
em a colocar o cidadão a mercê de selvagens capitalistas. Inconsequen-
tes assinam tratados que doam as riquezas do subsolo para gananciosos
de outros países. Cegos e surdos aos apelos de vítimas inocentes, tole-
ra-se a impunidade em graus sempre maiores. A lei é servida em "con-
ta-gotas" e apenas os mais ricos tem acesso condizente a ela. Os hipó-
critas lesas-pátrias, usando recursos públicos, distribuem dinheiro de
forma aviltante, como uma espécie de esmola e que mantém o desas-
sistido refém de seu infortúnio, mas que gera votos em tempo de elei-
ção; tudo em detrimento de investimento em educação, segurança e
saúde.
Muitos equivocados maçons promovem a filantropia como o
objetivo maior, e até único, da Maçonaria.
Não é isto que o governo brasileiro está fazendo?
A miséria diminui?
Não!
O povo precisa apenas de melhores oportunidades, distribuição
da renda e educação.
O que hoje se vê com frequência é o cidadão fingido, oportu-
nista e indolente pedir demissão de seu emprego para ficar em casa,
deleitando-se com o que deveria ser um benefício para lhe propiciar
outro começo. E isto não são fatos pontuais, estão espalhando como
fogo em mato seco.
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Baphomet
A Chave de Hiram
Bibliografia
Educação na Maçonaria
tudes. É impossível educar outra pessoa, a não ser que esta, na prática
de seu livre-arbítrio, consinta e se esforce em mudar a si próprio.
No universo dos seres pensantes existe apenas a
auto-educação.
Qualquer um só pode educar a si próprio.
Ao mestre maçom é dada a atribuição de ensinar.
Pelo modelo do mundo é de sua atribuição transmitir conheci-
mentos e pelo da Maçonaria é induzir o educando a decidir qual cami-
nho deseja seguir em sua jornada. O método da ordem maçônica visa
provocar cada um em descobrir seus próprios caminhos. Ler em con-
junto as instruções do ritual não faz do mestre um educador maçônico,
mas um professor que transmite conhecimento; ele não induz a luz, a
educação da Maçonaria, a almejada sabedoria, para tal, ele carece de
uma longa jornada de autoformação.
O mestre que apenas dá instruções de forma mecânica não ins-
trui, pois se comporta a semelhança do modelo do mundo, onde os
governos propiciam instrução e igrejas conceitos de ação e moral.
Auxiliar alguém em mudar o rumo de sua jornada na presença
do livre-arbítrio é educação.
Romper a "couraça de aço" que envolve o intelecto do educan-
do exige uma expressão da arte mística.
É ilusão pensar que pelo fato do educando ver-se mergulhado
numa sociedade de homens bons, livres e de bons costumes, já seja o
suficiente para fazer dele um homem bom. Se ele não o desejar e não
agir conforme, de nada adiantam os melhores mestres que nunca obterá
a sabedoria maçônica. Esta só penetra num homem se este o permitir.
Por mais que o mestre se esforce, ou possua proficiência num determi-
nado tema, se o caminho para dentro do educando não estiver aberto,
isto não sedimentará e não se transformará em educação. Se o recipi-
endário não abrir-se ao que lhe é transmitido, de nada vale o mais habi-
lidoso educador.
O mestre educador exerce apenas um impacto indireto, por uma
espécie de indução; um potencial que todos têm latentes em si de in-
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