Partida Compensadora
Partida Compensadora
Partida Compensadora
1.1 Introdução
Como já abordada nas secções anteriores da disciplina de Acionamentos elétricos, que
de um modo geral os rotores dos motores elétricos são massas girantes, portanto armazenam
energia na forma cinética.
Assim sendo, essa energia cinética provoca variações de velocidade, como ocorre na
partida de um motor elétrico, são acompanhadas de variações de energia cinética. Quanto
mais rápida a variação de energia cinética, tanto maior será a potência necessária para a
mudança. Assim sendo, os tempos de partida de motores elétricos precisam em geral ser
controlados para evitar valores elevados de corrente para uma determinada alimentação de
tensão.
1.2 Objetivos
Os objetivos que norteiam a pesquisa deste presente trabalho técnico e cientifico são
divididos em objetivos gerais e específicos.
2.1.2 Estator
O estator é a parte fixa da máquina. É constituído por uma carcaça que suporta um
núcleo em geral de chapa magnética. Este núcleo é munido de cavas (em ranhura) onde é
montado um conjunto de enrolamentos dispostos simetricamente. O número de enrolamentos
é igual ao número de fases da máquina. Que mediante ligação apropriada, produzem o campo
magnético girante; (Figura 1).
2.1.3 Rotor
O Rotor é a parte móvel da máquina. É colocado no interior do estator, tendo para o
efeito, a forma de um cilindro. Tal como o estator, o rotor é constituído por um empilhamento
de chapas magnéticas que constituem o núcleo magnético e por enrolamentos colocados em
cavas.
Este núcleo magnético encontra-se apoiado sob o veio, normalmente em aço. O
rotor de uma máquina de indução polifásica pode ser de dois tipos:
2.1.3.1 Rotor Enrolado ou Bobinado
É construído na forma de um enrolamento polifásico semelhante ao estator tendo o
mesmo número de polos. Os terminais do enrolamento do rotor são conectados a anéis
deslizantes isolados montados sobre o eixo. Escovas de carvão apoiadas sobre esses anéis
permitem que os terminais do rotor tornem-se disponíveis externamente ao motor. As
máquinas de indução de rotor bobinado são relativamente incomuns, encontradas apenas em
um número limitado de aplicações especializadas. Por outro lado, o rotor de um motor de
indução polifásico, mostrado em vista longitudinal na (Figura 2).
1. Proteger o operador;
2. Propiciar uma lógica de comando.
3.1.1 Botões
Botões não são usados geralmente para alimentação de máquinas e motores, eles
são usados para alimentar contatores, relés, bobinas, sinalizadores, lâmpadas, etc, devido a
sua frágil estrutura, pois não suportariam grande passagem de corrente através de seus
contatos. Sempre aparece junto a estes dispositivos para Start, início de comando e Stop,
interrupção.
Elas trabalham sob a pressão de uma mola. Os contatos podem ser normalmente
abertos (NA) ou normalmente fechados (NF). Pode aparecer junto a estes dispositivos para
Start, início de comando e Stop, interrupção.
3.1.2 Disjuntores
Os disjuntores também estão presentes em algumas instalações residenciais,
embora sejam
menos comuns do
que os fusíveis.
Sua aplicação
determinadas vezes
interfere com aplicação
dos fusíveis, pois são
elementos que também
destinam-se a proteção
do circuito contra correntes de curto-circuito. Em alguns casos, quando há o elemento térmico
os disjuntores também podem se destinar a proteção contra correntes de sobrecarga.
A corrente de sobrecarga pode ser causada por uma súbita elevação na carga
mecânica, ou mesmo pela operação do motor em determinados ambientes fabris, onde a
temperatura é elevada. A vantagem dos disjuntores é que permitem a re-ligação do sistema
após a ocorrência da elevação da corrente, enquanto os fusíveis devem ser substituídos antes
de uma nova operação.
Para a proteção contra a sobrecarga existe um elemento térmico (bi-metálico). Para
a proteção contra curto-circuito existe um elemento magnético. O disjuntor precisa ser
caracterizado, além dos valores nominais de tensão, corrente e freqüência, ainda pela sua
capacidade de interrupção, e pelas demais indicações de temperatura e altitude segundo a
respectiva norma, e agrupamento de disjuntores, segundo informações do fabricante, e outros,
que podem influir no seu dimensionamento.
3.1.5 Fusível
Os fusíveis são dispositivos usados com o objetivo de limitar a corrente de um
circuito, proporcionando sua interrupção em casos de curtos-circuitos ou sobrecargas de longa
duração. O curto-circuito é uma ligação, praticamente sem resistência, entre condutores sob
tensão ou, pode ser também, uma ligação intencional ou acidental entre dois pontos de um
sistema ou equipamento elétrico, ou de um componente, através de uma impedância
desprezível.
O elemento fusível tem propriedades físicas tais que o seu ponto de fusão é inferior
ao ponto de fusão do cobre. Este último é o material mais utilizado em condutores de aplicação
geral.
Portanto, todos os motores tendem a absorver muito mais corrente durante a partida
(corrente de partida) do que quando estão girando na velocidade de operação (corrente de
trabalho).
Se a carga colocada no motor diminui a velocidade, menos corrente é gerada e haverá
mais fluxo de corrente aplicada. Isto é, quanto maior a carga sobre o motor, mais lentamente o
motor girará e mais corrente aplicada percorrerá seus enrolamentos.
Se o motor estiver bloqueado ou impedido de girar de alguma forma, a condição de
rotor travado é criada e a corrente aplicada se torna muito elevada. Esta corrente elevada
provocará a queima do motor rapidamente ou desgaste prematuro da máquina.
Etapa-1:
Etapa-2:
Etapa-3:
Etapa-4:
Etapa-5:
4.1.2 Aplicações da Partida Compensadora
Normalmente, este tipo de partida é empregado em motores de potência elevada,
acionando cargas com alto índice de atrito, tais como britadores, máquinas acionadas por
correias, calandras e semelhantes.
A abaixo representa, esquematicamente, uma chave compensadora construída a partir
de três autotransformadores. As derivações, normalmente encontradas nos autotransformadores
de chaves compensadoras, são de 50%, 65% e 80%.
.
4.1.3 As Vantagens e Desvantagens da Partida Compensadora
Relativamente às chaves estrela-triângulo são de eficiência e suavidade ótima em
relação a partida direita e reostática, porem, levantando as relações existentes da partida Y-∆,
pode-se enumerar algumas vantagens e desvantagens da chave compensadora em relação a ela.
a) Vantagens:
i. Na derivação 65%, a corrente de partida na linha se aproxima do valor da corrente de
acionamento, utilizando chave estrela-triângulo;
ii. A comutação da derivação de tensão reduzida para a tensão de suprimento não acarreta
elevação da corrente, já que o autotransformador se comporta, neste instante,
semelhantemente a uma reatância que impede o crescimento da mesma;
iii. Variações gradativas de tape, para que se possa aplicar a chave adequadamente à
capacidade do sistema de suprimento.
iv. Ser aplicável para quaisquer numero de terminais disponíveis,
v. Partida mais suave;
vi. Aplicação para motores com e sem dupla tensão nominal e que disponham ou não
disponha de seis terminais acessíveis.
b) Desvantagens:
i. Custo superior ao da chave estrela-triângulo;
ii. Dimensões normalmente superiores às chaves estrela-triângulo, acarretando o aumento
no volume dos Centros de Controle de Motores (CCM);
iii. Limitação no nº de partidas.
vii.
4.4 DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE COMANDO E PROTEÇÃO.
i. Contatores:
K 1 → I K ≥ I N x (1.15)
1
K 2 → I K ≥ (Tap 2 x I N )x (1.15)
2
FT 1→ ¿ ¿)
Com a corrente de partida ¿ = ( I p / I N )x ¿)¿e o tempo de partida (t P =15 s), consultar a curva
característica do fusível e obter o fusível indicado pela referida curva.
I F ≥ I N x (1.20)
I F ≤ I F ( Máx K 1)
I F ≤ I F ( M á x FT 1)
Autotransformador Com Fator de Redução ( K ) Correntes nos Contatores
TAP %De U N IK 2
IK 3