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MOTORES

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Motores Elétricos

Aula 1:
• Introdução á motores elétricos
• Tipos de motores
Um motor elétrico é um equipamento que devido a sua
simplicidade ,versatilidade e baixo custo, é o meio mais utilizado
para transformar energia elétrica em energia mecânica, com a
finalidade de acionar máquinas e equipamentos.

Um exemplo disso é o motor elétrico de liquidificador, que


transforma energia elétrica em energia mecânica para processar
alimentos.
O funcionamentos dos motores elétricos está baseado
nos princípios do eletromagnetismo, condutores situados
num campo magnético e atravessados por corrente
elétrica, sofrem a ação de uma força mecânica, força essa
chamada de torque.
Existem no mercado muitos motores com diferentes tipos de
potências e adequado para cada tipo de uso.

Cabe o usuário, escolher o tipo de motor de acordo com a


corrente de operação de pode ser corrente alternada ( monofásico
e trifásico) e corrente contínua.
Segundo pesquisas do laboratório de instalações elétricas da USP. O
processo de selecionar qual o melhor tipo de motor deve seguir três
princípios básicos:

Fonte de alimentação: tipo, tensão, frequência etc...

Condições ambientais: agressividade, periculosidade, altitude,


temperatura etc..

Exigência de carga e condições de serviço: Potência solicitada, rotação


etc..
Aula 2:
• Motor de Corrente contínua
São motores que possuem sua fonte de alimentação uma corrente contínua,
limitando seu uso no mercado, pois há uma predominância no uso de corrente
alternada. Há casos especiais em que essas exigências compensam o custo mais alto
da instalação .

As principais características técnicas desses motores é de poder controlar com


maior facilidade sua velocidade e os altos níveis de torque a baixas rotações.
Seu princípio de funcionamento está baseada em forças
eletromagnéticas resultantes da interação do campo produzido por
dois rolamentos ou bobinas:

Uma que permanecem fixas no estator do motor e a outra gira


solidária ao eixo do motor ( rotor).
Aplicação bastante utilizada deste tipo de motor é na tração elétrica de trens e
bondes, além do uso em motores de partida de veículos movidos a motores de
combustão, onde dispõe do uso da bateria que gera corrente contínua resultando
em altos torques a baixa rotação.
Há outras subclassificações referentes ao motor de
corrente contínua de acordo com a forma que esses
rolamentos estão interligados, podemos exemplificar em:

a) Motores CC com excitação independente


b) Motores CC com enrolamento em série
c) Motores CC com enrolamento em paralelo
d) Motores CC com enrolamentos compostos
Aula 3:
• Motor de Corrente Alternada síncronos
São os tipos de motores mais comuns no mercado pois possuem
como fonte de alimentação a energia elétrica monofásica ou
trifásica. A partir disso, de acordo com o princípio de
funcionamento podemos subdividir em motores síncronos e
motores de indução.
Motores Síncronos - Segundo a WEG, os motores síncronos
operam “em tempo com” ou “em sincronismo com” o
sistema de alimentação. Altos torques, velocidade constante
nas variações de carga e baixo custo de manutenção,
também são características principais em seu funcionamento.
Aula 4 :
• Motor de Corrente Alternada assíncrono
• Motor de indução trifásico de rotor bobinado
Motores de indução ou motor assíncrono: Este tipo de motor é o
mais utilizado, funciona normalmente com uma velocidade
constante, que varia ligeiramente com a carga mecânica aplicada
ao eixo ou seja quando roda a uma velocidade diferente da
velocidade de sincronismo.
Este tipo de motor possui duas partes principais:
O estator, a parte fixa, que consiste de enrolamentos
alojados nas ranhuras existentes na periferia interna de um
núcleo de ferro laminado (carcaça).

O rotor, que é construído em dois tipos: (a) rotor bobinado; e


(b) rotor em curto-circuito, ou gaiola de esquilo (ou
simplesmente gaiola). Os núcleos magnéticos de ambos os
tipos são de ferro laminado.
No motor de indução trifásico, existe um
conjugado de três enrolamentos dispostos de uma
forma que exista um ângulo de 120o . Estes
rolamentos quando corridos por uma corrente
trifásica cria um campo magnético girante.
Motor de indução trifásico de rotor bobinado

Este tipo de motor é utilizando para potências elevadas,


geralmente superior a 5 CV quando se deseja controle da
velocidade através de um arranque potente com uma pequena
corrente de partida.
Também é aproveitado em trabalhos que exigem variação de
velocidade pois o bobinado existente no rotor desses motores,
ao variar a intensidade da corrente induzida, faz variar também a
velocidade do motor. A regulagem da velocidade e a inversão de
marcha são feitas pelo deslocamento de um conjugado de
escovas que faz variar a tensão induzida nos enrolamentos do
rotor.( PROCEL INDUSTRIA)
Este tipo de motor é constituído de:

Estator: semelhante a os motores trifásicos síncronos;

Rotor: no qual está um enrolamento com várias bobinas


isoladas, ligadas de modo a formar dois ou três circuitos que
são unidos por anéis coletores onde sob eles encontram –se as
escovas coletoras.
Aula 5 :
• Motor de indução trifásico de rotor gaiola de esquilo
• -Ligações de motores trifásicos
Neste tipo de motor a velocidade depende da
frequência da fonte de alimentação e do número de
polos do motor. A sua estrutura principal é composta
pelos seguintes componentes:
-Um estator que compreende a carcaça e o núcleo.

-O induzido ou rotor constitui-se a parte móvel do motor.


Lembrando que o rotor é constituído por um cilindro de
chapas em cuja periferia existem ranhuras em que o
enrolamento é alojado.
Ligações dos motores trifásicos
Os rolamentos alojados nas ranhuras podem
apresentar 3, 6 ou 12 terminais, o que permite vários
tipos de ligações em estrela (Y) ou triângulo (D), em
série ou paralelo. possibilitando sua combinação para
ligação às redes trifásicas de 220V – 380V – 440V ou
760V.
A ligação de motores trifásicos com três terminais á rede é
feita conectando-se os teminais 1, 2, e 3 aos terminais de
rede RST em qualquer ordem. Para inverter o sentido de
rotação do motor trifásico, basta inverter duas fases R com S.
Os motores trifásicos com seis terminais só tem condição de
ligação em 2 tensões: 220/380V, ou 440/760V. Esses motores
são ligados em triângulo na menor tensão e em estrela, na maior
tensão.
Aula 6 :
• Característica e desempenho dos motores
Segundo PROCEL INDUSTRIAL Para escolher um motor adequado
para uma determinada necessidade, há dados que são muito
importantes e que correspondem a essas características. Eles são:

• potência nominal;
• fator de serviço;
• tensão nominal;
• corrente nominal;
• freqüência nominal;
• escorregamento;
• torque (ou conjugado) nominal;
• velocidade nominal;
• rendimento;
• perdas.
a) Potência Nominal
Classifica-se como potência nominal também chamada de
potência mecânica de saída, de um motor é a potência mecânica
que o mesmo provê em pleno funcionamento em seu eixo
quando existe uma carga conectada.
A potência nominal (Ps), é o produto do conjugado ou torque
(C), pela rotação da ponta de eixo (n), relacionada com uma
constante (k)
Ps é a potência mecânica de saída, dado em W;

C é o conjugado ou torque, dado em Nm (newton x m);

n é a rotação do eixo do motor, dada em rpm (rotações por


minuto);

k é a constante de equivalência.
Por exemplo: o que pode fazer um motor com 1 cv de potência?

Um cv ou 736 watts seria a potência necessária para produzir uma


força capaz de erguer uma massa de 75 kg a uma velocidade de 1
metro por segundo.

Porém este mesmo 1 cv, pode erguer 750 kg a uma velocidade de 10


cm/s, ou, ainda, 7,5 toneladas a uma velocidade de 1 cm/s.
Fator de Serviço
É um fator que aplicado à potência nominal, indica a carga
permissível que pode ser aplicada ao motor ou seja, uma reserva
de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar
melhor o funcionamento em condições desfavoráveis.
Entendem-se como condições ambientais favoráveis aquelas com
temperatura ambiente mínima de -15°C e máxima de 40°C.
Tensão Nominal
É a tensão nominal do motor em condições normais. O
motor deve ser capaz de operar continuamente na zona A
apresentando, contudo alguns desvios nas características
nominais.
Corrente Nominal
A corrente nominal é aquela que o motor solicita da rede
elétrica para uma dada tensão
nominal e freqüência nominal alimentando uma carga nominal.
Ou seja, é o que o motor precisa para trabalhar. Quando a
corrente está fora do valor nominal pode indicar sobrecarga ou
funcionamento com pouca carga gerando desperdício de energia
Frequência nominal

Freqüência nominal é a freqüência da rede para a


qual o motor for fabricado.

No Brasil as concessionárias fornecedoras de energia


elétrica têm a freqüência padronizada de 60 Hz.
Escorregamento
O escorregamento indica, em relação à velocidade síncrona, o
movimento relativo entre o campo girante, com velocidade ns e
os enrolamentos do rotor, com velocidade n. É como se o rotor
escorregasse em relação ao movimento do campo girante do
estator. O escorregamento é uma característica inerente ao motor
e é considerado normal dentro de uma faixa até 5%.
Torque (ou conjugado) nominal
Torque ou conjugado é a medida do esforço necessário para
girar um eixo. É expresso em N/m.

Conjugado de partida
Partida é a passagem de uma máquina do estado de repouso
à velocidade de regime. Nesse contexto, o torque (ou
conjugado) de partida é o esforço necessário para tirar o
motor de seu estado de inércia.
Velocidade nominal
A velocidade de um motor é conseqüência da distribuição e
arranjo das bobinas, ou seja, a quantidade de pares de pólos
resultante desse arranjo. E é dado em rpm (rotações por
minuto).
Rendimento motores
A noção de rendimento está ligada à energia e potência
e está de acordo com as informações dispostas na NBR
7094. É o rendimento que o motor apresenta sob carga,
tensão e freqüência nominais e condições de ambiente
determinadas pelo fabricante, representa a relação
percentual entre a potência elétrica fornecida pela rede e
a potência mecânica fornecida no eixo.
Perdas
Perda é toda a energia que não resulta em trabalho. Assim, no motor,
as perdas são representadas por:

• Perdas por efeito Joule, representadas pelo aquecimento do motor, no rotor e


no estator;
• Perdas no núcleo;
• Perdas mecânicas por atrito, incluindo ventilação;
• Perdas suplementares - perdas por pulsação do fluxo magnético nos dentes,
• perdas devidas a harmônicos superiores do campo magnético, perdas por
imperfeições e tolerâncias construtivas.
Aula 7 :
• Motor monofásico
• Placa de Motores trifásicos
Os motores monofásicos possuem seus enrolamentos de
campo são ligados diretamente a uma fonte monofásica.
Os motores monofásicos de indução são alimentados
por rede monofásica.

Da mesma forma que existe nos motores trifásicos a


estrutura de gaiola de esquilo, nos motores monofásicos
também existem
Estes motores partem com enrolamentos auxiliares, que são
dimensionados e posicionados de forma a criar uma segunda
fase fictícia, permitindo a formação do campo girante
necessário para a partida.
O campo gerado no rotor é de polaridade oposta à do estator.
Assim, a oposição dos campos exerce um conjugado nas
partes superior e inferior do rotor, o que tenderia a girá-lo
180º de sua posição original.

Como o conjugado é igual em ambas as direções, pois as


forças são exercidas pelo centro do rotor e em sentidos
contrários, o rotor continua parado.
Placa de Motores trifásicos

Os motores elétricos possuem uma placa identificadora,


colocada pelo fabricante. Para se instalar adequadamente o
motor é imprescindível que o eletricista saiba interpretar os
dados da placa

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