Conhecimento Humano e Tecnológico Aplicado A Administração
Conhecimento Humano e Tecnológico Aplicado A Administração
Conhecimento Humano e Tecnológico Aplicado A Administração
aplicado à Administração
Módulo 1.2
Editorial
Microinformática............................................................................................... 199
Unidade 1: Introdução à Tecnologia de Informação................................................ 201
Objetivos de sua aprendizagem..................................................................................... 201
Você se lembra?............................................................................................................. 201
1.1 Definindo Tecnologia da Informação..................................................................... 202
Atividade 1.1.................................................................................................................. 204
1.2 Do que é formada a TI?.......................................................................................... 204
1.3 Como podemos definir dado, informação e conhecimento?
Com qual deles trabalhamos na Tecnologia de Informação?......................................... 205
Atividade 1.3.................................................................................................................. 208
1.4 Como a TI pode ser usada nas empresas e pelas pessoas?..................................... 209
Atividade 1.4.................................................................................................................. 213
1.5 Tecnologia de Informação e Carreiras.................................................................... 214
Atividade 1.5.................................................................................................................. 218
1.6 Reflexão sobre a unidade 1..................................................................................... 219
sua formação.
A Faculdade Dom Bosco caracteriza-se por grupo do-
Ap
nt
No Módulo 1.2 (denominado “Conhe-
aç
cimento humano e tecnológico aplicado à admi-
nistração”), você aprenderá conceitos referentes às
ão
seguintes áreas do conhecimento:
• Microinformática;
• Psicologia aplicada à administração;
• Filosofia aplicada à administração.
Sucesso!
Você se lembra?
De algum filósofo importante da história e alguma de suas
ideias? O que você achou interessante no que ele disse?
nas na dúvida. Ora, quando pensamos filosoficamente, apesar de não ser o nosso
desejo estabelecer uma verdade inquestionável e única, nem por isso negamos
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que aquilo que falamos seja uma verdade, ainda que parcial. Filosofia é sempre
busca da verdade, ainda que uma busca interminável e jamais concluída.
Além de evitar tanto o dogmatismo quanto o ceticismo, a filosofia
caracteriza-se por ser um tipo de reflexão. O termo reflexão vem do verbo latino
reflectere, que significa “voltar atrás”. Filosofar, portanto, significa retomar, re-
considerar os dados disponíveis, revisar, examinar detidamente, prestar atenção
e analisar com cuidado.
Em contrapartida, não é qualquer tipo de reflexão. Não é correto dizer
que sempre quando refletimos sobre algo estamos filosofando. Para que isso
aconteça, precisamos seguir alguns caminhos. Quais são eles? Bom, a reflexão
filosófica deve ser:
a) Radical: dizer que a reflexão filosófica é radical significa afirmar que
é uma reflexão profunda, que vai até as raízes da questão ou problema,
até os seus fundamentos. Comumente, quando pensamos em algo, per-
manecemos na superficialidade do que todo mundo diz ou pensa. Pensar
filosoficamente é ir mais além, pensar de modo próprio e profundo.
b) Rigorosa: a reflexão filosófica é rigorosa porque segue regras e métodos
específicos. Para ser profunda, uma reflexão precisa ser realizada com
rigor, colocando de lado as conclusões da sabedoria popular ou os pre-
conceitos que trazemos conosco a respeito de determinado tema.
c) De conjunto: além do que já foi dito, a reflexão filosófica deve ser tam-
bém de conjunto, e isso significa que devemos pensar cada problema
relacionando todos os seus aspectos, isto é, pensando cada aspecto do
problema com relação aos demais, construindo uma visão do todo. Uma
reflexão filosófica não pode ser parcial, privilegiando um ponto de vista,
mas total ou global.
Todas as vezes, portanto, em que pensamos de modo radical, rigoroso e
de conjunto estamos filosofando. Você já se perguntou a respeito das relações
entre um indivíduo e o grupo social em que ele vive? Se é nossa vontade indi-
vidual ou a vontade coletiva que deve prevalecer? Já se perguntou quem somos
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nós? O que é razão? O que é virtude? O que é liberdade? Por que nascemos
e morremos? De onde viemos e para onde vamos? (Dentre outras perguntas,
é claro!) Tais dúvidas atravessaram os séculos e permanecem no decorrer do
desenvolvimento da humanidade, sem respostas conclusivas. Pensar sobre elas
filosoficamente é pensar, como dito, de maneira radical, rigorosa e de conjunto.
Muitos de vocês com certeza irão perguntar-se: mas para que estudar
filosofia? Qual é a sua utilidade? Bom, esse tema é complicado, pois a filosofia,
estritamente falando, não é, por assim dizer, útil. Como assim? Com ela não
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executivos de alto nível são pagos para ser filósofos, e que esses
homens procuram descobrir a razão por que as instituições sobrevi-
vem e prosperam ou definham e declinam. Esses mesmos homens
já me disseram inúmeras vezes, durante meus estudos, que o filóso-
fo da instituição é o homem mais prático e também o mais necessá-
rio da organização.
19
Idem, p. 16.
20
21
Mito de Narciso
O mito de Narciso conta a história de um rapaz extremamente boni-
to e que era admirado por todas as moças de sua região. Todas eram perdi-
damente apaixonadas por ele, mas Narciso, devido a sua enorme vaidade,
sempre desprezava a todas. Uma dessas moças era a ninfa Eco, e era
muito apaixonada por Narciso. Contudo, tinha vergonha de dizer isso a
ele. Além do mais, Eco tinha um grave defeito: ela falava demais. Sempre
em qualquer conversa Eco tomava a palavra e já não parava de falar. Seu
maior e mais importante defeito, portanto, era a tagarelice.
Certo dia Zeus, o mais im-
http://pt.wikipedia.org/wiki/Narciso
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Porém, ao vê-la, Narciso decepcionou-se e não quis ter nada com ela.
Pelo contrário, desprezou-a e a mandou embora. Eco ficou muito triste, de tal
forma que perdeu até mesmo o apetite. Como consequência, começou a enfra-
quecer e por fim transformou-se em rocha. É ela que ouvimos quando, dentro
de uma caverna, por exemplo, gritamos algo e recebemos de volta a nossa voz.
Contudo, os deuses sentiram piedade de Eco e resolveram castigar Nar-
ciso. Enviaram-lhe então uma forte sede, e ele, desesperado, procurou imedia-
tamente um lago para beber um pouco de água. Quando se aproximou do lago,
porém, viu sua própria imagem refletida na água e, sem perceber que era ele
próprio, começou a conversar com a imagem:
– Quem é você?
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Para Pensar
Os gregos usavam mitos como o de Narciso para educar os jo-
vens ou mesmo, em alguns casos, para explicar fenômenos da natureza. O
que o mito de Narciso, que conhecemos, poderia ensinar a um jovem?
Filosofia
A filosofia surge, portanto, como uma forma de romper com o tipo de
explicação da realidade que caracteriza o mito. Se o mito antes explicava a
realidade por meio do sobrenatural ou divino, e afirmava a presença ou inter-
ferência dos deuses na vida humana, a filosofia tentará explicar a realidade
apenas a partir da razão ou inteligência e usando para tanto apenas o mundo,
ou seja, sem o recurso a seres ou coisas sobrenaturais.
Isso, como dizemos, aconteceu na Grécia Antiga, mais especificamente
por volta do século VI a.C. Porém, não foi propriamente na Grécia que a filo-
sofia surgiu, mas em colônias gregas, que ficavam na costa ocidental da Ásia
e no que é hoje o sul da Itália. O mapa a seguir ajuda a visualizar essa região e
aponta as localidades em que viveram alguns dos filósofos antigos.
Abdera | Demócrito |
Roma
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Estagira
Tróia JÔNIA
Eléia
| Xenófanes, Clazómenas | Anaxágoras |
IA
GRÉCIA
ÉC
Esparta
GN
Agrigento
MA
| Empédocles |
Mar Mediterrâneo
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O que é Filosofia?
O homem, diz-se, é naturalmente filósofo, “amigo da sabe-
doria”. E é verdade. Ávido de saber, não se contenta em viver o mo-
mento presente e aceitar passivamente as informações fornecidas pela
experiência imediata, como fazem os animais. Seu olhar interrogativo
quer conhecer o porquê das coisas, sobretudo o porquê da própria vida.
Mas, enquanto o homem comum, o homem da rua, formula estas
interrogações e enfrenta estes problemas de maneira descontínua, sem
método e sem ordem, pessoas há que dedicam a essas pesquisas todo o
seu tempo e todas as suas energias e propõem-se a obter uma solução
concludente para todos os ingentes problemas que espicaçam a mente
humana, por meio de uma análise aprofundada e sistemática. São estas
as pessoas que costumamos chamar “filósofos”.
Mas, então, o que é exatamente a filosofia?
É um conhecimento, uma forma de saber e, como tal, tem sua esfera
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Atividades
01. O que quer dizer o termo philosophia? A quem se atribui a invenção
dessa palavra?
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04. De acordo com o que vimos, qual seria a utilidade do estudo de filosofia?
Reflexão
A filosofia é uma disciplina essencialmente teórica, cujo estudo tem
a finalidade de desenvolver e aperfeiçoar nosso pensamento. Em qualquer
profissão, sobretudo aquelas que lidam diretamente com pessoas, é de
extrema importância a capacidade de diálogo e debate, de saber ouvir e
entender os diversos pontos de vista, ainda que contrários àqueles que se
tem. O estudo da filosofia tem, portanto, a importante função de alargar
nosso senso crítico e nos tornar capazes de ouvir e escutar o outro, expon-
do nossas ideias com rigor e coerência. Embora, no que diz respeito ao
administrador de empresas, não seja necessário o conhecimento específi-
co da obra de cada filósofo, o conhecimento do modo como os filósofos
pensaram é importante por desenvolver em nós, através desse estudo, o
nosso próprio pensamento.
Leitura Recomendadas
MATTAR, João. Filosofia e ética na Administração. São Paulo: Sa-
raiva, 2004.
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Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, São Paulo, 2003.
Na próxima unidade
Nesta unidade conhecemos, de maneira introdutória, o que é a filo-
sofia. Trata-se, como vimos, de um tipo de reflexão ou pensamento sobre
a realidade, ainda que não tenha assunto ou objeto específico, como as
demais ciências. Vimos, ainda, em que sentido ela pode ser útil, ou seja,
por ajudar na formação de nosso pensamento crítico. Além disso, ficamos
sabendo que a filosofia surgiu como forma de romper com a explicação
mítica do mundo, típica dos gregos antes da criação da filosofia. Na pró-
xima unidade, depois dessas considerações introdutórias, conheceremos
com mais detalhes a filosofia grega, os períodos em que se divide e quem
foi e o que pensaram seus principais autores.
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2
Nesta unidade conheceremos os períodos em
que se divide a filosofia grega, as suas principais
de
características e seus autores mais importantes.
ida
Você se lembra?
De algum livro ou filme que mencione Sócrates, Platão ou Aris-
tóteles? Com efeito, eles são os filósofos antigos mais importantes.
32
33
Só sei que
nada sei!
mem.
Sócrates foi muito popular entre os jovens, ensinando-lhes di-
versas coisas. Contudo, foi acusado de ensinar doutrinas perigosas e
de perverter a juventude, além de desrespeitar os deuses da cidade de
Atenas e introduzir outras divindades. Como consequência, foi julga-
do e, por fim, condenado à morte em 399 a.C., tendo sido obrigado a
beber um veneno chamado cicuta.
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http://ntechapeco.pbworks.com/f/socrates.jpg
Sobre o julgamento de Sócrates, seu discípulo Platão escreveu um
texto, apresentando os argumentos que ele utilizara para se defender. Sócra-
tes negava que suas doutrinas fossem perigosas e negava também ter sido
impiedoso com os deuses da cidade. Porém, ainda assim ele foi condenado.
Era costume, no entanto, que os juízes substituíssem a pena de morte por
outra menor, a pedido da defesa. Sócrates sugeriu que sua pena fosse subs-
tituída pelo pagamento de uma quantia, mas a quantia que ele ofereceu foi
tão pequena que ofendeu os juízes, que ainda mais convictamente o conde-
naram à morte.
Na sua defesa, Sócrates argumentou que não era um homem sábio e
que suas ideias não pervertiam ninguém, além de serem altamente conhe-
cidas. Entretanto, todos o consideravam sábio. Qual a razão disso?
Conta-se que certa vez Sócrates foi consultar o oráculo de Delfos
para saber se era sábio. O oráculo do deus afirmou que Sócrates era o ho-
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mem mais sábio do mundo. Sem compreender o oráculo, mas sem duvidar
da palavra de um deus, Sócrates foi atrás de pessoas consideradas sábias
para entender por que o oráculo o considerava o mais sábio. Consultou
políticos, poetas e artesãos, mas decepcionou-se com todos. Questionava-
os a respeito daquilo que afirmavam saber, e eles sempre se perdiam.
Como consequência, Sócrates atraiu muitos inimigos para si. Contudo,
depois de tantas investigações, concluiu: se ele era sábio, como tinha dito
o oráculo, não era porque sabia algo, mas porque aquelas pessoas que se
diziam sábias, na verdade, nada sabiam, mas escondiam sua ignorância.
Se Sócrates devesse ser considerado sábio era porque ele, que nada sabia,
não dizia saber, ou seja, não escondia sua ignorância. Portanto, ele era
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sábio porque sabia que nada sabia, enquanto que as pessoas que se diziam
sábias nada sabiam, mas fingiam saber. Sócrates era sábio porque não fin-
gia saber, sabia que de nada sabia: “só sei que nada sei.”
Vê-se, pois, que Sócrates era um homem muito convicto de suas
opiniões, a ponto de não temer a própria morte. Além disso, ele dizia
ouvir vozes durante sua vida e era sujeito a transes catalépticos. Conta-se
que, em uma manhã, ele se pôs a meditar sobre um assunto que não con-
seguia resolver. Continuou a pensar no tema até o meio-dia, chegando até
a cidade a notícia de que ele estava ali desde a alvorada. Algumas pessoas
até, após o jantar, trouxeram camas para assistir ao espetáculo, curiosos
para saber se Sócrates permaneceria assim durante toda a noite. E, com
efeito, Sócrates não mudou de posição durante toda a madrugada e, na
alvorada do dia seguinte, fez uma oração ao sol e retirou-se.
Do ponto de vista de sua pessoa, Sócrates era um homem extrema-
mente feio, com nariz chato e uma barriga proeminente. Usava sempre
roupas velhas e andava descalço por toda a parte, mesmo na neve. Conta-
se que suportava como ninguém o frio e a fome, frequentes em tempos
de guerra. Dominava, enfim, todas as paixões do corpo. Raramente bebia
vinho, mas, quando bebia, fazia-o como ninguém, embora jamais tenha
sido visto embriagado.
Por fim, Sócrates tinha o hábito inoportuno de fazer perguntas a
quem quer que seja, e isso, claro, provocava a ira dos charlatães, que eram
por ele desmascarados. Mas ele acreditava que, através de suas perguntas,
conseguia retirar o conhecimento de dentro das pessoas. Por isso se consi-
derava uma espécie de parteiro, pois ajudava a dar à luz novas ideias nas
pessoas, fazendo-as pensar de modo diferente e mais profundo.
ou cobre. As que foram feitas de ouro serviam para guardiões, aquelas que
foram feitas de prata serviam para soldados e aquelas que foram feitas de
bronze ou cobre serviam para o trabalho.
Apesar de dividir as pessoas em classes, Platão afirmava que, na
cidade ideal, todos teriam as mesmas oportunidades, apenas seriam desig-
nados para classes diferentes. Os filósofos-reis não teriam nenhum privi-
légio, tendo só os bens necessários para sua sobrevivência. Não haveria
diferença de oportunidades entre os sexos, sendo cada um designado a
fazer uma tarefa de acordo com a sua capacidade. Sendo assim, se fosse
considerada apta, uma mulher poderia exercer as mesmas funções que o
homem, mesmo o combate na guerra ou o exercício da filosofia.
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Covardia: ter medo de Coragem: saber a hora de Temeridade: não ter medo
tudo. agir. algum.
Avareza: excesso de eco- Liberalidade: gastar com Esbanjamento: gastar
nomia bom senso. tudo sem pensar.
Enfado: ser chato ou inca- Amizade: saber relacio- Condescendente: ser
paz de cordialidade. nar-se com afeto. amigo de todos.
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administrativa anterior.
já não tinham a mesma
influência no mundo dos
negócios, voltaram-se com
cada vez maior decisão contra
esse mundo, visto como ruim ou
injusto, dedicando-se agora a pen-
sar sobre a salvação ou felicidade pessoal. A pergunta que os filósofos se
faziam nesse período já não era como antes: como criar um bom Estado?
Agora a filosofia voltava-se para a pergunta: como ser feliz em um mundo
mau e de sofrimento? Portanto, a visão dos pensadores tornou-se cada vez
mais subjetiva e individualista.
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2.4.1 Cinismo
O cinismo foi fundado por um homem chamado Antístenes, antigo
discípulo de Sócrates. Durante a juventude, viveu no círculo aristocrático,
não revelando nenhuma doutrina especial. Contudo, por algum motivo
rebelou-se contra aquilo em que sempre acreditara e passou a defender
apenas a simples bondade. Pregava em praça pública suas ideias, em uma
linguagem fácil e acessível ao homem comum. Afirmava que não devia
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2.4.2 Ceticismo
O ceticismo não foi propriamente uma Para
maiores infor-
escola original, mas apenas uma doutrina mações a respeito dos
que organizou ideias já conhecidas, em filósofos do período helenista,
consulte http://www.mundodosfi-
sua maioria. Seu fundador foi um homem
losofos.com.br/
chamado Pirro, inicialmente pertencente
ao exército de Alexandre e que morreu em
275 a.C.
O ceticismo nega que exista a verdade.
Sendo assim, não há como determinar qual modo
de viver é melhor que o outro. Ser bandido é pior do que ser honesto?
Não há como afirmar isso, diziam os céticos. Porém, é mais conveniente,
para não sofrer castigos sociais, seguir as normas morais vigentes. Por
isso os céticos, mesmo sem realmente crer em nada, podiam até mesmo
frequentar alguma religião, mas apenas por conveniência. É como se al-
guém, hoje, fosse à igreja no domingo não por acreditar no cristianismo,
mas para agradar os outros e para conquistar a estima social.
Além disso, os céticos negavam qualquer filosofia que pretendia
dizer a verdade. As pessoas, segundo o ceticismo, não deveriam preocu-
par-se com isso, aliás, não deveriam preocupar-se com nada. O futuro é
inteiramente incerto, então o melhor é viver o presente.
Negando a verdade, o ceticismo colocava-se numa posição de
dúvida constante. Um cientista hoje, mesmo ao afirmar uma ideia qual-
quer, não tem sobre ela certeza absoluta; é como se dissesse: “descobri
isso, mas não tenho certeza”. Já o cético afirma categoricamente que
ninguém sabe e ninguém jamais saberá, ou seja, o conhecimento é im-
possível.
Pirro teria levado essas ideias até o extremo. Sua vida é cercada de
lendas. Conta-se, por exemplo, que em certa ocasião um cachorro avan-
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çou contra ele e mordeu-lhe a perda. Pirro nada fez para retirá-lo, pois,
de acordo com a sua filosofia, não se poderia afirmar com certeza se a
mordida do cachorro é algo bom ou ruim. Aliás, sua morte também é
cercada de lendas. Conta-se que andava pelo campo e à frente dele havia
um precipício. Pirro continuou andando e supostamente pensava: não
posso dizer com certeza se cair do precipício é bom ou ruim. Continuou,
pois, andando e caiu, tendo sido assim sua morte. Provavelmente essas
histórias foram inventadas por inimigos de sua escola.
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2.4.3 Epicurismo
A seita epicurista foi fundada por um homem chamado Epicuro,
que se estabeleceu em Atenas e lá organizou a sua escola. O pai de
Epicuro era um ateniense pobre e Epicuro nasceu por volta de 342
a.C., não se sabe exatamente onde. Dedicou-se ao estudo de filosofia
desde os quatorze anos de idade e fundou sua escola em 311, primeiro
em uma cidade chamada Mitilene, depois, desde 307, em Atenas.
A comunidade fundada por Epicuro parecia sofrer de problemas
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2.4.4 Estoicismo
O estoicismo foi fundado por Zeno, contemporâneo de Epicuro, e
que viveu no terceiro século antes de Cristo. Zeno era um fenício nasci-
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http://aleluia.com.br/2002/images/objects/humor/2322_1.jpg
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03. Explique o significado da frase de Sócrates: “só sei que nada sei”.
04. Quem deve administrar a República, de acordo com Platão? Essa ideia
aplica-se também à administração de empresas?
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Reflexão
A filosofia grega foi o período mais fértil e rico da filosofia e influen-
ciou, desde então, todo o pensamento posterior. Sócrates, Platão e Aris-
tóteles estão certamente entre os pensadores mais importantes do mundo
ocidental. É certo que foram as condições em que a Grécia vivia à época do
surgimento da filosofia que a tornaram possível na Grécia e não em outro
lugar, isto é, os gregos não eram um povo extraordinário, tinham apenas as
condições propícias para o desenvolvimento do livre pensamento. Entre as
ideias estudadas, a teoria política de Platão pode ser, ainda, pensada para a
administração. Com efeito, ele acreditava que o comandante de uma asso-
ciação de homens deve ser a pessoa mais instruída e preparada entre todas,
e isso leva a pensar que o administrador, de acordo com essa visão de Pla-
tão, deve ser o mais preparado e inteligente dentro da empresa ou, ainda, na
linguagem de Platão, o administrador deve ser o filósofo da empresa e deve
usar sua sabedoria para a melhor condução dos negócios.
Leitura recomendada
RUSSELL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. Trad. Brenno
Silveira. São Paulo: Editora Nacional, 1967, v. I.
Referências
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Na próxima unidade
O pensamento grego foi de grande originalidade e riqueza concei-
tual. Contudo, depois das conquistas de Alexandre e do Império Romano,
o mundo se preparava para mudanças que iriam determinar os rumos dos
próximos mil anos da história ocidental. Entre as diversas religiões orientais
com as quais a cultura greco-romana entrou em contato, uma delas sairia
vitoriosa e definiria os rumos dos próximos séculos: o cristianismo. Por
sua vez, após expandir seu domínio sobre grande parte do mundo conhe-
cido, o cristianismo entraria em franca decadência moral, o que preparou
o caminho para uma nova mudança na história do ocidente: o começo do
pensamento moderno, de cujas ideias somos hoje o resultado, e dentro de
cujo pensamento surgiu e se desenvolveu a Teoria da Administração, ligada
ao progresso que o sistema social e econômico do capitalismo propiciou.
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3
Nesta unidade conheceremos as principais
características do pensamento medieval, para
de
em seguida diferenciá-lo do pensamento moderno.
ida
Você se lembra?
De algum filme cujo enredo se passava na Idade Média ou
durante o Renascimento? Quais eram os valores que as pessoas con-
sideravam importantes então?
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55
Quanto à imortalidade da
Algumas ideias de
alma, Santo Agostinho não Agostinho foram retomadas
concordava totalmente depois por membros da Reforma
com Platão. Para ele, o Protestante. É o caso de sua doutrina da
predestinação. Contudo, embora não tenham
homem possui um corpo
sido condenadas à época em que Agostinho
material que pertence ao as professou, quando da Reforma essas ideias
mundo físico, mas tem foram insistentemente combatidas.
também uma alma ca-
paz de reconhecer Deus.
Nega, entretanto, a re-
denção do pecado original:
apenas alguns “escolhidos”
seriam salvos da maldição eterna
do pecado original, retornando assim às antigas crenças no destino, na
predestinação.
Ao buscar conciliar o cristianismo com o pensamento pagão, Santo
Agostinho tornou-se o principal representante da Patrística. A Patrística
era a filosofia dos padres ou fundadores da Igreja. Surgiu precisamente
do esforço para converter os pagãos, combater as heresias e justificar a
fé católica. Os padres recorreram inicialmente à filosofia platônica por
intermédio do neoplatonismo e realizaram uma grande síntese com a
doutrina cristã, adaptando o pensamento pagão à ortodoxia da Igreja.
Santo Agostinho é, pois, o primeiro pensador a tentar conciliar
a filosofia com a Sagrada Escritura. Uma das questões que o incomo-
davam era a ideia de criação, que ele defendia contra a posição dos
gregos de que Deus não criou o mundo, apenas lhe deu a forma que
tem. Pelo contrário, segundo Agostinho, Deus criou, sim, o mundo e o
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criou do nada.
Não se deve falar que Deus existia antes do mundo, porque Deus
é eterno e não está submetido ao antes ou ao depois, isto é, não está sub-
metido ao tempo. O tempo apenas começou quando o mundo foi criado.
Outra questão por que Agostinho é conhecido é a sua doutrina da
dualidade entre a Cidade dos Homens e a Cidade de Deus. A Cidade de
Deus é a cidade onde vivem os eleitos de Deus após a morte. O conhe-
cimento desse lugar não é acessível à razão, mas deve ser buscado na
Escritura. Não há como saber quem irá para a cidade dos eleitos e quem
será condenado. Mesmo um nosso inimigo pode ser escolhido para fazer
parte dos eleitos.
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do filho. A lei divina diz, ainda, que o casamento é insolúvel, dada a ne-
cessidade do pai na educação dos filhos, necessidade que se baseia no fato
de o homem ser mais racional que a mulher e ter mais força física quando
é preciso castigar. A lei divina proíbe, ainda, a poligamia e o incesto.
Enfim, Tomás é importante não propriamente enquanto filósofo. Ele
demonstra possuir um conhecimento profundo de Aristóteles, mas todos
os seus argumentos são baseados nas verdades da Igreja. Sendo assim, ele
já tem a conclusão desde o início da argumentação e não procede como
um filósofo livre em busca da verdade, seja ela qual for. Não é um pensa-
dor original, mas, em todo o caso, suas ideias influenciaram e continuam
influenciando profundamente o pensamento católico ocidental.
61
http://www.fsspx-brasil.com.br/images/inquisicao01.jpg
63
3.3.2 A renascença
A Renascença foi um movimento de oposição à mentalidade medieval
e teve início na Itália. Seus primeiros adeptos não eram completamente eman-
cipados da mentalidade que caracterizou a Idade Média, isto é, pretendiam
romper com a autoridade da Igreja, mas colocaram em seu lugar a autoridade
dos antigos filósofos. Trata-se de uma mudança significativa, pois os filósofos
gregos discordavam entre si e uma decisão a respeito de suas controvérsias só
poderia advir de um juízo pessoal. Contudo, poucos homens na Renascença
tinham a coragem de defender uma ideia sem a apoiar sobre a autoridade de
alguém, ainda que não fosse mais uma autoridade religiosa.
A repulsa à Igreja e à mentalidade medieval não tinha motivações ape-
nas filosóficas. Deve-se destacar o comportamento imoral dos membros da
Igreja, especialmente os papas. Durante a Renascença, os papas eram menos
homens religiosos do que chefes de exércitos. Usavam as tropas da Igreja
para aumentar a riqueza pessoal e de sua família. Um exemplo foi o papa Ale-
xandre VI, que governou a Igreja entre 1492 e 1503. Embora papa, ele teve
dois filhos e pretendia fundar um reino para que um deles governasse. Seus
projetos não tiveram sucesso, pois o primeiro filho morreu, depois ele próprio
faleceu e à época o último filho estava muito doente para assumir as terras
que o pai conquistara. Esse clima de ganância e avareza precedeu e motivou a
Reforma Protestante, levada a cabo pelo padre Martin Lutero.
Apesar de ter libertado o espírito humano das amarras da ortodoxia cató-
lica, a Renascença não produziu filósofos importantes, apenas preparou o cami-
nho para o advento do importante século XVII. O que se fez na Renascença foi
renovar o estudo de Platão e fornecer a respeito dele e dos filósofos antigos um
conhecimento autêntico, não mediado pela interpretação cristã de suas obras.
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Além disso, apresentou a atividade intelectual como uma aventura social, reti-
rando dela as limitações que na Idade Média a tornaram meramente um canal
para a confirmação das verdades da Igreja. Porém, apesar de tudo isso, os ho-
mens dessa época não foram originais, como já dito, pois estavam preocupados
demais em conhecer o pensamento antigo para produzir algo de novo.
Em contrapartida, é de se destacar também que a Renascença não foi
um movimento popular. Pelo contrário, foi um movimento restrito a um pe-
queno número de intelectuais e artistas, protegidos por homens ricos e pode-
rosos. Por mais que hoje consideremos a Renascença um período de grande
importância para a história do pensamento, provavelmente a maior parte da
população que vivia à época nem tinha ideia do que estava acontecendo.
65
66
Reflexão
A vitória do cristianismo sobre o paganismo antigo, que a filosofia repre-
sentava, foi decisiva e de extrema importância para a formação da mentalidade
ocidental. A Igreja defendeu, às vezes de modo violento, suas ideias e a maneira
de ver o mundo, e essa mentalidade chegou até nós de diversas formas. Mesmo
quem hoje negue o cristianismo não poderá negar, com a mesma facilidade,
conceitos e ideias que a Igreja impôs ao nosso mundo. Como exemplos dessas
ideias, temos a crença de que devemos amar e respeitar a todas as pessoas, mes-
mo aquelas que nos fazem mal; a ideia de que alguém criou o mundo e que esse
alguém é extremamente bom e misericordioso; a ideia de que devemos ajudar
os mais necessitados que nós. Mesmo que hoje essas ideias estejam, com fre-
quência, desligadas de um credo específico, foram, porém, impostas a nós pelo
cristianismo em seus longos mil de anos de dominação.
O rompimento, não completo, é claro, mas parcial com a mentalidade
medieval inaugurou a nossa época, que é, porém, caracterizada pelo pessi-
mismo e às vezes pela falta de sentido do mundo, visto agora como caótico
e absurdo. Esse rompimento, porém, foi definitivo: não há mais como voltar
atrás e aceitar novamente ideias como as que eram defendidas na Idade
Média. O nosso mundo, desde a Reforma até hoje, é marcado por um cres-
cente individualismo, que domina as relações mais cotidianas entre os seres
humanos. É também papel do administrador pensar sobre o tipo de relações
humanas que devemos construir e assim agir no sentido de conferir à hu-
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Leituras recomendadas
RUSSELL, Bertrand. História da Filosofia Ocidental. Trad. Brenno
Silveira. São Paulo: Editora Nacional, 1967, v. II e III.
Nos volumes II e III de sua história da filosofia, Russell mostra os deta-
lhes históricos da consolidação do cristianismo como religião do império
romano e as motivações que levaram Constantino a optar por essa reli-
gião, e não por outra. Além disso, aborda, sempre de maneira contextua-
lizada com a história geral, o surgimento do pensamento moderno.
67
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, São Paulo, 2003.
Na próxima unidade
Ao fim desta unidade já conhecemos todos os períodos da história
da filosofia, desde o surgimento na Grécia, passando pela Idade Média e
finalmente chegando à Idade Moderna. Inicialmente, na Grécia, a filoso-
fia foi desenvolvida com grande liberdade de pensamento, pois não havia
a obrigatoriedade de obediência a qualquer ortodoxia rígida. Isso mudou
na Idade Média, quando a Igreja impôs aos filósofos limitações ao pensa-
mento: só podiam pensar dentro dos limites dos dogmas do cristianismo.
Em seguida, a Idade Moderna rompe com essa limitação e defende a plena
liberdade de pensamento, mas agora sob o comando não mais da filosofia,
mas da ciência. Na próxima unidade veremos, de maneira mais específica,
como se deu o desenvolvimento dessa complicada relação entre a liber-
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68
Você se lembra?
Da época em que o Brasil vivia sob o regime militar? A restri-
ção da liberdade é aceitável? Se sim, em que condições?
tecimentos da vida social não podiam afetar a vida privada, pois o homem
deveria preocupar-se mais consigo mesmo do que com os outros.
A Igreja modificou esse modo de pensar, defendendo a ideia de uma úni-
ca civilização sob um só comando. O sonho da unidade da civilização deveria
reunir todos os homens em uma mesma comunidade. Também para os cristãos,
assim como na Antiguidade Clássica, o homem não era entendido como indiví-
duo, mas enquanto membro de uma comunidade que era a Igreja, denominada
de o Corpo de Cristo. Cada homem faria parte desse corpo, e, aliás, a ideia de
um corpo é bem sugestiva: um corpo é uma complexa organização em que
cada membro exerce uma função específica e, além disso, cada membro de um
corpo só existe unido ao corpo: fora dele perde sua razão de ser e morre. Isso
71
efeito, a liberdade é perigosa e deve ser evitada. Foi o desejo de liberdade que
levou ao pecado de Adão e Eva, o qual introduziu o mal e a morte no mundo.
Uma vez que a humanidade não é livre para escolher a forma de governo que
lhe agrade, ela deve submeter-se à autoridade do rei. Mas por quê?
Os reis, de acordo com essa doutrina, são descendentes diretos de Adão, o
primeiro pai da humanidade. Ora, sendo assim, ele é como um pai para os seus
súditos. É importante destacar que, à época em que essas ideias foram defendi-
das, o dever de obediência para com o pai era devido durante toda a vida do pai.
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http://4.bp.blogspot.com/_5uo63jc96U0/S_RVKdOwF3I/AAAAAAAANJ4/29Br3t51wUU/s1600/leviat%C3%A3.jpg
Além disso, Hobbes era partidá-
rio do poder absoluto: o soberano
não deveria dividi-lo com nin- O Leviatã é a figura
que representa o soberano:
guém, mas exercer sozinho absoluto, ele governa sobre todos
as funções do Executivo, e sobre tudo, não devendo satisfações a
do Legislativo e do Judi- ninguém.
ciário. Não devem exis-
tir, por consequência,
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igualmente lhe deu, façam da terra o uso mais vantajoso e mais cômodo.
Tal comodidade exige certa apropriação individual, primeiro dos frutos
da terra, em segundo da própria terra. Essa apropriação tem por base o
76
etc. Porém, não é possível garantir que todos irão obedecer à lei natural e,
caso alguém a desrespeite, quem protegerá os homens?
Sem dúvida, todos os homens são livres, iguais e independentes
por natureza, e ninguém pode ser privado dessa condição nem submetido
a um poder político sem seu consentimento. Mas, quando um número
de pessoas concorda em formar uma comunidade ou governo, passa a
constituir um corpo político no qual é a maioria que tem direito de atuar e
decidir.
Assim sendo, há a necessidade de se estabelecer um contrato, que é
um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em
77
de. Contudo, ainda assim esse estado não poderia manter-se por muito
tempo, devido à existência da propriedade privada. Ora, para Rousseau,
a propriedade privada está na origem da desigualdade social. Desde
quando se inventou a propriedade, fez-se preciso o Estado, no objetivo
de protegê-la. Porém, a partir de então, o homem, naturalmente bom,
tornou-se mau, pois o Estado o corrompe. Com efeito, se existe Estado,
existem o poder e a ganância pelo poder. Por isso o homem, de bom que
78
4.4 Liberalismo
No século XX
filosófico desenvolveu-se, como conti-
nuação e adequação do liberalismo
Além de suas ideias à nova época, o neoliberalismo, cujas de-
fesas são: mínima participação do Estado na
acerca do Contrato So-
economia; livre circulação de capital internacio-
cial, Locke também é nal; contra o protecionismo econômico e a favor
um dos autores repre- da desburocratização do Estado; diminuição do
tamanho do Estado; contra impostos excessi-
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sentativos da doutrina
vos; base da economia na iniciativa privada.
política conhecida como
liberalismo. O liberalismo
consiste em um conjunto de
ideias e preceitos políticos que,
na prática, espelham os interesses da
classe burguesa.
De um lado, o capitalismo aprofundou o individualismo moderno, ao
qual a Reforma Protestante já havia sinalizado. No pensamento capitalista, os
interesses do indivíduo estão acima dos interesses da coletividade. Cada indiví-
duo deve, por si mesmo, mediante os seus méritos, alcançar o sucesso pessoal.
79
80
constroem-se novos modos de produção, que por sua vez alteram as rela-
ções de produção. Daí o termo dialético, usado para se referir ao materia-
lismo histórico: porque a história se desenvolve a partir do conflito entre
esses três elementos.
Vi-
a distinção entre patrão e empregado, ou seja, site o endereço
todos devem ser, ao mesmo tempo, patrões e a seguir para encontrar
outras referências a respeito
empregados. A isso se denomina socializa- do socialismo e suas ideias:
ção dos meios de produção, que se contra- http://www.espacoacademico.com.
br/070/70res_pereira.htm
põe à propriedade privada dos meios de pro-
dução, característica maior do capitalismo.
É claro que os patrões, que dominam a
máquina do governo, farão de tudo para evitar
82
que isso aconteça. Por isso, para Marx, o socialismo deve advir através de
uma revolução, que imponha uma Ditadura dos Trabalhadores e impeça
que os patrões, que perderam seus privilégios, retomem-no em seguida.
O socialismo não é, porém, o fim da história. Quando a sociedade, sub-
jugada pela Ditadura dos Trabalhadores, que pôs fim à distinção entre patrões
e empregados, estiver habituada a viver sem distinção de classes, o próprio
Estado deve se autodissolver e promover sua extinção. Essa fase histórica é
denominada de comunismo, que consiste, pois, na extinção do Estado: trata-
se de uma sociedade tão justa e igual que nem carece mais de governo, pois
todos têm naturalmente as mesmas oportunidades. Não será mais necessário
polícia ou força armada e as pessoas viverão plenamente livres.
Portanto, as distinções entre capitalismo, socialismo e comunismo,
grosso modo, são as seguintes:
Capitalismo: propriedade privada dos meios de produção.
Socialismo: socialização dos meios de produção.
Comunismo: extinção do Estado e realização de uma sociedade
justa, igual e livre.
Essa é, pelo menos, a visão de Marx. Só assim, segundo ele, o tra-
balho deixaria de ser uma exploração e se tornaria em algo prazeroso para
todos. Com efeito, a história do conceito de trabalho nem sempre o viu
como algo nobre ou digno. Finalizaremos, pois, essa unidade conhecendo
os modos como o trabalho foi visto ao longo da história.
4.6 O trabalho
A palavra trabalho vem do latim tripaliare e faz menção a um apa-
relho de tortura formado por três paus ao qual eram atados os condenados.
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novas. Isso só o homem consegue. Apenas ele é capaz de, olhando para
um pedaço de madeira, retirar dele uma mesa, cadeira ou objeto qualquer
de decoração. Ou ainda: apenas o homem é capaz de criar métodos cada
vez mais eficazes para aumentar a produção de alimentos, fazer crescer o
conforto da humanidade ou diminuir as distâncias entre as pessoas através
de tecnologias diversificadas de comunicação.
É certo que nem tudo é positivo. O processo de mecanização e espe-
cialização nas empresas frequentemente torna o trabalho algo de pesaroso
para o operário. Ele se vê diante da tarefa de, por exemplo, apertar para-
fusos durante todo o seu dia. Dificilmente alguém consideraria isso agra-
dável. Nesse caso, o operário conhece apenas uma das fases do processo
produtivo, não domina toda a produção e não pode experimentar a alegria
que um carpinteiro sente quando, sozinho, fabrica uma mesa elegante e se
vê nesse objeto fabricado, cujo processo de fabricação ele acompanhou
desde o começo até o final.
85
05. O que Hobbes quis dizer com a frase: “O homem é lobo do próprio
homem”?
86
Reflexão
O problema das relações entre o indivíduo e a sociedade é um
dos mais constantes da história do pensamento humano. Ora acredita-
se que é melhor limitar a liberdade individual em nome da coesão so-
cial, ora acredita-se que é preciso valorizar a liberdade do indivíduo,
mesmo em detrimento da ordem coletiva. O liberalismo surgiu como
uma doutrina que tentava conciliar a liberdade com a coesão social,
defendendo princípios e ideias favoráveis ao sistema econômico do
capitalismo. Por sua vez, no século XIX desenvolveu-se o socialis-
mo científico, com a pretensão de limitar violentamente a liberdade
individual em nome da justiça social. Com efeito, na visão inicial de
Marx, o socialismo é uma Ditadura dos Trabalhadores. A pretensão
do socialismo, porém, vai além: se não acabar com o trabalho, torná-
lo, porém, menos oneroso para o homem. De fato, o trabalho sempre
foi visto como algo pesaroso e até como uma espécie de “castigo”. É
papel do administrador, sobretudo ele que é personagem ativa nesse
processo, e mesmo personagem central, refletir sobre o trabalho e seu
lugar no mundo de hoje, sempre na busca da justiça social e de maior
conforto e felicidade humana.
Leitura recomendada
VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. Trad. Luiz Fernando
Cardo. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
O texto apresenta, de maneira simples e acessível, os principais con-
ceitos da teoria econômica e política de Marx, todas as suas críticas ao
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Referências
ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofando. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003
87
Na próxima unidade
Vimos como o conceito de justiça e o modo de entender o ser hu-
mano podem mudar de teoria para teoria. Mesmo o modo de entender as
funções e os objetivos do Governo Civil não é unânime. Tendo visto nesta
unidade como a relação entre o indivíduo e a sociedade mudou ao longo
da história e como esse é um problema importante e ainda hoje carente de
reflexão, iremos, na próxima unidade, abordar outro aspecto desse proble-
ma, também carente de reflexão e hoje em dia cada vez mais presente e
urgente, especialmente no que se refere à prática administrativa: a ética e
a responsabilidade social das empresas. Com efeito, vivemos na época das
grandes corporações. É, sem dúvida, necessária uma profunda e constante
reflexão sobre o papel das organizações e sua função social: se meramente
a de acumular lucros a todo custo ou se, além disso, teriam elas responsa-
bilidade no que diz respeito ao meio ambiente ou à sociedade de maneira
geral. Também nesse caso as opiniões não são unânimes, como veremos.
Em todo caso, e justamente por isso, esse problema merece nossa atenção.
O que significa justiça social? Qual deve ser o objetivo maior de uma
corporação? Devemos respeitar o meio ambiente? Essas são algumas das
questões que pertencem a esse problema.
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88
Você se lembra?
De algum noticiário na televisão, jornal ou internet relatando
algum caso de escândalo moral dentro de grandes empresas? Com
efeito, hoje é cada vez mais comum falar em ética na administração, e
isso é motivado, entre outras coisas, pelos casos frequentes de escânda-
los envolvendo grandes corporações, no século XX.
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http://www.nosrevista.com.br/wp-content/uploads/2010/05/%C3%A9tivs_charge_por_.jpg
91
Defende ainda outras ideias mais gerais: diz que só é possível amizade
entre pessoas boas e, portanto, dois criminosos não podem ser, em sentido estri-
to, amigos. Diz também que é impossível ser amigo de muita gente e que uma
pessoa inferior não pode ser amiga de uma pessoa superior. Em outras palavras,
o empregado não pode ter amizade com o patrão: amizade só é possível entre
pessoas iguais. Sendo assim, é impossível ser amigo de Deus, pois ele é supe-
rior a todos e ninguém é igual a ele.
As ideias de Aristóteles tiveram muita influência ao longo da história.
Contudo, seu modo de entender o homem virtuoso, modo que incluía a ideia de
que o homem virtuoso deve desprezar as pessoas inferiores e que não deve ter
amizade com elas, foi ultrapassado pelo cristianismo, que, como vimos, domi-
nou o pensamento ocidental durante toda a Idade Média. Como o cristianismo,
de modo geral, entendia o homem e sua felicidade?
Ora, a virtude está, para o cristianismo, na vontade: consiste em praticar
ações boas e evitar o pecado. Se a virtude está na vontade, só é moralmente
bom alguém que pratica boas ações movido por sua boa vontade. Ou seja, o
cristianismo nega a ideia de Aristóteles de que existam virtudes intelectuais.
Alguém que tem domínio de determinado tema ou área, alguém que saiba tocar
plenamente piano, como dizíamos antes, pode até ter por causa disso um gran-
de mérito, mas não será um mérito moral. Em outras palavras: enquanto para
Aristóteles o conhecimento e a inteligência eram também considerados como
virtudes e nos tornavam melhores pessoas, para o cristianismo a virtude estará
apenas na vontade e na prática de boas ações, e não na sabedoria que alguém
possa ter ou deixar de ter.
Em contrapartida, dentro da visão cristã de virtude ocupa posição de
destaque o modo como o corpo é entendido. Segundo Platão, o corpo é inferior
à alma. Porém, com isso Platão não ensinava que o corpo deve ser desprezado,
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apenas que não se compara com a alma e que é, ao contrário da alma, mortal.
Pois bem, o cristianismo, ao ter contato com esse pensamento de Platão, inter-
pretou essa ideia no sentido de que o corpo deveria ser vítima de desprezo e
mesmo de tortura. Com efeito, é comum relatos de santos que, após terem um
pensamento ruim ou pecaminoso, castigavam-se ou feriam de algum modo o
corpo como forma de purificação: rolando em espinhos, chicoteando-se ou fa-
zendo algo parecido.
Essa concepção negativa do corpo está ligada ao modo como os cristãos
entendiam o sexo. Para eles, o sexo era algo essencialmente sujo e vergonho-
so. O desejo sexual teria sido introduzido através do pecado de Adão e Eva,
e desde então é fonte de tentação e pecado. Diziam que a vergonha que se
93
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96
102
Minha!
Minha!
103
03. Comente a ideia de Aristóteles segundo a qual não pode existir amiza-
de entre pessoas desiguais, como é o caso da relação entre patrão e empre-
gado. Você concorda com a opinião de Aristóteles? Justifique.
ção de Empresas.
104
07. Que motivos geralmente se alegam dentro das empresas para negar
que ela deva se preocupar com responsabilidade social?
Reflexão
Vivemos hoje em uma época pouco espiritual, que se caracteriza pela
perda geral de valores como a lealdade ou a honestidade em nome do indi-
vidualismo e do egoísmo nas relações. Sem dúvida, isso não é privilégio de
nosso tempo. Por motivos diversos, ao longo da história da humanidade o
egoísmo sempre teve períodos em que se sobressaiu. Foi assim no período en-
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ou mesmo central. Sem dúvida, como vimos, o problema das relações entre o
indivíduo e a sociedade não é um problema recente, mas sempre acompanhou
a humanidade. Provavelmente, não terá solução definitiva. Contudo, é tam-
bém papel dos administradores de hoje pensar e encontrar para o nosso tempo
soluções, ainda que parciais, que apontem em direção a uma sociedade mais
justa e que efetivamente seja lugar de realização plena do ser humano.
Leitura recomendada
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. Trad. Maurício Dias. São Paulo:
Penguin Companhia das Letras, 2010.
Embora as ideias de Maquiavel sejam controversas em muitos pontos,
ele oferece, ao menos como referência negativa, uma possibilidade
fecunda de diálogo com a Teoria da Administração, por discutir detida-
mente como deve alguém administrar um governo. Ele se refere, é cer-
to, ao príncipe ou monarca, mas algumas de suas ideias podem também
ser pensadas no interior da prática administrativa de uma empresa.
Referências
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 4. ed. São Paulo:
Martins Fontes, São Paulo, 2003.
CHANLAT, J-F. A caminho de uma nova ética das relações nas organi-
zações. Revista de Administração de Empresas, v. 32, n. 3, p. 68-73,
jul./set. 1992.
administração de empresas.
A seguir, temos a psicologia comportamental e seus recursos de
ampla aplicação na gestão de pessoas – como a aprendizagem de
novos comportamentos.
Adiante, temos o conhecimento da psicologia da gestalt (psicologia
da boa forma) com aplicabilidade voltada aos processos perceptivos
dos estímulos em geral.
O quarto tema aborda a psicanálise: como a teoria desenvolvida por
Freud nos ajuda a entender o comportamento humano em aspectos nem
sempre tangíveis pela nossa consciência.
O tema cinco apresenta como se dá a comunicação humana no estabe-
lecimento de contatos e relações, além da psicologia social aplicada a
grupos, observando o comportamento humano quando em grupo e suas
características.
O tema seis aborda a motivação, quesito de grande interesse no meio cor-
porativo. Conheceremos a importância da atuação sobre aspectos estru-
turais e humanos no intento de manter o grupo de trabalho motivado.
No último capítulo estudaremos a liderança, também de grande in-
teresse no mundo empresarial. Veremos o que torna uma pessoa
líder, suas características e implicações em uma corporação.
Por fim, esta apostila busca apresentá-los à psicologia e
convidá-los a uma reflexão sobre o comportamento humano,
sua relação com as corporações e vice-versa.
Vamos dar início ao nosso curso e bons estudos a to-
dos vocês!
Você se lembra?
Você se recorda ou já teve algum contato com profissionais da área da
psicologia? Em quais contextos ou situações? Em um local de trabalho,
como a psicologia se faz presente?
entre estas duas áreas permitem ao psicólogo uma visão tanto sobre os
processos mentais em termos de sua ocorrência como um fato orgânico,
como um evento social-afetivo. Dentre as relações estabelecidas entre
estas duas áreas, estudaremos nesta disciplina algumas teorias que nos
remetem para um olhar sobre o ser humano ora como ser biológico, ora
como ser social.
Temos outro conceito, muito associado à Psicologia e ao estudo da
mente, que é a Psicanálise. Trata-se de uma teoria da Psicologia que foi
110
Para aprofun-
dar um pouco mais esta
discussão, leia os comentá-
Madartists / Dreamstime.com
pregados nas ciências naturais. Por muito tempo, este foi o modelo de
desenvolvimento de ciência aceito no meio acadêmico.
A psicologia, assim como as ciências sociais (sociologia, antropo-
logia e ciências políticas), teve seus primórdios arraigados nas ciências
naturais e em seus métodos. Desse modo, falamos de visões sobre a psi-
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Atividades
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Reflexão
Neste primeiro contato, vimos que a psicologia como ciência ini-
cialmente estruturou-se a partir do modelo das ciências naturais, o que
posteriormente foi questionado como modelo capaz de abarcar as ques-
tões subjetivas. Temos que a psicologia, pela natureza de seu conhecimen-
to, dialoga com outras áreas, entre elas a administração de empresas. Os
benefícios da psicologia para a administração são incontestáveis, tendo
em vista que a primeira fornece recursos para lidar com questões diversas
deste universo, como aprendizagem, liderança, comunicação, motivação,
seleção, treinamento, doença no mundo do trabalho etc.
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Leituras Recomendadas
COLTRO, A. “Seção de Pessoal, Departamento de Pessoal, Admi-
nistração de Pessoal, Administração de Relações Industriais, Ad-
ministração de Recursos Humanos, Gestão de Recursos Humanos,
Gestão de Pessoas... ou o Multiforme Esforço do Constante Jogo”.
Piracicaba: 2009. Disponível em: http://www.raunimep.com.br/ojs/in-
dex.php/regen/article/view/79. Acesso em: 07 de setembro de 2010.
Referências
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books,
2000.
Na próxima unidade
No capítulo seguinte, vamos dar início ao estudo de uma das corren-
tes teóricas da psicologia, que é a psicologia do comportamento.
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118
Você se lembra?
Vimos, no capítulo 1, quais foram os caminhos percorridos pela psi-
cologia para atingir um status de ciência, assim como as demais
ciências humanas. Vimos o quanto foi necessário para a área de
humanas buscar mecanismos semelhantes às ciências naturais
(a física, a química e a biologia) para desenvolver-se como
ciência e firmar-se como tal. A psicologia do comporta-
mento foi um importante reflexo desta busca, trazendo
para conhecimento uma maneira de investigar o com-
portamento humano.
120
121
Punição
assim retira-se algo importante para quem agiu de
forma indevida.
122
sem o animal estar com o alimento à sua frente, ele já começava a salivar.
Esta reação chamou a atenção de Pavlov, que passou a realizar um
maior controle das variáveis e também das condições experimentais desta
situação. Podemos dizer que o seu experimento clássico, que lhe garantiu
reconhecimento no estudo do comportamento, foi o emparelhamento de
123
uma campainha à alimentação dos cães de seu laboratório. Cada vez que
os animais iam ser alimentados, no mesmo momento soava uma campai-
nha. Desse modo, passou a ocorrer um emparelhamento de estímulos.
Estamos chamando de estímulo a comida (que faria o cachorro sa-
livar como uma reação reflexa, ou seja, uma reação natural de seu corpo)
e também a campainha, uma vez que ficou relacionada ao momento da
entrega da comida.
Vejamos, então, ao que se refere este conceito: emparelhamento de
estímulos.
126
2.4 Conceitos-chave
Extinção
Da mesma forma como os comportamentos podem ser criados,
eles podem ser extintos, acabados, cessados. Caso o reforço deixe de
acompanhar determinada resposta, seja ela natural ou condicionada, a
frequência da resposta tende, num primeiro momento, a se elevar, devi-
do à expectativa de que volte a obter o reforço, caindo paulatinamente
até deixar de ocorrer. Quando isto ocorre, diz-se que houve a extinção
do condicionamento.
Quando o reforço ocorre de maneira irregular, ou seja, é intermiten-
te, produz uma frequência de resposta maior do que quando o reforço é
regular. Em contrapartida, a extinção nestes casos tende a ser mais difícil
de ocorrer.
Punição
Os comportamentos podem ser extintos também por meio da pu-
nição, a qual consiste na apresentação de um estímulo aversivo (algo
que desagrade) ou na retirada de um reforço positivo (algo que satisfaz
quem realiza o comportamento) sempre depois de acontecer uma res-
posta inadequada.
Qual seria, então, a diferença entre uma punição com a apresentação
de um estímulo aversivo e outra com a ocorrência de um reforço negativo?
Quando um comportamento está sendo eliminado para se evitar o
contato com um estímulo aversivo, chamamos de punição. Ex.: deixar de
faltar às aulas e assim evitar o risco de notas baixas.
Quando um comportamento é instalado para se evitar o estímulo/
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Aproximações sucessivas
O condicionamento pode ser mais facilmente realizado quando o
comportamento a ser instalado possui alguma relação com o repertório
original da pessoa/animal. Isto quer dizer que, quando se espera a realiza-
ção de um novo comportamento, é importante que se busque inicialmente
127
uma resposta que possa ser aprimorada até o objetivo final. Talvez com
um exemplo este conceito fique mais claro: para que uma criança passe
a escrever, é preciso que inicialmente ela saiba segurar o lápis (repertório
original de comportamentos) e, a partir do que ela sabe desenhar (reper-
tório original: riscos, bolinhas etc.), ensiná-la a aproximar seus conheci-
mentos de desenho a um novo comportamento que é escrever.
Atividades
01. O que são comportamento respondente e comportamento operante?
02. Defina o que são reforço positivo e reforço negativo e quais suas apli-
cações.
130
Reflexão
Vimos neste tema que os conceitos e os princípios da psicologia
comportamental demonstram grande aplicabilidade no contexto organi-
zacional, por meio dos recursos que apresenta (reforços, estímulo, apro-
ximações sucessivas, punição, extinção, condicionamento operante etc.).
Ademais, possibilita que, à medida que se realiza a análise do compor-
tamento, e com isso se observam seus pontos fortes e fracos, também se
pode intervir sobre o comportamento. Tal intervenção pode ser realizada
pelo administrador de empresas, que possui os conhecimentos mínimos
necessários para aprimorar o comportamento organizacional.
A psicologia comportamental é criticada por valorizar demasiada-
mente o comportamento, sendo valorizado o que é passível de medição e
quantificação. Desse modo, o pensamento e a subjetividade não são alvos
do estudo da psicologia do comportamento. Outras escolas apregoam que
o comportamento é um efeito, sendo mais importante ater-se às causas
dele – as quais veremos mais adiante.
Leituras Recomendadas
BLANCHARD, Keneth. Liderança e o gerente minuto: como au-
mentar a eficácia através da liderança situacional. Rio de Janeiro:
Ed. Record, 2004.
Referências
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books,
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
2000.
131
Na próxima unidade
No capítulo seguinte estudaremos a psicologia da gestalt, também
chamada de psicologia da boa forma, em que aprenderemos como se dão
os processos perceptivos de estímulos e quais as relações com o contexto
organizacional.
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132
Você se lembra?
No capítulo anterior, estudamos a psicologia comportamental,
que possui como objeto de estudo o comportamento humano
e sua relação com o ambiente. Mas de onde parte, para a
psicologia, a consideração de que, além do comportamen-
to externo, também o ser humano possui mecanismos
internos para perceber o mundo? É o que iremos co-
nhecer por meio da psicologia da gestalt.
134
135
Estimulação
Estimulação pela
pela descontinuidade
igualdade dos estímulos
dos estímulos
136
137
Reprodução
140
Veja que, ainda assim, o círculo não é preenchido totalmente pela soma de suas partes.
Atividades
01. Como você entende este princípio da gestalt: “O todo é maior que a
soma de suas partes”?
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141
Reflexão
Vimos neste tema que a psicologia da Gestalt, quando começou a se
desenvolver como corrente teórica, trouxe como importante contribuição
o fato de considerar não somente o comportamento humano observável,
mas também incluir em seus estudos os processos mentais e cognitivos –
o que antes não esteve presente na psicologia comportamental.
Isto representou um grande avanço para os estudos do comporta-
mento, posto que passou-se a observar que o ser humano é mais que em-
parelhamentos de estímulos e reforços, sendo a percepção um fenômeno
físico e também subjetivo.
Além disso, suas ferramentas nos servem para executar ações volta-
das para o comportamento organizacional e a gestão de pessoas, em que
a percepção sobre o outro é constante e nos dá parâmetros para nossas
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atitudes.
Leitura Recomendada
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo:
Edgard Blucher, 2006.
142
Referências
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books,
2000.
Na próxima unidade
Na próxima unidade, conheceremos uma das teorias da psicologia
de grande popularidade, assim como seu fundador, que é a psicanálise de
Sigmund Freud. Além de conhecer seus principais conceitos, veremos sua
relação com o contexto organizacional e do trabalho.
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143
Minhas anotações:
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144
Você se lembra?
Conhecemos até o momento duas teorias da psicologia que nos aju-
dam a compreender o comportamento humano a partir de diferentes
perspectivas. Mas você já parou para pensar em diversas situações
cotidianas que vivemos, nem sempre de fácil explicação?
Você alguma vez se viu traído por suas próprias atitudes?
Em um importante compromisso de trabalho, por exem-
plo, você se esquecer de imprimir o importante relatório
ao qual dedicou dias e noites?
É o que nos ajuda a compreender a psicanálise.
Wikimedia
146
Assim como uma caixa d’água, que conta com a ajuda do ladrão (de água)
para o escoamento da água excessiva, também o aparelho psíquico pode
“escoar” o excesso de energia acumulada (o que causa tensão).
Esse modelo, chamado de Arco-Reflexo, consiste no acúmulo de
energia e/ou tensão despertado a partir do contato do meio externo (pelos
órgãos sensoriais), até se liberar esse acúmulo de energia através de uma
ação motora. Desse modo, temos: órgãos sensoriais: se desperta a tensão,
recebe energia; geração de desconforto/tensão; transformá-la em ação/res-
posta motora e, consequentemente, reduzir a tensão do circuito.
147
inconsciente.
No consciente se dá a nossa percepção e a realização de nosso
pensamento. O pré-consciente, por sua vez, é onde se encontram con-
teúdos de não tão fácil acesso, que exigem certo esforço introspectivo.
Seriam seus conteúdos as memórias e as lembranças. No inconsciente,
temos conteúdos que, para manter o equilíbrio de nosso aparelho, são
recalcados (como guardados a sete chaves: desejos proibidos, medos
etc.), mas nem por isso deixam de se manifestar por meio de sonhos,
148
A Inglaterra vitoriana foi o contexto social e histórico em que Freud viveu parte de sua vida
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Atividades
01. Apresente o que foi a primeira tópica elaborada por Freud.
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152
03. Elenque algumas situações em que você identifica a ação dos meca-
nismos de defesa e aponte qual o mecanismo atuante.
Reflexão
Este tema nos trouxe maior aprofundamento sobre a dinâmica do
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
153
Leitura Recomendada
LANCMAN, S.; SZNELMAN, L.I. (orgs). Christophe Dejours: da
psicopatologia à psicodinâmica do trabalho. Rio de Janeiro: Editora
Fiocruz/Brasília, 2004.
Referências
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books,
2000.
Na próxima unidade
Conheceremos na unidade 5 quais são as manifestações do compor-
tamento humano quando nos encontramos em grupo e qual a importância
das diferentes formas de comunicação para a sua constituição.
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
155
Minhas anotações:
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156
Você se lembra?
A unidade anterior nos trouxe a possibilidade de compreender as moti-
vações, inconscientes, de diversos comportamentos que temos rotinei-
ramente. Vamos agora entender como estes mesmos comportamentos
individuais se manifestam quando estamos reunidos em grupos, aglo-
merações, encontros de pessoas.
158
159
160
grupo, o qual pode lhe garantir o acesso a novas realidades, com suas
oportunidades e barreiras.
161
e da sociabilidade estabelecida.
Pessoas em uma fila, em um pri-
meiro momento, Bleger os considera
como uma serialidade, que também possui normas e regras não verbalizadas.
Porém, quando algo acontece que mobiliza a todos em um aspecto em co-
mum, é quando as individualidades se conectam e assim inicia-se um grupo.
164
grupo, isto é, o sabotador age “na surdina”, sem que suas ações
conspiradoras sejam claramente percebidas pelo grupo (ZIMER-
MAN; OSÓRIO, 1997).
165
dos pelos membros do grupo são definidos pela organização que também
estabelece todas as etapas a serem seguidas. Quando se fala em equipes
de trabalho, o objetivo geral pode ser definido pela organização, mas
há maior flexibilidade na tomada de decisões e no estabelecimento de
mecanismos para atingir o objetivo, tendo maior envolvimento dos seus
integrantes.
Desse modo, observamos que equipes e
grupos de trabalho constituem duas estruturas Vejam que
de desempenho diferentes. Contudo, o em- interessante texto sobre
a importância da formação de
prego destes termos nem sempre respeita equipes de trabalhos em quatro
suas particularidades, e divergências podem diferentes organizações:
ser encontradas entre autores interessados http://www.scielo.br/pdf/gp/v7n2/
a04v7n2.pdf
no seu estudo, assim como entre gerentes ou
administradores que adotam estas denomina-
ções, com o objetivo de nomear as unidades de
desempenho que comandam.
mento e de trabalho com o outro, daí sua extrema importância como ins-
trumento a ser utilizado no contexto grupal. Na verdade, quando falamos
em grupos, diante do que estudamos até aqui (ou seja, lembrando sua múl-
tipla constituição de singularidades), há uma diversidade de inter-relações
que se estabelecem.
Tem-se que a comunicação é o processo pelo qual as pessoas criam
e enviam mensagens que são recebidas, interpretadas e respondidas por
outras pessoas. O envio e o recebimento da mensagem se fazem quando há
significados compartilhados por membros do grupo. São elementos consti-
tuintes da comunicação: o emissor, o receptor, a mensagem e a codificação.
167
indicado a diferenciação
se tem certeza do que foi compreendido, es- feita pelo autor entre comuni-
cação empresarial e comunica-
tando aí as chances para respostas e compor- ção organizacional:
tamento inesperado. http://www.scielo.br/pdf/rap/
Não podemos deixar de falar que, v40n6/10.pdf
168
Atividades
01. Quais as principais características dos grupos apontados por Lewin
e Bleger?
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169
03. Diante do que foi apresentado sobre a psicodinâmica dos grupos, que
papel desempenha a comunicação neste contexto?
Reflexão
Este tema possui grande relevância para o contexto organizacional,
desde as bases dos estudos sobre grupos até sua aplicação no cotidiano
organizacional, passando pelas questões referentes à comunicação – reu-
nir diferentes pessoas “sob o mesmo telhado” requer preparo e tato. Esses
conhecimentos são essenciais para o profissional administrador de em-
presas, para que possa melhorar as relações dentro de sua organização e
assim atingir os resultados esperados.
Atentar-se para estas questões não apenas torna o ambiente de tra-
balho mais saudável (a psico-higiene, como apresentou Bleger), mas tam-
bém mais produtivo.
Leitura Recomendada
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Referências
AGUIAR, M.A. Psicologia aplicada à administração: uma aborda-
gem interdisciplinar. São Paulo: Saraiva, 2005.
170
Na próxima unidade
O tema de nossa próxima unidade desperta grande interesse no con-
texto organizacional. Vamos aprender sobre motivação e o que fundamen-
ta este aspecto tão vital dentro de uma organização.
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Minhas anotações:
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172
Você se lembra?
Vimos, em nossos estudos anteriores, da unidade 5, a importância de co-
nhecermos os mecanismos que permeiam as relações grupais, assim como
o papel fundamental da comunicação no estabelecimento de novos rela-
cionamentos e assim a formação de grupos. O estado motivacional se faz
presente quando ocorre a reunião de um grupo de pessoas, daí sua impor-
tância em também conhecermos mais sobre este tema.
6.1 Definições
A motivação é definida por Robbins (2005) como o desejo de em-
pregar os esforços em direção às metas organizacionais, desde que estas
metas organizacionais estejam vinculadas à satisfação de alguma necessi-
dade do indivíduo. Para Maximiano (2002), a motivação é tudo aquilo que
impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá
origem a um comportamento específico. Os autores definem de forma se-
melhante a motivação, embora Robbins (2005) a coloque sob enfoque do
trabalho e Maximiano (2002) aborde ciclo motivacional. Ambos partem
do pressuposto de que a motivação é uma resposta do indivíduo ao meio
em que vive e trabalha.
A motivação é causada por al-
guma necessidade, isto é, há um
processo de motivação e de Este processo (de
motivação) começa por meio
ciclo motivacional, que seria de uma necessidade insatisfeita
cíclico: quando se fecha que leva a uma tensão, depois a impul-
uma parte do processo, ou- sos, havendo, assim, um comportamento
de busca pela satisfação, fazendo com que a
tra parte se inicia. necessidade seja satisfeita e a tensão, redu-
Observamos que a zida. A cada necessidade esse ciclo começa
motivação é o resultado da novamente.
interação entre o indivíduo
e a situação, isto é, os indiví-
duos diferem em impulsos mo-
tivacionais básicos. Daí temos três
elementos importantes na compreensão
da motivação: esforço, metas organizacionais e necessidades.
O elemento esforço é entendido como medida de intensidade, isto
é, o indivíduo motivado se esforça mais. O esforço está direcionado coe-
rentemente com as metas da organização que as empresas vêm buscando.
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174
Motivação - Unidade 6
175
176
177
descanso e lazer;
2. pessoas exercitarão autoorientação e autocontrole se estiverem
comprometidas com os objetivos;
3. a pessoa comum pode aprender a aceitar e até a procurar responsa-
bilidade;
4. a habilidade de tomar decisões inovadoras está amplamente disper-
sada por toda a população.
178
Equipe motivada
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182
Atividades
01. A motivação é um fator externo ou interno? Explique.
183
Reflexão
Vimos que a motivação é uma resposta do organismo aos estímulos
apresentados, podendo estes ser internos ou externos. Assim, podemos di-
zer que ninguém motiva alguém – a pessoa é estimulada e pode responder
ou não a este estímulo.
São várias as teorias da motivação e cada uma realça um aspecto
particular do comportamento e do desempenho humano. Há muita sobre-
posição entre elas, mas as teorias clássicas serviram enormemente para o
desenvolvimento das teorias contemporâneas.
Leitura Recomendada
BRANDEN, N. Autoestima no trabalho: como as pessoas confiantes
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Referências
BASTOS, A. V. B.; MALVEZZI, S. Mudanças tecnológicas, cultura e
indivíduo nas organizações: O desafio de construir sistemas de traba-
lho de alto desempenho. In J. C. Zanelli, J. E. Borges-Andrade & A. V.
184
Na próxima unidade
Nossa última unidade de estudo nos traz outro tema de grande inte-
resse para o contexto organizacional e, de certo modo, muito relacionado
aos aspectos relativos à motivação. Vamos estudar o que é liderança e,
dentre outros conteúdos, quais as características de um líder.
185
Minhas anotações:
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186
Você se lembra?
Vimos, no capítulo anterior, quais são as principais teorias que nos aju-
dam a entender a motivação e, desse modo, como podemos despertar um
contexto mais motivador para todos. Adiante, conheceremos o papel do
líder na formação de um contexto motivacional.
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7.1 Definições
A liderança é um dos elementos de base de todos os acontecimen-
tos dentro das empresas. Em decorrência das mudanças no ambiente de
trabalho, os líderes passaram a ter um papel de destaque, principalmente
quando se pensa no líder como um facilitador para motivação, resultados
e desempenho.
A liderança é um fator importante no ambiente de trabalho e para
os fundamentos do comportamento organizacional. Para Soto (2002), o
fundamento do comportamento está relacionado aos atos e às atitudes das
pessoas nas organizações. Portanto, conhecer o trabalhador, sua persona-
lidade, identificar o que o torna flexível ante as mudanças, compreender
como as decisões são planejadas e efetuadas com base na experiência e na
intuição e criar consciência dos valores e de suas transformações funda-
menta os novos processos de mudança.
Mais do que administradores ou gestores de pessoal, os gestores de
pessoas têm que desempenhar o papel de líder. Do mesmo modo, que as
pessoas se vejam mais como colaboradores do que como subordinados
(GIL, 2001).
Outros dizem que a liderança não é mais do que a função exercida
pelo líder: que lidera, que exerce liderança. Liderança é uma forma de
dominação, o exercício do poder sobre indivíduos ou grupos. O conceito
de poder não é tão claro por estar associada ao conceito de autoridade
(ROBBINS, 2005).
Para Robbins (2005), liderança é a capacidade de influenciar um
grupo em direção à realização de metas. A fonte dessa influência pode
ser formal, como fornecida pela detenção de uma posição gerencial numa
organização.
Como posições gerenciais vêm com algum grau de autoridade for-
malmente designada, algumas pessoas podem assumir o papel de lideran-
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
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Liderança - Unidade 7
189
192
193
Somente é considerado líder aquele que ocupa essa posição a partir da designação do grupo.
194
Atividades
01. Como podemos definir liderança?
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
196
Reflexão
Vimos que, para compreendermos a liderança, devemos considerar
não apenas o líder e suas características, mas também os liderados, a situ-
ação em que a liderança acontece e também o objetivo desta liderança.
Ao longo desta disciplina, vocês tiveram a oportunidade de conhe-
cer algumas das teorias que dão sustentação à psicologia como ciência,
bem como sua importância para a administração de empresas.
Vocês puderam aqui vislumbrar quais as relações que a psicolo-
gia possui com o contexto organizacional e do trabalho e, desse modo,
espera-se que esta visão permaneça em sua atuação como administrador
de uma empresa
Tenham sempre bons estudos e sucesso!
Leitura Recomendada
SLATER, R. Liderança de alto impacto. Rio de Janeiro: Campus,
1999.
Referências
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
197
198
Você se lembra?
Você já ouviu alguém falar ou mesmo já falou sobre algum destes termos?
• Tecnologia de Informação
• Conhecimento
• Computação
• Informação
• Sistemas
Já? Não?
Talvez nem todos?
Tudo bem, não tem problema. Vamos começar definindo alguns
deles, cruciais no desenvolvimento do nosso tema principal,
que será apresentar a Tecnologia de Informação a vocês!
Bom trabalho a todos nós!
Tecnologia
1 – teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos,
métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da
atividade humana (p.ex., indústria, ciência etc.). Ex.: o estudo da t. é
fundamental na informática.
Informação
Ato ou efeito de informar(-se)
1 – comunicação ou recepção de um conhecimento ou juízo
2 – o conhecimento obtido por meio de investigação ou instrução; es-
clarecimento, explicação, indicação, comunicação, informe
8 – elemento ou sistema capaz de ser transmitido por um sinal ou com-
binação de sinais pertencentes a um repertório finito
11 – Rubrica: informática.
mensagem suscetível de ser tratada pelos meios informáticos; conteú-
do dessa mensagem
interpretação ou significado dos dados
produto do processamento de dados
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Computação
Ação ou efeito de computar
1 – cômputo, cálculo, contagem; operação matemática ou lógica
realizada por regras práticas preestabelecidas
Ex.: <c. de um prazo> <c. de uma dívida>
2 – Rubrica: informática.
202
Sistema
2.1 Derivação: por extensão de sentido.
qualquer conjunto natural constituído de partes e elementos interde-
pendentes
Ex.: <s. planetário> <s. animal, vegetal, mineral etc.> <s. auditivo>
<s. nervoso>
2.2 Derivação: por extensão de sentido.
arrolamento de unidades e combinação de meios e processos que
visem à produção de certo resultado
Ex.: <s. eleitoral> <s. curricular> <s. educacional> <s. financeiro>
2.2.1 Derivação: por extensão de sentido.
inter-relação das partes, elementos ou unidades que fazem funcionar
uma estrutura organizada
Ex.: <s. computacional> <s. de irrigação> <s. de sinais de trânsito>
<s. viário>
Informática
ramo do conhecimento dedicado ao tratamento da informação mediante
o uso de computadores e demais dispositivos de processamento de dados
Processar
Rubrica: informática.
submeter a processamento de dados; organizar dados, de acordo
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Automático
Rubrica: tecnologia.
que funciona por si, dispensando operadores (diz-se de aparelho)
Ex.: arma a.
Atividade 1.1
Esta foi a minha definição. E a sua? Pense Conexão:
e escreva a sua própria definição para Tecno- Recomendações 1.1
Assista ao filme sobre a impor-
logia de Informação. Depois disto, faça uma tância da informação de Waldez
pesquisa na Internet (que será um dos as- Ludwig, disponível em http://www.
youtube.com/watch?v=IvJKT-92-
suntos do nosso material) e veja se encontra
uDw
novas definições. Faça comparações, discuta
com seus colegas e com seu professor!
Pessoas
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Software
Hardware
Dados
Redes
205
Já a informação seria:
(...) uma abstração informal (isto é, não pode ser formalizada atra-
vés de uma teoria lógica ou matemática), que está na mente de
alguém, representando algo significativo para essa pessoa. Note-
-se que isto não é uma definição, é uma caracterização, porque
“algo”, “significativo” e “alguém” não estão bem definidos; assu-
mo aqui um entendimento intuitivo (ingênuo) desses termos. Por
exemplo, a frase “Paris é uma cidade fascinante” é um exemplo de
informação – desde que seja lida ou ouvida por alguém, desde que
“Paris” signifique para essa pessoa a capital da França (supondo-se
que o autor da frase queria referir-se a essa cidade) e “fascinante”
tenha a qualidade usual e intuitiva associada com essa palavra.
Organizar
Ribeirão
24°
Preto/ SP
Atividade 1.3
Leia o artigo do Box Conexão 1.3, faça buscas de novas fontes e
discuta este tema com seus colegas. Depois, diga-me: Será que sistemas
computacionais podem manipular o conhecimento?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
208
Com a TI
Você entra on-line no site da loja que comercializa os produtos que
deseja. Através do site destas empresas, você pode comprar os itens di-
retamente e pedir que sejam enviados à sua residência. Ou, então, você
entra on-line em sites como o Buscapé1 e solicita aos sistemas de busca
do site que localizem as empresas que vendam o produto da sua escolha.
Então você recebe a informação na tela de seu computador sobre os sites
encontrados que vendem o seu produto, bem como os valores, as condi-
ções de pagamento e os prazos de entrega de cada um deles.
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
1 Disponível em www.buscape.com.br
209
Reprodução
Veja que, após a busca, vieram vários resultados, pois não especifi-
camos modelo.
Vamos clicar no segundo item (pois está mais barato!) e ver as com-
parações das lojas que vendem este modelo. Na minha busca, este segun-
do item foi o modelo LN40B530.
Reprodução
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
210
Após clicar no segundo item (em “Compare Preços”), o site nos re-
tornou diversas opções de loja vendendo determinado produto. Podemos
verificar o que os usuários acharam do produto (opinião dos usuários),
fazer comparações, verificar a qualificação das lojas, dentre outros.
to. Pareceu difícil? Então você percebeu como a TI pode nos ajudar?
Com a TI
Alguns supermercados estão se reformulando para permitir que
você leve seus itens a um quiosque de autoatendimento, onde você passa
o código de barras de cada item em uma leitora. Depois de ter passado
todos os seus itens, o quiosque oferece instruções sobre como pagar, seja
em dinheiro, cartão de crédito ou de débito. Nestes cenários, a espera na
fila do caixa tende a ser bastante reduzida.
Adaptado de (TURBAN, JR. e POTTER, 2005)
212
Com a TI
O controle pode ser feito pelo uso de sistemas de computador. O
funcionamento dos procedimentos pode ser escrito nestes sistemas e, as-
sim, fica mais fácil aprender e passar adiante tais conhecimentos.
A TI pode ser usada desde o controle de entrada e saída dos funcio-
nários da empresa até para fazer previsões de lucros em investimentos da
empresa. Nas áreas financeiras e de contabilidade, a TI pode ser usada por
gerentes para previsão de receitas e despesas, para gerenciamento do flu-
xo de caixa, realizar auditorias, entre outras atividades.
Em vendas, em marketing, os gerentes utilizam a TI para definir os
preços dos produtos e serviços, definir campanhas de vendas, acompanhar
o andamento das vendas, gerenciar o relacionamento com o cliente, entre
outras atividades.
Adaptado de (TURBAN, JR. e POTTER, 2005)
Atividade 1.4
Após esses exemplos, pense um pouquinho e formule os seus, ok?
Quero dois exemplos de situação com o uso da TI e sem o uso da TI. Bom
trabalho!
Situação 1 _____________________________________________________
Sem TI
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Com TI
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
Situação 2 _____________________________________________________
Sem TI
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
213
Com TI
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
1.5.1 Contabilidade
A Contabilidade foi uma das primeiras áreas a usar computadores.
Desde a década de 1950, com o lançamento dos primeiros computadores
para uso comercial, diversos foram os esforços no desenvolvimento de
sistemas de informação contábeis, como sistema para controle de folha
de pagamento, livros de escrituração, dentre outros. Cada vez mais os
contadores passaram a depender de sistemas de informação para criação
de registros financeiros, organização de dados, análises financeiras, enfim,
tarefas que podem (e podiam) ser realizadas sem o uso de meios tecnoló-
gicos, mas que, face ao volume de informações hoje existente, torna-se
impraticável. Podemos enumerar algumas competências em Tecnologia
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1.5.2 Administração
Os administradores desenvolvem ampla gama de atividades em
todos os setores da economia. Estas atividades incluem liderança, planeja-
mento, coordenação, organização e comunicação em equipes de trabalho.
Também são responsáveis pela operação eficiente das empresas e pela
supervisão dos funcionários. Grande parte dos postos de trabalho atuais
exige diploma universitário, capacidade de liderança, habilidades de reda-
ção, apresentação e análise crítica.
Os conhecimentos sobre Tecnologia de Informação também são
exigidos. Cada vez mais o uso de tecnologias digitais como Internet, celu-
lares e smartphones, e-mail etc. permitem aos administradores o monito-
ramento das atividades, a coordenação do relacionamento com clientes e
funcionários e a tomada de decisões de maneira cada vez mais precisa.
O trabalho dos administradores foi e tem sido transformado pelo
grande uso de Tecnologia de Informação. Algumas competências aos es-
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1.5.3 Turismo
Os avanços na tecnologia de informação e comunicação nos últimos
trinta anos revolucionaram a maneira de comercializar produtos e serviços
ligados a viagens (MARÍN, 2004). São inúmeros os portais hoje existentes
que permitem ao consumidor final montar seu próprio pacote de viagens
de férias, por exemplo. O número de opções de sistemas tecnológicos dis-
poníveis que possam auxiliar o agente de viagens é muito vasto. Por isso,
algumas necessidades importantes que podemos ressaltar são:
• compreender tanto as alternativas como a maneira de usar sistemas de
informação para melhor atender os clientes;
• compreender sistemas que auxiliem na montagem de pacotes especí-
ficos para clientes;
• entender e conhecer sistemas de comunicação para auxiliar o cliente
em suas viagens, além de sistemas para pagamentos on-line, agenda-
mentos e reservas etc.;
• conhecer e compreender sistemas de buscas e sistemas de mapas on-
line;
• conhecer e saber operar um Sistema Global de Distribuição (GDS).
216
1.5.5 Marketing
A Internet mostrou novos conceitos à área de marketing e publicida-
de. Alguns destes surgiram com a própria Internet. O comércio eletrônico
expande-se rapidamente pela Internet e isto tem atraído diversos inves-
timentos na área de publicidade on-line. Seja qual for a categoria profis-
sional de marketing, os conhecimento em tecnologia da informação serão
cruciais, pois atividades como branding (Gestão de Marcas), promoção e
relações públicas envolvem cada vez mais o domínio de sistemas de in-
formação e tecnologias relacionadas à Internet. Algumas habilidades que
podemos citar aos futuros profissionais são:
• capacidade para entender como as tecnologias de hardware e software
podem auxiliar nas atividades de marketing, como desenvolvimento
de marcas, promoção, vendas etc.
• conhecer e compreender as tecnologias relacionadas à Internet e como
elas influenciam em campanhas de marketing social, por exemplo;
• aprender o poder que os bancos de dados e as tecnologias para explo-
ração dos dados possuem na análise do comportamento do cliente;
• compreender como os sistemas corporativos e os sistemas de geren-
ciamento do relacionamento com os clientes podem ser usados no
desenvolvimento de produtos e análise de demanda.
217
Atividade 1.5
Nós falamos da importância da TI em várias áreas e carreiras. Veja
que não falamos todas, pois são muitas! Faltou falar das engenharias, da
arquitetura, da pedagogia! Será que a TI pode ser usada na pedagogia? E
na física? Na medicina? Viu? Existem diversas outras carreiras que envol-
vem aprender e usar Tecnologia da Informação. Por isto, sua tarefa agora
será responder a duas atividades:
Qual a importância da TI para a sua área? A carreira que está cur-
sando e que em breve estará apto a desempenhar no mercado de trabalho.
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
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_____________________________________________________________________
218
da leitura desta unidade, como a TI influencia sua vida, sua carreira, seu
lazer, enfim, qual o relacionamento entre a TI e toda a sua rede social e de
convivência.
Para encerrarmos nossa discussão, leia o texto do Box Recomenda-
ções 1.6 e responda às perguntas abaixo.
Leituras Recomendadas
Artigo – O papel da informação no processo de capacitação tecno-
lógica das micro e pequenas empresas. Escrito por Paulo César Rezende
de Carvalho Alvim.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0100-19651998000100004
220
Referências
CÔRTES, P. L. Administração de Sistemas de Informação. São Pau-
lo: Saraiva. 2008.
Na próxima unidade
Você já se perguntou como funciona um computador? Sim? Ótimo!
Obteve a resposta?
Não? Sem problemas, pois nós vamos falar sobre isto agora na Uni-
dade 2.
Vem comigo?
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
221
Minhas anotações:
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
222
Goce / Dreamstime.com
funciona um computador e ver que
estrutura básica, originalmente conce-
bida para fins mais “humildes”, ainda
persiste. Claro que esta estrutura foi apri-
morada, mas a teoria que a gerou ainda é
utilizada nos mais modernos computadores
da atualidade.
ImageDJ
Objetivos de sua aprendizagem
Nesta unidade, faremos uma breve
viagem sobre os principais conceitos que
explicam o funcionamento dos compu-
tadores. Você entenderá como surgiram
os computadores eletrônicos e verá
que existe uma classificação para Computadores da atualidade
distinguir tipos de computadores.
Também verá os principais componentes de um computa-
dor e entenderá como um computador pessoal funciona.
Não deixe de apreciar as referências apresentadas nos
assuntos e faça todos os exercícios pedidos. Lembre-
-se da nossa frase:
Na teoria, não há diferença entre teoria e prá-
tica. Mas, na prática, há.
Jan L.A van de Snepscheut
Você se lembra?
Qual foi a última vez que você usou um computador? Foi hoje? Mas
qual foi o tipo de computador que você utilizou? Como funciona o com-
putador que você usou? Você saberia me explicar?
ENIAC (Parte dele, na verdade, pois aqui vemos sua interface de operação.)
224
Wikimedia
O ENIAC numa visão mais ampla
custo alto para manutenção. Para você ter uma ideia, o ENIAC foi cons-
truído usando mais de 17 mil válvulas e gastava mais de 200.000 watts,
aquecendo muito!
As válvulas eletrônicas possuíam o tamanho aproximado de uma
lâmpada elétrica.
A era da computação comercial iniciou-se no ano de 1951, quando
o UNIVAC (Universal Automatic Computer) foi entregue ao primeiro
cliente: o escritório do Censo do Estados Unidos para tabulação dos dados
do censo do ano anterior. Pode-se dizer que o UNIVAC foi o resultado de
modificações positivas no ENIAC.
225
Wikimedia
226
Alexskopje / Dreamstime.com
Foto de circuitos integrados
O IBM 360
227
228
Swtpc6800 / Wikimedia
Claro que a história
mais recente dos compu-
tadores você já conhece,
mas vamos apenas co-
mentar um pouco sobre
os computadores pesso-
ais. Estes computadores
mudaram completamente
o paradigma do uso de
computadores.
O primeiro compu-
tador pessoal que foi dis-
ponibilizado ao público
em geral foi o MITS Al- MITS Altair
tair, produzido em 1975.
Na época, foi “choque” grande, A
pois os computadores só faziam evolução na
velocidade dos microproces-
sentido para empresas, uni- sadores é tida para alguns como
versidades, o governo ou os a quinta geração dos computadores. O
militares! Para que ter um marco seria o microprocessador Intel 386,
que permitia a execução de várias tarefas ao
computador em casa? Se mesmo tempo.
fosse para investir, inves-
tiria em maquinários, em
ferramentas, mas um com-
putador? Não teria serventia!
Esse seria um típico discurso
de um pai cujo filho acabou de
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VOLKER STEGER / SCIENCE PHOTO LIBRARY / SPL DC / Latinstock
Apple II
IBM PC
Atividade 2.1
Nesta atividade, vou sugerir a você uma busca pelas informações do
filme Piratas do Vale do Silício (Pirates of Silicon Valley). Se gostar da
dica, tente encontrá-lo numa locadora ou com um amigo e assista a ele.
Você ai gostar, pois o filme é muito bom!
Uma Workstation PC
231
2.2.3 Mainframes
São os chamados computadores de grande porte. São projetados
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232
2.2.5 Supercomputadores
São os mais caros e mais poderosos computadores. Usados para
grandes simulações, como previsão do tempo, análise do mercado de
ações, efeitos especiais em produções cinematográficas. Também são
muito usados por órgãos do governo para tarefas que envolvam gigantes-
ca manipulação de dados.
LeRoy N. Sanchez, Records Management / Media Services and Operations / Wikimedia
Supercomputador RoadRunner
Atividade 2.2
Liste os computadores aos quais você tem ou teve acesso. Aponte o
maior número de detalhes possível sobre cada um deles.
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___________________________________________ Conexão:
Recomendações 2.2
_________________________________________
Verifique mais informações
________________________________________ em informatica.hsw.uol.com.br/
________________________________________ questao543.htm
________________________________________
_________________________________________
_____
234
Armazenamento secundário
A unidade central de
processamento (CPU)
executa instruções
O dispositivo
O dispositivo de computador
de saída
de entrada envia
disponibiliza
dados à unidade
os dados
central de
processados
processamento
A memória mantém (as Informações)
dados e programas em
uso no momento
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
235
Atividade 2.3
Você consegue listar os componentes do seu computador? Se não
tiver um em casa, pode ser do trabalho, de um amigo. O importante é
tentar! Vamos lá? Ah, não se esqueça de tentar listar características dos
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
237
238
Dados Unidade de
Dados
Entrada e
Saída
239
Atividade 2.4
Faça uma busca (livros, Internet, amigos, etc) e me responda: A
arquitetura de funcionamento que vimos é a única existente? Existem (ou
existiam) outras maneiras de um computador funcionar?
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240
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241
Processador/
Computador Desempenho Comentários
Velocidade
Executam, em geral,
uma tarefa de cada vez.
Computador IntelTM Maior parte do poder de
de mão, Palm, PXA270 – 500 FLOPS processamento é usada
PDA 312 MHz para formar as imagens
da tela e produzir men-
sagens de voz.
Máquina robusta para
jogos. Maioria dos
PCs usados no mundo
Computador Pentium® D empresarial tem de 1
pessoal Dell Dual Core – 4 Giga FLOPS a 2 GHz, com desem-
XPS 3.20 GHz penho de 2 GFLOPS,
mais do que suficiente
para textos, planilhas e
navegar na Web.
Servidor
(computador UltraSPARC 32 Giga Podem ser usados mais
de médio por- IV + 1.5 GHz FLOPS de 16 processadores.
te) SUN Fire
E4900 server
Mainframe Z990 Podem ser usados mais
IBM Z990 1 Tera FLOPS
1.2 GHz de 54 processadores.
eServer
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242
Atividade 2.5
Acesse o site www.top500.org e apresente alguns dos mais rápidos e
poderosos computadores do mundo, além do local onde são utilizados.
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http://www.fazfacil.com.br/manuten-
cao/computador_funcionamento.html
243
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244
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Referências
Na próxima Unidade
Na próxima unidade, nós falaremos sobre tipos específicos de sof-
twares ou programas de computador. Vamos entender que existem dife-
rentes tipos de software para funções diferentes, assim como existem fer-
ramentas diferentes para tarefas diferentes. Mais uma vez, será de grande
importância habilitar-se neste conteúdo e favorecer-se do que a tecnologia
oferece de melhor.
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246
Você se lembra?
Quais são os softwares de computador que você usa? Quan-
do foi a última vez que usou um software? Sabe o que é um siste-
ma operacional? Pois, para usar um software como um editor de
textos, você, com certeza, precisou usar um sistema operacional.
Então vamos ver a diferença entre os tipos de software e o que cada um
deles faz!
Software aplicativo
Software Aplicativo
Linguagens de programação
Linguagens de quarta geração
Pacotes de software e ferramentas de produtividade para PCs
248
de para trabalhar.
Um sistema operacional de propósito geral (pois existem S.Os. para
atividades específicas) é uma coleção de outros softwares que gerenciam
todos os dispositivos do computador. Em geral, ele possui os seguintes
componentes:
• gerenciador (escalonador) de processos;
• gerenciador de memória;
• gerenciador de entrada e saída;
• gerenciador de sistema de arquivos.
249
250
Já as interfaces gráficas são bem comuns entre nós, mas vamos fazer
um levantamento de alguns tipos dessas para diferentes sistemas opera-
cionais.
Windows 7
O mais novo sistema Windows da Microsoft. Recém-lançado em
meados de 2009, o Windows 7 traz como principais modificações a tenta-
tiva de manter a melhor compatibilidade possível entre diferentes tipos de
hardwares e softwares.
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
251
Windows Vista
É um dos sistemas operacionais Windows da Microsoft. Tem aper-
feiçoamento em suas opções de segurança, como o Windows Defender,
mecanismos de busca interna, sincronização nativa com dispositivos mó-
veis com o Mobile Device Center, além de melhor suporte a vídeos e TV.
Possui recursos visuais, como transparência, e um sistema para troca de
janelas usando o Aero.
Windows XP
O Windows XP é uma família de sistemas operacionais produzida
pela Microsoft, para uso em computadores pessoais. É um sistema robus-
to, com versões para usuários domésticos e corporativos. Possui suporte
para Internet, multimídia, trabalho em grupo, gerenciamento de recursos
de rede, segurança e trabalho corporativo.
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252
Windows CE
É o SO da microsoft para dispositivos com pouca capacidade de
armazenamento, como celulares, PDAs, smartphones etc. Isso mesmo!
Existem sistemas operacionais específicos para celulares, smartphones,
PDAs. Eles são escritos para gerenciar recursos mais “escassos”, mas em
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
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Unix
Trata-se de um SO para PCs poderosos, estações de trabalho e servi-
dores em rede. Possui suporte para multitarefa, processamento multiusu-
ário e trabalho em rede, além de poder ser instalado em diversas platafor-
mas de hardware.
Linux
Trata-se de uma alternativa grátis e confiável com relação ao Win-
dows e ao Unix. Pode ser instalado em diversas plataformas de hardware
e possui código fonte aberto. Isto significa que pode ser modificado por
programadores e adaptado para necessidades de uma empresa, por exem-
plo.
Existem diversos “sabores” ou distribuições Linux. Cada uma tem
características distintas, mas, em geral, o núcleo (ou kernel) do sistema é
bem semelhante.
Mac OS X
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254
http://cybernetnews.com/browser-os-stats-for-june-2008/#more-13498
256
100100100100100111
001100011111101011
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Ferra-
mentas de
linguagem Descrição Exemplo
de quarta
geração
WordPerfect Orientada
Ferramentas
Pacotes de softwares de uso geral Internet Explores para o
de software
para PCs. Access usuário
de PC
final
Linguagens para extrair dados arma-
Linguagens zenados em arquivos ou bancos de
SQL
de consulta dados. Suportam requisições de in-
formações que não são predefinidas
Extraem dados de arquivos ou bancos
de dados para criar relatórios especí-
ficos sob uma grande variedade de
formatos que não são produzidos por
sistemas de informação.
Geradores de
Cristal Reports
relatórios
Geralmente proporcionam maior
controle sobre a maneira como dos
dados são formatados, organizados e
apresentados do que as linguagens de
consulta.
Extraem dados de arquivos ou banco
de dados e os apresentam sob o for-
Linguagens mato de gráficos. alguns softwares SAS Graph
gráficas geradores de gráficos também pode Systat
executar operações aritméticas ou ló-
gicas com os dados.
Contém módulos pré-programados
que poderm gerar aplicações comple-
tas, incluindo sites Web, conferindo
FOCUS
grande velocidade ao desenvolvi-
Geradores de PowerBuilder
mento. O usuário pode especificar o
aplicações Microsoft Fron-
que precisa ser feito e o gerador de
tPage
aplicação criará o código de progra-
ma apropriado para entrada, valida-
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
259
260
REPRODUÇÃO
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
Imagem do Illustrator.
261
REPRODUÇÃO
Photoshop em ação!
262
40
30
20
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
10
0
0,00 679 1.357 2.036 2.714
Unidades vendidas
Custo fixo Custo total Receita
263
Atividade 3.3
Nesta atividade, sugiro a você a leitura do texto:
Sott Cook tinha seus vinte e poucos anos quando ele e sua esposa,
Signe, chegaram ao Vale do Silício no ápice da explosão de software do
início dos anos 1980. Ouvindo Signe reclamar de fazer as contas da casa,
Cook teve o clássico momento de “eureka” de um empresário: por que
não criar um software para controlar as finanças domésticas? Mas Cook,
que era um consultor com MBA por Harvard, trabalhando na Procter &
Gamble – aquele era seu primeiro emprego –, tentou conseguir fundos,
colidiu com uma barreira semelhante àquela que os empresários das pon-
tocom encontram atualmente.
No final, a Intuit rompeu barreiras financeiras e psicológicas,
afastou-se de sua desaceleração e de sua bancarrota para se tornar uma
das maiores histórias de sucesso do final dos anos 1980 e 1990. Hoje, os
softwares da Intuit, produtos como o Quicken para finanças pessoais, o
QuickBooks para pequenas empresas de contabilidade e o TurboTax para
a preparação de declarações de imposto são, sem dúvida, os mais popula-
res em seus mercados.
A revista FSB (Fortune Small Business ) conversou com Cook, en-
tão com 49 anos e presidente do comitê da diretoria executiva.
264
265
COBOL, uma linguagem um pouco antiga, mas muito poderosa para este tipo de
aplicações. Como este banco poderia prover que outras instituições realizassem
transações financeiras com ele? Por meio de um serviço, que poderia ser forneci-
do usando serviços web, por exemplo, este banco poderia prover o acesso a uma
interface em que outras financeiras pudessem se conectar e realizar transações.
Esta interface traduziria as informações externas em transações internas para os
sistemas da empresa, tradicionalmente escritos em COBOL.
267
veis para qualquer um, a fim de otimizar essa integração. Geralmente, são
mais fáceis de aceitar, devido ao custo zero. Haja vista a própria internet e
a Web. É claro que existem mantenedores de padrões abertos para melho-
rar a divulgação e garantir ótimas especificações, como o consórcio W3C
(WWW Consortium), que é responsável pela evolução das especificações
do padrão HTML (Hypertext Markup Language), que permite a qualquer
browser acessar e visualizar documentos.
268
Métodos Variáveis
(comportamento) (estado)
Objeto
Encapsulamento de dados
Maria José
270
<html>
<head>
</head>
3 www.w3.org/XML/
271
Leituras Recomendadas
Artigo: Sistemas operacionais
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_operativo
Artigo: Como funcionam os sistemas operacionais
http://informatica.hsw.uol.com.br/sistemas-operacionais.htm
272
Questões dissertativas
Questão de Encerramento 3.1
Qual sistema operacional você conhece e/ou utiliza?
273
b) Um pacote de gráficos
c) Programas utilitários do sistema
d) Programas de gerenciamento de arquivos
05. Qual das seguintes alternativas não é uma das principais categorias
de linguagens de programação?:
a) Linguagens de máquina
b) Sistemas operacionais
c) Linguagens assembler
d) Linguagens de alto nível
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
275
02. O software de sistemas atua como uma interface vital de software en-
tre o hardware de sistemas de computadores e os programas de aplicação
dos usuários finais. Consiste em programas que gerenciam e apoiam um
sistema de computadores e suas atividades de processamento de informa-
ções.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
03. MS-DOS, o OS/2 e o Sistema Mac OS X são exemplos de programas
conhecidos de aplicações empresariais para microcomputadores.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Referências
LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de Informação Geren-
ciais. São Paulo: Prentice Hall. 2007.
Na próxima unidade
Você imagina que possam existir computadores isolados, trabalhan-
do sozinhos? É difícil pensar nisto hoje em dia. O termo “rede” se tornou
tão popular nos últimos vinte anos que superou todos os números da TV e
do telefone fixo.
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276
Você se lembra?
Você se lembra dos diferentes tipos de computadores? Caso não,
reveja nossa Unidade 2 e aproveite para revisar a unidade 3 também. Pre-
cisaremos entender que cada nó de uma rede será um recurso computacio-
nal diferente (pode ser um PC, um notebook, um mainframe etc.).
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278
Atividade 4.1
Antes de seguirmos, vamos fazer uma leitura sobre a importância da
infraestrutura de comunicações numa empresa.
279
280
Processadores de 4
Telecomunicações
1
2 3 2 5
Software de
Telecomunicações
PCs e
Outros Canais e Meios de Computadores
Terminais Telecomunicações
Conexão:
• PAN (Personal Area Network): trata-se Recomendações 4.1
Leia mais sobre redes de
de uma rede com alcance restrito. Em computadores em:
geral, você pode conectar dispositivos http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_
numa PAN por meio de Bluetooth (tec- de_computadores
nologia de comunicação sem fio para dis-
positivos muito próximos uns dos outros),
por exemplo, ou por meio de infravermelho.
282
InfraRed
hub ou
switch
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Contabilidade
Financeiro
Vendas
Produção
283
Recife
Salvador
Brasília
Belo Horizonte
Atividade 4.2
Faça uma pesquisa e apresente exemplos dos tipos de redes vistas.
Por exemplo, podemos dizer que um banco X possui uma rede metropoli-
tana, pois suas operações se estendem a mais de uma cidade. Apresente os
exemplos com as devidas considerações e fontes das pesquisas.
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285
Rede em anel: todos os nós são unidos por uma cadeia circular.
Todos os dados percorrem um único sentido em torno do anel. Todos os
dados são examinados por cada nó para verificar se a ele pertence esta
transmissão. Caso não pertença, é repassada ao próximo nó. Se um nó
falha, o anel se rompe e a rede cai.
Adaptado de (CÔRTES, 2008)
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286
Topografia em estrela
Adaptado de (CÔRTES, 2008)
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HUB
287
Atividade 4.3
Faça uma pesquisa e apresente exemplos das topologias de redes
vistas. Qual topologia se aplica à sua empresa ou ao seu local de trabalho?
Por quê?
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288
Digital signal
Analog signal
Para que um sinal digital possa ser enviado por uma linha telefônica
(analógica), por exemplo, é preciso que este sinal seja convertido na for-
ma analógica. Nesta conversão, podem ser alteradas a amplitude (altura
da onda) ou a frequência (número de repetições num intervalo de tempo)
do sinal. A conversão dos sinais digitais em analógicos chama-se modu-
lação, e o processo inverso chama-se demodulação. Para realizar a (de)
modulação, é necessário um dispositivo chamado modem.
No mundo da Internet, a função do modem não é apenas conversão
de sinais. Ele conecta você à rede mundial de computadores. O problema
dos primeiros dispositivos para este tipo de conexão foi, sem dúvida, a
necessidade da transmissão de volumes maiores de dados num tempo me-
nor. Os modems convencionais mais modernos chegavam a uma taxa de
56.000 bps (bits por segundo).
Sinal Sinal Sinal
Adaptado de (CAPRON e JOHNSON, 2004)
Modem Modem
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Computador Terminal
289
290
• pares de fios: também são conhecidos como pares trançados. São dois
fios trançados um ao redor do outro para reduzir a interferência elé-
trica. São estas as vantagens: são relativamente baratos e, em muitos
casos, já estão instalados (para sistemas telefônicos). No entanto, es-
tão suscetíveis a interferências elétricas e a ruídos (qualquer coisa que
provoque distorção do sinal);
• cabos coaxiais: neste tipo de cabo, um fio condutor central é envol-
to por uma camada isolante e de blindagem metálica. É comumente
usado para conectar a TV a cabo, possuindo maior largura de banda e
sendo menos suscetível a ruído do que os pares trançados;
• fibra óptica: esta tecnologia usa a luz em vez de eletricidade para en-
viar dados. A largura de banda é muito maior do que a dos cabos co-
axiais, além disto é imune a interferências elétricas. Os materiais, em
geral, são mais baratos do que os cabos coaxiais, no entanto o custo
de instalação é mais elevado;
Baran Ivo / Wikimedia
Latentlight / Dreamstime.com
291
293
Atividade 4.4
Você consegue dizer qual é o protocolo de rede para comunicação
na Internet? É possível definir apenas um protocolo?
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295
296
Atividade 4.5
Você consegue apresentar mais algum exemplo de aplicação sobre
uma rede de computadores?
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297
Leituras Recomendadas
Livro técnico: Redes de computadores, de Gabriel Torres. Para
aqueles que quiserem mais detalhes técnicos de funcionamento das redes
de computadores, este é um livro interessante. Veja abaixo indicações no
site do próprio autor (Clube do Hardware):
http://www.clubedohardware.com.br/pagina/livro19
298
Referências
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
299
Na próxima unidade
Na próxima unidade, nós falaremos sobre a Internet, que virou si-
nônimo de rede mundial de computadores. Veremos o que é a Internet e
como ela surgiu e o que é a Web, o recurso que popularizou a Internet!
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
300
Você se lembra?
Na unidade anterior, nós falamos sobre a infraestrutura de redes. Então,
você se lembra o que é um protocolo? Qual o protocolo da Internet?
Quando foi a primeira vez que você usou a Internet e para qual fim?
Hoje você a usa para quê?
302
303
No Linux
Abra uma janela de terminal e digite nslookup.
Após isso, basta digitar o nome do domínio cujo IP deseja descobrir.
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305
A B C A
C B
C A B C
A B C Y
C A B C
X
C
C
Gateway Gateway
Conexão:
tre outros. Recomendações 5.2
Quando uma empresa conecta sua in- Veja um menu interativo da
tranet à intranet de outra empresa, podemos Discovery com vários detalhes
sobre a história da Internet.
dizer que há a formação de uma extranet
http://www.discoverybrasil.com/
(claro, se a conexão for com o fim de prover internet/interactivo.shtml
os recursos citados e, ainda, com a devida
proteção – se for pública, não faz sentido cha-
má-la de extranet).
308
Dados
Dados
B D
Firefox 32,3%
Chrome 7,4%
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
Safari 5,5%
Opera 2,1%
310
http
{ : // 1
www .faculdadescoc
4444 4244444 .com.3
br / CorpoDocente.asp
144 42444 3
protocolo Endereço do Computador Host Caminho, direetório,
( domínio ) nome do arquivo
Então, aquele endereço que você digitou acima (no nosso exemplo)
foi enviado como uma requisição do seu navegador, usando o protocolo
HTTP, ao servidor faculdadescoc.com.br solicitando a página dos docen-
tes da faculdade (CorpoDocente.asp).
311
312
Gostou?
Vamos fazer um novo exemplo para testar um formulário:
1 – Aproveitando o exemplo anterior, abra um arquivo novo no
notepad ou bloco de notas, salve-o como teste2.html e digite o conteúdo
abaixo:
EAD-13-AD 1.2 – Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
313
Atividade 5.3
Proibida a reprodução – © Faculdade Dom Bosco – Dom Interativo
314
315
Mensagens seguras
Propaganda Autenticação e no escritório
Servidor do comerciante
Catálogo
Informações Ferramentas de
Comunidade online Herança /
Extranet
criação /
Publicação Desenvolvimento Middleware Administração
de site
de aplicações de rede
Administração
de conteúdo
to nto
me
n me
a ga ros
tur Pa segu Data warehouse /
Fa Sistema de apoio à decisão
Banco de dados de
contas de clientes
317
Servidor do
Navegador
Negociente
do Cliente
na Web
Veja que temos o cliente usando seu navegador para acessar o portal
de comércio eletrônico (e, assim, o servidor Web da empresa), escolher
produtos, adicioná-los em seu carrinho de compras e efetuar o pagamen-
to dos mesmos para poder efetivar a operação. O servidor de pagamento
pode até ser um servidor de terceiro, contratado pela empresa para geren-
ciamento de pagamentos apenas.
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Atividade 5.4
O Google conquista o mundo!
(LAUDON e LAUDON, 2007)
Quando podemos dizer que uma marca é um sucesso completo? Talvez
quando a marca em si substitui o propósito para o qual é utilizada. Alguns
anos atrás, se você perguntasse a um internauta norte-americano como
encontrar o endereço de um site em particular, ele ou ela provavelmente
o aconselharia a usar uma máquina de busca. Hoje, a resposta seria sim-
plesmente “Procure no Google”.
A ascensão do Google foi rápida e avassaladora. Os fundadores da em-
presa, Sergey Brin e Larry Page, conheceram-se em 1995, como colegas
de faculdade da Universidade Stanford, onde estavam fazendo o douto-
rado em ciência da computação. Eles descobriram um interesse em co-
mum: o desafio de filtrar informações relevantes em grandes conjuntos de
dados. Sua colaboração resultou em uma máquina de busca, concebida
em seus dormitórios no campus, que eles denominaram BackRub, porque
produzia resultados de busca com base em links reversos, isto é, links que
apontavam para trás (back) para uma página Web particular. A máquina
combina as tecnologias do sistema PageRank, de Larry Page, que avalia
a importância de uma página com base nos links externos que apontam
para ela, e o Web crawler de Sergey Brin, que visita sites e registra um
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319
320
problema, mas não lhe dão uma resposta objetiva. O Google reembolsa os
clientes pelos diques inválidos, além de manter um sistema para detectar
fraudes antes que os clientes sejam cobrados. Por questões de segurança,
o Google não divulga aos anunciantes detalhes sobre seus métodos anti-
fraude. A empresa também não quer expor a tecnologia de vigilância em
uso, porque isso poderia dar aos infratores uma vantagem a mais. Nem
o Google nem o Yahoo! comentam casos específicos de fraude. Ambas
as empresas mostram-se dispostas a trabalhar com detectores de fraude
independentes, mas ainda são criticadas por sua irresponsabilidade e
ineficiência diante do problema.
321
322
A Mooter, uma start-up australiana fundada por Liesl Capper, usa princí-
pios de psicologia, softwares e tecnologia de rede neural (veja o Capítulo
10) para tornar as buscas na Web mais pessoais. Capper e seus sócios,
Jondarr Gibb e John Zakos, criaram um algoritmo classificador que
aprende com as escolhas que um usuário faz ao trabalhar com os resulta-
dos de busca. Primeiro os resultados são exibidos em grupos, de maneira
que o usuário possa imediatamente afunilar a busca até sua categoria
de interesse. O Mooter se lembra de quais grupos o usuário escolheu e,
então, ajusta os resultados futuros para que obedeçam ao padrão de in-
teresse.
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Leituras Recomendadas
Livro: Sistemas de Informação e as decisões gerenciais na era da
Internet, de O´Brien. Livro também abrangente, com diversos temas rela-
cionados à TI. Para mais informações, veja as Referências.
326
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Referências
CAPRON, H. L. e JOHNSON, J. A. Introdução à Informática. São
Paulo: Pearson Prentice Hall. 2004.
Na próxima unidade
Na próxima unidade, falaremos sobre bancos de dados. Veremos
como os dados são organizados, como os Sistemas Gerenciadores de Ban-
cos de Dados oferecem recursos para administração dos dados numa em-
presa. Além disso, falaremos sobre métodos e técnicas para descoberta de
informações importantes em bases de dados que podem subsidiar decisões
importantes!
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6.1 Introdução
O termo banco de dados surgiu numa época em que o espaço dis-
ponível para armazenamento em computadores de grande porte (mainfra-
mes) era muito escasso. Assim, era possível apenas armazenarmos dados,
pois constituem as unidades mais básicas e ocupam menos espaço do que
informações mais estruturadas. Atualmente, temos a possibilidade de ar-
mazenar formas que vão muito além da representação de dados, podendo
chegar até a representação de estruturas de conhecimento.
Você deve se perguntar: “Não é possível representar o conhecimen-
to, certo?”.
Bom, esta questão na verdade é muito discutível. Você já ouviu falar
da Web Semântica? Já ouviu falar com projeto Common Sense?
Não há contradição entre o que conversamos na unidade 1; o que
há na verdade é uma evolução. Nós chegaremos a um ponto em que o
conhecimento será representado em máquinas que possam raciocinar de
maneira automática.
E veremos que armazenar o conhecimento e estruturá-lo é um dos
passos iniciais para isto.
Dependemos de sistemas com inteligência artificial, sistemas de
raciocínio automático, mineradores de dados e muitos outros, para tentar
fazer com que máquinas e sistemas possam “tomar decisões”.
Para ficar mais claro, vamos considerar o que a figura a seguir nos propõe.
Veja que partimos da representação física da informação, seja na
forma escrita, seja na forma de bits num computador. O conjunto de bits
gera um tipo de dado específico como um número ou uma letra. Um
conjunto de letras e número forma um dado sobre determinado fato. Por
exemplo, se eu guardar o valor de $450 para o salário de um funcionário,
significa que este funcionário recebe mensalmente
tal valor. Veja que isto é um fato, pois está
registrado. Ao reunir diversos dados de um Conexão:
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Recomendações 6.1
funcionário, podemos dizer que temos
Leia mais sobre o projeto do
informações, pois interpretamos estes Senso Comum em:
dados. Já o conhecimento, a inteligência www.sensocomum.ufscar.br/
e a sabedoria, como apresentados por Leia mais sobre a Web Semântica em:
Côrtes (2008) na figura, estão além da http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_
sem%C3%A2ntica
representação física e, segundo esta repre-
sentação, não poderíamos ter máquinas que
armazenassem isto.
330
Nível Abstrato
Inteligência
O inter-relacionamento de pessoas pertencentes a diferentes
níveis e setores organizacionais, com um fluxo constante de
EXPERIÊNCIAS
troca de dados, informações e conhecimentos, aliada à
experiência adquirida e disseminada, promove a
com a difusão e troca de dados,
Interações sociais crescentes
informações e conhecimento
Conhecimento
Textos mais elaborados, com maior
abrangência e densidade, resultado do
relacionamento de informações oriundas
de diferentes áreas.
Informação
Predominância de textos mais
elaborados e mais longos, fruto
do relacionamento de dados ou
informações mais simples
Dado ou Informação
Bancos de
Dados
byte
Sistemas de
Físico
1 byte = 8 bits
A relação entre o nível físico (aquele que pode ser armazenado) e o nível abstrato (o campo
de ideias que fica na mente das pessoas).
331
Atividade 6.1
Leia o texto abaixo e depois responda às questões, ok?
332
333
dados?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
334
336
Sistema de Banco de
Gerenciamento Dados
de Banco
Dicionário
de Dados de Dados
Gerenciamento de Sistema
Banco de Dados Operacional
337
Arquivo de
Arquivo de
Folha de
Benefícios
Pagamento
Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados Dados
338
Banco de Cliente
Dados PC ou NC Banco de
Servidor de
Distribuídos Dados
em
Redes Operacionais da
intranets e Organização
outras Redes
Banco de Depósitos
Mercado
Dados do de
de Dados
usuário Final Dados
www.americanas.com.br
340
REPRODUÇÃO
Um software CRM que faz uso de uma extensa base de dados.
tórios para tomada de decisão, como mostra o exemplo da figura. Veja que
temos uma análise de Receitas por centro de resultado (ou seja, qual foi a
origem da receita).
341
REPRODUÇÃO
342
CÔRTES, 2008
Campos
Produtos
campo 1 campo 2 Tubo de Aço Inox 5 cm
Tubo de Aço Inox 10 cm
Chapa Aço Inox 1 mm
Chapa Aço Inox 3 mm
O Sistema Gerenciador
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de banco de Dados
geralmente fica
hospedado em um
servidor específico,
podendo contar um ou
mais bancos de dados
independentes
343
Exemplo
Hierarquia
Banco de dados de alunos
Arquivo Arquivo
do curso do curso
Banco de dados
Arquivo de
histórico pessoal
Arquivo do curso
NOME CURSO DATA NOTA
João IS I0I F0I B+
Banco de dados Karina IS I0I F0I A
Eduardo IS I0I F0I C
Bit 0
344
789 Pedro z 4
Tabela 1
código fornecedor
0192 Fazenda Real
5657 Usina Corrente
3938 Sugar Free - Alimentos
3454 ChocoSuper Ind. Alimentícia
chave primária
integridade referencial cada fornecedor tem o
somente serão seu código exclusivo e
aceitos produtos é cadastrado apenas
cujos fornecedores uma vez
já estejam previamente
cadastrados
Tabela 2
código fornecedor
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347
E a figura abaixo mostra uma consulta que pode ser feita usando a
linguagem de consulta fornecida pelo banco (nós a chamamos de DQL,
lembra?). Comercialmente, esta linguagem é conhecida como SQL –
Structured Query Language )
348
Atividade 6.3
Vamos fazer uma leitura complementar?
349
350
• interpretação.
Interpretação
a) Ação 1
Data Mining b) Ação 2
Transformação
Pré-processa-
mento Conhecimento
Seleção Padrões
Dados
transformados
Dados
pré-processados
Dados Dados relevantes
351
Dados
operacionais
Dados
FONTES históricos
INTERNAS
DE DADOS Acesso e
Dados Extrai e Data
análise
operacionais transforma ware-
de dados
house
Dados
históricos
Dados Diretório de
FONTES externos informações
EXTERNAS
DE DADOS Dados
externos
http://pt.wikipedia.org/wiki/
filtragem, conversão etc. Extra%C3%A7%C3%A3o_de_
conhecimento
As principais características de um data
warehouse, segundo (TURBAN, JR. e POT-
TER, 2005), são:
• organização: os dados são categorizados (por exemplo, por fornece-
dor, produto, região);
• consistência: ajuste nos dados para manter um determinado padrão
– por exemplo, em alguns sistemas o sexo pode ser cadastro como
352
Consultos
Relatórios
353
Projetada
Real
Porcas
PRODUTO Pinos
Arruelas
Parafusos
Leste
Oeste
Central
REGIÃO
X⇒Y
FSup = , em que N é o número total de tuplas.
N
O valor do Fator de Confiança visa a garantir que a relação a qual
realmente ocorre é a medida da frequência, em que a relação acontece so-
bre o item em questão. Assim:
X⇒Y
FConf =
X
355
356
Atividade 6.4
Vamos à leitura deste exemplo real bem interessante!
357
358
359
360
361
http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_de_dados_em_rede
363
Referências
CÔRTES, P. L. Administração de sistemas de informação. São
Paulo: Saraiva. 2008.
364
Na próxima unidade
Como assim? Não acabou?
Acabou, pessoal! Chegamos ao final de nossa jornada sobre Tecno-
logia de Informação.
Daqui para a frente é com vocês. Apliquem em sua atuação profis-
sional e em suas vidas o que aprenderam, ok?
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Minhas anotações:
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Minhas anotações:
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Minhas anotações:
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