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Pessoa Jurídica

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PESSOA JURÍDICA

 - Agrupamento de Pessoas naturais


 - Pessoa Fisicamente intocável, invisível e que tem existência, personalidade e até direitos da
personalidade;
 - Ficção. Objetiva a proteção das pessoas físicas;
 - Personalidade distinta da de seus membros;

Início da Personalidade
 - Inscrição no Registro Competente (art. 45)
 - Sem registro não há personalidade jurídica
# Não haverá separação patrimonial
# Todos os sócios respondem pelas obrigações assumidas
#Sociedade é prerrogativa das pessoas (arts. 986 e ss)

CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOA JURÍDICAS


 Direito Público
 Direito Privado

Para o Direito Civil, interessa as PJ de Direito Privado


 - Fundações: Patrimônio Visando determinada finalidade prevista em lei e não lucrativa;
 - Corporações: reunião de pessoas com ou sem fins lucrativos, sendo elas:
a) Associações – sem fins lucrativos
b) Sociedades – Simples com fins lucrativos (empresárias)

Pessoa Jurídica
Conjunto de Bens e Pessoas, dotado de personalidade jurídica própria e constituída naforma da lei.
Natureza Jurídica: Atributo conferido pelo Estado a certas entidades, desde que observem os requisitos do
ordenamento (Positivista)
Requisito para Constituição PJ
1. Vontade Humana (atualmente aceita 1 pessoa)
2. Ato Constitutivo (requisito formar, via deregra registro na JUCESP)
3. Objetivo Lícito (Em geral é a obtenção de lucro – não ocorre nas fundações – não pode ser contra
o que existe no ordenamento jurídico. É a lei que determina os objetivos.

Princípio da Especialização: Objeto da empresa, não desviar finalidade;


Condicionamento do deferimento do registro:
Exemplo: sociedade de advogados
Pessoa Jurídica – Direito Público
 - Lei;
 - Ato Administrativo;
 - Não se observa todos os requisitos aqui tratados.

REGISTRO DA PJ – Art. 46
Requisito material e formal: sede, nome, pessoas, etc.
Responsabilização - art. 47 C.C

Adm. Coletiva – art. 46 C.C

Desconsideração da Personalidade Jurídica – art. 50 C.C

ASSOCIAÇÕES Conceito: art. 53 do C.C

Finalidades:
 Altruístico;
 Religiosos;
 Educativos;
 Culturais; Etc.

Constituição das Associações


 - Estatuto Social – art. 54 do C.C
 - Registro no Cartório do Registro das Pessoa Jurídicas;
 - Dividendos (contribuições)
 - Obrigações
 - Diretorias
 - Não pode ter lucro – mais pode ter patrimônio revertido para associação.

Exclusão dos sócios (associação)


Por Justa Causa – art. 57 C.C
 Deve ficar provado Contraditório e ampla defesa

Órgão de Cúpula ( Associação)


 Assembleia Geral
 Decisões Importantes
Art. 59 do C.C

A DISSOLUÇÃO OCORRE COM O TÉRMINO DA FINALIDADE


Sociedades
 - Finalidade econômica e partilha de lucro
 - Art. 981 C.C
 - Espécies:
a) Simples
b) Empresariais: - arts. 982 e 966 C.C
Exercício de atividade econômica organizada para produção ou circulação de bens ou serviços
Organizações Religiosas e Partidos

Políticos
Previsão dos incisos IV e V do art. 44 do C.C
 - Corporações sui generis
 - Tratamento diferenciado aos partidos e entidades religiosas;
 - Não são mais espécies de associação;
Alguns autores como Maria Helena Diniz entendem que continuam associações, e é a mesma conclusão
extraída da III Jornada de Direito Civil, com aprovação dos seguintes enunciados:
“Os partidos políticos, sindicatos e associações religiosas possuem natureza associativa, aplicando-se lhes o
Código Civil.” (Enunciado 142)
Flavio Tartuce esclarece:
“O Intuito do legislador na modificação do dispositivo é politico, não podendo tais entidades ser tratadas
mais como associações, motivo pelo qual este autor opta pela expressão corporações “sui generis” ou
especiais, desse modo não estariam mais sujeitas aos requisitos constantes do art. 53 a 61 do Código Civil...”

FUNDAÇÕES
A fundação não é constituída a partir de pessoas naturais, mas de um patrimônio, doado por um instituído. A
pessoa que destina esse patrimônio para a fundação poderá ser chamado de instituidor ou de fundador. O
ódigo Civil usa as duas denominações.
Art. 62 do Código Civil
Formas de Constituição da Fundação
1) DOTAÇÃO
Primeira: contrato de doação, na forma de escritura pública, sob pena de nulidade.
Segunda: a partir de um testamento, público ou particular.

Formas de Constituição da Fundação


Necessidade de destinação de bens livres para a formação da fundação, ou seja, os bens devem ser
desembaraçados, não podendo ser objeto de penhor, hipoteca, fiança, etc.

Modo de administração da fundação


É uma faculdade do instituidor já definir ou não no estatuto. Por exemplo: estou doando este patrimônio para
a fundação, e quero já estipular quem será o diretor, como será administrada a fundação, etc. Não é
obrigatoriedade, é liberalidade. Na maioria das vezes, a forma de administração já é estipulada.

Finalidade da Fundação
Nos termos do parágrafo único do art. 62. do C.C, a Fundação Somente Poderá Constituir-Se Para Fins
de assistência, cultura, saúde, educação, segurança alimentar e nutricional, preservação de meio
ambiente, pesquisa científica, atividade religiosa, promoção da ética, cidadania, democracia e direitos
humanos.

OBS: Já está pacificado na doutrina que a interpretação do parágrafo único deste artigo deve ser extensiva,
razão pela qual encontramos fundações com outros fins, especialmente as ligadas ao esporte.
Artigo 63 C.C
Preocupa-se com uma situação como: um patrimônio foi doado, mas ele é insuficiente para a formação da
fundação que se idealizou; por exemplo o porte da casa é muito pequeno para o tamanho de fundação que se
deseja. O artigo se preocupa, então, com a insuficiência de bens.
 - Nesse caso, será necessário observar se nos atos constitutivos há possibilidade de solução;
 - Pode-se transferir para uma fundação de fimigual ou semelhante.
 - OBS: A doação de patrimônio mesmo que insuficiente é irreversível.
Artigo 64 C.C
Uma vez feita a doação para constituição de Fundação, não há possibilidade de desistência, tanto é que o art.
64 do CC assegura que se a propriedade não for transferida, essa transferência será feita por ordem judicial.
Art. 65 do C.C
Preocupa-se com quem elaborará o estatuto..
Encargo é a atribuição a um terceiro de elaborar o estatuto. “Aprovação da autoridade competente” se refere
ao Ministério Público, que fiscalizará as fundações desde sua criação.
Três entes poderão elaborar o estatuto:
 _ O instituidor;
 _ O fiduciário; (pessoa de confiança que terá prazo para elaboração do Estatuto)
 _ O Ministério Público. (será incumbido caso não ocorra elaboração do estatuto no prazo assinalado –
parágrafo único do art. 65). Nos termos do art. 66 do MP tem incumbência de velar e fiscalizar as
Fundações
Art. 67 do C.C
Trata dos requisitos para a alteração do estatuto, que devem ser cumulativos, logo, tem que haver a existência
de todos os incisos para que o estatuto seja alterado. Se um dos requisitos faltar, o estatuto não poderá ser
alterado.

Extinção da Fundação: art. 69 C.C


As partes legitimadas para pedir o fim da fundação são:
 _ O Ministério Público;
 _ Qualquer interessado.
*Máximo de interferência do MP sobre as fundações.
*Credores, ou mesmo filho da pessoa que deixou o testamento com o patrimônio inicial são exemplos
de possíveis interessados, pois verificando que as vontades do testador não estão sendo cumpridas,
poderá promover o pedido de extinção.

Procedimento ao requerer o fim da fundação:


 _ Olhar o estatuto. Ver se já está indicada uma outra fundação;
 _ Sendo omisso o estatuto, o MP indica e o juiz decide para qual fundação o patrimônio irá, com fim
igual ou semelhante.

DOMICÍLIO
Residência
É uma situação de fato.
*Turista ficará no Brasil pelo prazo de 6 meses, não tem domicílio aqui.
*Importante para caracterização do bem de família (Lei 8.8009/90)
Domicílio
É a sede jurídica da pessoa, onde ela se presume presente para efeitos de direito. É o lugar pré-fixado pela lei
onde a pessoa presumivelmente se encontra.

Domicílio da Pessoa Natural


É o lugar onde a pessoa estabelece a sua residência com animo definitivo. A residência é, portanto, um
elemento do conceito de domicílio, o seu elemento objetivo. O elemento subjetivo é o animo definitivo.
Elementos do Domicílio
Subjetivo: animo de permanência
Objetivo: Constituído pelo estabelecimento da pessoa.

Multiplos Domicílios
 - Residência
 - Local onde exerce a profissão;
 - Quando não tenha residência habitual, onde pode ser encontrada;
(art. 72 e 73 do C.C)

Mudança do Domicílio (art. 74 C.C)


 - Cessa os elementos subjetivo e objetivo (animo de permanência e constituição do estabelecimento
da pessoa)
Exemplo: alteração do domicílio eleitoral (Zona Eleitoral)

Classificação do Domicílio
Voluntário: Fixado pela Vontade da pessoa. Autonomia da vontade
Necessário ou Legal: Imposto pela Lei, a partir de regras específicas, não exclui o voluntário, sendo suas
hipóteses de imposição normativa (a partir do artigo 75 a 77 do C.C)
Contratual ou Convencional: Aquele previsto no art. 78 C.C, fixação de domicílio para um negócio jurídico, que
repercutir para a questão do Foro competente para eventual discussão do contrato (cláusula de foro de
eleição)

Clausula de Foro de Eleição:


*Direito do Consumidor: Domicílio do consumidor, art. 101, I, da Lei 8.078/90, não vale previsão em contrário,
sob pena de ser considerada abusiva (art. 51, IV e XV do CDC)
*Contrato de Adesão: Conteúdo imposto unilateralmente por uma das partes (art. 63, § 3º do Novo CPC)

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