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ILUSTRAÇÃO

DIGITAL - GIMP
50.01.01.94.023.01.0
Governador
Aécio Neves da Cunha
Secretária de Estado de Educação
Vanessa Guimarães Pinto
Secretário Adjunto de Educação
João Antônio Filocre Saraiva
Chefe de Gabinete
Felipe Estábile Morais
S u b s e c r e t á r i a d e I n f o r m a ç õ e s e Te c n o l o g i a s E d u c a c i o n a i s
Sônia Andère Cruz
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Raquel Elizabete de Souza Santos
Superintendente de Ensino Médio e Profissional
Joaquim Antônio Gonçalves

COORDENAÇÃO DO PROJETO
Superintendência Educacional Senac Minas

SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
Flávia Alves de Almeida
RSC - Gerência de Soluções Corporativas Senac Minas

ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO
Girlene Moraes de Azevedo
Andrea de Cássia S. Couto ( Colaboradora)

REVISÃO TÉCNICA
WR3 EAD Consultoria

EDITORAÇÃO
Setor de Material Didático - SEMD/Senac Minas

REVISÃO LINGÜÍSTICA/TRATAMENTO METODOLÓGICO


Setor de Material Didático - SEMD/Senac Minas

PROJETO GRÁFICO
Cézar Alves de Mariano
RAI-Senac Minas BELO HORIZONTE - 2009
APRESENTAÇÃO
APRESENTAÇÃO

Considerando a magnitude do contingente de jovens mineiros submetidos a condi-


ções adversas de vida que afetam negativamente sua trajetória escolar, tornou-se
imperativo ao Governo de Minas elaborar e implementar políticas públicas especi-
almente destinadas a eles.
Na educação, o Programa de Educação Profissional de MG (PEP), sintonizado com
as vocações econômicas regionais e destinado à preparação dos jovens para en-
frentar os desafios do mundo do trabalho, é uma expressão concreta dessas políti-
cas. O pressuposto desse Programa é que os jovens são sujeitos de direitos e porta-
dores de capacidades e potencialidades das quais a sociedade não pode prescindir.
As altas taxas de abandono e evasão e a baixa taxa de conclusão do ensino médio
são evidências de que a escola está muito longe de corresponder às expectativas
desses jovens. Agregar à sua formação básica a possibilidade de formação profis-
sional é uma das medidas indispensáveis para tornar a escola mais alinhada com
os seus interesses e necessidades.
A inclusão de cursos de preparação inicial para o trabalho na parte diversificada
do currículo do ensino médio é parte desse Programa e constitui um esforço de
transformação desse nível de ensino nas escolas estaduais de Minas. Para isso, a
SEEMG desenvolveu doze cursos na área de informática, todos com duração de
40h cada. São eles: Sistema Operacional Linux (SO Linux), Programação Básica
(Java), Projeto e Construção de Web Sites, Gerenciamento de bancos de dados,
Editoração Eletrônica, Ilustração (Pintura e Desenho Digitais), Produção
Fonográfica, Multimídia para a Educação, Modelagem e Animação em 3D, CAD
(Projeto auxiliado por computador), Montagem e Manutenção de Computadores,
Introdução à Informática.
Os cursos serão ministrados pelos próprios professores das escolas estaduais,
das várias disciplinas do currículo, especialmente preparados por um programa
de capacitação implementado pela SEEMG, o que amplia as suas possibilidades
de trabalho na escola e de desenvolvimento profissional.
SUMÁRIO
Imagens, 9
Tipos de Imagens, 12
Bitmaps (Gif, JPG), 12
Figuras Ilustrativas (Cliparts), 12
Imagens Digitalizadas, 13
Fontes de Imagens, 13
Web, 13
Scanner, 14
Câmeras Digitais, 14
CDs de Imagens, 14
Exercícios, 14

Tamanho e R esolução de Ar
Resolução quiv
Arquiv o, 1
quivo, 7
17
Imagens de Alta Resolução, 19
Imagens de Baixa Resolução, 19
Resolução para Impressão, 20

GIMP: seu Editor de Imagens, 21


Iniciando o Gimp, 24
Elementos da Tela do Gimp, 25
Menu de Opções, 26
Caixa de Ferramentas, 27
Seleção de Cor, 27
Pincéis e Preenchimento, 27
Miniatura da Imagem, 27
Janela de Imagem, 27
Exercícios, 28
Operações com Arquivos, 29
Criando um Arquivo Novo, 29
Salvando um Arquivo, 30
Exercícios, 32
Abrindo um Arquivo, 32
Redimensionando e Girando a Tela de Pintura, 34
Tamanho da Imagem, 35

Edição de Imagens, 3
377
Trabalhando com Seleções, 39
Seleção Retangular, 39
Seleção Elíptica, 40
Seleção à Mão Livre, 41
Regiões Contíguas, 41
Regiões por Cor, 42
Exercícios, 42

Trabalhando com Camadas, 43


Máscaras, 48
Fusão de Imagens, 49
Exercícios, 49
Máscara a partir de Texto, 50
Pincéis, 51
Canais, 52
Exercícios, 54
Vetores, 54
Exercícios, 56
Digitalizando Imagens, 57
Exercícios, 60
Cortando e Colando partes da Imagem, 60
Ajustes de Cores na Imagem, 62
Exercícios, 65
Filtros, 66
Exercícios, 68
Impressão, 69
Exercícios, 71

Bibliografia, 72

Anexo
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

IMAGENS

9
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Freqüentemente dizemos que uma imagem vale mais que mil palavras. Entre-
tanto, isso é verdade apenas quando mostramos a imagem que queremos e quando
necessitamos.
Através das imagens, podemos nos comunicar de uma forma mais interessante,
transmitir mensagens, sentimentos, criando um diálogo ilustrativo.
O computador, através do avanço da tecnologia da informação, é, hoje, um dos

1
maiores meios de comunicação através do qual a imagem se faz presente. Para
esse tipo de meio, as imagens se apresentam de formas variadas.
Precisamos saber quais são os formatos* mais comuns que o nosso computador
reconhece através dos programas de computação gráfica.
Devido aos novos recursos de captura de imagens (câmeras fotográficas digitais,
celulares com câmeras, scanners e os sites de imagens na Internet), os
programas de tratamento de imagens vêm ganhando mais espaço no mercado
de trabalho e estão chamando, cada vez mais, a atenção dos usuários que

Criando
gostam de fotografia e de outras atividades com imagens.

A partir de agora, você mesmo pode melhorar, editar ou fazer monta-

Páginas
gens com suas próprias fotos, usando efeitos bem legais que o programa
Gimp oferece!

Seus trabalhos escolares poderão ser apresentados com maior qualidade para

na WEB
sua turma.
Pense como seria interessante você apresentar um conteúdo de Biologia, por exemplo,
através do programa Impress
Impress, cujas imagens fossem capturadas, tratadas e
editadas no Gimp
Gimp!
Você pode, ainda, ter o auxílio de outros programas para você apresentar seu
trabalho.

*Formatos – Configuração, forma de armazenamento ou estrutura do arquivo na sua apresentação gráfica.

11
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

TIPOS DE IMAGENS
Então, para conhecermos este programa, vamos começar com os grupos ou tipos
de imagens digitais mais conhecidos pelos programas de computação gráfica.

BITMAPS (GIF
(GIF,, JPG)
Um Bitmap é uma figura armazenada como um conjunto de pixels que
correspondem à grade de pontos na tela de um computador. Para mostrar a figura,
o computador ajusta cada ponto da tela para a cor correspondente ao designado
no Bitmap
Bitmap.

FIGURAS ILUSTRA
ILUSTRATIV
USTRATIVAS (CLIP
TIVAS ARTS)
(CLIPARTS)
Criar imagens, manualmente, pode consumir tempo. Para economizá-lo, existem
várias bibliotecas de figuras ilustrativas conhecidas pelo nome de Cliparts
Cliparts, que
podem ser utilizadas em produções multimídia.

Algumas dessas bibliotecas fornecem imagens para utilização gratuita. Porém, a


grande maioria trabalha com a opção de compra de um conjunto de Cliparts

12
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

para utilização em produções multimídia* comercializadas. As instruções sobre o


licenciamento dessas imagens devem ser cuidadosamente lidas e seguidas.

IMAGENS DIGITALIZADAS
DIGITALIZADAS
Câmeras fotográficas digitais, scanners, câmeras de vídeo conectáveis diretamente
ao computador para digitalização são, hoje, formas bastante comuns de obter-
mos imagens para utilização em produções multimídia.
Não existe limitação técnica para a utilização de qualquer imagem que
possamos captar, seja pela lente de uma máquina fotográfica, seja da página de
um livro ou mesmo através de uma filmadora. Não se esqueça de ter cuidado
especial para não infringir possíveis direitos autorais de utilização dessas imagens.

FONTES DE IMAGENS

Web

Atualmente é a mais ampla fonte de imagens. Existem, porém, restrições legais


baseadas nos direitos autorais. Para obter uma imagem na Web
Web:
 com o botão direito do mouse, clique sobre a imagem;

 no menu exibido, selecione a opção Salvar a Imagem


Imagem;

 defina o local (diretório) em que a imagem será salva e dê um nome a


ela.
*Produções Multimídia - Arquivos que reúnem dados do tipo: texto, imagem, áudio e vídeo, efeitos de animação etc.

13
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Visite o site http://www.olhares.com.


Ele oferece acesso livre e as imagens podem ser utilizadas para fazer
montagens e praticar as ferramentas que serão estudadas no nosso curso.

Scanner

Para reproduzir, no computador, uma imagem a partir de uma fotografia ou


desenho no papel, é necessário o uso de um digitalizador, ou seja, um scanner.
(Leia mais sobre o scanner na apostila de Informática Básica)

Câmeras Digitais

As câmeras digitais capturam uma imagem digitalmente. Depois de tirada a


fotografia, ela fica armazenada na memória da câmera. Basta copiá-la para o
computador e abrir como outro arquivo de imagem qualquer.

CDs de Imagens

É um recurso que está à venda em lojas de informática, importadoras ou mesmo


na Web
Web.

EXERCÍCIOS

Chegou a hora de você preparar, em seu computador, um Cd com um


banco de imagens para serem trabalhadas no Gimp
Gimp.

1. Abra, no Sistema Operacional Linux


Linux, o Gerenciador de Arquivos –
K onquer or
onqueror
or.

14
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

2. Crie uma pasta com o nome de Banco de Imagens.


Imagens Dentro dela, crie
subpastas, indicando os tipos de imagem, como o exemplo a seguir:

3. Em seguida, salve em cada uma das pastas, respectivamente, as


imagens capturadas, para que você possa editá-las aqui no Gimp
futuramente.

15
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

16
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

TAMANHO E
RESOLUÇÃO DE
ARQUIVO

17
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

O tamanho digital de uma imagem é medido em kilobytes (KB), megabytes (MB)


ou gigabytes (GB). O tamanho digital do arquivo é proporcional ao tamanho do
pixel da imagem e à sua resolução.
Isso que dizer que os fatores que afetam o tamanho do arquivo são: resolução*,
número de cores e dimensão (largura x altura).
O número de cores pode variar de acordo com o modelo de cores com que a
imagem foi capturada (RGB, CMYK, tons de cinza etc.)
A dimensão é o tamanho da imagem medido em centímetros. Podemos citar
alguns tamanhos profissionais de fotografias como:
10 x 15 cm, 15 x 21 cm, 24 x 30 cm etc.

IMAGENS DE ALTA RESOL


ALT UÇÃO
RESOLUÇÃO

São imagens com um número maior de pixels e possuem as seguintes caracterís-


ticas:
 reproduzem mais detalhes e transições mais suaves de cores;

 requerem mais espaço em disco, pois geram arquivos maiores;

 requerem mais memória e comprometem o tempo de edição e


impressão da imagem;

 são indicadas para trabalhos impressos;

 tornam lento o processamento para exibição.

IMAGENS DE BAIXA RESOLUÇÃO


RESOLUÇÃO

São imagens com um número menor de pixels e se caracterizam da seguinte


forma:
 possuem resolução muito baixa para impressão, gerando pixelização,
ou seja, a visualização de quadradinhos sobre a imagem;
* Resolução – Qualidade da imagem que é medida a partir do número de pixels ou pontos existentes por
polegada (ppi).
19
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

 são indicadas para a internet ou qualquer tipo de exibição em vídeo,


como apresentações eletrônicas;

 o arquivo gerado para Web deve ser de baixa resolução para não
prejudicar o Tempo de Transmissão da Imagem*.

RESOLUÇÃO P
RESOLUÇÃO ARA IMPRESSÃO
PARA

Impressão Offset – Usada por gráficas na impressão de materiais profissionais


– Resolução 300 dpi e cor CMYK.

Gráfica Rápida – Gera resolução de 300 dpi e cor RGB.

Internet ou Vídeo em geral – Gera resolução de 72 dpi e cor RGB.

Imagens em tons de cinza ou em preto e branco geram arquivos menores.


Quando falamos a respeito de CMYK ou RGB, estamos nos referindo aos modelos
de cores que uma imagem pode ter. Veremos isso mais detalhadamente nos
próximos capítulos.

*Tempo de Transmissão de Imagem – Prazo de tempo para envio ou acesso da imagem através da Internet.

20
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

GIMP:
SEU EDITOR DE
IMAGENS

21
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

O Gimp é um programa para edição e manipulação de imagens, extremamente


sofisticado, com recursos bem interessantes, que podem ser usados com muitas
potencialidades em desenhos simples ou para incrementar, ainda mais, fotos e
imagens profissionais. Possui filtros ou efeitos dinâmicos de diversos tipos,
conversor de formatos de imagem e uma infinidade de recursos, todos para tor-
nar suas fotos ou trabalhos escolares ainda mais elaborados.
Podendo ser instalado em sistemas Windows, Unix/Linux e MacOS, o Gimp é
modular e extensível. É concebido para ser conectado a plug-ins ou ferramentas
extras e extensões que possibilitam um imenso campo de potencialidades. Seu
script (estrutura moderna) permite programar rotinas de tratamento de imagens
simples e complexas.
A nova versão 2.2.3 ganhou uma interface ou tela de trabalho mais compacta e
objetiva, deixando de lado as inúmeras janelas de diálogo. Agora, são duas
barras principais: uma com as ferramentas e suas opções, além da paleta de
cores, e outra com camadas, canais, vetores, histórico, pincéis, texturas etc.

Veja os recursos que o Gimp lhe oferece:


 criação de gráficos e logotipos;

 ajuste em imagens;

 alteração de cores;

 uso de máscaras, camadas e canais, imagens mapeadas, animações


e imagens vetoriais;

 combinação de imagens.

Além dessas características, o Gimp possui ainda:

 ferramentas de seleção que incluem: re tangular


tangular, cir
retangular cular
cular, livre
circular livre,
bezier fuzzy
fuzzy” e int
bezier, “fuzzy eligent
inteligent
eligentee;

 sistema de plug-in permitindo a adição de outros formatos de


arquivos, filtros etc.;

23
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

 mais de 100 plug-ins disponíveis, ou seja, recursos extras;

 número ilimitado de imagens abertas ao mesmo tempo, além de um


suporte aos formatos de arquivos: gif
gif, jpg
jpg, png
png, xpm
xpm, tif
tif, tga
tga, mpeg
mpeg,
psd
psd, pdf
pdf, pcx e muitos outros;

 gestão de memória por região, permitindo trabalhar sobre imagens


cuja resolução é limitada apenas pelo espaço de disco disponível;

 subpixel sampling para todos os instrumentos de desenho para um


anti-serrilhado de alta qualidade;

 apoio completo de canal alfa;

 layers ou camadas e canais;

 múltiplo undo/redo comando desfazer ou voltar, limitado apenas pelo


espaço do disco;

 editor de degradê extremamente potente;

 ferramenta para abrir e salvar animações num sistema de formato


em que cada layer representa uma imagem da animação;

 instrumentos de transformação como rotação, escala, espelho e


reversão.

INICIANDO O GIMP

Para iniciar o Gimp


Gimp:
 clique no botão Aplicativos (que fica no canto inferior esquerdo da
tela principal do Linux
Linux);

 em seguida, clique no submenu de programas e selecione o ícone de


atalho do Gimp
Gimp.

24
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Abrirá a tela abaixo:

ELEMENTOS DA TELA DO GIMP

Através da janela principal do Gimp é possível acessar e configurar quase todos


os itens de funcionalidade do aplicativo. Na janela principal estão localizados os
itens de Menu de Opções e da Caixa de Ferramentas
Ferramentas, bem como os ícones:
Miniatura da Imagem
Imagem, Seleção de Cor e Pincéis e Preenchimento
Preenchimento.

Menu de Opções

Caixa de
Ferramentas

Seleção de Cor Pincéis e


Preenchimento

25
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

A tela mais completa apresenta os seguintes elementos:

Menu de Opções Paleta de


com a Caixa Camadas e
de Ferramentas Pincéis

Você pode personalizar sua área de trabalho dentro do Gimp, de acordo com a
necessidade de ferramentas. Através do menu Diálogos
Diálogos, podemos acoplar as
principais paletas de trabalho. Para iniciarmos nosso trabalho vamos ativar
algumas paletas como:
 Camadas;

 Pincéis;

 Histórico de Desfazer

 Opções de Ferramentas

MENU DE OPÇÕES

No Menu de Opções temos o item Arquivo a partir do qual é possível, entre


outras coisas, abrir e salvar arquivos, abrir caixas de diálogos para acesso às
diversas funcionalidades do programa e customizar as escolhas de interface e
operacionalidade para o usuário, a partir do item Preferências
Preferências. Além disso, é
possível ter acesso a dispositivos como scanner e webcam* através do item
Capturar
Capturar.
*Leia mais sobre Scanner e Webcam na apostila de Informática Básica.

26
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

CAIXA DE FERRAMENTAS
FERRAMENTAS

Aqui se encontram os ícones que dão acesso aos principais recursos de ferramentas
de produção e edição de imagens do programa. Ao passar o mouse por cima de
cada uma, aparece a funcionalidade.

SELEÇÃO DE COR

Os ícones de seleção de cores dão acesso às caixas de diálogo que possibilitam a


escolha das cores de fundo e de frente para serem usadas com as ferramentas
apropriadas.

PINCÉIS E PREENCHIMENTO

Os ícones mostram as opções correntes e dão acesso aos modos de utilização de


pincéis, texturas e degradês de preenchimento de áreas da imagem.

MINIATURA DA IMAGEM
MINIATURA

Mostra a imagem em tamanho reduzido em relação àquele que está sendo


produzido ou editado na Janela de Imagem
Imagem.

JANELA DE IMAGEM

A Janela de Imagem,
Imagem como o nome indica, apresenta a imagem atual que está
sendo produzida, aberta ou editada. Em sua parte superior, encontra-se a Barra
de Título que mostra o nome da imagem a ser editada, o número da janela que
está aberta, o sistema de cores (RGB, por exemplo), a camada que está sendo
editada e o tamanho da imagem em pixels (largura e altura).

27
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

O Menu de Opções dá acesso às funções do Gimp relacionadas diretamente


com os procedimentos pertinentes à produção e edição da imagem na Janela de
Imagem
Imagem. No canto superior esquerdo da janela, no encontro das réguas
horizontal e vertical, há um ícone que dá acesso rápido a todas as funcionalidades
do Gimp
Gimp. Observe a tela abaixo:

EXERCÍCIO

1. Crie um diretório (utilizando o Konqueror do Linux para ser seu Banco de


Imagens;
2. No menu Arquivo escolha a opção Capturar e depois a opção Capturar
Telas;
3. Capture imagens e grave nas pastas de seu Banco de Imagens.

28
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

OPERAÇÕES COM ARQUIVOS

Criando um Arquivo Novo

Para criar um arquivo:

 Na Janela Principal do Gimp


Gimp, clique na opção de menu Arquivo e
selecione a opção Novo
Novo;
ou
 digite as teclas de atalho (CTRL + N);
 no menu Criar Nova Imagem digite 640 e 480 nos campos largura e
altura, respectivamente.

Uma janela com espaço para uma imagem de 640 x 480 pixels será criada com
resolução de 72 dpi.

29
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

PIXEL E RESOLUÇÃO

O pixel (picture element) é a menor parte de informação visual de uma ima-


gem digital. A resolução de uma imagem é a quantidade de pixels que são
mostrados por unidade de comprimento. Isso significa que uma imagem
com 72 dpi (dots per inch ou pixels por polegada) terá 72 pixels em uma
polegada linear, qualquer que seja o dispositivo de apresentação da ima-
gem. Uma imagem em arquivo digital, por exemplo, preparada para ser
impressa em uma revista, é produzida geralmente com 300 dpi ou 300
pixels por polegada linear. Quanto maior a resolução, maior será a concen-
tração de pixels por unidade de medida, que pode ser medida também em
pixels/cm. As cores de cada pixel podem ser representadas em vários siste-
mas de cor.
Normalmente, usamos, na tela, o sistema RGB (red, green e blue). Essas
palavras, em inglês, significam respectivamente: vermelho, verde e azul.
Isso significa que cada pixel colorido nesse sistema tem sua cor determina-
da por seus componentes de cores primárias aditivas: vermelho (red), verde
(green) e azul (blue). Para as cores de impressão é usado o sistema CMYK,
cujas letras correspondem, em tradução para o português, ciano, magenta,
amarelo e preto.

Salvando um Arquivo

O Gimp permite que as imagens sejam salvas em vários formatos de arquivo.


Cada formato tem sua aplicação específica e um conjunto de características
próprias. Para salvar uma ilustração com as propriedades de camadas, vetores
etc., que são próprias do Gimp
Gimp, o formato certo tem como extensão .xcf
.xcf.

30
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

 Na Janela de Imagem
Imagem, clique em Arquivo e escolha a opção Salvar como
como,
conforme a figura abaixo:

ATENÇÃO
Os comandos mais comuns nas rotinas de trabalho sempre apresentam suas
respectivas teclas de atalho. À medida que vamos aplicando o programa,
automaticamente vamos aperfeiçoando a execução de comandos por meio do
teclado. Fique sempre atento às combinações de teclas exibidas através dos
menus de comando.

Para o comando Salvar como podemos, também, teclar CTRL+SHIFT+S. Aparecerá


uma caixa de diálogo com várias opções de salvamento. Entre elas, você poderá
escolher o local no qual irá salvar seu arquivo.

 clique no ícone “+” ao lado de Navegar em outras pastas para localizar a


pasta certa, ou mesmo para criar uma pasta em outro lugar;

31
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

 em Tipo de Preenchimento (Por Extensão)


Extensão), você escolhe o forma-
to do arquivo de acordo com a aplicação de sua ilustração (arquivos
para serem divulgados na web, arquivos para serem impressos,
arquivos de alta qualidade e tamanhos grandes, arquivos comprimidos
e assim por diante).

EXERCÍCIOS

1. Salve uma imagem da Internet baseando-se no tema meio ambiente.


Salve no formato Gif.
2. Abra a imagem salva dentro do Gimp.
3. Através do menu Imagem comando: Redimensionar imagem.
4. Defina em cm as dimensões (15 largura x 10 altura).
5. Salve determinando como tipo de extensão: Jpg.

Abrindo um Arquivo

 na Janela de Imagem
Imagem, clique em Arquivo
Arquivo;
 escolha a opção Abrir
Abrir;
 selecione a pasta* e o nome do arquivo que você deseja abrir para
edições.
*Pasta – local reservado em disco para armazenar arquivos.

32
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Nesse caso, abra o arquivo teste, salvo no exercício anterior.


este

É importante lembrar que o Gimp abre e salva arquivos de vários formatos


gráficos. Dentre eles, os mais comuns são:
 .BMP (Arquivo Bitmap padrão do Windows);

 .JPG (Joit Photographic Experts Group) - A imagem fica menor; não


serve para gerar fotolito*. Também usado para publicações na Web e
importação no CorelDraw ou no Draw;

 .EPS (Encapsulated PostScript) - É outro formato usado com freqüência


em editoração eletrônica;

 .PSD (Padrão PhotoShop);

 .GIF (Graphical Interchange Format) - Indicado para publicação de


imagens na Web
Web;

 .TIF - É o formato preferido para aplicativos de editoração eletrônica,


como o Pagemaker, QuarkXpress e outros.

*Fotolito – É uma película transparente que guarda a imagem através de registro fotográfico. É um processo
que ocorre entre a finalização do trabalho no computador até seu envio para a impressora.

33
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

EDIMENSIONANDO E GIRANDO A TELA DE PINTURA

É um comando necessário para explorarmos as áreas externas de uma foto.


Podemos aumentar as extremidades da foto para inserir outros elementos como
bordas, legendas explicativas, efeitos e para aplicar acabamentos interessantes.
Para redimensionar e girar a tela de pintura:
 clique no Menu Imagem e selecione a opção Tamanho da ttela
ela
ela;

 escolha as unidades de medida e defina as novas medidas;

 dê a medida do deslocamento para posicionar a imagem na nova tela


de pintura.

O Gimp permite girar a tela de pintura em várias posições. Para isso:

 clique no Menu Imagem e selecione a opção Transf ormar


ransformar
ormar.

34
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

TAMANHO DA IMAGEM

Para alterar o tamanho da imagem:


 no Menu Imagem selecione a opção Redimensionar Imagem
Imagem, ao
definir os novos valores redimensionar.

ATENÇÃO
Ao aumentar a resolução de uma imagem, espalham-se as informações de
pixel original por um número maior de pixel, gerando, assim, uma pixelização.
Ao reduzir a resolução, informações são excluídas da imagem. O ideal é não
alterar a resolução durante a edição. A resolução deve ser definida ao fotografar
ou scanear uma imagem.
A interpolação é uma mudança – ampliação ou redução – na dimensão de
pixels de uma imagem.
Na ampliação, são criados pixels extras entre os originalmente existentes;
na redução, pixels são eliminados. Existem vários algoritmos (métodos
matemáticos) para interpolar uma imagem.

35
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

36
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

EDIÇÃO DE
IMAGENS

37
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

TRABALHANDO COM SELEÇÕES

Precisamos saber que, para fazermos qualquer alteração em uma


imagem, precisamos selecionar a área ou mesmo toda a ima-
gem que será trabalhada através das ferramentas do Gimp
Gimp.
Por isso, as ações de seleção são partes importantíssimas na cons-
trução de delimitação de áreas de aplicação de quaisquer proce-
dimentos na produção de uma ilustração. É preciso pensar nes-
sas seleções como forma de preservar o resto da imagem que
não queremos interferir.
Existem vários tipos de ferramentas de seleção que podemos uti-
lizar: as elípticas, retangulares, laço (seleção à mão livre), vari-
nha mágica, seleção por cor e tesoura inteligente. Cada qual se
aplica aos mais diversos procedimentos.
Para criar uma boa ilustração, escolher as ferramentas adequadas pode
significar um grande aumento de eficiência e diminuição no consumo de tempo,
bem como uma melhoria na qualidade final das áreas selecionadas.

SELEÇÃO RETANGUL
RETANGULAR
ANGULAR

Na caixa de ferramentas Gimp Gimp, ao ativar a ferramenta


seleção retangular, observe, abaixo do painel, as opções
relacionadas a essa seleção. Através do Modo Enevoamento
e Raio
Raio, é possível criar novas seleções, adicionar ou subtrair
algo da seleção e ainda fazer interseção com a seleção atual.
O Enevoamento é uma propriedade importante, pois
suaviza as bordas ou arestas da área selecionada que será
editada ou mesmo copiada/recortada para outra imagem.

39
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Para criar a seleção:


 clique com o botão esquerdo do mouse e arraste sobre a área da
imagem que se deseja selecionar.

Dessa forma, iremos criar uma seleção retangular. Pode-se alterar a seleção,
clicando com o botão direito sobre a seleção em diálogos Ativar o Editor de
Seleções
Seleções.

 (CTRL + A) - seleciona tudo;

 (CTRL + SHIFT + A) - desfaz a seleção;

 (CTRL + V) - seleciona a partir do vetor.

SELEÇÃO ELÍPTICA

Para criar a seleção, basta clicar e arrastar sobre a área da imagem que se deseja
selecionar. Dessa forma, iremos criar uma seleção circular, ou seja, de forma regular.

40
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

SELEÇÃO À MÃO LIVRE

Para criar seleções à mão livre, basta ativar a ferramenta Laço


Laço. Com esse recurso,
podemos definir o caminho da seleção sobre a imagem. É como se estivéssemos
fazendo um desenho com uma caneta. Criam-se formas irregulares ou personali-
zadas de seleção.

REGIÕES CONTÍGUAS

Para criar seleções contíguas, usamos a ferramenta Varinha


arinha. Com um único clique,
vários pixels da imagem são selecionados. Trata-se de um tipo de seleção mais
rápida. Podemos usar o apoio das teclas: SHIFT, para somar à seleção e CRTL
para subtrair da seleção.

41
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

REGIÕES POR COR

Podemos selecionar, com apenas um clique, vários pixels, ou seja, ao clicarmos


em qualquer local da imagem, o pixel selecionado será a referência da seleção.
Com isso, pixels de mesma cor serão selecionados num raio de abrangência que
será pré-configurado nas opções da ferramenta.

Quanto maior o raio, maior o número de pixels de mes-


ma cor que serão selecionados, criando, assim, blocos
mais precisos de seleção na imagem.

EXERCÍCIO

1. Capture uma imagem caracterizada por uma paisagem. Nela deve


conter muitos elementos figurativos como, por exemplo, árvores, animais,
nuvens, flores, etc.
2. Exercite com ela os modos de seleção. Salve o arquivo com o nome
efeitoestufa
efeitoestufa, conforme padrão do Gimp (xcf)
(xcf).

42
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

TRABALHANDO
COM CAMADAS

43
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Camadas são pilhas de imagens sobrepostas umas sobre as outras, com áreas
transparentes, semitransparentes ou opacas que produzem uma imagem, ou seja,
o resultado da soma visual dessas pilhas.
Devemos entendê-las como folhas de seda que são posicionadas sobre a imagem
que será editada. Em cada camada, podemos utilizar recursos diferentes,
separar propriedades de diversas áreas, além de aplicar uma miscelânea de
efeitos que produzem, ao final, um resultado mais satisfatório.
As camadas são utilizadas para organizar a composição da imagem de um modo
racional, altamente manipulável e reaproveitável. Cada camada tem seus atributos
de modo
modo, opacidade
opacidade, máscara e canais
canais. As camadas são o coração funcional
de um arquivo Gimp com extensão .xcf.xcf. Elas possuem, além das características
de opacidade diferenciadas por regiões, algumas funcionalidades de modo e
opacidade
opacidade.
A característica de modo diz respeito a como uma camada, em nível superior,
pode ser combinada com as camadas inferiores da pilha. Isso significa que o
resultado final do valor em RGB de cada pixel da imagem visível é conseqüência
da relação entre o valor em RGB de cada pixel de uma camada selecionada com
um modo específico e os pixels da mesma coordenada das camadas inferiores.

Cada “modo” calcula o valor do pixel como resultado de uma função


específica aplicada às camadas, o que resulta em aparências diferentes.

A característica opacidade diz respeito à transparência da camada selecionada,


ou seja, à visibilidade de seu conteúdo em relação às camadas inferiores. O valor
de 50 significa que o nível de transparência é de 50%. Valores de 100 e 0 signifi-
cam, respectivamente, total opacidade e total transparência.
As camadas podem ser criadas, removidas, duplicadas, ocultadas, mescladas e
ainda podem ter sua posição, na pilha, alterada.

Entre as principais operações com camadas, destacam-se:


 criar nova camada;
 mover ou ordenar camada;
 duplicar camada;

45
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

 ancorar camada;

 deletar camada;

 combinar camadas;

 achatar imagem.

Crie camada

Sobe uma posição na pilha

Desce uma posição na pilha

Duplica camada
Ancora camada

Deleta Camada

É importante nomear cada camada de acordo com seu conteúdo. Para isso:
 acione o clique duplo sobre o nome temporário da camada;

 em seguida, definia um nome apropriado.

Para acessar a Caixa de Diálogo Camadas


Camadas, pode-se:
 na Caixa de Ferramentas
Ferramentas, selecionar a opção Arquivo
Arquivo;

 em seguida, clicar em Diálogo


Diálogo;

 e escolher a opção Camadas


Camadas;

ou

 usar as teclas de atalho CTRL + L.

46
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

A área contornada indica as camadas existentes em uma imagem. Devemos ficar


sempre atentos ao selecionar, editar e aplicar efeitos a uma camada do conjunto.
Afinal, em uma única imagem, podemos trabalhar com inúmeras camadas.
Na verdade, é por meio de camadas que todo o processo de edição, montagem e
restauração de fotografias é realizado. A todo momento estamos trabalhando em
uma camada de conteúdo.
À medida que organizamos os conteúdos, será necessário combinar as camadas
de forma que elas se unifiquem até formarem um único bloco. Esse processo
reduz significativamente o tamanho do arquivo, pois reduz duas ou mais
camadas a uma.
Achatar é uma prática executada ao se finalizar o trabalho com camadas. Dessa
forma, teremos uma única camada combinando todos os recursos e efeitos
utilizados na montagem ou edição de imagem. Trata-se de um comando de
conclusão de trabalho, necessário para uma finalização profissional.

ATENÇÃO

É importante lembrar que todos os comandos operacionais relacionados às


camadas estão disponíveis em sua própria Caixa de Diálogo
Diálogo. Dessa forma,
o trabalho fica mais direto e objetivo.

47
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

MÁSCARAS

Máscaras são áreas relativas às camadas que servem para ocultá-las, total ou
parcialmente. Elas não destroem a parte da camada não visível, ao contrário das
áreas subtraídas da visão por meio das ferramentas de Seleção
Seleção. As Máscaras
podem ser convertidas em seleções utilizáveis em outras camadas. Elas são
recursos muito aplicados à edição de imagens, podendo ficar à disposição do
usuário, armazenadas, também, na Caixa de Diálogo Canais
Canais.
Para criar uma Máscara na Caixa de Diálogo Camadas
Camadas, em uma camada
específica:
 clique com o botão direito do mouse sobre a camada e escolha a opção
Adiciona uma Máscara à Camada Camada.

Nas Máscaras o Canal Alfa de transparência é feito em uma escala que vai do
branco opaco ao preto transparente. Os tons de cinza intermediários representam
o grau de transparência proporcional à proximidade do valor de preto.
As Máscaras são canais de imagens em tons de cinza (256 tons – 8 bits), com
transparência proporcional ao grau de cinza de cada pixel da máscara. Quanto
mais próximo do preto, maior o grau de transparência e quanto mais próximo do
branco, mais opaca se torna a imagem mascarada. Se as bordas da seleção
estivessem enevoadas, a Máscara
Máscara, baseada na seleção, seria composta por uma
imagem com bordas relativas ao Enevoamento em tons de cinza. Isso
produziria uma Máscara com contornos suaves.
Através do recurso de Máscara de Camada
Camada, pode-se criar a fusão de duas ou
mais camadas.

48
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

FUSÃO DE IMAGENS

Agora que já aprendemos um pouco a respeito de Máscaras


Máscaras, vamos aproveitar
para fundir imagens. Esse efeito é bem interessante, pois nos permite mesclar ou
reunir várias imagens formando uma só.
Para compreendermos melhor o processo de fusão de imagens, vamos fazer a
seqüência seguindo os passos abaixo:

EXERCÍCIOS
1. Abra o arquivo efeit
efeit oestufa
eitoestufa
oestufa, salvo no exercício anterior.

2. Selecione uma imagem e faça uma cópia de forma a posicionar uma


sobre a outra em camadas separadas. Para isso, trabalhe com os
comandos copiar e colar.

3. Selecione a camada superior que será fundida.

4. Na Janela de Camadas,
Camadas abra o campo Modo
Modo.

5. Aplique Multiplicação e, em seguida, aplique Luz Suave


Suave.

Outros modos como Luz dura


dura, Subexposição também podem ser
usados para criação de efeitos personalizados na fusão.

6. Utilizando, ainda, o arquivo efeitoestufa


efeitoestufa:

 redimensione e posicione cada imagem em sua camada;

 na Paleta de Camadas modifique o modo da imagem que está


sobrepondo, ou seja, a camada que está por cima;

 crie um efeito personalizado com fusão de imagens;

 ao finalizar, achate a imagem;

 salve a montagem com o nome fusão_seu nome


nome, usando o formato
padrão do Gimp
Gimp.

49
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

MÁSCARA A PARTIR DE TEXTO


PARTIR

Outro efeito bem legal é o uso de Máscara para criar uma ilustração diferente:
um texto com o fundo preenchido com uma imagem. Para isso, siga os passos
abaixo:
 crie uma imagem de 640 x 480 com fundo branco;

 crie uma nova camada com o nome de Text o com


xto
Máscara e preencha com uma textura, usando a
ferramenta Preenc her com uma Cor ou TTe
Preencher extu-
ras
ras. Arraste, com o mouse, uma textura qualquer
da Caix
Caixaa de Diálogo TTe
exturas
xturas;

 clique na ferramenta Adiciona TTe xto


ext Imagem.
o à Imagem
Na Caixa de Diálogo dela, escolha uma fonte
mais espessa, em negrito, com corpo de, aproxima-
damente, 140 pixels, cor preta;

 clique na Janela de Imagem e digite um texto de uma disciplina à


sua escolha (Biologia, História, Geografia...);

 clique na opção Cria V etor a par


Ve tir do TTe
partir exto, na Caix
xto Caixaa de Diálogo
da ferramenta selecionada. Será criado um vetor, tendo-se como base
a palavra digitada na camada Textxtoo;

 na Janela Principal clique em Arquivo


Arquivo, selecione a opção Diálogos
e clique em Vetores
Vetores. Em Seguida, selecione o vetor e o converta para
Seleção
Seleção, clicando no ícone Vetor para Seleção da Caixa de
Diálogo Vetores
Vetores;

 com a camada Text o com Máscara selecionada e com a seleção


xto
ativa na camada, clique com o botão direito do mouse sobre a
camada selecionada. No Menu de OpçõesOpções, escolha Adiciona
Máscara à Camada.
Camada Marque a opção Seleção
Seleção. Desabilite a
visibilidade da camada de texto.

A imagem de texto preenchido com textura está pronta!

50
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

PINCÉIS

Agora, vamos criar traçados ou desenhos artísticos que podem ser combinados
com as imagens ou fotos no Gimp
Gimp. Primeiramente, vamos entender o que são os
Pincéis
Pincéis.
Pincéis são ferramentas que podem simular vários tipos de técnicas de pintura e
desenho. Mas, para que essas ferramentas alcancem o máximo de seu desem-
penho, é necessário o uso de tablets com canetas sensíveis à pressão.
Podemos considerar como Pincéis
Pincéis, no sentido em que os ilustradores utilizam,
os seguintes tipos de ferramentas, simbolizados pelos seus ícones referentes:

Aerógrafo com pressão variada (A): espécie de spray que borrifa tinta na
área selecionada.

Desenha com tinta (K): espécie de caneta que desenha com perfil
variado, produzindo traços como se fosse uma caneta tinteiro.

Pinta com bordas duras (N): espécie de lápis que desenha com ponta mais
dura.

Apaga para cor de fundo ou transparência (SHIFT + E): borracha


que pode desmanchar com opacidade e tamanho variados.

Pinta com pinceladas suaves (P): espécie de pincel que pinta com
suavidade.

Borra imagem (S): borra a imagem, produzindo uma suavização


que pode ser comparada ao uso de um esfuminho.

Pincel de subexposição ou superexposição (SHIFT + D): clareia ou escurece


parte da imagem na qual é utilizada.

51
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Desfoca ou deixa nítido (V): interfere na nitidez da imagem, provocando


um enfoque ou desfoque.

Pinta, usando texturas ou regiões de imagens (C): é um clone que estam-


pa, na imagem, porções de outras áreas da imagem.

Todas essas ferramentas têm características variadas, segundo as opções


selecionadas na Caixa de Diálogo
Diálogo, referente à sua funcionalidade. Em quase
todas as formas de Pincéis podemos encontrar, na Caix a de Diálogo
Caixa Diálogo, de acordo
com a ferramenta escolhida, a opção de Sensibilidade à Pressão
Pressão. Essa opção
contém itens relativos à opacidade, dureza, tamanho e cor. Isso significa que cada
item varia conforme a pressão que é configurada na Caixa de Opções da ferra-
menta.
O uso adequado do conjunto dessas ferramentas pode produzir imagens de
ótima qualidade. É importante ressaltar que o bom aproveitamento de cada
ferramenta está ligado às opções feitas nas caixas de diálogo vinculadas a elas.

ATENÇÃO

É importante lembrar que, no GimpGimp, podemos produzir Pincéis com


formatos variados, além de acioná-los via teclado. Fique atento às teclas de
atalho!

CANAIS

Agora, vamos aprender sobre a composição das cores das imagens. Por vezes,
desativando algum canal, podemos alterar, consideravelmente, a aparência de
tons das fotos, possibilitando-nos criar efeitos muito interessantes.
Os canais são um tipo de estrutura. Eles armazenam informações sobre as cores
de uma imagem. Funcionam como folhas de papel transparentes sobrepostas,
que contêm um canal de cor diferente da imagem. Com esse recurso, é possível
manipular ou controlar partes específicas de uma imagem relativa a um canal de
cada vez.

52
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Dependendo do modo de cor, uma imagem pode ter até vinte e quatro canais.
Podemos adicionar novos canais, exceto no modo Bitmap
Bitmap.
O número de canais varia de acordo com o modo de cor aplicado na imagem:
 imagens no modo Bitmap
Bitmap, em tons de cinza, duotônicas e de cores
indexadas têm um canal;

 imagens CMYK têm quatro canais: um para cada informação de ciano,


magenta, amarelo e preto;

 imagens RGB têm três canais: um para cada informação de vermelho,


verde e azul.

Os canais de cores de uma imagem podem ser visualizados na paleta Canais


Canais.

53
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

EXERCÍCIOS

Vamos criar um projeto cujo tema é a Poluição do ar


ar.

1. Capture duas imagens:


a) uma que evidencie uma cena urbana, com muitos carros, ônibus,
chaminés com o ar esfumaçado;
b) e outra que mostre a mesma cena urbana, porém com menos
veículos nas ruas e sem o ar esfumaçado.
2. Salve as imagens no computador com o nome de poluição.xcf
poluição.xcf.
3. Mude as cores dos elementos da primeira imagem.
a) transforme em tons de cinza os elementos que colaboram para a
poluição;
b) coloque em vermelho os escapamentos e as chaminés.
4. Na segunda imagem, use cores alegres e vivas.
5. Salve as alterações para armazenar a foto com seus novos efeitos de
canais.

VETORES

O Gimp tem, como principal recurso, a edição de Bitmap


Bitmap, ou seja, de fotos digitais.
Embora não seja seu forte, também podemos criar desenhos precisos em forma
de linhas ou figuras geométricas, confeccionando um desenho artístico ou até
mesmo profissional como um logotipo, representação gráfica do nome de uma
empresa.
Vetores são linhas editáveis que podem ser transformadas em seleções e servi-
rem de caminho para pinceladas de formatos diferentes de Pincéis
Pincéis. Um vetor, no
contexto da ilustração digital, é uma linha reta ou curva descrita por modelos
matemáticos. Os mapas de bits ou Bitmaps são descrições de imagens ponto a
ponto, ou pixel a pixel. Os Vetores requerem menos espaço de memória para

54
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

serem armazenados, na medida em que somente a sua descrição matemática é


armazenada.
Os Bitmaps precisam guardar as informações de cada ponto da imagem.

Para acessar os Vetores


Vetores:
 na Janela Principal selecione a opção Arquivos
Arquivos;

 clique no menu Diálogos > Vetores


Vetores.

Os Vetores são formas mais maleáveis ou manipuláveis, e fáceis de serem


editadas do que as Seleções Simples
Simples. Eles podem ser desenhados como
polígonos e como linhas curvas.

Para desenhar Vetores


Vetores, como polígonos:
 selecione na tela principal do Gimp a Ferramenta de Vetores;

 na Caixa de Diálogo referente à ferramenta de vetores, marque a


opção Poligonal
Poligonal.

Dessa forma, as linhas traçadas serão retas. A Caixa de Diálogo Vetores


permite várias opções como criação, conversão em seleção, desenho de linha,
exclusão e manipulação dentro das camadas da pilha de vetores.

55
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Exemplo
Vetorizando uma casa, através de vetores na Janela de Camadas
Camadas:

EXERCÍCIOS

1. Crie um arquivo novo, tamanho 640 x 480 pixels, RGB, com cor de fundo
branca.
2. Com a ferramenta de desenho de vetores (B), selecione a opção
Poligonal
Poligonal. Desenhe o esboço de um coração em uma camada específica.
3. Em uma nova camada, desenhe um coração.
4. Em uma nova camada, desenhe uma maçã.
5. Trabalhe com ferramentas de Pintura
Pintura, Pincéis
Pincéis, Lata de Tinta
Tinta,
Degradês
Degradês.

56
ILILUSTR
USTR AÇÃO DIGIT
USTRAÇÃO AL
DIGITAL
G I M P

DIGITALIZANDO
IMAGENS

57
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Chegou o momento de aprendermos a manipular nosso Scanner


Scanner, considerado,
hoje, um dos principais meios de digitalização de fotos antigas ou qualquer
imagem já impressa.

Você pode sugerir à sua turma ou ao seu professor scanear fotos antigas de família,
para restaurá-las ou modificá-las no Gimp
Gimp. Para acessar o Scanner através do
Gimp
Gimp:
 na Janela Principal
Principal, selecione a opção Arquivo
Arquivo;

 clique em Capturar e escolha a opção Scanner/Câmera.

Aparecerá uma Caixa de Diálogo com todos os dispositivos de aquisição de


imagem disponíveis no seu sistema.

59
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

ATENÇÃO
Ao digitalizar, fique atento para estas dicas:
 72 dpi: indicado para imagens que serão exibidas somente na tela
em geral, exibição na Web e em imagens que serão reduzidas
para inclusão em documentos;

 200 dpi: para realizar OCR (reconhecimento óptico de caracteres);

 300 dpi: indicado para ótima qualidade de impressão. Para


gravação de fotolito e impressão offset, 300dpi (preto e branco)
para obter melhor resultado OCR;

 mais de 300 dpi: o tamanho do arquivo pode ocupar um grande


espaço no disco rígido. Uma fotografia de 8 x 13 cm, digitalizada
em 2400 dpi, colorida, ocupará mais de 240 MB.

EXERCÍCIOS

1. Utilizando o Scanner digitalize uma foto antiga de sua cidade.


2. Digitalize a imagem no modo colorido, com resolução de 300 dpi.
3. Salve a imagem escaneada no formato.jpg
.jpg.
.jpg

CORTANDO E COL
CORTANDO ANDO PARTES DA IMAGEM
COLANDO

Esse processo é muito utilizado no Gimp


Gimp, pois, através dele, podemos fazer mon-
tagens bem legais. Você pode copiar um objeto de uma imagem e transferir para
outra. Você pode se inserir num cenário virtual ou imaginário, causando um resul-
tado bem interessante.

60
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Para cortar a imagem em uma camada atual, é preciso utilizar várias ferramen-
tas de seleção. Para realizar essa operação, escolha uma imagem ou fotografia
que tenha sido scaneada em sala de aula. Normalmente, a imagem é formada
por cores bem diferentes, ou seja, a composição de pixels é bem diversificada. Por
isso, podemos fazer a seleção da área de interesse através de seleção de cores ou
da Varinha Mágica
Mágica. Para isso:

 abra uma imagem que já está escaneada;

 duplique a camada da imagem do original para não correr o perigo de


perdê-lo;

 clique na ferramenta de Seleções Contíguas ou Varinha Mágica


Mágica;

 em sua Caixa de Diálogo configure a opção Limite para o valor de


30. Deixe a opção Suavizar marcada. Caso a sua imagem esteja com
um fundo bem uniforme, o valor pode ser menor. Esse valor indica a
extensão da seleção de área em função da proximidade de cor do pixel
clicado. Quanto maior o valor, maior será o intervalo de cor da área
selecionada.

Se for preciso adicionar mais áreas à seleção, tecle SHIFT e indique as áreas dese-
jadas. Na verdade, selecionar é fundamental, pois utilizaremos comandos da área
de transferência (copiar e colar), Copiar (CTRL + C) e Colar (CTRL + V).
Vamos redimensionar a camada com a figura com contorno transparente para
que possamos colocar um clone atrás dessa imagem:

 selecione a camada na Caixa de Diálogo Camadas


Camadas.

Para redimensionar a figura:

 na Caixa de Ferramenta clique na Janela Principal e, em segui-


da, na ferramenta Redimensiona a Camada ou Seleção
Seleção;

 clique na camada para redimensionar.

61
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Aparecerá uma Caixa de Diálogo com a opção de entrada do novo tamanho


através de valores. Mas você pode simplesmente clicar em um ponto de controle
nas quinas da seleção e arrastar o mouse até que a figura tenha o tamanho
desejado. Para manter a proporção da figura é necessário que, na Caixa de
Diálogo da ferramenta, a opção Manter Proporção esteja marcada, ou se
arraste o mouse com a combinação de teclas (CTRL + ALT) pressionada.
Agora, vamos duplicar a camada com comandos bem comuns de aplicativos
gráficos como copiar e colar
colar:

 usando a ferramenta de Seleção Retangular


Retangular, selecione a camada a
ser copiada;
 Para copiar a seleção, tecle CTRL + C. Para colar, CTRL + V.

Ao colar a imagem, aparecerá uma Seleção Flutuante cujo objetivo é preservar


a integridade da imagem a ser colada, permitindo seu correto posicionamento
antes que seja ancorada.
Para colar a imagem em uma nova camada:

 com o botão direito do mouse, clique sobre a seleção flutuante e esco-


lha a opção Nova Camada
Camada.

Essa é a opção mais indicada, pois, colando o conteúdo em uma camada inde-
pendente, teremos mais flexibilidade para alterar seu conteúdo.

AJUSTES DE CORES NA IMAGEM

Para que possamos fazer ajustes de cores nas imagens abertas dentro do Gimp,
podemos clicar no menu: Ferramentas > FFerramentas
erramentas de Cor
Cor..
O ajuste de cores e tons controla os efeitos de sombra, tons, luzes, brilho, intensi-
dade, iluminação e o escurecimento. Além disso:

 restaura os detalhes perdidos em sombras ou luzes;


 corrige subexposição ou superexposição;
 melhora a qualidade das imagens.

62
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Vamos alt erar


erar,, inicialment
alterar e, ajust
inicialmente, es de brilho e contrast
ajustes contrastee

Brilho e Contraste fazem ajustes simples em uma escala de tons da imagem.


Aplica correção ao longo da imagem ou da área selecionada. Funciona como o
controle de imagem de uma TV. Ajusta os valores de todos os pixels da imagem
de uma só vez, realces, sombras e tons médios.

63
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Ajustar Matiz/Luminosidade/Saturação

Este recurso permite ajustar o matiz (as cores da imagem) e a saturação (a inten-
sidade e pureza das cores), mas também fornece controle sobre o brilho de com-
ponentes de cor individual de uma imagem.

Correção geral das cores: embora possa ser usado, selecionando apenas parte de
uma imagem para ser alterada, esse recurso desloca os valores de cores de uma
imagem entre as primárias (RGB) e secundárias (CMYK).

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I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

EXERCÍCIOS

Vamos fazer uma montagem copiando e colando imagens.


Veja no exemplo abaixo:

Essa montagem poderá ser utilizada como capa de um trabalho de biologia


relacionado ao meio ambiente.

1. Para esse exercício, você precisará selecionar três imagens: um parque ecoló-
gico, um pássaro e algumas crianças.

2. A imagem do parque será o nosso cenário de fundo. Por isso, comece com ela:
faça ajustes de cores, brilho, contraste e saturação.

3. Agora, abra a imagem das crianças e selecione somente o necessário, caso


haja outros elementos de fundo. Copie a área e cole sobre a imagem do par-
que ecológico.

4. Abra a imagem do pássaro e, ao selecioná-lo, também copie para cima da


imagem do parque ecológico, redimensionando-a e ajustando-a na imagem.
Aplique o efeito de Camada Brilho Externo na cor azul claro.

5. Ao finalizar a montagem, achate a imagem.

6. Crie uma seleção retangular sobre a imagem, inverta a seleção e aplique uma
difusão 20 px.

7. Selecione a cor amarela como plano de fundo e delete.

8. Salve seu arquivo como montagem


montagem, conforme padrão do Gimp
Gimp.

65
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

FILTROS
FILTROS

Filtros são efeitos especiais que vêm com o Gimp


Gimp, usados na ilustração para
produzir impacto e aparência especiais. Os Filtros são procedimentos matemáti-
cos aplicados à imagem através de algoritmos (rotinas de programação) específi-
cos. É um tipo de recurso que enriquece as imagens.
Não existe uma regra geral para o uso dos Filtros
Filtros. A maioria deles tem suas
próprias especificidades. Assim, através da Caixa de Diálogo,
Diálogo podemos perso-
nalizar os parâmetros que são assimilados facilmente com a prática.
Os arquivos de imagens fotográficas, geralmente, são salvos em formatos .jpg
jpg
com compressão de informação. Isso se deve à necessidade de espaço no cartão
de memória das máquinas.
Agora, vamos conhecer alguns filtros interessantes. Como existem muitos filtros,
vamos indicar alguns mais utilizados e à medida que você for praticando explore
outros tipos. Observe que o Gimp nos oferece um menu chamado Filtros (que fica
na tela de edição de imagens):

Filtro de Desfoque Gaussiano

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I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

Filtr
Filtroo Ar tístico de TTe
Artístico e xtura de TTela
ela

Agora aplicaremos um filtro do grupo Ar tístico>T


Artístico>T exturas de TTela.
tístico>Te ela.

67
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Filtro Detectar Bordas

Agora aplicaremos um filtro do grupo de Detecção de Borda > Borda.

EXERCÍCIOS

1. Crie, usando os recursos do Gimp


Gimp, um Banner para a próxima feira de
ciências que, supostamente, vai apresentar a vida selvagem dos ani-
mais na Floresta Amazônica. Observe a sugestão a seguir e, com muita
criatividade, desenvolva o trabalho com alguns colegas da sua sala. Você
pode montar um grupo para que, juntos, possam desenvolver um traba-
lho final ainda melhor.

68
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

2. Utilize, no mínimo, quatro imagens diferentes.


3. Escolha um cenário bem bonito, como por exemplo, um pôr-do-sol.
4. Selecione alguns animais selvagens e copie-os para esse cenário.
5. Posicione-os como achar melhor.
6. Você pode utilizar recursos de filtros, camada de cores para trabalhar,
brilho, contraste, saturação, níveis etc.
7. Não se esqueça de achatar a imagem ao concluir a montagem.
8. Salve o arquivo no formato .jpg ao finalizar o trabalho.

IMPRESSÃO

No momento de preparar as atividades para impressão, temos alguns pontos


importantes a serem observados.
Além da resolução, a qualidade da impressão também é influenciada pelo tipo
de papel empregado. A impressão em um papel de baixa qualidade nunca será
boa porque ele é poroso e fibroso, de modo que a tinta irá se espalhar, transfor-
mando o ponto num borrão que se mistura aos pontos vizinhos. Para acessar o
comando de configuração para impressão:

 clique em Menu Arquivo


Arquivo;

 selecione a opção Configurar Página


Página.

69
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

Aparecerá a tela abaixo:

Na janela de pré-visualização de impressão, definimos as principais proprieda-


des como:
 tamanho de mídia de saída;

 dimensões da imagem;

 número de cópias e orientação do papel, além do posicionamento da


imagem no papel.

Ao definir as opções desejadas, basta acionar o comando Imprimir


Imprimir.

ATENÇÃO
É importante lembrar que os trabalhos de impressão fotográfica normalmente
são encaminhados para laboratórios especializados ou gráficas que oferecem
recursos de impressão digital.

70
I LU S T R A Ç Ã O D I G I T A L - G I M P

EXERCÍCIOS

1. Selecione alguns dos trabalhos realizados ao longo do curso de Gimp


e proponha ao seu professor que faça uma exposição com todas as
imagens que você e seus colegas “trataram” a partir deste programa.

2. Compare o antes e o depois dos trabalhos que foram elaborados através


da montagem de imagens.

3. Selecione um trabalho finalizado e faça impressão.

A partir de agora, explore ao máximo os recursos que o Gimp lhe oferece.


Esperamos ter ensinado a você as operações básicas e necessárias para
trabalhar com esse aplicativo.
Esse tipo de software é muito rico e pode conter atualizações constante-
mente. Fique de olho nas novidades que poderão surgir daqui para frente.
Pratique bastante e procure fazer desse programa uma ferramenta de
apoio em sua vida como estudante e até mesmo como profissional. Esteja
sempre pronto para aprender novas ferramentas.

71
FORMAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO

BIBLIOGRAFIA

MARINHO, Francisco Carlos de Carvalho. Cur so de ilustração digital


Curso digital. Projeto
Escolas – Referência, 2005.

MILANI, André. GIMP: Guia do usuário.


usuário Editora: Novatec, 2005. Edição: 1.

SILVA, Maria Tereza Xavier da. Pho


Phottoshop7
oshop7:: fundament os
fundamentos
os. Belo Horizonte:
SENAC/MG/SEMD, 2005.

http://www.dicas-I.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/GIMP

Sites pesquisados:

www.openoffice.org.br

www.softwarelivreparana.org.br

www.apostilando.com

www.inema.com.br

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_digital

http://www.gimp.com.br/joomla/smf/

72
ANEX
ANEXOO

PLANO DE
TRABALHO GIMP

73
Caro professor,

Você está participando de um projeto da Secretaria de Educação, que tem como


objetivo apresentar as possibilidades da informática na educação, fazendo com
que você se familiarize com diferentes aplicativos e utilize-os em sala de aula,
buscando tornar as suas aulas mais interessantes, criativas e de fácil entendi-
mento.
Várias ferramentas serão trabalhadas nesse projeto. Nesse momento, você apren-
derá a editar, tratar, além de melhorar e fazer montagens com fotografias, utili-
zando o programa Gimp. Quando concluí-lo, você estará apto a modificar diversos
tipos de imagens em suas aulas e multiplicar esse curso a seus alunos, ensinan-
do-os a preparar as imagens necessárias para os seus trabalhos de forma muito
mais direcionada.
Procure utilizar o computador para planejar as suas aulas, organizar e apresentar
conteúdos em sala, para pesquisas, elaboração de material didático etc. Quanto
mais utilizá-lo, mais estará familiarizado com o recurso e descobrirá, cada vez
mais, possibilidades de aplicação.
É importante que, ao utilizar a informática nas suas aulas, as orientações repas-
sadas aos alunos sejam bem claras e as atividades bem direcionadas. Defina os
temas, objetivos, o tempo de trabalho e a metodologia. Em caso de pesquisas na
internet, faça uma relação de sites de busca, de temas específicos, imagens etc, e
resultados esperados, evitando dispersão da turma e garantindo objetividade no
trabalho.
A seguir, foi disponibilizado um “Plano de Trabalho” para orientá-lo no repasse do
curso aos seus alunos. Nele, constam os conteúdos que devem ser abordados,
sugestão de carga horária, dicas de metodologia e recursos didáticos.
Durante o curso, podem surgir várias idéias de utilização da ferramenta em sala
de aula. Não deixe de anotá-las e discutir outras possibilidades com seus colegas.

Aproveite o curso!

Sucesso!
QUADRO 01
CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS
CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

1. Apresentação do Instrutor 1h – Exposição dialogada


e Alunos
– Dinâmica de
2. Apresentação Geral do apresentação
Curso
– Metodologia de trabalho
adotada no curso
– Critérios de Aprovação no
curso

3. Informática Básica 3h – Exposição dialogada: – Laboratório de


– Na era da informatização avaliação Informática com
diagnóstica para Linux e Gimp
– Componentes do computador
instalados
verificar o nível de
Periféricos
conhecimento da – Quadro branco/
Modem / Fax-modem negro
turma sobre o tema.
Estabilizador
– Demonstração: O – Pincéis
Nobreak
instrutor deve – Apostila:
– Sistema Operacional
demonstrar todos os Informática Básica
Conceitos e convenções procedimentos
– Peças de hardware
Arquivos e pastas (visão geral) necessários. para demonstração
Armazenando dados em um – Prática Supervisiona- ao aluno, como
computador funcionam o
da: Todos os alunos
processador,
– Rede devem colocar em
memória RAM e HD.
– Internet prática os procedi-
– Metasys mentos abordados,
sob a supervisão do
Iniciando os aplicativos do
Metasys instrutor.

Introdução ao OpenOffice
Writer
Introdução ao OpenOffice Calc
– Soluções para alguns problemas
da informática
– Qualidade de vida no trabalho
– Equipamentos
ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

Antes de iniciar a sua aula de informática, verifique:


 O laboratório está em condições adequadas?

 O número de computadores é suficiente para a turma?

 O programa está instalado e funcionando adequadamente?

 O material didático está disponível para a turma?

 Há giz/pincel e apagador disponível?

Dica
Não se esqueça de planejar a sua aula! Pense em atividades extras
para aqueles alunos com melhor desempenho. Talvez eles possam
atuar como “monitores”, ajudando os outros colegas nas atividades
e tirando dúvidas.

Item 1 - Apresentação do Instrutor e Alunos


 Cumprimente a turma e se apresente, dizendo o seu nome, em que
área atua, quais disciplinas ministra. Isso facilita a relação com a
turma e diminui a distância entre vocês.

 Para a apresentação dos alunos, peça à turma que forme duplas. Dê


a eles um tempo aproximado de 5 minutos para se conhecerem.
Posteriormente, peça que um apresente o outro.
Item 2 - Apresentação geral do curso
 Fale sobre o curso que irá ministrar (Gimp) Editor de Imagens
Imagens, fa-
zendo um breve resumo a respeito das suas funções e do que é possí-
vel criar utilizando esse software. Você pode perguntar à turma se
alguém já teve a experiência de tratar imagens ou mesmo de fazer
montagens com fotografias, buscando identificar o nível de conheci-
mento dos participantes sobre o assunto.
 Conte aos alunos como será o curso, as formas que utilizará para ensi-
nar. Diga que é imprescindível que tenham disciplina e se envolvam
nas atividades propostas.
 Diga, também, que haverá momentos em que a exposição dialogada
será necessária, que haverá muita prática e resolução de exercícios,
buscando aplicar o software à realidade vivenciada em sala de aula.
 Fale a respeito das facilidades do programa, sempre reforçando a ne-
cessidade de colocar em prática tudo o que será ministrado durante o
curso, afinal, programa aplicativo é para ser aplicado, para não es-
quecermos como se utilizam as ferramentas.
 Diga que a participação nas aulas é imprescindível para que realmen-
te ocorra o aprendizado e que, quando houver dúvidas, basta solicitar
o seu auxílio.
 É importante informar que somente serão aprovados e receberão o
certificado de conclusão do curso aqueles alunos se obtiverem freqüên-
cia mínima de 75% (caso aplicável).

Item 3 – Informática Básica


 Faça um levantamento na turma das pessoas que têm conhecimen-
tos de informática, perguntando se já fizeram algum tipo de curso, se
sabem utilizar o computador, buscando identificar o grau de conheci-
mento para iniciar o assunto.
 Aproveite a oportunidade e verifique se os alunos conhecem o Gimp
ou Photoshop, se já observaram alguma montagem ou melhorias
significativas em alguma fotografia. Converse com eles sobre as
situações em que podem ser utilizadas as funcionalidades do Gimp e
peça-os que selecionem algumas imagens como sugestões de
trabalho para desenvolvimento de atividades durante o curso.
 Fale sobre os conceitos básicos da informática, apresentando as par-
tes do computador (CPU, monitor, teclado, mouse etc.), procurando
demonstrar como deve ser a sua utilização. Mostre aos alunos como o
computador deve ser ligado e desligado, como se faz para abrir e criar
pastas, abrir programas, acessar sites etc., permitindo a eles que exer-
citem todos os procedimentos. Procure nivelar os conhecimentos da
turma, esclarecendo as dúvidas que surgirem durante a aula.
 Mostre as peças do hardware para que eles possam visualizar onde
ficam armazenados os dados e o que faz o computador processar as
informações.
 Explore os dispositivos de entrada e saída e a importância deles no
dia-a-dia do professor.
 Fale sobre as dificuldades que normalmente encontramos na utlização
do computador e seus periféricos.
 Destaque a utilização dos aplicativos metasys.
 Faça um esquema explicativo no quadro, focando principalmente nos
dispositivos de saída, vídeo, dataShow e Tv, mostrando a facilidade de
se exibir uma imagem depois de modificá-la. Fale sobre as aplicações
que o usuário final pode fazer com essa imagem, como: apresentá-la
em um slide para um grupo de pessoas numa sala de aula ou mesmo
em um evento maior e utilizá-la em trabalhos de publicidade como
revistas, banners, outdoors etc. Fale sobre a facilidade e dinamismo
com que profissionais como fotógrafos, professores e alunos podem
personalizar suas imagens, preparando-as para impressão.
 Demonstre, se possível, algumas montagens com fotografias
pré-selecionadas com efeitos de filtros; reúna os alunos em grupos,
usando o espaço da sala de aula em que irão trabalhar; faça com
dinamismo, de forma a despertar o interesse dos alunos em trabalhar
com imagens que podem enriquecer, graficamente, daqui por diante
seus trabalhos escolares.
 Demonstre todos os procedimentos aos alunos e não se esqueça de
deixá-los praticar, pois a prática é imprescindível para que o aprendi-
zado realmente aconteça.
QUADRO 02

CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS


CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

4. Imagem 2h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Bitmaps (GIF, JPG) – Demonstração Linux e Gimp
– Figuras Ilustrativas (Cliparts) – Prática instalados
– Imagens Digitalizadas Supervisonada – Quadro branco/
negro
– Fontes de Imagens – Resolução de
exercícios na – Pincéis
Web
apostila – Desejável equipa-
Scanner
mento para projeção
Câmeras Digitais (DataShow, TV)
Cds de Imagens – Apostila de Gimp

5. TTamanho
amanho e R esolução de
Resolução 1h – Exposição dialogada – Laboratório de
Arquivo Informática com
– Demonstração Linux e Gimp
– Imagens de Alta Resolução
instalados
– Imagens de Baixa Resolução
– Quadro branco/
– Resolução para Impressão negro
– Pincéis
– Desejável equipa-
mento para projeção
(DataShow, TV)
– Apostila de Gimp

6. Gimp: seu editor de 1h – Exposição dialogada – Laboratório de


imagens Informática com
– Demonstração
– Elementos da tela do Gimp Linux e Gimp
instalados
– Menu de Opções
– Quadro branco/
– Caixa de Ferramentas
negro
– Seleção de Cores
– Pincéis
– Pincéis e Preenchimento
– Desejável equipa-
– Miniatura da Imagem mento para projeção
(DataShow, TV)
– Janela da Imagem
– Apostila de Gimp
ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

Oriente os alunos:
 Quanto à utilização e seleção de imagens que serão trabalhadas
durante o curso.

 Só serão permitidas imagens indicadas pelo instrutor ou previamente


avaliadas por ele. Imagens que não se adequarem ao conteúdo não
poderão ser utilizadas.

 É proibido o uso de imagens sensuais, eróticas ou de qualquer tipo


dessa natureza.

 Imagens de Internet somente poderão ser utilizadas aquelas de domí-


nio público. Fique atento às questões de direitos autorais sobre ima-
gens.

 Prefira bancos de imagens adquiridos por meio de CDs.

 Procure mesclar a utilização das ferramentas do Gimp com as demais


disciplinas que os alunos estejam cursando. Exemplo: eles podem tratar
um mapa para um trabalho de geografia; melhorar imagens que
podem ser scaneadas de livros de biologia, história, química; criar
convites, foto-mensagem em artes etc.

Item 4 - Imagem
 Fale sobre o principal instrumento de trabalho com o Gimp, ou seja, as
Imagens. Comece apresentando os tipos de imagens que podem ser
editadas no programa. Explique, detalhadamente, o que é um Bitmap
e os tipos mais comuns: jpg, gif, bmp.

 Faça um comparativo com os cliparts que também são desenhos que


podemos tratar dentro do Gimp.

 Fale a respeito das imagens digitalizadas, da necessidade de se trans-


formar uma imagem impressa em uma digital. Por meio do scanner
podemos digitalizar qualquer tipo de imagem impressa ou revelada.
 É importante relatar, detalhadamente, as possíveis fontes de imagens,
desde a Web, scanner, câmeras digitais e os bancos de imagens
através de cd, que podem ser comprados em livrarias ou em bancas
de jornais.

 Selecione algumas imagens que possam exemplificar cada uma das


origens. Você também pode sugerir aos alunos que selecionem algu-
mas imagens através da Web, indicando o site: www.olhares.com.
Distribua alguns bancos de imagens através de cd e peça aos alunos
que preparem uma estrutura de pastas para armazenar as imagens
que eles irão utilizar durante o curso. Execute a prática de preparar
um banco de imagens direcionado para o curso. Desta forma, os alu-
nos ficarão envolvidos com o conteúdo desde o início do curso.

Item 5 - Tamanho e Resolução de Arquivo


 Explique as principais características dos arquivos de imagens: forma-
to, resolução e dimensão. Fale que esses elementos são os responsá-
veis pela qualidade final do trabalho. Você pode citar algumas situa-
ções comuns: imagens que serão impressas deverão ser em alta reso-
lução 300 dpi, imagens que serão exibidas na tela, deverão ser em
baixa resolução 72 dpi.

 Faça um comparativo mostrando imagens que precisam ser impres-


sas como montagens fotográficas. Essas precisam de alta resolução.

 Imagens para Web já não precisam de alta resolução, pois, normal-


mente, são para visualização e devem ter baixa resolução para que
possam ser acessadas mais rapidamente.

Item 6 - Gimp: Seu Editor de Imagens


 Descreva as características do software e faça uma apresentação a respeito
do aplicativo: para que serve, em que tipo de trabalho pode ser utilizado etc.
Destaque as principais ferramentas de seleção e edição de imagens.

 Fale um pouco a respeito dos softwares livres, comparando o Gimp


com o Adobe Photoshop.
 Explique para os alunos como é feita a instalação do aplicativo, desde
o download até sua execução no disco rígido.

 Explique como iniciar o programa e comece apresentando todos os


elementos da área de trabalho do aplicativo.

 Fale sobre a estrutura do Gimp, da tela principal e de todos os itens:


Menu de Opções, Caixa de Ferramentas, Seleção de Cores, Pincéis e
Preenchimento e a própria Janela da Imagem. Para isso, peça aos
alunos que acompanhem em seus computadores, cada um identifi-
cando os itens através de sua tela de trabalho.

 Sugira que utilizem, também, a apostila como material de referência


e consulta que poderá orientá-los sobre os elementos da tela e
familiarização com o software.

Atenção Professor !
Desenvolva com seus alunos atividades específicas ligadas aos
conteúdos da disciplina que você ministra. A adequação da
ferramenta à disciplina é imprescindível.
QUADRO 03
CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS
CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

7. Operações com Ar quiv


Arquiv os
quivos 1h – Exposição dialogada – Laboratório de
Informática com
– Criando um Arquivo Novo - – Demonstração Linux e Gimp
Pixel e Resolução
instalados
– Salvando um Arquivo
– Quadro branco/
– Abrindo um Arquivo negro
– Pincéis
– Apostila de Gimp

8. Redimensionar e Girar a 1h – Exposição dialogada – Laboratório de


Tela de pintura Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Tamanho da Imagem instalados
– Prática supervisiona-
da: Todos os alunos – Quadro branco/
devem colocar em negro
prática os procedi-
– Pincéis
mentos abordados,
conforme descrição – Apostila de Gimp
na apostila, sob a
supervisão do
instrutor.

ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

 Para executar com os alunos os comandos de familiarização como


Arquivo Novo, inicie com um arquivo em branco indicando uma ativi-
dade de foto montagem. Selecione algumas imagens já previamente
indicadas.

 Desta forma, automaticamente os alunos irão praticar o comando Abrir.


Lembre-se de indicar aos alunos que executem, com freqüência, o co-
mando Salvar.
 Para realizar operações de tamanho e rotação de imagens, indique
vários tipos de imagens disponibilizados previamente aos alunos.
Fique atento às imagens abertas por eles para evitar que utilizem fotos
e imagens não autorizadas. Neste momento, seria interessante
indicar que todos abram a mesma imagem.

Item 7 – Operações com Arquivos


 Indique uma atividade inicial com montagem de imagens. Para isso,
use as mesmas imagens, de forma que todos possam acompanhar a
explicação. Comece um arquivo novo preparando uma nova tela para
inserir outras imagens.
 Sugira que os alunos abram várias imagens previamente indicadas.
Neste primeiro momento, é muito importante nivelar o conhecimento
e monitorar todos os alunos.
 Oriente para que salvem, com freqüência, todos os trabalhos
produzidos durante as aulas e sempre indique o nome e a pasta onde
as atividades serão salvas.
 Reforce algumas definições importantes no que diz respeito aos
formatos de arquivos que podem ser abertos e salvos através do Gimp.
De acordo com a apostila podemos trabalhar com vários formatos,
dentre eles: .jpg, .tif, .bmp etc.

Item 8 – Redimensionar e Girar a Tela de Pintura


 Explique, detalhadamente, a janela de comando para alterar o
tamanho e a rotação das imagens.
 Indique alguns tamanhos comuns na escala altura x largura como:
10 x 15, 15 x 21 etc.

Atenção Professor !
Desenvolva com seus alunos atividades específicas, ligadas aos
conteúdos da disciplina que você ministra. A adequação da
ferramenta à disciplina é imprescindível.
QUADRO 04

Conteúdos PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS


CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

9. Edição de Imagens 2h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Trabalhando com seleções: – Demonstração
Linux e Gimp
Seleção Retangular – Resolução de instalados
exercício na apostila
Seleção Elíptica – Quadro branco/
negro
Seleção à mão livre
– Pincéis
Regiões Contíguas
– Apostila de Gimp
Regiões por cor

10. TTrabalhando
rabalhando com Camadas 4h – Exposição dialogada – Laboratório de
Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Prática Supervisio- instalados
nada: Resolução de
– Quadro branco/
exercício na apostila
negro
com utilização de
todos os recursos – Pincéis
vistos até o momento.
– Apostila de Gimp

11. Máscaras 2h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Fusão de Imagens – Demonstração
Linux e Gimp
– Máscara a partir de texto – Resolução de instalados
exercício na apostila
– Quadro branco/
com utilização de
negro
recursos para fusão
de imagens. – Pincéis
– Todos os alunos – Apostila de Gimp
devem colocar em
prática os procedi-
mentos abordados,
sob a supervisão do
instrutor.
ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

 Trabalhe com os alunos de forma bem detalhada na seleção das


imagens, pois todas as operações dependem de uma seleção bem
precisa. Explore todas as formas possíveis de selecionar uma imagem
ou parte dela.

 Escolha várias imagens diferentes e peça aos alunos que treinem o


processo de seleção.

 Faça uma introdução sobre camadas e, em seguida, explique todas


as operações que podem ser realizadas com elas, desde criar, mover,
duplicar, ordenar, combinar, apagar, achatar etc. Esses comandos
devem ficar bem claros, pois todas as operações, daqui por diante,
dependem de camadas.

 Sugira exercícios práticos da apostila e crie, invente novas propostas


de atividades que possam motivar e incentivar os alunos a produzi-
rem resultados cada vez mais surpreendentes. É importante que os
alunos também possam desenvolver atividades por meio de sua
própria criatividade.

Item 9 – Edição de Imagens


 Toda edição de imagem depende de uma seleção, por isso mostre aos
alunos todas as possíveis formas de se criar seleções rápidas e
precisas; explore as ferramentas de seleção em diversas imagens.

 Faça um paralelo com a necessidade de se criar seleções em cama-


das. Explique, detalhadamente, todas as operações que podem ser
executadas através das camadas. É o momento de mostrar aos
alunos o conceito principal do programa “trabalhar com camadas”.

 Explique o conceito de máscara e solicite que façam um exercício com


fusão de imagens. Escolha, no mínimo, duas imagens para que todos
façam, junto com você, o passo-a-passo de fusão das duas. Em
seguida, sugira um exercício de fixação, no qual os alunos poderão
selecionar suas próprias imagens.
 Sugira que tragam imagens e fotos de casa para escanearem em sala
de aula. Essa atividade desperta interesse nos alunos, pois, cada um
pode usar suas próprias fotos para exercitarem.

 Explique o processo de criação de textos preenchidos com imagens,


siga o passo-a-passo da apostila e, em seguida, peça aos alunos para
praticarem.

 Não se esqueça de demonstrar cada procedimento. Permita que os


alunos pratiquem e fiquem à vontade para tirar dúvida.

 Você pode incentivar os alunos a proporem atividades diferentes ou


enriquecerem o exercício sugerido na apostila. A atividade é um
momento de aprendizagem, troca de conhecimento e espaço para
demonstração de criatividade.

Atenção Professor !

Desenvolva com seus alunos atividades específicas ligadas aos con-


teúdos da disciplina que você ministra. A adequação da ferramen-
ta à disciplina é imprescindível.
QUADRO 05
CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS
CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

12. Pincéis 2h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Prática Supervisio- instalados
nada: Resolução de
– Quadro branco/
exercício na apostila
negro
– Todos os alunos
– Pincéis
devem colocar em
prática os procedi- – Apostila de Gimp
mentos abordados,
– Desejável equipa-
sob a supervisão do
mento de projeção
instrutor.
(TV ou Datashow)

13. Canais 2h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Prática Supervisio- instalados
nada: Resolução de
– Quadro branco/
exercício na apostila
negro
– Todos os alunos
– Pincéis
devem colocar em
prática os procedi- – Apostila de Gimp
mentos abordados, – Desejável equipa-
sob a supervisão do mento de projeção
instrutor.
(TV ou Datashow)

14. Vetores 3h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Resolução de instalados
exercício na apostila.
– Quadro branco/
negro
– Pincéis
– Apostila de Gimp
– Desejável equipa-
mento de projeção
(TV ou Datashow)
ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

 Neste momento você pode comparar o Gimp com aplicativos de


desenho como Draw e CorelDraw. Explique que também é possível
fazer desenhos simétricos dentro do Gimp, embora o foco do curso seja
edição de imagens e não criação de desenhos.

 Instrua aos alunos que aproveitem a possibilidade de importar para o


Gimp desenhos em outros formatos gráficos. Desta forma, podem abrir
diversos tipos de imagens e fazer desenhos a partir delas.

 Disponibilize em sua rede local de trabalho bancos de imagens por


meio de Cds que serão pré-selecionados com imagens diversas, desde
cliparts, fotografias e gráficos, para que os alunos possam explorar os
pincéis de desenho do Gimp.

 Lembre-se que você, professor, também pode utilizar os recursos do


Gimp para tornar as suas aulas mais interessantes e dinâmicas. Mostre
aos alunos a possibilidade de aplicação do programa em disciplinas
que estejam cursando; faça uma interdisciplinaridade por meio das
ferramentas que o Gimp oferece.

Item 12 – Pincéis
 Apresente, detalhadamente, os tipos mais comuns da ferramenta
pincel, que nos permite combinar traços bem interessantes com
diversas imagens. Detalhe e peça aos alunos que testem os pincéis:
aerógrafo, de bordas duras, pincéis suaves.

 Pratique com os alunos o pincel de subexposição e superexposição


para clarear ou escurecer áreas da imagem, pincel de desfoque e,
principalmente, o pincel de clonagem.

 A clonagem deve ser trabalhada em diversas imagens, pois é uma


das melhores técnicas para corrigir pequenas imperfeições.
 Em relação aos canais de cores, detalhe a paleta de canais, peça aos
alunos para abrirem vários tipos de imagens e verificarem as transfor-
mações que ocorrem quando ativamos ou desativamos um canal de
cores. Com esse recurso, podemos criar efeitos interessantes de cores,
bastando acionar ou não um canal de cor.

 Peça aos alunos que pratiquem os exercícios da apostila, referentes a


canais e mudança de cores na imagem. Incentive-os a fazerem todos
os exercícios e seja criativo, invente novas atividades relacionadas aos
tópicos da sua disciplina.

 Detalhe a respeito de vetores, ou seja, desenhos simétricos que podem


ser criados no Gimp. Não se esqueça de atribuir esse tipo de trabalho
aos programas do tipo Draw e CorelDraw. Reforce o conceito dado no
início do curso de que nosso foco, dentro do Gimp, é editar imagens,
mas por ser um recurso interessante, vamos aprender mais a respeito
da ferramenta de desenho.

 Explique a paleta Vetores, desde os comandos básicos como: criar,


mover, duplicar, deletar e desenhar contornos de vetores.

 Sugira que vetorizem uma casa ou outras formas básicas, como


coração, losango etc. Você pode abrir um espaço nesse momento, como
“Tema Livre”, para que os alunos possam criar desenhos simples ou
artes personalizadas.

 Aplique atividades práticas da apostila, motivando os alunos a


explorarem, cada vez mais, as ferramentas do gimp, pois quanto mais
praticarem, mais técnicas serão adquiridas com o aplicativo.
QUADRO 06

CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS


CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

15. Digitalizando Imagens 3h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Prática Supervisio- instalados
nada: Resolução de
– Scanner
exercício na apostila
com utilização de – Quadro branco/
todos os recursos. negro
– Todos os alunos – Pincéis
devem colocar em
– Apostila de Gimp
prática os procedi-
mentos abordados,
sob a supervisão do
instrutor.

16. Cortando e Colando 3h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
partes da Imagem – Demonstração
Linux e Gimp
– Resolução de instalados
exercício na apostila.
– Quadro branco/
negro
– Pincéis
– Apostila de Gimp

17. Ajust
Ajustee de Cores na 3h – Exposição dialogada – Laboratório de
Imagem Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Resolução de instalados
exercício na apostila
com utilização de – Quadro branco/
todos os recursos negro
vistos. – Pincéis
– Apostila de Gimp
ORIENTAÇÕES P
ORIENTAÇÕES ARA O PROFESSOR
PARA

 Combine anteriormente com os alunos que tragam de casa fotos pessoais.


Pode ser foto de família, foto antiga que precisa ser restaurada ou
mesmo de jornais ou revistas.

 Reúna todos os alunos e faça uma demonstração de como se opera o


scanner através do Gimp. Use o micro do instrutor, chame todos os
alunos para acompanharem sua explicação diretamente do seu equipa-
mento e peça a eles que ajudem a preparar o scanner para utilização.

 Após demonstração detalhada, disponibilize o equipamento de forma


que todos os alunos, individualmente, possam utilizá-lo. É importante
que todos possam scanear suas imagens, pois muito alunos nunca
tiveram contato com esse tipo de recurso.

 Procure acompanhar atentamente todos os alunos. Enquanto um está


trabalhando com o scanner indique uma atividade prática para que
todos tenham exercícios para resolver. Nunca deixe os alunos ociosos
sem atividade prática em sala de aula.

Item 15 – Digitalizando Imagens


 Chegou o momento de colocar a turma para trabalhar com o scanner.
Como temos apenas um equipamento disponível, reúna toda a turma
e faça uma demonstração detalhada de como ele funciona.

 Use o próprio Gimp para capturar a imagem. Através do menu Arquivo


explore o comando Capturar, seguindo os passos da apostila para
explicar todo o processo.

 Ao digitalizar, é imprescindível orientar os alunos quanto à resolução


das imagens: 72 dpi, indicada para imagens que serão exibidas
somente na tela e 300 dpi, indicada para impressão. Logo, mais de
300 dpi é inviável, pois gera arquivos muito grandes.
Item 16 – Cortando e Colando partes da Imagem
 Ao terminar o processo de digitalização, vamos começar o processo de
montagem. Essa atividade exige muita criatividade e participação dos
alunos. Ensine os comandos recortar, copiar e colar, trabalhando, ao
mesmo tempo, com as ferramentas de seleção, pois, desta forma, os
alunos trabalham com diversas imagens selecionando e copiando áre-
as, elaborando uma montagem.

 Sugira os exercícios de montagens com imagens da apostila. Você pode


disponibilizar novas imagens para os alunos ou indicar que trabalhem
com as imagens que foram anteriormente digitalizadas.

Item 17 – Ajuste de Cores na Imagem


 Aproveitando as imagens scaneadas ensine também como se faz ajustes
nas cores, aplique os comandos de brilho, contraste, matiz, saturação,
etc., pois todos eles permitem melhorias significativas nas imagens.
QUADRO 07
CONTEÚDOS PREVISÃO DE PROCEDIMENTOS RECURSOS
CARGA HORÁRIA METODOLÓGICOS DIDÁTICOS

18. Filtros 4h – Exposição dialogada – Laboratório de


Informática com
– Demonstração
Linux e Gimp
– Prática Supervisio- instalados
nada: Resolução de
– Quadro branco/
exercício na apostila
negro
com utilização de
todos os recursos. – Pincéis

– Todos os alunos – Apostila de Gimp


devem colocar em
prática os procedi-
mentos abordados,
sob a supervisão do
instrutor.

19. Impressão 1h – Exposição dialogada – Impressora


– Demonstração – Apostila de Gimp

Encerramento do curso 1h – Impressos de – Impressos de


– Avaliação do curso. avaliação do curso Avaliação
ou feedback ao
instrutor e verifica-
ção de atendimento
às expectativas.

Item 18 – Filtros
 Explore o menu filtros explicando aos alunos que são vários os tipos de efeitos
especiais que o Gimp nos oferece. Siga as sugestões de filtros da apostila:
desfoque gaussiano, artístico de textura, detectar bordas, etc.

 Oriente os alunos a utilizarem o máximo de fotos que tiverem, e, em cada


uma aplicarem um filtro diferente.
 Sugira exercícios da apostila que trabalhem com montagem e aplicação de
filtros para acabamento.
Item 19 – Impressão
 Quanto à impressão, normalmente não realizadas em sala de aula,
pois trabalhos gráficos com fotografias exigem um equipamento de
alta definição, ou seja, uma impressora adequada, explique aos
alunos o comando impressão de forma resumida.

 Indique que façam impressões dos trabalhos em gráficas ou laboratórios


fotográficos, pois, desta forma, o resultado impresso terá melhor
qualidade.

 Explique que as impressoras jato de tinta ou a laser não são as mais


indicadas para impressão de fotografias; até podemos utilizá-las, mas
resultados profissionais somente são obtidos com equipamentos
especializados.

Item 20 – Encerramento do Curso


 Termine o curso agradecendo aos alunos pela atenção e destacando o
bom trabalho realizado e o desempenho deles.

 Estimule a aplicação da ferramenta, pois um programa aplicativo, se


não for aplicado, será esquecido. Diga ainda que, com a prática,
vamos, cada vez mais, aprimorando e melhorando nosso desempenho.

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