Abnt 12244 - Poço Tubular Profundo
Abnt 12244 - Poço Tubular Profundo
Abnt 12244 - Poço Tubular Profundo
MARÇO 2006
SUMÁRIO :
1- Objetivo
2- Referências normativas
3- Definições
4- Desenvolvimento da construção
5- Condições gerais
6- Condições específicas
7- Serviços e obras complementares
1. Objetivo
1.1 – Esta Norma fixa as condições exigíveis na construção de poço tubular para captação de
água subterrânea, estabelecendo procedimentos técnicos para o acesso seguro aos
mananciais subterrâneos, objetivando a extração de água de forma eficiente e sustentável.
--01--
2. Referência Normativa
3. Definições
Para aplicação desta norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.6 além das
definições da NBR 12212.
3.2 Desenvolvimento
Conjunto de processos mecânicos e/ou químicos que favoreçam o fluxo de água do aqüífero
para o poço.
3.3 Fiscal
3.6 Tamponamento
e) equipamento de perfuração;
g) fiscal;
- instalações diversas;
b) perfuração:
- amostras de calha;
-
--3--
g) desenvolvimento;
- selamento;
- desinfecção;
- lacre;
5. Condições Gerais
5.1 Serviços preliminares
5.1.3 Medidas gerais de proteção e segurança devem ser adotadas para evitar
acidentes pessoais na área de serviço.
5.2 Perfuração
5.6 Desenvolvimento
5.6.3 Nos poços perfurados com fluido, podem ser utilizados, durante o
desenvolvimento, agentes químicos dispersantes, a fim de facilitar a remoção
das argilas.
5.7.1 Todo poço deve ser construído por empresa habilitada, sob
responsabilidade técnica de profissional de nível superior, devidamente
credenciado junto ao CREA, com a ART da obra, e com base em projeto
executivo (ver NBR 12212 ? ).
a) perfuração, perfilagem;
c) desenvolvimento e limpeza;
d) testes.
--7--
Obs. Nenhuma destas fases pode ser efetivada sem a presença ou o conhecimento
prévio da fiscalização.
5.7.3 Concluído o poço, o construtor deve encaminhar ao contratante o
relatório técnico construtivo.
a) nome do proprietário;
f) entradas de águas;
5.7.5 Em caso de abandono da perfuração por problemas técnicos, o furo deve ser
desinfectado, totalmente preenchido por material inerte, e tamponado sendo o fato
comunicado ao órgão público estadual responsável pelo gerenciamento dos recursos
hídricos.
6. Condições específicas
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Período (min)
0 – 10
10 – 20
20 – 60
60 – 120
120 – 600
600 – 900
900 - em diante
6.1.3 O equipamento de teste deve ter capacidade para extrair vazão igual ou
superior à prevista em projeto.
6.1.6 As medições de nível de água no poço devem ser feitas com medidor
que permita leituras com precisão centimétrica.
6.1.9 O lançamento da água extraída deve ser feito a uma distância do poço
determinada no projeto, que não interfira nos resultados dos testes.
1
2
5
10
30
60
120
--09--
6.1.11O teste de vazão deve ser iniciado com o bombeamento
à vazão máxima definida no projeto, em período mínimo de
24h.
0– 10 1
10 – 20 2
20 – 30 5
30 – 60 10
60 – 120 20
120 - 240 30
240 - em diante 60
6.1.13 O teste de vazão escalonado deve ser efetuado em etapas de
mesma duração, com vazões progressivas, em regime contínuo de
bombeamento, mantida a vazão constante em cada etapa. A passagem de
uma etapa à outra deve ser feita de forma instantânea, sem interrupção
do bombeamento .
--10--
7.2 Teste de verticalidade
7.3 Selamento
7.3.1 O processo de selamento de qualquer espaço anular deve ser feito numa operação
contínua.
7.3.2 Todo poço deve ter selo de proteção sanitária, situada no espaço anular
entre o tubo de revestimento e a parede da perfuração, com espessura mínima
de 50 mm.
7.3.4 Nenhum serviço pode ser efetuado no poço nas 48 horas seguintes ao
selamento feito com cimento, a não ser que se utilize produto químico para
aceleração da pega (cura); se o selo for constituído de pellets de argilas
expansivas, a espera para hidratação total deve ser de 12 horas;
7.3.5 Espaços anulares a serem selados por pellets de argila expansiva não poderão
conter previamente fluido de perfuração a base de polímeros com sais inibidores de
argila; a preexistência de tais fluidos inibidores condicionam a sua substituição por
fluido a base de bentonita ou água somente no momento da aplicação do pellet.
7.4 Laje de proteção
7.4.1 Concluídos todos os serviços no poço, deve ser construída uma laje de
concreto, fundida no local, envolvendo o revestimento.
7.5.1 A coleta para análise bacteriológica deve ser feita em frasco apropriada
e esterilizada seguindo as recomendações do laboratório, devendo ser
mantida em temperatura inferior a 8 o C até a entrega no laboratório, o que
deverá ser feito em no máximo 12 horas após a coleta. A amostragem deve
ser efetuada durante o ensaio de bombeamento e no mínimo 24 horas após a
desinfecção final do poço.
7.5.3 A amostra para análise físico-química deve ser coletada quando do teste
de bombeamento, em recipiente apropriado conforme recomendações do
laboratório. O prazo entre a coleta e a entrega da amostra no laboratório não
deve exceder 24h.
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7.6 Desinfecção
7.7.1 Tampa
Após a conclusão dos trabalhos de perfuração, o poço deve ser lacrado com
chapa soldada, tampa rosqueável com cadeado ou outro dispositivo de
segurança;
Os poços deverão ter uma área de operação com um raio mínimo de 1 metro a
partir do tubo de revestimento, destinada à conexão da rede hidráulica e
elétrica, equipamentos para monitoramento e desinfecção. Esta área deve ser
isolada, preferencialmente por instalações em alvenaria, grade ou tela
removível, que permitam acesso de equipamentos para procedimentos de
manutenções periódicas. Em casos de poços rebaixados, a proteção em
alvenaria deverá ter perfeito isolamento que impeça a entrada de água,
detritos, animais e drenos eficientes.
7.7.4 Finalização
--12--
7.7.5 Poços improdutivos
......................................................................
...................
--13--
. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
Sede: Rio de Janeiro
Av. Treze de maio, 13 – 28º andar – Caixa Postal 1680 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2210-3122 / 2234-333
Procedimento
SUMÁRIO :
7- Objetivo
8- Referências normativas
9- Definições
10- Desenvolvimento do projeto
11- Condições gerais
12- Condições específicas
1. Objetivo
1.1. Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elaboração de projeto de poço
tubular para captação de água subterrânea.
1.2. As exigências desta Norma visam estabelecer procedimentos técnicos para o acesso
seguro aos mananciais subterrâneos, objetivando a extração de água de forma eficiente
e sustentável.
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NBR 5580 – Tubos de aço-carbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na
condução de fluidos – Especificação.
NBR - 5590 - Tubos de aço carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersão
a quente para condução de fluídos - Especificação.
NBR - 6925 - Conexão de ferro fundido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação - Especificação.
NBR 6943 – Conexão de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para
tubulações.
DIN 4925 – (Part I) – Fiter pipes unplasticized polyvinyl chloride (rigid PVC, PVC-U)
for drilled wells, with cross-perforation and threaded connection for nominal sizes DN
40 to DN 100
API 5 B – Specification for threading, gagind, and thread inspection of casing, tubing,
and line pipe threads
ASTM A 53 – Standard specification for pipe, steel, black and hot-dipped zinc-coated
(galvanized) welded and seamless for ordinary uses.
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3. Definições
3.1 Aqüífero
3.5 Filtros
Fluido composto de argilas hidratáveis e/ou polímeros com aditivos químicos especiais
utilizado na perfuração, com as finalidades principais de resfriar e lubrificar as ferramentas,
transportar os resíduos de perfuração à superfície, estabilizar o furo impedindo
desmoronamentos, controlar filtrações e espessura de reboco, inibir e encapsular argilas
hidratáveis.
3.7 Centralizador
3.8 Lacre
3.9 Litologia
3.14 Perfuração
3.20 Revestimento
3.23 Selamento
3.24 Surgência
Jorro espontâneo de água subterrânea causada pela pressão positiva, acima da cota
da superfície do terreno.
Tubulação de aço com diâmetro compatível, instalado nas camadas iniciais, com a
finalidade isolar e manter estável a boca do poço durante os trabalhos de
perfuração;
3.30 Vazão
Vazão ótima que visa o aproveitamento técnico e econômico do poço; fica situada no
limite do regime laminar e deve ser definida pela curva característica do poço (curva-
vazão/ rebaixamento).
4. Desenvolvimento do Projeto
a) vazão pretendida;
5. Condições Gerais
5.1 Vazão
5.2 Proteção
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5.2.5 Lacre
6.1 Perfuração
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6.5 Revestimento
6.6 Filtro
6.6.4 O diâmetro interno dos filtros deve ser compatível com os tubos lisos,
com o diâmetro da bomba, com os implementos de explotação da água e ser
suficiente para manter a velocidade vertical máxima de 1,5m/s.
Onde:
6.6.6 O dimensionamento da abertura dos filtros (ranhuras) deve ser feito com
base nas granulometrias do aqüífero e do pré-filtro.
TABELA DE INDICAÇÕES
6.7 Pré-filtro
6.7.5 O conjunto filtro e pré-filtro deve reter no mínimo 90%, em massa da formação
geológica.
6.8 Extensão da zona de captação
6.9.4 Para poços com vazões superiores a 5.000 l/h, poderá ser
executado também teste de vazão escalonado, que visa medir
as perdas de carga e vazão explotável.
6.9.5 A vazão estimada do poço pode ser avaliada durante sua
construção, por meio de ensaios operacionais, quando as
características geológicas do aqüífero o permitam.
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6.10 Selamento
6.10.1 Para prevenir riscos de contaminação ou mineralização, o poço deve ser selado
em toda a extensão necessária ao isolamento.
6.10.3 Caso o selamento seja feito com cimento, deve ser indicada à densidade da
pasta nos trechos a serem cimentados.
6.11.1 A escolha do conjunto de bombeamento deve ser feita em função dos seguintes
fatores:
a. condições de explotação: vazão e nível dinâmico;
b. diâmetro interno e profundidade da câmara de bombeamento;
c. temperatura da água;
d. características físico-químicas da água;
e. características da energia disponível;
f. altura manométrica total.
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6.11.4 O diâmetro da bomba submersa não deve permitir velocidade no espaço anular
entre o diâmetro máximo do motor e o diâmetro mínimo do poço na câmara de
bombeamento superior a 3,7 m/s nem inferior a 0,1 m/s, em qualquer condição de
operação e em função das características do equipamento.
6.11.5 Nos recalques de poços profundos, deve ser feito o estudo de golpe de aríete,
em função das características dos equipamentos.
6.12.1 O poço concluído deve ser mantido com tampa e lacrado até a instalação do
equipamento de bombeamento.
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