Estudo Solo Cimento PDF
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ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS
CURSO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS
PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Aprovado por:
____________________________________________
Profº: Célio Albano da Costa Neto (Orientador)
____________________________________________
Profº: Romildo Dias Tolêdo Filho
____________________________________________
Profº: Tsuneharu Ogasawara
Rio de Janeiro
Julho de 2009
1 – Solo-cimento
2 – Tijolo ecológico
3 – Tijolo modular
ii
“A maior recompensa do nosso trabalho não é o que nos pagam por ele,
mas aquilo em que ele nos transforma.”
(John Ruskin)
iii
Dedico este trabalho à Deus, ao meu filho Eduardo,
ao meu marido e companheiro Leonardo,
ao meu irmão Luiz Felipe e
aos meus pais Ana Cristina e Carlos Alberto
por todo apoio e esforço ao longo de todos esses anos.
iv
Agradecimentos
Agradeço à Deus pela minha vida e por todas as oportunidades que Ele me
deu. Ao meu filho Eduardo por cada sorriso e carinho e por ser o principal motivo de
mais essa conquista em minha vida. Ao meu marido e companheiro Leonardo por todo
apoio e compreensão. Aos meus pais Ana Cristina e Carlos Alberto pelos
ensinamentos e conselhos, pela dedicação e esforço ao longo de todos esses anos.
Aos familiares e amigos que me incentivaram, apoiaram e, mesmo diante de todas as
dificuldades, não me deixaram desistir desse projeto.
À todos que, de alguma forma, colaboraram para que este trabalho se tornasse
possível.
v
PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
METALÚRGICA E DE MATERIAIS DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO DE JANEIRO, COMO UM DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO
GRAU DE ENGENHEIRA DE MATERIAIS
Julho/2009
vi
SUMÁRIO
vii
ÍNDICE DE FIGURAS
1000X ......................................................................................................................................................... 36
viii
FIGURA 16 – MEV E RESPECTIVO DIFRATOGRAMA (CARBONO) COM AUMENTO DE
3000X ......................................................................................................................................................... 36
LATERAL) ................................................................................................................................................ 38
ix
ÍNDICE DE TABELAS
DE CIMENTO ............................................................................................................................................. 9
x
TABELA 17 – COMPARATIVO ENTRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE ALVENARIA UTILIZADOS
xi
INTRODUÇÃO
Por outro lado, ao longo de nossa história, o solo sempre foi amplamente
aplicado em soluções arquitetônicas, por ser um material abundante e de fácil
obtenção e manuseio, de baixo custo e apropriado para as mais diversas aplicações
em construções, havendo registros de sua aplicação até em culturas muito antigas
como a egípcia, e distintas, como a grega e a romana. A prova da eficiência desse
material é que existem construções feitas com materiais derivados do solo que datam
de vários séculos e resistem até os dias de hoje, preservando a estabilidade estrutural,
como por exemplo a cidade histórica de Ouro Preto, em Minas Gerais, que tem
aproximadamente quatro séculos de história e a maior parte desta, construída com o
uso do solo. Concomitantemente, o uso da alvenaria como sistema construtivo tem
forte expressividade cultural, sendo que o tijolo pode ser considerado o componente
pré-moldado mais antigo e também o mais empregado pelo homem na construção
civil.
1
Em estimativa feita pela ONU, para satisfazer as necessidades elementares de
moradia no mundo até final do ano 2000, havia necessidade de construção de pelo
menos 500 milhões de unidades habitacionais. Nesse contexto, o uso do solo-cimento
pode significar o retorno da utilização do solo, pois trata-se de uma matéria-prima
abundante, com potencial para reduzir o custo das construções habitacionais e induzir
os projetistas ao hábito de construir harmonizando projeto arquitetônico, materiais
locais e sistema construtivo.
2
1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.2 O SOLO
A formação dos solos é causada por fatores como agentes atmosféricos, água,
variações de temperatura e decomposições químicas que, continuamente, atacam a
superfície terrestre e transformam as rochas em solo.
4
Figura 1 – Estrutura do solo
É preciso notar que o emprego do solo como material de construção deve ser
realizado com critério, pois podem ocorrer alguns problemas devido às propriedades
desse material, que são muito complexas e heterogêneas, conforme exposto
anteriormente.
• O preenchimento dos vazios que não podem ser eliminados por completo,
alterando as características de permeabilidade do solo;
5
compressibilidade, a permeabilidade e a porosidade. A estabilização física atua
diretamente sobre a textura do solo, ou seja, frações de grãos de diferentes
granulometrias e, portanto, otimizam-se as proporções entre areia, silte e argila, fato
que causa um melhor empacotamento dos grãos. Ocorre estabilização química
quando outros materiais são adicionados ao solo, modificando suas propriedades ou
por reação físico-química entre os grãos e o material, ou criando uma matriz que
aglutina e cobre os grãos. Dessa forma, a opção pelo tipo adequado de estabilização e
a escolha dos agentes estabilizadores é influenciada por uma série de fatores como:
viabilidade econômica, finalidade da obra, características dos materiais e as
propriedades do solo que se deseja corrigir ou adequar.
6
Um dos mais importantes princípios da mecânica dos solos diz que a
densidade de um solo compactado é função do teor de umidade no momento de sua
compactação. Para uma energia de compactação constante, ao se adicionar água ao
solo, sua densidade aparente aumentará até um certo ponto, chamado umidade
ótima1. Ao acrescentar teores de umidade acima do ótimo, a densidade torna a
reduzir, pois o excesso de água absorve parte da energia de compactação e redistribui
ao sistema, afastando as partículas sólidas.
1
É o teor de umidade correspondente à massa específica seca máxima.
7
indicando que o componente construtivo possui durabilidade e resistência (PICCHI et
al.,1990).
1.3 CIMENTO
8
O conhecimento dos produtos formados pela hidratação do cimento, bem como
dos diversos fatores (calor liberado e velocidade) que constituem essa reação, é de
grande importância para o uso prático do cimento Portland. De fato, por se tratar de
um componente do solo-cimento, é preciso compreender algumas características
tecnológicas desse material.
9
Figura 2 – Idade em função do aumento da resistência para
diferentes compostos do cimento.
10
1.4 SOLO-CIMENTO
11
compactação. No entanto, sabe-se que, destes fatores, o solo é o que exerce maior
influência e, se este for inadequado, pouco se poderá fazer para obter um produto
satisfatório. No caso do teor de cimento, o aumento deste resulta no aumento da
resistência à compressão e, conseqüentemente, da durabilidade, independente do tipo
de solo. Porém, se o teor de cimento for muito elevado e as condições de cura forem
inadequadas, é provável que ocorram fissuras no material, causadas pela retração por
secagem. A compactação adequada, por sua vez, é essencial para obtenção de um
solo-cimento satisfatório, pois é esta que vai garantir que o material atinja um
determinado peso específico, ou densidade aparente, que lhe confira resistência
mecânica apropriada para um determinado fim.
2
Classificação dos solos segundo a American Association of State Highway Officials (AASHO).
12
Ferreira (2003) estudou a resistência à compressão simples e absorção d’água
do material solo-cimento através da determinação experimental em corpos-de-prova
cilíndricos, tijolos e painéis. Os solos utilizados foram arenoso (A2-4) e argiloso (A5-6)
sendo adicionados a estes solos os teores de 6% e 10% de cimento Portland. Os
resultados encontrados pelo autor para a resistência à compressão simples e
absorção d’água estão mostrados na Tabela 3. O referido autor, com base nesses
valores, recomendou solos com características semelhantes àquelas do solo arenoso
estudado para estabilização com cimento, sendo um material promissor para o
atendimento às demandas por tecnologias apropriadas.
13
Tabela 4 – Tensões de ruptura (MPa) de corpos-de-prova de solo-cimento.
3
Concreto onde se usa pedras de mão ou matacões para aumentar seu volume e peso.
14
Tabela 5 – Resistência à compressão simples e capacidade de absorção d’água dos
tijolos de solo-cimento.
15
com Solo-Cimento”, produzido pelo CEPED (1984a), o “O Solo-Cimento e suas
aplicações Rurais”, produzido pela ABCP (1989), o “Solo-Cimento para fins
construtivos” de Myrrha (2003); relatórios técnicos como “Paredes Monolíticas de Solo-
Cimento: Hospital Adriano Jorge”, produzido pela ABCP (1979), entre outros ajudaram
a difundir as técnicas construtivas do sistema solo-cimento, bem como apresentar aos
usuários as vantagens e confiabilidade que se deve ter no produto.
16
2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAL
2.1.1 SOLO
O solo utilizado para a realização deste trabalho foi retirado de uma jazida
chamada Morada do Sol, localizada na cidade de Itaboraí - RJ e cuja classe textual foi
classificada pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos – SBCS - como
argiloarenosa.
O solo foi submetido a diversos testes com a finalidade de avaliar seus efeitos
sobre a qualidade do produto final, o tijolo de solo-cimento.
2.1.2 CIMENTO
2.1.3 CAL
Foi utilizada cal hidratada CH-III (de uso corrente em pinturas), da marca
MINERCAL, a qual atende às especificações da norma NBR 7175 (ABNT, 1992a). Foi
adquirida em casa comercial idônea do ramo da construção civil.
2.1.4 ÁGUA
17
2.2 MÉTODOS
• Determinação do pH;
18
2.2.1.2 ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE
LIQUIDEZ DO SOLO
19
Dessa forma, o L.P. foi determinado a partir de amostras de solo fino e seco,
as quais foram umidecidas e moldadas em cilíndros de 3 a 4 mm de diâmetro.
De acordo com a metodologia, a umidade referente ao L.P. é atingida quando
os cilindros, em função do trabalho em uma superfície lisa, começam a
apresentar rachaduras. O resultado final, média de pelo menos três valores
de umidade considerados satisfatórios, deve ser expresso em porcentagem,
aproximado para o valor inteiro mais próximo.
4
Terra Fina Seca ao Ar.
20
distância entre os planos que a originaram, que são característicos para cada fase
cristalina.
nλ = 2d sen θ
onde:
n = número inteiro
λ = comprimento de onda dos raios-x incidentes
d = distância interplanar
θ = ângulo de difração
21
mineral de referência, pode ser que ele nem apareça no mineral em estudo, caso sua
intensidade nesse último seja igualmente pequena.
22
eletrônico utilizado foi o Jeol 2000 FX, do Laboratório Multi-usuário de Microscopia
Eletrônica (LABMIC) do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais da
UFRJ, conforme mostra a Figura 5.
23
distintas, é possível, no ponto de incidência do feixe, determinar quais os elementos
químicos estão presentes naquele local e assim identificar em instantes que mineral
está sendo observado. O diâmetro reduzido do feixe permite a determinação da
composição mineral em amostras de tamanhos muito reduzidos (< 5 µm), permitindo
assim, uma análise quase que pontual.
24
Se o bolo esfarelar ao partir, é porque a mistura está precisando de mais água e se a
mão ficar suja com uma certa umidade, é porque há excesso de água.
Após tais procedimentos, a mistura foi transferida para a prensa, a qual possui
dois moldes, de forma que dois tijolos foram feitos a cada prensagem. A prensa
utilizada foi a ECO PREMIUM 2600 MA, da empresa Ecomáquinas. Essa prensa é
classificada como manual hidráulica e possui uma tensão de compactação que varia
de 2,0 a 10,0 MPa, uma taxa de compactação5 de aproximadamente 1,65 e pode
produzir até 2800 tijolos por dia (Tabela 6). Logo após a prensagem, os tijolos foram
levados para a cura, à sombra, durante o periodo de 7 dias e umidecidos constante e
frequentemente com regador munido de chuveiro, a fim de garantir cura necessária.
TENSÃO DE TAXA DE
PRODUÇÃO
TIPO DE PRENSA COMPACTAÇÃO COMPACTAÇÃO
(tijolos / dia)
(MPa) DO SOLO
5
A taxa de compactação corresponde à relação entre os volumes da mistura no estado solto e em
estado compactado, sendo diretamente proporcional à tensão de compactação.
25
melhor dissipação da carga aplicada e, consequentemente, um resultado mais
próximo da realidade.
Esses resultados são importantes, uma vez que, segundo Franco (1998), a
resistência dos tijolos é a grande responsável pela resistência da alvenaria, que
aumenta modestamente com o aumento da resistência da argamassa, mas cresce
consideravelmente com a resistência dos tijolos.
26
Ainda segundo a norma NBR 10836 (ABNT, 1989), o valor médio da
resistência à compressão dos tijolos analisados deve ser, no mínimo, igual a 2,0 MPa
(20 Kgf/cm2), de modo que nenhum dos valores individuais esteja abaixo de 1,7 MPa
(17 Kgf/cm2), na idade mínima de 7 dias (Tabela 7).
onde:
A = absorção d’água (%);
M1 = massa do tijolo seco em estufa (g);
M2 = massa do tijolo saturado (g).
27
Figura 8: Tijolos secos em estufa a 105ºC até constância de peso.
28
Tabela 8 - Limites de absorção d’água especificados para controle de qualidade dos
tijolos de solo-cimento.
29
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
30
resultados apresentados pelo limite de liquidez e limite de plasticidade conforme a
Equação 3.
IP = LL – LP
onde:
IP = Índice de plasticidade;
LL = Limite de liquidez;
LP = Limite de plasticidade.
IP Classificação
1–7 Fracamente Plástico
7 – 15 Medianamente Plástico
> 15 Altamente Plástico
31
Tabela 11 – Classificação do pH do solo.
32
Figura 11 – Distâncias interplanares obtidas no ensaio do solo em análise (em cima)
confrontadas com distâncias interplanares referentes aos minerais possivelmente
presentes no solo em análise (em baixo).
33
Tabela 12 – Classificação dos argilominerais apresentados no ensaio de raio-x do solo
em análise.
34
Tabela 13 – Elementos e respectivos percentuais de peso apresentados no ensaio de
EDS com ouro.
EDS OURO
% peso
elementos amostra 1 amostra 2 amostra 3 amostra 4 amostra 5 amostra 6 amostra 7 média
O-K 29,2 37,02 37,00 10,52 36,37 38,92 26,51 30,79
Al - K 11,21 11,02 12,41 8,12 9,35 13,09 11,93 11,02
Si - K 11,35 11,41 12,47 7,41 9,24 14,38 12,45 11,24
Ti - K 0,83 0,62 0,39 0,88 0,36 0,00 0,81 0,56
Fe - K 5,33 3,51 4,40 6,65 2,88 4,73 6,04 4,79
k-k 0 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,03
EDS CARBONO
% peso
elementos amostra 1 amostra 2 amostra 3 média
O-K 47,82 32,82 48,10 42,91
Al - K 12,72 3,08 11,48 9,09
Si - K 13,05 23,51 11,80 16,12
Ti - K 0,34 0,41 0,88 0,54
Fe - K 4,42 2,04 3,56 3,34
k-k 0,00 0,00 0,24 0,08
Figura 13 – MEV e respectivos difratogramas (ouro) do solo em análise com aumento de 50x.
35
Figura 14 – MEV e respectivo difratograma (ouro) com aumento de 1000x.
36
3.2 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA DOS TIJOLOS DE
SOLO-CIMENTO
RESULTADOS DOS
DADOS DA AMOSTRA
ENSAIOS
Área de Resistência (MPa)
Nº Tipo de Largura Comprimento Carga de
carregamento
amostra Pavimento (cm) (cm) ruptura (KN) 7 dias 28 dias
(cm2)
Tijolo solo-
tijolo 1 cimento 12,5 25,0 252,12 17,81 0,71
Tijolo solo-
tijolo 2 cimento 12,5 25,0 252,12 18,44 0,73
Tijolo solo-
tijolo 3 cimento 12,5 25,0 252,12 18,40 0,73
Tijolo solo-
tijolo 4 cimento 12,5 25,0 252,12 22,59 0,90
Tijolo solo-
tijolo 5 cimento 12,5 25,0 252,12 31,60 1,25
Tijolo solo-
tijolo 6 cimento 12,5 25,0 252,12 36,94 1,47
Figura 17: Tijolos após ensaio de compressão simples (vista frontal e lateral).
38
Figura 18 – Dispersão dos resultados do ensaio de compressão
dos tijolos com 7 dias e com 28 dias de cura.
39
através desse resultado, é o de que 99,5% da absorção d’água dos tijolos se dá nas
primeiras 24 h de imersão, conforme apresentado na Figura 19.
Tijolo 1 2,954 2,742 3,102 3,105 3,106 3,112 3,112 3,121 13,13
Tijolo 2 3,040 2,844 3,202 3,203 3,204 3,208 3,210 3,218 12,59
Tijolo 3 2,870 2,716 3,139 3,141 3,142 3,146 3,148 3,156 15,57
Tijolo 4 2,949 2,736 3,108 3,109 3,110 3,115 3,115 3,125 13,60
40
Dessa forma, a produção do tijolo modular de solo-cimento está em
conformidade com as questões mencionadas anteriormente, visto que se trata de um
material ecologicamente correto, ou seja, demanda menor cosumo energético na
extração de matéria-prima, dispensa a queima na sua fabricação, reduz
consideravelmente os desperdícios no canteiro do obras - devido ao sistema
construtivo modular - além de possuir boa capacidade termo-acústica e permitir a
incorporação de resíduos industriais na sua composição, desde que os critérios de
utilização sejam amplamente avaliados e estejam em conformidade com as exigências
do material.
Peso da Alven aria (K g/m 2) 181,2 5 137,5 112,5 261 142,2 110 72 150,8
C hapisco (Kg/m 2) - - - - - 15 15 -
2
Massa G rossa (Kg/m ) - - - 30 30 30 30 -
2 15 15 15 15 15 15 15 -
Massa Fina (Kg/m )
41
solo-cimento fica menor. Esse talvez seja o dado mais importante dessa avaliação,
pois enquanto os outros tipos de alvenaria necessitam de materiais de acabamento, a
alvenaria de solo-cimento pode ser utilizada como fabricada, não necessitando dessa
etapa de construção. Dessa forma, o custo final da obra fica bem reduzido, podendo
chegar a até 30% menos do que quando realizada com alvenaria de tijolo cerâmico.
42
CONCLUSÃO
43
BIBLIOGRAFIA
______. NBR 7175 – Cal hidratada para argamassas. Rio de Janeiro, 1992. 5p.
44
______. NBR 7181 - Solo - Análise granulométrica. Rio de Janeiro, 1984a.13 p.
45
DUARTE, J. B.; GAGLIARDO, D. P. Resistência ou desempenho: Qual o
aspecto mais relevante para construções em concreto?. Curso de Engenharia
Civil do Centro Universitário Adventista de São Paulo. São Paulo,2004.
46
LOPES, D. C. Estudo da viabilidade de adição de resíduo de pó de fumo à
massa cerâmica. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade
Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, 2005.
47
SOARES, J. M. D.; TOMAZETTI, R. R.; PINHEIRO, R. B. Habitação em
paredes monolíticas de solo-cimento. Teoria e Prática na Engenharia Civil, São
Paulo, Brasil. n.5, p.51-57, Agosto, 2004.
48