Analise Tecnica
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Analise Tecnica
ILUMINAÇÃO PÚBLICA
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................................... 5
1.1 Contexto Histórico Atual de Iluminação Pública no Brasil ...................................................... 5
1.1.1 Objetivo do Projeto.............................................................................................................................. 7
1.2 Descrição da PPP ........................................................................................................................................... 8
1.3 Conceitos Básicos ....................................................................................................................................... 11
1.4 Normas Técnicas Aplicáveis ................................................................................................................. 14
2. DADOS OPERACIONAIS DO PARQUE EXISTENTE ............................................................................ 15
2.1 Descrição do Parque ................................................................................................................................. 15
2.2 Rede de Iluminação Pública Atual ..................................................................................................... 16
2.2.1 Quadro de Lâmpadas Atual .......................................................................................................... 16
2.2.3 Estrutura Viária.................................................................................................................................. 19
3. ESTUDO DE MODERNIZAÇÃO ..................................................................................................................... 19
3.1 Descrição do LED – Vantagens ............................................................................................................ 19
3.2 Plano de Substituição das Luminárias – Sistema Atual vs Sistema Proposto............. 22
3.3 Sistema de Telegestão ............................................................................................................................. 23
4. ESTUDO DE AMPLIAÇÃO ............................................................................................................................... 25
4.1 Parque de Iluminação Pública do Município ............................................................................... 25
4.2 Taxa de Crescimento Vegetativo Estimado .................................................................................. 25
4.3 Demanda ......................................................................................................................................................... 26
5. ESTUDO DE ENGENHARIA ............................................................................................................................ 28
5.1 Equipamentos de Iluminação Pública ............................................................................................. 28
5.1.1 Características das Lâmpadas .................................................................................................... 28
5.1.2 Características das Luminárias .................................................................................................. 32
5.1.3 Vida útil .................................................................................................................................................. 33
5.1.4 Desempenho Ótico............................................................................................................................ 35
5.1.5 Características Elétricas ................................................................................................................ 35
5.1.6 Manutenção .......................................................................................................................................... 36
1. INTRODUÇÃO
Com base no Anuário Estatístico de Enegia Elétrica 2016 apresentado pela Empresa de
Pesquisa Energética (EPE), a iluminação pública no Brasil representa cerca de 4.6% do
consumo total de energia elétrica. Na Tabela 1 a seguir, é mostrada a distribuição do consumo
faturado de energia elétrica no Brasil em 2016. De um total de 338 TWh consumidos, cerca de 15
TWh foram utilizados na iluminação pública.
Tabela 1 – Consumo de energia elétrica no Brasil por classe de consumo em 2016 (GWh).
Part. %
2016 (2016)
Brasil 337.132 100
Residencial 132.872 39,4
Industrial 52.816 15,7
Comercial 78.892 23,4
Rural 26.748 7,9
Poder público 15.022 4,5
Iluminação Pública 15.035 4,5
Serviço público 12.741 3,8
Próprio 3.006 0,9
Fonte: Anuário Estatistico de Energia Elétrica 2016 – EPE
• A transferência da maioria dos riscos de desempenho do projeto ao setor privado, quem tem mais
capacidade para gerenciar este risco.
• O município pode receber garantia total durante toda a vida útil dos LEDs, tendo em vista que, na PPP,
a concessionária seria responsável pea aquisição, instalação, operação e manutenção dos LEDs por toda
sua vida útil (normalmente de 10 a 12 anos).
• As PPPs permitem explicitamente que os pagamentos realizados no âmbito do contrato estejam
vinculados ao desempenho do projeto. Isso resultará em eficiências econômicas e financeiras, pois um
consórcio formado para prestar serviços e equipamentos terá interesse em criar uma SPE e
beneficiar-se da eficiência do projeto, ou seja, da economia de energia elétrica.
ADMINISTRAÇÃO
Entes políticos, entidades e órgãos integrantes da Administração Pública.
PÚBLICA
CENTRO
DECONTROLE Local destinado ao monitoramento, controle e gestão centralizada da Rede Municipal
OPERACIONAL OU de Iluminação Pública, composto por estrutura física, equipamentos e softwares etc.
CCO
Nos termos do art. 2º, §2º, da Lei Federal n° 11.079/2004, é o contrato de prestação de
CONCESSÃO serviços e que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva
ADMINISTRATIVA execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.
Sociedade de Propósito Específico constituída nos termos do Edital sob as leis brasileiras,
CONCESSIONÁRIA Com o fim exclusivo de executar o Contrato de Concessão.
CIP Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, instituída no Município de Tomé-
Açú por meio da nº 1.817 de 30 de dezembro de 2003.
Toda a expansão ou necessidade de expansão da REDE MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA resultante da criação de novos logradouros públicos municipais legalizados, nos
CRESCIMENTO quais seja necessária a instalação da insfraestrutura para o provimento dos serviços de
VEGETATIVO ILUMINAÇÃO PÚBLICA após a data da ordem de início dos serviços exarada pelo PODER
CONCEDENTE no CONTRATO.
EFICIÊNCIA É a relação entre o fluxo luminoso emitido pela potência elétrica absorvida. Sua unidade é
LUMINOSA o lumen por Watt (lm/W).
É uma relação entre a iluminância mínima e a média de uma determinada área. Resulta em um
FATOR DE
valor adimensional variando entre zero e a unidade, que indica como está a distribuição da
UNIFORMIDADE (U)
luminosidade na superfície aferida.
É a potencia emitida em forma de radiação luminosa a que o olho humano é sensível. Sua
FLUXO LUMINOSO
unidade é o lumen (lm).
Serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros públicos, de
ILUMINAÇÃO
forma periódica, contínua ou eventual, nos termos da legislação e normas regulamentares
PÚBLICA OU IP
vigentes.
É a densidade de fluxo luminoso recebido por uma superfície. Por definição a unidade de
ILUMINÂNCIA (E)
medida é o lumen por metro quadrado (lm/m²), que pode ser denominada também de lux (lx).
PODER
A Prefeitura de Tomé-Açú
CONCEDENTE
PRAZO DA Prazo pelo qual permanecerá vigente o Contrato de Concessão, contado a partir da emissão de
CONCESSÃO ordem de início do Contrato de Concessão
REDE MUNICIPAL Conjunto de ativos que compõe a infraestrutura de Iluminação Pública, incluindo a iluminação
DE ILUMINAÇÃO das praças, jardins, fontes e obras de arte, cedidos para exploração, manutenção e expansão
PÚBLICA Pela concessionária
SOCIEDADE DE Sociedade constituída pelas Licitantes vencedores desta Licitação, como condição precedente
PROPÓSITO à assinatura do Contrato de Concessão, nos termos e condições definidos neste Edital
ESPECÍFICO OU SPE
NBR ISO 51.000 - Sistemas de Gestão da Energia: Requisitos com Guia para Uso CIE 115-
1995
Recommendations for the lighting of roads for motor and pedestrian traffic - Commission
Internationale de L'Éclairage
A Tabela 2 a seguir, mostra os dados demográficos de Tomé-Açú conforme estabelecido pelo IBGE.
Para a elaboração do diagnóstico de Iluminação pública foi feita uma vistoría em campo de uma
amostragem dos logradouros e áreas públicas (praças, jardins e canteiros central de avenidas) para
diagnóstico e levantamento das características do parque de Iluminação Pública do Município de Tomé-
Açú.
O sistema de iluminação pública está instalado sobre a Malha Viária constituída pelos
logradouros, utilizados para deslocamento e movimentação de veículos e/ou pedestres, em
praças, parques e prédios públicos e é composto pelos Ativos Públicos que compõem o
patrimônio administrado pela administração pública do Município de Tome-Açu. A Tabela 3
mostra a listagem das luminárias instaladas no município de acordo com os dados levantados
através dos estudos de campo.
Vapor de Mercurio 80 1
Incandescente 60 1
Halogena 250 5
Mista 250 85
Mista 500 4
Lampada Led 25 10
Fluorescente Compacta 40 5
Fluorescente Compacta 45 88
Total 4.320
Como pode ser verificado pelo gráfico da Error! Reference source not found., a rede de
iluminação instalada atual é predominantemente composta por luminárias tipo Vapor de Mercúrio
VM-125 (27,04%), seguida das luminárias tipo Vapor de Sódio VS-70 (26,30%), Vapor de Sódio VS-
100 (17,59%) e Vapor Metálico VM-250 (16,97%), e outros tipos de luminárias de percentual
desprezável. Na maioria dos casos os postes da rede de distribuição de energia elétrica são usados
mutualmente para a fixação dos pontos luminosos, sendo portando, de responsabilidade da CELPA a
manutenção dos condutores, postes, chaves e demais serviços.
Tomé-Açú é formada por uma ampla malha viária, e com base no Código de Trânsito
Brasileiro (CTB), estas podem ser classificadas em Rural e Urbana. Para o segundo caso, podendo
ainda ser classificada em: trânsito rápido, arterial, coletora ou local.
3. ESTUDO DE MODERNIZAÇÃO
Os LEDs possuem dimensões reduzidas e por isso podem ser utilizados em luminárias mais
compactas. O efeito da vibração nas lâmpadas em geral reduz sua vida e complica seu
funcionamento e, no caso dos LEDs, o desempenho é melhorado e a vida útil aumentada
consideravelmente, já que esse efeito não se faz presente. Isso se deve ao fato de não possuir
filamento e funcionar com um chip muito reduzido, não deixando os impactos vibratórios aparecerem.
O LED tem uma excelente saturação de cor, emite um comprimento de onda, gerando a luz
numa frequência determinada e específica. Consequentemente, em uma única cor de luz, por isso
mesmo saturada. Ou seja, mais pura. O vermelho é bem vermelho, o azul é bem azul, e assim ocorre
com todas as cores. A luz do LED é direcionada, logo, há um melhor aproveitamento dessa luz
dirigida, que na sequência pode ser melhor para o ambiente com a utilização de óticas específicas. A
característica mais marcante do LED é sua vida útil muito longa, pois reduz a necessidade de
trabalho de manutenção, promovendo economia e preservação do meio ambiente. Ao contrário das
lâmpadas de descargas, que também são econômicas e de vida relativamente longas, os LEDs não
sofrem interferência em sua vida pelo ligar e desligar. Enquanto que uma lâmpada fluorescente, por
exemplo, tem um número determinado de acendimentos em sua vida, os LEDs podem ser ligados e
desligados um número indeterminado de vezes que isso não mudará sua vida útil. Nas fluorescentes,
quanto maior o número de reacendimentos menor será sua durabilidade e, em sentido contrário,
quanto menos for ligada e desligada, maior será sua vida útil.
Como os LEDs produzem luz fria, existe a possibilidade de utilizá-los em várias situações que
até o seu surgimento eram impossíveis ou requeriam, para que se fizesse uma iluminação eficiente,
técnicas e truques a fim de que a luz não prejudicasse o que estava iluminando. Maior exemplo são
os museus, uma vez que tanto o UV como o IV7 são radiações que prejudicam os objetos iluminados.
Os LEDs não produzem essa radiação na faixa de luz, e, por isso, é possível iluminar obras de arte a
curta distância, considerando ainda os efeitos de calor, que antes eram impeditivos. A produção de
energia elétrica emite CO2 para a atmosfera, seja por origem térmica ou hidrelétrica. De acordo com
o relatório: “Emissões de dióxido de carbono e de metano pelos reservatórios hidrelétricos brasileiros”
(COPPE, 2006), a emissão de CO2 para a atmosfera é de 24,57 Kg por MWh gerado. A substituição
de cinco milhões de pontos de iluminação pública por lâmpadas LED reduziria 26.907,43 toneladas
por ano de CO2 emitido para a atmosfera.
Outra vantagem da tecnologia LED quando comparada a fontes tradicionais de luz é sua
eficiência luminosa. Toda pesquisa e desenvolvimento dos LEDs tiveram como alvo a criação de luz
mais eficiente que as fontes tradicionais. Ao comprar uma lâmpada, por exemplo, não se deve comparar
a potência, mas sim a eficiência luminosa. Para isso basta dividir a quantidade de lúmens por Watts.
Para o funcionamento de um LED com eficiência, é necessário instalar fontes que sejam para
eles indicadas pelo fabricante. Fonte de qualidade e devidamente especificada produzirá no LED a
luz que foi dimensionada em sua fabricação e o conduzirá à eficiência definida no catálogo.
• Além da eficiência da lâmpada propriamente dita, por conterem uma ótica complexa, as
luminárias à base de LEDs geram um fluxo mais bem direcionado, que resulta em melhor
luminosidade direcionada às vias públicas. Como consequência, a iluminação à base de
LEDs é, geralmente, de 40% a 60% mais eficiente do que as tecnologias de iluminação mais
comumente utilizadas atualmente, em particular, as lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão
(HPS) ou de vapor de mercúrio.
• A vida útil da lâmpada de LEDs é no mínimo duas vezes mais longa do que a da iluminação
HPS e de mercúrio, o que implica custos de substituição mais baixos, levando a uma redução
das despesas com operação e manutenção. Em geral, a economia que se faz com a iluminação
baseada na tecnologia LEDs pode ser substancial.
• A luz produzida pelas lâmpadas de LEDs é melhor. A título de de comparação, as lâmpadas
de mercúrio têm um IRC de 55%, e as HPS, de 24%. As lâmpadas de vapor metálico, no
entanto, têm um IRS de 96%, mas apresentam uma vida útil consideravelmente mais curta do
que os LEDs. A luz de LEDs também apresenta mais uniformidade quando comparada a das
demais tecnologias. Cada luminária LEDs tem centenas de díodos emissores de luz que
podem ser montados em uma determinada direção de modo que a luz seja distribuída de
maneira uniforme, algo que não é possível com as tecnologias baseadas em lâmpadas de
vapores ou gás inerte.
• Ao contrário das lâmpadas de vapor de mercúrio e vapor de sódio, as lâmpadas de LEDs não
possuem metais pesados em sua composição. Dessa forma, o risco de contaminação do
meio ambiente pelas lâmpadas de LEDs é menor, principalmente se as mesmas forem
especificadas segundo o padrão RoHS para seus componentes eletrônicos.
Existente LED
Tipo de tumlnarla Potencia Quantidade Tipo de tumlnarla Potencla
Vapor de Mercurio BOW 1 TL-Pl1W026 / TL-01W026 26W
Vapor de Mercurio 125W 1168 TL-Pl2W035 / TL-02W035 35W
Halogen a 250W 5 TL-Pl1W026 / TL-01W026 26W
Mista 250W 85 TL-Pl1W026 / TL-01W026 26W
Mista 500W 4 TL-Pl3W070 / TL-03W070 70W
Vapor Metalico lOOW 6 TL-Pl2W035 / TL-02W035 35W
Vapor Metalico 250W 733 TL-Pl3W070/ TL-03W070 70W
Vapor Metalico 400W 235 TL-Pl5W140 140W
Vapor de S6dio 70W 1136 TL-Pl1W026 / TL-01W026 26W
Vapor de S6dio lOOW 760 TL-Pl2W035 / TL-02W035 35W
Vapor de S6dio 250W 66 TL-Pl4W100/ TL-04W100 lOOW
Vapor de S6dio 400W 17 TL-Pl5W140 140W
Lampada Led 25W 10 Lampada Led 25W
Fluorescente Compacta 40W 6 Fluorescente Compacta 25W
Fluorescente Compacta 45W 88 Fluorescente Compacta 25W
Total de tuminarias 4 320
O papel de um sistema de gestão inteligente não fica só pelas aparentes mais-valias da possibili-
dade que tem a redução de fluxo, mas permite integrar também sistemas de gestão de consumo tudo
numa única plataforma online que agrupa todas as funcionalidades que permitem controlar e gerir de
forma eficaz a rede de iluminação pública. Cada luminária recebe individualmente informações de
configuração que melhor se adaptem à sua configuração específica. O principal benefício que o
investimento nessa tecnologia pode gerar para o contratante é a economia de custos
em manutenção. Na Figura 4 é apresentado um diagrama para um sistema de Telegestão.
BASE DE DADOS
SQL SERVER
WEB CLOUD BASED
II
CONCENTRADOR
lGESTAO
l
Figura 4 – Diagrama de blocos de um sistema de Telegestão
4. ESTUDO DE AMPLIAÇÃO
O sistema viário municipal apresenta um crescimento vegetativo ao longo dos anos, soma-se
a este crescimento as novas obras de infraestrutura urbana. Para suprir esta nova demanda de
Pontos de Iluminação Pública, ao longo do período de Concessão, deverão ser executados serviços
de ampliação da Rede de Iluminação Pública, desde que os custos sejam assumidos pelo poder
Concedente. Estes serviços compreendem basicamente o desenvolvimento de projetos e a instalação
de novos pontos de iluminação. Esses novos projetos deverão ser apresentados ao Poder
Concedente para fins de - Não Objeção.
4.3 Demanda
Adicionalmente, desde que não haja impeditivos técnicos ou legais, todas as ampliações da
Rede de Iluminação Pública executadas por terceiros e transferidas para o Poder Concedente
deverão ser absorvidas pelo Poder Concedente. Nestes casos, deverão ser desenvolvidos pela
Concessionária, procedimentos para regulamentar estas transferências e até mesmo os critérios de
projetos que deverão ser seguidos por terceiros. Estes procedimentos deverão ser objeto de “Não
Objeção” pelo Poder Concedente para que possam ser incorporados pela Concessionária.
5. ESTUDO DE ENGENHARIA
Até os anos 60, a iluminação pública era através de lâmpadas incandescentes, e em alguns
lugares lâmpadas fluorescentes, a partir daí, começou a introdução das lâmpadas de vapor de
mercúrio (brancas) na iluminação pública das cidades. Posteriormente, a partir dos anos 90, houve a
introdução das lâmpadas de vapor de sódio (amarelas), e mais recentemente, no século XXI, está
havendo a introdução de lâmpadas de vapor metálico (brancas), e também das lâmpadas de Led
(brancas).
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
Vantagens:
Desvantagens:
IRC 65;
Sistema elétrico mais complexo, lâmpada, reator, luminária, capacitor,
ignitor (mais suscetível a problemas);
Não permite dimerização.
d) LED:
Tem-se observado a crescente evolução da tecnologia das luminárias para iluminação
pública utilizando como fonte luminosa o LED. Diferentemente das lâmpadas
incandescentes ou de descarga, que emitem luz através da queima de um filamento ou pela
ionização de alguns gases específicos, o LED produz sua luminosidade,
basicamente, através da liberação de fótons provocada quando uma corrente elétrica flui
através deste componente. Por se tratarem de fontes luminosas com facho de luz bem
direcionado, livres de metais pesados, com alta vida mediana, cerca de 50.000 horas, alta
eficiência – cerca de 80lm/W, resistentes a vibrações, elevado IRC, e com flexibilidade na
escolha da temperatura de cor, há a expectativa de que os equipamentos empregando
estes componentes sejam no futuro a alternativa mais viável para sistemas de
iluminação. No entanto, atualmente o custo elevado, a falta de normativas a respeito e o
desconhecimento do real desempenho de todo o conjunto tornam a aplicação em larga
escala inviável.
Vantagens:
Desvantagens:
• Refletores: São componentes óticos que visam modificar a distribuição do fluxo luminoso
pelo princípio da reflexão regular ou mista, podem assumir diversas formas e são
normalmente construídos em vidro espelhado, alumínio abrilhantado ou crómio polido
quando se pretende obter reflexão regular, ou de alumínio martelado ou chapas pintadas
quando se pretende obter reflexão mista.
• Refratores: destinam-se também à alteração da distribuição do fluxo luminoso, mas pelo
princípio da refração dos corpos transparentes, são tipicamente construídos em vidro ou em
materiais plásticos que garantam uma resistência adequada a choques mecânicos e à fadiga
provocada pelas condições climatérica.
• Difusores: têm como principal função a diminuição da luminância das lâmpadas visando
melhorar o conforto visual. São normalmente construídos em vidro claro quando se
pretende um difusor transparente, em vidro despolido ou plástico claro quando se
pretende um difusor translúcido, ou em plástico ou vidro opalinos quando se pretende um
difusor opalino.
• Suporte das lâmpadas: O órgão destinado ao suporte das lâmpadas deve assegurar o
bom contacto elétrico com a aparelhagem auxiliar e a manutenção da posição das
lâmpadas mesmo quando a luminária é sujeita a vibrações.
• Corpo da luminária: O corpo da luminária serve de suporte mecânico para todos os outros
componentes, pode também desempenhar total ou parcialmente as funções do sistema
ótico. Deve garantir as condições para a fixação e bom funcionamento da aparelhagem
auxiliar, das lâmpadas e do sistema ótico (quando este é independente do corpo), pelo
que deve apresentar uma boa resistência mecânica a choques e vibrações e deve assegurar
a proteção contra a corrosão. Deve permitir ainda o fácil acesso às lâmpadas e aparelhagem
auxiliar para que possam ser substituídas.
O conceito de vida de uma lâmpada é dado em horas e é definido por critérios preestabelecidos
por normas técnicas, considerando sempre um grande lote testado sob condições controladas e de
Considera-se “morta” a lâmpada que não mais se acende. O fluxo luminoso nominal é o fluxo
produzido pela lâmpada depois de ter sido “sazonada”, isto é, tenha funcionado aproximadamente
10% de sua vida provável.
Deve possuir ótica do tipo limitado para limitar a luz dirigida acima da Luminária, diminuindo a
poluição visual. Deve, também, possuir sistema ótico reversível para iluminar a rua e calçada ao
mesmo tempo, tornando desnecessário o uso de diferentes Luminárias para estas duas funções,
reduzindo a poluição visual nas vias públicas.
O índice de reprodução de cor é importante para melhor distinção das cores pela população e
pelos sistemas de monitoramento (câmeras), melhorando assim a segurança e o bem-estar dos
usuários, e, desta forma, deve ser, no mínimo, igual a 70, de acordo com o estágio das atuais tecnologias
eficientes de iluminação. A oferta de diferentes temperaturas de cor (por exemplo, 4000K e 5000K)
oferece melhores escolhas de acordo com o objetivo de iluminação e conforto visual em diferentes
regiões da malha de Iluminação Pública. Pelo estágio atual da tecnologia, o índice de eficiência da
Luminária deve ser no mínimo 120lm/W, para gerar mais luz com menor consumo de energia.
Para melhor proteção do sistema elétrico da Luminária, a fim de evitar falhas e consequente
necessidade de manutenção, é necessário que a Luminária contenha dispositivo de proteção contra
surtos de tensão e corrente (que ocorrem devido a descargas atmosféricas e oscilações da rede
elétrica), com capacidade mínima de 5kV e 3kA, conforme a norma ANSI/IEEE. É importante que a
luminária esteja preparada para operação em uma ampla faixa de tensão de entrada (por exemplo,
100-277V), a fim de se adequar a diferentes níveis de flutuação na rede elétrica, mantendo o nível de
iluminação adequado e protegendo a Luminária contra falhas causadas por estas flutuações.
É recomendado que a Luminária mantenha uma boa qualidade de energia na rede elétrica
em que está instalada, sendo necessário que tenha, no mínimo, 0,92 de fator de potência, o que significa
que a potência consumida pela Luminária é, no mínimo, 92% da potência que precisa ser transmitida
pela rede elétrica. Isso permite economia em cabeamento em novas instalações e menos perdas nos
cabeamentos existentes. Também é recomendado que a Luminária tenha uma taxa de distorção
harmônica menor que 20% e que contenha um dispositivo que filtre as interferências
eletromagnéticas (EMI). O driver deve apresentar proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e
curto-circuito na saída, provocando o desligamento do mesmo com rearme automático na
recuperação, em conformidade com a norma IEC 61347-1.
5.1.6 Manutenção
Postes exclusivos de iluminação pública são aqueles que suportam exclusivamente o(s)
braço(s) ou suporte(s) com suas respectivas Luminárias.
Neste caso poderão ser usados postes de aço ou concreto, com dimensões compatíveis com
o projeto luminotécnico do local. Estes postes deverão ser fabricados seguindo especificações
técnicas da ABNT - NBR. Os postes de aço deverão ser fabricados com chapa de espessura mínima de
2,65mm com acabamento de zincagem por imersão a quente.
Nos casos em que for necessária pintura especial, esta deverá ser feita em epóxi sobre base
galvanizada a fogo. A cor da pintura deverá ser definida pela Concessionária conforme a necessidade
do projeto.
Para vias com velocidade acima de 60Km/h deverão ser usados postes de aços, enquanto
para vias com velocidade inferiores a 60Km/h, poderão ser usados postes de concreto de conicidade
reduzida.
Deve ser estampado no corpo do poste ou na chapa de fixação, de forma legível e indelével,
no mínimo, o nome ou marca do fabricante, mês e ano de fabricação.
Este tipo de poste é aquele que pode receber as ferragens de iluminação pública com sua
Luminária bem como a rede de distribuição da Concessionária de energia.
Neste caso, o projeto de implantação dos postes deverá ser elaborado conforme manual de
distribuição – Projetos de redes de distribuição aéreas urbanas – ND 3.1 e Projetos de redes de
distribuição subterrâneas – ND 3.3 sendo que as obras deverão ser executadas conforme Manual de
Obra Particular da Concessionária de Energia – CELPA. Os postes deverão obedecer às normas
técnicas e desenhos técnicos desta Concessionária.
5.1.7.3 Braços
Deve ser estampado no corpo do braço ou na chapa de fixação, de forma legível e indelével,
no mínimo, o nome ou marca do fabricante, mês e ano de fabricação.
5.1.7.4 Cabos
No caso de instalação de Rede de Iluminação Pública em postes que servirão também para
rede de distribuição de energia, os cabos de alimentação dos circuitos deverão ser dimensionados e
atender às especificações técnicas da distribuidora de energia.
Já os cabos de alimentação das Luminárias deverão ser de cobre, isolamento 0,75/1 KV, de
bitola compatível com a potência a ser instalada.
5.1.7.5 Transformadores
5.2.1 Classificação das Vias – Vias de Trânsito, Vias Pedestres, Praças e Parques
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, as vias podem ser classificadas da seguinte forma:
I- Vias urbanas:
a) Rodovia;
b) Estrada.
I- Vias urbanas: São vias caracterizadas pela existência de construções às suas margens e
a presença de tráfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala. São ruas,
avenidas, vielas, ou caminhos e similares abertos à circulação pública, situados na área
urbana, caracterizados principalmente por possuírem imóveis edificados ao longo de sua
extensão.
a) Via de trânsito rápido - Avenidas e ruas asfaltadas, exclusivas para tráfego motorizado,
onde não há predominância de construções, baixo trânsito de pedestres e alto trânsito de
veículos.
É caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem interseções em nível, sem
acessibilidade direta aos lotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível. Velocidade
máxima: 80km/h
b) Via arterial - Vias exclusivas para tráfego motorizado, que se caracterizam por grande
volume e pouco acesso de tráfego, várias pistas, cruzamentos em dois planos, escoamento
contínuo, elevada velocidade de operação e estacionamento proibido na pista.
Geralmente, não existe o ofuscamento pelo tráfego oposto nem construções ao longo da
via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de tráfego e
viagens de longas distâncias, mas, ocasionalmente, pode servir de tráfego local. É
caracterizada por interseções em nível, geralmente controlada por semáforo, com
acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito
entre as regiões da cidade. Velocidade máxima: 60km/h.
c) Vias coletora e central - Vias exclusivamente para tráfego motorizado, que se caracterizam
por um volume de tráfego inferior e por um acesso de tráfego superior àqueles das vias
arteriais. Aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar
ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das
regiões da cidade. Velocidade máxima: 40km/h.
d) Via local - Via que permite acesso às edificações e outras vias urbanas, com grande
acesso e pequeno volume de tráfego. É caracterizada por interseções em nível não
semaforizadas, destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas. Velocidade máxima:
30km/h.
II - Vias rurais - Vias mais conhecida como estradas de rodagem e que nem sempre
apresentam, exclusivamente, tráfego motorizado.
a) Rodovias - Vias para tráfego motorizado, pavimentada, com ou sem acostamento, com
tráfego de pedestres. Essa pode ter trechos classificados como urbanos. Velocidade
máxima:
b) Estradas - Vias para tráfego motorizado, com ou sem acostamento, com tráfego de
pedestres. Essa pode ter trechos classificados como urbanos e não é pavimentada. Velocidade
máxima: 60km/h.
estipulados valores mínimos para a iluminância Emín e o fator de uniformidade Umín, em função
do tipo da via. Estes limites estão resumidos e apresentados na seguinte Tabela:
Volume
de Emín U
Descrição da via
tráfego (lux)
Vias coletoras; vias de tráfego importante; vias radiais e urbanas Intenso 20 0,3
de interligação entre bairros, com tráfego de pedestres elevado Médio
15 0,2
Leve 10 0,2
Vias locais; vias de conexão menos importante; vias de acesso Médio 10 0,2
residencial
Leve 5 0,2
Vias de uso noturno intenso por pedestres (por exemplo, calçadões, passeios de
20 0,3
zonas comerciais)
A Eficiência Energética é definida como uma atividade que procura aperfeiçoar o uso das fontes
de energia e que consiste em utilizar menos energia para fornecer a mesma quantidade de valor
energético.
De acordo com Plano Nacional de Eficiência Energética (PNEF ANEEL) existe uma meta
nacional para redução de 10% do consumo de energia elétrica até 2030 – 106.623 GWh – por meio
Os meios usuais para alcançar maior eficiência energética, podem ser listados como:
O CCO poderá estar fora dos limites do município, sendo possível o compartilhamento,
quando aplicável, desde que não prejudique o gerenciamento das atividades operacionais.
Através dos smartphones e tablets das equipes de campo, os operadores poderão ter acesso
ao sistema, que deverá permitir a visualização do histórico de intervenções do ponto de Iluminação
Pública relacionado na solicitação de serviço. O Sistema deverá permitir o controlo de materiais
utilizados por cada equipe.
O planejamento das rotas de vistoria das rondas deverá ser fornecido pelo Sistema Central
de Gerenciamento o qual deverá fazer o controlo das equipes de vistoria de todos os pontos de
Iluminação Pública e garantir que a inspeção completa do parque seja feita dentro do prazo estabelecido.
• Permitir buscas na base patrimonial para verificação e análise dos materiais existentes
instalados no parque de iluminação;
• Identificar as características e materiais instalados em um ponto específico de Iluminação
Pública;
• Realizar a localização ponto a ponto georreferenciada de cada ponto de luz;
• Cruzar os dados entre as intervenções realizadas nos equipamentos e os dados
cadastrais dos equipamentos por períodos;
• Gerar relatórios diversos para análise da gerência contratual e do Poder Concedente.
O Sistema ainda deverá gerar alerta para necessidades de compras e fazer a atualização das
informações do Cadastro Técnico.
• Gerenciador de programação;
• Gerenciador de relatório;
• Inventário de equipamentos;
• Rastreamento de falhas;
• Análise de falhas;
• Controle de energia;
• Consumo mensal de energia;
• Vida útil das lâmpadas;
• Histórico de dados;
• Visualização de logs.
Outro ponto importante é o controle das alterações efetuadas nos pontos, identificando o usuário
que efetuou as alterações. Também deixando a possibilidade de recuperação destes dados caso tenham
sido alterados de forma incorreta ou acidental.
5.4.1 Instalações
• Data Center: Colocado na Cloud, permitindo dessa forma uma disponibilidade de 100%
do sistema com backup total sem problemas de perda de informação ou de falta de
disponibilidade do sistema.
5.4.2 Equipamentos
Os equipamentos deverão ser dimensionados de forma que o sistema não trabalhe em sua
capacidade máxima, não superando 70% da capacidade projetada
Podem ser utilizados na iluminação os seguintes métodos para cálculos dos índices de
iluminância. Estes dois métodos se aplicam tanto a luminárias quanto a projetores:
A partir do valor da iluminância E (em lux), indicada para a área a ser iluminada, utiliza-se a
seguinte equação:
sendo:
η = fator de depreciação;
Ut = coeficiente de utilização.
O valor do coeficiente de utilização (Ut) está relacionado ao fato de que apenas uma parte do
fluxo luminoso emitido pelas luminárias é aproveitada. A outra parte não é efetivamente aproveitada
na área a ser iluminada. A seguir, são apresentados os valores de Ut em função da percentagem do fluxo
luminoso que atinge a área a ser iluminada:
Ut= 1; Se todo o fluxo luminoso dos projetores se concentra na área a ser iluminada; Ut=
0,75; Se 50% ou mais do fluxo luminoso se concentra na área a ser iluminada; Ut= 0,60; Se
Ut= 0,40; Se menos que 25% do fluxo luminoso se concentra na área a ser iluminada. O
N = Número de luminárias;
Após o cálculo do número de projetores, os mesmos devem ser localizados de forma a produzir
uma iluminância uniforme.
Este método se baseia na lei do cosseno. Assim quando um ponto qualquer P é iluminado por uma
luminária (ou projetor) a uma altura h do solo e, excetuando-se contribuições de quaisquer outras fontes
de luz, tem-se que a iluminância no ponto P será igual a Ep.
O nível de iluminância para uma via pública pode ser calculado utilizando-se as curvas características
fornecidas pelos fabricantes das luminárias e/ou os métodos apresentados anteriormente.
A fórmula a seguir apresenta a metodologia utilizada para o cálculo do nível de iluminância E para
uma luminária qualquer:
sendo:
η= Fator de depreciação;
onde:
sendo:
Nesta fórmula, EMIN é a iluminância mínima num plano específico. A iluminância média
(Emed) é dada pela média aritmética das iluminâncias consideradas. Ela é calculada pela fórmula a
seguir:
6. ESTUDOS AMBIENTAIS
- Lei nº 13.576, de 6 de julho de 2009 que institui normas e procedimentos para a reciclagem,
gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.
- Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências
As lâmpadas utilizadas atualmente, que contêm mercúrio, após o uso, são classificadas como
resíduos perigosos (Classe 1) pela Norma ABNT 10.004/04. Diante disto, merecem cuidados
especiais quanto aos procedimentos de manuseio (retirada/coleta), acondicionamento, transporte,
armazenagem e destinação final, em função das suas características peculiares e dos riscos que
apresentam.
6.3.1.2 Manuseio
pública poderão ser reutilizadas, após triagem na bancada de testes, respeitando as condições de
acondicionamento e armazenamento.
6.3.1.3 Acondicionamento
6.3.1.4 Estocagem
A estocagem deverá ser em área separada e demarcada em área coberta, seca e bem ventilada.
Os conteiners e/ou bombonas devem ser colocados sobre base de concreto ou paletes que impeçam a
percolação (ato de um fluído passar através de um meio poroso) de substâncias para o solo e águas
subterrâneas.
O acesso de pessoas estranhas deverá ser proibido, e o local será sinalizado com as
palavras “Lâmpadas para reciclagem”.
desde que atenda às exigências legais de transporte de produtos perigosos. Cada lote enviado para
descontaminação deverá ser adequadamente identificado e caracterizado.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos constituída pela Lei Federal nº. 12.305/2010, tem por
objetivo reunir o conjunto de princípios, instrumentos, diretrizes, metas e ações para viabilizar a
gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, exceto os
rejeitos radioativos, regulados por legislação própria e específica.
O consumo energético é e deve ser, cada vez mais uma preocupação de todos. Não só
implica uma maior dependência dos combustíveis fósseis como são o petróleo e o gás, como tem um
forte impacto no ambiente pela poluição que cria. Gera também um outro problema que não podemos
descurar, os elevados custos associados. Calcula-se que só na Europa, seja desperdiçada 20% da
energia consumida com um custo anual associado de €100 biliões por ano.
O CO2 é responsável por cerca de 64% do efeito estufa. O efeito estufa provoca um
desequilíbrio no sistema natural da Terra pelo que é urgente reduzir as emissões dos gases
prejudiciais e propor alternativas. A redução do consumo de energia é importante, e a aquisição de
produtos aprovados como modelos que consomem uma menor quantidade de eletricidade também é
fundamental.
Ao implementar lâmpadas LED permitirá compensar a emissão anual de Gases de Efeito Estufa
contribuindo com o esforço global para impedir o aquecimento de nosso planeta e, ao mesmo tempo,
estará proporcionando uma série de benefícios ambientais para a nossa e as próximas gerações.
• Cumprir com as condições descritas neste Anexo e demais documentos deste Edital;
• Desenvolver, com vistas à execução dos Serviços, práticas e modelos de gestão conforme
as normas e padrões internacionais de forma a assegurar que as necessidades de todos os usuários
estejam compreendidas, aceitas e atendidas, fornecendo Serviços e Equipamentos de forma consistente
e com alto nível de qualidade;
• Responsabilizar-se por eventuais paralisações dos serviços, por parte dos seus
empregados, sem repasse de qualquer ônus ao Poder Concedente, para que não haja interrupção
dos serviços prestados;
• Assumir total e exclusiva responsabilidade por qualquer ônus ou encargos relacionados com
seus empregados, na prestação dos serviços objeto do Contrato, sejam eles decorrentes da
legislação trabalhista, social, providenciaria e/ou ambiental, incluídas as indenizações por acidentes,
moléstias ou outras de natureza profissional e/ou ocupacional;
• Arcar com todos os impressos e formulários, despesas de energia elétrica, água, gás,
telefone e fax utilizados na execução dos serviços objeto do Contrato;
• Reconhecer que é a única e exclusiva responsável por danos ou prejuízos que vier a causar
ao Poder Concedente, coisa, propriedade ou pessoa de terceiros, em decorrência da execução do
objeto, ou danos advindos de qualquer comportamento de seus empregados em serviço, correndo às
suas expensas, sem quaisquer ônus para ao Poder Concedente, ressarcimento ou indenizações que
tais danos ou prejuízos possam causar;
• Assumir total responsabilidade com relação ao quadro próprio de empregados, pelo controle
de frequência, disciplina e pelo cumprimento de todas as obrigações trabalhistas, fiscais e
previdenciárias, inclusive as decorrentes de acidentes, indenizações, multas, seguros, normas de
saúde pública e regulamentadoras do trabalho;
• Responder perante o Poder Concedente e terceiros por todos os atos e eventos de sua
competência, especialmente por eventuais desídias e faltas quanto a obrigações decorrentes da
Concessão.
• Entregar ao Poder Concedente e publicar, nos termos da lei, até o dia 31 de Maio de cada
ano, as demonstrações financeiras e relatório de sustentabilidade, auditadas por empresa de
auditoria independente, devidamente cadastrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e
manter os registros contábeis de todas as operações em conformidade com as normas aplicáveis às
companhias abertas, nos termos da Lei Federal n.º 6.404/76, tal como alterada, especialmente pela
Lei Federal n.º 11.638/07, e com a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
• Executar todos os Serviços, controles e atividades relativos ao presente Contrato, com zelo
e diligência, utilizando a melhor técnica aplicável a cada uma das tarefas desempenhadas.
Para exercer completa fiscalização sobre a Concessionária, o Poder Concedente terá amplos
poderes, inclusive para:
• Rejeitar ou sustar qualquer serviço em execução, que ponha em risco a segurança dos
Usuários, a ordem pública e bens de terceiros.
7. MODELAGEM DE SERVIÇOS
O Cadastro Técnico é a parte inicial e básica do sistema de gestão, em que são inseridos os
pontos de iluminação com seu detalhamento. O Cadastro Técnico vai determinar a abrangência do
sistema e será a base para a obtenção de todas as informações relativas ao inventário de Iluminção
Pública do município deTomé-Açú. Consiste em uma ferramenta fundamental para a fiscalização do
A gestão do Cadastro técnico deverá ser realizada através do software de gestão dos ativos
de Iluminação Pública, que deve conter a vida útil dos equipamentos, informações atualizadas das
manutenções e controle dos ativos. Os dados deverão ser geridos com recursos informatizados, via
software de gestão.
• Bairro;
• Número do Logradouro;
• Tipo de unidade de iluminação;
• Altura do poste;
• Tipo e comprimento do braço;
• Rede de Iluminação Pública (aérea ou subterrânea);
• Transformador exclusivo para IP (número de fases e potência);
• Comando (Geral ou Individual);
• Tipo da Luminária;
• Nível de iluminância médio;
• Potência do ponto de luz;
• Características dos reatores e drivers associados;
• Posição georreferenciada;
• Valor nominal do fluxo luminoso/consumo (lúmen/watt), estabelecido para a fonte
luminosa utilizada no ponto de Iluminação Pública e nível de iluminância.
A atualização dos ativos de Iluminação pública deverá ser realizada no início do contrato na
fase de cadastro técnico e permanentemente ao longo de todo o contrato de acordo com as ocorrências
de atendimento do Parque de Iluminação Pública.
Deverá ainda realizar intervenções em períodos fora do pico de trânsito, quando possível, e
solicitar as aprovações necessárias do órgão de trânsito competente.
Ao término dos serviços, as equipes deverão realizar a limpeza do local do trabalho e a liberação
da via (quando cabível).
As principais informações a ser registradas são relacionadas abaixo. Elas deverão fornecer
os dados necessários para a rastreabilidade do equipamento, histórico do serviço executado
relacionando equipe executora e atualização do Cadastro Técnico e controle da frota:
• Controle de frota.
A gestão de Manutenção Preditiva é o conjunto de medidas para evitar falhas no sistema através
de intervenções programadas com base no acompanhamento do ciclo de vida do ponto luminoso e na
vida útil e taxa de falha de cada ativo. Essas intervenções são feitas antes da efetiva falha dos
equipamentos. A programação da manutenção preditiva e o controle dos dados deverão ser feitos por
meio do software de telegestão e contemplar todos os ativos que compõem o Sistema de Iluminação
Pública.
1 11 240 21 240
2 12 240 22 240
3 13 240 23 240
Definições
4 14 240 24 240
Contratuais
5 15 240
6 16 240
7 240 17 240
8 240 18 240
9 240 19 240
10 240 20 240
Segue a lista dos bens utilizados pela concessionária a serem revertidos para o Poder
Concedente ao término do contrato de concessão:
2 Caminhão 3/4 com equipamento cesta aérea isolada até 15kV, altura SIM
de 13m - comando duplo e armários laterais.
3 Caminhão 3/4 com equipamento cesta aérea isolada até 15kV, altura SIM
de 17m - comando duplo e armários laterais.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Consumo de energia elétrica no Brasil por classe de consumo em 2016 (GWh). .......... 5
Tabela 2 – Dados demográficos de Tomé-Açú ............................................................................... 13
Tabela 3 – Listagem de Luminárias................................................................................................. 14
Tabela 5 – Limites fotométricos para vias de tráfego motorizado e de pedestres........................... 34
Tabela 6 – Cronograma de instalação de Luminárias ..................................................................... 63
Tabela 7 – Lista de Bens Reversiveis.............................................................................................. 64
INDICE DE FIGURAS
e-mail: sergiolira41@hotmail.com
KARLA