Ciência e Modernidade No Século XVIII - o Alvorecer de Uma Nova Metodologia
Ciência e Modernidade No Século XVIII - o Alvorecer de Uma Nova Metodologia
Ciência e Modernidade No Século XVIII - o Alvorecer de Uma Nova Metodologia
Resumo:
Palavras-Chave:
1
Graduado em Licenciatura em História pela Universidade de Pernambuco – UPE / Faculdade de
Formação de Professores de Nazaré da Mata – FFPNM. Graduando em Bacharelado em História
pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE / Centro de Filosofia e Ciências Humanas –
CFCH. Bolsista CNPQ-PIBIC.
2
Graduado em Licenciatura e graduando em Bacharelado em História pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE / Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH. Pesquisador vinculado
Núcleo de Documentação sobre Movimentos Sociais de Pernambuco – NUDOC/UFPE.
3
Graduado em Licenciatura e graduando em Bacharelado em História pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE / Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH. Pesquisador de extensão
vinculado Núcleo de Documentação sobre Movimentos Sociais de Pernambuco – NUDOC/UFPE.
4
Graduado em Licenciatura e graduando em Bacharelado em História pela Universidade Federal de
Pernambuco - UFPE / Centro de Filosofia e Ciências Humanas – CFCH.
2
Introdução:
Impasses epistemológicos:
5
BERNAL, John D. Historia social de la Ciência: La ciência em la historia. Volume I. Barcelona:
Edições Península, 1976, p. 395.
3
6
JAPIASSU, Hilton. A Revolução Científica Moderna. De Galileu a Newton. São Paulo: Letras e
Letras, 1997, p. 246.
7
MOCELLIN, Ronei C. Uma Breve História da Ciência. Curitiba: Nova Didática, 2000.
8
ROSSI, Paulo. A Ciência e a Filosofia dos Modernos. São Paulo: UNESP, 1992.
4
9
PRICE, Derek de Solla. A Ciência desde a Babilônia. São Paulo: EDUSP, 1976.
10
RONAN, Colin. História Ilustrada da Ciência: da Renascença à Revolução Científica. Volume III.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997, p. 07.
11
CHARTIER, Roger. A História Cultural: Entre práticas e representações. Lisboa: DIFEL, 1990.
12
RONAN, Colin. op. cit., p. 08.
5
13
Considera-se aqui, elite ―filosófica‖, o conceito de filosofia original utilizado durante os séculos XV,
XVI e mesmo XVII, galgado aos intelectuais responsáveis pelo estudo do mundo. Muitas vezes sendo
aplicado o termo Filósofo Natural pra os químicos, físicos, matemáticos e astrônomos da época.
14
Idem.
15
HENRY, John. A Revolução Científica e as origens da Ciência Moderna. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 1998.
16
RONAN, Colin. op. cit., p. 11.
6
Isso significa, por um lado, que tudo o que pode ser conhecido deve poder ser
transformado num conceito ou numa idéia clara e distinta, demonstrável e
necessária, formulada pelo intelecto; e, por outro lado, que a Natureza e a sociedade
ou política podem ser inteiramente conhecidas pelo sujeito, porque elas são
17
HARTOG, François. O Espelho de Heródoto: Ensaios sobre a representação do outro. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 1999.
18
RONAN, Colin. op. cit., p. 13-14.
19
Ibidem, p. 36.
7
20
BURKE, Peter. Uma História Social do Conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2003.
21
WHITEHEAD, A. N. A Ciência e o Mundo Moderno. São Paulo: Brasiliense, 1951.
8
Sobre este respeito, nos declara Bernal: ―El impulso originário que habia
creado la ciência em el Renascimiento y la habia guiado a traves de la gran
expasion de mediados del siglo XVII, parecio disminuir, y aun extinguirse, a finales
del mismo siglo‖22.
22
BERNAL, John D. op. cit., p.391.
23
Idem.
9
24
JAPIASSU, Hilton. op. cit., p. 245.
25
BERNAL, John D. op. cit., p.398.
10
26
JAPIASSU, Hilton. op. cit., p. 223.
27
RONAN, Colin. op. cit., p. 97.
11
28
DURANT, Will. História da Civilização. Vol. 07. São Paulo: Record, 1964, p. 1999.
29
Ibidem.
30
BURKE, Peter. op. cit.
12
31
HENRY, John. op. cit., p. 27.
32
RONAN, Colin. op. cit.
13
Royal Society, alguns Estados absolutistas já investiam na ciência fora dos muros da
universidade. Destaque-se o Observatório de Greenwich e o de Paris; as academias
de eruditos de Nápoles; e, em Florença, a Academia do Lincei. Todos esses centros
estavam voltados para a ciência experimental.
33
Idem, p. 109.
14
uma maior aquisição e absolvição dos livros. Quando a Royal Society passa a
publicar obras em vernáculo, a academia estende ainda mais a propagação
científica no século XVIII, e consequentemente, aumenta o interesse pelo
conhecimento científico, agora não só por parte do Estado, mas dos comerciantes e
de uma população mais esclarecida.
34
JAPIASSU, Hilton. As Paixões da Ciência: estudos de História da Ciência. São Paulo: Letras e
Letras, 1991, p. 157.
15
É neste momento — nos séculos XVII e XVIII — que o eixo das grandes
mudanças, dos grandes acontecimentos, transferi-se para os países do norte,
notadamente Inglaterra e França. É nesses dois países que a burguesia se
consolida politicamente, primeiro na Inglaterra no século XVII, e posteriormente na
França, em fins do século XVIII.
16
Karl Marx & Friedrich Engels, no Manifesto do Partido Comunista, que data de
1848, escrevem sobre estas transformações ocasionadas pela ascensão e
consolidação política da burguesia:
John Bernal nos elucida muito bem acerca desta temática das diferenças
existentes entre a ciência renascentista e a do período das luzes:
35
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. São Paulo: Mantin Claret,
2006, p. 50.
36
BERNAL, John D. op. cit., p.398.
17
Considerações Finais:
Referências:
MARVIN, Perry. Civilização Ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 1985.
PRICE, Derek de Solla. A Ciência desde a Babilônia. São Paulo: EDUSP, 1976.
ROSSI, Paulo. A Ciência e a Filosofia dos Modernos. São Paulo: UNESP, 1992.
TATON, René (org.). História Geral das Ciências: o século XVIII. Tomo II. São
Paulo: Difusão Européia do Livro, 1960.