Discurso Narrativo
Discurso Narrativo
Discurso Narrativo
ABORDAGEM NEUROPSICOLÓGICA
Capítulo II
Método.........................................................................................................................15
2.1 Delineamento e Participantes................................................................................15
2.2 Procedimentos.......................................................................................................16
2.3 Instrumentos e materiais .......................................................................................16
2.3.1 Análise da Compreensão Textual........................................................................17
2.3.2 Análise do discurso narrativo.............................................................................18
2.4 Análise dos dados..................................................................................................20
2.5 Considerações éticas..............................................................................................20
Capítulo III
Resultados e Discussão................................................................................................21
Capítulo IV
Considerações Finais...................................................................................................32
Referências .....................................................................................................................34
Anexos
Anexo A...........................................................................................................................40
LISTA DE TABELAS
Resumo
Capítulo 1
Introdução
ponto de partida para a construção da escrita, mostrando que também deve haver
relação entre o discurso narrativo e a aprendizagem. Gomes (2005) refere que o
discurso narrativo é uma passagem do diálogo para o monólogo, proporcionando a
construção de textos que demonstrem o desenvolvimento da autonomia discursiva da
criança.
Salles (2005) refere que no sistema de escrita alfabético, neste caso o português,
há uma relação muito próxima entre a oralidade e a escrita, tanto as habilidades
linguísticas, que permitem a comunicação verbal, quanto as habilidades
metalinguísticas, que permitem refletir sobre a estrutura da linguagem, são importantes
para o aprendizado da leitura e da escrita.
Portanto, pode-se pensar que, antes do escrever é necessário que se tenha bom
desempenho ao falar. Santos e Navas (2002) referem que a linguagem escrita é uma
continuação da linguagem oral. O estímulo à oralidade torna-se fundamental para o
processo de aprendizagem, pois o desenvolvimento da oralidade auxiliará na obtenção
de melhores resultados no ambiente escolar.
1.2 Leitura
A aprendizagem é um conceito muito discutido por profissionais da educação e
que também tem despertado interesse de outras áreas por estar ligada a noções do
desenvolvimento que ultrapassam o espaço escolar. De acordo com Gomes (2010), o
processo de aprendizagem está centrado na relação do sujeito com o objeto do
conhecimento, com o significado do aprender e com o desejo de aprender.
O processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita é a alfabetização
(Cagliari, 2000). Segundo Zorzi (2003), ler e escrever são atos sociais significativos,
escrever não se limita a traçar letras que representam sons e palavras e tampouco a
leitura está restrita a decodificar os sons que as letras representam.
A leitura envolve dois processos fundamentais: o reconhecimento de palavras
com acesso ao léxico mental e a compreensão do que é lido (Salles, 2005). Este
reconhecimento das palavras pode ocorrer a partir de duas rotas, a fonológica e a
lexical.
A rota fonológica se baseia na conversão grafema-fonema e permite a pronúncia
9
precisa de palavras regulares. Kay e Patterson (1985 como citado em Salles, 2005)
referem que na leitura as representações fonológicas construídas são usadas para obter a
informação semântica das palavras.
Já na rota lexical, há o acesso direto ao significado e, segundo Coltheart, Curtis,
Atkins e Haller (1993), é utilizada quando o estímulo é uma palavra.
Pinheiro e Parente (1999) referem que as duas rotas são utilizadas em uma
leitura hábil e podem intervir paralelamente na leitura, as características linguísticas do
estímulo e o nível de competência do leitor determinam o tipo de processo a ser
utilizado.
No entanto, o reconhecimento de palavras não garante sozinho a habilidade de
ler textos, é necessário que haja a compreensão do que é lido. Compreender textos está
relacionado ao domínio de aspectos sintáticos, semânticos, lexicais, habilidades de
decodificação, além de fatores cognitivos relacionados à memória de trabalho,
monitoramento e estabelecimento de inferências (Spinillo e Mahon, 2007).
Dentre os modelos de compreensão de textos, há o Modelo de Construção-
Integração proposto por Kintsch (1998) que traz a fase de construção em que o modelo
mental é construído a nível local a partir do significado das palavras e das proposições,
e a fase de integração em que são adicionadas novas informações com a construção de
sentidos e detectadas inconsistências do texto através das informações do mesmo e suas
relações. O modelo ainda utiliza os conceitos de texto-base e modelo situacional, no
qual o primeiro é uma representação baseada na integração das proposições explicitadas
no texto, e o segundo é a representação mental que corresponde às elaborações do leitor
(Spinillo e Mahon, 2007).
Outro modelo para a compreensão dos textos é o Modelo de Estrutura Causal ou
de Resolução de Problemas (Trabasso e Van der Broek, 1985). Neste modelo, as
estruturas causais dos textos influenciam no modo como eles são processados. A
compreensão é concebida como um processo bastante ativo, sendo construída uma rede
altamente interconectada de elos causais entre os objetivos dos protagonistas, os eventos
da história e seu resultado (Myers, 1990 como citado em Salles, 2005).
10
dificuldade nas tarefas de discurso narrativo e indica que a falta desta habilidade
lingüística interfere na capacidade de aprendizagem.
Nos casos de leitura ineficiente é importante observar o que é distúrbio de leitura
e o que seria atraso de leitura. Nunes, Buarque e Bryant (2001) relatam que um padrão
desviante de leitura implica em características não observadas em leitores normais em
qualquer idade ou nível de desempenho em leitura, já no atraso as habilidades em leitura
podem ser comparadas a leitores normais mais jovens.
Salles (2005) questiona a definição das dificuldades de leitura e de escrita,
relatando que são muitas nomenclaturas propostas e descrições para os mesmos
quadros. Especificamente sobre as dificuldades na leitura, o Transtorno de Leitura é
definido pelo DSM IV TR (2002) como um rendimento em leitura substancialmente
inferior ao esperado para a idade cronológica, a inteligência e a escolaridade do
indivíduo.
escolar de escolas públicas e particulares, sendo que não foram constatadas diferenças
significativas entre os dois grupos.
Buscar relações entre discurso narrativo e processo de aprendizagem pode trazer
contribuições, tanto para o ambiente clínico quanto para o ambiente escolar, subsidiando
novas estratégias de ensino que possam atender as necessidades dos alunos em seu
curso escolar e auxiliá-los nas suas dificuldades.
15
Capítulo II
Método
Tabela 1
Descrição dos participantes
Sujeitos Idade Sexo Condição socioeconômica
1 8 M C1
2 10 M C2
3 8 M C1
4 10 M B2
5 8 M B2
6 9 M B2
7 8 F B2
8 8 M C2
2.2 Procedimentos
Primeiramente os pais dos participantes foram informados do estudo através de
carta explicativa que detalhou os objetivos deste estudo e os procedimentos do mesmo.
Juntamente com esta carta explicativa foi anexado o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido (ANEXO A) para a autorização da participação na pesquisa.
Aos pais que aceitaram participar da pesquisa foi enviado o Questionário
Critério de Classificação Econômica Brasil (Abep, 2011) para definição do perfil sócio-
demográfico e o questionário estruturado pela pesquisadora para investigar os aspectos
de exclusão.
Utilizando-se o espaço da escola, foi realizada com cada criança da classe
pesquisada a Avaliação da Leitura de Palavras Isoladas (Salles, 2001; Salles e Parente,
2002a). Duas crianças com desempenho insuficiente nesta tarefa foram selecionadas
para o grupo de estudo e outras seis crianças com desempenho adequado formaram o
grupo controle. Com os participantes do grupo controle foi realizada ainda a Avaliação
da Compreensão de Leitura Textual – História “A Coisa” (Salles, 2001; Salles e Parente,
2002b) para constatar que, além de eficientes na decodificação das palavras, as crianças
também eram capazes de compreender o que leem.
Todas os participantes foram avaliados com os testes: Teste de Vocabulário por
Figuras USP – Tvfusp (Capovilla, 2011) para avaliar a compreensão da linguagem;
parte B do teste ABFW – Teste de Linguagem Infantil (Andrade, Befi-Lopes,
Fernandes e Wertzner, 2004) com o objetivo de avaliar a linguagem expressiva e tarefa
de discurso narrativo (Nespoulus, Joanette e Lecours, 1992) para a análise do discurso
de cada criança.
Capítulo III
Resultados e Discussão
Tabela 2
Resultados da Avaliação de Leitura de Palavras Isoladas
Sujeitos Leitura
1 95
2 90
3 93,33
4 98,33
5 83,33
6 95
7 3,33*
8 26,66
* valores significativos p < .01
Tabela 3
Número de cláusulas recontadas, resultados no questionário
Sujeitos Nº de cláusulas Quest. total Quest. memória Quest. inferência
1 11 100 100 100
2 7 100 100 100
3 5 100 100 100
4 6 100 100 100
5 7 90 80 100
6 9 90 80 100
Tabela 4
Categorias do reconto da história ouvida
Sujeitos Categoria
1 IV
2 III
3 II
4 III
5 IV
6 IV
Tabela 5
Resultados em tarefa de vocabulário compreensivo
Sujeitos Pontos Escore
1 123 médio
2 126 elevado
3 122 médio
4 123 médio
5 117 médio
6 118 médio
7 100 rebaixado
8 107 médio
Tabela 6
Resultados em tarefa de vocabulário expressivo
Sujeitos Porcentagem
1 81,4
2 89
3 81,4
4 91,5
5 85,5
6 88,1
7 80,5
8 69,5*
* valores significativos p < .01
O teste ABFW é padronizado até a faixa etária de 6 anos de idade, porém optou-
se por utilizado em razão de não haver nenhum outro instrumento com a padronização
desejada e a análise foi realizada observando-se as diferenças entre os participantes.
Novamente os dois casos obtiveram os menores escores, sendo que houve
diferença estatística para o sujeito 8, com resultados abaixo do esperado em 8 das 9
categorias avaliadas.
Observando os erros encontrados em cada análise, foi possível observar que
26
mesmo os participantes com melhores índices tiveram erros de trocas e omissões nas
categorias semânticas. Apenas dois participantes tiveram resultados dentro do esperado
em todas as categorias.
Os tipos de erros mais encontrados foram os de co-hipônimo próximo e de co-
hipônimo distante. Andrade et al. (2004) definem co-hipônimos como termos
semânticos com elementos lexicais próximos ou distantes, mas com um hiperônimo
comum. A troca por nomes próximos aos alvos não interfere no significado da palavra,
porém muitos erros eram trocas de substantivos distantes do alvo, o que ocasionava a
mudança de significado do vocábulo, enfatizando um vocabulário mais reduzido e com
alterações semânticas.
Um dado importante encontrado foi que o sujeito com melhor desempenho na
tarefa de vocabulário expressivo também foi o que atingiu melhores escores na leitura
de palavras isoladas. Este sujeito também atingiu uma pontuação alta na tarefa de
vocabulário compreensivo, mostrando que as habilidades linguísticas são importantes
para um bom desempenho em tarefas escolares.
Por fim, avaliou-se a habilidade discursiva dos sujeitos. O discurso pode ser
analisado a partir de aspectos microlinguisticos, que podem ser medidos nos âmbitos
fonológicos, lexicais e sintáticos; e aspectos macrolinguisticos, que estão relacionados a
processos semânticos e pragmáticos do texto, considerando a coerência local e global
(Kintsch e Van Dijk, 1978).
Com a utilização do tarefa de discurso narrativo de Nespoulus et al. (1992), os
participantes foram estimulados a contar uma história. A primeira análise foi feita
através de variáveis referentes às proposições. A tabela 7 descreve os resultados
encontrados.
Foram produzidas em média 17,37 proposições em cada relato. Destas, 84,2%
foram proposições novas e 15,8% foram repetições de proposições. Com relação à
informatividade, todos obtiveram bons resultados. O sujeito que teve o maior escore de
informatividade foi um dos casos com dificuldade de leitura, porém ele foi o que
produziu menos proposições, reduzindo a possibilidade de proposições repetidas.
Nenhuma das variáveis acima apresentou diferença estatística na comparação entre os
grupos.
27
Tabela 7
Análise a partir das proposições
Sujeitos Número Novas Repetidas Informatividade
1 15 14 1 0,93
2 28 24 4 0,86
3 20 16 4 0,80
4 12 10 2 0,83
5 15 13 2 0,87
6 25 18 7 0,72
7 14 12 2 0,86
8 10 10 0 1
Tabela 8
Análise de coerência global e coerência local
Sujeitos Global Local
1 0,90 0,83
2 0,86 0,86
3 0,85 0,87
4 1,00 0,89
5 0,93 0,80
6 0,84 0,82
7 0,82 0,75
8 0,80 0,60*
* valores significativos p < .01
Tabela 9
Superestrutura
Sujeitos Pontuação
1 0,50
2 0,75
3 0,50
4 0,50
5 0,75
6 0,50
7 0,25
8 0,50
Tabela 10
EME e número de palavras
Sujeitos EME Nº de palavras
1 5,73 86
2 5,53 155
3 4,10 82
4 5,64 79
5 5,73 86
6 5,28 132
7 4,28 60
8 3,80 38
Capítulo IV
Considerações Finais
Este estudo teve como objetivo comparar o discurso narrativo de crianças com e
sem dificuldade de leitura e examinar as possíveis relações entre estas habilidades. Com
uma amostra pequena, buscou-se investigar de forma preliminar as possíveis relações
entre habilidades linguisticas orais e habilidades de leitura.
Encontrou-se como dado relevante um pior desempenho nas tarefas de
vocabulário e de discurso narrativo nos casos em que há dificuldade de leitura de
palavras. As tarefas de vocabulário evidenciaram resultados inferiores significativos,
mostrando-se importantes na avaliação de crianças com dificuldades na leitura.
Já nas tarefa de discurso narrativo, os dados referentes à coerência local,
extensão média de enunciado e número de palavras produzidas foram os que
evidenciaram uma maior diferença nos resultados, demonstrando que tanto nos aspectos
macrolinguisticos (coerência local) quanto nos aspectos microlinguísticos (EME e
número de palavras) que pode haver falhas de desempenho.
Alguns relatos na tarefa do discurso narrativo foram considerados fracos para
uma turma de nível de 3º ano, sem todavia se encontrarem dados de alterações, porém
sabe-se que medidas quantitativas podem “mascarar” considerações importantes sobre
textos (Grecco, 2011), o que enfatiza a importância da análise qualitativa juntamente
com a mensuração quantitativa dos dados para se identificar falhas individuais.
O público desta pesquisa foi formado por crianças que fazem parte de uma
realidade socioeconômica baixa, o que reflete em um menor acesso a livros infantis. A
escolaridade dos pais é outro aspecto muito relevante nesta realidade socioeconômica,
visto que a maioria deles não completou o Ensino Fundamental, o que influencia no
vocabulário e no hábito de narrar histórias. Consequentemente há um provável
empobrecimento do estímulo no que concerne à narrativa escrita, o que aumenta a
responsabilidade da escola para suprir esta falta de contato com a leitura.
Estudos nesta área são importantes para desenvolver propostas de ensino que
auxiliem o desenvolvimento das habilidades linguísticas de crianças que apresentem
33
Referências
Artmed.
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leitura e escrita e distúrbio de aprendizagem. Temas sobre Desenvolvimento, 9(52), 4-
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São Paulo: Memmon.
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reading aloud: dul-rote and paralell-distributed-processing approches. Psychological
Review. 100(4), 589-608.
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DSM – IV – TR. (2002). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais. Porto Alegre: Artes Médicas.
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FRIZZO, R. P., GONÇALVES, H. A., PRANDO, M. L., PUREZA, J. R.,
FONSECA, R. P. (2010). Discurso Narrativo em crianças: Há diferenças no
processamento quanto ao tipo de escola?. In: XI Salão de Iniciação Científica da
36
ANEXO A
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS - Instituto de Psicologia
Será realizada uma pesquisa com os alunos do 3º ano da escola intitulada: “Discurso narrativo e
desempenho de leitura em crianças: abordagem neuropsicológica” com objetivo de analisar a
capacidade das crianças de narrar fatos e observar se há diferenças nas crianças com dificuldade
de leitura de palavras. A partir desta pesquisa será possível repensar algumas estratégias de
ensino que possam auxiliar os alunos no seu processo de aprendizagem. Neste estudo, os
participantes serão submetidos a uma avaliação de leitura de 10 minutos na própria escola e
terão dois encontros de 30 minutos cada no NAE – Núcleo de Atendimento Especializado
localizado ao lado da escola.
Estou ciente de que esta pesquisa envolve a realização de algumas avaliações de
aprendizagem e habilidades que podem estar relacionadas a um bom desenvolvimento deste
processo e que não há riscos para o aluno. Pelo presente consentimento, declaro que fui
informado(a), de forma clara e detalhada, dos objetivos e justificativa deste estudo. Em qualquer
momento, os pesquisadores estarão à disposição para responder a qualquer pergunta que possa
surgir no decorrer da pesquisa. Está garantido o direito de abandonar a pesquisa, caso este seja
seu desejo, sem prejuízo de atendimento para a criança. O sigilo da identidade do participante
será mantido, o que será feito através da substituição dos nomes e sobrenomes por códigos
numéricos. Os dados serão utilizados estritamente para fins de pesquisa, ficando
armazenados em armário chaveado no Instituto de Psicologia, sob a responsabilidade de Lenisa
Brandão, durante 5 anos. Eu,.....................................................................
(responsável) fui informado(a) dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada.
Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão se
assim eu o desejar. A Profa. Lenisa Brandão (pesquisadora responsável) certificou-me de que
todos os dados desta pesquisa referentes à criança serão confidenciais. Caso eu tiver outras
perguntas sobre este estudo, posso entrar em contato com as pesquisadoras.
Este projeto de pesquisa foi submetido pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto
de Psicologia, situado a Rua Ramiro Barcelos, 2006, Porto Alegre – RS, Cep 90035-003. Fone:
51 – 3308-5066.
____________________________________ ______________________________________
Assinatura do participante Nome do participante
____________________________________
Lenisa Brandão Data: _____/_____/_____