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APOSTILA CPA 20 - EDGAR ABREU - 2019 - Passei Direto18 PDF

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Impresso por Alex, CPF 319.646.168-83 para uso pessoal e privado.

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reproduzido ou repassado para terceiros. 17/08/2020 22:22:41
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CPA-20 (Módulo 6)
QueST ÕES

1. Um investidor que aplica em PGBL quer saber as características desse produto. Além da corre-
tora, ele pode obter informações:
a) Na CVM.
b) No Banco Central.
c) Na SPC.
d) Na Susep.

2. Sobre a Previdência Privada:


a) Trata-se de um investimento indicado para urgências de curto prazo.
b) Tem a mesma tributação dos fundos de investimentos.
c) Destina-se a complementar a previdência oficial e se indica para um horizonte de longo
prazo.
d) Trata-se de um investimento com altos retornos, indicado para investidores arrojados.

3. Com relação a taxa de carregamento na previdência:


a) Pode ser cobrada na aplicação ou no resgate.
b) Após um período de carência, pode ser resgata pelo investidor.
c) Não pode ser cobrada.
d) Nunca pode ser reduzida a zero.

4. Em relação a taxa de administração de um fundo de previdência:


I – Só é cobrada se o fundo tiver rentabilidade positiva.
II – Afeta a rentabilidade do fundo de previdência.
III – A rentabilidade divulgada de um fundo de previdência é sempre líquida da taxa de
administração.
IV – É a remuneração da entidade de previdência.
Está (ão) correta (s):
a) I e III.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) Todas as alternativas .

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5. Após realizar uma portabilidade, por quanto tempo o investidor não consegue realizar outra
movimentação desse tipo:
a) 30 dias.
b) 90 dias.
c) 180 dias.
d) 60 dias.

6. A portabilidade permite que haja transferências:


a) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL, de PGBL para VGBL, de VGBL para PGBL, todas
sem imposto de renda.
b) Sem imposto de renda quando for PGBL para PGBL, ou de VGBL para VGBL. Com imposto
de renda quando for de PGBL para VGBL, ou de VGBL para PGBL.
c) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL com imposto de renda.
d) De PGBL para PGBL, de VGBL para VGBL sem imposto de renda.

7. Sobre os tipos possíveis de resgates em um plano de previdência, assinale a alternativa correta:


a) O investidor pode optar por resgate único ou em partes.
b) Quem decide a forma de resgate é a seguradora.
c) A única forma de resgatar um plano de previdência é através de renda.
d) Ao transformar em renda, o investidor fica isento do I.R.

8. Seu cliente fez uma aplicação em um PGBL no valor de R$ 100.000,00 no passado. Contratou
junto com o PGBL uma cobertura adicional de seguro de vida. O beneficiário do seguro de vida
é o mesmo do PGBL. Seu cliente morre durante a fase de contribuição, antes de transformar o
PGBL em renda. Nesse caso:
a) O beneficiário receberá o saldo inicial do PGBL e também o valor contratado da cobertura
adicional.
b) O beneficiário receberá o saldo atual do PGBL e também o valor contratado da cobertura
adicional.
c) O beneficiário receberá apenas o valor contratado da cobertura adicional.
d) O beneficiário receberá apenas o saldo atual do PGBL.

9. Com relação aos tipos de tributação na previdência privada, assinale a alternativa correta:
a) Ao escolher o tipo de tributação, o investidor não poderá mais alterar essa opção.
b) Somente é possível alterar o tipo de tributação se inicialmente o investidor tiver escolhido
o tipo de regime regressivo.
c) Somente é possível alterar o tipo de tributação se inicialmente o investidor tiver escolhido
o tipo de regime progressivo.
d) Somente é possível alterar o tipo de tributação se o investidor estiver em um PGBL.

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CPA-20 (Módulo 6)

10. Em um PGBL onde o cliente fez a opção pelo regime tributário compensável (progressivo) no
momento do resgate, a base de cálculo para a alíquota de 15% do Imposto de Renda Retido na
Fonte:
a) Incide sobre a rentabilidade e é definitivo.
b) Incide sobre a rentabilidade e pode ter um valor adicional a ser pago na declaração anual
de ajuste.
c) Incide sobre o total resgatado e pode ter um valor adicional a ser pago na declaração anual
de ajuste.
d) Incide sobre o total resgatato e é definitivo.

11. Um cliente tem 58 anos e deseja contribuir para uma previdência que irá lhe render R$ 1.350,00
mensais quando se aposentar aos 65 anos. Também terá renda do INSS no valor de R$ 1.350,00
(também aos 65 anos). Atualmente ele declara o seu Imposto de Renda pelo modelo simplifica-
do. Nesse caso, você deveria indicar:
a) PGBL com regime tributário progressivo.
b) PGBL com regime tributário regressivo.
c) VGBL com regime tributário regressivo.
d) VGBL com regime tributário progressivo.

12. Com relação ao risco de crédito da seguradora que comercializa um plano de previdência:
a) Esse risco está coberto pelo FGC.
b) Esse risco existe e deve ser considerado na escolha da seguradora.
c) Não existe risco de crédito em previdência.
d) Esse risco está coberto pelo Governo Federal, através do Ministério da Previdência.

13. Qual o valor máximo da renda tributável de um investidor que pode ser deduzido com aplica-
ção em PGBL:
a) 20%.
b) 10%.
c) 27,5%.
d) 12%.

14. Um profissional liberal tem uma renda tributável muito pequena. Seus rendimentos vêm da
distribuição de lucros que seu escritório proporciona. Ele quer contribuir para sua aposentado-
ria, que deve acontecer entre 10 e 12 anos. Qual produto você recomendaria a ele:
a) FAPI com tabela progressiva de IR.
b) PGBL com tabela regressiva de IR.
c) PGBL com tabela progressiva de IR.
d) VGBL com tabela regressiva de IR.

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15. Um executivo do setor financeiro, tem 38 anos e quer contribuir para uma aposentadoria com
5% da sua renda bruta anual, no máximo. Ele faz a declaração completa de ajuste anual para
fins de imposto de renda e terá renda após a sua aposentadoria. Qual produto você recomen-
daria a ele:
a) VGBL com tabela regressiva de IR.
b) PGBL com tabela regressiva de IR.
c) VGBL com tabela progressiva de IR.
d) PGBL com tabela progressiva de IR.

GABARITO
1. D 2. C 3. A 4. C 5. D 6. D 7. A 8. B 9. C 10. C 11. D 12. B 13. D 14. D 15. B

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M Ó DU LO 7
7. MENSURAÇÃO E GESTÃO DE PERFORMANCE E RISCOS (10 A 20%)

Quantidade de questões: 6 a 12 questões.

Pontos Positivos: Mesmo com assuntos relacionados a estatística, também não será
cobrado cálculos, somente conceitos. Apesar dos assuntos não ser familiar para a
maioria dos profissionais, seu entendimento é bastante lógico.

Pontos Negativos: Esse é o módulo mais difícil da prova.

ATENÇÃO: Excepcionalmente nesse capítulo, os assuntos serão agrupados de acordo com


relação entre eles e não conforme o edital. O motivo é que a ordem em que os conteúdos são
apresentados no edital dificulta o entendimento do leitor.

7.1 RISCO

Alguns Conceitos

O QUE É RISCO
Quando vamos fazer um investimento, inicialmente temos apenas uma expectativa da
sua rentabilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado do
investimento. Porém, somente com o passar do tempo, e no momento do resgate da aplicação,
é que saberemos qual foi realmente o retorno obtido.
Diversos motivos podem fazer com que o retorno realmente obtido no resgate de um
investimento seja diferente do retorno esperado no momento da aplicação. Ou seja, sempre
há alguma incerteza quando vamos realizar um investimento.
O risco de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a
probabilidade de o retorno obtido em um investimento ser diferente do esperado.

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TAXA LIVRE DE RISCO


A taxa livre de risco é aquela em que o investimento que a remunera não possui risco de
crédito (possibilidade de calote). No Brasil o ativo que mais se aproxima dessa definição são os
títulos públicos federais, por esse motivo, utilizamos a taxa Selic (que remunera as LFT’s) como
taxa de juros livre de risco.

Tipos de Riscos
Principais riscos encontrados em investimentos:
1. Risco de Crédito
2. Risco de Mercado
3. Risco de Liquidez
Outros Riscos
4. Risco de Liquidação
5. Risco de Contraparte
6. Risco de Imagem (ver módulo 2)

RISCO DE LIQUIDEZ
Trata-se da dificuldade de vender um determinado ativo pelo preço e no momento desejado.
A realização da operação, se ela for possível, implica numa alteração substancial nos preços do
mercado.
Caracteriza-se quando o ativo possui muitos vendedores e poucos compradores.
Investimento em imóveis é um exemplo de uma aplicação com alto risco de liquidez.

RISCO DE LIQUIDAÇÃO
O risco de liquidação é o risco de que a contraparte não entregue os títulos (liquidação física)
ou o valor (liquidação financeira) combinados quando foi efetuado o trade, nomeadamente o
risco de que tal aconteça após o investidor já ter cumprido a sua parte do acordo.
Esse risco é mitigado graças a presença das clearing houses. (SELIC, B3 - CETIP etc)

RISCO DE CRÉDITO
Risco de crédito está associado a possíveis perdas que um credor possa ter pelo não
pagamento por parte do devedor dos compromissos assumidos em uma data acertada, seja
este compromisso os juros (cupons) ou o principal. Há vários tipos de risco de crédito: um
investidor, ao comprar um título, sempre estará incorrendo em um ou mais destes tipos de
risco de crédito.

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CPA-10 (Módulo 7)

As empresas contratam as agências especializadas (agências de rating) como Standard & Poor’s
e Moody’s para que elas classifiquem o risco de crédito referente às obrigações que vão lançar
no mercado (e que serão adquiridas por investidores), como debêntures (bonds), commercial
papers, securitizações, etc
O rating depende da probabilidade de inadimplência da empresa devedora, assim como das
características da dívida emitida.
Quanto pior for o rating atribuído, maior será a taxa de juros exigida como retorno pelo
investidor.
Exemplo: Uma debênture com classificação
C oferece maior risco do que uma com rating
CCC, logo, a primeira (de maior risco) deverá
pagar um juros superior, comparado com a
segunda.
Quando uma empresa emite debêntures
e não consegue honrar seus pagamentos,
seus investidores estão sujeitos a terem per-
das financeiras devidas o risco de crédito
existente.

IMPORTANTE: Aplicação em ações NÃO possuem RISCO DE CRÉDITO.

RISCO DE CRÉDITO E SUAS SUBDIVISÕES


Existe um título de crédito em que o emissor não consegue honrar os pagamentos,
Risco de seja esse os juros ou o principal.
Crédito • Banco está passando por uma liquidação extrajudicial, logo os investidores de
CDB’s correm risco de crédito
É um tipo de risco de crédito, porém nesse caso, não existe o título de crédito. É
uma operação realizada entre duas partes, onde uma das partes não honra com a
sua obrigação.
Risco de
• A contratação de seguros prestamistas em operações de créditos, tem como
contraparte objetivo minimizar esse tipo de risco.
• Nas operações de mercado futuro, como a Bolsa de valores exige margem de
garantia, a mesma assume o Risco de Contraparte
Quando uma agência de rating avalia a capacidade de pagamento de um país,
atribuindo uma nota aos títulos públicos, esse risco é chamado de risco soberano.
Risco
Justifica-se o nome pelo fato do governo federal ser a “instituição” mais sólida dentre
Soberano
todas que existem naquele país, logo, espera-se que a melhor nota de crédito seja
atribuída a seus títulos.
O spread de crédito também está relacionado a probabilidade de inadimplência de
um emissor de título.
Spread de É uma medida de retorno adicional que o investidor deve receber por conta de
Crédito adquirir um ativo cujo o emissor possui maior risco de crédito.
Quanto maior o Spread de Crédito, maior será a taxa de retorno do título (e maior o
seu risco também).

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RISCO DE MERCADO
Risco de mercado é a potencial oscilação dos valores de um ativo durante um período de
tempo. O preço dos ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso chamamos de
volatilidade, que é uma medida dessa oscilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis
(oscilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O Risco de Mercado é representado
pelos desvios (ou volatilidade) em relação ao resultado esperado.
Risco de mercado, Volatilidade e Desvio-Padrão, na prática, podem ser utilizados como
sinônimos.
O Desvio padrão é a principal medida de risco de mercado
Exemplo: se esperarmos que um determinado fundo de investimento apresente um retorno de
25% ao ano, temos a expectativa de que ao aplicarmos R$ 100, obteremos um retorno de R$
25. Quaisquer rentabilidades observadas acima ou abaixo são consideradas risco de mercado.

DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação, no mundo dos
investimentos, é como o investi-
dor divide sua poupança nos di-
versos ativos financeiros e reais,
como: colocar 10% de seu dinhei-
ro na poupança, 50% em fundos
de renda fixa, 20% em fundo imo-
biliário e 20% em ações.
A diversificação ajuda a reduzir
os riscos de perdas. É o velho di-
tado: “não coloque todos os ovos
numa única cesta”. Desta forma,
quando um investimento não estiver indo muito bem, os outros podem compensar, de forma
que na média não tenha perdas mais expressivas.

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CPA-10 (Módulo 7)

Deve-se ter em mente, entretanto, que a diversificação não é capaz de eliminar todo o risco
de mercado de um investimento. Isso porque há fatos no mercado que afetam todos os ativos
no mesmo sentido, seja positivo ou negativo. A expectativa de uma recessão econômica,
por exemplo, muito provavelmente levará a uma queda nos preços de todos os ativos. A isso
chamamos de risco sistêmico ou não diversificável. A diversificação consegue reduzir APENAS
o risco NÃO SISTEMÁTICO (específico). O risco sistemático não pode ser reduzido, nem mesmo
com uma excelente diversificação.
O gráfico em destaque representa o efeito e os benefícios da diversificação em uma carteira de
ações.

7.2 GESTÃO DE RISCO

Noções de Estasca

MÉDIA
A principal vantagem do cálculo da média é o cálculo do retorno esperado de um investimento.
Considerando que uma ação teve as seguintes oscilações nos primeiros 5 dias de um
determinado mês:
1º → + 3%
2º → + 4%
3º → − 2%
4º → − 1%
5º → + 1%
Assim podemos calcular o “retorno médio” deste ativo, calculando a média destes valores.

3+ 4 + ( −2) + ( −1) + 1 5
X= = = 1%
5 5

O que acontece com a média se somou “X” em cada um dos retornos? Vamos somar 3% em
cada um dos retornos acima e tentar identificar o que vai acontecer com a média.
1º → + 3% + 3% = 6%
2º → + 4% + 3% = 7%
3º → − 2% + 3% = 1%
4º → − 1% + 3% = 2%
5º → + 1% + 3% = 4%
Assim podemos calcular o novo “retorno médio” deste ativo, calculando a nova média:

177

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