Psicodiagnóstico
Psicodiagnóstico
Psicodiagnóstico
5.1 Bibliografia
Para que um cliente possa expressar uma comunicação verbal direta de suas
dificuldades, é necessária que haja capacidade de representar simbolicamente
essas dificuldades.
O desenho livre vem sendo utilizado por psicólogos e educadores como um
processo de obtenção de informações sabre vários aspectos (inteligência,
psicomotricidade, vida afetiva).
Trinca pesquisou e sistematizou um método de aplicação de desenhos
associados a estórias, que tem se mostrado útil a pratica clinica. Ele classificou este
método como intermediário entre as entrevistas não estruturadas e os instrumentos
projetivos gráficos e temáticos.
Para uso deste procedimento, utilizam-se folhas de papel em branco tipo offcio,
lapis de cor e lapis preto n. 0 2. Uma vez que um bom rapport tenha se estabelecido
e examinador e cliente estejam sentados frente a frente, espalham-se os lápis sobre
a mesa, colocando-se a folha de papel em branco em posição horizontal a frente do
examinando.
Pede-se-lhe que faça um desenho livre. Feito o desenho, solicita-se que ele
conte uma estoria. Concluída a mesma, realiza-se um inquérito por meio de
perguntas feitas pelo psicólogo, onde se procura esclarecer aspectos ainda não
muito claros do desenho e/ou da estoria.
É útil levar-se em conta os diversos componentes como aspectos de um único
processo. Isto é, ao estudarmos as cinco unidades de produção, geralmente
conseguimos observar que o cliente expressa fantasias e angustias básicas daquele
momento de sua vida.
Cada componente oferece-nos um ângulo de visão a respeito daquelas angústias
e fantasias. Temos observado que este método nos dá de forma clara uma síntese
dos aspectos fundamentais do funcionamento mental do cliente, ou seja, fantasias e
ansiedades básicas, pontos de regressão e fixação, recursos defensivos,
capacidade elaborativa do ego, tipos de relações objetais etc. Permite uma visão
sintética e dinâmica.
5.4. O Ludodiagnóstico