Curso CBC PARACICLISMO
Curso CBC PARACICLISMO
Curso CBC PARACICLISMO
SUMÁRIO PA R AC I C L I S M O B R AS I L
APRESENTAÇÃO
OBJETIVOS
AULA 1
Capítulo 1 - O que é o Paraciclismo
Capítulo 2 - História do Paraciclismo
Capítulo 3 - Gestão e Organização do Paraciclismo
AULA 2
Capítulo 1 - Afinal, quem pode praticar o Paraciclismo?
Capítulo 2 - Classificação Funcional
Capítulo 3 - Tipos de Provas no Paraciclismo
QUIZ INTERATIVO
AULA 3
Capítulo 1 – Saiba Mais
Capítulo 2 – Revisão
Encerramento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AVALIAÇÃO FINAL
APRESENTAÇÃO PA R AC I C L I S M O B R AS I L
Olá!
Você está convidado a conhecer um universo único que une bicicleta, adaptações,
limitações e paixão!
Este curso é ainda, um convite para você entender como a modalidade tem se
desenvolvido ao longo dos anos, no Brasil e no mundo. A partir do conhecimento
aqui trazido esperamos que além de oferecer a você uma ferramenta de
conhecimento, esperamos também que desperte em você a admiração por esta
modalidade apaixonante.
Bons estudos!
OBJETIVOS PA R AC I C L I S M O B R AS I L
1. CONHECER O PARACICLISMO
E SUA HISTÓRIA
• Adaptações na bicicleta
As bicicletas são modificadas para apropriar a prática.
BICICLETA COM
BICICLETA TANDEM: BICICLETA COM DUAS BICICLETA PARA
ADAPTAÇÃO PARA
PARA DUAS PESSOAS RODAS TRASEIRAS PEDALAR COM AS MÃOS
AMPUTADOS
Para competir no Paraciclismo existem vários níveis de provas sendo que, cada prova
tem um sistema de pontuação que fazem o ranking dos atletas.
Cada país é responsável por criar e desenvolver suas próprias provas nacionais
de Paraciclismo. Além disso, qualquer país pode hospedar uma prova de nível
internacional, bastando apenas que o país que tenha interesse e apresente o
documento de candidatura. O documento de candidatura é uma proposta com as
informações sobre a estrutura disponível para a realização do evento e sobre os
parceiros locais. Este documento deve cumprir o que está previsto no regimento
da União Ciclística Internacional (UCI). A partir disso a UCI realiza um processo de
análise para aprovação.
Esta competição distribui pontos para o ranking mundial que abre vaga para os Jogos
Paralímpicos, mas não abre vaga direta para os jogos, os pontos distribuídos são na
categoria de evento continental, a segunda que mais distribui pontos no ranking,
atrás dos Jogos Paralímpicos e Campeonatos Mundiais.
COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS NO PARACICLISMO:
CAMPEONATO MUNDIAL DE ESTRADA
O Campeonato Mundial de Estrada é realizado anualmente e é o maior e mais
importante evento do calendário da União Ciclística Internacional (UCI), com
a participação de aproximadamente 500 atletas de todas as classes funcionais
(Ciclismo, Triciclo, Handbike e Tandem).
O Mundial é o evento que mais distribuí pontos para o ranking mundial, junto com os
Jogos Paralímpicos, uma vez que são distribuídos o mesmo número de pontos.
COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS NO PARACICLISMO:
CAMPEONATO MUNDIAL DE PISTA
O Campeonato Mundial de Pista é realizado anualmente e é o segundo evento mais
importante do calendário da União Ciclística Internacional (UCI), com a participação
de aproximadamente 230 atletas de todas as classes do Ciclismo e Tandem.
O Mundial é o evento que mais distribuí pontos para o ranking mundial, junto com os
Jogos Paralímpicos, uma vez que são distribuidos o mesmo número de pontos.
COMPETIÇÕES INTERNACIONAIS NO PARACICLISMO:
COPA DO MUNDO DE ESTRADA
A Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada é realizada anualmente, dividida em
três etapas que devem acontecer em pelo menos dois continentes diferentes.
A cada etapa da Copa do Mundo o líder da classe, é premiado também com a camisa
de líder, e ao final do evento é premiado o Campeão Geral da Copa do Mundo, e para
isso, são considerados os dois melhores resultados do atleta em cada prova (contra-
relógio e resistência), sendo descartado o pior resultado.
A Copa do Mundo é o terceiro evento que mais mais distribuí pontos no ranking
mundial.
O Campeonato tem seus pontos válidos para o ranking nacional e também é válido
para distribuição de bolsa-atleta do Governo Federal.
COMPETIÇÕES NACIONAIS NO PARACICLISMO:
Os pontos obtidos nas etapas da Copa Brasil tambem são válidos para a
composição do ranking nacional, e duas das três etapas são chanceladas
pela UCI como evento Classe 2, tendo assim os pontos reconhecidos para
ranking mundial.
AULA 1
CAPÍTULO 2 – HISTÓRIA DO PARACICLISMO
Nesse curso, cuja estrutura governamental foi se modelando ao longo dos tempos,
percebe-se que foi alcançado e definido um sistema cabível às necessidades da
modalidade e às capacidades das entidades envolvidas com a sua organização e
promoção.
PARACICLISMO NO MUNDO
No ano de 1984, teve a sua primeira participação nos Jogos
Paralímpicos, em Nova York. Nesta edição participaram
apenas pessoas com paralisia cerebral.
Esta transição ocorreu através do Termo de Parceria Técnico Financeira, firmado com
a Confederação Brasileira de Ciclismo, sob a orientação do Presidente do CPB, Vital
Severino Neto. Este termo seguiu as orientações estabelecidas no acordo definitivo
entre o IPC e a UCI.
2008
2007 Início da
gestão
Primeiro CBC
1998
Campeonato
oficial
(CPB)
Primeiro
Campeonato
1992 no país
(classificatória)
Início no
1984 Brasil e a 1ª
representação
oficial
Início da
Modalidade
Paralímpica
AULA 1
CAPÍTULO 3 – GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO PARACICLISMO
O Paraciclismo é regido internacionalmente pela União Ciclística Internacional (UCI), que
é filiado ao Comitê Paralímpico Internacional (IPC). No Brasil, é regido pela Confederação
Brasileira de Ciclismo (CBC), que é filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Tejero et al. (2013), afirmam que o Paraciclismo aparece como uma das primeiras
modalidades a integrar em uma única instituição o esporte para pessoas com e sem
deficiência. Nesse curso, cuja estrutura governamental foi se modelando ao longo dos
tempos, percebe-se que foi alcançado e definido um sistema cabível às necessidades da
modalidade e às capacidades das entidades envolvidas à sua organização e promoção.
Adultos, jovens e crianças podem aprender a andar de bicicleta, desde que não
traga riscos à condição de saúde. Para isso é preciso respeitar e conhecer o
tipo de deficiência da pessoa que quer começar a praticar o Paraciclismo.
Você ainda pode conhecer mais sobre o processo de iniciação e como são os
ambientes de prática do Paraciclismo durante as etapas iniciais, através dos
sites abaixo:
No Brasil: https://inclusao.jundiai.sp.gov.br/institucional/peama/
Para iniciar uma carreira de atleta profissional, é preciso ter no mínimo 14 anos para poder
participar das competições do Paraciclismo. O alcance do esporte de alto rendimento
(profissional), acontece através de vários caminhos, podendo ser: envolvendo-se com
clube, equipe e até mesmo com outros atletas.
ENTÃO...
Quando um atleta vai competir pela primeira vez, primeiro ele deve passar por uma
banca de classificadores, ou seja, por uma banca de pessoas capacitadas para avaliação
e direcionamento dos atletas em classes que tenham o mesmo tipo de deficiência.
Assim, “Uma classe esportiva é uma categoria que agrupa atletas dependendo de
quanto sua deficiência impacta o desempenho em seu esporte” (IPC, 2018, p. 4,
tradução nossa).
E ENTÃO...
Classe B Classe C1 a C5
Deficiência Visual Amputados e/ou com
diferença de membros
Classe H1 a H5 Classe T1 e T2
Cadeirantes ou atletas que atendem Disfunção locomotora grave (atetose/
aos Critérios de Prejuízo Mínimo para distonia/espasticidade e/ou ataxia), que
Deficiência de Membros Inferiores que têm impedem o uso seguro de uma bicicleta
deficiências adicionais que impedem o convencional devido à falta de equilíbrio.
uso seguro de uma bicicleta convencional,
mas são capazes de usar a posição de
rebaixamento em um ciclo de mão.
Bicicleta Handbike
Bicicleta Triciclo
As regras aderidas tanto no Ciclismo Olímpico quanto no Paraciclismo, servem para nortear
e fundamentar as provas disputadas para que se desenvolvam de maneira mais justa. Desta
forma, no Paraciclismo temos dois tipos de provas:
Todas as classes do
Longa distância, onde, vence o atleta que
Resistência gênero masculino e
chegar primeiro.
feminino
Esta definição é considerada por conta da segurança para a prática, sendo assim, não
participam deste tipo de prova as bicicletas do tipo: Handbike e Triciclo.
Este tipo de prova é realizado em uma pista de formato oval chamada de velódromo.
Esta pista varia de 133 a 500 metros, sendo definida conforme o tipo de campeonato. O
tamanho da pista não altera o percurso que compõe cada prova realizada no velódromo.
500m Time Trial Feminino: C1, C2, Realizada, individualmente, uma tomada de
(500 metros – 2 voltas) C3 C4 e C5. tempo na distância de 500 metros (2 voltas).
Scratch race Masculino: C1, C2, Larga todas as equipes juntas, vencendo
(15Km – 60 voltas) C3, C4 e C5. quem terminar primeiro.
Scratch race Feminino: C1, C2, Larga todas as equipes juntas, vencendo
(10Km – 40 voltas) C3, C4 e C5. quem terminar primeiro.
Percorrem 3 (três) voltas no velódromo,
Tandem Sprint Masculino e Feminino: B. sendo válido quem fizer o melhor tempo dos
últimos 200 metros.
Team Sprint Masculino: C1, C2, Percorrem 3 (três) voltas no velódromo,
C3, C4 e C5.
(velocidade por Feminino: C1, C2, sendo válido quem fizer o melhor tempo dos
equipes) C3, C4 e C5. últimos 200 metros.
PA R AC I C L I S M O B R AS I L
Óculos Capacete
Roupa apropriada
Luvas
Sapatilhas
Bandeirola para
Handbike
PA R AC I C L I S M O B R AS I L
Roupa apropriada - A roupa específica para a prática de paraciclismo é composta por uma blusa
com (geralmente) três bolsos na parte traseira e, ainda, é composta pela bermuda ou bretelle que
possui um forro apropriado para que não machuque o atleta durante o longo período sentado na
bicicleta.
Óculos de sol - São usados óculos de sol de modelo esportivo para proteger os olhos do vento
causado pela velocidade e também, para que não entre nenhum cisco ou inseto nos olhos,
durante a pedalada.
Sapatilhas - As sapatilhas usadas para pedalar possuem um clip na parte inferior (na sola) e
são presas no pedal da bicicleta que é um pedal específico para clipar (prender/segurar) a
sapatilha.
Luvas - As luvas geralmente são aquelas que cobrem parte dos dedos e servem para
proteger as mãos caso ocorra alguma queda.
Para competir no Paraciclismo é preciso que o capacete siga a cor que estiver
definida para a classe. Assim, para cada classe, a União Ciclística Internacional
(UCI) definiu a cor do capacete de todas as classes do Paraciclismo e estas cores
são seguidas em todos os tipos de campeonatos da modalidade.
Esta regra foi definida para auxiliar a identificação de cada classe durante as
competições, pois após a largada, as classes misturam-se. Portanto, as cores dos
capacetes são importantes para o acompanhamento da prova feito tanto pelos
comissários quanto pelos técnicos e o público geral.
QUIZ INTERATIVO
AULA 3
Capítulo 1 – SAIBA MAIS...
Desde que o Paraciclismo iniciou no Brasil, esta modalidade tem se desenvolvido muito.
Além disso, o Brasil tem se destacado no cenário internacional, desde sua estreia nas
primeiras provas internacionais.
Somos medalhistas
em todos os eventos
internacionais!
O Paraciclismo no Brasil
tem alcançado avanços
significantes em seu processo
de desenvolvimento ao longo
dos anos até os dias atuais,
demonstrado uma evolução
significativa através de
seus resultados em cenário
internacional.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Campeão Mundial de Contra-relógio 1998 – Mundial IPC, Bélgica;
Ouro na prova de Estrada no Parapan Mar Del Plata 2003 – Argentina;
Ouro na prova de Contra-relógio no Parapan Mar Del Plata 2003 – Argentina;
LAURO CÉSAR MOURO CHAMAN CLASSE: C5
Nascimento: 25/06/1987, em Araraquara (SP)
HISTÓRIA: Lauro nasceu com o pé esquerdo virado para trás. O atleta passou por
cirurgia para corrigir o problema, mas o procedimento o fez perder o movimento
do tornozelo. Por conta disso, teve atrofia na panturrilha. Sempre usou a bicicleta
como meio de transporte e, aos 13, começou a competir em provas de mountain bike
contra atletas sem deficiência. Aos 19, passou por classificação funcional e passou a
disputar medalhas também entre os paralímpicos no ciclismo de estrada e de pista.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Prata na prova de Estrada dos Jogos Paralímpicos Rio 2016;
Bronze na prova de Contra-relógio dos Jogos Paralímpicos Rio 2016;
Campeão Mundial de Estrada 2017 - Pietermariztburg, África do Sul;
Campeão Mundial de Pista 2018 (SCRATCH) – Rio de Janeiro, Brasil;
Ouro na prova de Estrada no Parapan Toronto 2015 – Canadá;
Ouro na prova de Contra-relógio no Parapan Toronto 2015 – Canadá;
Prata na prova de Perseguição Individual no Parapan Toronto 2015 – Canadá
Ouro na prova de Estrada no Parapan Lima 2019 – Peru
Ouro na prova de Perseguição Individual no Parapan Lima 2019 – Peru
Prata na prova de Contra-relógio no Parapan Lima 2019 – Peru
Duas vezes Campeão Geral da Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada
16 medalhas em etapas de Copa do Mundo de Estrada:
• 10 medalhas de ouro;
• 5 medalhas de prata;
• 1 medalha de bronze;
SOELITO GOHR CLASSE: C5
Nascimento: 14/09/1973, Brusque (SC)
HISTÓRIA: Após um acidente na volta de um treino em sua cidade, o ciclista Soelito Gohr, que já
tinha representado a seleção Brasileira olímpica em diversas competições e muitas conquistas,
teve uma lesão no nervo braquial, que o deixou sem movimentos no ombro e cotovelo esquerdos.
Em 2007, ingressou na Seleção Brasileira e carrega alguns títulos importantes na modalidade.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Vice-campeão na prova de Scratch (Pista) no Mundial de Apeldoorn (HOL), em 2015; campeão na
prova de Scratch (Pista) no Mundial de Aguascalientes (MEX), em 2014; medalhas de prata e bronze
nas provas de Pista, e medalha de ouro na Resistência e no Contra-relógio nas provas de Estrada
nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara 2011; bronze na prova de Estrada no Mundial da
Dinamarca 2011; bicampeão mundial na prova de Estrada na Itália, em 2009, e no Canadá, em 2010;
bronze no Contra-relógio no Mundial da Itália, em 2009.
Campeão Mundial de Estrada 2009 - Bogogno, Itália;
Campeão Mundial de Estrada 2010 – Baie-Comeau, Canadá;
Campeão Mundial de Pista 2014 (SCRATCH) – Águascalientes, México;
Bronze Mundial de Estrada 2011 – Roskilde, Dinamarca;
Prata Mundial de Pista 2015 (SCRATCH) – Apeldoorn, Holanda;
Ouro na prova de Estrada no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Ouro na prova de Estrada no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Prata na prova de Perseguição Individual no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Bronze na prova de KM no Parapan Guadalajara 2011 – México;
6 medalhas em etapas de Copa do Mundo de Estrada:
• 1 medalha de ouro;
• 3 medalhas de prata;
• 2 medalhas de bronze.
JOÃO ALBERTO SCHWINDT FILHO CLASSE: C5
Nascimento: 14/09/1977, BRASILIA (DF)
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Bronze na prova de Estrada do Mundial 2010 – Baie-Comeau, Canadá;
Prata na prova de Estrada do Mundial 2011 – Roskilde, Dinamarca;
Bronze na prova de Contra-relógio do Mundial 2011 – Roskilde, Dinamarca;
Ouro na prova de Perseguição Individual no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Bronze na prova de Estrada no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Bronze na prova de Contra-relógio no Parapan Guadalajara 2011 – México;
5 medalhas em Etapas de Copa do Mundo de Estrada:
• 2 Medalhas de ouro;
• 3 medalhas de prata.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Prata na prova de Estrada no Parapan Guadalajara 2011 – México;
Bronze na prova de Estrada do Mundial 2018 – Maniago, Itália;
Bronze na Prova de Contra-relógio do Mundial 2018 – Maniago, Itália;
6 medalhas conquistadas em Etapas de Copa do Mundo de Estrada:
• 4 medalhas de prata;
• 2 medalhas de bronze.
EDUARDO RAMOS PIMENTA CLASSE: H3
Nascimento: 30/05/1979, Uberlândia (MG)
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Ouro na prova de Estrada no Parapan Lima 2019 – Peru;
Bronze na prova de Contra-relógio no Parapan Lima 2019 – Peru;
MÁRCIA RIBEIRO GONÇALVES FANHANI CLASSE: B
Nascimento: 07/08/1986, São Paulo (SP)
HISTÓRIA: Márcia nasceu com atrofia do nervo óptico e sempre foi cega. Com 6 anos,
começou a praticar o judô. Aos 12, passou a jogar goalball. A atleta largou o esporte
aos 17, para trabalhar. Com 25, procurava um esporte para praticar como hobby e fez
pesquisas sobre o ciclismo. No mesmo ano, competiu pela primeira vez na modalidade,
gostou e passou a treinar profissionalmente.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Bronze na prova de Estrada no Parapan Lima 2019 – Peru;
Bronze na prova de Contra-relógio no Parapan Lima 2019 – Peru;
Bronze na prova de Perseguição Individual no Parapan Lima 2019 – Peru;
Bronze na prova de Estrada Copa do Mundo 2019 – Corridonia, Itália;
Bronze na prova de contra-relógio Copa do Mundo 2019 – Corridonia, Itália;
HISTÓRIA: Aos 6 anos, Carlos foi diagnosticado com paraparesia espástica, doença
que o atrapalha na locomoção. Sua perna esquerda é quase imobilizada. Antes do
Paraciclismo, praticava o Mountain Bike. O seu primeiro contato com o esporte
paralímpico foi em 2016.
PRINCIPAIS CONQUISTAS:
Bronze na prova de Estrada Copa do Mundo 2019 – Corridonia, Itália;
Bronze na prova de Estrada Copa do Mundo 2019 – Ostend, Bélgica;
5º Lugar na prova de Estrada no Mundial 2019 – Emmen, Holanda
AULA 3
Capítulo 2 – REVISÃO
Agora que você descobriu como o Paraciclismo surgiu e conheceu um pouco sobre o seu universo
de prática, vamos fazer uma revisão geral sobre suas principais características.
Para isso é preciso ainda destacar que o Paraciclismo é um esporte em crescimento no Brasil e
no mundo. Como resultado desta natural evolução e progressão da modalidade e, ainda, como
conquista a respeito de sua integração no esporte, os atletas e demais profissionais envolvidos
com a modalidade tem identificado cada vez mais a importância de conhecer todos os
contextos da modalidade e também, tem identificado a importância de uma especialização
nas provas de Estrada e nas provas de Pista. Isso reforça ainda mais o nosso compromisso em
trazer o conhecimento trazido aqui neste curso.
MISHIN, Yekaterina et al. Promoting health through biking programs for youth with
developmental disabilities. Therapeutic Recreation Journal, v. 49, n. 2, p. 183-186, 2015.
IMAGENS
União Ciclística Internacional (UCI): https://www.uci.org/para-cycling
Flickr: https://www.flickr.com/photos/cpboficial
PA R AC I C L I S M O B R AS I L
Avaliação Final
PRESIDENTE
José Luiz Vasconcellos
1º VICE-PRESIDENTE
Gilvan Costa Cavalcante
2º VICE-PRESIDENTE
Marcos Lorenz
COORDENADOR DE PARACICLISMO
Edilson Alves da Rocha
COORDENADOR TÉCNICO
Romolo Lazzaretti