E Caf
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Contextualização...............................................................................................................4
Definição de e-CAF...........................................................................................................5
Objetivo principal..............................................................................................................5
Gestão de Salários.............................................................................................................7
Impacto..............................................................................................................................7
Conclusão........................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas...............................................................................................13
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Introdução
As administrações públicas em todo mundo estão, mais do que nunca, a ser contestadas
pela sociedade no sentido de demonstrarem e melhorarem o seu valor acrescentado de
forma a sustentar e continuar a desenvolver o Estado Providência. Nestes tempos de
crise económica e social e austeridade, a eficácia da política, o desempenho operacional
e a qualidade dos serviços públicos são factores cruciais na resposta às necessidades de
mudança e expectativas dos cidadãos e organizações.
As administrações públicas têm enfrentado e respondido a estes desafios durante muitos
anos. Numerosos esforços foram efectuados no sentido de implementar novas técnicas e
métodos para melhorar a eficiência e eficácia das organizações, e a responsabilidade
económica e social. Diferentes abordagens foram adoptadas em todos os tipos de
organizações públicas e em todos os sectores de responsabilidade pública, a nível
europeu, nacional, federal, regional e local. Muitas destas iniciativas foram bem-
sucedidas; outras falharam, muitas vezes devido à falta de uma abordagem coerente e
sustentável.
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Contextualização
Tal como outros países, Moçambique logo depois da proclamação da sua independência
nacional, iniciou a sua onda de reformas. Segundo o Centro de Informação de Reformas
do Sector Público-CIRESP (2001), são três gerações de reformas em Moçambique. A
primeira fase de 1975, da constituição do novo Estado que culminou com a aprovação
da Primeira Constituição de Moçambique livre, adopção de Estado de democracia
popular e do modelo de estado socialista de partido único.
A terceira fase de reformas iniciou em 1990. Tal como refere Forquilha (2007),
Moçambique iniciou em princípios da década de 90, com o programa de reforma dos
órgãos locais, um processo de descentralização, parte integrante de um conjunto de
reformas políticas, económicas e administrativas em curso desde os anos 80. Estas
reformas de descentralização e desconcentração conheceram um enquadramento
político e sua celeridade em 1990, com a aprovação (pela Assembleia ainda mono
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Definição de e-CAF
O e-CAF é a base de dados dos Funcionários e Agentes do Estado, através de (NUIT,
Nome, Filiação, Carreira/Função, Habilitações literárias, Conta bancária, Nome do
banco e Impressões digitais), que são introduzidos no momento do ingresso do
funcionário e actualizados sempre quando necessário e serve de base para alimentar o
sistema e-FOLHA.
Objetivo principal
A e-CAF está disponível no domínio público e é gratuita. Apresenta-se como uma
ferramenta fácil de utilizar para ajudar as organizações do sector público em toda a
Europa a melhorar o desempenho através da utilização de técnicas de gestão da
qualidade. A e-CAF foi concebida para ser utilizada em todos os sectores da
administração pública e é aplicável às organizações públicas a nível nacional/federal,
regional e local.
Gestão de Salários
Segundo CAIXOTE & MONJANE (2014), envolve acções, sistemas, directrizes de
manuseamento, processamento e pagamento regular das remunerações ou
compensações retribuídas aos indivíduos pelo trabalho realizado num determinado
período de tempo e local.
Impacto
Parsons (1995) define impacto como sendo as consequências de uma política pública.
Para Theodolou (2013), define-o como sendo as consequências resultantes da
implementação da política ou olhando para algum sucesso ou insucesso, tendo em vista
o estabelecimento das metas iniciais. Trosa (2001) define impacto como sendo os
indicadores quantitativos e qualitativos que permitem verificar se estamos no bom
caminho. É obtida através das consequências, sobre a sociedade, de serviços prestados
ou as actividades das administrações a partir do grupo alvo e partes interessadas.
No primeiro momento desta fase, o tratamento de salários era feito com a intervenção
de três instituições nomeadamente, Ministério da Administração Estatal e Função
Pública; Ministério das Finanças (Direcção Nacional da Contabilidade Pública) e o
próprio Sector. O procedimento era assim: o sector gerava a folha de salários e
elaborava a folha de requisição de fundos e remetia ao Ministério das Finanças que por
via do e-SISTAFE executava as três (3) fases de despesa pública (Cabimento,
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O terceiro constrangimento tem a ver com a existência de Distritos que ainda não têm o
ponto do e-SISTAFE por falta de energia limpa e de uma rede de comunicação;
problemas com a rede resultando na lentidão do sistema, o que inviabiliza o processo de
expansão do e-SISTAFE para outros locais. Este facto está aliado à falta de bancos em
alguns distritos, resultante da fraca expansão da rede bancária que é também causada
pela falta de equipamentos para este propósito. A maior parte de casos verifica-se pelo
reduzido número de computadores, com acesso ao e-SISTAFE, sobretudo nos distritos
que por vezes estes se deslocam às capitais provinciais para fazerem as operações
relativas ao processamento e pagamento de salários (Ibid:242).
Conclusão
As novas tendências são apresentadas com uma análise explicativa de suas respectivas
características de trabalho, no intuito de melhor esclarecer as mudanças, bem como as
diversas exigências da área solicitadas pelos gerentes organizacionais, num tempo
presente e futuro de trabalho para os profissionais da área e para todos que compõem a
organização.
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Referencias Bibliográficas
De Renzio, Paolo (2011). Can Donors ‘Buy’ Better Governance? The political economy
of budget reforms in Mozambique. Maputo: Instituto de Estudos Sociais e Económicos
(IESE).
GIL, António Carlos (2009). Gestão de Pessoas: Enfoque nos Papéis e Profissionais,
Editora Atlas, São Paulo, Brasil.
PARSONS, Wayne, (1995). Public Policy: an introduction to the theory and practice of
Policy Analysis, Hampshire Edward Elgar.
THEODOLOU, Stella Z., CAHN, Matthew A., (2013). Public Policy,”The Essential
Readings”, 2a ed. Pearson Education