Monografia Armindo 2016
Monografia Armindo 2016
Monografia Armindo 2016
Faculdade de Engenharia
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Chimoio, Março de 20
1
Autor: Armindo Joaquim Venhereque
II
Declaração
Nome do Autor:
Data 16/03/2016
III
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha esposa, sobretudo aos meus filhos que estiveram sempre
presentes apoiando e incentivando-me para o alcance dos meus objectivos, para além de
aceitarem sofrer durante todo o tempo por priorizar o pagamento de propinas na
faculdade. Dedico de forma especial aos técnicos do SDPI, pela disponibilização dos
dados para tornar este trabalho uma realidade não se esquecendo dos docentes e em
especial ao meu supervisor.
IV
Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus, pela força e coragem durante toda esta trajectória; A
minha amada esposa meus filhos e pais pela compreensão nos momentos de ausência
durante esta pesquisa. Ao meu orientador dr. Ivo Jó e aos estimados professores; nada
disso seria possível se não fosse o imensurável apoio recebido.
V
Sumário executivo
VI
Lista dos Gráficos
Gráfico 1 – Situação Contratual……..………………………………………………30
VII
Lista de abreviaturas
SDPI – Serviços Distritais de Planificação e Infra-estruturas
ERG, expressão inglesa (que significa Existence Needs, Relatednes Need and Growth
Needs)
VIII
CAPÍTULO I – Introdução
1.1. Introdução
É muito importante para uma instituição analisar o seu ambiente interno, através do
conjunto de condições que caracterizam o estado de satisfação dos colaboradores. Para
isso, existe a aplicação de pesquisas de clima organizacional, uma ferramenta que além
de permitir o acompanhamento do nível de comprometimento dos funcionários,
possibilita o alinhamento organizacional, a diminuição da burocracia, a optimização da
comunicação, permite ainda conhecer o público interno em suas necessidades e
aspirações, reorientando o foco de investimento, identificando os pontos críticos
existentes e divulgando para os colaboradores a filosofia, as políticas e os valores da
instituição.
Na prática, a pesquisa de clima organizacional começa com a definição do instrumento
a ser utilizado, a escolha da condução dada à aplicação e a elaboração das perguntas que
serão feitas aos colaboradores para se identificar a cultura predominante na instituição e
daí ver o seu contributo para a motivação dos seus colaboradores. Dentre os assuntos
abordados na pesquisa de clima organizacional, podem ser diagnosticados o ambiente
de trabalho, recursos das actividades, benefícios, remuneração, oportunidades de
desenvolvimento profissional, relação com as lideranças, comunicação interna, abertura
e transparência nos processos, entre outros.
Este proposta de pré-projecto, portanto, preocupar-se-á em investigar a cultura e o clima
organizacional em um órgão público, sob a óptica dos funcionários que integram a essa
instituição, onde se pergunta que tipos de factores afectam esse clima e cultura.
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1.2. Justificativa
O clima organizacional da organização é um dos factores primordiais para o
desenvolvimento das actividades organizacionais, pois sabe-se que nos dias de hoje, se
tornou necessária à compreensão de não só como as organizações funcionam, mas sim
também como as pessoas funcionam na organização, quais são suas motivações, o que
pensam, suas expectativas e se realmente estão satisfeitas no ambiente em que
trabalham. Por isso este estudo vem mostrar a aplicação de um diagnóstico do clima
organizacional a fim de medir o clima dentro de um órgão público e assim conhecer os
factores que afectam o clima desta instituição, e que na maioria das vezes não são
percebidos pelos gestores e nem pelos próprios funcionários, por isso a necessidade de
se fazer uma avaliação dentro da instituição, para que assim se possa propor soluções
para as divergências que ocorram no dia-a-dia. Portanto, estas são as motivações deste
estudo.
3
1.4. Definição do Problema
O problema desta pesquisa é de fraca transparências na atribuição de bolsas de estudo, a
demora na obtenção de nomeação definitiva, o descaso na progressão profissional, que
as organizações enfrentam na actualidade, no que diz respeito a manutenção de seus
colaboradores estão, de certa forma, relacionados ao clima organizacional
proporcionado a esta classe. Com efeito, tem-se constatado um pouco por todo o país,
com maior incidência nas instituições públicas, uma constante insatisfação dos seus
colaboradores motivadas maioritariamente pela forma como se tem trabalhado. De
facto, nota-se uma tendência em não transparência na execução de muitos aspectos que,
de alguma forma, podem beneficiar os colaboradores, ferindo certos princípios internos
da instituição, entre outros aspectos.
1.4.1.Pergunta de Partida
1.5. Hipóteses
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constatação desta problemática no final do ano passado. O estudo contou com uma
média de 09 inqueridos.
2.1. Introdução
Este capítulo apresenta a literatura teórica, onde se discute os conceitos de clima
organizacional, motivação, suas teorias e outras discrições. Aliada a esta literatura, tem
a literatura empírica, referente a apresentação de trabalhos semelhantes feitos sobre esta
problemática ao nível do mundo e a literatura focalizado que, de alguma forma,
apresenta trabalhos análogos feitos internamente.
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2.2. Literatura Teórica
Ainda na mesma linha de pensamento, Luz (2003) diz que é possível afirmar que o
clima organizacional pode ser bom, prejudicial ou mau. O clima bom pode ser
identificado através do orgulho que as pessoas sentem em trabalhar na empresa, da
baixa rotatividade; sendo assim, elas trabalham com alegria, dispostas, participam e são
comprometidas com o que fazem. Por outro lado, o clima mau ou prejudicial existe
quando algumas variáveis afectam negativamente os colaboradores, gerando tensão,
discórdia, rivalidades e desinteresse pelo trabalho, dentre outros factores. A intensidade
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com que acontecem é que define o quão ruim ou prejudicado está o clima na
organização.
O clima organizacional pode causar impacto também na qualidade dos serviços. Muitas
vezes, a culpa por reclamações dos clientes é atribuída aos colaboradores como se eles
fossem os únicos responsáveis. Porém, as empresas não consideram que a falha pode
não estar nos funcionários, mas ser resultado do contexto em que eles estão inseridos.
Luz (2003) continua referindo que o investimento na gestão do clima contribui para
uma melhor qualidade nos serviços. É importante que o ambiente seja favorável, que os
recursos sejam os necessários e que as pessoas estejam preparadas para o trabalho,
seguras do que estão fazendo. Para tal, é importante conhecer os principais modelos de
pesquisa de clima organizacional e aproveitá-los em benefício da organização.
7
Integrar os processos e as áreas funcionais: significa que, não obstante o
crescimento individual, deve-se considerar o crescimento do colectivo, não só
dentro de uma equipa/grupo, mas também através do organograma da
organização, cruzando áreas funcionais e actividades divergentes da
organização, como as de finanças, marketing, recursos humanos ou as relativas
ao processo produtivo;
Optimizar a comunicação: significa que, conhecendo as particularidades dos
indivíduos e grupos, a organização pode preparar um plano de comunicação
mais aberto, que permita uma maior troca de informações entre as pessoas das
diferentes unidades organizacionais, sem os ruídos da comunicação, que muitas
vezes impedem o bom andamento das actividades.
Luz (2007), apud Vedovello (2012), consideram que o estudo do clima organizacional
torna-se então indispensável como processo para a avaliação da satisfação e bem-estar
dos funcionários quando a organização tem por objectivo conquistar o prémio nacional
de qualidade total na gestão da organização, dos seus produtos e dos serviços. Referem
ainda que um dos critérios de avaliação para a certificação da empresa é a satisfação e a
motivação dos colaboradores da empresa.
8
Neste contexto, é primordial que a organização privilegie um ambiente positivo e
condições favoráveis para estimular o empenho de seus colaboradores. Para o efeito, a
organização deve reconhecer as manifestações e o clima existente.
9
coisas. Tal maneira sempre inclui a forma de organização das equipas, o bom
relacionamento entre elas e, principalmente, como transforma o conhecimento
individual numa obra colectiva.
10
Silva (2012), citando Archer, refere que aquilo que satisfaz a necessidade humana é
visto como a própria necessidade.
11
estrutura e organização dos recursos humanos, de modo a habilita-los a exercer maior
poder e liberdade de decisão levando à maior flexibilidade e à reacção mais rápida aos
requisitos mutáveis do mercado.
Os seres humanos raramente atingem um estado de inteira satisfação. Sempre que uma
necessidade é satisfeita, outra surge impulsionando o indivíduo a agir, pois a natureza
de motivação é instável.
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Maximiano (2000) tomou como eixo novamente a questão das necessidades. Ele
identificou e estudou três necessidades específicas, que se encaixam nas teorias das
necessidades humanas. Essas necessidades específicas são as seguintes: necessidades de
poder, que significam as necessidades caracterizadas pela busca de controlo e
dominação sobre outras pessoas, necessidades de realização significa as necessidades
que são caracterizadas pela busca de oportunidades de crescimento e desafios, e
finalizando as necessidades de filiação ou associação significa necessidades que são
caracterizadas pela busca de proximidade com outras pessoas e de reconhecimento.
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recompensas com os esforços e recompensas dos outros, especialmente quando há
algum tipo de proximidade.
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Salários;
Segurança no cargo;
Relações com colegas.
b) A Motivação Intrínseca
Segundo Bergamini (1977), é uma força que se encontra no interior de cada pessoa e
que pode estar ligada a um desejo. Esta força é vista como um impulso que leva os seres
vivos à acção. E esses impulsos são considerados como os representantes de
determinadas formas de comportamento, por meio das quais os seres vivos procuram
restabelecer o equilíbrio. Esse equilíbrio nunca é alcançado; e a satisfação nunca é
plena, pois é exactamente o desequilíbrio orgânico e/ou psicológico que impulsiona o
ser humano à buscar daquilo que seja capaz de saciar as carências vigentes, naquele
dado momento.
Quanto maior for o estado de carência, maior será a motivação vigente, fazendo assim
com que a necessidade seja sinónimo de motivação. O não atendimento destas
necessidades ameaça a integridade física e psicológica do indivíduo, há uma quebra no
equilíbrio homeostático do organismo (Marins, 2007).
Quando se fala de necessidade e consequentemente de motivação, é preciso examinar as
diferenças individuais, para se chegar à um conhecimento mais realista do que se passa
naquele momento com cada um.
O objectivo motivacional é, então, percebido a cada momento particular e a direcção da
busca será determinada por um factor interno e individual, como refere Kondo (1994).
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Pode-se concluir, então, que a compreensão mais realista daquilo que foi conceituado
como motivação só é conseguida à medida que seja levada em conta a dimensão
intrínseca das necessidades humanas.
Lopes (1980) refere que o conceito de motivação ao nível individual conduz ao de clima
organizacional ao nível organizacional, o que significa, que existe uma
associação/relação entre o clima organizacional e a motivação. Este autor justifica esta
abordagem dizendo que quando se registe uma elevada motivação entre os membros, o
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clima organizacional eleva-se e traduz-se em relações de satisfação, de animação,
interesse, colaboração, etc. enquanto, numa situação de baixa motivação, seja por
frustração ou barreiras à satisfação das necessidades, o clima organizacional tende
também a baixar-se, caracterizando-se deste modo por estados de depressão,
desinteresse, apatia, insatisfação etc., podendo, em casos extremos, chegar a estados de
agressividade, tumulto, inconformidade etc., típicos de situações em que os membros se
defrontam abertamente com a organização (como nos casos de greves).
Neste contexto, Atkinson et al. (2002) desenvolveu um modelo para estudar o
comportamento motivacional que basicamente tem em consideração os determinantes
ambientais da motivação. Esse modelo baseia-se nas seguintes premissas (Fleury e
Fischer, 1989), a saber:
- Todos os indivíduos têm certos motivos ou necessidades básicas que representam
comportamentos potenciais e somente influenciam o comportamento quando
provocados.
- A aprovação ou não desses motivos depende da situação ou do ambiente percebido
pelo indivíduo;
- As propriedades particulares do ambiente servem para estimular ou provocar certos
motivos. Por outras palavras, um motivo específico não influenciará o comportamento
até que seja provocado por uma influência ambiental apropriada;
- Mudanças no ambiente percebido podem resultar em mudanças no padrão da
motivação provocada;
- Cada espécie de motivação é dirigida para a satisfação de uma espécie de necessidade.
Assim, o padrão da motivação provocada determina o comportamento, e uma mudança
nesse padrão resultará numa mudança de comportamento.
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da moral e, é desfavorável, quando proporciona a frustração daquelas necessidades.
Sendo assim, o clima organizacional influencia o estado motivacional das pessoas e é
por ele influenciado.
Neste contexto, o ambiente da organização apresenta certas propriedades que podem
influenciar a motivação para determinados comportamentos. Estas propriedades ou
dimensões do clima organizacional apontadas por Fleury e Fischer (1989) podem ser
resumidas nos seguintes aspectos:
- Estrutura organizacional: pode impor limites ou liberdade de acção para as pessoas
através de ordem, restrições e limitações impostas na situação de trabalho, como regras,
regulamentos, procedimentos, autoridade, especialização, etc. Assim, quanto mais
liberdade, melhor o clima organizacional;
- Responsabilidade: pode coibir ou pode incentivar o comportamento das pessoas
através de dependência do superior, negação da iniciativa pessoal, restrição quanto a
decisões pessoais, etc. Assim, quanto mais incentivar, melhor o clima organizacional;
Clima organizacional e motivação dos colaboradores do SDPI
- Riscos: a situação de trabalho pode ser essencialmente protectora para evitar riscos ou
pode ser impulsionadora no sentido de assumir desafios novos e diferentes na
organização. Assim, quanto mais impulsionadora, melhor o clima organizacional;
- Recompensas: a organização pode enfatizar críticas e punições, como pode estimular
recompensas e incentivos pelo alcance de resultados, deixando o método de trabalho a
critério de cada pessoa. Assim, quanto mais estimular recompensas e incentivos, melhor
é o clima organizacional;
- Calor e apoio: a organização pode manter um clima frio e negativo de trabalho, como
pode criar um clima de calor humano, boa camaradagem e apoio à iniciativa pessoal e
grupal. Assim, quanto mais calor e apoio aos colaboradores, melhor é o clima
organizacional;
- Conflito: a organização pode estabelecer regras e procedimentos para evitar choques
de opiniões diferentes, como pode incentivar diferentes pontos de vistas e administrar os
conflitos decorrentes por meio da confrontação. Assim, quanto mais o incentivo a
diferentes pontos de vistas, melhor o clima organizacional.
17
o melhor clima organizacional e, deste modo, influenciar a motivação para
determinados comportamentos dos seus colaboradores.
Entretanto, o estudo realizado por Baroni & Nicoleti (2007), demonstrou que a
reestruturação da empresa, objecto de estudo que culminou com a demissão de cerca de
25 pessoas, contribuiu para uma fraca percepção de segurança em relação ao emprego
pela maioria da amostra de colaboradores pesquisados. Outros factores que
contribuíram para uma percepção negativa da motivação, no âmbito deste estudo, foram
a avaliação do desempenho, o exercício da liderança e a comunicação interna.
Bolzan e Cols (2012) encontraram, no seu estudo, um índice de 93,2% de satisfação
relativamente a motivação, sendo os factores comunicação, relacionamento interpessoal,
valorização, liderança e benefícios com uma média de satisfação acima de 70%.
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Resultados semelhantes e positivos foram os achados por Magnanti (2003) onde se pode
destacar os factores Liderança, Relacionamento Interpessoal, as políticas de RH e a
comunicação interna como os promotores de uma motivação saudável e positivo.
Também no estudo de Spiri (1998), foram achados resultados positivos relativamente à
avaliação do clima organizacional, com destaque para o relacionamento interpessoal, as
condições de trabalho, os recursos materiais e pertencer ao grupo.
As condições de trabalho foi, de igual forma, considerado como o factor avaliado mais
positivamente no âmbito do estudo de Tanajura e Jesus (2003), apesar da remuneração,
plano de carreira e liderança terem sido os factores avaliados com as pontuações mais
baixas em termos de satisfação dos colaboradores e, por isso, afectando o clima
organizacional da empresa estudada.
Feita a pesquisa, a autora do estudo, Vique (2015), concluiu que a motivação laboral
dos colaboradores, apesar de haver uma percentagem positiva, os incentivos ou apoio
motivacional, para aqueles colaboradores do SDSMAS, é precário, por um lado. Por
outro lado, o clima organizacional que, apesar de todos as dificuldades dos
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colaboradores, é aceitável mas, merece uma maior atenção para não causar um
constante clima de instabilidade.
Noutro estudo, o de Mechisse (2015), o autor pretendia, entre outros aspectos, - Avaliar
o papel da motivação na eficácia do funcionamento do Serviço Distrital de Educação,
Juventude e Tecnologia de Báruè; - Descrever os aspectos sócio-demográficos dos
colaboradores do Serviço Distrital de Educação Juventude e Tecnologia de Báruè;
Identificar tipos de motivações presentes no Serviço Distrital de Educação, Juventude e
Tecnologia de Báruè; Analisar os aspectos motivacionais dos colaboradores do Serviço
Distrital de Educação, Juventude e Tecnologia de Báruè; Relacionar a formação
académica com o nível do desempenho dos colaboradores do SDEJT.
Depois de realizado o estudo, chegou-se as seguintes conclusões: O exercício em
manter as estratégias de motivação no SDEJT é, especificamente, dos recursos humanos
que tem dado respostas satisfatórias. Das várias possibilidades que o contrato com
Estado atribui uma das mais impulsionadoras no SDEJT é a formação e promoção, o
que evidencia que não é somente a possibilidade de reforma que funciona como factor
de motivação para os funcionários. Portanto, segundo se pode constatar, já há ainda que
no começo, reflexões internamente sobre a problemática do clima organizacional na
motivação dos colaboradores públicos, em Moçambique.
3.1. Introdução
Este capítulo é destinado essencialmente a apresentar os procedimentos metodológicos
utilizados na elaboração deste trabalho. Neste sentido, são referidos os métodos
utilizados, os procedimentos de investigação, a população e a amostra, o instrumento de
recolha de dados e o método de recolha.
20
3.2. Desenho de Pesquisa
Qualquer trabalho científico segue um conjunto de procedimentos mormente
organizacionais, metodológicos e operacionais. No entanto, Barañano (2008) alude que
a aplicação do método científico não é igual em todas as ciências. Neste trabalho, serão
utilizados procedimentos seguintes:
Projecto de memória – a elaboração do presente projecto de memória, que foi
discutido e aprovado pelo orientador. Segundo as normas vigentes na
Universidade Católica de Moçambique;
Revisão da literatura – foi efectuada com base na consulta de várias fontes
bibliográficas nomeadamente livros, sites, artigos científicos e outros trabalhos
(dissertações) que retratam os assuntos desta memória, com o propósito de
alicerçar as teorias a serem descritas neste trabalho;
Consulta de documentos – foi realizada com base nos documentos (relatórios) da
instituição visada neste trabalho e nas legislações existentes no país, sobre a
temática;
Inquérito por questionário – foi aplicado o inquérito com base num instrumento
de recolha de dados, numa amostra dos colaboradores do SDPI;
Encontros realizados – foram reunidos e consultados a Direcção do SDPI de
Báruè que deve autorizar a aplicação do inquérito a alguns colaboradores da
instituição.
Depois de conciliado os dados teóricos com os dados do questionário, fez-se a sua
análise para posteriormente redacção deste trabalho.
21
Esta é a fórmula usada para se encontrar a amostra.
n = z²pqN/2²(N-1) + z² pq
Onde:
N é a dimensão da população em estudo;
z é valor crítico da distribuição normal que corresponde ao nível de confiança desejado;
p é estimativa da proporção (probabilidade de ocorrência);
q é erro máximo de estimativa;
n é dimensão da amostra;
22
observação dos fenómenos através da aplicação do inquérito por questionário, a
verificação das hipóteses, o rigor na recolha de dados e a análise estatística no sentido
de confirmar ou informar as hipóteses deste estudo.
Para Lakatos (1999:70), o método quantitativo caracteriza-se pelo emprego da
quantificação tanto nas modalidades de colecta de informações, quanto no tratamento
delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como percentual, média,
desvio padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão
etc.
Quantitativos se realizam através da obtenção de respostas estruturadas, e por
apresentarem as técnicas de análises que são dedutivas e orientadas pelos resultados.
Emprega um instrumental estatístico como base de processo de análise de um problema.
3.6.2.Método Exploratório
Este método proporciona uma maior familiaridade com o problema em questão, com o
intuito de torná-lo explícito ou a construir hipóteses (Gil, 2002). Este método enquadra-
se com as pretensões definidas neste trabalho na medida em que se pretende conhecer
melhor a problemática da situação dos colaboradores do SDPI, em termos de clima
organizacional e motivação.
23
Capítulo 4 – Análise dos dados
4.1. Introdução
Neste capítulo, são apresentados inicialmente a discrição do local do nosso estudo, em
seguida os resultados da pesquisa, tendo como referência a análise da literatura
relacionada com o fenómeno em estudo, quer ao nível Internacional quer ao nível
nacional. Neste contexto, torna-se fundamental a apresentação dos dados do grupo alvo
(09 funcionários) o que constituiu objecto de pesquisa. Há, contudo, necessidade de
referir que algumas das questões apresentadas estão relacionadas com os objectivos.
Nesta ordem de ideias, apresentou-se os objectivos específicos antes de algumas
reflexões, de modo a concretiza-los. Outro aspecto, a referir, está relacionado com a
criação de gráficos, com o propósito de descrever objectivamente os dados e analisá-los,
em seguida.
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Gráfico 1 – Situação Contratual Gráfico 2 – Tempo de Serviço
Observando o gráfico 1, constata-se que apenas 11% dos colaboradores do SDPI, ainda
se encontra numa relação contratual provisória contra 89% que já são efectivamente
colaboradores do estado. Este facto, permite, de alguma forma, ter uma certa segurança
e fiabilidade nas respostas que deram dado a maior percentagem ter uma relação estavel
com a instituição.
Relativamente ao segundo gráfico, que também não se difere grandamente do primeiro,
verifica-se que 40% dos colaboradores tem entre um à cinco anos de serviço, contra
60% que tem de seis à dez anos de serviço. Essa situação remete a reflexão tida no
primeiro gráfico, pelo menos no que diz respeito a fiabilidade das respostas dadas pois,
quanto maior for o tempo numa instituição maior será o conhecimento que se pode ter a
respeito dela.
SIM SIM
100%
100
%
25
Analisando os gráficos 3 e 4, verifica-se que nas duas situações a percentagem obtida
está na sua totalidade. Ou seja, que no que se refere ao gosto pelo trabalho na instituição
e a vontade de trabalhar mais tempo no SDPI, todos os colaboradores se sentem a
vontade e pensam em continuar a trabalhar neste local por mais tempo. Este facto, na
óptica de Luz (2006), apud Vedovello (2012), para além de mostrar o estado de espírito
dos colaboradores pode também colaborar para a existência de um clima organizacional
favorável. Pois, só num ambiente salutar se pode verificar um clima de satisfação entre
os colaboradores.
45% 45%
Série1
80% 67%
60%
40% 33%
10%
20%
0%
Satisfeito Valorizado Valorizado
Satisfeito Pouco Muito Valorizado pOuco
Para o caso dos gráficos cinco e seis, nota-se uma situação ligeiramente contrária ao que
se verifca nos gráficos três e quatro, partindo do principio que os quatro gráficos se
enquadram no contexto de estado de espirito dos colaboradores. Para o gráfico cinco,
67% dos colaboradores estão poucos satisfeitos com os procedimentos existentes na
instituição, contra 33% que se sentem satisfeito. Entretanto, no gráfico seis, constata-se,
somando os dois primeiros itens, 55% dos colaboradoes se sentem valorizados pelo
SDPI, contra 45% que assim não se sentem.
Esta realidade levanta uma certa contradição quanto as respostas dadas, tendo em mente
o objectivo em causa. Apesar disso, acredita-se que o estado de espirito dos
colaboradores seja de satisfação com curtos momentos de instabilidade na satisfação
dada a diversas situações constatáveis na instituição. Portanto, excluindo as
adversidades presentes nas resposta do quinto gráfico, pode-se referir que o estado do
espirito do colaboradores do SDPI é de satisfação, tendo os restantes gráficos de ponto
como testemunho.
26
Portanto, como se referiu, implicitamente ao longo das reflexões presentes neste ponto,
os colaboradores desta instituicão encontra-se num contexto em o seu estado de espírito
é aceitável para o desenvolvimento institucional e por via desta existir um bom clima
organizacional. Assim sendo, o objectivo levantado neste sub ponto foi alcançado,
partindo do principio que se identificou o estado de espírito dos colaboradores do SDPI.
SIM SIM
100% 100
%
27
preparadas para o trabalho, seguras do que estão fazendo. Ora, observadas estas
realidades, a partir dos gráficos apresentados, nota-se todo um conjunto de ambiente
favorável para existência de um bom clima organizacional.
Série1 Bom,
80% 67%
70%
50% 45% 45% 60%
50% Razoa Mau,
40% 40%
30% 30% vel, 22%
20% 11% 20% 11%
10%
10% 0%
0%
Relativamente ao gráfico nove, nota-se que 45% dos colaboradores defendem que, nesta
instituição, existem um relacionamento razoável entre colegas, contra 44% defensores
de um bom relacionamento. Por outro lado estão os colaboradores que dizem que o
relacionamento entre colegas é mau entre os colegas. Somando, as percentagens da
variante razoável com o variante bom, pode-se verificar que 89% dos colaboradores
tendem a existência de um relacionamento aceitável entre colegas contra uma
percentagem baixa. Esta situação também colabora para o tipo de clima que se pode
verificar na instituição.
No gráfico 10, 67% dos colaboradores referem que o clima organizacional,
propriamente, é bom. 11% diz que é razoável e 22% refere que é mau. Entretanto, como
não se podia tipificar em que contexto cada um dos inqueridos percebia a ideia do clima
organizacional porque noutros gráficos, a percentagem negativa que se atribui é muito
menor a esta de 11%. De facto, mesmo com esta percentagem negativa, o clima
organizacional é satisfatório nesta instituição.
Na perspectiva de Paschoal (2006:135), “um ideal de clima interno para toda empresa é
aquele em que os colaboradores tenham tanto orgulho da empresa onde trabalham como
sente do trabalho que fazem nela”. Assim sendo, quando a maior percentagem refere
que o seu relacionamento interno é satisfatório, implicitamente está a se referir que o
28
clima organizacional do local é de todo aceitável ou satisfatório para o bem-estar dos
colaboradores e da instituição.
Nao,
80% 68%
SIM
60%
Sim,
40%
22%
20%
0%
Sim Nao
100
%
Neste par de gráficos, verifica-se uma situação de contradição. Ou seja, se por um lado,
os colaboradores na sua totalidade referem, no gráfico 11, que na instituição tem havido
incentivos institucionais para os colaboradores, por outro lado, 76% dos colaboradores,
presentes no gráfico 12, referem que na instituição eles não têm desenvolvimento
profissional. Este fenómeno coloca em suspeita certas realidades presentes nos gráficos
anteriores. Porém, as suspeitas são dissipadas na medida em que se pode observar no
gráfico posterior a vontade dos colaboradores de se manterem neste local de trabalho.
Analisando o primeiro gráfico, constata-se que 89% dos colaboradores do SDPI não têm
vontade de se mudar desta instituição. Muitos, na sua justificação, referiram a questão
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da estabilidade e a garantia da reforma como motivos desta opção. Contudo,
independentemente desta situação, acredita-se que só se mantém na mesma instituição
quem se sente bem nela. Por outro lado, no gráfico 14, apenas 11% dos colaboradores
chamaria alguém, havendo possibilidade, para trabalhar na instituição contra 89% que
não fariam. O curioso nesta questão é que ninguém justificou a sua posição. Apesar
disso, como refere Luz (2003) o clima organizacional bom pode ser identificado através
do orgulho que as pessoas sentem em trabalhar na empresa, da baixa rotatividade; sendo
assim, elas trabalham com alegria, dispostas, participam e são comprometidas com o
que fazem e permanecem no local por muito tempo.
SIM
SIM
100
%
100
%
30
Gráfico 17 – Informação Antecipada
Razoave Poucas
60%
l, 55% Vezes,
50%
45%
40%
30%
20%
10%
0%
Vezes
Razoavel Poucas Fonte Primário (2016)
31
4.3.4. A contribuição da liderança no clima organizacional e na motivação dos
colaboradores
55%
Democratico Liberal
22% 22%
78% 11%
32
Portanto, pode-se referir neste líder existe a combinação destas tipologias de líder, numa
única pessoa, o que permite que haja um clima organizacional aceitável.
Para estes dois últimos gráficos, constata-se que no primeiro gráfico, 78% dos
colaboradores defendem que o líder tem um papel fundamental na formação do clima
organizacional. De facto, como se referiu anteriormente, em muitos casos, a
organização acaba sendo o espelho daquilo que é o líder. Exemplos disso, são as
multinacionais, Apple, Samusung entre outras companhias. Com efeito, Hall (2004)
refere que a liderança é uma forma especial de poder, envolvendo habilidade baseada
nas qualidades pessoais de um líder. Acrescentado esta perspectiva Wagner (2009) diz
que a liderança é o uso de influência simbólica para dirigir e coordenar as atividades dos
membros de um grupo, diz respeito explicitamente à orientação e à motivação dos
funcionários, pois a liderança é uma avaliação das características deles.
Sobral (2008) complementa tais definições inferindo que liderança é o processo de
dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização, levando-os à
realização de determinados objectivos. No que se refere ao segundo gráfico, observa-se
que apesar de terem um líder liberal, nem sempre está disponível, 89% dos
colaboradores sente-se incentivados nos seus afazeres quotidianos, Portanto, tendo em
mente estas percepções, conclui-se que de facto, os colaboradores estão cientes do papel
que o líder tem na sua instituição. Na verdade, um líder é indispensável a qualquer
organização, independentemente de que tipo de líder se trata.
33
34
CAPÍTULO V.- CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
A presente pesquisa diz respeito a influência que o clima organizacional tem na
motivação na organização, aos quais a área de recursos humanos e os gestores
necessitam estar atentos. Sabe-se que um bom clima organizacional reflecte nas
pessoas, pois elas estando motivadas, bem recompensadas e reconhecidas pelo seu
esforço profissional tendem a apresentar resultados positivos para a organização e a
ajudar a gerar resultados. De facto, feitas as diversas análises dos dados provenientes do
questionário, obteve-se a presente realidade: os gráficos relacionados ao estado de
espíritos dos colaboradores referem que os colaboradores do SDPI, apesar de algumas
situações adversas, encontram-se num contexto aceitável e propicio para o exercício das
suas actividades. Esta acepção, mostra que todos os factores levantados nos gráficos
deste ponto são de tamanha importância para o clima organizacional, o que proporciona
uma satisfatória motivação dos colaboradores. Neste sentido, a hipótese alternativa é
validada ou seja, havendo um clima organizacional favorável, os colaboradores sentir-
se-ão satisfeitos com o seu trabalho. Por outro lado, os dados trazidos, neste ponto,
também mostram que o terceiro objectivo deste trabalho foi alcançado. Pois, conheceu-
se o estado de espírito dos colaboradores do SDPI.
Relativamente ao objectivo referente ao diagnóstico da tipologia de clima
organizacional, misturado com os factores que afectam o clima organizacional, os dados
obtidos mostram que no SDPI o clima organizacional é favorável para a realização das
suas actividades e que os colaboradores sentem-se satisfeitos com a situação. Pois,
factores como boas condições de trabalho oferecido, bom ambiente de trabalho, bom
relacionamento entre colegas, fortes incentivos institucionais, a frequente comunicação
entre os colaboradores e seu gestor e a possibilidade de desenvolvimento institucional
são condimentos indispensáveis para a existência de um clima favorável na instituição.
Nesta perspectiva, mais uma vez se válida a hipótese alternativa, anulando, desse modo
a hipótese segundo a qual, embora exista um clima organizacional favorável ao redor da
empresa, os níveis de satisfação dos colaboradores com o trabalho não serão elevados.
Um outro aspecto, levantado nos objectivos da pesquisa, visava reflectir sobre a
contribuição da liderança no clima organização e na motivação dos colaboradores. Para
este ponto, a pesquisa constatou que os colaboradores do SDPI acreditam que a
interacção entre as categorias do líder democrático e liberal, num único gestor, pode
35
trazer uma satisfação no clima organizacional da instituição que por sua vez vai
influenciar na motivação dos colaboradores do SDPI.
Portanto, esta pesquisa atingiu os objectivos para o qual ela se propôs, por um lado. Por
outro lado, ela serviu para validar a hipótese segundo a qual a existência de um clima
organizacional favorável pode proporcionar uma forte motivação dos seus
colaboradores.
36
5.2. Recomendações
Face aos resultados do presente estudo sobre a influência que o clima organizacional
tem na motivação destes colaboradores endereça-se ao SDPI, as seguintes
recomendações:
Gerais:
É necessária uma avaliação periódica de estudos desta natureza para medir o
progresso e impacto da estratégia e políticas de gestão de recursos humanos que
forem sendo operacionalizadas;
O desenho de um plano de acção que possa responder a algumas das
necessidades ou lacunas apontadas por este estudo e consideradas como
prioritárias pela gestão da organização;
A comunicação dos resultados deste estudo a todos os colaboradores da
organização e respectivo plano de acção;
Específicas:
A definição de uma estratégia e políticas de gestão de recursos humanos
alinhadas com a sua estratégia organizacional e orientada para o
desempenho/resultados;
A integração do sistema de gestão do desempenho/resultados com os sistemas de
recompensas, formação e desenvolvimento profissional (carreira);
Reforço da adequação das condições de trabalho como forma de estimular mais
o desempenho e o alcance de metas organizacionais;
Melhoria da comunicação interna no que se refere aos aspectos globais de gestão
estratégica e operacional bem como à explicitação das políticas de gestão de
recursos humanos da organização;
Reforço nos estilos e modelos de liderança orientados para o coaching,
delegação e acções de teambuilding, reforçando os valores e as metas
organizacionais, a coesão das equipas de trabalho bem como o relacionamento
interpessoal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
38
LUZ, Ricardo. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
MAGNANTI, M. (2003). Clima Organizacional: Um Estudo de Caso na Indústria de
MARINS, L.(2007). Desmistificando a motivação no trabalho e na vida. 3. ed. São
Paulo: Harbra,
MAXIMINIANO, A. C. A.(2000). Teoria geral da administração. 2. ed. São Paulo:
Atlas,.
MELO, J., & GONÇALVES, J. (2012). Clima Organizacional: Uma avaliação do
ambiente de trabalho na Biblioteca da FAVIP. VII Convibra Administração –
Congresso Virtual Brasileiro de Administração.
PASCHOAL, Luiz.(2006) Gestão de pessoas: nas micro, pequenas e médias empresas:
para empresários e dirigentes. Rio de Janeiro: Qualitymark,
PIMENTA, Maria Alzira. (2002). Comunicação empresarial. São Paulo: Alinea,
39
VERGARA, S. C. (2000). Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas
WAGNER, John A. (2009) Comportamento organizacional: criando vantagem
competitiva. 2. ed. São Paulo: Saraiva.
40
APÊNDICES
41
CARO PARTICIPANTE
Este inquérito é levado a cabo pelo discente Armindo Venhereque, estudante do Curso
de Administração Pública da Universidade Católica de Moçambique. Trata-se de uma
pesquisa académica, para produção de monografia de culminação de curso.
O presente questionário é dirigido aos colaboradores desta Instituição. A pesquisa tem
por finalidade mostrar a influência do clima organizacional na motivação dos
funcionários desta instituição.
Para este estudo é essencial o seu contributo e colaboração, sem o qual não poderia
concluir a minha investigação.
Leia com atenção as perguntas que se seguem e marque com uma cruz (X) para cada
resposta. Caso a pergunta não corresponde com a sua realidade de trabalho, deixe a
resposta em branco, ou marque não tenho opinião. É garantida a confidencialidade da
sua resposta. Obrigado pela sua colaboração.
2. Pensa em trabalhar aqui por muito mais tempo? Sim ( ); Não ( ) Porquê?
______________________________________________________________________
42
PARTE III - AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO
Sim ( ) ; Não ( ).
Sim ( ) ; Não ( ).
PARTE IV - COMUNICAÇAO
14. Este satisfeito com a forma como a direcção comunica com os seus colaboradores?
Sim ( ); Não ( ).
43
15. A direcção preocupa-se em estabelecer contactos frequentes com os colaboradores?
Sim ( );Não ( )
16. Os colaboradores são sempre informados em relação aos assuntos importantes que
envolvem a organização?
PARTE V - LIDERANÇA
17. Como avalia o seu superior hierárquico de acordo com os tipos de liderança?
18. O seu superior hierárquico preocupa com a satisfação dos seus colaboradores rés?
20. O seu superior hierárquico está sempre atento ao clima organizacional? Sim ( ); Não
( ).
44
ÍNDICE
Dedicatória.......................................................................................................... IV
Agradecimentos ....................................................................................................V
Introducao…………………………………………………………………………
……………………………….1
45
2.2.2. Abordagem conceptual da motivação ................................................................. 9
2.2.3.2. Teoria dos Dois Factores / Teoria das Necessidades Adquiridas .................. 12
46
47