Lido Livro Forum Ambiental
Lido Livro Forum Ambiental
Lido Livro Forum Ambiental
Organizadores
Allan Leon Casemiro da Silva
Sandra Medina Benini
Leonice Seolin Dias
FÓRUM AMBIENTAL
Uma visão multidisciplinar da questão ambiental
1ª Edição
Tupã/SP
ANAP
2015
2 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 3
Editora
Diretoria da ANAP
Presidente: Sandra Medina Benini
Vice-Presidente: Allan Leon Casemiro da Silva
1ª Tesoureira: Maria Aparecida Alves Harada
2ª Tesoureira: Jefferson Moreira da Silva
1ª Secretária: Rosangela Parilha Casemiro
2ª Secretária: Elisângela Medina Benini
Suporte Jurídico
Adv. Elisângela Medina Benini
Adv. Allaine Casemiro
ISBN - 978-85-68242-18-6
CDD: 550
CDU: 550/49
Sumário
Prefácio ................................................................................................ 11
Capítulo 1 ............................................................................................. 15
EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS SETE SABERES DA COMPLEXIDADE
Araci Asinelli-Luz; Daniele Saheb
Capítulo 2 ............................................................................................ 43
EDUCAÇÃO AMBIENTAL: O DESAFIO DA AMBIENTALIZAÇÃO
CURRICULAR NAS UNIVERSIDADES
Nelma Baldin; Andréa Heidemann; Vanilda Barbosa Galli
Capítulo 3 ............................................................................................ 61
TEORIZANDO COM TUAN E MORIN NUMA PERSPECTIVA
SISTÊMICA DO AMBIENTE
Maria Betânia Moreira Amador
Capítulo 4 ............................................................................................ 77
METAS NACIONAIS DE BIODIVERSIDADE PARA 2020,
REPRESENTATIVIDADE ECOLÓGICA E EFETIVIDADE DE MANEJO DAS
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO
Elaine Aparecida Rodrigues; Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor; Marco
Aurélio Nalon; Mauricio Lamano Ferreira; Edgar Fernando de Luca; Katia
Mazzei
Prefácio
1
Maria Helena Pereira Mirante
Olá, que bom que passou por aqui antes! Muito bom. Assim, poderei
desafiá-lo, provocá-lo e estimulá-lo a ler, reler e repensar o meio ambiente na
sua complexidade e simplicidade, partindo do pressuposto colocado por cada
autor ao longo dos seus 21 capítulos.
Por essa razão, digo que estamos mais uma vez diante do resultado da
busca de novos conhecimentos. Busca incessante que não será suprida na
viagem que farão por meio desta obra multidisciplinar de temas
sistematizados nesta brilhante edição sobre a questão ambiental. Mergulhar
através da leitura e reflexão dos capítulos resultantes do trabalho
desenvolvido por pesquisadores comprometidos e apaixonados pela
investigação propiciará ao leitor ampliar e aprimorar seu conhecimento, e,
consequentemente, sua visão de mundo.
Mister se faz ressaltar que o mundo que se abre ao leitor é vasto. O
caminhar ao longo da jornada que lhe foi atribuída desde o momento que
rompeu o seu vínculo com o útero materno, onde viveu, sobremaneira,
“protegido” apresenta-se cada vez mais desafiador externamente frente a
ação humana no meio, provocando mudanças e transformações que afetam
de forma positiva e negativa os diferentes ecossistemas.
Iniciou, a partir de então, o homem uma nova viagem, incumbido da
responsabilidade de proteger, conservar e preservar os recursos
fundamentais à sobrevivência e permanência do ser humano, bem como de
todos os seres vivos na Terra. Essa responsabilidade implica buscar o
equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a tutela do meio ambiente.
Tornar prática e real a sustentabilidade na relação sociedade-natureza.
1
Profª Drª Universidade do Oeste Paulista, Faclepp Faculdade de Ciências e Letras de Presidente
Prudente e Perita Judicial Ambiental. E-mail: madelainy1361@hotmail.com
12 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Capítulo 1
2
Araci Asinelli-Luz
3
Daniele Saheb
INTRODUÇÃO
2
Doutora em Educação. Professora do Departamento de Teoria e Prática de Ensino, do Programa
de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) e Programa de Pós-Graduação Teoria e
Prática de Ensino (Mestrado Profissional), Setor de Educação da UFPR. Secretária Regional da
SBPC. asinelli@ufpr.br
3
Doutora em Educação. Professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e do Programa
de Pós-Graduação em Educação Teoria e Prática de Ensino (Mestrado Profissional), Setor de
Educação da UFPR. danisaheb@yahoo.com.br
16 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
4
Nesse capítulo correspondem aos(às) professores(as) dos Cursos de Pedagogia e da Pós-
Graduação participantes da pesquisa relatada.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 17
Enfrentar as incertezas
Ensinar a compreensão
PARTICIPANTES DA PESQUISA
5
Identificação do participante onde P=pedagogia; F= sexo; 3= ordem da entrevista
32 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Esse mesmo aspecto foi observado durante uma das aulas, na qual
o(a) professor(a), ao fomentar uma discussão sobre a interdisciplinaridade,
esclareceu que existe uma diferença entre a interdisciplinaridade como
orientação metodológica na pesquisa e como abordagem na prática
pedagógica.
6
Código do participante M=PPG, M=sexo; 3=ordem da entrevista
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 33
É essencial, mas acho que esse processo tem que se dar a partir do
entendimento das relações sociais e dos estilos de vida, e muitas vezes
os estilos de vida das pessoas não considera que nós fazemos parte de
uma rede de interdependência com o meio natural. O excesso de
consumo ou a despreocupação o uso de recursos, tudo isso vai dando
indícios de que o ser humano perdeu essa conexão, essa relação. Não
sei se isso é possível trabalhar no ensino superior a não ser com
disciplinas de áreas muito especificas e pelo menos o que eu tenho
percebido é que em áreas que não tem claramente uma relação com o
meio natural, ou uma discussão com o meio natural, praticamente não
é falado. Por exemplo, nas minhas disciplinas de práticas pedagógicas,
de alfabetização é um tema que praticamente não surge (PF5).
34 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 41
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42 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 43
Capítulo 2
7
Nelma Baldin
8
Andréa Heidemann
9
Vanilda Barbosa Galli
INTRODUÇÃO
7
Nelma Baldin - Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo –
PUC/SP. Pós-Doutorado em História e Educação para a Sustentabilidade pela Universidade de
Coimbra/Portugal. Professora do Programa de Pós-Graduação em Saúde e Meio Ambiente da
Universidade da Região de Joinville - Univille. E-mail: nelma.baldin@univille.br
8
Andréa Heidemann - Doutoranda em Saúde e Meio Ambiente na Univille. Mestre em
Desenvolvimento Regional pela Universidade da Região de Blumenau - FURB. Professora do IFSC
(Joinville/SC). E-mail: andrea.heidemann@ifsc.edu.br
9
Vanilda Barbosa Galli - Doutoranda em Saúde e Meio Ambiente na Univille. Mestre em Saúde e
Meio Ambiente pela Univille. E-mail: vanildagalli09@hotmail.com
44 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
[...] a temática ambiental pode ser uma das sínteses possíveis da crise
dos paradigmas da ciência e da organização social, pois os novos e
profundos problemas colocados por ela não obtiveram resposta da
ciência e não podem ser pensados – no sentido de sua superação – do
modelo social, político e econômico de exploração da natureza e dos
homens.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 59
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60 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 61
Capítulo 3
10
Maria Betânia Moreira Amador
INTRODUÇÃO
10
Profº Dr. da Universidade de Pernambuco, Campus Garanhuns. E-mail:
betaniaamador@yahoo.com.br
62 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
duro quanto o cristal e nem tão fluido e fugaz quanto a fumaça, logo através
do apoderamento de conhecimento juntamente com o empoderamento dos
sujeitos em relação ao seu lugar, acredita-se que se pode, sim, transformar a
sociedade para melhor mesmo que localmente.
Muitos outros autores importantes poderiam ser alçados nesse
texto, mas para ilustração da comunicação pretendida nesse trabalho, os aqui
elencados são suficientes para se ter uma ideia da importância de se
trabalhar de forma sistêmica mesmo que lado a lado com o marxismo ou
com as demais formas apresentadas no âmbito capitalista de fazer ciência.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
A paisagem, também
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL
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semiárido do nordeste do Brasil. In: XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada. Anais
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KAUTSKY, Karl. A questão agraria. São Paulo: Proposta, 1980.
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VITTE, Antonio Carlos (Org.). Contribuições à história e à epistemologia da geografia. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 77
Capítulo 4
11
Elaine Aparecida Rodrigues
12
Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor
13
Marco Aurélio Nalon
14
Mauricio Lamano Ferreira
15
Edgar Fernando de Luca
16
Katia Mazzei
INTRODUÇÃO
11
Pesquisadora Científica – Instituto Florestal. Doutoranda em Serviços dos Ecossistemas –
Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, IPEN. elainearodrigues@gmail.com
12
Analista de Recursos Ambientais - Fundação Florestal. Especialista convidado da UNESCO, da
SCOPE e da Academia de Ciências da China. E-mail: rabmvictor@yahoo.com.br
13
Pesquisador Científico – Instituto Florestal. Ms. em Ciências Florestais - USP, com atuação em
Geociências. E-mail: marconalon@uol.com.br
14
Professor pesquisador na Universidade Nove de Julho. Doutor em Ecologia Vegetal e de
Ecossistemas pelo Instituto de Botânica. mauecologia@yahoo.com.br
15
Pesquisador Científico - Instituto Florestal. Doutor em Biogeoquímica Ambiental – Centro de
Energia Nuclear na Agricultura, CENA/USP. efluca@gmail.com
16
Pesquisadora Científica – Instituto Florestal/SMA. Doutora em Geografia Física pela USP.
78 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 4. Área protegida como UC por bioma, em km2, em 2015, percentual protegido, nível de
cumprimento da Meta Nacional 11 de Biodiversidade para 2020, em termos de
representatividade ecológica e área que falta ser protegida para atingimento da Meta por bioma.
Unidades de Conservação Alcance da Meta 11
Bioma
Percentual Nível de Área que falta ser
Área (Km2)
protegido cumprimento (%)1 protegida Km2
Amazônia 1.117.509 26,6 88,7 142.056
Mata Atlântica 100.881 9,0 52,9 89.106
Cerrado 168.189 8,2 48,2 178.639
Caatinga 62.697 7,6 44,7 78.052
Pantanal 6.948 4,6 27,1 18.749
Pampa 4.838 2,7 15,9 25.542
Área continental 1.461.061 17,2 101,2 -13.667
Área marinha 52.767 1.5 15,0 302.813
Fonte: Dados consolidados do CNUC/MMA (2015c). Nota: 1Conforme CONABIO (2013), até o ano
de 2020, serão conservadas, por meio de unidades de conservação e outras categorias de áreas
oficialmente protegidas, pelo menos 30% da Amazônia, 17% de cada um dos demais biomas
terrestres e 10% de áreas marinhas e costeiras.
80
Unidades de Conservação
70
60
50
40
30
20
10
nível federal, no Estado de São Paulo, foram criadas 9 UC, abrangendo uma
2
área de 6.852 km , destacando o protagonismo do estado de São Paulo.
O período 2001-2010 registrou o recorde de criação de UC entre todos
os anteriores, sendo a maior parte estabelecida na 2ª metade da década. Isso
se deveu basicamente a 4 fatores: i) a retomada de uma política mais
orientada a essa política pública, ii) o início da criação das RPPN estaduais
pela Fundação Florestal, iv) o aumento percentual significativo (embora baixo
em números absolutos) das UC municipais e iii) o desdobramento de uma
unidade de conservação, o Parque Estadual Jacupiranga, em 14 UC no ano de
2008, com a constituição do Mosaico Jacupiranga – MOJAC. Embora com
aumento efetivo de área no balanço entre ampliação total e desafetações,
esse número acabou por “inflacionar” as estatísticas desse período. Destaca-
se nesse período a criação de 3 APA marinhas, que passaram a abarcar cerca
de 50% do mar territorial paulista e, dessa forma, superar em muito o
atingimento das metas de proteção marinhas para o estado. Resta,
naturalmente, o desafio da implementação dessas UC.
Tabela 10. Cumprimento da Meta Nacional 11 de Biodiversidade para 2020 no Estado de São
Paulo, em termos de representação ecológica, em 2015
Vegetação nativa
UC % Restaur
Bioma Região Fitoecológica Original Meta 17% (PI e US) Original (ha)
Flor. Ombr. Desnsa 4.954.124 842.201 1.830.605 37,0
Flor. Ombr. Mista 354.918 60.336 40.133 11,3
Mata
Flor. Est. Semidecidual 8.954.369 1.522.243 467.121 5,2 829.981
Atlântica
Mangue 52.311 8.893 7.426 14,2
Restinga 590.542 100.392 226.267 38,3
Cerrado Cerrado 9.980.135 1.696.623 729.549 7,3 722.048
Total (ha) 24.886.400 4.230.688 3.301.101 13,3
Fonte: Adaptado de PAGANI et al. (2015).
Tabela 11. Unidades de conservação com planos de manejo no estado de São Paulo, por esfera
administrativa e categoria de manejo, em 2015
Planos de Manejo
Grupo Categoria de manejo Federal Estadual Municipal
Sim Não Sim Não Sim Não
Estação Ecológica 2 1 6 19 -- --
Proteção Monumento Natural -- -- 0 2 0 1
Integral Parque Nac/Est/Mun 1 0 10 24 5 14
(PI) Refúgio da Vida Silvestre -- -- 0 1 -- --
Reserva Biológica -- -- 0 2 1 1
TOTAL PI 3 1 16 48 6 16
Floresta Nac/Est/Mun 1 2 2 3 -- --
Reserva Extrativista 1 0 0 2 -- --
Res. Desenv. Sustentável -- -- 0 7 -- --
Uso
Reserva de Fauna -- -- -- -- -- --
Sustentável
Área Proteção Ambiental 0 4 1 28 1 4
Área Rel. Inter. Ecológico 1 5 0 2 -- --
Res. Part. Patr. Natural 0 42 0 13 0 1
TOTAL US 3 53 3 55 1 5
TOTAL UC (PI + US) 6 54 19 103 7 21
Fonte: CNUC/MMA (2015a).
Tabela 12. Unidades de conservação com conselho gestor no estado de São Paulo, por esfera
administrativa e categoria de manejo, em 2015
Conselhos Implantados
Grupo Categoria de manejo Federal Estadual Municipal
Sim Não Sim Não Sim Não
Estação Ecológica 2 1 4 21 -- --
Proteção Monumento Natural -- -- 0 2 1 0
Integral Parque Nac/Est/Mun 1 0 10 24 5 14
(PI) Refúgio da Vida Silvestre -- -- 0 1 -- --
Reserva Biológica -- -- 0 2 0 2
TOTAL PI 3 1 14 50 6 16
Floresta Nac/Est/Mun 3 0 0 5 -- --
Reserva Extrativista 1 0 2 0 -- --
Res. Desenv. Sustentável -- -- 5 2 -- --
Uso
Reserva de Fauna -- -- -- -- -- --
Sustentável
Área Proteção Ambiental 3 1 19 10 3 2
Área Rel. Inter. Ecológico 1 5 2 0 -- --
Res. Part. Patr. Natural 0 42 0 13 0 1
TOTAL US 8 48 28 30 3 3
TOTAL UC (PI + US) 11 49 42 80 9 19
Fonte: CNUC/MMA (2015a).
98 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 103
Capítulo 5
17
Josita Soares Monteiro
18
Jussara Cabral Cruz
19
Damáris Gonçalves Padilha
20
Edner Baumhardt
INTRODUÇÃO
17
Engª Florestal, Doutora em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. E-
mail: jositamonteiro@gmail.com
18
Profª Associada da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: jussaracruz@gmail.com
19
Profª Adjunta da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: damarispadilha@gmail.com
20
Prof. Assistente da Universidade Federal de Santa Maria. E-mail: ednerb@gmail.com
Publicado em Journal of Biotechnology and Biodiversity. v.4, N.4: pp. 299-309, Nov, 2013.
104 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Quadro 1: Largura das áreas de preservação permanente em função da largura dos cursos
d’água.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Corredores Ecológicos
fatores, mas sem dúvida o fator mais importante é a largura, o que está de
acordo com as observações de Lees; Peres (2008). Nesse contexto, deve-se
considerar que, em razão das variações entre os tipos florestais quanto às
características de estrutura, de composição florística, de microclima, entre
outras, muitas espécies da floresta tropical, por exemplo, poderiam ser mais
sensíveis aos efeitos de bordadura e, em virtude disso, levariam a uma
exigência de corredores mais largos do que espécies similares localizadas em
floresta temperada (Laurence; Laurence 1999). Essa mesma constatação foi
relatada por Viana; Pinheiro (1998), ao analisarem alternativas para a
atenuação de problemas relativos à conservação da biodiversidade em
fragmentos florestais, os quais explicaram que o fator de forma é um
parâmetro útil para a análise da vulnerabilidade dos fragmentos, sobretudo
por perturbações ocasionadas pelo efeito de bordadura. Este fator
corresponde à relação entre a área de um fragmento florestal e o seu
perímetro.
Ao considerarem-se as matas ciliares como tendo função de
corredores ecológicos, pode-se concordar com Viana; Pinheiro (1998),
quando estes aduzem que o reflorestamento de matas ciliares deve levar em
conta o fato das futuras florestas apresentarem um baixo fator de forma. Por
exemplo, uma mata ciliar de 30 x 1000 m apresenta um fator de forma de 0,3,
o que é extremamente baixo. Com base neste fator, Viana; Pinheiro (1998)
recomendaram que o plantio nas bordas das matas ciliares seja diferenciado.
Salamene et al. (2011) constataram que 63% da APP do Rio Guandu no
Rio de Janeiro, consistem em áreas que distam mais de 100m das demais
matas, o que pode dificultar a dispersão de propágulos e, consequentemente,
a regeneração dessas áreas. Os estudos de Lees; Peres (2008) demonstraram
que muitas espécies de aves e mamíferos florestais no Sul da Amazônia usam
corredores de mata ciliar e que os remanescentes florestais que formam
corredores estreitos não fornecem habitat adequado para diversas espécies.
Entre os resultados observados com mamíferos arborícolas no Norte
de Queensland, na Austrália, Laurence; Laurence (1999), descreveram a
ocorrência de um gradiente em abundância de duas espécies mais
dependentes da floresta tropical, as quais mostraram-se fortemente
influenciadas pela largura do corredor. Os três remanescentes florestais que
continham as espécies de gambás, variaram de 200 a 490 m de largura.
110 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
afirmar que, caso Lees; Peres (2008) repetissem as suas observações em área
de clima temperado, poderiam encontrar outros resultados. Independente
disso, Lees; Peres (2008) recomendam que, faixas ribeirinhas devem
apresentar, sempre que possível, largura superior a 400 m (200 m de cada
lado do curso d’água), particularmente ao longo de cursos com mais de 10 m.
Assim, mesmo em áreas de preservação permanente, localizadas ao
longo de cursos d’água, com objetivo de exercer a função de corredores
ecológicos, constata-se, muitas vezes, a descontinuidade de áreas florestadas,
em razão da falta de cumprimento da legislação que doutrina o tema. No
entanto, mesmo em áreas com as larguras de APPs em conformidade com as
exigidas pela legislação, não se pode afirmar com propriedade que cumprem
o papel desejado, em razão dos possíveis efeitos de borda e das
peculiaridades de cada indivíduo que integra determinado sistema.
Filtro de Poluentes
Largura
Fonte Objeto de estudo Resultados e condições
mata ciliar
Infiltração da Água
Perspectiva geral
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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122 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 123
Capítulo 6
24
Carlos Henrique da Graça
25
Hélio Silveira
26
Paulo Miguel de Bodas Terassi
27
Maria Cleide Baldo
INTRODUÇÃO
24
Geógrafo, Doutorando em Geografia, Universidade Estadual de Maringá – UEM. E-mail:
henriquechg@gmail.com
25
Prof. Doutor do Departamento de Geografia, Universidade Estadual de Maringá – UEM. E-mail:
hesilveira70@hotmail.com
26
Geógrafo, Doutorando em Geografia Física, Universidade de Paulo – USP. E-mail:
pmbterassi@gmail.com
27
Profª. Doutora do Centro de Engenharia Ambiental, Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – UTFPR. E-mail: mcbaldo33@hotmail.com
124 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
MATERIAIS E MÉTODOS
Atributos Atributos
Declividade (%) Peso Tipos de solos Peso
Muito fraca: 0 – 2 1 Nitossolo Vermelho 2.5
Fraca: 2 – 5 1.5 Neossolo Litólico 4
Média: 5 – 10 2 Gleissolo Háplico 4
Forte: 10 – 20 3 Erosão e empréstimo de terra Peso
Muito forte: > 20 3.5 Caminho de pedestres 2
Cobertura vegetal e uso do solo Peso Sulcos rasos 3
Vegetação arbórea 1 Empréstimo de terra 4
Depósito de sedimentos
Vegetação de pequeno porte 2
inconsolidados 4
Uso misto (quintais, terrenos baldios) 2.5 Retirada de rochas 4
Áreas mecanizadas 3 Precipitação média sazonal Peso
Pastagem 3 Inverno 1
Solo exposto 4 Outono 2
Áreas construídas 4 Verão 4
Áreas sujeitas à inundação/encharcadas Peso Primavera 4
Solo encharcado 4
Áreas sujeitas às inundações 4
Adaptado de Graça e Silveira (2009).
VSA ∑n (1)
n 1
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tabela 1 - Pluviosidade média de 1975 a 2011 para o município de Barbosa Ferraz - PR.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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136 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 137
Capítulo 7
1
Paulo Cesar Rocha
2
Lucinete Ferreira de Andrade
INTRODUÇÃO
1
Professor do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da
FCT/UNESP. E-mail: pcrocha@fct.unesp.br
2
Pós-Graduanda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP. E-mail:
lucineteferreira@gmail.com
138 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
manta amortecedora de folhas caídas foi substituída pela terra nua. Assim, o
mais provável é o aumento do fluxo direto da água para os rios. A figura 1
ilustra o efeito do desmatamento no fluxo fluvial de pequenas bacias
hidrográficas (DREW, 1994).
Figura 1. Efeitos do desmatamento no fluxo de um rio. Em (a) alteração do fluxo fluvial após o
desmatamento. Em (b) os diferentes hidrogramas após a chuva em bacias da mesma área com
diferentes usos do solo.
Serra dos Agudos e ao Sul com a bacia do rio Paranapanema (CBH-AP, 1997),
conforme apresentado na figura 2.
Figura 3. Ação das massas de ar que influenciam o clima no Oeste Paulista e a área de estudo.
Figura 4. Potencial de degradação nas bacias dos rios Aguapeí e Peixe nos setores alto, médio e
baixo.
Quadro 1 - Características dos postos fluviométricos com dados de vazão nos rios Aguapeí e Peixe
(UGRHs 20 e 21)
Área de
Coordenadas
Código Nome do posto Município Rio drenagem
geográficas
(km²)
21º46’49”
63100000 Nova Fatima Guaimbe Aguapeí 1092
49º48’33”
21º42’52”
63160000 Fazenda Bom Retiro Luziânia Aguapeí 3670
50º17’27”
21°39'07"
63165000 Rinópolis/Piacatu Rinópolis Aguapeí 6217
50°38'14"
21º27’30”
63170100 Salto Carlos Botelho Rubiácea Aguapeí 7668
50º552’0”
21°25'53"
63180000 Valparaiso/Adamantina Valparaiso Aguapeí 8643
51°00'54"
21°48'20"
63140000 Macuco/Queiroz Queiroz Aguapeí 1428
50°09'02"
22º18’0”
63650000 Bairro S. Geraldo Marília Peixe 734
50º2’0”
22°16'00"
63670000 Avencas/Oscar Bressani Echaporã Peixe 1061
50°08'52"
22º3’46”
63710000 Estrada do Quatá Tupã Peixe 2883
50º36’34”
21°44'38"
63810000 Flora Rica/Emilianopolis Flora Rica Peixe 7422
51°26'41"
22º 4’56”
63700000 Varpa Tupã Peixe 2650
50º 32’58”
21°52'48"
63790000 Fazenda São Luiz Pres. Prudente Peixe 700
51°15'53"
Fonte: Andrade (2014).
(1)
Onde:
-1 -2
Qe, é a vazão específica média em L.s .km ;
-1
Qm, é a vazão média mensal convertida para L.s ;
A, é a área de influência na bacia hidrográfica em km².
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 5. Gráficos apresentando a variabilidade das vazões médias anuais e períodos hidrológicos
identificados em duas estações representativas das bacias dos rios Aguapeí (A) e Peixe (B).
A B
Figura 6. Estatística das variações sazonais ao longo da série histórica e dos períodos hidrológicos
identificados. 1, 2 e 3 são os períodos referidos no texto. A) bacia do rio Aguapeí (63160000); B)
Bacia do rio do Peixe (63710000).
80 80
60 60
50 50
Vazão
Vazão
40 40
30 30
20 20
10 10
0 0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Ste Out Nov Dez
A B
152 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Figura 7. Precipitação total anual média na área das bacias dos rios Aguapeí e Peixe, Oeste
Paulista. A) Variação interanual e média dos períodos identificados; B) número de estações
avaliadas.
Pluviometria - Bacias Aguapeí e Peixe Número de Estações Pluviométricas
1900
1700
50
P média (mm)
1500
40
1300 30
1100 20
900 10
700 0
500 1948 1955 1962 1969 1976 1983 1990 1997
1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010
Período
Período
A B
Tabela 2. Vazão específica média (Qe) calculada conforme períodos hidrológicos nas bacias dos
rios Aguapeí e Peixe (Qe em L.s-1.km-2).
Figura 8. Representação gráfica da variação temporal e espacial da vazão específica média nas
bacias dos rios Aguapeí e Peixe.
A B
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 155
CONSIDERAÇÕES FINAIS
fluxos dos rios e suas alterações nas estratégias de manejo e reconhecer que
alteração pode ser imposta pelas ações humanas no fluxo do rio, e resultam
em problemas de abastecimento público e saneamento além de intensas
mudanças geomórficas e ecológicas nestes sistemas.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem ao CNPq pelo apoio financeiro ao projeto de
pesquisa, processo: 408444/2013-4, Chamada 43/2013 - Ciências Humanas,
Sociais e Sociais Aplicadas; e à FAPESP pela concessão de bolsa de estudos,
proc. 2012/06637-8.
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 159
Capítulo 8
28
Paulo Miguel de Bodas Terassi
29
Hélio Silveira
30
Carlos Henrique da Graça
31
Maria Cleide Baldo
INTRODUÇÃO
28
Geógrafo, Doutorando em Geografia Física pela Universidade de São Paulo - USP. E-mail:
pmbterassi@gmail.com
29
Professor Doutor do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá - UEM.
E-mail: hesilveira70@hotmail.com
30
Geógrafo, Doutorando em Geografia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM. E-mail:
riquechg@hotmail.com
31
Professora Doutora do Centro de Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Paraná -
UTFPR - Campus de Campo Mourão. E-mail: mcbaldo33@hotmail.com
160 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
MATERIAIS E MÉTODOS
2 2
Paranapanema IV compreendem, respectivamente, 5.067 km , 3.776 km e
2
4.183 km (ITCG, 2014).
32
foram executados por meio da planilha eletrônica Microsoft Excel versão
2013.
O índice de erosividade da chuva utilizado na presente pesquisa foi
calculado utilizando os dados de precipitação média mensal e média anual
dos trinta e cinco postos pluviométricos e das cinco estações meteorológicas
para a série temporal de 1976 a 2012. Para estabelecer os valores do índice
de erosividade (EIm) foi utilizada a equação do tipo Y = a + bx, onde: Y = índice
-1 -1 -1
de erosão (MJ.mm.ha .h .ano ); a e b = coeficientes linear e angular, e x =
2
p /P (pluviosidade média mensal ao quadrado dividido pela pluviosidade
média anual), apresentada por Rufino et al. (1993) para o Estado do Paraná,
que identificaram oito regiões isoerosivas.
Os valores determinados por Rufino et al.(1993) para a área de estudo
encontram-se na região isoerosiva três (Y = 22,05 + 4,21) para a estação
pluviométrica 5 (Bela Vista do Paraíso) e para os postos pluviométricos 1
(Alvorada do Sul), 7 (Cambé - Prata), 32 (Porecatu), 33 (Primeiro de Maio) e
39 (Sertanópolis) - (Equação 1), enquanto os demais trinta postos
pluviométricos e quatro estações meteorológicas situam-se na região
isoerosiva quatro (Y = 16,73 + 4,02) - (Equação 2). Estas atribuições que dão
parâmetros para as seguintes equações:
-1 -1 -1
Onde: EIm - Índice mensal de erosividade da chuva (MJ.mm.ha .h .mês ); p -
Precipitação média mensal em milímetros; P - Precipitação média anual em
milímetros; 9, 80665 – Conversão de kgf.m para MJ.
32
Produto registrado pela empresa Microsoft Corporation.
33
Produto registrado pela empresa Golden Software Inc.
166 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
RESULTADOS E DISCUSSÕES
1 -1
.sazonal , e com os menores valores das isoerodentes no setor norte, com
-1 -1 -1
médias inferiores a 700 MJ.mm.ha .h .sazonal . O outono apresentou uma
-1 -1 -1
média do índice de erosividade de 1291,9 MJ.mm.ha .h .sazonal , que se
refere a 17,7% do total anual, com as maiores médias verificadas nos setores
-1 -1 -1
sul e nordeste, superiores a 1.400 MJ.mm.ha .h .sazonal , e as menores
-1 -1 -1
isoerodentes no setor norte, inferiores a 1100 MJ.mm.ha .h .sazonal
(Figura 4).
CONCLUSÕES
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 171
Capítulo 9
34
Rodrigo José Pisani
35
Julio Cesar Demarchi
36
Paulina Setti Riedel
INTRODUÇÃO
34
Geógrafo, Profº Dr. do Instituto de Ciências da Natureza, Universidade Federal de Alfenas -
Unifal, campus de Alfenas, MG. Email: pisanigeo@gmail.com
35
Geógrafo, Doutorando em Geografia, FCT/UNESP - Campus de Presidente Prudente. E-
mail: julio@ourinhos.unesp.br
36
Geóloga, Profa. Dra. do Departamento de Geologia Aplicada, IGCE/UNESP – Rio Claro. E-
mail: psriedel@rc.unesp.br
172 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
ÁREA DE ESTUDO
MATERIAL E MÉTODOS
Tabela 1. Valores CN para as classes de uso e cobertura da terra, tipos do solo e grupos
hidrológicos
Classes de uso cobertura da Tipos de solo e grupos hidrológicos
terra RQ (A) LV (B) PV (C) Gx (D)
Mata Natural 18 25 58 70
Pastagem 60 66 81 87
Área urbana 100 100 100 100
Cana-de-açúcar 50 60 75 83
Silvicultura 25 36 64 75
Citricultura 39 60 73 78
Fonte: Setzer e Porto (1979).
CALIBRAÇÃO DO MODELO
TESTES DE VALIDAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
máxima
50
mínima
40
3 5 7 9 11
Figura 7. Mapas de uso e cobertura da terra da bacia do Rio Capivara dos anos de 1987 e 1997.
Figura 8. Mapas de uso e cobertura da terra da bacia do Rio Capivara dos anos de 2007 e
simulado para 2017.
186 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Tabela 2. Área (km²) das classes de uso e cobertura da terra na bacia do Rio Capivara entre os
anos de 1987, 1997 e 2007 e simulação para 2017.
Classes de uso e
1987 1997 2007 2017 (simulação)
cobertura da terra
Mata nativa 68,81 64,93 56,69 51,38
Pastagem 135,02 131,50 91,77 74,64
Citricultura 0,95 3,37 19,16 26,18
Cana-de-açúcar 1,5 2,52 4,64 3,71
Silvicultura 19,23 18,58 48,09 62,78
Área Urbana 0,81 1,41 1,95 3,57
Figura 9. Evolução do uso e cobertura da terra na bacia do Rio Capivara no período 1987 – 2017
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Capítulo 10
46
Sandra Medina Benini
47
Encarnita Salas Martin
INTRODUÇÃO
46
Doutorado em Geografia Pela FCT/UNESP, Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo pela UPM
- Bolsista CAPES/Prosup. E-mail: arquiteta.benini@gmail.com
47
Docente do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Meio Ambiente da FCT/UNESP. E-
mail: encarnita@fct.unesp.br
194 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
48
A Lei nº 11.445/2007, marco legal do saneamento básico brasileiro, que estabelece as
Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico e para a Política Federal de Saneamento Básico,
introduziu formalmente o termo em seu Art. 3, Inciso I, alínea d, considerando “drenagem e
manejo de águas pluviais urbanas o conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o
amortecimento de vazões de cheias, tratamento e destinação final das águas pluviais drenadas
nas áreas urbanas”.
196 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
49
O Inciso I do art. 2 da Lei 10.257/2001, determina o “direito a uma cidade sustentável”. Para
compreender o que vem a ser uma cidade sustentável, é importante “perceber com clareza as
tendências das relações homem-ambiente” (CASTELLO, 1996, p. 25), considerando que a
sustentabilidade urbana está estritamente relacionada com a qualidade da gestão, dividida em
pólos distintos: “[...] de um lado, aquele que privilegia uma representação técnica das cidades
pela articulação da noção de sustentabilidade urbana aos modos de gestão dos fluxos de energia
e materiais associados ao crescimento urbano; de outro, aquele que define a insustentabilidade
das cidades pela queda da produtividade dos investimentos urbanos, ou seja, pela incapacidade
destes últimos acompanharem o ritmo de crescimento das demandas sociais, o que coloca em
jogo, o espaço urbano como território político”. (ACSELRAD, 1999, p. 79).
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 197
ESTUDO DE CASO
50
Devemos considerar ainda que “[...] bacia hidrográfica como sistema aberto, que recebe
suprimento contínuo de energia através do clima reinante e que sistematicamente perde energia
através da água e dos sedimentos que a deixam” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p.102)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 203
DOMICÍLIO / ÁREA
ANO DOMICÍLIOS ÁREA URBANA % IMPERMEABILIZAÇÃO
URBANA
51
Deliberação CBH-AP/091/06 de 28/03/06, que aprova pontuação dos projetos apresentados ao
FEHIDRO, para 2006.
52
Fundo Estadual de Recursos Hídricos
53
Disponível em: < http://www.camaratupa.sp.gov.br/tupa/noticias/ver.asp?codigo=1059 >.
Acesso em 29 nov. 2007.
208 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Medidas Estruturais:
o Implantação de Parque Linear localizado no encontro do
braço direito com o braço esquerdo do Ribeirão Afonso
XIII (em andamento);
o Exigência da implantação de microdrenagem em todos os
novos loteamentos.
AÇÕES CONSOLIDADAS
54
Outorga Onerosa do Direito de Construir é aplicada a "toda área edificável além do coeficiente
único de aproveitamento do lote, legalmente fixado para o local. O Solo Criado será sempre um
acréscimo ao direito de construir além do coeficiente básico de aproveitamento estabelecido
pela lei; acima desse coeficiente, até o limite que as normas edilícias admitirem, o proprietário
não terá o direito originário de construir, mas poderá adquiri-lo do Município, nas condições
gerais que a lei local dispuser para a respectiva zona" (MEIRELLES, 1993, p. 333).
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 211
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, L. C. Q.. Dos cortiços aos condomínios fechados: as formas de produção da moradia na
cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: IPPUR, UFRJ: FASE, 1997.
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E INFRAESTRUTURA – SEPLIN. Relatório Geral de
Projetos e Obras (2008 a 2012). Tupã: Prefeitura Municipal de Tupã, 2012
SINGER, P.. O uso do solo urbano na Economia Capitalista. In: Maricato, E. (ORG). A produção
capitalista da casa (e da cidade) no Brasil Industrial. São Paulo: Ed. Alfa Ômega, 1979.
SMOLKA, M. O..O capital incorporador e seus movimentos de valorização. In: Cadernos
IPPUR/UFRJ, Rio de Janeiro: UFRJ, ano II, n.1, jan/abr, 1987.
TUCCI, Carlos Eduardo Morelli. As enchentes Urbanas e a Drenagem. Revista Ecos, Porto Alegre,
nº 12, p. 5. Mai, 1998.
______. Água no Meio Urbano. In: REBOUÇAS, Aldo da Cunha; BRAGA, Benedito; TUNDISI, José
Galzia (org.). Águas doces no Brasil: capital ecológico, uso e conservação. 2 ed. São Paulo:
Escrituras Editoras, 2002, pp. 473-506.
______. Inundações Urbanas. Porto Alegre: ABRH/RHAMA, 2007.
______. Gestão de Águas Pluviais Urbanas. Ministério das Cidades – Global Water Partnership -
Wolrd Bank – Unesco, 2005. Disponível em <
http://4ccr.pgr.mpf.gov.br/institucional/grupos-de-
trabalho/residuos/docs_resid_solidos/GestaoAguasPluviaisUrbanas.pdf >. Acesso em 10 fev.
2013.
TUCCI, C.E.M.; BERTONI, J.C. (Orgs.). Inundações Urbanas da América do Sul. Porto Alegre:
Associação Brasileira de Recursos Hídricos, 2003.
VILLAÇA, F.. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel/ FAPESP/ Lincoln Institute,
2001.
224 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 225
Capítulo 11
56
Natacha Cíntia Regina Aleixo
57
João Cândido André da Silva Neto
INTRODUÇÃO
55
Partes do Conteúdo da obra foram originalmente publicadas nos Anais do VIII Simpósio Latino-
americano de Geografia Física- IV Simpósio Ibero-americano de Geografia Física e nos Anais do
XV Encontro de Geógrafos da América Latina.
56
Professora Doutora do curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas - Centro de
Estudos Superiores de Tefé. Grupo de Pesquisa: Geotecnologias e Análise da Paisagem –
natachaaleixo@yahoo.com.br
57
Professor Doutor do curso de Geografia da Universidade do Estado do Amazonas - Centro de
Estudos Superiores de Tefé. Grupo de Pesquisa: Geotecnologias e Análise da Paisagem –
joaokandido@yahoo.com.br
226 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
por áreas com atividades agropecuárias. Assim, observa-se uma forte pressão
nas “bordas” da Amazônia Legal, devido à frente de avanço das monoculturas
de grãos, pecuária extensiva e exploração ilegal de madeira.
Portanto, a transformação de sistemas naturais em sistemas agrícolas
na Amazônia pode resultar em diversos problemas de ordem socioambiental,
como perda de biodiversidade, alterações climáticas, intensificação dos
processos erosivos, poluição das águas, assoreamento dos rios, entre outros
relacionados aos processos de apropriação da natureza.
Desse modo, destaca-se que os principais problemas ambientais
associados ao uso da terra são observados nas áreas de incompatibilidade
entre uso e características físico-naturais, no qual correspondem às áreas de
desmatamento e queimadas, que normalmente são utilizadas de maneira
inadequada para desenvolvimento das atividades como pecuária, agricultura
e exploração madeireira, onde não são respeitadas as limitações físico-
naturais desses ambientes.
A análise têmporo-espacial da temperatura e precipitação por meio
de séries de dados permite o diagnóstico do papel da sociedade refletido nas
mudanças das características da paisagem influenciando no clima regional e
local. Ressalta-se que os elementos do clima, dentre eles a precipitação
pluvial, estão intrinsecamente relacionados com a disponibilidade hídrica, e
afetam o cotidiano populacional em contextos diferenciados como no
transporte por navegação, na pesca, agricultura, abastecimento de água e
energia hidroelétrica.
Os aumentos das temperaturas observados em várias partes do
planeta indicam sérios problemas socioambientais a serem enfrentados. Na
Amazônia Brasileira, estudos apontam que as mudanças no uso da terra
derivadas do desmatamento e substituição das áreas de floresta por
pastagem e monoculturas têm provocado o aumento da temperatura
circundante, e em escala regional a diminuição da precipitação pluvial e o
aumento do período denominado de seca. (BAGLEY et. al., 2014; BUARQUE,
et al., 2010; NOBRE, 2001)
Muitas dúvidas persistem principalmente na confiabilidade dos
modelos climáticos utilizados nos estudos da variabilidade climática na
Amazônia brasileira, uma vez que as séries de dados analisados não são
longas e ocorre a escassez de dados climáticos observacionais e pesquisas
científicas em partes da região.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 227
dez
nov
out
set
ago
jul
jun
mai
abr
mar
fev
jan
1988
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
Fonte: INMET.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 231
primavera
19% verão
31%
inverno
15%
outono
35%
Fonte: INMET.
Fonte: INMET.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 233
33
32
31
1997
2006
2008
1993
1994
1995
1996
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2007
2009
2010
2011
2012
Fonte: INMET.
23
22
21
20
1999
2010
1993
1994
1995
1996
1997
1998
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
2012
Fonte: INMET.
Figura 2. Mapa de uso da terra e cobertura vegetal nas adjacências da área urbana do município
de Tefé – AM em 1986.
Figura 3. Mapa de uso da terra e cobertura vegetal nas adjacências da área urbana do município
de Tefé – AM em 2005.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 237
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
SILVA NETO, J.C; ALEIXO, N.C.R. Análise espacial e temporal da cobertura vegetal e uso da terra
na região do Médio Solimões, utilizando imagens Landsat 5 e 8. Anais do XV Encontro de
Geógrafos da América Latina, p.1-15, Universidade de Havana: Cuba, 2015.
SPRING – Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas. Versão 5.2 para
Windows, 32 Bits. Divisão de Processamento de Imagens do Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais INPE/DPI (Copyright © 1991-2010) URL:
http://www.dpi.inpe.br/spring/portugues/download.php
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 241
Capítulo 12
158
Rafael Montanhini Soares de Oliveira
INTRODUÇÃO
58
Profº Dr. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. E-mail: rafaeloliveira@utfpr.edu.br
242 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
MATERIAIS E MÉTODOS
59
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 243
Fonte: O Autor
RESULTADOS E DISCUSSÕES
da Água. Apesar de só agora ter sido criada lei 2.559 esse repasse vem sendo
feito desde 2007. É baseado em coeficientes e índices que são calculados a
partir da “qualidade” e da “quantidade” dos serviços relacionados ao
saneamento básico e conservação da água do município (TOCANTINS, 2015).
Com relação aos resíduos sólidos, é calculado o “Coeficiente de Coleta
e Destinação Final adequada do Lixo” (CDL), para juntamente com o
“Coeficiente de Conservação da Água” (CCA), e o “Coeficiente de Saneamento
Básico” (CSB), formarem o “Coeficiente de Saneamento Básico e Conservação
da Água do Município” (ISBAM), conforme (TOCANTINS, 2015).
- - - - - 75 R$ 75,00 R$ 61.397.109,43
Fonte: O Autor.
não de ene (n) questões e/ou políticas ambientais municipais, muitas vezes já
exigidas por leis federais.
A figura 3 apresenta a arquitetura do sistema de gestão de repasses do
ICMS Ecológico, utilizado atualmente no estado do Tocantins.
Fonte: O Autor
Fonte: O Autor
(1)
onde:
- fator de gestão relativo ao município.
∑
(2)
onde:
n –número de tipos de destinação final ambientalmente adequada,
utilizados .
O índice de destinação final ambientalmente adequado e/ou
tratamento de resíduos sólidos será determinado pela Equação
3.
∑
(3)
onde:
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 249
Lixão 0 0 0 0 0
Aterro controlado 1 2 3 4 5
Aterro controlado com tratamento 2º de chorume 2 3 4 5 6
Aterro controlado com tratamento 3º de chorume 3 4 5 6 7
Aterro controlado com tratamento de chorume e gás 4 5 6 7 8
Aterro sanitário 5 6 7 8 9
Aterro sanitário com vida útil > que 5 anos 6 7 8 9 10
Aterro sanitário com vida útil > que 10 anos 7 8 9 10 11
Aterro sanitário com tratamento 2º de chorume 8 9 10 11 12
Aterro sanitário com tratamento 3º de chorume 9 10 11 12 13
Aterro sanitário com captação e queima de gás 10 11 12 13 14
Aterro sanitário consorciado 11 12 13 14 15
Aterro sanitário consorciado com vida útil > que 5 anos 12 13 14 15 16
Aterro sanitário consorciado com vida útil > que 10 anos 13 14 15 16 17
Aterro sanitário consorciado com tratamento 2º de chorume 14 15 16 17 18
Aterro sanitário consorciado com tratamento 3º de chorume 15 16 17 18 19
Aterro sanitário consorciado com captação e gás 16 17 18 19 20
Aterro sanitário consorciado com sede no município 17 18 19 20 21
Aproveitamento energético do biogás 18 19 20 21 22
Compostagem 19 20 21 22 23
Reciclagem 20 21 22 23 24
Fonte: O Autor
250 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
REFERENCIAL
BRASIL. Programas Municipais de Coleta Seletiva de Lixo como Fator de Sustentabilidade dos
Sistemas Públicos de Saneamento Ambiental na Região Metropolitana de São Paulo. Brasília,
DF: Fundação Nacional de Saúde, 2010. 168 p.
______. Diagnóstico da Situação dos Resíduos Sólidos no Brasil. In: BRASIL Plano Nacional de
Resíduos Sólidos. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2012. Cap. 01, p. 08-48.
______. Resíduos Sólidos e a Saúde da Comunidade: Informações Técnicas Sobre a Interação
Saúde, Meio Ambiente e Resíduos Sólidos. Brasília, DF: Fundação Nacional da Saúde, 2013.
48p.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 251
Capítulo 13
60
Marcelo George Mungai Chacur
61
Camila Dutra de Souza
62
Guilherme Pepino Bastos
63
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
64
Camila Pires Cremasco
65
Fernando Ferrari Putti
INTRODUÇÃO
60
UNOESTE - Univ do Oeste Paulista, Laboratório de Reprodução Animal, Presidente Prudente,
São Paulo, Brasil. Emails: chacur@unoeste.br
61
UNOESTE - Univ do Oeste Paulista, Laboratório de Reprodução Animal, Presidente Prudente,
São Paulo, Brasil. Emails: camiladutrasouza@hotmail.com
62
UNOESTE - Univ do Oeste Paulista, Laboratório de Reprodução Animal, Presidente Prudente,
São Paulo, Brasil. Emails: 13guibastos@gmail.com
63
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
gabrielfilho@tupa.unesp.br
64
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
camila@tupa.unesp.br
65
UNIFENAS - Univ José do Rosário Vellano, Campus de Alfenas, Minas Gerais, Brasil Email:
fernando.putti@unifenas.br
254 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
O estresse tem sido definido como "um estado que ocorre quando um
animal é obrigado a fazer ajustes anormais ou extremos em sua fisiologia ou
comportamento, a fim de lidar com os aspectos negativos do seu ambiente e
de gestão" (FRASER et al., 1975). O estresse calórico ou térmico é descrito
como a influência de um ambiente térmico agindo sobre um organismo
levando a uma reação fisiológica proporcional à intensidade dessas
influências, e a capacidade do organismo em compensar tal reação (SILVA,
2000).
O animal, quando trabalha em condições ambientais ótimas, tende a
expressar todo seu potencial positivamente, e quando as condições não são
ideais, gera um reflexo negativo. A temperatura ideal para animais de
produção leiteira depende da espécie, raça e suscetibilidade ao frio e ao calor
(PERISSINOTTO et al., 2007). Os bovinos selecionados para a produção leiteira
são os mais suscetíveis às adversidades das altas temperaturas em relação
aos animais de corte (VASCONCELOS; DEMÉTRIO, 2011). Ressaltando a
informação de Daltro (2014), a raça Holandês Preto e Branco (HPB) é uma que
demonstra grande sensibilidade ao estresse térmico. O estresse
desencadeado pelo clima pode ser secundário tanto ao calor como ao frio;
em locais de temperatura alta, as condições ambientais desfavoráveis, como
temperatura do ambiente elevada, umidade relativa do ar alta e radiação
solar também elevada, somada a uma grande produção de calor metabólico,
levam ao aumento da temperatura corporal; se o animal não elimina esse
calor para o ambiente, gera o estresse calórico (PIRES, 2006).
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 255
sendo esses fatores considerados como ambiente térmico (SILVA, 2012). Para
a reprodução e produtividade dos animais, incluindo a produção leiteira, a
homeotermia tem sua manutenção como prioridade (MARTELLO et al., 2004).
Os bovinos têm uma faixa de temperatura ambiente denominada de
zona de termoneutralidade, ou seja, é uma faixa de temperaturas ambientais
onde o animal apresenta conforto térmico, não sofrendo com o frio ou calor
(PERISSINOTTO et al., 2007). Quando o animal apresenta sua zona de
conforto térmico ou termoneutralidade (ZCT) abaixo das condições térmicas
ambientais, para que haja produção de calor mínima, sua atividade física
diminui (GRACIANO, 2013).
O desempenho do animal depende dos fatores do ambiente que o
envolve, por interagir nas condições de perda de calor, sendo assim
interferindo na relação do balanço térmico entre o animal e o ambiente
(SILVA; SOUZA, 2013). Nas áreas em que o clima tem níveis maiores de
radiação solar e alta temperatura, o estresse calórico é um dos fatores que
inibem o desempenho e também o desenvolvimento (AZEVÊDO; ALVES,
2009). Radiação solar, umidade, temperatura e velocidade do vento são os
principais fatores climáticos que interferem na produção animal (HULME,
2005).
Graciano (2008) afirma que a tolerância à alta temperatura varia nas
espécies e raças. Para essa tolerância ser mensurada, são necessários quatro
fatores que envolvem o ambiente térmico: umidade relativa do ar,
temperatura ambiente, vento e radiação solar, sendo os mesmos
minimizados pelas adaptações fisiológicas dos animais (MARTINS, 2011).
O comportamento e alguns aspectos fisiológicos podem ser alterados
de acordo com a intensidade e período de tempo em que o animal é exposto
à radiação solar; a alteração pode ocorrer na temperatura corpórea,
frequência respiratória, taxa de sudorese, e batimentos cardíacos (CASTRO,
2005). Nos dias com a temperatura alta, e alta radiação solar, as vacas
costumam pastejar, no amanhecer, no fim da tarde e durante a noite,
preferindo sombras nos dias de maior temperatura (AZEVÊDO; ALVES, 2009).
Ambientes com temperatura alta, o excesso e a baixa umidade do ar,
são considerados prejudiciais, em um ambiente quente e seco. A evaporação
do ar ocorre de forma rápida, levando a danos cutâneos e grave desidratação;
em um ambiente quente e úmido, a evaporação se torna lenta ou nula,
diminuindo a termólise e aumentando a sensação de calor no animal,
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 257
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para cada situação existe uma alternativa que se mostra mais eficaz
para minimizar os efeitos deletérios do estresse térmico sobre a produção e
qualidade do leite e também sobre o bem-estar animal. Assim, devem ser
adotadas medidas que visam o conforto térmico, levando em conta as
características climáticas próprias de cada propriedade e região na qual se
localiza, além das características do seu rebanho e a relação custo/benefício.
Portanto, é evidente que uma abordagem multidisciplinar é necessária para
avaliar o estado do bem-estar de animais de produção, o que significa
integrar dados de observações de comportamento, fisiologia, imunologia e
produção.
Uma maneira eficiente para o controle de temperatura é a construção
de projetos para refrigeração e ventilação, com o intuito de diminuição da
temperatura do ar, em abrigos de animais. Essa tática pode ser bem eficaz; o
resfriamento por evaporação das instalações nos confinamentos de gados de
leite tem aumentado rápido em climas mais quentes, pela simplicidade, ser
prático e custo/benefício ser favorável, assim somando novas alternativas na
produção leiteira.
O grande problema para os pesquisadores sobre o bem-estar animal é
que muitos dos métodos usados para medir essas respostas envolvem
retenção ou procedimentos de tratamento, o que pode alterar a própria
resposta ao estresse. Recentemente, tem havido desenvolvimento de
sistemas não invasivos ou minimamente invasivos para medir o estresse, mas
estes têm limitações e nenhuma medida única de estresse é perfeita.
Ferramentas confiáveis, não invasivas e que podem ser usados para medir o
estresse agudo e crônico durante as práticas comerciais e pré-abate, são
necessárias, e a termografia digital por infravermelho se encaixa nesse
266 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
REFERENCIAL
AZEVÊDO, D.M.R.; ALVES, A.A. Bioclimatologia aplicada a produção de bovinos leiteiros nos
trópicos. Teresina: Embrapa Meio-Norte, p. 83, 2009.
BACCARI Jr., F. Manejo ambiental da vaca leiteira em climas quentes. Londrina, 2001.
BRITO, L.C.F.; SILVA, A. E. D. F.; RODRIGUES, L. H.; VIEIRA, F.V.; DERAGON, L.A.G., KASTELIC, J.P.
Effects of environmental factors, age and genotype on sperm production and semen quality
in Bos indicus and Bos taurus AI bulls in Brazil. Animal Reproduction Science, Amsterdam, v.
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BROOM, D. M. Evolution of pain. In: Lord Soulsby, E.J.L., Morton, D. (Eds.), Pain: Its Nature and
Management in Man and Animals, Royal Society of Medicine International Congress
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BROOM, D. M.; JOHNSON, K. G. Stress and animal welfare. Chapman & Hall: London. 1993.
CASTRO, A.C. Avaliação de sistema silvipastoril através do desempenho produtivo de búfalos
manejados nas condições climáticas de Belém-Pará. Dissertação (Mestrado em ciência
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270 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 271
Capítulo 14
67
Rodrigo Simão Camacho
INTRODUÇÃO
66
Outra versão preliminar deste texto pode ser encontrada em: Rodrigo Simão Camacho e Tiago
Cubas (2011).
67
Doutor em Geografia pela FCT-UNESP campus de Presidente Prudente. Professor do curso de
Licenciatura em Educação do Campo (LEDUC) da Faculdade Intercultural Indígena (FAIND) na
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). E-mail: rogeo@ymail.com;
rodrigocamacho@ufgd.edu.br
272 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
METODOLOGIA
73
De acordo com João Pedro Stedile (2012) , as políticas de Segurança
Alimentar dizem respeito à aplicação de recursos com o objetivo de que as
pessoas não passem fome. São exemplos de políticas integrantes da
Segurança Alimentar: a merenda escolar, o bolsa família, a distribuição de
cestas básicas etc. A Soberania Alimentar diz respeito ao conjunto de políticas
que possibilitam o acesso das pessoas aos alimentos por meio de sua própria
renda. No caso do campo, que os próprios povos possam produzir seus
alimentos, no caso da cidade, que os trabalhadores possam ter acesso a
alimentação por meio de sua própria renda. Enquanto o agronegócio pode
ser favorável à Segurança Alimentar, não tem como o mesmo apoiar a
Soberania Alimentar, pois, sua lógica vai primordialmente contra a
reprodução da Soberania Alimentar. Para ser favorável à Soberania
Alimentar, o agronegócio teria que contrariar a sua própria essência. Dito de
outra maneira:
Essa é uma questão que não tem como ser formulada desde o polo do
capital (ser agenda do agronegócio) senão como farsa ou cinismo. Por
isso também o capital pode admitir (em tempos de crise) discutir
“segurança alimentar”, mas não pode, sem trair a si mesmo, aceitar o
debate acerca da “soberania alimentar” (pautado hoje pela agricultura
camponesa). (CALDART et al., 2012, p. 15, grifo nosso).
73
Informação verbal. Fala proferida durante o lançamento do livro: “Dicionário da Educação do
Campo” que ocorreu no dia 10 de maio de 2012 na FCT-UNESP campus de Presidente Prudente.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 281
74
Compreendemos o campesinato como um modo de vida e uma classe social (SHANIN, 1983,
2008; WOORTMANN, 1990; ALMEIDA, 2006; CAMACHO, 2014).
75
O projeto original é o “Plano Camponês de Desenvolvimento”. Esse Projeto surgiu após um
longo debate em Brasília, feito entre integrantes do MPA e estudiosos do tema que foi realizada
entre 2004 e 2006. Desembocou num estudo sobre o campesinato no Brasil e um plano
propositivo para o desenvolvimento territorial rural (um dos pontos principais para esse
desenvolvimento era a Organização de Produção desvinculada da lógica do agronegócio).
76
Esses dados são fruto: da reunião com Romário, Marcelo e Débora, membros da Direção
Nacional e Estadual do MPA, em Frederico Westphalen (RS), nos dias 23 a 26 de março de 2010;
e do trabalho de campo nos dias 24 e 25 de março de 2010, nos municípios de Frederico
Westphalen (RS) e Caiçara (RS), para observar a estrutura da COOPERBIO e essa nova experiência
camponesa.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 285
77
Nossa concepção de Soberania Alimentar, enquanto o direito de todos os povos de produzir
seus próprios alimentos de maneira saudável, e a importância do campesinato para garantir este
direito, está baseado em Stedile (2007); Thomaz Junior (2007); Fernandes (2010) e Almeida
(2014).
286 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 293
Capítulo 15
78
Fernando Ferrari Putti
79
Ana Carolina Barbosa Kummer
80
Julio Cesar Thoaldo Romeiro
81
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
82
Camila Pires Cremasco Gabriel
INTRODUÇÃO
78
UNIFENAS - Univ José do Rosário Vellano, Campus de Alfenas, Minas Gerais, Brasil Email:
Fernando.putti@unifenas.br
79
Pós-doutoranda, Engenharia Sanitária e Ambiental, Departamento de Engenharia Civil,
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, Ponta Grossa, Paraná, Brasil. E-mail:
ackummer@hotmail.com
80
Engº Agrº Dr. em Irrigação e Drenagem pela UNESP/Campus de Botucatu e Assistente de
Planejamento da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral - CATI, Botucatu, São Paulo,
Brasil. E-mail: julio.romeiro@cati.sp.gov.br
81
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
gabrielfilho@tupa.unesp.br
82
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
camila@tupa.unesp.br
296 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
CICLO HIDROLÓGICO
ÁGUAS RESIDUÁRIAS
a) Salinidade da água
Quadro 1. Classificação dos tipos de água salina para fins de irrigação e as consequências na
planta e no solo.
Utilização
Tipo Classificação CE
Planta Solo
Houver um grau
Salinidade 250 a 750 Moderada
C2 moderado de
média micromhos/cm tolerância aos sais
lixiviação
Solos com
700 a 2.250 Plantas tolerantes
C3 Salinidade alta drenagem
micromhos/cm aos sais
deficiente
b) Sodificação
Quadro 2. Classificação dos tipos de água em função da quantidade de sódio para fins de
irrigação e as consequências no solo.
Utilização
Tipo Classificação
Solo Consequências
Práticas especiais de
S3 Alto teor de sódio Produzir níveis tóxicos
manejo
c) Concentração de bicarbonatos
REFERENCIAL
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 307
Capítulo 16
83
Ândrea Regina de Camargo
84
Silvio César Moral Marques
85
Ismail Barra Nova de Melo
INTRODUÇÃO
83
Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação Sustentabilidade na Gestão Ambiental da
UFSCar, campus Sorocaba. E-mail: andreareginadecamargo@gmail.com
84
Prof. Doutor do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades da UFSCar, campus
Sorocaba. E-mail: silviocmm@gmail.com
85
Prof. Doutor do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades da UFSCar, campus
Sorocaba. E-mail: ismail.barra@gmail.com
308 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
se que esta VISA Municipal está preparada a realizar ações relativas aos riscos
sanitários em todas as complexidades dos níveis da assistência à saúde, desde
a promoção da saúde à prevenção ou detecção de qualquer mudança nos
fatores determinantes e condicionantes da saúde individual e coletiva.
O questionário para coleta de dados contou com a apresentação de
doze questões fechadas com a opção de três alternativas, sendo apenas uma
verdadeira, e uma questão aberta, dissertativa abrangendo conteúdo
referente ao conhecimento técnico da RDC 306 da ANVISA de 2004. Para a
realização da pesquisa, os fiscais participantes foram esclarecidos sobre a
natureza da pesquisa, seus objetivos e procedimentos, e consultados quanto
à sua disposição em participar do estudo por meio da assinatura do Termo de
Consentimento Livre Esclarecido. Além disso, será ressaltado o anonimato
dos respondentes.
A análise será realizada a partir da interpretação de cada questão,
interpretando os acertos e erros em forma de porcentagem e alguns gráficos
para melhor ilustração.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
suas etapas.
Objetivo este, importantíssimo, principalmente do ponto de vista
ecológico e ambiental, pois hoje vivemos em um mundo onde a Pegada
Ecológica, segundo relatório do Planeta Vivo 2014, está acima da capacidade
do Planeta, portanto, se o ser humano não mudar os seus valores, os seus
paradigmas, o Planeta Terra não sobreviverá, assim a Saúde precisa criar
formas sustentáveis para a sua atuação objetivando a preservação ambiental.
Assim a elaboração do PRGSS tem como principal objetivo a atuação
sustentável dos recursos da saúde através das etapas de segregação,
acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento
temporário, tratamento, armazenamento externo, coleta e transporte
externos, até a disposição final, que necessariamente é fiscalizada pelos
fiscais sanitários, que devem atuar de forma consistente e eficiente nas
questões ambientais visando a minimização do impacto ambiental
ocasionado pelo homem.
Segundo Naime, et al. (2007, p.13), “o gerenciamento inadequado dos
RSS pode acarretar grandes impactos ambientais, e gerar risco à saúde
pública, que vão desde infecção hospitalar até a geração de endemias ou
epidemia. ”
Gonçalves et al. (2011, p. 4) afirmam que a segregação correta vincula-
se ao reconhecimento de todos os funcionários em reconhecer os resíduos no
início de sua origem. Este momento é indispensável para a identificação sobre
a periculosidade ou não dos resíduos de serviços de saúde. “A sua adequação
é dependente da classificação correta destes resíduos após a capacitação
contínua e exaustiva dos envolvidos, além de supervisão constante”.
Portanto, ter recursos humanos qualificados em educação ambiental,
associado ao destaque aos aspectos organizacionais e técnico-operacionais
do manuseio de RSS “[...] associadas à busca ativa de informações ambientais,
atualizações técnico-científicas, observações de normas regulamentadoras e
legislações, são pontos básicos para o processo contínuo de mudanças em
relação aos RSS” (GONÇALVES et al., 2011, p.6).
Com relação a questão “6 – As empresas terceirizadas que realizam
serviços de tratamento e disposição final devem apresentar:”, 85.8%
reconhecem a necessidade e a obrigatoriedade da apresentação do
Licenciamento Ambiental pelas empresas terceirizadas que realizam o serviço
de tratamento e disposição final dos resíduos de saúde.
314 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
cada vez mais aceita pela degradação dos recursos naturais finitos e
consequentemente da vida dos humanos.
O desenvolvimento sustentável é uma das respostas possíveis para
conter a crise ambiental. Além deste, temos também que considerar aliados
ao homem contra a degradação ambiental, a tecnologia e a mudança radical
do padrão de produção e de consumo.
Portanto, o desenvolvimento sustentável não pode prescindir a
alguns desafios prévios a serem assumidos pela ciência e tecnologia no uso
dos recursos naturais, sendo eles: conhecimento do patrimônio ambiental da
nação, a determinação de escalas sustentáveis de uso dos recursos naturais e
a determinação de taxas de emissão de resíduos dentro da capacidade de
assimilação do meio ambiente.
Assim, a RDC 306/04 é construída tendo em vista toda a preocupação
ambiental com os RSS, sendo, portanto, uma das formas de sustentabilidade
no setor saúde, pressupondo a adoção da economia ecológica, em que o
caminho para a sustentabilidade está na lógica econômica cíclica, com novos
estilos de vida, produção e consumo.
É necessário desconstruir padrões e modelos mentais pré-existentes,
desmistificar os comportamentos massificados e partir para ações e escolhas
com o objetivo de preservar, aprimorar e manejar com eficiência a base
mundial de recursos naturais e os serviços ecossistêmicos no qual depende o
bem-estar humano (LEFF, 2001).
Frente a esta problemática ambiental, é de extrema relevância a
atuação da fiscalização sanitária com relação ao cumprimento da RDC 306/04,
pois com a implantação do PGRSS em todas as instituições de saúde, o
impacto ambiental seria minimizado.
Portanto, conforme já demonstrado nos resultados, os fiscais
sanitários desta VISA apresentaram conhecimento técnico parcial com
relação à RDC 306 de 2004 da Anvisa, sendo preocupante a atuação destes na
fiscalização sem um embasamento teórico consistente, visando sobretudo a
importância do fiscal e a sua responsabilidade com meio ambiente. Ou seja,
somente através da fiscalização eficiente das Políticas Públicas existente,
poderia ser minimizado ou controlado o impacto antropológico à natureza.
Assim é necessária uma ação social coletiva intensa e imediata para
atender e diminuir os impactos ambientais atuando nos problemas
ambientais que afetam o cotidiano e a qualidade de vida da sociedade.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 317
REFERÊNCIAS
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Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 319
Capítulo 17
86
Elton Aparecido Prado dos Reis
87
Aldo Eloizo Job
88
Deuber Lincon da Silva Agostini
89
Eduardo Roque Budemberg
90
Marcos Roberto Ruiz
91
Renivaldo José dos Santos
86
Profº Dr. do Centro Universitário Antônio Eufrásio de Toledo de Presidente Prudente. E-mail:
eltonapreis@gmail.com
87
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail: job@fct.unesp.br
88
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
deuber@fct.unesp.br
89
Dr. e pesquisador da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
e.budemberg@gmail.com
90
Prof. Dr. da Escola SENAI de Presidente Prudente
91
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
renivaldo@rosana.unesp.br
322 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
FIGURA 1: Mistura entre solução de couro e látex antes (a), após (b) adição da solução de ácido
acético e (c) mistura após tratamento térmico
Figura 2: Mantas de BN/Couro produzidas na proporção de 40/60 (a); 50/50 (b); 60/40 (c),
obtidas após adição de ativadores e aceleradores de vulcanização via processo de cilindragem.
TABELA 3: Tempo de ótimo de vulcanização (T90) para as diferentes proporções dos compósitos
BN/Couro.
FIGURA 4: Curvas de E’(linha cheia) e tan δ (linha pontilhada) da BN e do couro wet-blue obtidas
via DMA.
FIGURA 5: Curvas de E’(linha cheia) e tan δ (linha pontilhada) dos compósitos produzidos nas
proporções 40/60, 50/50 e 60/40 obtidos via DMA.
700 0
0,5
5 Hz 5 C/min
600 40/60
0
- 30 C 50/50 0,4
500 0
60/40
- 43 C
0,3
E' (MPa)
400
tan
300
0,2
0
- 40 C
200
0,1
100
0 0,0
-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60
Temperatura (°C)
FIGURA 7: Curvas de TG (linha cheia) e DTG (linha pontilhada) dos compósitos produzidos nas
proporções 40/60, 50/50 e 60/40.
110 1
100 5,0%
0
90 0
85 C -1
80 0
560 C -2
DTG (%/min)
70
-3
Massa (%)
60,0% BN/Couro
60 40/60
50/50 -4
50
335؛C 60/40 -5
40
30 -6
20
9,5% -7
10 0
370 C -8
0 -9
100 200 300 400 500 600 700 800
Temperatura (°C)
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL
Capítulo 18
92
Renivaldo José dos Santos
93
Aldo Eloizo Job
94
Sibila Corral de Arêa Leão Honda
95
Flavio Camargo Cabrera
96
Deuber Lincon da Silva Agostini
97
Elton Aparecido Prado dos Reis
92
Profº Doutor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
renivaldo@rosana.unesp.br
93
Profº Doutor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
job@fct.unesp.br
94
Profº Doutora da Universidade do Oeste Paulista. E-mail: sibila@sibila.arq.br
95
Profº Doutor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
flavioccabrera@yahoo.com.br
96
Profº Doutor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
deuber@fct.unesp.br
97
Profº Doutor da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho. E-mail:
eltonapreis@gmail.com
334 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
3+
cromo trivalente (Cr ), que é um material que causa certa preocupação
devido aos danos que pode causar aos seres vivos e ao meio ambiente.
O descarte incorreto deste resíduo pode propiciar condições
3+
favoráveis ao processo de oxidação do cromo, elevando sua valência de Cr
6+
para Cr , tornando assim, um produto extremamente nocivo à vida. O
diagrama de Hommel (NFPA 704) mostra a diferença entre o poder nocivo do
3+ 6+
Cr e do Cr (Figura 1). Neste diagrama expressa os tipos de risco em graus
que variam de 0 a 4, cada qual especificado por uma cor (azul, amarelo,
vermelho, branco), representando, risco à saúde, reatividade, inflamabilidade
e riscos específicos, respectivamente.
Estudos mostraram que a presença do Cromo hexavalente no resíduo
de couro é uma grave ameaça biológica para o ser humano devido à sua alta
toxicidade, a capacidade de penetrar nas células humanas e ao fato de seus
produtos de redução serem responsáveis por efeitos patogênicos, tais como
reações alérgicas, dermatites, úlceras na pele, perfurações da superfície
respiratória, danos no fígado e nos rins, entre outros (BINI, 2008; WANG,
2010 ). Além disso, o cromo hexavalente altamente cancerígeno, podendo
causar câncer pulmonar (GHEJU, 2011). Este material é absorvido com
rapidez pelas células através do sistema de transporte de sulfato, produzindo
uma série de lesões intracelulares e mutação do DNA (CHANDRA BABU, 2005;
WANG, 2012).
Fonte: Autor
Fonte: Autor
Fonte: Autor
20 1,0
Couro Couro
(52%;17MPa)
Tensão (MPa)
16 elástica
0,5
Tensão (MPa)
plástica
12
0,0
0 1 2 3 4 5
Deformação (%)
0
0 10 20 30 40 50 60
Deformação (%)
20 PHR
Tensão (MPa)
6
BN
BNL
2
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Deformação (%)
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAL
ABER, S.; SALARI, D.; PARSA, M. R. Employing the Taguchi method to obtain the optimum
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PACHECO, José Wagner Faria. Curtumes. São Paulo: CETESB, v. 76, 2005.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 343
Capítulo 19
98
Sérgio Augusto Mello da Silva
99
Maximiliano dos Anjos Azambuja
98
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista, UNESP. E-mail: sams@dec.feis.unesp.br
99
Profº Dr. da Universidade Estadual Paulista, UNESP. E-mail: maximilianoazam@feb.unesp.br
346 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
RESINAS POLIURETANAS
MATERIAL E MÉTODOS
CONCLUSÕES
REFERENCIAL
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Viabilidade Econômica – Produtos Madeireiros. Manaus – AM. 2003. www.suframa.gov.br.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 357
Capítulo 20
100
Carlos Humberto Martins
101
Silvia Paula Sossai Altoé
102
Liri Yoko Cruz Prieto Hojo
103
Tainara Rigotti de Castro
1 INTRODUÇÃO
100
Profº Dr. da Universidade Estadual de Maringá. E-mail: chmartins@uem.br
101
Profa Ms. da Universidade Tecnológica Federal do Paraná-Campus Apucarana e Doutoranda na
Universidade Federal de São Carlos. E-mail: silviasossai@hotmail.com
102
Profa Ms. da Universidade Estadual de Maringá. E-mail: liriprieto@gmail.com
103
Profa Ms. da Universidade Estadual do Paraná-Campus Campo Mourão. E-mail:
tayrigotti@hotmail.com
358 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
2 CANA-DE-AÇÚCAR
7,5%, Paraná com 6,8%, Alagoas com 4,3% e Pernambuco com 3,1%,
conforme ilustrado pela Figura 1. Nos demais estados produtores as áreas são
menores, com representações abaixo de 3%.
depósitos das usinas. Frias, Villar e Savastano (2011) ressaltam ainda, que
esses volumes eram queimados como meio de eliminá-los, mas durante a
última década, pelas suas características caloríficas, passaram a ser utilizados
em centrais de cogeração de energia elétrica.
3 MATERIAIS UTILIZADOS
3.1 Cimento
3.4 Água
os resultados indicam que ela se enquadra nas areias finas, de acordo com a
mesma norma.
A análise granulométrica da cinza leve foi realizada por sedimentação
e peneiramento, segundo a ABNT NBR 7181:1988. As análises dos resultados
desse ensaio, permitem verificar que mais de 50%, ou seja, 85,53% da
amostra ficaram retidas nas peneiras de 0,002 a 0,06 mm, e segundo a
classificação da ABNT NBR 6502:1995 são semelhantes ao silte.
6 RESULTADOS
6.1 Concreto
6.2 Argamassas
6.3 Pavers
7 CONCLUSÕES
8 AGRADECIMENTO
9 REFERENCIAL
CONTRERAS, A. M; ROSA, E.; PÉREZ, M.; LANGENHOVE, H. V.; DEWFUL, J. Comparative Life Cycle
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Construção Civil, Porto Alegre, 2012.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 385
Capítulo 21
104
Camila Pires Cremasco
105
Luís Roberto Almeida Gabriel Filho
106
Daniel Viais dos Santos Neto
107
Fernando Ferrari Putti
INTRODUÇÃO
104
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
camila@tupa.unesp.br
105
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Laboratório de
Matemática Aplicada e Computacional, Campus de Tupã, São Paulo, Brasil. Email:
gabrielfilho@tupa.unesp.br
106
FATEC - Faculdade de Tecnologia, Campus de Presidente Prudente, Brasil. E-mail:
dvneto@fatecpp.edu.br
107
Faculdade de Agronomia, UNIFENAS - Univ José do Rosário Vellano, Campus de Alfenas, Minas
Gerais, Brasil. E-mail: fernando.putti@unifenas.br
386 - Allan Leon Casemiro da Silva, Sandra Medina Benini e Leonice Seolin Dias (Orgs)
METODOLOGIA
ORÇAMENTOS
CONCLUSÃO
AGRADECIMENTOS
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conforto ambiental. VI EPCC, CESUMAR. Maringá, 2009.
Fórum Ambiental: uma visão multidisciplinar da questão ambiental - 395
Índice Remissivo
retenção de água pluvial ....................... 387 259, 261, 262, 263, 264, 265, 266, 267,
riscos ambientais .................................. 128 324, 325, 326, 327, 328, 337, 338, 348,
349, 354, 365, 371, 386, 388
S temperatura ambiente .......... 256, 258, 263
termografia ........... 262, 263, 264, 265, 267
saúde dos trabalhadores....................... 317 Termogravimétrica ................................ 329
sete saberes da complexidade ................ 16 território camponês .............. 272, 284, 291
silvicultura............................. 186, 189, 190 territórios camponeses ......................... 291
sistema construtivo....................... 387, 395 tráfego de pessoas ................................ 129
sistema de coleta de resíduos ............... 247 transdisciplinar ....................... 15,20, 22, 55
sistema de drenagem urbana ...... 193, 194, transformação social ............................... 48
196, 202, 203, 204, 220, 221
sistemas globalizados ........................... 274 U
sistêmico ... 4, 41, 62, 65, 66, 69, 72, 73, 76,
287 unidades de conservação...79, 84, 85, 86,
sistemismo ........... 61, 62, 63, 64, 66, 69, 72 87, 89, 90, 91, 93, 95, 96, 99, 100, 101,
socioambiental ... 15, 16, 18, 27, 39, 44, 46, 108
49, 51, 54, 57, 124, 125, 127, 128, 133, urbanização ........................................... 385
134, 226 uso sustentável ... 81, 84, 91, 92, 93, 95, 97,
socioespacial ......................................... 239 98
solventes orgânicos .............................. 336
superfícies impermeáveis ..................... 196
V
sustentabilidade . 18, 29, 33, 40, 43, 44, 46,
47, 48, 54, 56, 57, 58, 72, 74, 75, 106, variabilidade climática... 139, 155, 225, 226
107, 140, 147, 278, 287, 315, 316, 318, vegetação nativa .....81, 84, 92, 93, 95, 104,
346, 385 107, 189
vegetação ripária........................... 112, 116
T visão sistêmica ............................ 17, 33, 74
vulnerabilidade88, 109, 124, 127, 128, 132,
taludes fluviais ...................... 107, 111, 112 133, 134, 286
telhado verde 386, 387, 388, 390, 391, 392,
394, 395
Z
temperatura ... 77, 115, 142, 226, 229, 232,
233, 237, 238, 254, 255, 256, 257, 258, zoneamento hidrológico ............... 140, 148
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