Fofatos Trabalho Completo Elvis Nampula
Fofatos Trabalho Completo Elvis Nampula
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DELEGAÇÃO DE NAMPULA
FACULDADE DE CIENCIAS DE TERRA E AMBIENTE
Universidade Pedagógica
Nampula
2019
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Alima Francisco
Abel Rosalina Mepameia
Douglas Itelvino Cazule
Emilio Carlos Jaime
Elvis V. J. O. F. Nampula
Ivan Moises
Gilicinia Manuel
Valdimiro Chande
Rita Agostinho
Rupela Eduardo
UniversidadePedagogica
Nampula
2019
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
1. Fosfatos - Definição..............................................................................................................5
3. Ambiente de Formação.........................................................................................................5
4. Mineralogia...........................................................................................................................6
6. Consumo...............................................................................................................................7
Conclusão...................................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas.........................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho que tem como tema “Os Fosfatos”. É importante referir que estes minerais a
sua formação esta ligada exclusivamente a ambientes marinhos. Assim, a maioria dos jazimentos
de fosfatos é também marinha.
É importante referir que os depósitos sedimentares e os depósitos de origem ígnea são os mais
importantes do ponto de vista económico. Já os depósitos biogénicos são concentrações
orgânicas nitrogenadas, originadas pelos dejectos de aves, e se constitui de menor importância
económica.
Para terminar é importante referir que o acido fosfórico, derivado a partir da reacções entre
apatita e acido sulfúrico, é a matéria prima para a produção de vários ingredientes para
fertilizantes fosfatos, suplementos de nutrição animal e outros compostos químicos fosfatados.
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1. Fosfatos - Definição
Esse mineral se apresenta abundantemente distribuído no globo terrestre (ocorre sob a única
forma estável, como ião ortofosfato (PO4)3-, com oxidação mais estável), através de seus
diversos compostos, mais comummente na forma de sais, denominados fosfatos, sendo esses
compostos muito activos, mesmo a baixas temperaturas.
O fósforo foi usado pela primeira vez em 1669 pelo alquimista alemão Henning Brandt ao
evaporar grandes quantidades de urina humana, só cem (100) anos mais tarde o químico sueco
Gahn descobre a presença deste elemento nos ossos, e dez (10) anos depois no mineral
piromorfita (fosfato de chumbo). Foi somente em 1840 que o alemão Jestus Von Liebig
formulou a base cientifica de produção de acido ofsforico
3. Ambiente de Formação
Magmáticos – Complexos alcalino-carbonatíticos mesozóicos em que os minérios de
mais elevados teores se formaram por enriquecimento supergénico de carbonatitos
apatíticos e/ ou piroxenitos apatíticos.
Ortomagmáticos – Complexos alcalino-carbonatíticos, proterozóicos, metamorfizados,
nos quais ocorreram também concentrações residuais.
Sedimentogênicos – Nas bacias marginais mesozóicas.
Lateríticos – Materiais fosfatados aluminosos resultantes da lateritização de rochas
sedimentares e metassedimentares, com teores elevados de fósforo.
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4. Mineralogia
A apatita, de fórmula geral M10(YO4)6(X2)5 , juntamente com as suas variedades, forma, como
vimos, importante grupo de minerais. O Ca2+ pode ser substituído, em parte, por íons positivos
tais como: ETR (elementos de terras-raras), principalmente céricas nas apatitas ígneas, e cérico-
ítricas nas de origem sedimentar marinha e, além dos elementos citados em 2, por urânio e
chumbo. O radical PO4 3- pode também ser substituído, em parte, além dos ânions já referidos
em 2, por pequenas quantidades de UO4 2-, AsO4 2-, ou SiO4 4-
A apatita é um mineral quase sempre presente nas rochas carbonatíticas. Em alguns carbonatitos,
os minerais da série da apatita contêm a maior parte das TR, do F e do Sr. No carbonatito de
Oka, no Québec, Canadá, a britholita (Ca,Ce)5(SiO4,PO4)3(OH,F), por exemplo, isomorfa
da apatita, chega a conter 26,2%, em peso, de OTR (óxidos de TR). A belovita -
(Sr,Ce,Na,Ca)5(PO4)3OH – um fosfato com TR, é apenas referida em rochas alcalinas
silicatadas, não em carbonatitos.
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Os 10% restantes, que não são consumidos pela indústria de fertilizantes, são utilizados na
fabricação de uma ampla gama de produtos, como suplementos minerais para ração animal, o
tripolifosfato (STPP) usado como aditivo para sabões e detergentes, os fósforos, os retardantes
de fogo, os inseticidas, os diversos produtos das indústrias alimentícias e de higiene pessoal e
ainda na indústria metalúrgica para utilização na laminação e polimento de metais.
Indústria de fertilizantes;
Indústria de fosfatos na produção de sal mineral e rações;
Indústria de sucos e bebidas;
Usina de açúcar e chocolate;
Indústria farmacêutica e odontologia;
Indústria de cerâmicas e vidros;
Indústria de cosméticos;
Formulação de detergentes;
Polimento de metais;
6. Consumo
Observou-se ainda que o preço médio brasileiro foi na média 69,7% maior que o praticado nos
Estados Unidos, nesse período, em parte esse diferencial existente decorre de nossos custos de
extracção serem maiores, visto que as características mineralógicas do nosso mineral-minério
serem de origem magmática, enquanto nos Estados Unidos e Marrocos são de origens sedimentar
e com teores bem elevados.
Actualmente a estrutura de consumo de rocha fosfática no Brasil é assim distribuída: para fins de
fertilizantes mais de 95% (desse montante acima de 67% exclusivo para produção de ácido
fosfórico) o restante para produtos químicos e nutrição /ração animal.
Nos Estados Unidos 94% desse insumo é destinado para fins de fertilizantes e o restante para
produtos químicos, suplementação alimentar /nutrição e outras aplicações.
Em 2008, em torno de 83,8% da produção mundial de rocha fosfática esteve concentrada em sete
países, destacando-se a China, os Estados Unidos, Marrocos, Rússia, Tunísia, Brasil e Jordânia.
Os cinco primeiros países foram responsáveis por 76,5% do total de 167 milhões de toneladas de
rocha produzidas no mundo.
Cerca de 167 milhões de toneladas de rocha fosfática são produzidas anualmente no mundo. Em
2008, a produção mundial cresceu 7%, tendo este aumento sido devido principalmente ao
acréscimo de produção da China (10%). Segundo o Minerals Yearbook (2008), em 2007, a China
foi o maior produtor (30%), seguida pelos Estados Unidos (19%) e Marrocos e Saara Ocidental
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(17%), totalizando, os três principais produtores, 66% da produção mundial. O Brasil vem em
sexto lugar, com 6.185 mil toneladas do produto, correspondendo a 3,7% da produção mundial.
A seguir, apresenta-se tabela com a produção mundial de rocha fosfática (mil toneladas do
produto), destacando-se os principais países produtores:
Os depósitos de origem sedimentar mais importantes são formados por fosforitos, existindo
também alguns formados por guano ou os de aluminofosfatos.
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Formam-se, normalmente, a baixas latitudes (de 0 a 40o), estando alguns poucos relacionados a
latitudes intermediárias. No decurso de milhões de anos, através de processos sedimentares e
diagenéticos, estes depósitos adquirem concentrações que possibilitam a sua utilização
económica.
Desde 2007, altura do início das sondagens para aferição do nível de ocorrência daquele minério
em Evate, foram levadas a cabo actividades técnicas como ensaios laboratoriais, estudos de pré-
viabilidade, licenciamento ambiental e consultas públicas.
jazigos de fosfato de Monapo, na região de Evate, são os únicos contendo este tipo de minério à
escala nacional.
Embora a origem e evolução desta estrutura seja controversa, existe uma crescente aceitação de
que se trata de uma estrutura alóctone, correspondente a um “klippe” de um manto de
carreamento vergente para S e enraizadona zona de deformação de Lúrio, situada a N, a qual se
instalou em relação com uma fase de deformação de idade Pan-Africana (Karlsson, 2006).
A metade oriental do complexo, interessada pelo Complexo Mineral do Projecto Fosfato Evate,
evidencia uma estrutura dobrada complexa, resultante da sobreposição de dois eixos de
dobramento, um com orientação E-W sobreposto a outro curvilíneo com orientação original N-S.
Conclusão
Depois de tanta pesquisa e tendo feito a leitura do trabalho acima apresentado, conclui-se que a
comercialização de adubos/fertilizantes em nível nacional está distribuída com base no consumo
agrícola das principais regiões agricultáveis do país, representado da seguinte maneira: a região
Centro consome actualmente volume superior a 74,0% dos fertilizantes comercializados no país.
É importante referir que o Brasil é actualmente o sexto maior produtor de rocha fosfórica do
mundo com 4% da produção mundial. Em valores absolutos, a produção mundial de rocha
fosfórica em 2007 foi de 147.6 milhões de toneladas, das quais 6.2 milhões referem-se a
produção brasileira.
Assim, dos fertilizantes fosfatados, 90% são obtidos por via química, 2% por via térmica e 6%
são aplicados sob a forma natural. Os restantes 2% são obtidos de forma específica para outras
aplicações.
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Referencias Bibliográficas
CUMBE, Ângelo Nhapacho Francisco O Património Geológico de Moçambique: Proposta de
Metodologia de Inventariação, Caracterização e Avaliação. Tese de Mestrado em Património
Geológico e Geoconservação. Braga, Dezembro de 2007;
Anuário Estatístico do Setor de Fertilizantes – ANDA – Edições 1995 a 2007 – São Paulo.