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Doença de Chagas - Slides

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Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas - Tripanossomíase Americana

Carlos Ribeiro Justiniano Chagas


• Trýpanon = furador, soma = corpo.
• cruzi = homenagem a Oswaldo Cruz.

Inseto Vetor “Barbeiro”


Reino: PROTISTA
Sub-reino: PROTOZOA
Filo: SARCOMASTIGOPHORA
Sub-filo: MASTIGOPHORA
Classe: ZOOMASTIGOPHOREA
Ordem: KINETOPLASTIDA
Família: TRYPANOSOMATIDAE
Gênero: Trypanosoma
Espécie: Trypanosoma cruzi
Trypanosoma cruzi
Apresentam quatro formas evolutivas básicas.

Nos vertebrados:

Amastigota
Forma intracelular
de reprodução.

Tripomastigota Sanguícola
Invasão de novas células e
infecção do vetor.
Trypanosoma cruzi
Formas evolutivas nos “barbeiros”

Epimastigota: Forma de reprodução.

Tripomastigota Metacíclica: infectante para vertebrados


Trypanosoma cruzi - Vetor

Os vetores são insetos hematófagos da Ordem Hemiptera e da Família Triatominae.

São genericamente chamados Triatomíneos e popularmente conhecidos como


barbeiro, chupão, chupança, fincão, fincudo, etc.

Triatoma infestans
é o vetor principal.
Panstrongylus megistus, Rhodnius prolixus e
Triatoma braziliensis são vetores secundários.

Triatoma vitticeps é a
espécie mais comum
no Espírito Santo .
Trypanosoma cruzi - Vetor

Ciclo de vida dos Triatomíneos

São hematófagos em todos os


estádios ninfais.
Hemípteros - hemiélitro

Hábitos Alimentares

Hematófagos Fitófagos Entomófagos


Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas

Modos de transmissão:

•Vetorial

•Ingestão de alimentos infectados

•Transfusão sanguínea

•Transplantes

•Congênita

•Amamentação

•Acidentes de laboratório
Trypanosoma cruzi - Hospedeiros
Muitas espécies de vertebrados podem abrigar o Trypanosoma cruzi.
O Gambá, é considerado hospedeiro primitivo, pois apresenta as quatro formas
evolutivas do parasita.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia
Período de incubação varia de uma a três semanas.
Fase aguda - Na maioria das vezes é assintomática (inaparente).

Nos casos sintomáticos dura de dois a quatro meses.

Sinal de porta de entrada do parasita:

Chagoma de inoculação - tumoração cutânea, Sinal de Romaña - conjuntivite e edema bi


endurecida, avermelhada, circundada por palpebral, geralmente unilateral, também
edema e acompanhada de linfadenite satélite. acompanhada de linfadenite satélite.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia
O parasita pode ser encontrado no interior de macrófagos, células de órgãos
linfoides, fibroblastos, micróglia, células de Schwann, fibras musculares cardíacas
e esqueléticas, fibras musculares lisas, etc..

Fase aguda

Ação patogênica - destruição celular: direta, pela adsorção


de antígenos, pelo processo inflamatório, (auto agressão -
identidade antigênica).

Sintomas gerais: febre constante (30 a 60 dias ou


mais), mal-estar, cefaleia, astenia e anorexia.

Alterações sistêmicas: poliadenomegalia, hepatomegalia,


esplenomegalia, miocardite (focal ou difusa), taquicardia.
Meningoencefalite - perturbações neurológicas.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia
Resposta imune especifica – Redução do Parasitismo.

Fase crônica indeterminada (assintomática)


Estado de cura aparente (10 a 30 anos).

Continuam as lesões celulares, a resposta inflamatória e a fibrose, lenta e


progressivamente, substitui as miocélulas mortas.

Aos poucos a fibrose vai dissecando e dissociando os feixes de fibras musculares,


dificultando a contração muscular e a propagação dos estímulos nervosos.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia

Fase crônica determinada (sintomática)


Surgem sinais e sintomas de alteração funcional de um ou mais órgãos.

Três formas clínicas são mais importantes nessa fase da doença.

1- Cardiopatia chagásica crônica

A fibrose e as lesões do sistema nervoso autônomo levam a


perturbações da formação e propagação dos estímulos cardíacos.

A falência funcional das miocélulas hipertrofiadas leva a


insuficiência cardíaca congestiva.

O coração diminui a força contrátil e aumenta de tamanho devido


à pressão sanguínea, resultando em congestão visceral, edema,
dispneia, anasarca e morte.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia

Forma digestiva
São dilatações de vísceras ocas ou de ductos, devidas a lesão do sistema nervoso
autônomo intramural.
Na ausência da ação moderadora do plexo mioentérico os músculos lisos se tornam hiperativos,
contraindo-se desordenadamente e hipertrofiando.

2- Megaesôfago

Disfagia é o sintoma precoce e predominante e deve-se a


descoordenação motora e inicio de dilatação do esôfago.

Podem evoluir com dor epigástrica ou retroesternal,


odinofagia, soluço e ptialismo. Regurgitação e
bronco aspiração de alimentos regurgitados.
Doença de Chagas - Patogenia e Sintomatologia
3- Megacólon
Ocorre dificuldade para evacuar, que se acentua com o passar do tempo.
Pacientes com quadros mais avançados podem passar até semanas sem evacuar.

As complicações mais frequentes são os volvos (oclusões produzidas por


torções dos intestinos), e as obstruções intestinais agudas pelo fecaloma.
Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas

Diagnóstico laboratorial

Fase Aguda

• Pesquisa direta do parasita no sangue.

• Pesquisa de anticorpos específicos.

Fase Crônica

• Pesquisa de anticorpos específicos.

• Xenodiagnóstico.

• PCR.
Trypanosoma cruzi e Doença de Chagas

Controle

Consiste basicamente na eliminação dos principais triatomíneos vetores com inseticidas


e na melhoria das condições de habitação e de vida em geral.

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