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Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor 60(sessenta) dias após sua publicação,
ficando revogados, nessa data, o Decreto número 11.665, de 17 de fevereiro de
1943 e demais disposições em contrário.
Distingui-se do crime militar que é ofensa mais grave a esse mesmo dever,
segundo o preceituado na legislação penal militar.
6 - executar vôos a baixa altura, acrobáticos ou de instrução fora das áreas para tal
fim estabelecidas, excetuando-se os autorizados por autoridade competente;
7 - fazer, ou permitir que se faça, a escrituração do relatório de vôo com dados que
não correspondam com a realidade;
31 - entrar em qualquer Organização Militar ou dela sair por lugar que não o para
isso destinado;
32 - entrar ou sair o militar em Organização Militar que não a sua, sem dar ciência
ao Comandante ou Oficial de Serviço ou respectivos substitutos;
33 - entrar, sem permissão, em dependência destinada a superior, onde este se
ache, ou em outro local cuja entrada lhe seja normalmente vedada;
95 - dar toques, fazer sinais, içar ou arriar a Bandeira Nacional ou insígnias, sem
ter ordem para isso;
98 - andar a praça armada, sem ser em serviço ou sem ter para isso ordem escrita,
a qual deverá ser exibida quando solicitada;
Parágrafo único. Quando não chegue a constituir crime, será classificada como
grave a transgressão:
a) de natureza desonrosa;
d) de indisciplina de vôo;
a) o bom comportamento;
a) mau comportamento;
d) existência de conluio;
e) premeditação ou má-fé;
1 - Repreensão:
a) em particular:
3 - Prisão:
a) repreensão;
b) detenção;
c) prisão;
a) desligamento do curso;
Art. 18 - Além das punições discriminadas neste Capítulo, são aplicáveis aos
militares outras penalidades estabelecidas em leis, regulamentos ou disposições
que a eles se refiram, respeitados os preceitos da Constituição.
Parágrafo único. Não será considerada como punição disciplinar a admoestação que
o superior fizer ao subordinado, mostrando-lhe alguma irregularidade do serviço ou
chamando sua atenção para ato que possa trazer, como conseqüência uma
transgressão.
A - Repreensão
a) verbalmente:
B - Detenção
C - Prisão
Art. 22 - Quando, na Organização, não houver local adequado, não houver oficial
de serviço ou quando convir à disciplina, à administração ou à segurança, a punição
imposta poderá ser cumprida em outra Organização da Aeronáutica ou de outra
Força Armada.
2 - A prisão, sem fazer serviço, faculta o uso dos cabos, soldados e taifeiros
punidos, nos trabalhos de limpeza da Organização.
3 - O soldado ou taifeiro, que não taifeiro-mor, preso sem fazer serviço, terá a seu
cargo a faxina do local de prisão em que se ache.
6 - condenado por crime doloso, militar ou comum, logo que passe em julgado a
sentença;
7 - cometer falta grave de indisciplina de vôo ou relacionada com manutenção de
aeronaves;
1 - sobre as quais tal sentença houver sido pronunciada por Conselho Permanente
de Justiça, em tempo de paz, ou tribunal especial, em tempo de guerra, por
haverem sido condenados, em sentença passada em julgado, por qualquer
daqueles tribunais militares ou tribunal civil, à pena restritiva de liberdade
individual superior a 2 (dois) anos ou, nos crimes previstos na legislação especial
concernente à segurança do Estado, à pena de qualquer duração;
2 - sobre os quais tal sentença houver sido pronunciada por Conselho Permanente
de Justiça, em tempo de paz, ou tribunal especial, em tempo de guerra, por
haverem perdido a nacionalidade brasileira; e
3 - que incidirem nos casos que motivarem julgamento por Conselho de Disciplina e
neste forem considerados culpados.
Art. 34 - Nenhuma punição será imposta sem ser ouvido o transgressor e sem
estarem os fatos devidamente apurados.
b) a classificação da transgressão;
e) a punição imposta;
6 - Na ocorrência de várias transgressões, sem conexão entre si, a cada uma será
aplicada a punição correspondente.
Art. 38 - A primeira punição de prisão de que seja passível o militar será sempre de
atribuição do Comandante da Organização a que pertença ou a que esteja
incorporado.
Após ingressar neste comportamento, a praça punida com um total de punições de:
a) até 2(dois) dias de prisão comum em 5(cinco) anos consecutivos de serviço, nele
permanece;
Após ingressar neste comportamento a praça punida com um total de punições de:
4 - de insuficiente comportamento:
a) quando, no período de 1 (um) ano de serviço, tenha sido punido com um total
superior a 20(vinte) e até 30 (trinta) dias de prisão comum;
ou
b) quando num período superior a 1 (um) ano e inferior a 2 (dois) anos de serviço
tenha sido punido com um total superior a 30 (trinta) dias de prisão comum.
a) o Presidente da República;
b) o Ministro da Aeronáutica.
a) os Oficiais-Generais em função;
b) os Oficiais Comandantes de Organização;
c) os Chefes de Estado-Maior;
d) os Chefes de Gabinete;
Parágrafo único. O Quadro Anexo II especifica a punição máxima que pode ser
aplicada pelas autoridades referidas neste artigo.
Art. 47 - A autoridade que tiver que punir seu subordinado, em serviço em outra
Organização ou à disposição de outra autoridade, requisitará a apresentação do
transgressor, devendo tal requisição ser atendida sem demora.
Art. 49 - A anulação da punição poderá ser efetuada a partir da data em que for
publicada, até o limite dos seguintes prazos:
4 - dois (2) anos, por Brigadeiro em função, ou Oficial de posto inferior, nomeado
interinamente para cargo de Brigadeiro;
5 - seis (6) meses, por Coronel em função, ou Oficial de posto inferior, nomeado
interinamente para cargo de Coronel.
§ 1º A relevação, com as razões que lhe deram origem, será publicada em boletim
e constará dos assentamentos do militar.
Art. 53 - A autoridade que impõe punição disciplinar procurará estar a par de seus
efeitos sobre o transgressor.
Art. 56 - O militar que tiver dado parte disciplinar acerca de um fato que considere
transgressão disciplinar, tem cumprido o seu dever. A solução é da inteira e
exclusiva responsabilidade da autoridade competente e deve ser dada dentro de
cinco dias úteis, a partir da data do recebimento da parte disciplinar.
Parágrafo único. O militar que tiver dado parte disciplinar poderá solicitar à
autoridade competente a solução da mesma, se após transcorrido o prazo
regulamentar não tenha ainda sido solucionada.
Art. 60 - O pedido de reconsideração não pode ficar sem despacho e a solução deve
ser dada dentro de quinze dias corridos, contados da data do recebimento do
pedido.
Art. 61 - Os prazos citados nos artigos 59 e 60 podem ser dilatados desde que o
militar responsável pela formulação ou pela solução do pedido de reconsideração se
encontre ausente, quando então a data iniciada será a da sua apresentação na
Organização Militar.
Art. 62 - O militar poderá representar contra ato de superior que considere injusto
ou infringente das leis ou regulamentos militares e que:
Art. 64 - Após comunicar que vai representar, não pode o representador deixar de
fazê-lo.
1 - de acordo com os Códigos Penal Militar e de Processo Penal Militar, se tiver sido
condenado, por sentença definitiva, a quaisquer penas previstas no Código Penal
Militar; e
2 - de acordo com a Lei do Serviço Militar se tiver sido excluído ou licenciado a bem
da disciplina.
Parágrafo único. Nos casos em que a condenação do militar acarretar sua exclusão
a bem da disciplina, a reabilitação prevista na Lei do Serviço Militar poderá
anteceder a efetuada de acordo com os Códigos Penal Militar e de Processo Penal
Militar.
Anexo III
Tabela Desmembrada.