Solidão e Convivialidade
Solidão e Convivialidade
Solidão e Convivialidade
No início do conto, é nos apresentada a monotonia dos dias de Batola, que fica sentado na sua
venda à espera dos poucos fregueses que por vezes aparecem. O álcool era o seu único escape
daquele desinteresse pela vida.
É, portanto, evidente que a telefonia veio combater a monotonia vivida na aldeia, evidente
através do alvoroço e agitação vivida na mesma apos a sua chegada.
Na obra de Manuel da Fonseca, “Sempre é uma companhia”, a ação passa-se numa pequena
aldeia alentejana chamada Alcaria.
No início do conto, é nos apresentada a vida de um casal que vive proprietário de uma venda.
A aldeia é descrita como uma localidade rural muito pequena e isolada, onde os seus
habitantes levam uma vida monótona e rotineira. O narrador tem acesso aos pensamentos dos
personagens, dando enfase a um espaço psicológico marcado pela tristeza e melancolia.
O conto decorre durante a segunda guerra mundial, quando o regime que vigorava era o
Estado Novo, onde os habitantes enfrentavam uma vida marcada pela pobreza e opressão,
reveladores de um atraso social e cultural.