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Estudo Dirigido Módulo 1

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Profa.

Adriane Vieira Ferrarini

Nome do(a) aluno(a): Pedro Hiago

Data: 08/09/16

Trabalho Grau A:

Responda as seguintes questões:

1) O capitalismo, para se consolidar na modernidade, precisou romper com uma visão de


mundo típica da Idade Média, a qual pautava-se valores e conhecimentos (culturais e religiosos). De
acordo com o texto de Ferrarini, que visão de mundo e valores eram esses e como tal ruptura foi
possível?

Na Idade Média produzia-se apenas para a sua subsistência e de seu líder. Com o passar do
tempo e surgimento de tecnologias, produzia-se tanto que formavam excedentes de produção, que
começaram a ser negociados com outras vilas, aumentando a diversidade de produtos de consumo
próprio. Como o poder é algo inerente a riqueza, o enriquecimento das classes dirigentes aconteceu.
Objetos religiosos, antes simbólicos, passaram a ter um valor comercial, significando uma mudança
na maneira de pensar da Igreja. A busca pelo lucro antes subjulgada como pecado, passou a ser um
jeito de aumentar suas riquezas, até a criação dos juros são aspectos que simbolizam o rompimento
de valores antes visados.

2) Com base no texto de Germano, explique o que é a globalização social e como ela se
manifesta:

A globalização social é a forma como se mal distribui renda no âmbito global. gera o aumento
das desigualdades sociais. De acordo com o PNUD, 20% de toda população mundial, países bem
desenvolvidos, possuíam 1997, 86% do PIB mundial, sendo que 20%, países mal desenvolvidos,
possuíam apenas 1%. A globalização social também é vista como uma “globocolonização”, os países
mais desenvolvidos exploram de certa forma os outros, tanto pela mão de obra como em matérias-
primas, gerando ainda mais o aumento das desigualdades sociais.

3) A globalização não é um processo único e homogêneo. Germano se refere à globalização


contra-hegemônica e Milton Santos (no documentário), fala de globalizações (ou de uma
"globalização vista do lado de cá"). Explique a que processos os autores se referem:

A globalização contra-hegemônica, segundo o autor, vem da base para o topo das classes
sociais, cujo objetivo é de combater o pensamento neoliberalista que explora os países de menor
potência econômica fazendo com que se homogeneíze as populações, que se pense e se deseje as
mesma coisas pensadas e desejadas pela sociedade das grandes potências, pois se são sociedades
ligeiramente iguais, são mais fáceis de serem controladas por estas potências. Há também uma
tendência que os países que praticam essa tentativa de homogeneização, sugerida por Bob Jessop,
que é a desnacionalização do estado, descentralização dos regimes políticos e a internacionalização
do estado nacional.

Segundo Milton Santos, as consequências deixadas por essa globalização são terríveis. Elas
visam dominar, explorar, administrar e expandir um lugar já habitado, muito parecido com o período
do Colonialismo. Ele vê como uma grande exploração da pobreza, cujas empresas privadas através da
abertura de mercado vêm explorar nossa população, pois não vê outra saída. O controle e talvez até
monopólio da mídia internacional está sob as mãos de um seleto grupo, cuja informação é passada
de forma a atender os interesses políticos e econômicos deste grupo.

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