Grupo 3 Reatores Homogeneos
Grupo 3 Reatores Homogeneos
Grupo 3 Reatores Homogeneos
TRABALHO DE
REATORES HOMOGENEOS
TEMA:
CINÉTICA QUÍMICA
SALA 24
GRUPO 3
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KATANGOJI
TRABALHO DE
REATORES HOMOGENEOS
TEMA:
CINÉTICA QUÍMICA
INTEGRANTES DO GRUPO
JUELMA JOSÉ
LISANDRA FRANCISCO
LURDES CARLOS
NELA SUMBO
VALDMIA UMBA
RESUMO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
As reações químicas são um dos pontos principais do estudo da química, as mesmas são
classificadas de acordo a sua natureza e mecanismo. Através da estequiometria é possível
efetuar cálculos que nos permitem conhecer dados das substâncias em questão, mas para
isso é necessário seguir certas leis para o balanceamento estar correto só assim é possível
dar inico aos cálculos estequiométricos. Toda a reação tem uma velocidade, é possível
encontrar esta velocidade a partir da cinética química daí é necessário conhecer a ordem
da reação e sua molecularidade. Este trabalho foi elaborado com o intuito de saber os
tipos de reações de acordo a sua natureza o seu mecanismo, como é escrita a lei da
velocidade para cada reação tendo como exemplo exercícios resolvidos.
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ESTEQUIOMETRIA
• O reagente limitante
• A massa e volume finais.
• A quantidade de reagentes que deve ser adicionada para que determinada
quantidade de produto seja obtido, etc.
Logo o balanceamento de equações químicas deve ser feito sempre que se deseja retirar
alguma informação acerca de uma reação fornecida.
Para que o balanceamento de reações químicas seja feito de maneira correta, deve-se
atentar para os seguintes princípios:
Indica que a soma das massas de todos os reagentes deve ser sempre igual à soma das
massas de todos os produtos (princípio de Lavoisier). (Casa Ciências, 2013)
Os produtos de uma reação são dotados de uma relação proporcional de massa com os
reagentes. (Lima, 2015)
3. Proporção atômica
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Os cálculos estequiométricos que envolvem uma reação química consistem em encontrar
as quantidades de certas substâncias a partir de dados de outras substâncias que participam
da mesma reação química. Estes cálculos são feitos através de proporções. Deve-se levar
em conta os coeficientes, que agora serão chamados de coeficientes estequiométricos. De
acordo com a IUPAC (INTERNATIONAL UNION OF PURE AND APPLIED
CHEMISTRY), os coeficientes estequiométricos devem ser os menores valores inteiros
possíveis.
Destacam-se alguns passos que podem ser seguidos para montar e calcular:
Exercício 1
a) Que volume de CO2 nas condições PTN, se pode recolher a partir da fermentação
completa de 90,1g de glicose?
b) Quantas moléculas de água se formam nesta reação?
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Dados
𝑔
𝑀(𝐶6 𝐻12 𝑂6 = 180 ⁄𝑚𝑜𝑙
Resolução
90,1𝑔 × 6 × 22,4𝑑𝑚3
𝑉(𝐶𝑂2 ) =
180𝑔
𝑉 = 67𝑑𝑚3
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REAÇÕES HOMOGÉNEAS E HETEROGENEAS
Para uma reação ser considerada heterogênea se requer no mínimo duas fases.
As reações homogêneas ocorrem em uma única fase. São bastante comuns em fases
líquidas e fases gasosas. Por exemplo: Fase gasosa – Craqueamento do etano, obtendo-se
eteno e hidrogênio.
TIPOS DE REAÇÕES
As reações distinguem-se pela forma como os produtos são obtidos, temos as seguintes
reações:
• Reações Simples
• Reações Múltiplas
REAÇÕES SIMPLES
• Reações de Síntese
Quando duas ou mais substâncias reage entre si para formar um único produto de reação.
Exemplo: A síntese do iodeto de zinco a partir do iodo e do zinco.
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• Reações de decomposição ou análise
São o inverso das reações de síntese (uma única substância se decompõe em duas
ou mais substâncias)
REAÇÕES MÚLTIPLAS
Reações múltiplas são aquelas nas quais mais de uma equação estequiométrica ou
equação de velocidade são necessárias para representar o andamento da reação. Os
principais tipos são os seguintes:
• Reversível
𝑨↔𝑹
• Série
𝑨→𝑹→𝑺
• Paralelo
R
A
S
𝑨→𝑹
𝑩→𝑺
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• Complexas
𝑨+𝑩→𝑹
𝑹+𝑩→𝑺
MECANISMO DE REAÇÃO
Os processos elementares são escritos para mostrar o avanço de uma reação química até
a sua finalização. A coleção desses processos elementares forma o mecanismo de reação.
Processos elementares apresentam diferentes velocidades. A etapa lenta é a determinante
na velocidade de reação. A ordem dessa etapa é a ordem de uma reação; a concentração
das espécies que reagem naquela etapa deve ser expressa em termos da concentração dos
reagentes.
𝑽 = [𝑪𝑶][𝑵𝑶𝟐 ]
Esta reação parece que acontece em uma única etapa! Experimentalmente, verifica-se que
ela obedece a lei de velocidade. Portanto, um possível mecanismo formado por dois
processos elementares pode ser proposto seguindo a lei de velocidade observada no
experimento. (Merlo, 2009)
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CINÉTICA QUÍMICA
O termo “cinética” está relacionado a “movimento” quando se pensa nele a partir de seu
conceito físico. Entretanto, nas reações químicas, não há movimento, mas sim mudanças
de composição do meio reacional, ao longo da reação.
Exercício 2
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Resolução
𝐾 = 1,23
𝑉𝑖 = 1,23(0,5)2 × (1,0)
𝑉𝑖 = 0,3 𝑚𝑜𝑙 −1 . 𝑆 −1
ORDEM
A equação cinética fornece as pistas para se chegar ao mecanismo da reação uma vez que
indica o número e o tipo de partículas que intervêm diretamente em cada colisão eficaz,
provocando a transformação. (Bezerra, 2010)
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Ao observar esta lei cinética podemos concluir que: como as ordens parciais coincidem
com os coeficientes estequiométricos da equação, podemos dizer que a reação é
elementar. (Merlo, 2009)
MOLECULARIDADE
A etapa determinante da taxa é a etapa mais lenta entre as outras etapas do mecanismo de
reação. Esta etapa é considerada como a etapa determinante da taxa, porque toda a taxa
de reação seria aumentada se a taxa da etapa mais lenta fosse aumentada. Molecularidade
da reação é nomeada de acordo com o número de moléculas ou íons que participam da
etapa de determinação da taxa. (Bezerra, 2010)
• Reações Unimoleculares
Nas reações unimoleculares, uma única molécula sofre alterações. Então, a equação
para a etapa de determinação da taxa tem apenas um reagente.
Exemplo:
𝑪𝑯𝟑 𝑩𝒓 → 𝑪𝑯−
𝟑 + 𝑩𝒓
−
• Reações Bimoleculares
Estas reações envolvem dois reagentes na etapa de determinação da taxa.
Exemplo:
𝑶 + 𝑶𝟑 → 𝑶𝟐 + 𝑶𝟐
• Reações Trimoleculares
Estas reações envolvem três reagentes na etapa de determinação da taxa de uma reação
química.
Exemplo:
𝑶𝟐 + 𝑶𝟐 + 𝑶𝟐 → 𝑶𝟑 + 𝑶𝟑
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REAÇÕES ELEMENTARES E NÃO-ELEMENTARES
ELEMENTARES
De acordo uma reação simples: 𝐴 + 𝐵 → 𝑅
Se a forma com a qual a reação ocorre é a partir do choque entre uma espécie química A
e uma espécie química B e que este choque origine, numa única etapa, o produto R, tem-
se então uma reação química elementar, cuja equação de velocidade será do tipo:
−𝑟𝐴 = 𝐾[𝐴][𝐵]
NÃO-ELEMENTARES
Exemplo:
𝑽 = 𝒌[𝑯𝟐 ][𝑵𝑶]𝟐
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CONCLUSÃO
Portanto é possível saber em uma dada reação qual é o reagente limitante, em excesso, a
massa e o volume formado, todo isto através de cálculos estequiométricos que se baseiam
nas leis de conservação da massa, das proporções definidas e atómicas. As reações
elementares ocorrem em uma só etapa então a sua lei de velocidade baseia-se na equação
global, já com as reações não-elementares têm varias etapas até obter-se o produtos final,
assim é necessário identificar a etapa lenta para poder ser retirada a sua lei de velocidade,
em alguns casos a etapa lenta das reações não elementares é a segunda etapa.
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BIBLIOGRAFIA
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