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Exemplos de Redação Nota 1000 No ENEM

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AULA DE PRODUÇÃO TEXTUAL

TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
PROFª.: LIANA LESSA

Exemplos de redação nota 1000 no ENEM


(retirados do site: https://blog.imaginie.com.br/exemplos-de-redacoes-nota-1000/)

2013: Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil


Tema disponível em: (https://www.stoodi.com.br/correcao-de-redacao/temas/enem-2013-efeitos-da-
implantacao-da-lei-seca-no-brasil/)

Autora: Bianca Hazt


Título: O inferno são os outros
Com base nos dois signos opostos, liberdade e responsabilidade, costuma-se dizer
que a liberdade de determinado indivíduo termina quando começa a sua
responsabilidade. No Brasil, muitos acidentes de trânsito acontecem justamente pelo
fato de as pessoas não conhecerem o ponto inicial da sua responsabilidade.
Analisando tal problema e suas consequências, o governo implantou a Lei Seca.
objetivando um menor número de acidentes no trânsito.

Primeiramente, deve-se entender que a medida destinada ao governo tomar já está


sendo colocada em prática. Além da implantação da lei. milhares de etilômetros foram
adquiridos e, de maneira geral, a fiscalização ocorre corretamente.

De acordo com uma pesquisa feita pelo IBPS, com dados do Rio de Janeiro, 97% da
população aprova o uso de bafômetros na fiscalização, e com dados do DATASUS,
aconteceu uma queda de 6,2% na média nacional de mortes desde a implantação da
lei. Pela interpretação dos índices percebe-se que a população já está conscientizada
sobre a gravidade do problema embora a média da redução das vítimas fatais ainda
esteja baixa.

Conclui-se, então que a parte mais difícil já está feita: as pessoas estão
conscientizadas do problema. Agora, cabe aos estados e aos municípios o
desenvolvimento de medidas criativas (como a repulsão magnética implantada em um
copo ao beber e dirigir no RJ) que lutem energicamente contra a embriaguez no
volante, para que assim, ao contrário do que o filósofo Sartre afirmava, o inferno deixe
de ser os outros, os quais não sabem usufruir da sua liberdade. E, de quebra, se
possa viver em um país livre de atitudes inconsequentes.

2014: Publicidade infantil em questão no Brasil


Tema disponível em: (https://guiadoestudante.abril.com.br/enem/enem-2014-correcao-redacao-
publicidade-infantil-em-questao-no-brasil/)

Autor: Carlos Eduardo Lopes Marciano


Título: O verdadeiro preço de um brinquedo
É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de
personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de
produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto,
tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam
preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam?

Há quem duvide da capacidade de convencimento dos meios de comunicação. No


entanto, tais artifícios já foram responsáveis por mudar o curso da História. A
imprensa, no século XVIII, disseminou as ideias iluministas e foi uma das causas da
queda do absolutismo. Mas não é preciso ir tão longe: no Brasil redemocratizado, as
propagandas políticas e os debates eleitorais são capazes de definir o resultado de
eleições. É impossível negar o impacto provocado por um anúncio ou uma retórica
bem estruturada.

O problema surge quando tal discurso é direcionado ao público infantil. Comerciais


para essa faixa etária seguem um certo padrão: enfeitados por músicas temáticas, as
cenas mostram crianças, em grupo, utilizando o produto em questão. Tal manobra de
“marketing” acaba transmitindo a mensagem de que a aceitação em seu grupo de
amigos está condicionada ao fato dela possuir ou não os mesmos brinquedos que
seus colegas. Uma estratégia como essa gera um ciclo interminável de consumo que
abusa da pouca capacidade de discernimento infantil.

Fica clara, portanto, a necessidade de uma ampliação da legislação atual a fim de


limitar, como já acontece em países como Canadá e Noruega, a propaganda para
esse público, visando à proibição de técnicas abusivas e inadequadas. Além disso, é
preciso focar na conscientização dessa faixa etária em escolas, com professores que
abordem esse assunto de forma compreensível e responsável. Só assim
construiremos um sistema que, ao mesmo tempo, consiga vender seus produtos sem
obter vantagem abusiva da ingenuidade infantil.

2015: A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira


Tema disponível em: (https://www.stoodi.com.br/correcao-de-redacao/temas/enem-2015-a-
persistencia-da-violencia-contra-a-mulher-na-sociedade-brasileira/)

Autor: Amanda Carvalho Maia Castro

A violência contra a mulher no Brasil tem apresentado aumentos significativos nas


últimas décadas. De acordo com o Mapa da Violência de 2012, o número de mortes
por essa causa aumentou em 230% no período de 1980 a 2010. Além da física, o
balanço de 2014 relatou cerca de 48% de outros tipos de violência contra a mulher,
dentre esses a psicológica. Nesse âmbito, pode-se analisar que essa problemática
persiste por ter raízes históricas e ideológicas.
O Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade patriarcal. Isso
se dá porque, ainda no século XXI, existe uma espécie de determinismo biológico em
relação às mulheres. Contrariando a célebre frase de Simone de Beauvoir “Não se
nasce mulher, torna-se mulher”, a cultura brasileira, em grande parte, prega que o
sexo feminino tem a função social de se submeter ao masculino, independentemente
de seu convívio social, capaz de construir um ser como mulher livre. Dessa forma, os
comportamentos violentos contra as mulheres são naturalizados, pois estavam dentro
da construção social advinda da ditadura do patriarcado. Consequentemente, a
punição para este tipo de agressão é dificultada pelos traços culturais existentes, e,
assim, a liberdade para o ato é aumentada.

Além disso, já há o estigma do machismo na sociedade brasileira. Isso ocorre porque


a ideologia da superioridade do gênero masculino em detrimento do feminino reflete
no cotidiano dos brasileiros. Nesse viés, as mulheres são objetificadas e vistas apenas
como fonte de prazer para o homem, e são ensinadas desde cedo a se submeterem
aos mesmos e a serem recatadas. Dessa maneira, constrói-se uma cultura do medo,
na qual o sexo feminino tem medo de se expressar por estar sob a constante ameaça
de sofrer violência física ou psicológica de seu progenitor ou companheiro. Por
conseguinte, o número de casos de violência contra a mulher reportados às
autoridades é baixíssimo, inclusive os de reincidência.

Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras


dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Para que essa
erradicação seja possível, é necessário que as mídias deixem de utilizar sua
capacidade de propagação de informação para promover a objetificação da mulher e
passe a usá-la para difundir campanhas governamentais para a denúncia de agressão
contra o sexo feminino. Ademais, é preciso que o Poder Legislativo crie um projeto de
lei para aumentar a punição de agressores, para que seja possível diminuir a
reincidência. Quem sabe, assim, o fim da violência contra a mulher deixe de ser uma
utopia para o Brasil.

2016: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil


Tema disponível em: (https://blog.estrategiavestibulares.com.br/redacao/redacao-enem-2016/)
Autor: Larissa Cristine Ferreira
Título: Orgulho Machadiano
Brás Cubas, o defunto-autor de Machado de Assis, diz em suas “Memórias Póstumas”
que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
Talvez hoje ele percebesse acertada sua decisão: a postura de muitos brasileiros
frente a intolerância religiosa é uma das faces mais perversas de uma sociedade em
desenvolvimento. Com isso, surge a problemática do preconceito religioso que
persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pela insuficiência de leis, seja
pela lenta mudança de mentalidade social.
É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do
problema. Conforme Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio
da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível
perceber que, no Brasil, a perseguição religiosa rompe essa harmonia; haja vista que,
embora esteja previsto na Constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem
ser tratados igualmente, muitos cidadãos se utilizam da inferioridade religiosa para
externar ofensas e excluir socialmente pessoas de religiões diferentes.

Segundo pesquisas, a religião afro-brasileira é a principal vítima de discriminação,


destacando-se o preconceito religioso como o principal impulsionador do problema. De
acordo com Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agr e de pensar. Ao seguir
essa linha de pensamento, observa-se que a preparação do preconceito religioso se
encaixa na teoria do sociólogo, uma vez que se uma criança vive em uma família com
esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em grupo.
Assim, a continuação do pensamento da inferioridade religiosa, transmitido de geração
a geração, funciona como base forte dessa forma de preconceito, perpetuando o
problema no Brasil.

Infere-se, portanto, que a intolerância religiosa é um mal para a sociedade brasileira.


Sendo assim, cabe ao Governo Federal construir delegacias especializadas em crimes
de ódio contra religião, a fim de atenuar a prática do preconceito na sociedade, além
de aumentar a pena para quem o praticar. Ainda cabe à escola criar palestras sobre
as religiões e suas histórias, visando a informar crianças e jovens sobre as diferenças
religiosas no país, diminuindo, assim, o preconceito religioso. Ademais, a sociedade
deve se mobilizar em redes sociais, com o intuito de conscientizar a população sobre
os males da intolerância religiosa. Assim, poder-se-á transformar o Brasil em um país
desenvolvido socialmente, e criar um legado de que Brás Cubas pudesse se orgulhar.

2017: Os desafios da formação educacional de surdos no Brasil


Tema disponível em: (https://guiadoestudante.abril.com.br/enem/tema-de-redacao-do-enem-2017-
e-divulgado/)

Autor: Matheus Rosi


Segundo o pensamento de Claude Lévi-Strauss, a interpretação adequada do coletivo
ocorre por meio do entendimento das forças que estruturam a sociedade, como os
eventos históricos e as relações sociais. Esse panorama auxilia na análise da questão
dos desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil, visto que a
comunidade, historicamente, marginaliza as minorias, o que promove a falta de apoio
da população e do Estado para com esse deficiente auditivo, dificultando a sua
participação plena no corpo social e no cenário educativo. Diante dessa perspectiva,
cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro, além de o papel das escolas na
inserção desse sujeito.

Em primeiro plano, evidencia-se que a coletividade brasileira é estruturada por um


modelo excludente imposto pelos grupos dominantes, no qual o indivíduo que não
atende aos requisitos estabelecidos, branco e abastado, sofre uma periferização
social. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Lévi-Strauss, nota-se que tal
deficiente não é valorizado de forma plena, pois as suas necessidades escolares e a
sua inclusão social são tidas como uma obrigação pessoal, sendo que esses deveres,
na realidade, são coletivos e estatais. Por conseguinte, a formação educacional dos
surdos é prejudicada pela negligência social, de modo que as escolas e os
profissionais não estão capacitados adequadamente para oferecer o ensino em Libras
e os demais auxílios necessários, devido a sua exclusão, já que não se enquadra no
modelo social imposto.

Outro ponto relevante, nessa temática, é o conceito de modernidade líquida de


Zygmunt Bauman, que explica a queda das atitudes éticas pela fluidez dos valores, a
fim de atender aos interesses pessoais, aumentando o individualismo. Desse modo, o
sujeito, ao estar imersos nesse panorama líquido, acaba por perpetuar a exclusão e a
dificuldade de inserção educacional dos surdos, por causa da redução do olhar sobre
o bem-estar dos menos favorecidos. Em vista disso, os desafios para a formação
escolar de tais deficientes auditivos estão presentes na estruturação desigual e
opressora da coletividade, bem como em seu viés individualista, diminuindo as
oportunidades sociais e educativas dessa minoria.

Logo, medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. É fundamental,
portanto, a criação de oficinas educativas, pelas prefeituras, visando à elucidação das
massas sobre a marginalização da educação dos surdos, por meio de palestras de
sociólogos que orientem a inserção social e escolar desses sujeitos. Ademais, é vital a
capacitação dos professores e dos pedagogos, pelo Ministério da Educação, com o
fito de instruir sobre as necessidades de tal grupo, como o ensino em Libras, utilizando
cursos e métodos para acolher esses deficientes e incentivar a sua continuidade nas
escolas, a fim de elevar a visualização dos surdos como membros do corpo social. A
partir dessas ações, espera-se promover uma melhora das condições educacionais e
sociais desse grupo.

2018: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet


Tema disponível em: (https://www.stoodi.com.br/correcao-de-redacao/temas/enem-2018-
manipulacao-do-comportamento-do-usuario-pelo-controle-de-dados-na-internet/)

Autor: Thais Saeger Ruschmann da Costa


É fato que a tecnologia revolucionou a vida em sociedade nas mais variadas esferas, a
exemplo da saúde, dos transportes e das relações sociais. No que concerne ao uso da
internet, a rede potencializou o fenômeno da massificação do consumo, pois permitiu,
por meio da construção de um banco de dados, oferecer produtos de acordo com os
interesses dos usuários. Tal personalização se observa, também, na divulgação de
informações que, dessa forma, se tornam, muitas vezes, tendenciosas. Nesse sentido,
é necessário analisar tal quadro, intrinsecamente ligado a aspectos educacionais e
econômicos.

É importante ressaltar, em primeiro plano, de que forma o controle de dados na


internet permite a manipulação do comportamento dos usuários. Isso ocorre, em
grande parte, devido ao baixo senso crítico da população, fruto de uma educação
tecnicista, na qual não há estímulo ao questionamento. Sob esse âmbito, a internet
usufrui dessa vulnerabilidade e, por intermédio da uma análise dos sites mais visitados
por determinado indivíduo, consegue rastrear seus gostos e propor notícias ligadas
aos seus interesses, limitando, assim, o modo de pensar dos cidadãos. Em meio a
isso, uma analogia com a educação libertadora proposta por Paulo Freire mostra-se
possível, uma vez que o pedagogo defendia um ensino capaz de estimular a reflexão
e, dessa forma, libertar o indivíduo da situação a qual encontra-se sujeitado – neste
caso, a manipulação.

Cabe mencionar, em segundo plano, quais os interesses atendidos por tal controle de
dados. Essa questão ocorre devido ao capitalismo, modelo econômico vigente desde o
fim da Guerra Fria, em 1991, o qual estimula o consumo em massa. Nesse âmbito, a
tecnologia, aliada aos interesses do capital, também propõe aos usuários da rede
produtos que eles acreditam ser personalizados. Partindo desse pressuposto, esse
cenário corrobora o termo “ilusão da contemporaneidade” defendido pelo filósofo
Sartre, já que os cidadãos acreditam estar escolhendo uma mercadoria diferenciada
mas, na verdade, trata-se de uma manipulação que visa ampliar o consumo.

Infere-se, portanto, que o controle do comportamento dos usuários possui íntima


relação com aspectos educacionais e econômicos. Desse modo, é imperiosa uma
ação do MEC, que deve, por meio da oferta de debates e seminários nas escolas,
orientar os alunos a buscarem informações de fontes confiáveis como artigos
científicos ou por intermédio da checagem de dados, com o fito de estimular o senso
crítico dos estudantes e, dessa forma, evitar que sejam manipulados. Visando ao
mesmo objetivo, o MEC pode, ainda, oferecer uma disciplina de educação tecnológica
nas escolas, através de sua inclusão na Base Comum Curricular, causando um
importante impacto na construção da consciência coletiva. Assim, observar-se-ia uma
população mais crítica e menos iludida.

2019: Democratização do acesso ao cinema no Brasil


Tema disponível em: (https://www.stoodi.com.br/correcao-de-redacao/temas/enem-2019-
democratizacao-do-acesso-ao-cinema-no-brasil/)

Autor: Daniel Gomes


O filme ‘’Cine Hollywood’’ narra a chegada da primeira sala de cinema na cidade de
Crato, interior do Ceará. Na obra, os moradores do até então vilarejo nordestino têm
suas vidas modificadas pela modernidade que, naquele contexto, se traduzia na
exibição de obras cinematográficas. De maneira análoga à história fictícia, a questão
da democratização do acesso ao cinema, no Brasil, ainda enfrenta problemas no que
diz respeito à exclusão da parcela socialmente vulnerável da sociedade. Assim, é lícito
afirmar que a postura do Estado em relação à cultura e a negligência de parte das
empresas que trabalham com a ‘’sétima arte’’ contribuem para a perpetuação desse
cenário negativo.
Em primeiro plano, evidencia-se, por parte do Estado, a ausência de políticas públicas
suficientemente efetivas para democratizar o acesso ao cinema no país. Essa lógica é
comprovada pelo papel passivo que o Ministério da Cultura exerce na administração
do país. Instituído para se rum órgão que promova a aproximação de brasileiros a
bens culturais, tal ministério ignora ações que poderiam, potencialmente, fomentar o
contato de classes pouco privilegiadas ao mundo dos filmes, como a distribuição de
ingressos em instituições públicas de ensino básico e passeios escolares a salas de
cinema. Desse modo, o Governo atua como agente perpetuador do processo de
exclusão da população mais pobre a esse tipo de entretenimento. Logo, é substancial
a mudança desse quadro.

Outrossim, é imperativo pontuar que a negligência de empresas do setor – como


produtoras, distribuidoras de filmes e cinemas – também colabora para a dificuldade
em democratizar o acesso ao cinema no Brasil. Isso decorre, principalmente, da
postura capitalista de grande parte do empresariado desse segmento, que prioriza os
ganhos financeiros em detrimento do impacto cultural que o cinema pode exercer
sobre uma comunidade. Nesse sentido, há, de fato, uma visão elitista advinda dos
donos de salas de exibição, que muitas vezes precificam ingressos com valores acima
do que classes populares podem pagar. Consequentemente, a população de baixa
renda fica impedida de frequentar esses espaços.

É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas para facilitar o acesso


democrático ao cinema no país. Posto isso, o Ministério da Cultura deve, por meio de
um amplo debate entre Estado, sociedade civil, Agência Nacional de Cinema
(ANCINE) e profissionais da área, lançar um Plano Nacional de Democratização ao
Cinema no Brasil, a fim de fazer com que o maior número possível de brasileiros
possa desfrutar do universo dos filmes. Tal plano deverá focar, principalmente, em
destinar certo percentual de ingressos para pessoas de baixa renda e estudantes de
escolas públicas. Ademais, o Governo Federal deve também, mediante oferecimento
de incentivos fiscais, incentivar os cinemas a reduzirem o custo de seus ingressos.
Dessa maneira, a situação vivenciada em ‘’Cine Hollywood’’ poderá ser visualizada na
realidade de mais brasileiros.

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