EM 1ano V2 PF
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Regular
Olá Estudante, seja bem-vindo
(a)!
É com grande satisfação que produzimos este material para que você, possa
ampliar os conhecimentos adquiridos ao longo do primeiro bimestre e aprofundar
algumas habilidades e conceitos importantes para o seu desenvolvimento.
No Plano de Estudo Tutorado - PET você, aprenderá conceitos e processo e
fenômenos dos diferentes componentes curriculares previstos no Plano de
Curso
2021 elaborado a partir do CBC. Fique atento, pois seus professores
aprofundarão as habilidades através de atividades e tarefas apresentadas na sua
turma do Google Sala de Aula, disponível no App Conexão Escola 2.0.
Com este material, você poderá adquirir novos conhecimentos, lançar novos
olhares, realizar novas associações entre os conceitos dos componentes
curriculares, refletir sobre temas propostos e aplicá-los na busca por soluções
para problemas que afligem sua comunidade, nosso país e o mundo.
Esperamos, assim, que você tenha uma ótima jornada com o PET do segundo
bimestre.
Bons estudos!
II
SUMÁRIO
MATEMÁTICA ...........................................................................................pág. 27
Semana 1: Potência de dez e conjuntos................................................... pág. 27
Semana 2: Função .................................................................................. pág. 31
Semana 3: Gráfico de função afim ..........................................................pág. 35
Semana 4: Função crescente ou decrescente.........................................pág. 39
Semana 5: Inequação .............................................................................pág. 42
Semana 6: Função de 2° grau..................................................................pág. 46
QUÍMICA ...................................................................................................pág. 76
Semana 1: Matéria e suas propriedades .................................................. pág. 76
Semana 2: Propriedades dos materiais...................................................pág. 80
Semana 3: Processos de separação de misturas e propriedades
dos materiais ........................................................................pág. 84
Semana 4: Transformações Químicas ..................................................... pág. 87
Semana 5: Representações para o átomo ............................................... pág. 91
Semana 6: História da Tabela Periódica ..................................................pág. 95
3
FÍSICA .................................................................................................... pág. 100
Semana 1: Cinemática .......................................................................... pág. 100
Semana 2: Movimento Acelerado .......................................................... pág. 105
Semana 3: Movimento Uniforme e Variado ............................................ pág. 109
Semana 4: Movimento Circular Uniforme ............................................... pág. 113
Semana 5: Equilíbrio e Movimento ......................................................... pág. 117
Semana 6: Segunda lei de Newton ......................................................... pág. 121
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão de textos.
TEMA/TÓPICO:
Conto / Focos enunciativos do texto e seus efeitos de sentido.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização do discurso narrativo, na
com- preensão e na produção de textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
BREVE APRESENTAÇÃO
O conto é uma narrativa curta que se caracteriza pela concisão, linearidade e unidade. São
elementos essenciais do conto: narrador, personagem, enredo, espaço e tempo. O conto consiste em
uma história focada em um conflito, apresentando um desenvolvimento e a resolução desse conflito.
FONTE: ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. 2. ed. São Paulo:
Moderna,
2015.
1
PARA SABER MAIS, CONSULTE O SITE:
CONTO. Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/conto.htm.
Acesso em: 28 mar. 2021.
ATIVIDADES
O conto que você vai ler foi escrito pelo escritor moçambicano Mia Couto. Como você sabe, o conto
é uma narrativa ficcional curta centrada em um único conflito. Boa leitura!
Ela hoje até se comove com a comparação: perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa
sequer sonhar? Pobres que fossem esses dias, para ela, tinham sido lua de mel. Para ele, não fora
senão perío- do de rodagem. O filho fora confeccionado nesses namoros de unha suja, restos de
combustível man- chando o lençol. E oleosas confissões de amor.
Tudo corria sem mais, a oficina mal dava para o pão e para a escola do miúdo. Mas eis que
começaram a aparecer, pelos recantos da casa, papéis rabiscados com versos. O filho confessou,
sem pestanejo, a autoria do feito.
- São meus versos, sim.
O pai logo sentenciara: havia que tirar o miúdo da escola. Aquilo era coisa de estudos a mais,
perigosos contágios, más companhias. Pois o rapaz, em vez de se lançar no esfrega-refrega com as
meninas, se acabrunhava nas penumbras e, pior ainda, escrevia versos. O que se passava: mariquice
intelectual? Ou carburador entupido, avarias dessas que a vida do homem se queda em ponto morto?
Dona Serafina defendeu o filho e os estudos. O pai, conformado, exigiu: então, ele que fosse
examinado.
- O médico que faça revisão geral, parte mecânica, parte
elétrica.
Queria tudo. Que se afinasse o sangue, calibrasse os pulmões e, sobretudo, lhe espreitassem o nível
do óleo na figadeira. Houvesse que pagar por sobressalentes, não importava. O que urgia era pôr
cobro àquela vergonha familiar.
Olhos baixos, o médico escutou tudo, sem deixar de escrevinhar num papel. Aviava já a receita
para poupança de tempo. Com enfado, o clínico se dirigiu ao menino:
- Dói-te alguma coisa?
- Dói-me a vida, doutor.
O doutor suspendeu a escrita. A resposta, sem dúvida, o surpreendera. Já Dona Serafina aproveitava
o momento: Está a ver, doutor? Está ver? O médico voltou a erguer os olhos e a enfrentar o miúdo:
- E o que fazes quando te assaltam essas
dores?
- O que melhor sei fazer,
excelência.
- E o que é?
- É sonhar.
Serafina voltou à carga e desferiu uma chapada na nuca do filho. Não lembrava o que o pai lhe
dissera sobre os sonhos? Que fosse sonhar longe! Mas o filho reagiu: longe, por quê? Perto, o
sonho aleijaria alguém? O pai teria, sim, receio de sonho. E riu-se, acarinhando o braço da mãe.
O médico estranhou o miúdo. Custava a crer, visto a idade. Mas o moço, voz tímida, foi-se
anunciando. Que ele, modéstia apartada, inventara sonhos desses que já nem há, só no antigamente,
coisa de bradar à terra. Exemplificaria, para melhor crença. Mas nem chegou a começar. O doutor o
interrompeu:
- Não tenho tempo, moço, isto aqui não é nenhuma clínica
psiquiátrica.
A mãe, em desespero, pediu clemência. O doutor que desse ao menos uma vista de olhos pelo
cader- ninho dos versos. A ver se ali catava o motivo de tão grave distúrbio. Contrafeito, o médico
aceitou e guardou o manuscrito na gaveta. A mãe que viesse na próxima semana. E trouxesse o
paciente.
Na semana seguinte, foram os últimos a ser atendidos. O médico, sisudo, taciturneou: o miúdo não
te- ria, por acaso, mais versos? O menino não entendeu.
- Não continuas a escrever?
- Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida - disse,
apontando um novo caderninho - quase a meio.
O médico chamou a mãe, à parte. Que aquilo era mais grave do que se poderia pensar. O menino
carecia de internamento urgente.
- Não temos dinheiro - fungou a mãe entre
soluços.
- Não importa - respondeu o doutor.
Que ele mesmo assumiria as despesas. E que seria ali mesmo, na sua clínica, que o menino seria
sujeito a devido tratamento. E assim se procedeu.
Hoje quem visita o consultório raramente encontra o médico. Manhãs e tardes ele se senta num
recanto do quarto onde está internado o menino. Quem passa pode escutar a voz pausada do filho do
mecânico que vai lendo, verso a verso, o seu próprio coração. E o médico, abreviando silêncios:
- Não pare, meu filho. Continue lendo...
COUTO, Mia. O menino que escrevia versos. In: O fio das missangas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 131-134.
Glossário:
. figadeira: fígado.
. pôr cobro a: pôr fim, reprimir.
. destroca-se em tim-tins: explicar detalhadamente.
Agora que você já leu o conto, responda às questões a seguir.
1 - Há diversos modos de analisar o papel que uma personagem desempenha em uma história.
Vamos ver algumas dessas classificações?
2 – O conto é uma narrativa geralmente curta, em que as ações das personagens se desenvolvem
a partir de um único motivo.
c) O fato de o menino escrever versos incomoda bastante seu pai. Por quê?
d) Quando o conflito chega a um ponto máximo, o conto atinge seu clímax: a partir daí, não há
qual- quer outra ação que complique ainda mais a situação. Na narrativa lida, quando isso
ocorre?
e) Por que o médico sugeriu que o menino fosse internado e em sua própria clínica?
3 - Resolvido o conflito, bem perto do final do conto, uma nova situação se estabelece e põe fim
à história: é o momento do desfecho ou desenlace.
4 - Quanto ao narrador, no conto O menino que escrevia versos, a história é contada por alguém que
não participa da história (quer dizer, o narrador não é personagem do conto). Como se classifica
esse tipo de narrador? Que outras características lhe são conferidas?
a) O menino é limitado em suas habilidades e, por isso, precisa ser protegido pelo doutor, que
o acolhe e o incentiva.
b) A sociedade valoriza as pessoas que se dedicam à literatura.
c) A literatura ameaça as classes dominantes e, por isso, o doutor procura meios para
controlar a produção do menino.
d) O fazer literário não é reconhecido como um trabalho útil e normal no contexto histórico e
so- cial vivido pelos pais do menino.
e) A literatura é vista, pela família, como uma área importante na formação do sujeito.
REFERÊNCIAS
FARACO, Carlos Emílio; MOURA, Francisco Marto de; MARUXO JR., José Hamilton. Língua
portuguesa:
linguagem e interação. Vol. 1, 3. ed. São Paulo: Ática, 2016.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão de textos.
TEMA/TÓPICO:
Conto / Focos enunciativos do texto e seus efeitos de sentido.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar estratégias de ordenação temporal do discurso em um texto ou sequência narrativa.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
BREVE APRESENTAÇÃO
O conto é uma narrativa ficcional que apresenta uma história na qual atuam personagens em um
espa- ço e tempo definidos.
FONTE: ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. 2. ed. São Paulo:
Moderna,
2015.
ATIVIDADES
O que você achou do conto O menino que escrevia versos? Gostou? A proposta desta semana é
traba- lharmos aspectos relacionados ao espaço e tempo da narrativa. Preparados (as)? Mas, antes,
releia o conto para dar continuidade às suas atividades.
1 - Em uma narrativa, todas as ações se desenvolvem a partir de pontos de referência no espaço ou
no tempo. Esses pontos ajudam a situar as ações umas em relação às outras e funcionam, para o
leitor, como pontos de apoio à interpretação e compreensão da história contada. Em O menino que
escrevia versos, há dois referenciais espaciais. Quais são eles?
2 - O tempo organiza a sucessão das ações e permite que o leitor perceba uma sequência (o que
acontece antes e o que acontece depois). Mas o “antes” e o “depois” só podem existir e fazer
sentido para o leitor quando se estabelece um momento de referência no tempo. Qual é o
momento de referência da narrativa O menino que escrevia versos?
3 - Em uma narrativa, os tempos dos verbos empregados nos ajudam a compreender essa
estrutura das relações entre o antes e o depois. No conto lido, pode-se notar que os verbos
expressam as ações diretamente relacionadas com esse momento de referência.
b) Além de ser empregado nos diálogos, o tempo presente do indicativo ocorre em vários
outros trechos da narrativa. Por exemplo: “Ela hoje até se comove com a comparação:
perfume de igual qualidade qual outra mulher ousa sequer sonhar? Pobres que fossem
esses dias, para ela, tinham sido lua de mel”. Por que isso ocorre? Que sentido essas
formas verbais assumem em tais trechos?
c) No conto lido, em quais situações foram empregados verbos no pretérito perfeito do
indicativo?
4 - Há na narrativa certos indícios que nos permitem distinguir os momentos uns dos
narrativa?
b) Localize as duas ocorrências do advérbio “hoje” no texto. Nas duas ocorrências, o advérbio
diz respeito à mesma situação? Explique. Tem o mesmo sentido?
5 - Às vezes, o sentido de uma palavra (ou de uma expressão) só pode ser bem compreendido se
levarmos em conta não só o enunciado, ou a frase em que ocorre, mas todo o contexto em que
a palavra ou expressão foi utilizada.
a) Na frase “Serafina, você hoje cheira a óleo Castrol”, explique a lógica do pai do menino
dirigida à dona Serafina.
b) Que palavras ou expressões o pai utiliza em sentido figurado ao exigir que o filho seja
submeti- do pelo médico a um exame geral?
6 - (FEI- 2017) Quando o doutor pergunta ao menino “Dói-te alguma coisa?”, ele se surpreende com
a resposta, porque:
b) o menino evidencia oferecer risco para a sociedade, por ter traços violentos.
c) o menino era muito jovem para conhecer as dores que o simples fato de viver pode provocar.
d) o menino estava sendo ir6nico.
e) o doutor nao tinha paciencia com doentes que nao respeitavam sua autoridade.
REFERENCIAS
FARACO, Carlos Emilio; MOURA, Francisco Marta de; MARUXO JR., Jose Hamilton. Lingua portuguesa:
linguagem e intera<;ao. Vol. 1, 3.ed. Sao Paulo: Atica, 2016.
10
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão de texto.
TEMA/TÓPICO:
Poema /Textualização do discurso poético.
HABILIDADE(S):
Relacionar sensações e impressões despertadas pela leitura de poemas à exploração da dimensão
material das palavras.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
BREVE APRESENTAÇÃO
O poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimentos, mas também
por meio do emprego do verso e seus recursos musicais – a sonoridade e o ritmo das palavras -, da
função poética da linguagem e de palavras com sentido conotativo. A melodia que caracteriza o
verso é resul- tado de alguns recursos presentes na poesia de todos os tempos. Os mais
importantes são: a métrica, o ritmo, a rima, a aliteração e a assonância.
Fonte: CEREJA, Willian Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: linguagens: literatura, produção de texto e
gramática, volume 1. 3. ed. rev. e ampl. – São Paulo: Atual.
1999, p. 59-62.
ATIVIDADES
Em determinado momento do conto O menino que escrevia versos, a personagem protagonista
afirma: “Isto que faço não é escrever, doutor. Estou, sim, a viver. Tenho este pedaço de vida”.
Como podemos perceber, ao escrever, os sujeitos não abordam apenas suas dores, mas
compartilham sentimentos e anseios da condição humana. Nesse sentido, um poema ou uma
canção podem ter um papel além do estético, revelando-se como agentes de emancipação
intelectual e estímulo à participa- ção na vida pública, já que permite aos sujeitos acessarem seu
espaço de fala.
Para refletirmos um pouco mais sobre o assunto, vamos ler um poema de Mel Duarte, escritora,
poetisa,
slammer e produtora cultural paulistana, que atua com literatura desde
2006.
Minha condição
Eu não escrevo pra incendiar
casas
mas pra ascender faíscas aos olhos de quem me
lê não escrevo pra matar a fome de multidões
mas espero que minhas palavras preencham um vazio que te ajude a se manter de
pé não escrevo pra governar um povo
eu ouço o que ele diz e utilizo minha voz para propagar sua
mensagem não escrevo pra obter a sua aprovação
mas pra registrar minha trajetória e de tantas mulheres negras que já foram
silenciadas.
Eu escrevo pra acessar lugares em mim que são invisíveis aos
olhos pra expurgar pensamentos que não me deixam dormir
escrevo, pois, cada palavra é um atestado da minha condição
poeta e sendo poeta, ainda miúda que sou
escrevo porque a palavra é o que me
resta
Num mundo conduzido por falsos profetas
nessa briga de egos e dialética
me apego num sopro de
esperança que me permite o papel
e a caneta
Escrevo pra sobreviver
e sobrevivendo eu luto
escrevo se adoeço
e escrevendo me curo
E você? Pra quê escreve?
E pra onde você escorre,
quando esse mar palavra transborda? Imagem. Divulgação/Nina Vieira.
1 - O poema é um gênero textual que se constrói não apenas com ideias e sentimento, mas também
por meio do emprego do verso e de seus recursos musicais – a sonoridade e o ritmo das palavras
–, de palavras com sentido conotativo.
a) No poema lido, qual é a temática abordada? Que tipo de relação há entre o eu lírico e o
12
assunto tratado?
13
b) Nos versos “Eu não escrevo pra incendiar casas/ mas pra ascender faíscas aos olhos de
quem me lê”, observamos que o eu lírico emprega uma linguagem figurada ou conotativa.
Qual signi- ficado que “ascender faíscas” adquire nesse contexto? Que figura de linguagem
está presente nesses versos?
c) Podemos dizer que, nos versos de Mel Duarte, também está presente a linguagem denotativa?
Levante hipóteses sobre essas ocorrências. Para justificar sua resposta, transcreva os
versos em que isso acontece.
2 - Toda vez que a linguagem é usada para falar dela mesma, ou seja, poesia que fala da poesia,
da sua função e do poeta; um filme que trate da arte cinematográfica; uma telenovela cujo
assunto seja a vida de um artista, um pintor que desenha a cena em que ele está inserido,
dizemos que está presente a função metalinguística. Após a releitura do poema Minha condição,
podemos afirmar que essa função se encontra presente nos versos. Transcreva uma passagem
para comprovar sua resposta.
3 - Em “não escrevo pra governar um povo/ eu ouço o que ele diz e utilizo minha voz para propagar
sua mensagem”, qual é o sentido desses versos no contexto do poema? Afinal, qual é o papel da
poesia na vida do eu lírico ou das pessoas?
4 - O eu lírico, no final do poema, volta-se para nós nos questionando: “E você? Pra quê escreve?” Use
o espaço, a seguir, para responder a essa questão.
5 - Após ler o poema, podemos afirmar que o eu lírico:
a) escreve com propósito de revolucionar seu próprio cotidiano e de outras pessoas por
acreditar nas palavras enquanto ferramenta de transformação social.
b) busca na história desvelar outros prismas da representação da mulher negra.
c) apresenta a imagem de uma busca pela identidade racial, pela consciência racial que o
cabelo pode trazer.
d) protagoniza o lugar de fala da mulher que, em muitas situações, é condicionada a uma
posição de subalternidade.
e) faz o resgate ancestral de um espaço democrático da fala.
REFERÊNCIAS
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. Volume único. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2012.
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão de textos.
TEMA/TÓPICO:
Poema / Textualização do discurso poético.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização do discurso poético, na
com- preensão e na produção de textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
BREVE APRESENTAÇÃO
Figura de linguagem é uma forma de expressão que consiste no emprego de palavra em sentido
figura- do, isto é, em um sentido diferente daquele em que convencionalmente são empregadas.
FONTE: CEREJA, William e COCHAR, Thereza. Português: Linguagens. Volume 1, São Paulo: Atual, 2001.
ATIVIDADES
Agora você vai ler outro poema. Diferente de Mel Lisboa que nasceu no mesmo país que o seu,
Florbela Espanca nasceu em Portugal, em 1894. Muito tempo, não? Apesar disso, o assunto abordado
no poema é bem atual. Boa leitura!
Os meus versos
Rasga-os na mente, se os souberes de
Rasga esses versos que eu te fiz, Amor! cor, Que volte ao nada o nada de um
vento, Que a tempestade os leve aonde for! E pelo orgulho ainda sou maior!...
mensageira das violetas: antologia.
Tanto verso já disse o que eu Porto Alegre.
Agora que você já leu o poema de umas das grandes representantes do Modernismo português,
vamos responder às questões que se seguem.
b) Na primeira estrofe do poema, com quem o eu lírico dialoga e por que faz uma súplica
negativa tão energética?
2 - No contexto do poema Meus versos, podemos observar que as palavras se tornam mais
expressivas quando empregadas em sentido figurado. Esses recursos de expressão que
dizem respeito ao sentido, à posição ou à combinação das palavras são conhecidos como figuras
de linguagem.
a) Entre as figuras de linguagem, a gradação consiste na utilização de uma sequência de
pala- vras de maneira gradativa, dentro de uma mesma ideia. Essa sequência de palavras
pode ir se amenizando ou ir se exagerando. Identifique a sequência gradativa presente na 1ª
estrofe do poema lido.
4 - Na terceira estrofe, o eu lírico se identifica com as pessoas que já passaram por sentimentos
semelhantes aos seus.
a) A proximidade que é sugerida entre o eu lírico e as outras pessoas lhe é satisfatória? Por
quê?
b) O verso “Asas que passam, todo o mundo as sente” foi empregado em linguagem figurada.
O que a palavra “asas” simboliza no contexto do poema? Qual é a figura de linguagem
existente nesse verso?
c) O verbo “rasgar” é empregado três vezes no início de determinados versos. Esse tipo de re-
petição é chamado de anáfora. Considerando o contexto do poema, qual é a finalidade de
se repetir tantas vezes essa expressão?
5 - Na última estrofe, o emprego da expressão “Pobre endoidecida!” cria certa confusão em relação
ao enunciador e ao receptor. Para você, essa expressão é um aposto (termo explicativo) ou um
vocativo (termo apelativo)? Justifique sua resposta.
6 - Esse poema trata é um soneto. Sobre esse tipo de composição, assinale as afirmativas corretas:
a) Compõe-se de quatro estrofes – dois quartetos e dois tercetos – separadas entre si por
uma linha em branco.
b) A estrofe do soneto é formada por versos, e cada verso é uma linha poética. No último
terceto, encontra-se, quase sempre, a “chave de ouro” ou a ideia essencial do soneto.
c) Não obedece às formas fixas, estando, portanto, em oposição aos versos regulares ou
isomé- tricos, os quais possuem a mesma medida.
e) Além do ritmo, que é o efeito produzido pela regularidade das sílabas poéticas no poema, o
so- neto também apresenta rimas, pares de palavras que apresentam o mesmo tipo de
sonoridade nas terminações dos versos.
REFERÊNCIAS
SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em textos. Volume único. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2012.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão de texto.
TEMA/TÓPICO:
Canção Popular / Textualização do discurso poético.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de intertextualidade e metalinguagem na
com- preensão e na produção de textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
TEMA: Rap
Olá, estudante!
Nesta semana, concluiremos nossos estudos sobre o gênero lírico. Como proposta, dedicaremos à
aná- lise de um rap. Além disso, continuaremos abordando aspectos relacionados ao texto e
contexto da produção.
Uma ótima semana!
BREVE APRESENTAÇÃO
O rap é um discurso rítmico com rimas e poesias, que surgiu no final do século XX entre as
comunidades afrodescendentes nos Estados Unidos. É um dos cinco pilares fundamentais da cultura
hip hop.
RAP. Wikipedia. <https://pt.wikipedia.org/wiki/Rap>. Acesso em: 28 mar.
2021.
ATIVIDADES
A música popular brasileira apresenta muitas tendências. De qual delas gosta mais?
Você vai ler a seguir fragmentos de um rap de autoria do compositor, cantor e rapper brasileiro
Leandro
Roque de Oliveira, mais conhecido pelo nome artístico Emicida.
AmarElo
Presentemente eu posso me
Considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço
Me sinto são, e salvo, e forte
1 - A letra do rap AmarElo, de Emicida, traz parte de outra gravação – a canção Sujeito de Sorte, de
Belchior. Essa relação entre os dois textos recebe o nome de intertextualidade. Sob esse ponto
de vista, levante hipóteses acerca dos motivos que levaram o rapper a estabelecer esse diálogo.
2 - Embora tenham sido escritos em 1973, em plena ditadura militar, os versos de Belchior são de
uma extraordinária contemporaneidade. Nesse sentido, qual é a mensagem transmitida tanto por
Sujeito de Sorte quanto por AmarElo?
4 - A letra do rap termina com um encorajamento. Qual é a mensagem de Emicida para os jovens
brasileiros?
5 - Nos versos “Ano passado eu morri/ mas esse ano eu não morro”. A forma verbal “morrer” assume
um sentido figurado. Qual é seu significado no contexto do rap?
6 - Considerando que polissíndeto é a figura de linguagem que utiliza o uso repetitivo de conectivos.
Assinale o verso de Emicida que apresenta essa figura:
REFERÊNCIAS
AmarElo: análise da música de Emicida com trecho de Belchior. Letras. Disponível em: <https://
www.letras.mus.br/blog/amarelo-emicida-analise/#:~:text=Escrita%20pelo%20rapper%20e%20
com,olhada%20mais%20detalhada%20nas%20estrofes%3F&text=AmarElo%20surge%20em%20
um%20momento,de%20viol%C3%AAncia%2C%20intoler%C3%A2ncia%20e%20retrocesso>.
Acesso em: 29 mar. 2021.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Compreensão e produção de textos.
TEMA/TÓPICO:
Crônica / Textualização do discurso narrativo.
HABILIDADE(S):
Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização do discurso narrativo, na
com- preensão e na produção de textos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Leitura e interpretação de texto.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens, Ciências Humanas e Sociais.
TEMA: Crônica
Prezado (a) estudante!
Nesta semana, concluiremos o Plano de Estudo Tutorado volume 2. Esperamos que tenha
aproveitado bastante os temas trabalhados no decorrer desse bimestre. Agora a proposta é a
leitura e análise de uma crônica de autoria de Clarice Lispector. Como os outros gêneros textuais
presentes nesta edição, o texto da autora também vai abordar o papel da escrita na vida das
pessoas.
Tenha uma ótima
semana!
BREVE APRESENTAÇÃO
A crônica é um gênero discursivo no qual, a partir da observação e do relato de fatos cotidiano, o
autor manifesta sua perspectiva subjetiva, oferecendo uma interpretação que revela ao leitor algo
que está por trás das aparências ou não é percebido pelo senso comum.
FONTE: ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto: interlocução e gêneros. 2. ed. São Paulo:
Moderna,
2015.
ATIVIDADES
A seguir, você vai ler uma crônica da escritora e jornalista nascida na Ucrânia, mas naturalizada
brasi- leira, Clarice Lispector. Este texto é parte da obra “A Descoberta do Mundo”, de 1984.
As três experiências nasci para criar meus filhos.
Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou O “amar os outros” é tão vasto
mi- nha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e que inclui até perdão para
mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão
importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que
me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do
tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação
in- dividual que conheço: ninguém estará perdido se der amor
e às vezes receber amor em troca.
E nasci para escrever. A palavra é o meu domínio sobre o
mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me
chamavam ar- dentemente. Uma das vocações era escrever. E
não sei por quê, foi esta que eu segui. Talvez porque para as
outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado,
enquanto que para escre- ver o aprendizado é a própria vida
se vivendo em nós e ao redor
2 - Em As três experiências, Clarice Lispector faz referências às experiências que mobilizam sua
vida.
Podemos afirmar que essa crônica tem uma função metalinguística? Justifique sua resposta,
transcrevendo passagens do texto para comprovar.
3 - Embora Clarice Lispector enfatize o “amar os outros” nas três experiências narradas, o que a
faz optar pela literatura? Que sentido a afirmação “A palavra é o meu domínio sobre o mundo”
assume no contexto?
4 - O que Clarice Lispector revela ao dizer que “Quando eu ficar sozinha, estarei cumprindo o destino
de todas as mulheres”?
7 - Agora é a sua vez. Utilize o espaço abaixo para criar uma crônica, um poema, um slam, um rap
(ou qualquer outro tipo de gênero textual) que sirva de mensagem para jovens como você.
REFERÊNCIAS
CLARICE LISPECTOR e sua vocação para o amor. Obvious. Disponível em:
<http://obviousmag.org/a_literatura_vivendo_em_mim/2016/clarice-lispector-e-sua-vocacao-pa-
ra-o-amor.html>. Acesso em: 29 mar. 2021.
DESPEDIDA
Querido (a) estudante!
A chave para seu sucesso é continuar fazendo de novo e de novo aquilo que pensou, idealizou e
tentou. Como disse o líder pacifista indiano Mahatma Gandhi, é preciso manter em nossas mentes
palavras positivas, pois elas se tornam nossas atitudes e é necessário manter nossas atitudes
positivas, porque elas se tornam nossos hábitos.
Continue se cuidando!
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Números, Contagem e Análise de
Dados. Funções Elementares e
Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Números / 3. Potências de dez e ordem de grandeza.
Contagem / 17. Contagem do número de elementos da união de conjuntos.
HABILIDADE(S):
3.1. Resolver problemas que envolvam operações elementares com potências de dez.
17.1. Resolver problemas que envolvam o cálculo do número de elementos da união de conjuntos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Potência de 10, notação científica e suas aplicações.
BREVE APRESENTAÇÃO
Você já se perguntou se há outra maneira de escrever 7 000 000 000 000 000 000 000
ou
0,000 000 000 000 000 009. Podemos colocar estes números como múltiplos ou submúltiplos de
10. Veja como:
7 000 000 000 000 000 000 000 =
7 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 = 7 ∙ 1021
isto significa que o 7 é multiplicado por 10, vinte e uma vezes.
0,000 000 000 000 000 009 =
9 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 = 9 ∙ 10−18
Então como observo a diferença entre a multiplicação e a divisão? A diferença está no expoente
que
colocamos na base de 10, se o expoente for um número positivo estaremos multiplicando, se
expoente for um número negativo estaremos dividindo. Observe:
4 580 000 000 000 = 458 ∙ 1010 . Note que neste caso mantemos os algarismos diferente de zero. Na
prática contamos quantos zeros o número possui e colocamos no expoente.
0,000 000 403 2 = 4 032 ∙ 10−10 . Na prática contamos quantos algarismos tem depois da vírgula, -10 no
expoente da base decimal, significa que dividimos 4 032 por 10, dez vezes.
Escreva 42 trilhões, usando potência de dez. Quando temos números grandes como esse é
aconselhá- vel escrevê-los como potência de dez, pois facilita muito no momento de fazer cálculos.
42 000 000 000 000 = 42 ∙ 1012 , se você já souber quantos zeros tem um número, não há necessidade
de
escrevê-lo, para depois colocar a potência de dez, basta escrevê-lo na potência de dez.
Escreva 53 milionésimos (nanos) utilizando potência de 10.
ATIVIDADES
b) 0,000 00743 =
5 ∙ 10 ∙ 5 ∙ 10 = 5 ∙ 5 ∙ 10 = 25 ∙ 10 6 ∙ 10 ∙ 9 ∙ 10 = 6 ∙ 9 ∙ 10 = 54 ∙ 10
9 −15 9+(−15) −6 −7 −16 −7+(−16) −23
Para dividirmos dois números escritos em potência de dez, dividimos os números e subtraímos os
ex- poentes das bases. Observe:
12 ∙ 10 ÷ 6 ∙ 10 = 12 ÷ 6 ∙ 10 = 2 ∙ 10 27 ∙ 10 ÷ 3 ∙ 10 = 27 ÷ 3 ∙ 10 = 9 ∙ 10
5 12 5−12 −7 −6 19 −6−19 −25
7 ∙ 10 ÷ 7 ∙ 10 = 7 ÷ 7 ∙ 10 = 1 ∙ 10 3 ∙ 10 ÷ 2 ∙ 10 = 3 ÷ 2 ∙ 10 = 1,5 ∙ 10
7 −15 7−(−15) 22 −3 −2 −3−(−2) −1
Um átomo de ouro mede aproximadamente 0,000 000 000 166 m e uma determinada célula humana
tem aproximadamente 40 micrômetros. Coloque as duas grandezas em potência de dez e compare
seus tamanhos.
Resolvendo:
0,000 000 000 166 = 166 . 10−12 e 40 micrômetros (10−6) = 0,000 040 = 4 . 10−5, portanto a célula humana
é maior do que o átomo de ouro.
Agora é com
você.
3,5 ∙ 10 ∙ 2 ∙ 10 = 4 ∙ 10 ∙ 4 ∙ 10 =
5 13 −5 −14
3,2 ∙ 10 ÷ 0,8 ∙ 10 = 11 ∙ 10 ÷ 2 ∙ 10 =
9 −15 −8 −59
União de conjuntos. É a operação que une os elementos dos conjuntos envolvidos. A união de con-
juntos é indicada por ∪ . Se existirem elementos repetidos nos conjuntos envolvidos, estes
elementos
aparecem uma única vez no conjunto União. Observe.
Dados dois conjuntos e , temos que a união será
, a ordem das letras dentro do conjunto não importa. Perceba que não
re- petimos as letras “a” e “e”. Observe o diagrama de Venn abaixo, é outra maneira de
representarmos os conjuntos A e B.
Aos elementos repetidos nos conjuntos damos o nome de interseção e representamos . Portanto
por
a quantidade de elementos da união dos conjuntos A e B, podemos escrever de forma sucinta, da
se- guinte forma:
𝑛��(𝐴𝐴 ∪ 𝐵��) = 𝑛𝑛 𝐴𝐴 + 𝑛𝑛 𝐵𝐵 − 𝑛��(𝐴𝐴 ∩ 𝐵��) , onde lemos o número de elementos da
Como resolver:
- Colocamos o valor da interseção
(32)
- Subtraímos os alunos aprovados em matemática pela
interseção , colocamos o resultado no conjunto.
- Subtraímos os alunos aprovados em língua
portuguesa pela interseção , colocamos o resultado no
conjunto.
- Subtraímos o total de alunos pelos números encontra-
dos , portanto um aluno não foi aprovado em nenhuma
das duas matérias.
4 - Num clube com 76 atletas, sabe-se que 24 jogam vôlei, 18 jogam vôlei e futebol e 45 jogam
futebol.
Quantos atletas não jogam vôlei ou futebol?
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 8. Função de primeiro grau.
HABILIDADE(S):
8.2. Utilizar a função linear para representar relações entre grandezas diretamente proporcionais.
8.3. Reconhecer funções de primeiro grau como as que têm variação constante.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Noções de funções: Domínio, contradomínio e imagem.
Relação de duas variáveis diretamente proporcionais a uma função de 1° grau.
TEMA: Função
Caro(a) estudante, nessa semana você vai reconhecer Domínio, contradomínio e imagem de uma
fun- ção e função afim. Esses conjuntos são necessários para compreendermos melhor o
comportamento de uma função, neste caso a função afim.
BREVE APRESENTAÇÃO
Para termos ideia de uma função veja os exemplos
abaixo:
Um corredor de maratona faz seu treino em uma pista marcada a cada 25 m, enquanto isso, seu
técnico registra, de minuto em minuto, a distância percorrida pelo maratonista. Veja abaixo uma
das tabelas feitas pelo técnico.
0 0
1 175 Notamos que a cada tempo (t) corresponde uma única distância (d)
em metros. Notamos então que a distância (d) é função do tempo
2 350 (t). A lei (ou fórmula) que relaciona d com t é: d = 175 . t, com d em
metros e t em minutos.
3 525
4 700
5 875
Uma empresa telefônica possui um plano que cobra R$ 50,00 fixos mais R$ 1,40 para cada ligação
que o cliente faça. Faça uma tabela que relacione o tempo de ligação com o valor a ser pago, basta
alguns valores. Crie uma fórmula para esta situação.
Valor a ser
Tempo (t)
pago (V) em
em minutos
reais
0 50,00 Notamos que a cada tempo (t) corresponde um único valor a ser
pago (v) em reais. Notamos então que o valor (v) é uma função
1 51,40 do tempo (t). A lei (ou fórmula) que relaciona v com t é:
v = 1,4 . t + 50, com v em reais e t em minutos. Note ainda que
2 52,80
não há necessidade de colocarmos os zeros não significati- vos,
3 54,20 aos valores monetários.
4 55,60
5 57,00
Ao preparar um churrasco, o Sr. Manoel calcula que cada pessoa comerá aproximadamente 400
gramas de carne e sempre compra mais 3 kg de carne por precaução. Faça uma tabela que
relaciona a quanti- dade de pessoas a quantidade de gramas de carne que o Sr. Manoel terá que
comprar. Crie uma fórmula (ou lei) para esta situação.
Percebemos nestes três exemplos acima que as grandezas são diretamente proporcionais, ou seja,
quando aumentamos uma grandeza a outra grandeza também é aumentada. A variação de cada
gran- deza é constante, isso quer dizer, que aumentamos as grandezas em mesma quantidade. No
primeiro exemplo o tempo aumenta de um em um minuto enquanto a distância aumenta de 175 m
em 175 m. No segundo exemplo o tempo, também, aumenta de um em um minuto enquanto o valor
a ser pago au- menta de R$ 1,40 em R$ 1,40. No terceiro exemplo a quantidade de pessoas aumenta
de uma em uma enquanto a quantidade de carne aumenta de 400 g em 400 g. Dessa forma
percebemos que a função afim tem variação constante.
de contra-
domínio de ƒ e o conjunto C é chamado de imagem de ƒ. Observe que para todo elemento de A tem
uma
única imagem em C, embora possa ter elementos em B que não são imagens de
A.
Seja 𝐷𝐷 = 0, 1, 3, 5, 7, 9 𝑒�� 𝐶𝐶𝐷𝐷 = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11} , faça um diagrama da função
𝑓��: 𝐷𝐷 → 𝐶𝐶𝐷𝐷 , tal que, 𝑓��(𝑥��) = 𝑥𝑥 + 2 , onde D seja o domínio CD o contradomínio e Im o
conjunto imagem.
Normalmente a função é definida por uma lei. Quando o domínio da função ƒ, não é dado
explicitamente, devemos entender que o domínio é o conjunto dos números reais que podem ser
colocados no lugar da variável da função, de modo que, efetuados os cálculos resultam em números
reais.
Vejamos novamente nosso primeiro exemplo dessa semana: “Um corredor de maratona faz seu treino
em uma pista marcada a cada 25 m, enquanto isto, seu técnico registra, de minuto em minuto a
distância...”. Se criamos uma lei para este exercício “ ”, podemos representá-la por
, onde x representa a variável independente da função e y a variável
dependente da função. Temos nes- ses casos que , pois podemos substituir x por
qualquer número real, e obteremos um nú- mero real y. Nesse exemplo podemos calcular quanto o
maratonista teria corrido em 30 segundos, ou meio minuto, o que nos daria a resposta de 87,5
metros, ou seja, em meio minuto o maratonista correria
87 metros e 50 centímetros.
ATIVIDADES
1 - Um nadador faz seu treino diário, enquanto isso, seu técnico registra, o tempo gasto pelo atleta
a cada ida e volta na piscina, isto corresponde a uma volta. Num dia de teste, o treinador
confeccionou a seguinte tabela:
Voltas Tempo em se
(v) (t)
0 0
1 45
2 90
3 135
4 180
5 225
6 270
Faça uma lei que relacione t com v. Generalize esta função utilizando x e y. Determine o
domínio, contradomínio e imagem dessa função. Lembre-se que você está escrevendo o domínio,
contrado- mínio e imagem da função generalizada.
2 - Uma empresa de telecomunicações possui um plano de celular que cobra R$ 90,00 fixos mais
R$ 2,40 para cada minuto de ligação que o cliente faça. Faça uma tabela que relacione o tempo
de ligação com o valor a ser pago, basta alguns valores. Crie uma fórmula para esta situação.
Generalize a fórmula usando x e y. Dê o domínio, contradomínio e imagem da fórmula
generalizada.
3 - Ao preparar uma festa, o Sr. Manoel calcula que cada pessoa comerá aproximadamente 8
salgados.
Ele sempre compra 60 salgados a mais por precaução. Faça uma tabela que relaciona a
quantidade de pessoas a quantidade de salgados que o Sr. Manoel terá que comprar. Crie uma
fórmula (ou lei) para esta situação. Generalize a fórmula usando x e y. Dê o domínio,
contradomínio e imagem da fórmula generalizada.
EIXO TEMÁTICO:
Geometria e Medidas.
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Geometria Analítica / 16. Plano cartesiano.
Funções / 8. Função de primeiro grau.
HABILIDADE(S):
16.1. Localizar pontos no plano cartesiano.
8.4. Identificar uma função de primeiro grau a partir de sua representação algébrica ou gráfica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Noções de plano cartesiano. Posicionamento de pontos no plano
cartesiano. Gráfico de uma função de 1º grau. Função crescente ou
decrescente.
BREVE APRESENTAÇÃO
Para representarmos pontos em um plano cartesiano, traçamos duas retas perpendiculares, que
cha- mamos de eixos. A interseção dessas retas chamamos de origem desses eixos. Em cada um
desses eixos damos um sentido (positivo ou negativo) e escolhemos a unidade de medida que iremos
colocar.
Por exemplo: Vamos criar um plano onde relacionamos o número de voltas (v) que um atleta dá em
uma piscina com o tempo de 10 em 10 minutos (t).
EIXOS A B C D E
1 (B,1)
2 (A,2)
3 (D,3)
4 (C,4)
5 (E,5)
Nessa tabela para identificarmos uma célula usamos uma letra e um número. Veja (A,2), significa
que esta célula está na coluna da letra A na segunda linha. (C,4) significa que a célula está na coluna
da letra C na quarta linha. (E,5) significa que estamos na coluna da letra E na quinta linha etc. No
plano usamos esta analogia, ou seja, usamos um par ordenado. O par ordenado (x, y) é formado pelas
coordenadas de um ponto no plano, o número real x é a abcissa desse ponto, o número real y é a
ordenada desse ponto, existe, portanto, uma ordem: x se relaciona ao eixo horizontal e y se
relaciona ao eixo vertical. Vamos marcar os pontos A(1, 2); B(2, 1); C(-1, 2); D(1, -2); E(-2, -2) e O(0, 0),
e observe com atenção cada um dos pontos marcados e suas diferenças. Veja agora os pontos F(0,
2); G(2, 0), H(0, -2) e I(-2, 0), lembre-se que a ordem das coordenadas importa, por isso, (0, 2) e
diferente de (2, 0) etc.
ATIVIDADES
1 - No primeiro plano abaixo marque os pontos a seguir: A(2, 2); B(2, 3); C(-3, 2); D(2, -3); E(-4, -4) e
O(0, 0).
2 - No segundo plano abaixo marque os pontos a seguir: F(3, 0); G(0, 3), H(-4 ,0) e I(0,
-4).
1º 2º
1º 2º 3º
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 8. Função de primeiro grau.
HABILIDADE(S):
8.5. Representar graficamente funções de primeiro grau.
8.6. Reconhecer funções de primeiro grau crescentes ou decrescentes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Identificação de uma função de 1° grau a partir do gráfico ou da sua
representação. Intervalos positivos e negativos de uma função de 1º grau (estudo
de sinais).
BREVE APRESENTAÇÃO
O sinal de uma função é definido pelo sinal das ordenadas ( ). Estudar o sinal de uma função
significa que devemos observar e determinar para quais valores da abscissa ( ) temos um valor
positivo para as ordenadas ( ), ou se temos valores negativos para as ordenadas ( ). Os
valores das abscissas quando a ordenada é igual a zero dizemos que são zeros da função ou
raízes dessa função. Observe abaixo.
Neste caso percebemos que Neste caso percebemos que Neste caso percebemos que
quando x > 0 tem-se y > 0, ou quando x > 3 tem-se y > 0, ou quando x > 3 tem-se y < 0, ou
seja, para os valores de seja, para os valores de seja, para os valores de
maiores que zero a função é maiores que três a função é maiores que três a função é
positiva. Perce- bemos também positiva. Perce- bemos também negativa. Perce- bemos também
que quando x < 0 tem-se y < 0, que quando x < 3 tem-se y < 0, que quando x < 3 tem-se y > 0,
ou seja, para os valores de ou seja, para os valores de ou seja, para os valo- res de
negativo a função é negativa. menores que três a função é menores que três a fun- ção é
negativa. positiva.
Podemos pensar de forma rápida que quando a função estiver acima do eixo das abscissas (eixo x)
a função é positiva e quando estiver abaixo do eixo das abscissas (eixo x) é negativa.
Observe o gráfico abaixo, e veja quando uma função é crescente ou decrescente.
Veja este exemplo: Dada a função , definida no intervalo de [-4,4], esboce o gráfico, faça o
estudo de sinal e determine se a função é crescente ou decrescente.
-4 2(-4) + 2 -6
-2 2 (-2) + 2 -2
Antes de esboçarmos o gráfico faremos a tabela ao
lado, com alguns pontos. Marcaremos estes pontos -1 2 (-1) + 2 0
no plano e traçamos o gráfico da função. 0 2(0) + 2 2
2 2(2) + 2 6
4 2(4) + 2 10
Estudo do sinal:
A função é positiva para ; a função é negativa
para A raiz da função é .
-4 -2 (-4)+2 10
Antes de esboçarmos o gráfico fa- -2 -2 (-2)+2 6
remos a tabela ao lado, com alguns 0 -20+2 2
pontos. Marcaremos estes pontos no
plano e traçamos o gráfico da função. 1 -21+2 0
2 -22+2 -2
4 -24+2 -6
Estudo do sinal:
A função é positiva para ; a função é negativa para .A
raiz da função é .
ATIVIDADES
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 8. Função de primeiro grau.
HABILIDADE(S):
8.7. Identificar os intervalos em que uma função de primeiro grau é positiva ou negativa relacionando com
a solução algébrica de uma inequação.
8.10. Resolver problemas que envolvam inequações de primeiro grau.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Identificação de uma função de 1° grau a partir do gráfico ou da sua
representação. Intervalos positivos e negativos de uma função de 1º grau (estudo
de sinais). Solução de uma inequação de 1º grau.
TEMA: Inequação
Caro(a) estudante, nessa semana você vai identificar intervalos em que uma função de primeiro
grau é positiva ou negativa relacionando com a solução algébrica de uma inequação. Em nosso dia
a dia é comum enfrentarmos situações onde envolvem custo de produção, valor arrecadado e lucro,
este é um exemplo onde utilizamos inequações. Vejamos.
BREVE APRESENTAÇÃO
Inequação é uma sentença matemática que expressa desigualdades. Na inequação usaremos os se-
guintes símbolos matemáticos:
<, >,
, menor que zero, significa que você , maior que zero, significa que você
deverá observar onde a função é negativa. deverá observar onde a função é positiva.
, menor que ou igual a zero, significa , maior que ou igual a zero, significa que
que você deverá observar o zero da função (raiz) e você deverá observar o zero da função (raiz) e onde a
onde a função é negativa. função é positiva.
Vejamos o exemplo
abaixo. Resolva:
Para resolvermos esta inequação, devemos inicialmente deixar um dos membros da inequação
como sendo zero
Determinaremos para quais valores de a função é menor ou igual a zero, ou seja, para
quais valores de a função é nula ou negativa. Se tivermos já traçado o gráfico dessa
função, po- demos identificar no próprio gráfico quais são esses valores de . Se desejarmos
determinar a solução dessa inequação pelo método algébrico, devemos então isolar a variável ,
conforme feita a seguir.
ATIVIDADES
Vamos resolver um problema de inequação? Assim você poderá identificar onde utilizamos este
con- teúdo em nosso cotidiano.
Dona Maricota na pandemia passou a fazer salgados para vender. Ela tem um custo fixo de R$
64,00 mais o custo de R$ 0,90 por salgado feito. Sabendo que ela vende cada salgado a R$ 2,50,
quantos sal- gados Dona Maricota deverá vender para que o valor arrecadado supere seus gastos?
Primeiro iremos escrever as fórmulas de custo e valor
arrecadado:
Fórmula do custo: , onde s é a quantidade de salgados, generalizando temos .
Fórmula do valor arrecadado: , onde s é a quantidade de salgados, generalizando temos .
A inequação que queremos será o valor arrecadado ser maior que o valor dos custos, logo:
.
Poderíamos ter pensado ao contrário, o que tem o mesmo significado, veja: , ou seja,
o valor do custo será menor que o valor arrecadado. Para continuarmos o exercício iremos utilizar a
ine- quação
Pelo método algébrico:
isto significa que a quantidade de salgados deverá ser maior que 40, logo Dona Maricota deverá
vender no mínimo 40 salgados para que não tenha prejuízo.
Pelo método gráfico:
Agora é com
você.
Uma empresa que trabalha com cadernos tem gastos fixos de R$ 400,00 mais o custo de R$ 3,00
por caderno produzido. Sabendo que cada unidade será vendida a R$ 11,00, quantos cadernos
deverão ser produzidos para que o valor arrecadado supere os gastos?
a) 50 cadernos.
b) 70 cadernos.
c) 90 cadernos.
d) A arrecadação nunca será superior.
e) Os gastos nunca serão superiores.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Funções Elementares e Modelagem.
TEMA/TÓPICO:
Funções / 10. Função de segundo grau.
HABILIDADE(S):
10.1. Identificar uma função de segundo grau a partir de sua representação algébrica ou gráfica.
10.2. Representar graficamente funções de segundo grau.
10.3. Identificar os intervalos em que uma função de segundo grau é positiva ou negativa.
10.4. Resolver situações-problema que envolvam as raízes de uma função de segundo grau.
10.5 Resolver problemas de máximos e mínimos que envolvam uma função de segundo grau.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Identificação de uma função de 2° grau, a partir de seu gráfico ou de sua forma algébrica. Estudo dos
parâ- metros “a”, “b” e “c” em uma função de 2º grau do tipo .
Raízes de uma função de 2º grau.
Ponto de máximo ou mínimo de uma
função. Vértice de uma função.
Gráfico de uma função de 2º grau.
Intervalos positivos ou negativos de uma função de 2º grau (estudo de sinais).
BREVE APRESENTAÇÃO
Uma função quadrática ou função polinomial do segundo grau é dada pela lei ,
onde os números são números reais e é diferente de zero. Exemplos:
, fórmula de balística.
, fórmula de uma trajetória de uma bola de vôlei, outras ,
, etc. A função de 2º grau é utilizada diariamente também
para alinhar antenas de satélites, celulares, radares etc.
Para ser uma função polinomial de segundo grau é preciso que o maior grau do polinômio da
função seja 2, ou seja que a função tem que possuir um termo de grau 2 e não
pode haver nenhum outro termo formado por uma potência de expoente maior que 2 cuja base seja
a variável da função. Nos exemplos acima as funções estão completas, mas podemos ter a função
com menos ter- mos, como por exemplo: , ou etc.
ATIVIDADES
Para construirmos o gráfico da função , iremos atribuir alguns valores para (no lugar
do na função colocamos o número que escolhemos) e calculamos , marcamos estes pontos no
plano e
ligamos os pontos. Observe.
0 6 (0,6)
1 2 (1,2)
2 0 (2,0)
3 0 (3,0)
4 2 (4,2)
5 6 (5,6)
-1 1 (-1,1)
0 0 (0,0)
1 1 (1,1)
2 4 (2,4)
Querido (a) estudante proponho que você continue buscando aprender mais sobre os assuntos
trata- dos aqui. Até breve.
REFERÊNCIAS
JUNIOR, Expedito Pires. Plano de estudo tutorado: 9º ano: ensino fundamental, Volume 2. Belo
Ho- rizonte: SEEMG, 2021.
LIMA, Elon Lages e outros. A matemática do ensino médio, Volume 1. 6.ed. Rio de Janeiro: SBM,
2006.
IEZZI, Gelson et al. Matemática ciências e aplicações. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
URANO. Wikipedia, 2021. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Urano>. Acesso em 23 de
março de 2021.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
1- Fotossíntese como fonte primária de biomassa.
2- Relações alimentares como forma de transferência de energia e materiais.
HABILIDADE(S):
1.1. Identificar o Sol como fonte primária de energia.
1.1.1. Reconhecer que a biomassa dos vegetais está diretamente relacionada com a absorção de gás
carbô- nico e transformação da energia luminosa em energia química.
2.1. Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo energia e ciclo dos materiais.
2.1.1. Que ocorre transferência de energia e materiais de um organismo para outro ao longo de uma
cadeia alimentar.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fundamentos em Ecologia.
TEMA: Ecologia
Caro (a) estudante!
Nesta semana vamos iniciar nossos estudos sobre a
Ecologia.
INTRODUÇÃO À ECOLOGIA
A palavra ecologia foi criada em 1869 pelo biólogo alemão Ernest Haeckel e deriva de duas palavras
gre- gas: oikos, que significa casa e, num sentido mais amplo, ambiente, e logos, que quer dizer
ciência ou estudo. Assim, ecologia significa ciência do ambiente ou, numa definição mais completa,
a ciência que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem. Também pode ser
definida como a ciência que estuda os ecossistemas.
A maioria dos organismos pluricelulares é formada por grupos especializados de células – os tecidos
–, que se agrupam em órgãos. Estes estão integrados em unidades mais amplas – os sistemas –,
reunidos no organismo.
Embora a Ecologia também estude como um indivíduo é influenciado pelos fatores ambientais
(tempe- ratura, umidade, etc.) e, neste caso, sobreponha-se ao estudo da fisiologia do organismo, a
maior parte dos estudos ecológicos preocupa-se com as relações que ocorrem em níveis de
organização que vão além do organismo: populações, comunidades e ecossistemas.
Para iniciarmos nossos estudos, devemos aprender sobre alguns conceitos:
Organismo: Cada ser vivo é um organismo, seja ele unicelular, como uma ameba, ou pluricelular,
como uma árvore.
População: Conjunto de organismos de uma mesma espécie que habitam a mesma área geográfica
e estabelecem relações entre si.
Comunidade ecológica: também denominada de biota ou biocenose, é constituída de populações
que vivem em um mesmo local e interagem entre si.
Ecossistema: Compreende a(s) comunidade(s) e os componentes não vivos de determinada
área geográfica.
Biosfera: Nível de organização mais abrangente, constituído por todos os ecossistemas do
planeta.
ESTRUTURA DE UM ECOSSISTEMA
O conceito de biosfera nos ajuda a perceber que todos os ecossistemas da Terra estão
interligados. Mesmo ecossistemas aparentemente muito distantes estão conectados por diversos
fatores, como os fluxos de energia e de nutrientes transportados pelas correntes oceânicas e pelo
ar ou as migrações dos animais. As baleias jubartes, por exemplo, se alimentam nas águas gélidas
da Antártida, mas se reproduzem e criam seus filhotes em águas mais quentes, como em Abrolhos,
Bahia. Dessa forma, as jubartes conectam esses dois ecossistemas distantes. Alterações na
disponibilidade de alimento na Antártida afetam o número de indivíduos e seu sucesso reprodutivo
em Abrolhos.
Um ecossistema é composto
por:
A- Fatores bióticos: todos os seres vivos (comunidade) que pertencem ao ecossistema. Dividem-se
em três tipos fundamentais:
PRODUTORES: Autótrofos, fotossintetizantes ou quimiossintetizantes. Representado pelos vegetais,
bactérias fotossintetizantes e quimiossintetizantes e algas.
CONSUMIDORES: Heterótrofos. Representado pelos animais, por exemplo.
DECOMPOSITORES: Também chamados de saprófitos, são heterótrofos, realizando a ciclagem da
ma- téria no ecossistema. Representado por fungos e bactérias.
B- Fatores abióticos: todos os elementos físico-químicos necessários à manutenção da vida. Água,
luz, calor, pressão, gases, sais minerais, campo gravitacional, são fatores abióticos.
Chamamos de habitat o lugar (espaço físico) onde vive uma determinada espécie. É caracterizado
por componentes bióticos, os seres vivos, e abióticos, por exemplo, as condições de luz,
temperatura e umidade.
Cada espécie possui características que lhe permitem viver em seu habitat, e algumas espécies
podem ter distribuições geográficas mais amplas que outras.
Dentro do seu habitat, cada espécie possui um modo de vida que constitui o seu nicho ecológico. O
ni- cho de uma espécie compreende tudo o que a espécie faz dentro do ecossistema, ou seja, o que
come, onde, como e a que momento do dia isso ocorre, como se inter-relaciona com as demais
espécies do ambiente, quando e como se reproduz, etc. Pode-se dizer, também, que o nicho
ecológico é o conjunto de atividades de uma espécie no ecossistema.
Quando dizemos, por exemplo, que os preás são roedores de hábitos noturnos, que vivem durante o
dia em tocas cavadas em depressões úmidas do terreno e saem à noite, geralmente em bandos com
cerca de dez indivíduos, à cata de capim, arroz, trigo, milho e outras plantas que lhes servem de
alimento, procurando esquivar-se de corujas, lobos-guarás, cobras e outros predadores, estamos, ao
fazer essa descrição, relatando parte do nicho ecológico desses animais. É comum falarmos em
nicho de alimen- tação, nicho de reprodução, etc. Conhecendo o nicho ecológico de uma espécie,
podemos determinar sua posição funcional no ecossistema, isto é, a função por ela desempenhada.
ATIVIDADES
1 - (ENEM) A figura representa uma cadeia alimentar em uma lagoa. As setas indicam o sentido do
fluxo de energia entre os componentes dos níveis tróficos. Sabendo-se que o mercúrio se
acumula nos tecidos vivos, que componente dessa cadeia alimentar apresentará maior teor de
mercúrio no organismo se nessa lagoa ocorrer um derramamento desse metal?
a) As aves, pois são os predadores do topo dessa cadeia e acumulam mercúrio incorporado
pelos componentes dos demais elos.
b) Os caramujos, pois se alimentam das raízes das plantas, que acumulam maior quantidade
de metal.
c) Os grandes peixes, pois acumulam o mercúrio presente nas plantas e nos peixes pequenos.
d) Os pequenos peixes, pois acumulam maior quantidade de mercúrio, já que se alimentam
das plantas contaminadas.
e) As plantas aquáticas, pois absorvem grande quantidade de mercúrio da água através de
suas raízes e folhas.
2 - (ENEM) O menor tamanduá do mundo é solitário e tem hábitos noturnos, passa o dia
repousando, geralmente em um emaranhado de cipós, com o corpo curvado de tal maneira que
forma uma bola. Quando em atividade, se locomove vagarosamente e emite som semelhante a
um assobio. A cada gestação, gera um único filhote. A cria é deixada em uma árvore à noite e é
amamentada pela mãe até que tenha idade para procurar alimento. As fêmeas adultas têm
territórios grandes e o território de um macho inclui o de várias fêmeas, o que significa que ele
tem sempre diversas pretendentes à disposição para namorar!
Ciência Hoje das Crianças, ano 19, n. 174, nov. 2006 (adaptado).
seu a) hábitat.
b) biótopo.
c) nível trófico.
d) nicho ecológico.
e) potencial biótico.
Suponha que, em cena anterior à apresentada, o homem tenha se alimentado de frutas e grãos
que conseguiu coletar. Na hipótese de, nas próximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e,
posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparão, respectivamente, os
níveis tróficos de
O grupo de organismos mais adequado para essa condição, do ponto de vista da sua posição na
ca- deia trófica, é constituído por:
a) algas. b)
peixes. c)
baleias.
d) camarões.
e) anêmonas.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
2- Relações alimentares como forma de transferência de energia e materiais.
HABILIDADE(S):
2.1. Analisar cadeias e teias alimentares e reconhecer a existência de fluxo energia e ciclo dos materiais.
2.1.1. Que ocorre transferência de energia e materiais de um organismo para outro ao longo de uma
cadeia alimentar.
2.1.2. Que a energia é dissipada ao longo da cadeia alimentar em forma de calor.
2.1.3. Que os alimentos são fonte de energia para todos os processos fisiológicos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Teia Alimentar e Pirâmides Ecológicas.
PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
As relações entre os diferentes níveis tróficos de cada ecossistema são representadas por gráficos
que lembram pirâmides. Essa forma se deve ao fato de haver redução da quantidade de matéria e
energia de um nível trófico para o seguinte.
As pirâmides ecológicas podem ser de números, de biomassa ou de energia. Nessas pirâmides, cada
ní- vel trófico é representado por um retângulo ou, então, por um paralelepípedo, cuja dimensão
horizontal é proporcional ao número de indivíduos na pirâmide de números, à biomassa na pirâmide
de biomassa e à produtividade na pirâmide de energia. A dimensão vertical (altura) dessas figuras
geométricas é sempre a mesma para os diversos níveis tróficos.
A pirâmide de números é edificada com a superposição de retângulos horizontais da mesma
altura, sendo o comprimento proporcional ao número de indivíduos existentes em cada nível trófico.
Na típica pirâmide de números, o número de indivíduos diminui a cada nível trófico. São
necessários vários produtores para alimentar um pequeno número de herbívoros, que, por sua vez,
servirão de ali- mento a um número menor de carnívoros.
A forma de uma pirâmide de números pode ser muito variada. Assim, uma árvore pode ser o
produtor que nutre numerosos insetos, que servem de alimento a algumas aves. Neste caso, tem-se
a pirâmide esquematizada na figura a seguir.
Uma pirâmide invertida pode ocorrer quando uma planta é parasitada por pulgões, que, por sua vez,
são parasitados por protozoários.
Uma pirâmide de números tem o inconveniente de nivelar os organismos sem levar em conta seu
tama- nho e sem representar adequadamente a quantidade de matéria orgânica existente nos
diversos níveis.
A biomassa (ou massa orgânica) representa a quantidade de matéria orgânica, por área ou por
volume, em unidades ecológicas, como os ecossistemas, níveis tróficos, populações ou mesmo
indivíduos.
A quantidade de matéria orgânica pode ser estimada de diferentes formas, mas vamos considerar
como exemplo a massa seca (material colocado em estufa a cerca de 100 °C para perder água).
Supondo um campo rico em gramíneas, pode-se determinar a biomassa desses produtores do
seguinte modo: delimita-se uma área, colhe-se toda a vegetação contida nela e coloca-se o material
em estufa para determinação da massa seca. Essa massa, dividida pela área da amostra (por
exemplo, em m2), resulta em uma estimativa da quantidade de matéria orgânica seca por unidade de
área (gramas/m2 ou kg/m2). Se for conhecida a área total do campo, pode-se estimar sua biomassa
total.
A pirâmide de biomassa (pirâmides das massas) representa graficamente a biomassa, ou seja, a
massa de matéria orgânica dos organismos em cada nível trófico.
Fonte: CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B.; URRY, L.A.; CAIN, M.L.; WASSERMAN, S.A.; MINORSKY, P.V. & Jackson, R.B. 2010. Biologia.10ª ed.
Artmed, Porto Alegre, 1488 p.
Podemos afirmar que essa pirâmide representa o fluxo de energia, ou seja, a quantidade de energia
que passa ao longo dos níveis tróficos. Essa energia pode entrar no primeiro nível trófico na forma de
luz (no caso dos produtores fotossintetizantes) e nos demais na forma de energia química presente
nos alimen- tos. Ao longo dos níveis tróficos, parte da energia é dissipada para o meio abiótico na
forma de calor.
A pirâmide de energia nunca é invertida, pois mostra uma consequência natural das leis da
termodinâ- mica, que são universais. A primeira lei afirma que a energia pode ser transformada
(energia luminosa em energia química, por exemplo), porém jamais é criada ou destruída. A
segunda lei afirma que em todo processo de transformação de energia há sempre liberação de
energia calorífica, não aproveitável. Assim, o fluxo unidirecional de energia é um fenômeno
universal.
No caso dos ecossistemas, há sempre perda de energia calorífica ao se passar de um nível trófico
para outro. Por isso, as pirâmides de energia nunca são invertidas.
Um dos inconvenientes das pirâmides de energia é que nelas não há lugar adequado para os
decompo- sitores, que são uma parcela importante do ecossistema. Além disso, muita matéria
orgânica em um ecossistema pode não ser utilizada nem decomposta, ficando armazenada. As
pirâmides de energia não mostram claramente a parte da energia que é armazenada.
ATIVIDADES
1 - (ENEM) Estudos de fluxo de energia em ecossistemas demonstram que a alta produtividade nos
manguezais está diretamente relacionada com as taxas de produção primária líquida e com a
rápida reciclagem dos nutrientes. Como exemplo de seres vivos encontrados nesse ambiente,
temos: aves, caranguejos, insetos, peixes e algas.
Dos grupos de seres vivos citados, as que contribuem diretamente para a manutenção dessa produ-
tividade no referido ecossistema são
a) aves. b)
algas. c)
peixes.
d) insetos.
e) caranguejos.
a) c)
b) d)
e)
3 - (ENEM) Diversos estudos têm sido desenvolvidos para encontrar soluções que minimizem o
impacto ambiental de eventuais vazamentos em poços de petróleo, que liberam hidrocarbonetos
potencialmente contaminantes. Alguns microrganismos podem ser usados como agentes de
biorremediação nesses casos.
Os microrganismos adequados a essa solução devem apresentar a capacidade de
a) excretar hidrocarbonetos solúveis.
b) estabilizar quimicamente os hidrocarbonetos.
c) utilizar hidrocarbonetos em seu metabolismo.
d) diminuir a degradação abiótica de hidrocarbonetos.
e) transferir hidrocarbonetos para níveis tróficos superiores.
4 - O cultivo de camarões de água salgada vem se desenvolvendo muito nos últimos anos na
região Nordeste do Brasil e, em algumas localidades, passou a ser a principal atividade
econômica. Uma das grandes preocupações dos impactos negativos dessa atividade está
relacionada à descarga, sem nenhum tipo de tratamento, dos efluentes dos viveiros diretamente
no ambiente marinho, em estuários ou em manguezais. Esses efluentes possuem matéria
orgânica particulada e dissolvida, amônia, nitrito, nitrato, fosfatos, partículas de sólidos em
suspensão e outras substâncias que podem ser consideradas contaminantes potenciais.
CASTRO, C. B.; ARAGÃO, J. S.; COSTA-LOTUFO, L. V. Monitoramento da toxicidade de efluentes de uma fazenda de cultivo de
camarão marinho. Anais do IX Congresso Brasileiro de Ecotoxicologia, 2006
(adaptado).
Suponha que tenha sido construída uma fazenda de carcinicultura próximo a um manguezal.
Entre as perturbações ambientais causadas pela fazenda, espera-se que
EIXO TEMÁTICO:
Energia.
TEMA/ TÓPICO(S):
1. Teia da Vida.
3. Ciclo do Carbono, Nitrogênio e água e o papel dos decompositores no reaproveitamento dos
materiais.
11. Interferência humana nos ciclos dos materiais.
HABILIDADE(S):
3.1. Reconhecer que os elementos químicos tais como carbono, oxigênio e nitrogênio ciclam nos
sistemas vivos.
3.1.1. Identificar que os materiais constituintes do corpo dos seres vivos retornam ao ambiente pelo
processo de decomposição e voltam a fazer parte dos seres vivos através dos processos de fotossíntese
e nutrição.
3.1.2. Identificar a origem do gás carbônico liberado na respiração e
fermentação.
11.1. Analisar a interferência humana no ciclo dos materiais, tais como gás carbônico, nitrogênio e
oxigênio, provocando a degradação dos ambientes
11.1.1. Traçar o circuito de determinados elementos químicos como o carbono, o oxigênio e o nitrogênio,
colo- cando em evidência o deslocamento desses elementos entre o mundo inorgânico (solo, água, ar) e o
mundo orgânico (tecidos, fluidos e estruturas animais e vegetais).
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Fluxo de Matéria e Energia nos
Ecossistemas.
Os resíduos de cada nível trófico são disponibilizados para a cadeia alimentar pela ação dos
decompo- sitores, sendo utilizados mais uma vez pelos produtores. Assim, podemos dizer que a
matéria de um ecossistema está em permanente reciclagem. No entanto, parte da energia é
transformada em traba- lho celular ou sai do corpo do organismo na forma de calor – e esta é uma
forma de energia que não pode ser usada na fotossíntese. Por isso, o ecossistema precisa,
constantemente, receber energia de fora e há um fluxo unidirecional de energia, que vai dos
produtores para os consumidores.
A- CICLO DO CARBONO
O carbono disponível para os seres vivos é o carbono presente no CO2
. É absorvido pela fotossíntese
e incorporado na forma de moléculas orgânicas. A partir daí, pela cadeia alimentar, passa para todos
os demais organismos. É devolvido ao ambiente pela respiração celular, fermentação,
decomposição e combustão.
Fonte: LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - vol 3. 3 Ed.. Editora Ática, São Paulo,
2017.
B- CICLO DA ÁGUA
A água presente sob a forma líquida na superfície da Terra sofre evaporação e passa para a
atmosfera. Com o resfriamento nas camadas mais altas da atmosfera, os vapores de água
condensam-se, formam nuvens e depois voltam aos continentes e mares sob a forma de chuva, neve
ou granizo. Nos continen- tes, parte dessa água vai para rios e lagos ou penetra pelas camadas
permeáveis do solo e se acumula em reservatórios subterrâneos.
Os seres vivos absorvem ou ingerem água, pois ela é fundamental para a sobrevivência deles. Parte
da água presente no corpo dos seres vivos retorna ao ambiente pela respiração, pela excreção e
principal- mente pela transpiração.
Fonte: LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - vol 3. 3 Ed.. Editora Ática, São Paulo,
2017.
C- CICLO DO OXIGÊNIO
A manutenção das taxas de gás oxigênio e de gás carbônico no ambiente depende desses dois
proces- sos: fotossíntese e respiração. A fotossíntese é realizada pelos seres clorofilados na
dependência da luz; a respiração é um processo realizado continuamente pelos seres aeróbios.
É interessante notar que o gás oxigênio é uma substância que não somente garante a vida na
Terra como a conhecemos, mas também se origina da atividade de seres vivos. Praticamente todo
o gás oxigênio livre da atmosfera e da hidrosfera tem origem biológica, no processo de fotossíntese.
Por esse processo a água é decomposta, sendo o oxigênio liberado e o hidrogênio utilizado na síntese
da matéria orgânica.
Fonte: Fonte: LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - vol 3. 3 Ed.. Editora Ática, São Paulo,
2017.
D- CICLO DO NITROGÊNIO
O gás nitrogênio (N2 ) está presente na atmosfera na proporção aproximada de 79%. Apesar disso, não
é utilizado de forma direta pela maior parte dos seres vivos.
O aproveitamento do nitrogênio pela generalidade dos seres vivos depende de sua fixação, que
pode ser feita por radiação (por exemplo, radiação cósmica e raios, que fornecem energia para que
ocorra reação entre o nitrogênio, o oxigênio e o hidrogênio da atmosfera) ou por biofixação, sendo
esse último processo o mais importante. Por isso, será nele que deteremos nossa atenção.
Fonte: LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - vol 3. 3 Ed.. Editora Ática, São Paulo,
2017.
ATIVIDADES
1 - (ENEM) Entende-se por ciclo hidrológico a movimentação que a água, em seus três estados,
sólido, líquido e gasoso, realiza entre os três grandes reservatórios existentes na Terra, a
atmosfera, os oceanos e os continentes. O sol fornece a energia para proporcionar essa
movimentação, uma vez que tal energia aumenta as demandas por evaporação da água líquida
ou por derretimento quando em seu estado sólido. O aquecimento global, que está ocorrendo
por causa do aumento dos gases causadores do efeito estufa, tem provocado:
I. derretimento do gelo das geleiras nas regiões polares;
II. aumento da umidade na atmosfera em aproximadamente 6% para cada grau de aumento na
tem- peratura média da Terra;
III. mudanças no regime climático das várias regiões, algumas ficando mais áridas, e outras,
mais quentes, e, ainda, o aumento de tempestades em outras regiões.
OLERIANO, E.S.; DIAS, H.C.T. A dinâmica da água em microbacias hidrográficas reflorestadas com eucalipto. Anais I Seminário
de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul: o Eucalipto e o Ciclo Hidrológico, Taubaté, Brasil, 07-09 novembro
2007, IPABHi, p. 215-222. Disponível em: http://www.agro.unitau.br/serhidro/doc/pdfs/215-222.pdf. Acesso em: 25 jun. 2008
(adaptado).
2 - (ENEM) O texto “O vôo das Folhas” traz uma visão dos índios Ticunas para um fenômeno
usualmente observado na natureza:
Na visão dos índios Ticunas, a descrição sobre o ngaura permite classificá-lo como um produto
di- retamente relacionado ao ciclo:
a) da água.
b) do oxigênio.
67
c) do fósforo.
d) do carbono.
e) do nitrogênio.
68
3 - (ENEM) Na técnica de plantio conhecida por hidroponia, os vegetais são cultivados em uma
solução de nutrientes no lugar do solo, rica em nitrato e ureia.
Nesse caso, ao fornecer esses nutrientes na forma aproveitável pela planta, a técnica dispensa
o trabalho das bactérias fixadoras do solo, que, na natureza, participam do ciclo do(a)
a) água.
b) carbono.
c) nitrogênio.
d) oxigênio.
e) fósforo.
a) Chuva ácida.
b) Poluição do ar.
c) Aquecimento global.
d) Destruição da camada de ozônio.
e) Eutrofização dos corpos hídricos.
5 - (ENEM) Desde os anos 1990, novas tecnologias para a produção de plásticos biodegradáveis
foram pesquisadas em diversos países do mundo. No Brasil, foi desenvolvido um plástico
empregando-se derivados da cana-de-açúcar e uma bactéria recém identificada, capaz de
transformar açúcar em plástico. “A bactéria se alimenta de açúcar, transformando o excedente
do seu metabolismo em um plástico biodegradável chamado PHB (polihidroxibutirato). Sua
vantagem é que, ao ser descartado, o bioplástico é degradado por microrganismos existentes no
solo em no máximo um ano, ao contrário dos plásticos de origem petroquímica, que geram
resíduos que demoram mais de 200 anos para se degradarem.”
GOMES, A. C. Biotecnologia ajuda na conservação do ambiente. Revista Eletrônica Vox Sciencia. Ano V, nº
28.
São Paulo: Núcleo de Divulgação Científica José Gomes. Acesso em: 30 abr. 2009 (adaptado).
7 - (ENEM) Um produtor rural registrou queda de produtividade numa das áreas de plantio de arroz
de sua propriedade. Análises químicas revelaram concentrações elevadas do íon amônia
4
(NH +) e
baixas dos íons nitrito (NO -) e nitrato (N0 -) no solo. Esses compostos nitrogenados são
necessários para o 2 3
crescimento dos vegetais e participam do ciclo biogeoquímico do nitrogênio.
Em qual etapa desse ciclo biogeoquímico são formados os compostos que estão em baixa
concen- tração nesse solo?
a) Nitrificação.
b) Assimilação.
c) Amonização.
d) Desnitrificação.
e) Fixação de nitrogênio.
69
SEMANAS 5 E 6
EIXO TEMÁTICO:
Biodiversidade.
TEMA/ TÓPICO(S):
2. História da Vida na Terra.
12. Biomas e biodiversidade.
13. Ciclo de vida dos seres vivos e suas adaptações em diferentes ambientes.
HABILIDADE(S):
12.2. Reconhecer em situação problema os motivos que levam à extinção de espécies, tais como:
interferên- cia humana, erupção vulcânica, terremotos, migração de populações de um ambiente para
outro.
13.1. Reconhecer a diversidade das adaptações que propiciam a vida nos diferentes ambientes.
13.1.1. Identificar em situações-problema que a diversidade das adaptações propicia a vida em diferentes
ambientes.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Biomas brasileiros.
BIOMAS BRASILEIROS
Os ecossistemas incluem componentes vivos (fatores bióticos) e não vivos (fatores abióticos) de
um determinado ambiente, os quais interagem permanentemente, mantendo um estado de equilíbrio
dinâ- mico (homeostase).
Um recife de coral, uma floresta e um deserto são exemplos de ecossistemas, nos quais os seres
vivos interagem entre si e com os fatores abióticos.
Entre ecossistemas vizinhos, há uma região de transição, denominada ecótono, que apresenta
espé- cies vizinhas de dois ecossistemas, além de espécies próprias.
Cada fração da biosfera. De grande extensão e com uma comunidade típica (principalmente a
vege- tação), produto de condições ambientais peculiares, constitui um bioma, que apresenta
aspecto relativamente uniforme. Alguns ecólogos preferem usar essa palavra para designar apenas
os ecossis- temas terrestres. Outros utilizam-na indistintamente para qualquer grande ecossistema,
incluindo os aquáticos.
A tabela abaixo relaciona alguns dos fatores abióticos que condicionam a composição em espécies
dos biomas e, portanto, seu aspecto geral. No caso dos biomas terrestres, os fatores básicos que
deter- minam a “paisagem vegetal” são a intensidade de luz e a quantidade de chuvas, condições
obrigatórias para a fotossíntese. Luz e temperatura, no entanto, são fatores associados, já que parte
da luz que atin- ge os corpos se transforma em calor.
FATORES ABIÓTICOS QUE INFLUENCIAM A COMPOSIÇÃO EM ESPÉCIES DOS BIOMAS
Obrigatória para a fotossíntese. Para as plantas terrestres, o fator limitante normalmente não
é a luz, e sim o CO2. Porém, em florestas densas, como na Amazônia, chega pouca luz ao solo,
Luz solar
o que irá determinar o tipo de planta que ali vive. Nos ecossistemas aquáticos, a luz
disponível diminui com o aumento da profundidade.
Relacionados à perda de água pelos organismos terrestres, por meio da transpiração, que,
Vento
por sua vez, permite resfriar a superfície do corpo.
Um mesmo bioma pode caracterizar mais de uma região do planeta. A Floresta Pluvial Tropical, por
exem- plo, existe em parte da América do Sul, além de regiões da África e da Ásia. O bioma do tipo
Deserto está espalhado por várias regiões da Terra. O mesmo ocorre com a Floresta Decídua
Temperada e com os ou- tros principais biomas. O mapa abaixo mostra os biomas terrestres e sua
distribuição no planeta.
O mapa abaixo nos mostra os principais biomas existentes no
planeta.
Fonte: LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje - vol 3. 3 Ed.. Editora Ática, São Paulo,
2017.
Embora não exista um consenso quanto à questão, a maioria dos estudiosos admite que o território
bra- sileiro apresenta sete biomas principais: a Floresta Amazônica, o Cerrado, a Caatinga, a Mata
Atlântica, o Complexo do Pantanal, os Campos Sulinos (ou Pampas) e a Zona Costeira; além disso,
existem ainda as zonas de transição (ecótonos) entre os biomas. Cada bioma abriga certa
diversidade de formações
vegetais e ecossistemas; a Mata de Araucarias, existente no sui do pais, por exemplo, e aqui inclufda
no bioma mais amplo da Mata Atlantica, embora alguns estudiosos prefiram atribuir-lhe o status de um
bioma particular. 0 mesmo ocorre com relac;ao a Mata dos Cocais, vegetac;ao tfpica da transic;ao Ama
z6nia-Caatinga, e outras formac;6es menores.
Pampa
+ Vegeta ao com
(xeromorfismo).
adapta ao a seca
•Umidade e temperaturas elevadas.
•Solo acido, de pouca espessura e pobre em + Cuticula impermeavel.
+
t
nutrientes e sais minerais. Est6matos em cavidades e em pequeno
•Terra firme, alagada periodicamente ou numero.
permamentemente. + Folhas modificadas em espinhos.
Caatinga Parenquima aquffero desenvolvido.
Pantanal
Fonte:lmagem de Vinicius Braz.
72
EDUCA9AO
73
PARA SABER MAIS:
Para relembrar os assuntos abordados nessas semanas, assista as aulas de Biologia exibidas no
pro- grama Se Liga na Educação, disponíveis nos links abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=3EcMzGoyrCQ – Biologia – Ser Humano e Meio Ambiente I.
Aula exibida para o Ensino Médio no dia 22/05/2020 com o professor Vinícius Braz no programa Se
Liga na Educação.
https://www.youtube.com/watch?v=GPTjiRGmeY4 – Biologia – Ser Humano e Meio Ambiente II.
Aula exibida para o Ensino Médio no dia 29/05/2020 com o professor Vinícius Braz no programa Se
Liga na Educação.
ATIVIDADES
2 - (ENEM) Suponha que o chefe do departamento de administração de uma empresa tenha feito
um discurso defendendo a ideia de que os funcionários deveriam cuidar do meio ambiente no
espaço da empresa. Um dos funcionários levantou-se e comentou que o conceito de meio
ambiente não era claro o suficiente para se falar sobre esse assunto naquele lugar.
Considerando que o chefe do departamento de administração entende que a empresa é parte do
meio ambiente, a definição que mais se aproxima dessa concepção é:
a) Região que inclui somente cachoeiras, mananciais e florestas.
b) Apenas locais onde é possível o contato direto com a
natureza.
c) Locais que servem como áreas de proteção onde fatores bióticos são preservados.
d) Apenas os grandes biomas, por exemplo, Mata Atlântica, Mata Amazônica, Cerrado e
Caatinga. e) Qualquer local em que haja relação entre fatores bióticos e abióticos, seja ele
natural ou urbano.
3 - (ENEM) Dentre outras características, uma determinada vegetação apresenta folhas durante
três a quatro meses ao ano, com limbo reduzido, mecanismo rápido de abertura e fechamento
dos estômatos e caule suculento. Essas são algumas características adaptativas das plantas ao
bioma onde se encontram.
Que fator ambiental é o responsável pela ocorrência dessas características adaptativas?
a) Escassez de nutrientes no solo.
b) Estratificação da vegetação.
c) Elevada insolação.
d) Baixo pH do solo.
e) Escassez de água.
4 - (ENEM) Manguezais são biomas litorâneos que ocorrem ao longo da costa brasileira com
vegetação característica que se desenvolve em solo lodoso, alagado e salgado. Uma planta
presente nesse bioma é Aviccenia tomentosa, conhecida popularmente como Siriúba. Dentre
as características adaptativas dessa planta, destacam-se suas raízes, que afloram
perpendicularmente ao solo, conhecidas como pneumatóforos.
Essa adaptação está relacionada a uma maior
a) eliminação de água.
b) captação de O2 do ar.
d) absorção de nutrientes.
e) fixação ao solo do manguezal.
74
As características descritas referem-se a plantas adaptadas ao bioma:
a) Cerrado.
b) Pampas.
c) Pantanal.
d) Manguezal.
e) Mata de Cocais.
7 - (ENEM)
Asa branca
Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu
alazão Até mesmo a asa
branca Bateu asas do
sertão
Então eu disse adeus
Rosinha Guarda contigo meu
coração [...]
(GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 29 set. 2011 - fragmento)
REFERÊNCIAS
AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das populações – 3. Ed. – São
Paulo: Moderna, 2010.
CAMPBELL, N.A.; REECE, J.B.; URRY, L.A.; CAIN, M.L.; WASSERMAN, S.A.; MINORSKY, P.V. Jackson,
R.B. 2010. Biologia. 10 ed. Artmed, Porto Alegre: 2010.
FAVARETTO, José Arnaldo. BIOLOGIA: Unidade e Diversidade. São Paulo: Editora FTD. v3. 2017.
LINHARES, Sérgio. GEWANDSZNAJDER, Fernando. PACCA, Helena. Biologia Hoje. 3. ed. Ática,
São
Paulo, 2017.
LOPES, Sônia.; ROSSO, Sérgio. BIO. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Materiais.
TEMA/TÓPICO:
Propriedades dos Materiais.
HABILIDADE(S):
1.3. Identificar as propriedades físicas: temperaturas de fusão e ebulição.
1.3.2. Caracterizar, a partir do uso de modelos, os estados físicos dos materiais.
1.3.3. Nomear as mudanças de fase e associar essas mudanças com a permanência das unidades
estruturais, isto é, reconhecer que a substância não muda.
1.3.9. Construir e analisar gráficos relativos às mudanças de fase.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Mudanças de Estado Físico. Propriedades dos materiais. Substâncias e misturas.
Uma maneira de explicar essas diferentes características é imaginar que as substâncias são
constituí- das de pequenas partículas. As características dos estados físicos em nível microscópico,
devem-se à maior ou menor organização dessas partículas. Sendo assim, em nível microscópico
temos no estado sólido partículas organizadas muito próximas. O único movimento é a sua vibração.
No estado líquido partículas com menor organização, com forças de atração menos intensas, o que
permite seu movi- mento. No estado gasoso, partículas com grande desorganização, praticamente
sem forças de atração e com grande liberdade de movimento.
Observe o esquema a seguir.
ATIVIDADES
I) As partículas que formam uma substância no estado sólido podem mudar de posição
aleato- riamente.
II) As partículas que formam uma substância no estado líquido estão agrupadas e organizadas
no retículo cristalino.
III) No estado gasoso, as partículas encontram-se completamente afastadas umas das outras e
em movimento desordenado.
IV) Um litro de água líquida não sofre alteração de volume ao ser despejado em um recipiente
de cinco litros nas mesmas condições de temperatura e pressão.
Assinale a alternativa que apresenta as afirmações corretas.
a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e III. e) II, III e IV.
4 - Com base na curva de aquecimento, tente explicar por que em leiteiras com sistema de banho-
maria
(aquelas que assobiam quando aquecidas) o leite não derrama.
5 - O ponto de fusão do ouro é 1.064 °C e o do rubi é 2.054 °C. Após um incêndio, foram
encontrados os restos de um anel feito de ouro e rubi. O ouro estava todo deformado, pois
derreteu durante o incêndio, mas o rubi mantinha seu formato original. O que se pode afirmar
sobre a temperatura das chamas durante o incêndio? Justifique sua resposta.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Materiais.
TEMA/TÓPICO:
Propriedades dos materiais.
HABILIDADE(S):
1.2. Idenficar propriedades específicas e a diversidade dos materiais.
1.2.1. Idenficar a Temperatura de Fusão (TF), Temperatura de Ebulição (TE), Densidade e Solubilidade como
propriedades específicas dos materiais.
1.2.2. Diferenciar misturas de substâncias a partir das propriedades específicas.
1.3.1. Reconhecer que a constância das propriedades específicas dos materiais (TF, TE, densidade e solubili-
dade) serve como critério de pureza dos materiais e auxiliam na idenficação dos materiais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Propriedades dos materiais.
Conceituação de densidade
A densidade (d) expressa quanta massa (m) há por unidade de volume (v) de uma amostra de
matéria a uma dada temperatura. Cada substância possui um valor definido de densidade e essa
propriedade independe da quantidade da amostra. Seu valor é dado pela expressão:
Densidade e flutuação
A comparação entre as densidades permite prever se um corpo irá afundar ou flutuar em um certo
líqui- do. Materiais menos leves flutuam enquanto os mais densos afundam. Fatores como a
temperatura, a pressão e o estado físico do material podem interferir em sua densidade.
A solubilidade é uma importante propriedade das substâncias. É possível observar que a
solubilidade de um material é uma característica que depende também do solvente. Assim, uma
substância pode ser solúvel em um solvente e não solúvel em outro, ou seja, uma substância tem
solubilidade diferente em cada solvente. Exemplo: Enquanto o sal é solúvel em água, ele é
praticamente insolúvel em acetona ou acetato de etila (solvente usado para remover esmalte). Da
mesma forma, um mesmo solvente dissolve substâncias distintas de maneira diferente. Enquanto a
água dissolve com facilidade o sal, ela não dis- solve o talco. Normalmente, a solubilidade das
substâncias é expressa em gramas por litros, mas tam- bém pode ser expressa em gramas por 100
mL ou 100 g de solvente. A solubilidade também depende da temperatura na qual o sistema se
encontra. Dessa forma, ela pode ser definida:
SOLUBILIDADE:
É a quantidade máxima de uma substância (soluto) que se dissolve em certa quantidade fixa de
outra substância (solvente), a uma determinada temperatura. A solubilidade depende da natureza do
soluto e solvente .
Observe a imagem a seguir:
Fonte:<https://blogdoenem.com.br/wp-content/uploads/2013/11/quimica-1-solubilidade-300x222.jpg>. Acesso em 26/03/2021.
Identificando substâncias.
Do ponto de vista operacional da Química, podemos definir material ( mistura) como porção da
matéria que contém mais de uma substância. Em geral, a matéria se apresenta como material(
mistura) e não como substância.
As substâncias se diferem das misturas por possuírem um conjunto de propriedades definidas. Por
exemplo, substâncias diferentes possuem propriedades densidades, temperaturas de ebulição,
tem- peraturas de fusão e solubilidades diferentes. Sendo tais propriedades características das
substân- cias, elas foram denominadas propriedades físicas específicas. Existem mais de trinta
propriedades específicas, mas o químico utiliza com mais frequência a densidade, as temperaturas
de ebulição e de fusão e a solubilidade. Propriedades químicas também são muito utilizadas para
identificar substân- cias. Podemos diferenciar uma amostra de água de outra de álcool verificando
qual delas se queima. Podemos identificar os gases hidrogênio, oxigênio e dióxido de carbono pelo
comportamento diante do fogo: enquanto o hidrogênio explode, o oxigênio aviva uma chama e o
dióxido de carbono a apaga.
As misturas são formadas por mais de uma substância e suas propriedades variam de acordo com
a proporção dos seus componentes. A água do mar e o ar atmosférico são exemplos de misturas.
ATIVIDADES
2 - ( UFRN) A água, o solvente mais abundante na Terra, é essencial à vida no planeta. Mais de 60%
do corpo humano é formado por esse líquido. Um dos modos possíveis de reposição da água
perdida pelo organismo é a ingestão de sucos e refrescos, tais como a limonada, composta de
água, açúcar (glicose), limão e, opcionalmente, gelo. Um estudante observou que uma limonada
fica mais doce quando o açúcar é dissolvido na água antes de se adicionar o gelo. Isso
acontece porque, com a diminuição da
A) densidade, diminui a solubilidade da glicose. B) temperatura, aumenta a solubilidade da
glicose.
C) temperatura, diminui a solubilidade da glicose. D)
densidade, aumenta a solubilidade da glicose.
3 - FUVEST- SP- Considere a tabela:
4 - (Fuvest-SP) Quatro tubos contêm 20 mL (mililitros) de água cada um. Coloca-se nesses tubos
dicromato de potássio (K2 Cr2 O7 ) nas seguintes quantidades:
A solubilidade do sal, a 20 °C, é igual a 12,5 g por 100 mL de água. Após agitação, em quais dos
tubos coexistem, nessa temperatura, solução saturada (aspecto homogêneo) e fase sólida?
a) Em nenhum.
b) Apenas em D.
c) Apenas em C e D.
d) Apenas em B, C e D.
e) Em todos.
5 - Um cliente forneceu 40 g de ouro para um ourives fazer uma pulseira com uma liga cuja massa
fosse
80% de ouro e 20% de cobre. Ao receber a pulseira, o cliente mediu seu volume e encontrou
3,5 cm3 . O ourives foi honesto ou não? Justifique sua resposta por intermédio de cálculos.
(Dados: a densidade do ouro é de 20,0 g/cm3 e a do cobre, de 10,0 g/cm3 ).
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Materiais.
TEMA/TÓPICO:
Propriedades dos materiais.
HABILIDADE(S):
1.6. Reconhecer métodos físicos de separação de misturas.
1.6.1. Identificar métodos físicos de separação em situações-problemas.
1.6.2. Relacionar o processo de separação com as propriedades físicas dos materiais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Propriedades dos materiais.
Para separar misturas, vários processos são empregados. A escolha por um método( processo) de
se- paração deve considerar se a mistura é homogênea, ( única fase) ou heterogênea ( mais de uma
fase), a disponibilidade de materiais e o tempo de separação. A seguir temos uma relação dos
principais mé- todos de separação utilizados em sistemas homogêneos ou heterogêneos e a (s)
propriedade(s) na (s) qual(is) se baseia(m).
SEPARANDO MISTURAS HETEROGÊNEAS
Considerações finais:
Propriedades físicas são aquelas propriedades das substâncias ou materiais que podem ser
medidas sem alterar a identidade de seu constituinte.
• Propriedades químicas são propriedades das substâncias ou materiais relacionados com a
inte- ração com outras substâncias e que mudam a identidade de seus constituintes.
• Densidade é uma grandeza que expressa a relação entre massa e volume do material.
• Temperatura de fusão é a temperatura na qual a substância muda de estado sólido para
líquido, ou vice-versa.
• Temperatura de ebulição é a temperatura na qual a substância muda de estado líquido para
gás, ou vice-versa.
• Solubilidade é a quantidade de um soluto que pode ser dissolvida em um solvente e depende
de suas características, do solvente e da temperatura do sistema.
• As substâncias podem ser identificadas por propriedades específicas, tais como
temperatura de fusão e ebulição, que são bem definidas.
• Os materiais não apresentam propriedades específicas bem definidas.
1 - Leia a frase abaixo e justifique por que as palavras sublinhadas estão empregadas de maneira
errada.
Em seguida, reescreva-a de forma correta.
“ A água do mar é uma substância líquida e salgada. Em regiões próximas à praia, há nela muita areia
dissolvida”.
3 - (Mackenzie-SP) Uma técnica usada para limpar aves cobertas por petróleo consiste em pulverizá-
las com limalha de ferro. A limalha, que fica impregnada de óleo é, então, retirada das penas das
aves por um processo chamado de:
a) decantação. c) peneiração.
b) centrifugação. d) separação magnética.
e) sublimação.
4 - Indique o melhor processo que pode ser empregado para separar os componentes dos sistemas
a seguir, explicando cada caso e a propriedade que permitiu a separação:
EIXO TEMÁTICO:
Materiais.
TEMA/TÓPICO:
Transformações Químicas.
HABILIDADE(S):
3.1. Reconhecer a ocorrência de TQ.
3.2. Reconhecer e representar TQ por meio de equações.
3.3. Reconhecer a conservação do número de átomos nas TQ.
3.5. Propor modelos explicativos para as TQ.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Transformações Químicas (TQ).
Uma transformação física consiste numa transformação em que não há formação de novas
substân- cias pois não ocorre qualquer alteração das propriedades características das
substâncias iniciais.
Transformações químicas
Como já vimos, as substâncias são representadas por fórmulas, que indicam os elementos consti-
tuintes através de símbolos, e as quantidades de átomos através de índices. As reações químicas
são representadas por equações químicas, que mostram as fórmulas das substâncias
participantes, em proporções adequadas.
Esquematicamente: REAGENTES → PRODUTOS
Como uma reação é um rearranjo dos átomos, é necessário
que:
Sempre que o número total de átomos dos reagentes for igual ao dos produtos, diz-se que a
equação está balanceada.
Veja um exemplo de equação química
balanceada:
Gás hidrogênio reage com gás oxigênio formando
água.
PARA SABER MAIS:
Para saber mais sobre os conteúdos é importante que você leia os textos sugeridos pelo seu
professor e/ou acesse os link abaixo.
Livros disponíveis em:<https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1tSet-5zJdTqmtDPOidwSQOp0_
vGpqwmw>. Acesso em: 28 mar. 2021.
Vídeo: <https://www.youtube.com/watch?v=OpO7541XQwo> . Acesso em: 28 mar. 2021.
ATIVIDADES
1 - (UFPE) Considere as seguintes tarefas realizadas no dia a dia de uma cozinha e indique aquelas
que envolvem transformações químicas.
2 - A obtenção do metal ferro a partir do minério de ferro chamado hematita é realizada nas
indústrias siderúrgicas. Uma reação química que ocorre em fornos apropriados, nessas
indústrias, pode ser assim equacionada:
hematita + monóxido de carbono → ferro + dióxido de carbono
Sobre esse processo e sua representação, responda:
a) Qual o significado dos sinais de mais (+)?
b) Que significa a seta (→)?
c) Que substâncias são consumidas (gastas) no processo?
d) Que substâncias são formadas (produzidas)?
e) Quais são os reagentes e quais são os produtos do processo representado?
89
4 - O esquema a seguir representa um sistema antes e depois de uma reação química (cores
fantasiosas).
As esferas cinza indicam átomos de hidrogênio e as verdes, átomos de
cloro. a) Escreva as fórmulas dos reagentes e do produto.
b) Represente a reação que ocorreu por meio de uma equação química. Não se esqueça de
ba- lanceá-la.
EIXO TEMÁTICO:
Modelos.
TEMA/TÓPICO:
Representações para o átomo.
HABILIDADE(S):
5.1. Conceber as partículas dos materiais e suas representações nos contextos históricos de suas
elaborações.
5.5.3. Saber que elétrons são as partículas atômicas mais facilmente transferidas nas interações
dos materiais.
5.5.4. Saber que o átomo pode perder ou ganhar elétrons tornando-se um íon positivo (cátion)
ou negativo (ânion).
5.5.7. Distribuir os elétrons de átomos neutros e de íons de acordo com o Modelo de Rutherford-Bohr.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
A constituição da matéria na visão microscópica.
BREVE APRESENTAÇÃO
Estima-se que o átomo de hidrogênio tenha diâmetro de aproximadamente 0,0000001 mm. Será
que você tem noção do quanto essa dimensão é pequena? Para ajudá-lo nessa percepção, imagine
o pla- neta Terra reduzido até ficar do tamanho de uma bola de bilhar. Se uma bola de bilhar
encolhesse na mesma proporção em que o planeta, ela ainda ficaria com o diâmetro duas vezes
maior que o diâmetro do átomo de hidrogênio!! Percebeu o quanto um átomo é pequeno?
Nas próximas aulas mergulharemos no universo dos átomos. Vamos lá? É só me
acompanhar!
Em 1913, ao realizar experiências de bombardeamento de vários elementos químicos com raios X,
Mo- seley percebeu que o comportamento de cada elemento químico estava relacionado com a
quantidade de cargas positivas existentes no seu núcleo. Assim, a carga do núcleo, ou seu número
de prótons, é a grandeza que caracteriza cada elemento, sendo este número denominado número
atômico( Z).
Número atômico (Z): o número que indica a quantidade de prótons existentes no núcleo de um
átomo.
Z = nº de prótons
Como os átomos são sistemas eletricamente neutros, o número de prótons é igual ao de elétrons.
Ve- jamos alguns exemplos:
91
Número de massa (A): a soma do número de prótons (p) com o número de nêutrons (n) presentes
no núcleo de um átomo. A = p + n.
Como tanto o número de prótons (p) quanto o de nêutrons (n) são inteiros, o número de massa (A)
sem- pre será um número inteiro. O número de massa é, na verdade, o que determina a massa de um
átomo, pois os elétrons são partículas com massa desprezível, não tendo influência significativa na
massa dos átomos.
Elemento químico: é o conjunto formado por átomos de mesmo número atômico (Z) .Uma forma
esque- mática dessa representação é a seguinte:
O modelo de Rutherford-Bohr
O cientista dinamarquês Niels Bohr (1885-1962) aprimorou, em 1913, o modelo atômico de
Rutherford, utilizando a teoria de Max Planck. Em 1900, Planck já havia admitido a hipótese de que
a energia não seria emitida de modo contínuo, mas em “pacotes”. A cada “pacote de energia” foi dado
o nome de quan- tum. Surgiram, assim, os chamados postulados de Bohr:
I. os elétrons se movem ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem
definidas, que são denominadas órbitas estacionárias;
II. movendo-se em uma órbita estacionária, o elétron não emite nem absorve energia;
III. ao saltar de uma órbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade
bem definida de energia, chamada quantum de energia (em latim, o plural de quantum é
quanta).
Essas órbitas foram denominadas níveis de energia. Hoje são conhecidos sete níveis de energia ou
ca- madas, denominadas K, L, M, N, O, P e Q. Posteriormente, Sommerfeld, percebeu, em 1916
através do estudo dos espectros descontínuos que os níveis de energia estariam divididos em
regiões ainda me- nores, por ele denominadas subníveis de energia.
Estudos específicos para determinar a energia dos subníveis mostraram
que:
• existe uma ordem crescente de energia nos subníveis; s < p < d < f;
• os elétrons de um mesmo subnível contêm a mesma quantidade de energia;
• os elétrons se distribuem pela eletrosfera ocupando o subnível de menor energia disponível.
Existe um gráfico que nos permite indicar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem
cres- cente de energia. É o gráfico das diagonais, denominado diagrama de Pauling. O diagrama está
repre- sentado na figura a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a sequência das
diagonais:
ATIVIDADES
1 - Das afirmações a seguir, qual não pode ser atribuída ao modelo atômico de John Dalton?
a) Os átomos apresentam formatos esféricos.
b) Os átomos de um mesmo elemento são
idênticos. c) Os átomos são indivisíveis.
d) átomos são constituídos de cargas elétricas.
e) Os átomos são maciços.
2 - (PUC-RS) A luz emitida por lâmpadas de sódio, ou de mercúrio, da iluminação pública, provém
de átomos que foram excitados. Esse fato pode ser explicado considerando o modelo atômico de
a) Demócrito.
b) Bohr.
c) Dalton.
d) Thompson.
e) Mendeleev.
Em síntese:
• Na tabela periódica atual, os elementos estão dispostos em ordem crescente de número
atômi- co (Z) de modo a formar sete períodos (linhas) e dezoito grupos ou famílias (colunas).
• Os elementos dos grupos de 1 e 2 e os de 13 a 18 são chamados de representativos. Os
elementos dos grupos de 3 a 12 são os de transição. Já os elementos das duas linhas
separadas da tabela são denominados lantanídios e actinídios. Observe o esquema a seguir.
• De acordo com a União Internacional de Química Pura e Aplicada ( Iupac), os grupos são
identifi- cados de 1 a 18. Alguns têm nome específico, enquanto outros têm o nome do primeiro
elemento.
• Nos elementos representativos, o número de elétrons da camada de valência corresponde
ao número da família. O período (faixa horizontal) em que o elemento está posicionado
relaciona-se com o número de camadas eletrônicas de sua eletrosfera. Desse modo, um
elemento situado no primeiro período apresenta seus elétrons distribuídos em apenas uma
camada eletrônica (so- mente a camada K ou nível 1); situado no segundo período, duas
camadas eletrônicas (camadas K e L ou níveis 1 e 2) .
A tabela periódica e a configuração eletrônica dos
elementos.
O esquema abaixo mostra o subnível mais energético dos elementos em função da sua localização.
Os elementos que apresentam o subnível s ou p como o mais energético (localizados na região
verde da ilustração) são denominados elementos representativos. Os elementos que apresentam o
subnível d ou f como mais energético(localizados na região azul ou laranja da ilustração) são
denominados ele- mentos de transição.
Tabela periódica
1 18
1 2
H He
hidrogênio hélio
1,008 2 13 14 15 16 17 4,0026
3
4 5 6 7 8 9 10
Li Be 3 nú mero atômico
B C N O F Ne
lítio
6,94
berílio Li sí mbolo químico boro carbono nitrogênio oxigênio flúor neônio
9,0122 lítio n ome 10,81 12,011 14,007 15,999 18,998 20,180
11 6,94 peso atômico (massa atômica relativa)
12 13 14 15 16 17 18
Na Mg Al Si P S Cl Ar
sódio
magnésio alumínio silício fósforo enxofre cloro argônio
22,990
24,305 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 26,982 28,085 30,974 32,06 35,45 39,95
19
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr
potássio
cálcio escândio titânio vanádio crômio manganês ferro cobalto níquel cobre zinco gálio germânio arsênio selênio bromo criptônio
39,098
40,078(4) 44,956 47,867 50,942 51,996 54,938 55,845(2) 58,933 58,693 63,546(3) 65,38(2) 69,723 72,630(8) 74,922 78,971(8) 79,904 83,798(2)
37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54
Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe
rubídio estrôncio ítrio zircônio nióbio molibdênio tecnécio rutênio ródio paládio prata cádmio índio estanho antimônio telúrio iodo xenônio
85,468 87,62 88,906 91,224(2) 92,906 95,95 101,07(2) 102,91 106,42 107,87 112,41 114,82 118,71 121,76 127,60(3) 126,90 131,29
55 56
57 a 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86
Cs Ba Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
césio bário háfnio tântalo tungstênio rênio ósmio irídio platina ouro mercúrio tálio chumbo bismuto polônio astato radônio
132,91 137,33 178,486(6) 180,95 183,84 186,21 190,23(3) 192,22 195,08 196,97 200,59 204,38 207,2 208,98
87 88
89 a 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118
Fr Ra Rf Db Sg Bh Hs Mt Ds Rg Cn Nh Fl Mc Lv Ts Og
frâncio rádio rutherfórdio dúbnio seabórgio bóhrio hássio meitnério darmstádtio roentgênio copernício nihônio fleróvio moscóvio livermório tennesso oganessônio
57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm
lantânio cério praseodímio neodímio promécio samário európio gadolínio térbio disprósio hôlmio érbio túlio
138,91 140,12 140,91 144,24 150,36(2) 151,96 157,25(3) 158,93 162,50 164,93 167,26 168,93
89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101
Ac Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md
actínio tório protactínio urânio neptúnio plutônio amerício cúrio berquélio califórnio einstênio férmio mendelév
232,04 231,04 238,03
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Licença de uso Creative Commons BY-NC-SA 4.0 - Use somente para fins educacionais
Caso encontre algum erro favor avisar pelo mail luisbrudna@gmail.com
Versão IUPAC/SBQ (pt-br) com 5 algarismos significativos, baseada em DOI:10.1515/pac-2015-0305 - atualizada em 28 de janeiro de 2021
Fonte: Tabela 2 — Tabela Periódica.Disponível em: https://www.tabelaperiodica.org/imprimir/. Acesso em: 29 março de 2021.
PARA SABER MAIS:
Vídeo: Tabela Periódica. <https://www.youtube.com/watch?v=qS1yXfh_6is> . Acesso em 29/03/2021.
Livro:Fonte: FONSECA,Martha Reis Marques da. Química — Ensino Médio. 2 ed. — São Paulo: Ática,
2016 v.1, p. 198.
ATIVIDADES
Conclui-se que, com relação à estrutura da classificação periódica dos elementos, estão
corretas as afirmativas:
3 - Por meio da consulta à Tabela Periódica, indique quais seriam os átomos localizados nas
coordenadas indicadas abaixo e classifique-os.
a) Grupo 1, período 3. b) Grupo 2, período 3.
c) Grupo 15, período 2. d) Grupo 18, período 3.
a) 1, 2A ou grupo 2. d) 7, 3A ou grupo
b) 3, 5A ou grupo 15 13. e) 1, 7A ou grupo
. c) 3. 7A ou grupo 17.
17.
REFERÊNCIAS
1. FELTRE, Ricardo. Química / Ricardo Feltre. Volumes 1 — 6. ed. — São Paulo: Moderna, 2004.
2. FONSECA, Martha Reis Marques da. Química: ensino Médio, Volumes 1, 2ª ed. São Paulo, Ática
2016.
3. MINAS GERAIS, Secretaria do Estado de Educação. Conteúdo Básico Comum: CBC Química. Belo
Horizonte: SEE, 2007. 72 p.
4. MORTIMER, Eduardo Fleury; MACHADO, Andrea Horta. Química: Ensino Médio, Volumes 1,, 3ª ed.
São Paulo, Scipione, 2016.
5. SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Química Cidadã: Volumes 2 e 3 Ensino médio. 3ª ed. São Paulo,
AJS 2016.
6. Usberco J., Salvador E., Química Geral, volume 2 e 3, 12ª.ed., São Paulo: Saraiva, 2006.
7. AMBROGI, Angélica, Química para o Magistério, São Paulo, Editora Harbra, 1995.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Introdução à Física; V. Força e movimento.
TEMA/TÓPICO:
Sistema Internacional de Unidades (SI); 12. Equilíbrio e Movimento.
HABILIDADE(S):
- Expressar corretamente uma grandeza física de acordo com as normas científicas.
- Reconhecer as principais unidades usadas no SI.
31. Movimento uniforme; 31.1 Saber descrever o movimento de um corpo em movimento retilíneo uniforme;
31.1.2 Compreender a velocidade de um corpo como rapidez; 31.1.3 Compreender os conceitos de
deslocamento e tempo e suas unidades de medida; 31.1.4 Resolver problemas envolvendo velocidade,
deslo-
camento e tempo no movimento retilíneo uniforme.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cinemática.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências e Matemática.
TEMA: Cinemática
Caro(a) estudante, a partir de agora iremos nos aventurar no estudo da Cinemática, isto é, o estudo
dos movimentos sem nos preocuparmos com suas causas. Os movimentos dos objetos podem ser
analisa- dos baseando as nossas observações em torno do comportamento da sua velocidade. Em
cada movi- mento, iremos trabalhar suas características para que possamos identificá-los.
Nesta semana, começamos com o Sistema Internacional de Unidades de Medidas (SI) e
trabalharemos o Movimento Retilíneo e Uniforme – MRU.
UNIDADES DE MEDIDAS
As unidades têm o propósito de dar significado às medidas que fazemos em nosso dia a
dia. Ex.: Velocidade: km/h, m/s, etc.
Distância: km, m cm,
etc.
Tempo: h, min, s, dia, mês, ano,
etc.
Obs.: Caso os dados de um problema não estejam com suas unidades de medida padronizadas,
deve- mos transformá-las antes de aplicarmos tais dados, pois, caso contrário, não existirá
correspondência entre os valores.
1 km 1000 m 1h 60 min
1m 100 cm 1 min 60 s
1h 3600 s
= =
ATIVIDADES
1 - “As unidades de medida são representações das grandezas físicas utilizadas em diversas áreas do
conhecimento com o intuito de quantificar uma matéria, uma sensação, o tempo ou o tamanho
de algo, por exemplo. Em todo o mundo, as unidades de medida seguem um padrão determinado
pelo Sistema Internacional de Unidades (SI). A partir da unidade-padrão estabelecida pelo Sistema
Internacional, podemos ainda utilizar outras unidades derivadas dela, o que permite compararmos
e ampliarmos a noção quantitativa da grandeza.”
A unidade utilizada para massa é o quilograma (kg), para distância o metro (m), para tempo o
segun- do (s), para velocidade o metro por segundo (m/s), para temperatura o Kelvin (K), para
força o Newton (N) entre outras...
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/unidades-medida. (Acesso em: 27 mar 21 – ADAPTADO)
Das medidas listadas abaixo, faça a transformação necessária para que fiquem corretamente
esta- belecidas no S.I.
a) Um carro fará uma viagem de 3500 km para a América do Sul.
b) Uma bala de revólver, após o disparo, deixa o cano da arma de médio porte com velocidade
de aproximadamente 360 km/h.
c) A Estação Espacial Internacional (EEI) orbita a Terra num período de cerca de 92 minutos.
2 - A Academia SUOR E SORRISO estabeleceu um teste físico para quem quisesse se inscrever em
uma competição interna. O aluno deve percorrer uma distância de 2400 metros em um tempo
de
12 minutos. Qual alternativa indica os valores de distância e tempo em km e hora,
respectivamente?
a) 2,4 km e 2 h.
b) 4,2 km e 0,2 h.
c) 0,24 km e 0,2
h. d) 4,2 km e 2 h.
e) 2,4 km e 0,2 h.
3 - Uma moto está em um circuito de uma corrida e, logo à sua frente, tem uma reta de 750 m.
Ao alcançar o início desta reta, está com uma velocidade de 180 km/h. Supondo que o piloto
mantenha sua velocidade constante durante toda a reta, responda:
a) Qual deverá ser a primeira atitude que devemos tomar ao olharmos para os valores dados
nes- ta questão?
c) Determine o tempo, em segundos, necessário para que o piloto passe por toda a reta.
a) Às 15:10h.
b) Às 14:50h.
c) Às 14:30h.
d) Às 15:50h.
e) Às 16:10h.
5 - (MACKENZIE-SP - ADAPTADA) Uma partícula descreve um movimento uniforme cuja função
horária é S = -2 + 5t, com S em metros e t em segundos.
b) Qual o tipo de movimento que a partícula descreve? Ela se afasta ou se aproxima da origem
da trajetória?
EIXO TEMÁTICO:
V. Força e movimento.
TEMA/TÓPICO:
12. Equilíbrio e Movimento.
HABILIDADE(S):
32. Movimento acelerado; 32.1 Saber descrever o movimento de um corpo em movimento retilíneo
unifor- memente acelerado; 32.1.1 Compreender o conceito de aceleração e suas unidades de medida do
SI; 32.1.2
Caracterizar o movimento retilíneo uniformemente variado; 32.1.5 Resolver problemas envolvendo
acelera- ção, velocidade, deslocamento e tempo no movimento retilíneo uniformemente variado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cinemática.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências e Matemática.
−
= =
−
∆
=
∆
Exemplos:
1) Um carro parte do repouso e tem sua velocidade variando até atingir 30 m/s em 6 s. Qual a
aceleração a que foi submetido?
Resposta:
Vi= 0 (repouso)
Vf = 30 m/s
Δt= 6s
2) Logo à frente de um veículo que se encontra a 72 km/h, há um sinal de trânsito no vermelho. O
moto- rista pisa então no freio fazendo o carro parar em 5 s. Determine a aceleração imposta
pelos freios ao carro.
Resposta:
Vi= 72 km/h = 20 m/s
Vf = 0 (carro em
repouso)
Δt= 5 s
OBS: Sempre que o móvel estiver perdendo velocidade, sua aceleração será
Analisando o movimento do objeto em MRUV podemos também encontrar a distância percorrida por
ele em intervalos de tempo determinados bem como o tempo necessário para percorrê-los. Basta
que sejam fornecidos alguns dados do seu movimento.
Distância percorrida: = +
Exemplo:
Um móvel se move a partir do repouso de um ponto de uma trajetória reta e plana com aceleração
cons- tante 5m/s2.
a) Determine sua velocidade no instante 6 s.
Se sua aceleração é de , significa que a cada segundo sua velocidade aumenta de
5m/s. . Esta será sua velocidade.
A QUEDA LIVRE
Como sabemos, todos os corpos são atraídos pela Terra. Experiências comprovam que essa
atração ocorre de maneira que a aceleração adquirida pelos objetos seja sempre a mesma,
independentemente do tamanho do objeto. Esta aceleração é chamada aceleração da gravidade,
pois está relacionada com o planeta que a exerce. Cada planeta terá então, uma aceleração da
gravidade diferente, pois apresen- tam massas diferentes entre si.
A aceleração da gravidade é representada pela letra g, é constante (nas proximidades da superfície
do planeta) e seu valor, na Terra, é aproximadamente igual a 9,8 m/s2, valor que costumeiramente
arredon- damos para 10 m/s2 para efeito de cálculo. O movimento de queda ou subida será
uniformemente varia- do – M.R.U.V., logo, são válidas todas as equações vistas anteriormente para
esse tipo de movimento.
Para questões de queda livre, a aceleração a será substituída pela aceleração da gravidade g do local.
Analisando o movimento de queda percebemos que, na subida, os corpos perdem velocidade → g = -
10 m/s2
(V diminui) → M.R.U.R. e na descida os corpos ganham velocidade → g = 10 m/s2 (V aumenta)
→M.R.U.A.
Chamamos de queda livre quando desprezamos a interferência do ar durante o
movimento.
ATIVIDADES
1 - Um corpo percorre uma trajetória retilínea com aceleração constante de 4 m/s2. No instante inicial
o movimento é retardado e sua velocidade vale 20 m/s.
a) Determine a velocidade do carro no instante 3,0 s.
3 - Um automóvel que anda com velocidade de 72 km/h é freado de tal forma que, 6 s após o início
da freada, sua velocidade é de 8 m/s.
a) Qual a aceleração imposta, pelos freios, ao carro?
Um objeto é atirado verticalmente para cima, nas imediações da Terra, em M.R.U.V., com
velocidade inicial igual em módulo a 20 m/s. Considere g = 10 m/s2.
a) O que ocorre com o valor da velocidade durante a subida?
d) Quanto tempo após o lançamento, o corpo demora para retornar a mão do lançador?
EIXO TEMÁTICO:
V - Força e
Movimento.
TEMA/TÓPICO:
12: Equilíbrio e Movimento.
HABILIDADE(S):
31. Movimento uniforme; 32. Movimento acelerado; 32.1.6 Saber interpretar graficamente a velocidade e
a distância, em função do tempo, de objetos em movimento retilíneo uniforme e em movimento retilíneo
uni- formemente variado.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cinemática.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências e Matemática.
GRÁFICOS DO MRU
Características do MRU:
Velocidade constante.
Distância varia em função do tempo de movimento, através da equação: D = v . t
V x t (Velocidade X tempo)
Como a velocidade é constante, à medida que o tempo passa a
reta formará a figura de um retângulo que representa a distância
percorri- da pelo móvel.
Se a reta estiver acima do eixo t, o movimento será
progressivo(V>0), isto é, a favor da trajetória.
Se a reta estiver abaixo do eixo t, o movimento será
retrógrado(V<0), isto é, contrário ao sentido positivo da trajetória.
D X t (Distância X tempo)
A distância varia em função do
tempo através de uma equação de
1º. Grau (S= S0 + v.t). Logo o gráfico
será uma reta. Caso a posição
inicial do objeto seja zero, o
gráfico parte da origem (0,0). Caso
contrário, ele partirá do valor da
posição inicial. Se a reta for
crescente, o movimen- to será
progressivo e se ela for de-
crescente ele será retrógrado.
GRÁFICOS DO M.V.
Características do MRUA:
Velocidade variável em função do tempo através da equação:
Aceleração constante e positiva.
O gráfico VxT será uma reta crescente pois a aceleração é positiva. Cortará o eixo vertical (V) no
valor correspondente à velocidade inicial. A área da figura formada pela linha do gráfico determina a
distân- cia percorrida pelo móvel em seu movimento.
O gráfico DxT é uma parábola com concavidade voltada para cima já que a aceleração é
positiva.
Características do MRUR:
Velocidade variável em função do tempo através da equação:
Aceleração constante e negativa.
Distância varia em função do tempo com a equação:
O gráfico VxT será uma reta decrescente pois a aceleração é negativa. Cortará o eixo vertical (V)
no valor correspondente à velocidade inicial. A área da figura formada pela linha do gráfico
determina a distância percorrida pelo móvel em seu movimento.
O gráfico DxT é uma parábola com concavidade voltada para baixo já que a aceleração é
negativa.
ATIVIDADES
1 - (ENEM) Em uma prova de 100m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado
pelo gráfico a seguir:
EIXO TEMÁTICO:
V. Força e movimento.
TEMA/TÓPICO:
13. Força e Rotação.
HABILIDADE(S):
37. Força Centrípeta 37.1 Compreender o movimento circular uniforme e as grandezas envolvidas nele;
37.1.1 Reconhecer no movimento circular uniforme, MCU, as grandezas: velocidade tangencial, raio,
período, frequência, e aceleração centrípeta;
37.1.2 Resolver problemas envolvendo a velocidade escalar no MCU, o raio e o período ou a frequência.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Cinemática e Dinâmica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Ciências e Matemática.
Características do MCU
I) A trajetória é uma circunferência ou parte dela, como numa curva, por exemplo;
II) A velocidade chamada de tangencial é constante em módulo, tangente à trajetória circular e
variável em direção e sentido;
III) A aceleração tangencial é nula de maneira que a velocidade não se altere;
IV) A aceleração será centrípeta, que é responsável pelo percurso circular, é perpendicular à
veloci- dade, constante em módulo e variável em direção e sentido;
V) O MCU é periódico, isto é, repete-se em intervalos de tempos iguais. Esse intervalo é
chamado
Período (T). Unidade: segundos(s);
VI) O número de voltas dadas pelo corpo, por unidade de tempo, é chamado frequência (f).
Unida- des: Hertz (Hz) - no S.I., r.p.s (rotações por segundo), r.p.m.(rotações por minuto). =
TRANSMISSÃO DO MCU
O movimento circular uniforme pode ser transmitido de um corpo a outro. Temos exemplos disso
nas engrenagens de uma bicicleta, nos motores de forma geral, entre outros. Esta transmissão pode
ocor- rer através do eixo por onde as engrenagens estão ligadas ou pela periferia das circunferências
usando correntes, correias, além da polia dentada que também faz este papel.
Pela periferia:
Na figura abaixo, todos os pontos da correia (admitida inextensível) que ligam a polia A à polia B
têm a mesma velocidade linear V, desde que não ocorram deslizamentos. Como a correia está
ligada em ambas as polias, isto garante que suas velocidades sejam iguais.
V1 = V2
Pelo eixo:
Olhando na figura abaixo, novamente, percebemos que a polia A também está ligada à polia C,
agora pelo seu eixo. A polia A terá maior velocidade linear, pois sendo sua circunferência maior,
deverá per- correr maior distância ΔS para, no mesmo intervalo de tempo Δt, acompanhar a polia C,
ou seja, VA >
VB. Mas, como “varrem” o mesmo ângulo Δθ no mesmo intervalo de tempo, o seu período, sua
frequên-
cia e suas velocidades angulares ω serão
iguais.
T1=T2 ∴ f1=f2 ∴
ω1=ω2.
Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/transmissao-movimento-circular.htm>. Acesso em: 28 mar. 2021.
Exemplo:
Um estudante vai para a escola pedalando. Durante o percurso, o aluno dá uma pedalada por
segundo, numa bicicleta em que:
• O raio da roda dentada RA = 12 cm
• O raio da catraca RB = 6 cm
• O raio da roda da bicicleta é RR = 20 cm
As Velocidades VA e VB são iguais (ligadas pela corrente). Então usamos a equação da velocidade linear:
As frequências da catraca B e da roda R são as mesmas (ligadas pelo eixo) então podemos usarB f
na equação de velocidade linear para a roda R e termos a sua velocidade:
ATIVIDADES
d) ω A < ωB < ωR
e) ω >ω >ω
A B R
2 - (UFB) A polia da figura abaixo está girando em torno de um eixo (ponto 0). O ponto B dista 1m de 0 e
o ponto A, 0,5m de 0.
3 - (UNIFESP-SP) Pai e filho passeiam de bicicleta e andam lado a lado com a mesma velocidade.
Sabe-se que o diâmetro das rodas da bicicleta do pai é o dobro do diâmetro das rodas da bicicleta
do filho. Pode-se afirmar que as rodas da bicicleta do pai giram com
EIXO TEMÁTICO:
V. Força e Movimento.
TEMA/TÓPICO:
12. Equilíbrio e Movimento.
HABILIDADE(S):
30.1. Compreender a 1ª Lei de Newton.
34.1 Compreender a 3° Lei de Newton.
30.1.4. Compreender o conceito de inércia.
30.1.12. Saber enunciar a primeira lei de Newton e resolver problemas de aplicação desta lei.
34.1.1 Saber que, para toda força, existe uma força de reação que atua em corpos diferentes.
34.1.2 Entender que as forças de ação e reação são iguais em valor e têm sentidos contrários.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Inércia, ação e reação.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Matemática.
TEMA: Equilíbrio e
Movimento.
Caro (a) estudante, nessa semana você vai analisar a primeira e a terceira leis de Newton. Você
poderá observar no seu cotidiano as forças de ação e reação e como a inércia atua nos objetos,
influenciando seus movimentos.
4 - Explique como, ao puxar rapidamente a toalha de uma mesa que contém sobre ela vários pratos
de porcelana, uma pessoa não derruba nenhum sob a mesa.
5 - A respeito da Terceira Lei de Newton, marque a alternativa verdadeira.
a) Os pares de ação e reação podem ser formados exclusivamente por forças de
contato. b) As forças de ação e reação sempre se anulam.
c) A força normal é uma reação da força peso aplicada por um corpo sobre uma
superfície. d) As forças de ação e reação sempre atuam no mesmo corpo.
e) Como estão aplicadas em corpos diferentes, as forças de ação e reação não se equilibram.
6. As duas forças representadas a seguir podem constituir um par ação e reação? Justifique.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
V: Força e Movimento.
TEMA/TÓPICO:
12: Equilíbrio e Movimento.
HABILIDADE(S):
33.1. Compreender a 2ª Lei de Newton.
33.1.1. Compreender que uma força resultante atuando num corpo produz sobre ele uma aceleração.
33.1.2. Conceituar massa de um corpo como uma medida da maior ou menor dificuldade para acelerá-lo.
33.1.3. Saber enunciar a 2ª Lei de Newton e sua formulação matemática.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Aceleração, força e massa.
ATIVIDADES
2 - Suponha um corpo de massa 10,0 kg se deslocando sobre uma superfície horizontal em que
atuam duas forças de mesma direção e sentidos opostos que correspondem a 80 N e 20 N.
Determine a aceleração em que esse objeto se movimenta.
3 - Num cabo-de-guerra, um garoto e duas garotas puxam a corda para a direita. A força que cada
um faz é: 70 N, 40 N e 30 N. Do outro lado, outros três puxam a corda para a esquerda, com as
forças: 80
N, 60 N e 45 N. Qual o valor, a direção e o sentido da força resultante?
5 - Considerando que as forças que atuam em um corpo podem ser definidas em função das
componentes no eixo X e Y, determine a aceleração adquirida por uma pessoa, de massa 55 kg,
ao descer uma montanha, esquiando na neve. Considere a descida como um plano inclinado liso
e livre de atritos que apresenta ângulo de 30° em relação a horizontal e sendo a gravidade local de
10 m/s².
REFERÊNCIAS
AMALDI, Hugo. Imagens da Física. As ideias e as experiências, do pêndulo aos quarks. São
Paulo: Scipione, 1995.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. - 9 ed. - Porto Alegre: Bookman, 2002.
LUZ, Antônio Máximo Ribeiro; ALVARES, Beatriz Alvarenga; GUIMARÃES, Carla da Costa.
Física: Contexto e aplicações: Ensino Médio. – 2. ed- São Paulo: Scipione, 2016. vol 1,2,3.
Eletricidade. Disponível em: <http://fisicaevestibular.com.br/novo/eletricidade>. Acesso em: 28
mar. 2021.
Física. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/fisica>. Acesso em: 28 mar. 2021.
Física. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica>. Acesso em: 28 mar.
2021.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Problemas e Perspectivas do Urbano.
TEMA/TÓPICO:
O processo de urbanização contemporâneo: a cidade, a metrópole, o trabalho, o lazer e a cultura.
HABILIDADE(S):
Compreender a relação entre o crescimento urbano e as mudanças na vida das cidades.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Urbanização; Lugar; Paisagem Urbana; Espaço Geográfico.
TEMA : O Espaço
Urbano
Caro (a) estudante, nessa semana você vai compreender e relacionar o processo de industrialização
ao processo de urbanização, reconhecendo diferentes dinâmicas no Brasil e no mundo.
PARA SABER MAIS: UNIVESP- “D-22 - Espaço Geográfico Urbano” - A Univesp TV convidou dois geó-
grafos do Centro de Estudos da Metrópole, instituição que pesquisa os fenômenos urbanos do ponto
de vista social, econômico e político. <https://youtu.be/z5TZnH-nGoc> . Acesso em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
2 - Níveis de urbanização baixos não significam pequena população urbana. A China, que tem
“apenas”
40% de sua população nas cidades, é o país com a maior população urbana do planeta: cerca de
525 milhões de pessoas! As cidades da Índia, um país com menos de 30% da população no meio
urbano, abrigam 330 milhões de habitantes.
(MAGNOLI, D. Geografia para o Ensino Médio. São Paulo: Atual, 2008.p.403.)
Com a leitura do texto, podemos perceber que o melhor conceito de urbanização
é:
a) crescimento das cidades de um país em relação ao crescimento das demais cidades do
mundo. b) aumento do espaço físico das cidades.
c) crescimento da população das zonas urbanas em relação às zonas rurais.
d) aumento do número absoluto da população que vive nas cidades.
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-a-geografia-urbana.htm>. Acesso em: 07 abr. 2021.
Nos versos acima, há alguns apontamentos referentes a alguns problemas urbanos, dentre os
quais podemos mencionar:
a) a crescente desorganização e descentralização das cidades.
b) a violência familiar e o aumento de sequestros em
domicílios.
c) a onda de protestos que marcou o Brasil a partir de maio de 2013.
d) a violência urbana e o baixo padrão de vida sociocultural contemporâneo.
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-a-geografia-urbana.htm>. Acesso em: 07 abr. 2021.
5 - Na era moderna, podemos dizer que o processo de crescimento do espaço urbano ocorre por
127
dois argumentos de elementos principais, os fatores atrativos e os fatores repulsivos. Explique
ambos os fatores (atrativos/repulsivos) exemplificando cada um deles.
128
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Problemas e Perspectivas do Urbano.
TEMA/TÓPICO:
O processo de urbanização contemporâneo: a cidade, a metrópole, o trabalho, o lazer e a cultura.
HABILIDADE(S):
Compreender os fenômenos urbanos relacionados à metropolização.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Metropolização, Conurbação, Região Metropolitana; Desmetropolização.
TEMA: Cidade e
Metrópole
Caro (a) estudante, nessa semana você vai conhecer as características do processo de urbanização e
os principais problemas que acompanham o crescimento urbano.
O PROCESSO DE METROPOLIZAÇÃO
O conceito de metropolização está diretamente relacionado à conurbação e à formação de
regiões metropolitanas. A metropolização é o fenômeno em que vários centros ou aglomerações
populacionais crescem e se integram em torno de uma ou mais áreas urbanas. Ocorre quando uma
cidade possui um elevado crescimento urbano, a ponto de integrar outras cidades e estabelecer em
torno de si uma cen- tralidade econômica, atraindo pessoas, capitais e investimentos.
Para entender a lógica da metropolização (e, posteriormente, da desmetropolização), é preciso
consi- derar a seguinte premissa básica: a industrialização tende a induzir à urbanização, ou seja,
quando uma cidade ou uma região se industrializam, a tendência é de que, com o tempo, a sua
população se eleve, bem como o número de residências e o crescimento horizontal de seu espaço
geográfico urbano.
Foi assim ao longo da história que narrou os sucessivos processos de industrialização ao redor do
mun- do e suas consequentes urbanizações e metropolizações. No século XVIII, no ápice da Revolução
Indus- trial, as grandes cidades da Europa já apresentavam as maiores populações do mundo. No
entanto, o ritmo do crescimento populacional intensificou-se cada vez mais. No ano de 1850,
Londres – então o principal centro mundial – alcançava os três milhões de habitantes; 50 anos
depois, essa população já somava os sete milhões, graças aos efeitos gerados pelas duas primeiras
Revoluções Industriais.
A partir da segunda metade do século XX, os países subdesenvolvidos passaram a se
industria- lizar, graças à migração e expansão das indústrias e empresas multinacionais, que se
instalaram em países periféricos em busca de fácil acesso a matérias-primas, mão de obra barata
e amplo merca- do consumidor. Assim, países como o Brasil conheceram
então os seus processos de metropolização, como os
que ocorreram em São Paulo e Rio de Janeiro, que, ao
final do século, transformaram-se em megacidades
(cidades com mais de 10 milhões de habitantes).
Sabe-se que toda formação urbana ocorrida de forma rá-
pida e desordenada provoca várias convulsões sociais e
problemas econômico-estruturais. A urbanização descon-
trolada e a falta de estrutura para a população
condicionam a formação do processo de macrocefalia
urbana.
Fonte: <https://br.freepik.com/vetores-premium/skyline-de-marcos-de-contorno_6849092.htm>. Acesso em: 07 abr. 2021.
PARA SABER MAIS: “ENTRE RIOS” - a urbanização de São Paulo - Um excelente documentário sobre
a urbanização de São Paulo, com um enfoque geográfico-histórico, permeando também questões
sobre meio ambiente e política. <https://www.youtube.com/watch?v=Fwh-cZfWNIc>. Acesso em: 07
abr. 2021.
ATIVIDADES
Indique dois fatores que contribuíram para a proliferação dos condomínios fechados e dos
lotea- mentos murados e aponte duas consequências resultantes da instalação desses
empreendimentos imobiliários para as cidades brasileiras.
129
c) Cidades mundiais, que receberam vultosos investimentos externos no início do século
XXI, como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.
d) Megacidades dispersas pelo país, graças ao retorno de imigrantes, como Manaus, Goiânia e
Curitiba.
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-metropolizacao.htm#resp-2>. Acesso em: 07 abr.
2021.
130
5 - (UFF-RJ) Os mapas ilustram o processo de urbanização do território brasileiro ao longo da
última metade do século XX.
EIXO TEMÁTICO:
As Transformações do Mundo Rural.
TEMA/TÓPICO:
As Novas Territorialidades no Campo.
HABILIDADE(S):
Reconhecer os fenômenos espaciais que evidenciam as transformações no mundo rural.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Mecanização; Tecnologia; Êxodo Rural; Produção Agrícola.
Além das consequências citadas, a modernização do campo não solucionou o problema da fome
mun- dial, pois grande parte da produção agrícola modernizada é destinada a abastecer os países
ricos industrializados.
PARA SABER MAIS: Terra à vista - Espaço rural - Neste vídeo você vai entender que o espaço rural
é muito mais complexo do que parece. Quais suas principais características, atividades e
transforma- ções. https://youtu.be/Hr7Tvs5lUac. Acesso em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
O mapa acima representa o avanço da produção de soja no Brasil, cuja principal consequência
socioes- pacial foi:
a) a democratização da estrutura fundiária pelo interior do
país. b) a expansão da fronteira agrícola sobre as áreas do
Cerrado.
c) a ampliação de reservas florestais nas áreas do Centro-Oeste.
d) a diminuição dos latifúndios improdutivos no território nacional.
<https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-agricultura-brasileira.htm#resp-1>. Acesso em: 07 abr.
2021.
3 - Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, relacionando cada um dos itens ao
espaço
(rural ou urbano) em que eles se desenvolvem. Lembre-se de que os números podem se
repetir.
( ) Espaço de agricultura, criação de gado.
( 1 ) Espaço rural ( ) Espaço de atividades econômicas como o comércio e a
prestação de serviços.
4 - No Brasil, a agropecuária é um dos principais setores da economia, sendo uma das mais
importantes atividades a impulsionar o crescimento do PIB nacional. Nesse contexto, o
tipo de prática predominante é:
a) a agricultura familiar, com elevado emprego de
tecnologias. b) o agronegócio, com predomínio de latifúndios.
c) a agricultura sustentável, com práticas extrativistas.
d) a agricultura itinerante, com técnicas avançadas de cultivo.
a) V F V F.
b) VVFF.
c) VFVV.
d) V F FV.
134
SEMANA 4
EIXO TEMÁTICO:
As transformações do mundo rural.
TEMA/TÓPICO:
As novas territorialidades no campo.
HABILIDADE(DE):
Reconhecer o significado da identidade do campo e da cidade nas sociedades dos países centrais e
perifé- ricos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Agronegócio; Tecnologia; Êxodo Rural; Modernização; Agricultura.
ATIVIDADES
136
agrícolas. b) a melhoria e crescimento dos modais de
transporte.
137
c) o aumento das linhas de crédito para pequenos produtores.
d) o incremento de incentivos públicos e privados para sistemas alternativos de agricultura.
Com o processo de mecanização do campo, a soja ganhou cada vez mais espaço nas áreas de
cultivo do Cerrado. Um aspecto dessa produção é:
a) constituição plena em pequenas propriedades.
b) níveis produtivos em pequena escala.
c) modelo sustentável desse tipo de cultivo.
d) a produção voltada para o abastecimento do mercado externo.
3 - “A expansão das cadeias produtivas de carne, grãos e algodão em direção às regiões Centro-Oeste
e
Norte vem aprofundando o processo de interiorização do país na última
década”.
“A constatação é da nova edição do Atlas Nacional do Brasil Milton Santos, lançado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A publicação, composta por 548 mapas, 76
gráficos, oito tabelas, seis fotos e 14 imagens de satélite, atualiza informações geográficas sobre
o território brasileiro na última década”. (…)
Revista Globo Rural, 14 dez. 2010. Adaptado.
O processo acima descrito, no contexto das reconfigurações do espaço agrário do Brasil, deflagra:
a) o processo de redistribuição de terras.
b) a expansão da fronteira agrícola.
c) a ruralização ou expansão do meio agrário.
d) a contração da produção para o mercado externo.
Com base nas imagens, quais são as vantagens e as desvantagens da modernização da agricultura
no que diz respeito ao acesso à tecnologia e às condições de trabalho?
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Mutações no Mundo Natural.
TEMA/TÓPICO:
A relação sociedade e natureza em questão.
HABILIDADE(S):
Reconhecer os fenômenos responsáveis pela dinâmica terrestre.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Camadas da Terra; Mineralogia; Relevo; Placas Tectônicas.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/litosfera.htm
É importante ressaltar que essa estrutura, assim como as demais composições do planeta, possui
um caráter dinâmico, estando em um processo contínuo de transformação. Uma dessas
evidências é a fissão que existe na camada sólida do planeta, que se divide em várias placas
tectônicas, que se movi- mentam e interagem entre si, propiciando transformações no relevo.
PARA SABER MAIS: Filme – “Terremoto: a falha de San Andreas” – EUA, 2015. 114 min. Aventura sobre
um terrível terremoto na Califórnia, EUA.
ATIVIDADES
1 - Por que podemos afirmar que a deriva dos Continentes, a formação das cordilheiras montanhosas
e de outras formas de relevo, os terremotos e os tsunamis passaram a ser mais bem
compreendidos a partir da Teoria da Tectônica de Placas?
2 - Sobre a Falha Geológica de San Andreas, localizada na Califórnia (EUA), podemos afirmar que:
a) ela é resultado dos intensos terremotos que assolam a região.
b) sua origem está relacionada ao movimento de colisão e soerguimento entre duas placas
tec- tônicas.
c) sua formação não possui relação com a tectônica de placas, uma vez que ela se
manifesta apenas na superfície terrestre.
d) ela se formou graças ao movimento de deslocamento tangencial entre duas placas
tectônicas.
140
Fonte: <https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-agentes-formadores-relevo.htm#resp-4>.
Acesso em: 07 abr. 2021
141
Na composição apresentada, temos a formação do basalto através da solidificação do magma.
Sobre essa composição superficial terrestre, podemos que dizer que ela sofre,
constantemente, interferências:
a) somente dos agentes
endógenos. b) somente dos
agentes exógenos.
c) dos agentes exógenos e dos processos erosivos.
d) tanto dos agentes endógenos quanto dos agentes exógenos.
5 - “Na crosta terrestre – camada externa – são encontradas rochas relativamente leves,
constituídas principalmente por silício e alumínio. Essa camada apresenta uma espessura
variável: sob os continentes, varia de 20 km a 70 km (a espessura máxima verifica-se nos locais
sob as montanhas) e, sob os oceanos, onde predomina o silício e o magnésio, varia de 5 a 15 km”.
(Lucci, Elian Alabi; Anselmo Lázaro Branco e Cláudio Mendonça. Território e sociedade no mundo globalizado: Geografia Geral e do
Brasil. Ensino Médio. Editora Saraiva, 2005. p.496.)
EIXO TEMÁTICO:
Mutações no Mundo Natural.
TEMA/TÓPICO:
A Relação Sociedade e Natureza em Questão.
HABILIDADE(S):
Reconhecer os Fenômenos Responsáveis pela Dinâmica Terrestre.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Vulcanismo; Tectonismo; Placas Tectônicas.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/placas-tectonicas.htm
142
A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse deslocamento leva
bas- tante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta
terres- tre, como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos
continentes. Os movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão.
Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou seja, são
as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa movimentação, como atividades
sísmicas e vulcanismo.
PARA SABER MAIS: Documentário – “Terra: um planeta fascinante” – Discovery Channel. EUA,
2002.
100 min.
O documentário apresenta uma visão do subterrâneo do planeta, com imagens espetaculares de
vulca- nismo e terremotos. https://youtu.be/KRcsujYhqtI
ATIVIDADES
2 - “Os episódios vulcânicos ocorrem desde o início da evolução da Terra (4,5 bilhões de anos).
Portanto, numa escala distinta de desenvolvimento da humanidade (séculos). Assim, a aparente
quietude de um vulcão para nós decorre simplesmente do fato de não ter havido nenhum relato
histórico de sua erupção [...]”.
TEIXEIRA, W. Vulcanismos: produtos e importância para a vida. In: TEIXEIRA, W. et. al (orgs.). Decifrando a Terra. São Paulo:
Oficina de Textos,
2000. p.349.
Como podemos notar com o texto acima, os comportamentos vulcânicos obedecem a uma escala
de tempo superior à do tempo histórico humano. A liberação do material magmático ocorre em
função:
a) da liberação de calor interno acumulado durante longos períodos em áreas instáveis.
b) da ausência de pressão atmosférica externa para conter a emissão do material
vulcânico. c) da estrutura geologicamente antiga do relevo incapaz de conter o magma
terrestre.
d) do processo de transformação físico-química das rochas ao longo das eras geológicas.
3 - O bloco diagrama representa o processo de formação de um fenômeno natural de grande
magnitude, decorrente da movimentação de placas tectônicas.
https://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-maremoto.htm
4 - A Europa, em abril de 2010, foi surpreendida por uma nuvem de cinzas vulcânicas liberada
pela erupção do Eyjafjallajokull na Islândia. A erupção desse vulcão, assim como a de outros
dispersos na superfície da Terra, pode provocar alterações na vida das pessoas, bem como na
dinâmica da natureza. Nesse sentido, a erupção vulcânica constitui-se um fenômeno natural que
pode causar:
a) A litosfera é a parte rígida que compõe a crosta terrestre; é segmentada em placas que
flutu- am em várias direções sobre o manto.
b) O movimento das placas pode ser convergente ou divergente, aproximando-as ou afastando-
as, ou ainda deslizando-as uma em relação à outra.
c) O tectonismo é responsável por fenômenos como formação de cadeias montanhosas,
deriva dos continentes, expansão do assoalho oceânico, erupções vulcânicas e terremotos.
d) As placas continentais e oceânicas possuem semelhante composição mineralógica
básica, uma vez que essas placas compõem a crosta terrestre.
https://exercicios.mundoeducacao.uol.com.br/exercicios-geografia/exercicios-sobre-placas-tectonicas.htm Acesso em: 07 abr. 2021.
Caro(a) estudante, espera-se que tenha tido sucesso na resolução do PET – II de Geografia. Saiba
que, ao longo do ano, você irá entender e compreender sobre a complexidade das paisagens, das
atividades humanas, das sociedades e do nível de desenvolvimento entre os países, as
transforma- ções tecnológicas, o modo como a sociedade se relaciona com a natureza e as formas
de organização espacial. A Geografia tem muito a contribuir para a compreensão do espaço
mundial, cada vez mais complexo, cujas transformações são cada vez mais surpreendentes.
REFERÊNCIAS
ALABI, Elian; BRANCO, Anselmo Lázaro MENDONÇA, Cláudio. Território e sociedade no mundo
globalizado:
Geografia Geral e do Brasil. Ensino Médio. Editora Saraiva, 2005
CARLOS, Ana Fani Alessandri. O Espaço Urbano: Novos Escritos sobre a Cidade. São Paulo: Labur
Edições, 2007
MONTE-MÓR. Roberto L. de Melo. O que é o urbano, no mundo contemporâneo. Belo Horizonte:
UFMG/Cedeplar, 2006.
PENA, Rodolfo F. Alves. “Espaço urbano e rural”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.
uol.com.br/geografia/espaco-urbano-rural.htm>. Acesso em: 29 mar. de 2021.
PENA, Rodolfo F. Alves. “Metropolização”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.
com.br/geografia/metropolizacao.htm> . Acesso em: 29 mar. de 2021
PENA, Rodolfo F. Alves. “O que é Espaço Urbano?” Brasil Escola. Disponível em:<
https://brasilescola. uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-espaco-urbano.htm> . Acesso em: 29
mar. de 2021.
SANTOS, Milton. A Urbanização Brasileira. SP, Hucitec, 1993.
SOUSA, Rafaela. “Placas tectônicas”; Brasil Escola. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/
geografia/tectonica-placas.htm> . Acesso em: 30 mar. de 2021.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Representações europeias do Novo
Mundo.
HABILIDADE(S):
1.1. Ler e analisar fontes: relatos dos cronistas dos impérios coloniais (Pero Vaz Caminha), descobridores
(Cristóvão Colombo) e viajantes em geral (Hans Staden, Jean de Lèry, Thevet), visando à construção de
uma narrativa histórica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Povos ameríndios; processo de colonização da América; Idade Moderna
europeia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia, Língua Portuguesa e Biologia.
TEMA: O Novo Mundo nos relatos de viagem dos navegantes, descobridores e cronistas: mitos e
visões. Caro(a) estudante, vamos dar início ao PET 2. Nessa semana, você irá identificar e analisar
fontes histó-
ricas correlacionadas ao período da expansão marítima europeia e o contato dos europeus com
povos de outros continentes. Por meio dessas fontes, poder-se-á reconhecer e entender a
construção das narrativas históricas.
Após essa primeira viagem, outras com o caráter de descobrir, conhecer, foram realizadas pelos
espa- nhóis. Essas viagens permitiram o início do processo de exploração, dominação e colonização
do Novo Mundo, a América, na primeira metade do século XVI.
O mapa a seguir retrata as rotas de navegadores a serviço da Coroa Espanhola e da Coroa
Portuguesa.
Disponível em: <https://4.bp.blogspot.com/-t1uPXEORVG0/WS2-EgTaeCI/AAAAAAAAFGw/8C67rfDfJykJWalJGDJqeAX7sAJEZXljACLcB/
s640/Rotas_das_gr_viagens_de_descobrimento-2.jpg>. Acesso em: 09 abr. 2021.
PARA SABER MAIS:
CONHEÇA a história de Isabel de Castela, a Católica, rainha espanhola que financiou as viagens de
Co- lombo: https://youtu.be/VwCNrCJIO_I
ASSISTA a esse pequeno vídeo (menos de 3 minutos) sobre as navegações portuguesas e as viagens de
Colombo: https://www.youtube.com/watch?v=3aFAFCRoLPo.
ATIVIDADES
b) Quais as riquezas elencadas pelo autor da carta eram até então desconhecidas pelos
espanhóis?
2 - Os navegadores europeus estavam sujeitos a perigos reais e outros imaginários. Quais eram
esses?
3 - Leia o trecho a seguir:
“As gentes desta ilha e de todas as outras que encontrei e das quais tive notícia, andam todas
des- nudas, homens e mulheres, assim como as mães os parem, ainda que algumas mulheres se
cubram num único lugar com uma folha de erva, ou uma coberta de algodão feita para isto.
Eles não têm ferro, nem aço, nem armas, nem palavra para isto, não porque não sejam gente de
boa constituição e de bela estatura, mas porque são medrosos ao extremo”.
Disponível em: http://www.revistasamizdat.com/2009/10/carta-de-cristovao-colombo-anunciando-o.html. Acesso em: 25 mar. 2021.
4 - (Enem 2010)
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Carriri, Mas de repente me acordei com a surpresa:
Ianomâmi, sou Tupi Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
Guarani, sou Carajá. Da grande-nau,
Sou Pancaruru, Um branco de barba escura,
Carijó, Tupinajé, Vestindo uma armadura me apontou pra me
Sou Potiguar, sou Caeté, pegar. E assustado dei um pulo da rede,
Ful-ni-ô, Tupinambá. Pressenti a fome, a sede,
Eu pensei: “vão me acabar”.
Levantei-me de Borduna já na
Eu atraquei num porto muito mão. Aí, senti no coração,
seguro, Céu azul, paz e ar puro... O Brasil vai começar.
Botei as pernas pro ar.
NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998.
A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações
de poder entre portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado
mito
a) da democracia racial, originado das relações cordiais estabelecidas entre portugueses e
nati- vos no período anterior ao início da colonização brasileira.
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como os povos nativos se associaram
economi- camente aos portugueses, participando dos negócios coloniais açucareiros.
c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que os nativos brasileiros aceitaram as
re- gras impostas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso da colonização.
d) da natural miscigenação, resultante da forma como a metrópole incentivou a união entre
co- lonos, ex-escravas e nativas para acelerar o povoamento da colônia.
e) do encontro, que identifica a colonização portuguesa como pacífica em função das
relações de troca estabelecidas nos primeiros contatos entre portugueses e nativos.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Representações europeias do Novo
Mundo.
HABILIDADE(S):
1.1. Ler e analisar fontes: relatos dos cronistas dos impérios coloniais (Pero Vaz Caminha), descobridores
(Cristóvão Colombo) e viajantes em geral (Hans Staden, Jean de Lèry, Thevet), visando à construção de
uma narrativa histórica.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Povos ameríndios; processo de colonização da América; Idade Moderna
europeia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia, Língua Portuguesa e Biologia.
TEMA: O Novo Mundo nos relatos de viagem dos navegantes, descobridores e cronistas: mitos e
visões. Caro(a) estudante, nessa semana você vai analisar e comparar as visões construídas a partir
do encon-
tro das populações nativas da América e europeus. Como os cronistas, navegadores/descobridores
e viajantes são, relatando o cotidiano no Novo Mundo pela visão cultural europeia cristã.
ATIVIDADES
Qual alteração no estilo de vida dos indígenas ocorreu com o início da ocupação
portuguesa?
2 - Leia essa conversa entre um índio Tupinambá com o francês Jean de Léry
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao
traba-
lho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós
outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não
tendes madeira em vossa terra? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e
que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o
faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no
nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras
mercado- rias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos
navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando
depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas
não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes
discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e
quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta
destes para os irmãos ou parentes mais pró- ximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como
vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais
o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para
amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que
vos nutriu suficiente para alimentá-los também? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas
estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso
descansamos sem maiores cuidados”.
Disponível em: https://blog.bbm.usp.br/2018/a-licao-dos-tupinambas-a-um-frances-do-seculo-xvi/. Acesso em: 25 mar. 2021.
3 - (Unicamp-2013)
“Quando os portugueses começaram a povoar a terra, havia muitos destes índios pela costa
junto das Capitanias. Porque os índios se levantaram contra os portugueses, os governadores e
capitães os destruíram pouco a pouco, e mataram muitos deles. Outros fugiram para o sertão, e
assim ficou a costa despovoada de gentio ao longo das Capitanias. Junto delas ficaram alguns
índios em aldeias que são de paz e amigos dos portugueses.”
(Pero de Magalhães Gandavo, Tratado da Terra do Brasil, em http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/ganda1.html.
Acessado em 20/08/2012.)
Fonte:https://app.estuda.com/questoes/?id=43524
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Representações europeias do Novo Mundo.
HABILIDADE(S):
1.2. Ler e analisar fontes iconográficas europeias que evidenciem suas representações mentais sobre o Novo
Mundo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Povos ameríndios; processo de colonização da América; Idade Moderna europeia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia, Língua Portuguesa, Biologia e Arte.
TEMA: O Novo Mundo nos relatos de viagem dos navegantes, descobridores e cronistas: mitos e
visões. Caro(a) estudante, nessa semana você vai analisar diferentes fontes iconográficas,
produzidas pelos
europeus, sobre a América. Ou seja, como essas imagens vão alfabetizando a população europeia
den- tro de uma narrativa única, ou seja, o ponto de vista eurocêntrico.
A seguir, observe algumas produções iconográficas sobre os(as) habitantes da América entre os
sécu- los XV e XVII.
Dança ritual de índios Tapuias. Dança dos Tarairiu, Albert Eckhout, Museu Nacional da Dinamarca, Copenhague. IMBROISI, Margaret;
MARTINS, Simone. Arte Holandesa. História das Artes, 2021. Disponível em: <https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-
no- seculo-17/arte-holandesa/>. Acesso em 25 Mar 2021.
ATIVIDADES
1 - (Enem 2010)
Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, todos nus.
Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar
suas ver- gonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os
beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os cabelos seus são
corredios. CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do Brasil: documentos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Caminha, documento fundamental para a
formação da identidade brasileira. Tratando da relação que, desde esse primeiro contato, se
estabeleceu en- tre portugueses e indígenas, esse trecho da carta revela a
a) preocupação em garantir a integridade do colonizador diante da resistência dos índios à
ocu- pação da terra.
b) postura etnocêntrica do europeu diante das características físicas e práticas culturais do
in- dígena.
c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à utilização dos nativos como mão de
obra para colonizar a nova terra.
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que dificultava o trabalho catequético
e exigia amplos recursos para a defesa da posse da nova terra.
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a sua incorporação aos interesses
mer- cantis portugueses, por meio da exploração econômica dos índios.
2 - Observe a imagem e descreva, com suas palavras, quais mensagens elas passam ao expectador.
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Representações europeias do Novo Mundo.
HABILIDADE(S):
1.2. Ler e analisar fontes iconográficas europeias que evidenciem suas representações mentais sobre o Novo
Mundo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Povos ameríndios; processo de colonização da América; Idade Moderna europeia.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia, Língua Portuguesa, Biologia e Arte.
TEMA: O Novo Mundo nos relatos de viagem dos navegantes, descobridores e cronistas: mitos e
visões. Caro(a) estudante, nessa semana você vai analisar diferentes fontes iconográficas,
produzidas pelos
europeus, sobre a América. Ou seja, como essas imagens vão alfabetizando a população europeia
den- tro de uma narrativa única, ou seja, o ponto de vista eurocêntrico.
ATIVIDADES
Victor Meirelles. Primeira missa no Brasil. Óleo sobre tela. 1860. 268 x 356cm. Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
Disponível em: https://www.museus.gov.br/a-primeira-missa-no-brasil-de-victor-meirelles-chega-a-brasilia-para-exposicao/.
Acesso em: 25 mar. 2021.
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Escravidão e Comércio no Mundo
Moderno.
HABILIDADE(S):
2.1. Compreender e analisar a importância do alargamento das antigas rotas comerciais; o ressurgimento
e expansão do comércio, as novas mercadorias e o tráfico de escravizados. 2.2. Identificar a origem
étnica e geográfica dos escravizados trazidos para o Brasil.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sistema Colonial Europeu; Escravismo Colonial; História da África.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
Pode-se observar que a mão de obra escravizada africana vai tomando importância com o aumento
e consolidação dessas rotas de comércio. Os espanhóis, em suas áreas coloniais na América,
utilizaram tanto a mão de obra indígena quanto a escravizada africana. Os portugueses, devido ao
comércio dos negros e negras, introduziram essa mão de obra na América portuguesa, no período
colonial, principal- mente nas lavouras açucareiras do nordeste e nas minas auríferas de Minas
Gerais. Os(As) escraviza- dos(as) também foram explorados em serviços domésticos e em atividades
comerciais urbanas. Outras atividades econômicas na colônia portuguesa, como produtos de
subsistência, pecuária e drogas do sertão, tomaram a mão de obra nativa (compulsória e/ou
escravizada).
Observe o mapa que retrata a
quantidade de negros e
negras forçados à escravidão
à partir do século XV:
Os principais grupos vitimados
pelo comércio escravagista
foram os bantos e sudaneses.
As definições “bantos” e “su-
daneses” são genéricas e fo-
ram produzidas no contexto da
apropriação europeia do conti-
nente e dos povos da África.
Das Ilhas de São Tomé e
Cabo
Verde vieram os mandingas,
uolofés e fulanis. De São Jorge Disponível em: https://portal.educacao.go.gov.br/wp-
content/uploads/2020/03/7%C2%BA-
ANO-HIST.pdf. Acesso em: 26 mar. 2021.
da Mina vieram os ashantis, fantis, iorubás, ewes e fons. De Cabinda, Luanda, Benguela e
Moçambique vieram os bantos. De tal monta era o comércio de vidas humanas, que o Brasil se tornou
o maior consu- midor do “ouro negro” (como era chamado o contingente de pessoas traficadas da
África para as áreas coloniais da América.) já no final do primeiro século de colonização. O
historiador Luiz Felipe de Alen- castro, em O trato dos viventes (2000), afirma que a quantidade de
africanos desembarcados no Brasil no período escravista, é de, aproximadamente, 4.029.800
pessoas.
PARA SABER MAIS: ACESSE ao atlas histórico do Brasil. Além do mapa sobre o tráfico de escra-
vizados(as) negros(as) e indígenas, há diversos outros mapas e infográficos interessantes sobre vá-
rios períodos da história de nosso país: <https://atlas.fgv.br/marcos/trabalho-e-escravidao/mapas/
trafico-negreiro-1502-1866>.
ATIVIDADES
1 - “Os primeiros escravizados foram canários (Guanches), mas eram difíceis de capturar, como os
marroquinos, pelos que os Negros da costa africana se revelaram mais fáceis de obter, visto
que existiam várias rotas de escravizados controladas por muçulmanos que os vendiam aos
Portugueses. Muitos desses escravizados eram depois revendidos a bom preço para Castela,
Aragão, repúblicas italianas, ficando uma parte em Portugal e na Madeira”.
Disponível em: https://www.infopedia.pt/$produtos-e-riquezas-dos-descobrimentos. Acesso em: 26 mar. 2021(Adaptado).
Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro
em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:
a) A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo
patriarcal.
b) A utilização de escravizados bem-vestidos em atividades degradantes, como marca da
hierar- quia social.
c) A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência nos
centros urbanos.
d) A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição para o
tra- balho livre.
e) A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedido pela
elite senhorial.
3 - (Enem 2012) Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos testemunhos, e é que vi nesta terra
de Veragua [Panamá] maiores indícios de ouro nos dois primeiros dias do que na Hispaniola em
quatro anos, e que as terras da região não podem ser mais bonitas nem mais bem lavradas. Ali, se
quiserem podem mandar extrair à vontade.
Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud AMADO, J.; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos
anos depois. São Paulo: Atual, 1991
(adaptado).
EIXO TEMÁTICO:
Mundo moderno, colonizações e relações étnico-culturais.
TEMA/TÓPICO:
Escravidão e Comércio no Mundo Moderno.
HABILIDADE(S):
2.3. Estabelecer relações entre escravismo colonial e capitalismo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Sistema Colonial Europeu; Escravismo Colonial; História da África.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia.
ATIVIDADES
Na matéria, o jornalista informa uma mudança na dinâmica do tráfico atlântico que está
relacionada à seguinte atividade:
a) Coleta de drogas do sertão.
b) Extração de metais preciosos.
c) Adoção da pecuária extensiva.
d) Retirada de madeira do litoral.
e) Exploração da lavoura de tabaco.
2 - (Enem 2012)
O desenho retrata a fazenda de São Joaquim da Grama com a casa-grande, a senzala e outros
edifícios representativos de uma estrutura arquitetônica característica do período escravocrata no
Brasil. Esta organização do espaço representa uma
a) estratégia econômica e espacial para manter os escravizados próximos do
plantio. b) tática preventiva para evitar roubos e agressões por escravizados
fugidos.
c) forma de organização social que fomentou o patriarcalismo e a
miscigenação. d) maneira de evitar o contato direto entre os escravizados e
seus senhores.
e) particularidade das fazendas de café das regiões Sul e Sudeste do país.
Estudante! Chegamos ao fim do PET 02. Toda a equipe da SEE espera que você tenha aprendido
bas- tante com esse material que foi feito com o maior esmero para auxiliar a na sua formação.
AAté o próximo Pet. Bons estudos!
REFERÊNCIAS
Parte II - Narrativas e iconografia sobre a América indígena. Disponível em:<http://books.scielo.
org/id/yp857/pdf/portugal-9788579836299-05.pdf>. Acesso em 23 de abril de 2021.
Carta de Colombo anunciando o descobrimento da América. Disponível
em:<http://www.revistasa- mizdat.com/2009/10/carta-de-cristovao-colombo-anunciando-
o.html>. Acesso em 23/04 de 2021.
Atlas Histórico do Brasil. Disponível em:https://atlas.fgv.br/marcos/trabalho-e-escravidao/mapas/
trafico-negreiro-1502-1866>. Acesso em 23 de abril de 2021.
A lição dos tupinambás a um francês do século XVI. Disponível em:<https://blog.bbm.usp.br/2018/a-
-licao-dos-tupinambas-a-um-frances-do-seculo-xvi/>. Acesso em 22 de abril de 2021.
https://portal.educacao.go.gov.br/wp-content/uploads/2020/03/7%C2%BA-ANO-HIST.pdf
Produtos e Riquezas dos Descobrimentos. Disponível em:<https://www.infopedia.pt/$produtos-e-
-riquezas-dos-descobrimentos>. Acesso em 22 de abril de 2021.
Expansão Marítima Europeia. Disponível em:<https://www.todamateria.com.br/expansao-mariti-
ma-europeia/>. Acesso em 22 de abril de 2021.
IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Arte Holandesa. História das Artes, 2021. Disponível em:
<https://www.historiadasartes.com/nobrasil/arte-no-seculo-17/arte-holandesa/>.
LAGÓRIO, Maria Aurora Consuelo. Comentário à Conferência de Guillermo Giucci. In: América
des- coberta ou invenção: 4º colóquio UERJ – Rio de Janeiro: Imago Ed., 1992.
MOCELLIN, R.; CAMARGO, R. de. História em Debate 1. 4. ed. São Paulo: Editora do Brasil, 2016.
MOURA, Clóvis. Dialética radical do Brasil Negro. 2 ed. São Paulo: Fundação Maurício Grabois;
Anita Garibaldi, 2014. 336 p.
MOURA, D. A. S. de. O porto de Santos como polo redistribuidor de mercadorias coloniais no
funciona- mento do organismo colonial português (1765-1822). Mneme – Revista de Humanidades.
UFRN. Caicó (RN), v. 9. n. 24, Set/out. 2008. ISSN 1518-3394. Disponível em
www.cerescaico.ufrn.br/mneme/anais.
Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais. Plano de Ensino Tutorado. Volume 01 – 1º ano
Ensino Médio Regular Diurno
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
TEMA/TÓPICO:
Introdução à sociologia. A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
HABILIDADE(S):
Identificar os princípios que tornam uma abordagem sociológica diferente de uma abordagem de senso-
co- mum.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Senso comum e imaginação sociológica.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Filosofia e Biologia.
REFERÊNCIAS
Giddens, A. Sociologia. Fundação Calouste Gulbenkian. 4º edição, 2008.
MILLS, Charles Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro: Zahar,
1965.
ATIVIDADES
1 - Agora é hora de exercitar a tal da imaginação sociológica. Para isso propomos uma pesquisa:
procure
1(um) conhecimento tipicamente senso comum. Pode ser qualquer um. Citaremos alguns
exemplos para facilitar, mas não precisa se restringir a eles.
Escreva um senso comum qualquer (ou utilize uma das frases abaixo) e, na frente, o que a
ciência diz a respeito: se está certo, se está errado, se corresponde à verdade. Explique o
PORQUÊ. Procure descrever, da melhor forma possível, o que você descobriu com sua pesquisa,
como “qual o erro e o que se sabe sobre”. Exemplos:
a) Beba suco de maracujá pra acalmar. b) Tome essa água com açúcar, vai te tranquilizar. c)
Vou fazer um chá de boldo porque estou com indigestão. d) Deixei a janela aberta e isso me
deixou gripado. e) Se eu cortar o cabelo nessa lua, vai crescer pouco. f) Querer é poder. g)
Pessoas pobres são assim porque não se esforçaram o suficiente. h) Pessoas ricas são
gananciosas. i) Homem de verdade não chora. j) Mulheres são o sexo frágil. l) Orientais são
mais inteligentes. m) Homens dirigem melhor que mulheres.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
TEMA/TÓPICO:
Introdução à sociologia. A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
HABILIDADE(S):
Identificar os princípios que tornam uma abordagem sociológica diferente de uma abordagem de senso
comum.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Positivismo; conceitos fundamentais; a sociologia como ciência.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Filosofia e História.
Olá, estudante!
Dando sequência aos temas de senso comum e imaginação sociológica tratados na semana
anterior, vamos entender um pouco da sociologia como ciência, desde o seu início. Isso não quer
dizer que são coisas ultrapassadas: são conhecimentos que ajudam a entender os contornos de
uma nova forma de ver o mundo e analisar seus problemas.
O POSITIVISMO
“Ordem e progresso”.
O lema da nossa bandeira tem suas raízes no positivismo. Mas o que é
positivismo? Não tem nada a ver com uma postura otimista frente aos
acontecimentos ou às pessoas. Trata-se, na verdade,
de uma corrente filosófica que tem como maior expoente
Au- guste Comte (1798 – 1857). Para ele, o pensamento
positi- vista poderia garantir a organização racional da
sociedade. Em outras palavras, podemos dizer que esse
filósofo que- ria uma ciência que organizasse o
conhecimento humano.
Para Comte, a história do pensamento humano possui três
fases: o teológico, o metafísico e o positivo. Isso
significa que, para ele, toda sociedade cumpre um
processo evolu- tivo na sua formação. No princípio, as
explicações para os fenômenos que acontecem no mundo
se utilizam de seres, deuses, pessoas com poderes
sobrenaturais: é o estado teológico.
Conforme a sociedade evolui, seu conjunto de
pensamen- tos torna-se mais elaborado e novas ideias
começam sur- gir buscando certa lógica nos
acontecimentos cotidianos. As explicações não precisam
mais estarem baseadas so- mente no campo
sobrenatural e a sociedade já é capaz de
formular suas próprias explicações: é o estado metafísico. Fonte: Elaboração
própria.
Em um processo contínuo, a sociedade pode alcançar o último estágio, em que os conhecimentos
cien- tíficos, baseados em observação, experiências e leis que explicam seu funcionamento, podem
fornecer previsibilidade necessária para a ordem e o progresso: é o estado positivo.
Dessa forma, o positivismo fundamenta-se na ideia de que é possível sistematizar o conhecimento do
mun- do social, das relações humanas, do dia a dia das pessoas, da mesma forma que as ciências
exatas e biológi- cas já faziam em suas áreas. Para isso seria necessário, portanto, uma nova ciência: a
ciência social.
A CIÊNCIA SOCIAL
As ciências sociais englobam a sociologia, a antropologia e a ciência política. No ensino médio,
trata- mos dessas três.
Mas vamos fazer um exercício: você seria capaz de dizer uma lei da física? E da biologia? Fórmulas
ma- temáticas, você conhece? E a química, será que possui leis e fórmulas?
Se não souber de memória, uma rápida pesquisa nos livros destas disciplinas ou uma simples
procura na internet e em pouco tempo é possível responder as perguntas acima com alguns
exemplos. Mas… E uma lei da ciência social: você é capaz de citar? Há leis na sociologia?
A sociologia é uma ciência que estuda a sociedade e as re-
lações humanas. Para isso, utilizamos dos mais variados ele-
mentos, como a observação, pesquisas, experiências, dados
estatísticos sempre se utilizando de métodos científicos
cla- ros e objetivos. No entanto, as relações humanas
possuem uma riqueza de combinações e variações que
torna impossí- vel a instituição de leis fixas que expliquem
o seu funciona- mento com total previsibilidade.
Diferentemente das ciências exatas, as relações sociais
carregam um ingrediente que tor- na tudo muito mais
complicado: as imprevisibilidades do co-
Fonte: PEXEL - Disponível para uso gratuito. tidiano que permeiam as ações humanas. Em outras palavras:
nós não somos robôs. Estamos sempre mudando as coisas, reagindo de novas formas,
modificando, interagindo. O ser humano tem algo de imponderável na sua vida.
Então, qual a função da
sociologia?
Segundo Pierre Bourdieu (1930 – 2002), a sociologia tem função crítica, ou seja, investigar o que
acon- tece e os mecanismos que atuam na vida social. Não só: após investigar, é preciso revelar
esses me- canismos, torná-los aparentes para que todos tomem ciência e seja possível encontrar
soluções frente às relações desiguais de poder existentes, sejam elas econômicas, políticas,
culturais, educacionais e várias outras.
Um exemplo: na semana 1 do PET de sociologia do 1º bimestre, há um exercício que pede para
comparar duas tabelas numéricas. Uma delas traz a distribuição percentual de alunos em uma
universidade pú- blica de ponta por cor da pele. A outra tabela mostra a distribuição percentual da
população brasileira segundo também a cor da pele, ambos em 2010. De forma resumida, os dados
são esses:
A partir desses dados, precisamos entender:
por que o percentual de brancos na
universida- de está muito acima do
percentual que cons- titui essa população no
Brasil? E por que com pardos e negros a
situação se inverte com ta- manha
intensidade? Há raízes históricas que
explicam isso? Quais e como se reproduzem
até hoje? E as desigualdades envolvidas são
econômicas ou são educacionais? Ou existem
outras? Se sim, quais e por que acontecem?
E a distribuição, segundo a cor da pele, entre
os
vários cursos, como medicina, engenharia, pedagogia, odontologia, história, letras: se dão de
maneira igual? Como podemos investigar isso e quais as possíveis causas se encontrarmos outras
desigualda- des nesta distribuição? E por que, se somos todos de uma só raça, encontramos tantas
desigualdades a depender da cor da pele?
A sociologia estuda a sociedade como um todo, em como se dão as inúmeras relações dentro dela.
Para isso devemos usar uma série de conhecimentos e ferramentas para nos ajudar a interpretar e
entender os dados, as pesquisas, as tabelas estatísticas, as experiências que usamos (ver
esquema da figura abaixo). Assim, será possível evidenciar não apenas os mecanismos em torno de
um determinado even- to, mas possibilitar que so-
luções realmente eficazes
para os problemas sociais
sejam encontradas.
E o que a sociologia
poderá ajudar você?
Uma visão de mundo mais
ampla, conhecendo os pro-
blemas sociais mais pro-
fundamente, com mais
detalhes, suas causas e os
impactos que incidem so-
bre você e as pessoas à
sua volta, o deixará mais
cons- cientemente
preparado para enfrentar
as adversi- dades do
mundo.
Fonte: Elaboração própria a partir do livro Sociologia Geral, de E. M. Lakatos
REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. Usos sociais da ciência. Unesp, 2004.
COMTE, Augusto. Discurso preliminar sobre o espírito positivo. Tradução Renato Barboza Rodrigues
Pereira. Edição eletrônica: Ed. Ridendo Castigat Mores, 2002.
ATIVIDADES
176
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
TEMA/TÓPICO:
Introdução à sociologia. A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
HABILIDADE(S):
Compreender a diferença entre as categorias sociais utilizadas na convivência do dia-a-dia e aquelas
desen- volvidas a partir de uma atitude mais objetiva, distanciada do contexto em que vivemos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Conceitos fundamentais da sociologia; Fatos sociais; Metodologia; Sociologia clássica; Émile Durkheim.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Filosofia e História.
Olá, estudante!
Um autor ou autora que é sempre revisitada, um livro que permanece sendo lido por gerações,
uma música que parece não envelhecer no tempo, um quadro antigo que ainda atrai muitos
visitantes ao museu. O que você acha que define um clássico?
Essa pergunta é importante porque se relaciona com o tema dessa semana. Trataremos de alguns
con- ceitos fundamentais da sociologia clássica. E ela é tratada aqui não por ser antiga, mas
porque se faz importante para entender o mundo atual. Essa é uma das características das obras
clássicas: apesar do tempo, elas se conectam e dialogam com o mundo de hoje.
FATOS SOCIAIS
O primeiro professor de sociologia
se chamava Émile Durkheim (1858-
1917). Ele vivia numa época em
que a sociedade passava por
inúme- ras transformações: a
Revolução Industrial estava a todo
vapor e as sociedades se
modificavam com muita velocidade.
O trabalho se re- modelava, com
grande migração da população
camponesa para os centros
urbanos, cidades cada vez mais
cheias, moradias precárias. As
relações familiares se alteravam, o
trabalho nas fábricas acontecia
sob condições precárias. Ocorria
aumento significativo da poluição,
Fonte: Flickr - Atribuição não requerida.CC BY-ND 4.0
mudanças no consumo e nova rela-
ção com o meio ambiente. Essas e
outras inúmeras transformações impactaram na forma com que as pessoas se organizavam e se
rela- cionavam socialmente.
Buscando entender as causas e consequências das enormes mudanças que a sociedade vinha
sofren- do e preocupado com a forma como estas poderiam manter sua integridade, Émile
Durkheim criou a disciplina de sociologia na Universidade de Bordeaux (França) e lançou o livro “As
Regras Método So- ciológico”. Bom, na disciplina de sociologia você já está. Agora precisa conhecer
o método sociológico para entender melhor como essa ciência funciona.
Para Durkheim, a sociologia não estuda o indivíduo, mas aquilo que acontece na sociedade e o que
o influencia. Um exemplo disso: ir para escola.
Podemos enumerar vários motivos que nos fazem ir para escola todos os dias no mesmo horário e
por tanto tempo. Muito provavelmente os meus motivos foram diferentes dos seus, que são
diferentes dos seus colegas e assim por diante. Mesmo assim, podemos identificar algumas forças
externas comuns que nos levam a frequentar as aulas.
Nós não acordamos todos os dias e decidimos ir, naque-
le momento, na escola. Já há um condicionamento.
Caso você não acorde na hora de ir para escola, é
provável que sua mãe ou pai brigue com você logo pela
manhã. Se você não chegar a tempo, é possível que
receba uma ocorrência, seja impedido de entrar na sala
enquanto o professor está dando a matéria e receba falta
naquela aula. O excesso de faltas pode impedir que você
passe de ano. E você sabe que é necessário passar de
ano para continuar progredin- do e conseguir o diploma
Fonte: Pexels -Creative Communs - sem atribuição
do ensino médio, pois o diploma do ensino médio é
requerida importante para conseguir um emprego, além de ser uma
exigência para entrar na faculdade. Mas não basta: é
necessário estudar para entrar na faculdade,
muitas delas bem concorridas. Sem ir pra escola e estudar teremos dificuldade de acesso à uma
pro- fissão que exige diploma de ensino superior. E sabemos que o ensino superior é um dos
caminhos mais adequados para um emprego com melhores condições e ganhos financeiros.
O que vimos nesse exemplo? Uma série de pontos de coerção que, de uma forma ou de outra, nos
obri- gam ou direcionam a agir de determinadas formas.
Espere aí. Na frase acima há uma palavra que é muito importante que fique clara:
coerção.
Muitas das nossas ações são frutos de coerção, ou seja, se não agirmos de determinada forma
sofrere- mos punições das mais diversas. Fazemos isso muitas vezes sem sequer nos dar conta:
somos levados e/ou forçados a agir de determinadas maneiras. E isso tem tudo a ver com o objeto
de estudo da so- ciologia: os fatos sociais. Fatos sociais são: maneiras de agir, pensar e sentir
exteriores ao indivíduo, dotados de um poder de coerção sobre nós.
E isso serve para um tanto de coisa. Por exemplo, uma pessoa que decida não pagar impostos terá
uma série de forças de coerção sobre ela. Ou o simples fato de não ir adequadamente vestido para
a en- trevista de emprego: os olhares dos demais concorrentes ou mesmo das pessoas que farão a
seleção nos dão uma dica do que poderá acontecer. O insucesso ou a reprovação, seja pelos
olhares ou pelos comentários que podemos ouvir nas mais diversas situações
são exemplos dos processos externos que atuam sobre
nos- sas ações e comportamentos.
E o método
sociológico?
O método sociológico desenvolvido por Durkheim é utiliza-
do para estudar e compreender os fatos sociais, aquilo que
é externo aos indivíduos, mas atuam sobre eles.
Assim como a física estuda o movimento dos objetos, a
bio- logia observa as células pelo microscópio e a
178
química as combinações moleculares, na sociologia nós
devemos:
Fonte: Elaboração própria
179
1- Escolher um objeto específico de estudo (não podemos querer estudar tudo ao mesmo tempo,
mas aquilo que é possível de ser observável, quantificado, medido);
2- Manter distância suficiente para não influenciar nos dados e, consequentemente, no resultado
final;
3- A análise deve ser isenta de viés pessoal ou político para que a conclusão seja
válida;
4- O estudo deve ter todas as etapas muito claramente registradas para que, caso alguém queira
repli- cá-la, os resultados sejam idênticos ou muito próximos.
O entendimento do método sociológico deixa claro que a sociologia, desde quando foi criada, não
é um amontoado de opiniões. Pelo contrário: ela é a ciência que procura entender o corpo social
de uma maneira científica, baseada em dados, em estatísticas e que permite ser verificada e testada
por quem quiser. A sociologia possui uma função muito clara: evidenciar o que acontece nas nossas
vidas e que nos impacta de diversas maneiras, possibilitando que nossas posições pessoais e
compreensão de mundo sejam embasadas em conhecimento sólido, não apenas do nosso senso
comum. Ela deve ir além do que está à sua volta ou acontece com você. Nas palavras de Durkheim:
É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de
nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender.
Nota: “aceder”, usada na frase de Durkheim, significa “ter ou obter
acesso”.
REFERÊNCIAS
ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes,
2000. DURKHEIM, E. As regras do método sociológico. 13.ed. São Paulo: Nacional,
1987.
ATIVIDADES
1 - Sentir-se muito angustiado com a ideia de perder seu celular ou de ser incapaz de ficar sem ele
por mais de um dia é a origem da chamada “nomofobia”, contração de no mobile phobia, doença
que afeta principalmente os viciados em redes sociais que não suportam ficar desconectados.
Uma parte da população acha que, se não estiver conectada, perde alguma coisa. E se
perdemos alguma coisa, ou se não podemos responder imediatamente, desenvolvemos formas de
ansiedade ou nervosismo. (Adaptado de: O medo de não ter o celular à disposição cria nova
fobia. <https://www.terra.com. br/vida-e-estilo/saude/doencas-e-tratamentos/medo-de-nao-
ter-o-celular-a-disposicao-cria- uma-nova-
fobia,543a8c3d10f27310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html>.
Com base no texto e na discussão a partir do PET desta semana, assinale a alternativa
correta:
a) A nomofobia é benéfica ao aproximar o contato em tempo real dos indivíduos.
b) As interações sociais que ocorrem via tecnologias digitais não são objetos de estudos por
acontecerem em âmbito privado.
c) As redes sociais não exercem poder de influência sobre os indivíduos, que as usam por
esco- lha estritamente pessoal.
d) As interações mediadas por recursos tecnológicos constituem um elemento que nos
impacta socialmente e, portanto, a ser compreendido como fato social.
e) Para a nomofobia ser considerada uma doença social, precisa afetar todos os grupos
sociais de forma idêntica em todos os lugares.
2 - [...] força externa que acomete o indivíduo, mesmo contra sua vontade. Ela tem função de
exercer limites, estruturar a vida humana e suas ações, levando-o a agir de certo modo “sob
pressão”, mesmo que esse não perceba, pois certas regras já estão incutidas em seu
comportamento devido a convivência comunitária que abriga uma consciência coletiva.
(Cultura Livre, disponível: https://culturalivre.com/anomia_social_coercao_social_teoria_de_emile_durkheim_sociologia/)
EIXO TEMÁTICO:
A sociologia como disciplina científica autônoma: conhecendo nosso mundo social.
TEMA/TÓPICO:
Conceitos fundamentais da teoria sociológica.
HABILIDADE(S):
Compreender a diferença entre as categorias sociais utilizadas na convivência do dia-a-dia e aquelas
desen- volvidas a partir de uma atitude mais objetiva, distanciada do contexto em que vivemos.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Trabalho; solidariedade; coesão social; Émile Durkheim.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História e Filosofia.
Olá, estudante!
Em nosso percurso neste bimestre saímos do senso comum, passamos pelos fatos sociais e o
método sociológico. Conversamos sobre como as grandes transformações que vinham ocorrendo
com a re- volução industrial impactaram nas relações humanas de diversas formas. O mundo
estava mudando rapidamente (e ainda está). Isso, claro, envolve o trabalho e sua organização
social. Sobre o trabalho, precisamos abordar alguns conceitos importantes na sociologia de
Durkheim: coesão e solidariedade social.
O CORPO SOCIAL
Imagine a sociedade como se fosse um
corpo.
Seria mais ou menos assim: cada um de nós, como uma
célula, formamos o corpo social com funções específicas e
necessárias para o seu funcionamento. Há também órgãos,
como fígado, rins, pulmões, os quais possuem papel muito
importante para que tudo funcione muito bem. No corpo social,
os órgãos são como as nos- sas “instituições”: a religião, a
ciência, educação, economia, po- lítica, família são alguns
exemplos. Quando tudo está operando perfeitamente, em
harmonia, temos um corpo social saudável.
Para Durkheim, cada um e cada coisa tem sua função para o
bom funcionamento da sociedade. Por isso ele é conhecido
como um funcionalista.
Mas, se somos cada qual um indivíduo diferente, como
conse- guimos formar um só corpo? O que nos une?
Aqui entra a ideia de solidariedade e coesão
social.
Coesão é a força de atração, a associação entre as pessoas Homem Vitruviano, Da Vinci. Fonte: pixabay,
que integram determinado grupo. Funciona assim: quanto uso livre
mais um determinado grupo partilha das mesmas crenças,
ações, obje-
tivos e ideias, mais coesos eles estarão. Ou seja, quando nós pensamos mais ou menos igual,
agimos de maneira parecida frente às várias situações, queremos as mesmas coisas, nossas regras
morais e nossa consciência são mais próximas, nos sentimos mais facilmente ligados uns aos
outros.
Normalmente a palavra solidariedade é usada no dia a dia como o ato de fazer o bem ou ajudar
quem precisa. Mas na sociologia, essa palavra é um termo científico: solidariedade social é a cola, o
cimento que nos une. Ela é extremamente importante para a coesão social. Tão importante que
nós podemos fazer uma diferenciação entre os tipos de solidariedade.
Chamamos de solidariedade mecânica a coesão que acontece nas sociedade mais simples, mais
ho- mogêneas. Esse tipo de solidariedade era comum nas sociedades pré-capitalistas, mais
tradicionais. As pessoas viviam em uma organização social mais simples, em que as relações
sociais se davam de forma também mais simples, quase mecânicas. Mas, hoje, a nossa sociedade é
muito mais complexa: a solidariedade social, a ligação entre as pessoas, acontece de forma
orgânica.
Explicando melhor: solidariedade orgânica porque estamos falando da sociedade como um
organismo vivo. Como cada um, cada instituição tem sua função para a sustentação do corpo
social, as ligações entre as pessoas se dão também de maneira mais complexa e dependente.
Muitas vezes nós não per- cebemos, mas estamos cada vez mais interligados, em que ações de uns
impactam pessoas em lugares muito distantes e que sequer conhecemos.
E por que a manutenção da solidariedade social é
importante?
Porque nós somos muitos!!! E entre as milhares de pessoas que existem no mundo atual, as
diferenças também são inúmeras, sendo impossível apenas conviver e interagir com quem são
“iguais a nós”. No nosso convívio diário, sempre iremos nos relacionar com pessoas muito diferentes
e que fazem parte do mesmo corpo social. Sem essa cola, sem esse cimento, sem essa conexão entre
pessoas diferentes, mais difícil ficará manter o corpo social funcionando bem: ele pode vir a adoecer.
E o nome que damos ao corpo social que adoece é: anomia.
Era precisamente isso que Durkheim, quando fundou a disciplina de sociologia na França (século
XIX), estava testemunhando: a sociedade, cada vez mais complexa e sofrendo modificações fortes
e rápi- das, estava adoecendo. A solidariedade e a coesão social estavam mais fracas,
desmanchando-se. As instituições (os órgãos do corpo social) não estavam sendo mais capazes de
manter a coesão entre as pessoas e o bom funcionamento da sociedade. E aqui entra a importância
do trabalho.
Durkheim percebia que o trabalho esta-
va se tornando mais e mais
especializado. Não é difícil imaginar isso:
pense no médi- co de hoje e de gerações
atrás. Enquanto os antigos médicos eram
generalistas, ou seja, usavam o
conhecimento que pos- suíam para
tratar de todos os males do corpo, hoje
os médicos são cada vez mais
especialistas. Por quê?
Conforme o conhecimento sobre o funcio-
namento e as características de determi-
nada parte do corpo vai se tornando
maior, mais robusta e cheia de detalhes,
maior também é a necessidade de que o
médico se especialize nela. As
informações sobre
Trabalho em Durkheim. Elaboração própria. o corpo humano são tão grandes e
detalha- das hoje que fica impossível
para alguém
saber de tudo e de todos os processos com clareza e exatidão. Ou seja, conforme o conhecimento
au- menta, a necessidade de se especializar aumenta.
Isso serve para o médico e qualquer outra profissão. Com as mudanças que vinham ocorrendo na
so- ciedade, Durkheim presenciava uma maior especialização no trabalho: cada um estava se
tornando res- ponsável por uma parte mais específica do que estava sendo produzido.
Exemplo: para se fazer um sapato é necessário quem cuide do animal que origina o couro, quem
faça o abate, quem prepara o couro, quem transporta esse material, quem confecciona as linhas,
quem produ- za as máquinas de costura, a manutenção, a cola, as tintas, a graxa e o verniz para que
o artesão possa fazer o sapato. A relação de dependência entre as pessoas se torna cada vez maior
conforme o trabalho se especializa.
Para Durkheim, o trabalho poderia, portanto, ser capaz de integrar muito mais as pessoas à
medida que se especializava, tornando o corpo social sadio e forte novamente. Claro, desde que as
relações de trabalho e econômicas não fossem construídas no puro egoísmo ou interesse individual
mesquinho, o que poderia desvirtuar o trabalho como fator de grande potência de coesão social,
gerando um novo processo de adoecimento social.
Durkheim compreendia a coesão social como algo a ser construído coletivamente, não como algo
ins- tituído de cima para baixo, um decreto, lei ou qualquer outro tipo de imposição, demonstrando
ser im- prescindível o estudo constante sobre a sociedade e as relações sociais. Por isso a
importância da sociologia.
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Émile. A Divisão do Trabalho Social. Vol. II. Lisboa: Editorial Presença,
1977. DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. Martins Fontes, 2002.
ATIVIDADES
EIXO TEMÁTICO:
Análise sociológica do mundo moderno: a sociedade em que vivemos.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de sociedade: as sociedades tradicionais e a sociedade moderna; características básicas.
HABILIDADE(S):
Identificar os elementos de contraste entre sociedades tradicionais e modernas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Grandes transformações sociais; teoria weberiana.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História e Geografia.
REFERÊNCIAS
CANCIAN, Renato. Religião – o papel que as crenças religiosas desempenham na vida social
(Adapta- do). UOL, 2020. Disponível em:
<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/religiao-o-pa- pel-que-as-crencas-religiosas-
desempenham-na-vida-social.htm>. Acesso em: 25 mar. 2021.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo, 5ª edição. São Paulo,
1987.
ATIVIDADES
c) o número de filhos por casal vem aumentando em todos os continentes, com exceção da
Amé- rica.
d) trata-se do processo de nuclearização da família, o qual ocorre em todos os
continentes. e) a população mundial está aumentando, o que invalida os dados acima.
2 - A sociologia da religião é um dos campos de estudo mais importantes de Max Weber. Para ele,
a religião não é só um conjunto de crenças, mas possui racionalidade, método, prática e
influencia o modo de levar a vida. Sendo assim, a religião deve ser estudada pela sociologia, pois:
EIXO TEMÁTICO:
Análise sociológica do mundo moderno: a sociedade em que vivemos.
TEMA/TÓPICO:
Tipos de sociedade: as sociedades tradicionais e a sociedade moderna: características básicas.
HABILIDADE(S):
Identificar os elementos de contraste entre sociedades tradicionais e modernas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Pobreza, exclusão e mercado de trabalho.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Geografia; História.
Olá, estudante!
Um dos focos do estudo da sociologia são as desigualdades existentes na nossa sociedade. Elas
podem ser de todo o tipo: econômicas, educacionais, de acesso à direitos, saúde, moradia, trabalho,
etc. Nesta semana começaremos a tratar desses temas pois precisamos evidenciá-los para que as
soluções apa- reçam. Mais ou menos assim: à medida que tomamos ciência dos problemas, nos
preocupamos com suas causas, investigamos e encontramos possíveis soluções. E isso pode
envolver você, sua comuni- dade, cidade, estado e o país todo. Aliás, deve envolver você.
190
cuidado e de isolamento social?
191
Todos esses processos desiguais se perpetuam e se reproduzem com o tempo. Não foram criados
ago- ra, mas impactam nas pessoas hoje e continuarão produzindo efeitos negativos nas gerações
que estão por vir.
Esses são apenas alguns exemplos de desigualdades e como elas estão, de uma forma a ou de
outra, interligadas. Mas não é só isso. Você já parou para pensar de que forma esses dados se
relacionam com a violência urbana? E com o acesso ao ensino superior? Com o desempenho
educacional? Com a evasão escolar? Com a COVID-19?
Com seu professor e professora de sociologia esses e outros temas poderão ser estudados,
conheci- dos, debatidos e, quem sabe, pensar e encontrar soluções comuns.
REFERÊNCIAS
InfoCOVID – OSUBH. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/coronavirus/wp-content/
uploads/sites/91/2020/07/InfoCOVID-04_16-jul_atuzalizado.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2021.
QUAL FOI O IMPACTO DA CRISE SOBRE A POBREZA E A DISTRIBUIÇÃO DE RENDA? Fundação Getúlio
Vargas. Disponível em: https://cps.fgv.br/Pobreza-Desigualdade. Acesso em: 25 mar. 2021.
ATIVIDADES
Terminamos esta semana abordando a importância da educação na nossa vida. Seja para
inserção no mercado de trabalho, seja por um maior entendimento do mundo e como suas
desigualdades nos afetam, a educação é o caminho para um mundo melhor.
192
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua
Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Compreensão oral.
HABILIDADE(S):
I. Identificar a função sócio-comunicativa e o gênero textual, o local onde se passa o evento
comunicativo e os falantes envolvidos. II. Interagir por meio da língua estrangeira para cumprimentar;
fazer e responder a uma apresentação; despedir-se.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
I. Pronomes pessoais; II. Perguntas com Question
Words.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua Portuguesa: adequação linguística ao contexto.
Hello, everybody! Nesta semana, vamos estudar sobre como se conduzir em uma conversa na
qual você está se apresentado e dizendo informações pessoais. Vamos ver também como
cumprimentar as pessoas em contextos formais e informais, assim como desenvolver conversas
fazendo pergun- tas para conhecer outras pessoas. Study hard!
Você verá a seguir exercícios em contexto com vocabulário e frases comumente usadas. Logo
depois, será a sua vez de desenvolver uma conversa e colocar em prática o conteúdo estudado. Are
you ready? So let’s get down to business!
ATIVIDADES
1 - Complete the dialogue. It’s a conversation from the talent
show America’s Got Talent. Use the sentences in the box
to complete the dialogue.
Disponível em: <https://freepikpsd.com/americas-got-talent-clipart-free-png-
images-transparent-3/62953/> Acesso em: 28 mar. 2021.
Where are you from? – how are you? – Who did you come with? – How old are you? – What’s
your name? – Why are you here?
Sam: Hello! ?
Tina: I’m a little bit nervous but, it’s okay.
Sam: Oh, nervous is okay. Tell me, ?
Tina: I’m Tina Harris.
Sam: All right, Tina, and ?
Tina: I’m twenty Years old.
Sam: Where are you from?
Tina: I’m from Dallas.
Imagem. Disponível em: <https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-cantando-no-palco-1460037/>. Acesso em: 28 mar. 2021.
I. II. III.
How do you do? / Pleased to meet Hello. How do you do? /Pleased to meet you. I
you. Hi. am fine, thank you, and you?
How are you? Hiya. I am fine, and you? Nice
How are you doing? Hey! to meet you too.
Nice to meet you. What's up? Good morning / afternoon/ evening.
Good morning / afternoon/ evening.
IV. V. VI.
3 - Practice Formal and Informal Greetings and Expressions according to each of the following situations.
Choose expressions from the Useful Language box on Exercise 2 to complete the
bubbles. a) Friends meeting on the street.
Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/parceiros-de-negocios-multirraciais-felizes-apertando-as-maos-na-rua-apos-um-negocio-
bem-sucedido-5668452/>. Acesso em: 28 mar. 2021..
c) Introducing yourself during a presentation a work
4 - Now it’s your turn to interview or be interviewed. Write a dialogue of an interview during a
talent show.
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Compreensão escrita (leitura).
HABILIDADE(S):
I. Identificar e/ou localizar as características básicas do gênero textual para a compreensão global do texto.
II. Encontrar informação específica (scanning), de acordo com os objetivos de leitura.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Partes do corpo; Presente Simples; Passado Simples.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Saúde e desenvolvimento; Inclusão social.
Hello, everybody! Nesta semana, vamos ler a história de algumas pessoas que, mesmo com
obstá- culos visíveis, escolheram prosseguir e conquistar. Vamos aprender sobre o gênero
textual “perfil pessoal” e como elaborar perguntas sobre eles e identificar informações. Study
hard!
Aprenderemos sobre as partes do corpo e depois vamos construir os sentidos do texto a partir de
infor- mações extra-textuais. Are you ready? Let’s get down to business!
ATIVIDADES
1 - Look at the words in the box. Write the correct combination of numbers-letter to label the parts
of the human body.
I. belly (abdomen) II. Hips III. Toes IV. Hand V. fingers VI. Foot VII.knee VIII.
Back
IX. Head X. arm XI. Leg XII.elbow XIII. Shoulder XIV. thigh
Questão 1. Menezes, Vera et al. Alive High: inglês, 1º ano: ensino médio. São
Paulo: Edições SM,
2016. p. 48.
2 - Read the information from the following cards – Card A and Card B. Then do the activities to find
out about two athletes who overcame their physical impairments.
CARD A: High school student. Hillsboro High School. Hillsboro, OH. Quadruple amputee from a
blood infection at 5 years old. Wrestling.
CARD B: Black Belt. Born without arms. Professional motivational speaker. Taekwondo. Tucson, AZ.
a) Ask questions and complete the missing information about the first part of profiles 1 and 2.
Use the information on cards A and B and the prompts below to help you.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
b) Write down the verb form that best completes the texts. Choose the appropriate form from
the options provided in the columns on the right.
PROFILE 1
DUSTIN CARTER Carter is a 103-poun-
der whose legs I at his
Hometown:
hips, whose right arm II
Type of disability: just after his elbow, and
Age: whose left arm III even
shorter. He had the rest
Occupation: taken from him at age 5
Main Style of Martial Art: because of a blood
infec- tion that required
School Affiliation:
exten- sive amputations.
His life IV easy, but he V
by just fine – particularly
on the wrestling mat.
Dustin Carter (right) in his match against
Jason Ballantyne in the 103-pound bout [...]
during a championship in Virginia, USA,
in 2010.
am/is/are
PROFILE 2 am not/is not/ are not
JESSICA COX end/ends
Hometown: get/gets
Type of disability: stop/stops
Age:
Occupation:
Main Style of Martial Art:
Fly/flies
School Affiliation:
Have/has
Hold/holds
Live/lives
Drive/drives
201
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Aspectos léxico-sistêmicos.
HABILIDADE(S):
I. Fazer uso adequado dos advérbios no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de vários
gêneros textuais. II. Fazer uso de vocabulário específico à narração de rotina.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Simple Present; Telling Time; Adverbs of Frequency.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias.
Hello, everybody! Nesta semana vamos aprender a narrar o que fazemos diariamente, incluindo
fre- quência e horários. Study hard!
Vamos começar com o vocabulário daquilo que fazemos todos os dias, e depois veremos formas
de dizer as horas em Inglês. Fecharemos aprendendo os advérbios de frequência. Are you ready?
Let’s get down to business!
ATIVIDADES
1 - Complete the blanks with the words below, guiding yourself by the picture.
Disponível em: <https://kids-pages.com/folders/worksheets/Daily_Routines/page5.htm>. Acesso em: 28 mar. 2021.
203
3. What time is it? Write the answer below the clocks.
What time do you have lunch? --- I have lunch at 11:30 a.m.
5. Order the words below according to the frequency They suggest (from the least frequent to the
most frequent).
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Conhecimento léxico-sistêmico.
HABILIDADE(S):
I. Fazer uso adequado de There is e There are no processo de recepção /produção do texto oral e escrito
de vários gêneros textuais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Places in town.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais.
Hello, everybody! Nesta semana vamos aprender a descrever lugares, aprendendo a dizer o que
tem e o que não tem no local. Study hard!
Vamos aprender a usar os verbos There is e There are, que são aqueles que usamos para descrever
lu- gares. Logo depois, você verá uma lista de vocabulário de lugares na cidade e terá a chance de
colocar em prática o que estudou. Are you ready? Let’s get down to business!
ATIVIDADES
Leia a explicação a seguir sobre o uso de There is e There are para falar de
existência.
1 - Fill in the blanks below to complete the
park.
b) All the students went home. There aren’t any students in the
ThiS iS mY CitY
• cirport • aiTUsement park • bank • burgs- bar • bus station • bus stop •
carrousel •
• department store • flower shop • hardresser's • hot dog stand • hotel • park • lerronade
stand •
• petrol station • police station • restaurant • sport centre • supenrarket •
university•
bel ween
in
in frort of
inthe cEntre of
next to
near
on
ontheri9lt
onthe left of
opposite
Park Street
IJ I
208)
miiO'OIO A MINAS eOYIUO
DIFERENTE.
GERAIS laTADO
SFICIIii:NTS.
SEMANA 5
EIXO TEMÁTICO:
Recepção e Produção de Textos Orais e Escritos de Gêneros Textuais variados em Língua
Estrangeira.
TEMA/TÓPICO:
Produção Escrita.
HABILIDADE(S):
I. Planejar a produção de textos, de vários gêneros textuais, tendo em vista as condições de produção sob
as quais se está escrevendo. II. Produzir textos coesos e coerentes, de vários gêneros textuais, ao longo do
pro- cesso de revisar, produzir e editar, tendo em vista as condições de produção sob as quais se está
escrevendo.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Informação pessoal; Preferências.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Linguagens e suas Tecnologias e Ciências Humanas e
Sociais.
Hello, everybody! Nesta semana vamos por a mão na massa e criar um perfil. Study hard!
Vamos iniciar com ideias de perfis fictícios e outro sobre um atleta, no qual também veremos
como perguntar e falar sobre curiosidades. Are you ready? Let’s get down to business!
ATIVIDADES
1 - Let’s write a short profile! “A profile is a short exercise in biography” (LAHR, J., 2000, p. xii) and
describes a person with few lines. Photos and silhouettes are usually added to the text. Profiles
usually include name, age, occupation, family, and other important information.
Writing Steps
A. Choose a sportsperson or an ar-
tist from your community.
B. Gather information about him/
her.
C. Complete the profile card.
D. Write a short text introducing the
person you have talked about in the
card.
209
profiles/116763>. Acesso em: 30/03/21.
210
Model: Zica Assis is the founder of the Instituto de Beleza Natural, a chain of salons that specialises
in treatments for curly or wavy hair. She started her career as a domestic maid and a hairdresser. She
was listed in the top 10 of Brazil’s most powerful women by Forbes.
Modelo criado de acordo com informação disponível em <https://theculturetrip.com/south-america/brazil/articles/brazils-
most- successful-female-entrepeneurs/>. Acesso em:
29/03/21.
2 -Aled Davies is a British Paralympic athlete. Read his fact file and answer the
questions.
a) Where is he from?
3 - Now write the correct combination of numbers-letters to match each question of an interview
with
Aled Davies to its answers in the box.
QUESTIONS
I – Apart from athletics, what is your favorite sport? III – Who is your sporting idol?
II – What is the greatest moment in your career so far? IV – Do you have a party trick?
V – Do you have any superstitions?
ALED DAVIES PROFILE
A. “It has to be winning the bronze medal at the World Championships in New
Zealand.” B. “I always wear the same pairo f socks when I throw.”
C. “I’m a big rugby fan, which is no surprise considering I’m from Wales. I also like ultimate
cage
Fighting.”
D. “I have two. The first is Dan Greaves, who throws discus in the class above me and the
second is the runner Richard Whitehead, who’s a good friend and the original Mr. Motivator.”
E. “I can dance. Growing up, I trained as a salsa dancer.”
Hello, everybody! Agora vamos colocar em prática todos os conceitos que fomos estudando ao
lon- go das semanas. Você vai criar um guia de viagem que pode ser de onde você mora. Study
hard!
Quais são os atrativos da sua região? Ponha tudo no travel brochure que você irá criar! Nele, você
vai precisar revisitar os tópicos sobre narração de perfil, descrição do que existe ou não, além de
narrar a rotina local como ponto cultural do seu guia. Are you ready? Let’s get down to business!
ATIVIDADES
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Movimentos Artísticos em Artes Visuais em diferentes épocas e diferentes culturas: Relações entre as Artes
Visuais, seu contexto na história da humanidade e a Arte Contemporânea.
HABILIDADE(S):
Saber identificar e contextualizar obras de artes visuais contemporâneas.
Conteúdos relacionados:
Artes Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História.
A imagem acima mostra a escultura do imperador Constantino 1. Esse tipo de arte era,
comumente, encontrado em praças públicas onde todos pudessem ver e reconhecer a figura do
imperador vigente. Os retratos escultóricos greco-romanos tinham como objetivo, além de identificar
a pessoa esculpida, mostrar valores, costumes e a posição social que cada figura representava.
Através das roupas, posi- ção física da escultura e dos utensílios usados na imagem, podemos
identificar até mesmo a família a que tal figura pertence.
Com o desenvolvimento da arte pelo mundo juntamente aos acontecimentos que marcaram a
história da humanidade, as produções artísticas dialogavam ainda mais com os fatos ocorridos
trazendo novos parâmetros estéticos, políticos, sociais, entre outros. A exemplo disso temos
trabalhos, como a obra Monalisa feita pelo artista Leonardo da Vinci, criados no período
renascentista (Séc XVI) que discutiam o “poder” do conhecimento humano, e trabalhos produzidos
por artistas integrantes dos movimentos de vanguardas europeias (Impressionismo, Expressionismo,
Dadaísmo, Cubismo, Abstracionismo, Fu- turismo, entre outros) do início do século XX, que
problematizam conceitos de estética, ética e o fazer artístico, através de imagens distorcidas que, na
maioria das vezes, não agradavam quem apreciava.
1 - La Gioconda ou Monalisa, séc XVI. Disponível em: <https:// 2 - “Fonte” Mictório- Marcel Duchamp- 1917. Disponível
g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/06/28/mona-lisa-sera- em:<https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/
deslocada-temporariamente-dentro-do-louvre-para-reforma-em- diversao-e-arte/2017/03/14/interna_diversao_arte,580402/voce-
sala.ghtml>. Acesso em: 01 abr. 2021. sabia-que-um-mictorio-mudou-o-rumo-da-arte.shtml>. Acesso
em: 21 abr. 2021.
Atualmente, as Artes Visuais têm desempenhado um papel muito importante no âmbito dos
assuntos sociais. Muitas produções nos fazem refletir a respeito de assuntos como: o avanço das
tecnologias, as novas ordens mundiais, a política, o acúmulo de lixo, etc. Os trabalhos do artista
brasileiro Vik Muniz são um exemplo de como as artes visuais contemporâneas têm tratado tais
assuntos nos dias de hoje. O Artista busca desenvolver seus trabalhos usando, também, elementos
do cotidiano e objetos encon- trados nos lixos das cidades. A imagem abaixo retrata bem o que foi
dito.
ATIVIDADES
1 - De acordo com o texto e as imagens acima, você considera importante a produção de artes
visuais como forma de diálogo entre as pessoas e os acontecimentos do mundo? Justifique sua
resposta.
3 - Você seria capaz de imaginar uma obra de Artes Visuais no seu bairro? Onde você gostaria que
ela estivesse? Para você, qual seria a reação das pessoas ao passarem por ela?
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Movimentos Artísticos em Artes Visuais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas: Relações entre as Artes
Visuais, seu Contexto na História da Humanidade e a Arte Contemporânea.
HABILIDADE(S):
Saber identificar e contextualizar obras de artes visuais contemporâneas.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Arte Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História.
STENCIL
Stencil é uma técnica de pintura, em moldes vazados, utilizada para aplicar um desenho sobre
qualquer superfície, com o uso de tinta, sendo aerossol ou não, o stencil é feito com papel, plástico,
metal ou acetato, onde tem uma boa durabilidade e seja fácil de cortar, para fazer a forma do
desenho. O início do stencil segundo alguns autores foi nos países orientais, China e Japão, nos anos
500 a.c., onde eram utilizados elementos naturais, como folhas e rochas, para fazer as máscaras das
partes que não podiam cobrir com a tinta.
Durante a segunda guerra mundial, existiu um grande uso dessa técnica de stencil para fazer inter-
venções urbanas, sendo utilizada para fazer propagandas da guerra e como forma de impressão
nos uniformes e materiais da guerra.O stencil serve de matriz para impressão por mimeógrafo
(instrumento usado para fazer cópias de imagens em grande escala) e a base da pintura serigráfica
(tipo de impres- são que se utiliza de tela vazada para gravar imagens em camisetas, canecas,
cartazes, e em outros objetos). Hoje em dia o Stencil Art se tornou um novo movimento artístico,
urbano, feito na rua e para a rua, com desenhos cada vez mais elaborados, com cortes eletrônicos,
onde possibilita muito mais a criatividade do artista.
Hoje as pinturas com stencil tem várias camadas e cores, fazendo pinturas realistas de alta
qualidade.
Stencil- texto adaptado de https://arteurbanaworld.wordpress.com/category/stencil/ acesso em: 02 mar. 2021.
A prática de stencil é muito usada na construção de imagens das Artes Visuais Urbanas. Veja nas
figu- ras abaixo algumas possibilidades.
Stencil. Arte Urbano - 2015/12 (Madrid) Disponível em: <https:// Disponível em: <https://arteeculturaifrj.wordpress.
www.flickriver.com/photos/juanalcor/29658305060/>. Acesso com/2016/08/25/tecnicas-da-arte-urbana/>. Acesso em 07 abr.
em: 07 abr. 2021. 2021.
PARA SABER MAIS: Assista ao vídeo: Como fazer Stencil. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=RB5wKJH2eeI>. Acesso em: 07 abr. 2021.
ATIVIDADES
2 - “Durante a segunda guerra mundial, existiu um grande uso dessa técnica de stencil para
fazer intervenções urbanas, sendo utilizada para fazer propagandas da guerra e como forma de
impressão nos uniformes e materiais da guerra”. A técnica do stencil permite a produção de
imagens em grande escala (produzir a mesma imagem muitas vezes). Explique por quê.
3 - Vamos praticar? Pesquise um pouco mais sobre a prática do stencil e construa uma imagem no
tamanho A4 (tamanho da folha do caderno) utilizando da técnica. Seja criativo (a), vários
materiais podem ser usados: tinta, lápis de cor, giz de cera, canetinhas, etc.
SEMANA 3
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Expressão e Elementos Formais da Obra de Artes Visuais.
HABILIDADE(S):
Cor, forma e composição.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Artes Visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
História.
TEMA: MURALISMO
Caro(a) estudante, nessa semana você vai conhecer um tipo de produção de Artes Visuais usada
para colorir as paredes e muros. O muralismo.
BREVE HISTÓRICO:
O Muralismo, também conhecido como arte mural ou pintura mural, teve uma grande ascensão no
Mé- xico no início do século XX coincidindo com o movimento revolucionário de 1910 (revolução
mexica- na de 1910). Entretanto, sabemos que desde a idade antiga, esse tipo de arte era praticado
por povos milenários e sua origem é reconhecida nas pinturas de arte rupestre (pinturas feitas nas
paredes das cavernas). Na cultura grega e romana, também era comum encontrar pinturas em murais
que retratam os valores de cada família.
O MURALISMO
Muralismo é o tipo de arte que tem como suporte paredes e painéis permanentes. É importante
enten- der que o que difere o muralismo de outras pinturas em paredes é exatamente o seu caráter
permanen- te, ou seja, ele é construído para ficar no lugar exposto.
Por ser uma prática de artes visuais feita em paredes, o muralismo está particularmente ligado à
arqui- tetura, criando movimentos e dando ideia de amplitude ao espaço pintado.
Contextualizado o cenário social, o muralismo propicia uma relação de proximidade com o público.
Isso acontece na medida em que suas obras são encontradas nas ruas e exploram problemas
sociais, bem como temas históricos.
Diego Rivera – The Mechanization of the Country
(1926) disponível em http://www.revistacliche.com.
br/2013/09/o-muralismo-mexicano/. Acesso em: 02
mar. 2021.
A arte muralista desempenha um papel social bastante forte, já que ela se aproveita da exposição
públi- ca para manifestar-se de forma crítica e mostrar aspectos sociais, culturais, históricos,
políticos, entre outros.
Falando de aspectos técnicos da imagem, o muralismo trabalha com o uso considerável de cores
com a finalidade de realçar as figuras chamando a atenção dos espectadores.
PARA SABER MAIS: Acesse e assista ao vídeo do Artista plástico, Saulo Pico: Muralismo caseiro.
Dispo- nível em: < https://www.youtube.com/watch?v=ZwNU3pSEuu4>. Acesso em: 08 abr. 2021.
ATIVIDADES
2 - Partindo do princípio de que a arte muralista é, também, usada como linguagem na construção de
ideias relacionadas às questões sociais, escreva uma frase criticando, positiva ou negativamente,
algum tema de relevância social (consumo de água, violência, consumismo, COVID-19, preconceitos,
etc.).
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais.
TEMA/TÓPICO:
Expressão e Elementos Formais da Obra de Artes Visuais.
HABILIDADE(S):
Usar e relacionar adequadamente os elementos estruturais e composicionais das obras de artes visuais.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Artes visuais.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa.
Você já ouviu falar sobre leitura de imagens? Você seria capaz de fazer a leitura de tais imagens?
Quais as principais diferenças entre elas? Você consegue enxergar separadamente cada elemento
de tais imagens, as partes que as estruturam?
Assim como um texto escrito possui elementos que o compõem (letras, pontos, parágrafos, etc.) a
ima- gem gráfica também possui elementos que, se forem conhecidos, possibilitam a leitura da obra
de arte.
Vamos conhecer com mais critérios alguns desses
elementos.
PONTO
Os pontos são elementos importantes de uma imagem, eles são fragmentos de linha que aparecem
em vários tamanhos. Observe as roupas das crianças expostas na imagem um e veja como o ponto é
capaz de compor a imagem preenchendo-a de maneira a enxergarmos sombras nas imagens.
LINHA
A linha também é um elemento fundamental na construção das imagens. Ela é um segmento
contínuo e aparece com mais frequência dando formas (contornos) e é capaz de dar movimentos
para as ima- gens. O uso de linhas nos proporciona construir figuras que não, necessariamente,
terão efeito de luz e sombras.
COR
As cores postas em uma imagem preenchem as formas, as linhas e os pontos. Elas podem ser
chapadas (de forma linear, sem variação) ou usadas como degradê (maneira de colocar as cores
usando tons di- ferentes da mesma cor). Através do uso de cor, podemos analisar a importância de
cada figura em uma imagem, podemos ser atraídos também a dialogar com a obra.
COMPOSIÇÃO
É a forma de colocar a imagem em um suporte (no papel, por exemplo). Você já se deparou com a
situa- ção de ter uma folha em branco na sua frente e não saber por onde começar a construir uma
imagem? Então, o estudo das composições nos ajuda a entender como criar, por onde começar e
como finalizar nossos trabalhos gráficos.
PERSPECTIVA
A maneira de dar profundidade à imagem chamamos de perspectiva. A perspectiva organiza os
elemen- tos da imagem em planos, buscando distância entre eles.
Exemplos:
a) linha b) Ponto
Fonte: https://cadersil.com.br/site/artistas-franceses-
Fonte: https://saladeartesvirtual.wordpress.com/2013/04/25/
conseguem-desenhar-animais-com-apenas-uma-linha/. Acesso
linhas-e-pontos/. Acesso em: 08 abr. 2021.
em: 08 abr. 2021.
c) Composição
d) Perspectiva
Fonte:
https://sites.google.com/a/ampombal.net/vdevisual/9o-
ano/unidade-1---desenho-de-observacao. Acesso em: 08 abr.
2021.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/544302304947272181/
Acesso em: 08 abr. 2021.
ATIVIDADES
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Dança.
TEMA/TÓPICO:
Estudo das premissas da dança contemporânea.
HABILIDADE(S):
Saber identificar e contextualizar produções contemporâneas em dança.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Dança.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Educação física.
PARA SABER MAIS: Leia o artigo sobre dança contemporânea disponível em: <http://www.arte.seed.
pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=259>. Acesso em: 08 abr. 2021.
ATIVIDADES
3 - Você é capaz de criar um vídeo de dança contemporânea? Construa seus próprios movimentos
em até 1 minuto e envie para seu professor de arte. Se não for possível criar o vídeo, não tem
problemas, faça a dança e chame alguém para ver. Pode ser uma pessoa da sua família.
SEMANA 6
EIXO TEMÁTICO:
Conhecimento e Expressão em Dança.
TEMA/TÓPICO:
Percepção Gestual / Corporal e Sensibilidade Estética: Análise de Produções de Dança em Diferentes
Épocas e Diferentes Culturas; Expressão Corporal e Gestual.
HABILIDADE(S):
Saber identificar e contextualizar produções contemporâneas em dança.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Dança.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Educação física .
A dança de rua, a dança moderna, o Ballet clássico, as variadas danças de salão, as danças africanas,
a dança indiana, o samba e as danças típicas das regiões do Brasil, são exemplos de manifestações
que ainda hoje representam culturas e são praticadas pelo mundo.
Podemos perceber que a diferença marcante entre estes estilos citados e a dança contemporânea
é a criação espontânea que essa última oferece. Enquanto os outros tipos de dança seguem
modelos pré-determinados, que os caracterizam, o estilo contemporâneo conta com a criatividade de
cada dan- çarino e dançarina na construção de movimentos próprios.
PARA SABER MAIS:
Leia o artigo sobre os variados estilos de dança: Disponível em: <https://www.culturagenial.com/ti-
pos-de-danca-mais-conhecidos-no-brasil-e-no-mundo/>. Acesso em: 08 abr. 2021.
ATIVIDADES
Agora responda:
a) Somente a primeira e a segunda afirmativas estão
corretas. b) Todas as afirmativas estão corretas.
c) Apenas a segunda afirmativa está errada.
d) Todas as afirmativas estão erradas.
2 - Você conhece algum tipo de dança praticado nas ruas? Se sim, como essa dança se
desenvolve?
Onde ela é praticada?
Queridos(as) estudantes finalizamos o PET número 2 do ano de 2021! Espero que tenham gostado
dos temas tratados e aprendido um pouco mais sobre a arte em nossas vidas. Desejo muita força
para con- tinuarmos e paz em tudo que formos fazer. Não se esqueçam de se cuidarem e de cuidar
das pessoas!
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SEMANA 1
EIXO TEMÁTICO:
Esportes.
TEMA/TÓPICO:
Basquete.
HABILIDADE(S):
1. Aprimoramento técnico e regras.
1.1. Analisar elementos técnicos e as regras de cada modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Passe, arremesso, bandeja, garrafão.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa
TEMA: BASQUETE
Prezado(a) estudante! É com muita alegria que a equipe de Educação Física inicia os trabalhos dos
pla- nos de estudos tutorados. Nossa felicidade só não é maior porque ainda não podemos estar com
vocês nas quadras das nossas escolas. Certo de que iremos superar este momento e que em breve
estaremos juntos, iniciaremos nossos trabalhos com o Basquete, um esporte muito popular em
nossas escolas. Bons estudos!
James Naismith criador do Basquete e a primeira quadra da modalidade com “cestas” no lugar do aro de ferro usado na
atualidade. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol#/media/Ficheiro:Dr._James_Naismith.jpg, e
https://pt.wikipedia.org/wiki/ Basquetebol#/media/Ficheiro:Firstbasketball.jpg>. Acesso em 26 mar. 2021.
REGRAS DO BASQUETEBOL
O basquete tem como objetivo inserir a bola no cesto correspondente à sua equipe. Portanto, há
dois cestos em cada extremidade de quadra a 3,05 metros do chão. O local onde está o cesto é
chamado de tabela.
O vencedor do jogo é a equipe que fizer o maior número de pontos. Cada “cesta” tem valores
diferentes a saber:
• 1 ponto para cestas de lance livre (espécie de “pênalti” do basquete);
• 2 pontos para cestas feitas dentro da área de 6,75m;
• 3 pontos para cestas feitas fora da área de 6,75m.
O jogo está dividido em 4 tempos, sendo 10 minutos para cada, exceto a NBA, principal liga de
basquete norte-americana, onde se joga com 4 tempos de 12 minutos.
Entre as principais infrações às regras do jogo,
temos:
• Tocar a bola com os pés;
• Andar: Dar mais que 2 passos segurando a bola;
• Duplo drible: Quicar, segurar, e voltar a quicar a bola;
• Recuo: Voltar a bola do campo de ataque, para o campo de defesa;
• Demorar mais de 24 segundos para iniciar e concluir um ataque.
Adaptado de Toda matéria. Basquetebol. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/basquetebol/>. Acesso em: 28 mar. 2021.
Jogador de Basquete executa um “lance livre”, as cestas marcadas desta forma valem 1 ponto Disponivel em:
<https://pt.wikipedia.org/
wiki/Lance_livre#/media/Ficheiro:Tiro_libre_Grimau.jpg> . Acesso em 28 mar. de 2021.
ATIVIDADES
1 - Ao analisar a história do Basquete, podemos concluir que esta modalidade foi um esporte “criado
do zero”, ou adaptado de outro esporte já existente? Justifique sua resposta.
3 - Numa partida de Basquete entre Brasil X Argentina, acontecem as seguintes situações de jogo
descritas abaixo. Considerando que o árbitro da partida assinalou infração em todos os lances,
assinale (E) para ERRO e (A) para ACERTO das decisões do árbitro.
( ) Ao quicar a bola, um jogador da Argentina deixa a mesma tocar em um dos seus
pés.
( ) Ao tentar um arremesso, um jogador do Brasil dá dois passos segurando a bola, antes de
arre- messá-la na cesta
( ) Um jogador argentino recebe a bola, dá três passos quicando a mesma e depois arremessa
na cesta.
( ) Um jogador brasileiro que se encontra dentro da sua área de ataque, dá um passe para
seu companheiro que se encontra dentro da área de defesa.
SEMANA 2
EIXO TEMÁTICO:
Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO: Xadrez.
8. A diversidade cultural de jogos e brincadeiras.
HABILIDADE(S):
8.2. Relacionar os jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
8.4. Avaliar a participação coletiva e compartilhada nos jogos e brincadeiras.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Origem e regras do Xadrez. Movimentação das peças.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa, História.
TEMA: XADREZ
Prezado(a) estudante! Esta semana abordaremos sobre o Xadrez, este jogo milenar que fascina
diver- sas culturas. Ao final deste estudo você deverá conhecer um pouco da origem do Xadrez,
bem como suas regras. No link “Para saber mais” você encontrará uma plataforma para jogar Xadrez
on-line com os amigos de forma gratuita. Bons estudos!
A origem do xadrez
Há um consenso entre os historiadores de que a Índia é o mais provável berço do esporte. A
principal diferença entre o jogo atual e seu antecessor ficava por conta da limitação de movimento
das peças. O atual bispo era conhecido como elefante, enquanto a dama, peça mais poderosa do
xadrez moderno, era conhecida como vizir.
Mas foi na França, no século XVIII, que eventos de xadrez — já no formato que conhecemos
atualmente
— passaram a ganhar repercussão. Os mestres da época enfrentavam-se em partidas épicas, cujo
palco eram as coffee houses, casas de café e chá distribuídas pelas maiores cidades europeias. No
século seguinte, os clubes de xadrez tiveram um rápido desenvolvimento e partidas por
correspondência entre cidades tornaram-se comuns. Jornais passaram a destacar o jogo e
publicações foram feitas contendo ideias avançadas dos mais célebres enxadristas da época.
As posições no tabuleiro e as
movimentações
Vamos entender melhor o xadrez. O esporte é praticado em duelos entre duas pessoas. São 32
peças, sendo 16 brancas e 16 pretas. Cada jogador possui oito peões, duas torres, dois cavalos, dois
bispos, uma rainha e um rei. A premissa do jogo é atacar o rei adversário até que ele não tenha
escapatória. Quando isso acontece, temos o famoso “xeque-mate”.
As peças são distribuídas em um tabuleiro quadrado, com 64 casas, alternando entre pretas e
brancas. Cada jogador posiciona suas peças em um lado do tabuleiro, ficando frente a frente.
As peças são espalhadas da seguinte forma: os oito peões são perfilados lado a lado nas casas da
pe- núltima fileira. Seus movimentos são limitados a uma casa para frente. A única exceção é
quando o peão ainda não foi movimentado. Neste caso, ele poderá andar duas casas para frente.
Em seguida, surgem as torres. Elas ficam posicionadas nas extremidades da última fileira de
casas. Seus movimentos são horizontais ou verticais, sendo que elas não podem pular uma outra
peça. Já os cavalos, posicionados ao lado das torres, andam em “L”. São duas casas para frente ou
para atrás, e uma para o lado, existindo a possibilidade de pular possíveis peças no “trajeto”. Quanto
aos bispos, que ficam ao lado dos cavalos, as movimentações são diagonais, sem pular peças.
O rei sempre inicia o jogo na parte central da última fileira. Ele ficará na casa contrária à sua cor. Se
for o rei branco, ele ficará na casa preta, por exemplo. Sua movimentação é simples. Somente uma
casa para qualquer direção ao seu redor, desde que ela esteja livre. Já a rainha ficará ao lado do rei.
Ela poderá se movimentar por todo o tabuleiro de forma direta, na diagonal, vertical ou horizontal,
sem poder pular peças.
EIXO TEMÁTICO:
Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO: Jogos
8. A diversidade cultural de jogos e brincadeiras.
HABILIDADE(S):
8.2. Relacionar jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Resgate dos jogos antigos.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa.
ATIVIDADES
1 - Liste abaixo os jogos e brincadeiras antigas sugeridos no texto que você já praticou. Liste
também algum outro jogo ou brincadeira antiga que você praticou, mas que não aparece no texto.
2 - Assinale com um X os jogos e brincadeiras antigas que ainda são muito populares e praticados
até nos dias de hoje.
( ) Queimada ( ) Pião ( ) Paulistinha (2 na linha
( ) Futebol de botão ( ) Amarelinha ( ) Corta 3
( ) Pipa ( ) Bolinha de gude ( ) Três marias
( ) Rouba Bandeira ( ) Finca ( ) Esconde-esconde
EIXO TEMÁTICO:
Esportes – Jogos e brincadeiras.
TEMA/TÓPICO:
Peteca – Regras, aprimoramento técnico e sua diversidade cultural como jogo e brincadeira.
HABILIDADE(S):
8.2.Relacionar os jogos e brincadeiras com a história da humanidade.
8.4.Avaliar a participação coletiva e compartilhada nos jogos e brincadeiras.
1.1. Analisar os elementos técnicos da modalidade. Analisar as diferentes regras da modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Peteca como jogo recreativo e como esporte genuinamente mineiro.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e História.
TEMA: PETECA
Prezado(a) estudante, nesta semana abordaremos a Peteca, uma prática corporal genuinamente
bra- sileira criada pelos índios como jogo recreativo antes mesmo da colonização e posteriormente
como esporte, nos clubes sociais de Belo Horizonte. Bons estudos!
REGRAS DA PETECA
As regras da peteca são bem semelhantes às regras do Voleibol. Conheça agora as principais
regras.
• Quadra medindo 15m x 7,5m para jogos em duplas e 15m x 5m para jogos individuais;
• Altura de rede igual ao Vôlei, sendo 2,24m para mulheres e 2,43m para homens;
• Cada jogador ou dupla poderá dar apenas um toque para enviar a peteca a quadra adversária;
• Para marcar ponto é necessário fazer a peteca cair dentro da quadra do adversário ou que
este rebata a Peteca para fora da sua quadra;
• Uma partida de peteca é disputada em melhor de 2 sets. Cada set tem duração de 16 minutos.
Se uma equipe ou jogador conseguir fazer 25 pontos antes dos 16 minutos, é considerada
vencedo- ra do set;
• Assim que um saque é executado, o ponto ou “vantagem” deverá ser definido em até 24
segun- dos. Caso não seja definido neste tempo, a “vantagem” troca de lado;
• Para marcar ponto é necessário ter a “vantagem” do jogo. Por exemplo: Se o jogador A tem
a vantagem e faz a peteca cair na quadra do jogador B este marca um ponto. Caso seja o
jogador B que consiga fazer a peteca cair na quadra do adversário, este não marca ponto e
sim, recupera a vantagem podendo assim marcar ponto no próximo saque.
ATIVIDADES
1 - O texto faz uma pequena citação ao inciso IV do artigo 217 da constituição federal. Vejamos o
que está escrito na íntegra neste artigo:
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não formais, como direito
de cada um, observados[...]
Ao analisar o artigo 217 da constituição federal é possível afirmar que o mesmo está sendo
cumprido? Qual é a realidade da fomentação de práticas esportivas na sua comunidade? Cite três
medidas que você faria, caso pudesse, para melhorar o acesso às práticas esportivas e fazer com
que o artigo 217 fosse cumprido.
2 - Marque com um X as regras do Peteca que são idênticas as regras do Voleibol de quadra:
( ) Altura da rede. ( ) Total de sets para vencer a
partida. ( ) Medidas da quadra. ( ) Duração em minutos do set.
( ) Número de toques por equipe. ( ) Número de jogadores em cada
time.
( ) Total de pontos para vencer um set. ( ) Presença da “vantagem” para marcar
ponto.
EIXO TEMÁTICO:
Ginástica.
HABILIDADE(S):
10.3. Conhecer as habilidades físicas básicas: flexibilidade, equilíbrio, força, resistência e coordenação.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Condicionamento físico, alongamento e fortalecimento muscular.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e Biologia.
CAPACIDADES FÍSICAS
Capacidades Físicas são definidas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em
ou- tras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento comumente
classifica- das em diversos tipos.
Muitas vezes, deficiências em algumas capacidades físicas podem levar uma pessoa a
experimentar dificuldades para participar de certas manifestações da Cultura de Movimento.
É através das capacidades físicas que se conseguem executar ações motoras, desde as mais
simples às mais complexas (andar, correr, saltar, nadar, etc).
O fato de ser mais veloz, mais flexível ou mais forte tem uma origem hereditária, transmissível de
pais para filhos, mas também tem a ver com a forma como vamos desenvolvendo/treinando as
referidas capacidades ao longo dos anos.
4. RESISTÊNCIA: “Capacidade de sustentar uma dada carga de atividade o mais longo tempo
possível sem fadiga.” A resistência pode ser subdivida em:
• RESISTÊNCIA AERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo, um
es- forço em que o consumo de O2 equilibra-se com a sua absorção (STEADY – STATE),
sendo os esforços de fraca ou média intensidade.
• RESISTÊNCIA ANAERÓBICA: Permite manter por um determinado período de tempo,
um esforço em que o consumo de O2 é superior a sua absorção, acarretando um débito
de O2 e que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande
intensidade.
• RESISTÊNCIA MUSCULAR LOCALIZADA (RML): É a capacidade do músculo em trabalhar
contra uma resistência moderada durante longos períodos de tempo.
ATIVIDADES
1 - Escolha o esporte de que você mais gosta de jogar ou assistir e descreva quais são as
principais capacidades físicas que o praticante deve desempenhar para ter sucesso no jogo.
Explique e justifique sua resposta.
EIXO TEMÁTICO:
Ginástica.
TEMA/TÓPICO:
Ginástica artística – 10. Características e finalidades.
HABILIDADE(S):
10.2. Conhecer as características e finalidades de cada modalidade.
CONTEÚDOS RELACIONADOS:
Origem e regras das modalidades de ginástica artística. Principais movimentos técnicos da modalidade.
INTERDISCIPLINARIDADE:
Língua portuguesa e Arte.
GINÁSTICA ARTÍSTICA
A Ginástica Artística é também muito conhecida por Ginástica Olímpica. Isso se deve ao fato dela,
du- rante muito tempo, ter sido o único tipo de ginástica a integrar os Jogos Olímpicos. Após a
inserção da ginástica rítmica às competições olímpicas, a antiga Ginástica Olímpica passou a ser
denominada de Ginástica Artística, haja vista que as duas modalidades atualmente são olímpicas.
Exemplos de provas da ginásticas artística
A Federação Europeia de Ginástica foi criada em 1881. Em 1921 ela se transformou na Federação
Inter- nacional de Ginástica, somando dezesseis países afiliados.
Em 1896, a ginástica passou a integrar o quadro de provas do primeiro Jogos Olímpicos de Atenas. É
im- portante dizer que nessa época apenas os homens participavam dessa categoria, constituída por
seis provas individuais: argolas, barra horizontal, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o
cavalo e subida à corda. Foi apenas em 1928 que as mulheres passaram a competir na ginástica, por
equipes, em provas olímpicas. A inserção das provas individuais só aconteceu em 1931.
Atualmente, ainda há diferenças entre os sexos masculino e feminino, no que se refere à Ginástica
Ar- tística: são seis as provas masculinas e quatro as femininas. As provas serão descritas a seguir:
As atuais provas femininas de
ginástica:
• Salto sobre a mesa: a atleta corre e se impulsiona a partir de um pequeno trampolim até a mesa.
A partir da impulsão, a ginasta aproveita a fase aérea para fazer movimentos específicos do
es- porte. Quando volta ao solo, seu corpo deve se equilibrar. A mesa tem altura de 1,25
metros, comprimento de 1,63 metros e largura de 0,35 metros.
• Paralelas Assimétricas: Movimentos circulares e de transferência entre as barras são os
mais utilizados. A composição das barras é de fibra de vidro, com comprimento de 3,5 metros
por 40 milímetros de largura. A menor barra mede 1,6 metros e a maior mede 2,4 metros.
• Solo: Prova que combina dança com movimentos acrobáticos. As apresentações têm
duração entre 70 e 90 segundos e a ginasta deve sempre utilizar toda a área do tablado. A área
do tablado é de 12 metros X 12 metros.
• Trave: A trave talvez seja a prova mais difícil da ginástica artística feminina. Ela tem 1,2
metros de altura, 5 metros de comprimento e apenas 10 centímetros de largura. A ginasta deve
executar toda a série, composta por movimentos acrobáticos e de dança, além de giros de
360 graus e saltos obrigatórios, em um período que varia entre 70 e 90 segundos.
As atuais provas masculinas de ginástica:
• Argolas: Suspensas em uma barra metálica de 5,5 metros de altura, se distanciam do chão em
2,55 metros. A execução de uma série desse aparelho requer muita força nos membros
superio- res e abdômen.
• Cavalos com alças: O atleta se movimenta sobre todo o cavalo tocando o aparelho apenas
com as mãos. Elementos fundamentais de uma série para cavalo são: o círculo com as
pernas fe- chadas e em posição de tesoura. As medidas do cavalo com alças são: 1,1 metros
de altura; 0,35 metros de largura; 1,63 metros de comprimento; e alças distantes 0,45 metros
uma da outra.
• Barras Paralelas: A série deve ser composta por movimentos que incluam impulso e voo, e
o ginasta sempre deve iniciar sua prova abandonando o solo com os dois pés simultaneamente.
As barras situam-se a 1,75 metros do solo.
• Barra Fixa: A barra distancia-se a 2,55 metros do chão. A prova consiste basicamente de
movi- mentos de impulsão e voo, que precisam ser executadas em distintas empunhaduras e
sempre no eixo longitudinal.
• Salto sobre a Mesa: A prova se inicia a partir de corrida, seguindo um salto no trampolim
com impulsão dos dois pés. Após uma rápida passada pela mesa, o ginasta executa o
segundo voo com mortais e movimentos acrobáticos. A mesa localiza-se a 1,35 do solo.
• Solo: O solo, assim como na prova feminina, é um tablado de madeira coberto com molas,
espu- ma e um tapete, medindo doze metros quadrados. A prova é uma série com 50 a 70
segundos de duração, e é composta por saltos acrobáticos, elementos de força, equilíbrio e
flexibilidade. A prova masculina não possui acompanhamento musical.
RONDINELLI, Paula. “Ginástica Artística”; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/ginastica-
artistica.htm. Acesso em 28 mar. 2021.
PARA SABER MAIS:
Clique no link abaixo para conhecer melhor a origem e as regras de cada uma das provas da
Ginástica artística.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=PiPOyhOouCM>. Acesso em: 28 mar. 2021.
ATIVIDADES
1 - Assinale a alternativa correta que tenha provas de Ginástica Artística comuns para homens e
mulheres:
a) Solo e trave de equilíbrio.
b) Solo e salto sobre a mesa.
c) Barra fixa e barra
paralela.
d) Barra fixa e barra assimétrica.
2 - Com base nos estudos da semana 5, cite a(s) capacidade(s) físicas(s) predominante(s) em cada
uma das seguintes modalidades da Ginástica Artística.
Trave: Barra paralela:
Solo: Salto sobre a mesa:
Argolas: Cavalocomalças:_
3 - O Brasil tem tradição na Ginástica Artística? Você conhece alguns ginastas brasileiros ? Se sim,
cite e descreva a trajetória de pelo menos dois ginastas brasileiros:
Prezado(a) estudante! Encerramos por aqui este ciclo 2 do PET 2021. Caso tenha ficado alguma
dúvi- da, entre em contato com seu professor pelo CONEXÃO ESCOLA ou mande sua pergunta no
TIRA DÚ- VIDAS AO VIVO pela Rede Minas e Youtube. Lembre-se também de se exercitar na medida
do possível, além de manter uma alimentação saudável e uma hidratação regular. Em breve
estaremos juntos em nossas quadras. Um forte abraço da equipe de Educação Física!