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Reflexoterapia

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Reflexoterapia Podal

Responsável pelo Conteúdo:


Prof.ª Me. Cintia Vieira Caron
Prof.ª Dr.ª Gisele Damian Antônio Gouveia

Revisão Textual:
Prof.ª Esp. Kelciane da Rocha Campos
Reflexoterapia Podal

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:


• Iniciando os Estudos sobre a Reflexologia Podal;
• Indicações, Contraindicações e Efeitos
da Reflexoterapia Podal;
• Funcionamento da Reflexologia Podal;

Fonte: Getty Images


• Técnica de Reflexologia Podal;
• Aplicação da Técnica de Reflexologia
Podal: Prática de Reflexologia.

Objetivo
• Conhecer a aplicação, indicações e contraindicações da reflexoterapia nos pés.

Caro Aluno(a)!

Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.

Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.

No material de cada Unidade, há videoaulas e leituras indicadas, assim como sugestões


de materiais complementares, elementos didáticos que ampliarão sua interpretação e
auxiliarão o pleno entendimento dos temas abordados.

Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.

Bons Estudos!
UNIDADE
Reflexoterapia Podal

Contextualização
Massagem nos pés: 10 maneiras de tratar todos os problemas de saúde, disponível
em: https://youtu.be/_pAcfEhky5Q

Depois de assistir a este vídeo incentivador ao conhecimento, acesse o material teó-


rico da disciplina e acompanhe exemplos de casos de reflexoterapia podal, escritos para
esta unidade, analisando o funcionamento, localização, indicação, forma de diagnóstico,
técnicas e precauções dos pontos de reflexoterapia podal.

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Iniciando os Estudos sobre
a Reflexologia Podal
Para introduzir os estudos, vamos acompanhar exemplos de atendimentos com a
reflexoterapia podal por meio de casos descritos especialmente para esta unidade, isto
ajudará a elucidar indicações, contraindicações e efeitos da reflexoterapia podal. Confira
caso a caso, pois estes podem fazer parte de nossas experiências clínicas! Destacamos
a individuação, ou seja, que cada indivíduo é único, no entanto estes casos exemplificam
estudos aprofundados coletivos que podem orientar o raciocínio para as escolhas das
técnicas durante a reflexologia podal.

Caso 1 – Reflexologia podal e a insônia

Influência da reflexologia podal na qualidade do sono: estudo de caso, disponível em:


https://bit.ly/2DsHlHR

A insônia é a presença de um sono não reparador por um período não inferior a um


mês. Gera prejuízo para a saúde em geral e no convívio social, podendo refletir em falta
no trabalho, perda da produtividade, além de ampliar a busca pelos serviços de saúde
para tratamento (MACHADO; RODRIGUES; SILVA, 2013).

A técnica de Reflexologia podal neste estudo foi realizada com estímulos através de
pressão com o polegar ou as articulações dos dedos das mãos, em diferentes regiões
dos pés, incluindo planta, dorso, borda interna e externa, com as voluntárias deitadas
em maca, em decúbito dorsal. Foram seis a oito sessões da técnica completa (descrita
abaixo), por 30 minutos, semanalmente. Foi utilizado como instrumento de avaliação o
Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) imediatamente antes e após a reali-
zação das sessões. Os resultados mostraram um efeito positivo na melhora da qualidade
do sono nas voluntárias, demonstrando a eficácia desta técnica de massagem tratamento
(MACHADO; RODRIGUES; SILVA, 2013).

Caso 2 – Reflexologia podal e dor lombar

Reflexologia podal para alívio da dor lombar aguda relacionada ao trabalho da equi-
pe de enfermagem: ensaio randomizado, disponível em: https://bit.ly/2PoX7bk

A dor lombar é um sintoma que pode ser um indicativo de algum distúrbio ou pato-
logia a ser diagnosticada na coluna, bem como pode estar associada a alterações psico-
lógicas e que precisam de cuidados da saúde (MEDEIROS, 2016).

As áreas da Reflexologia podal aplicadas neste artigo foram: área da coluna, quadril e
pelve; coluna lombar; musculatura lombar; coluna lombar e nervo ciático (descritas abaixo

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

no material). Foram realizadas 8 vezes, por três séries repetidas, em sessão de 40 a 50


minutos de aplicação da técnica, nos dois pés e alterada a posição das mãos quando neces-
sário, por 3 encontros. Os resultados da Reflexologia podal para lombalgia apresentaram
significância positiva para redução da dor lombar aguda (p=0,000) (MEDEIROS, 2016).

Caso 3 – Reflexologia podal e diabetes

Reflexologia podal no comprometimento dos pés de pessoas com diabetes mellitus


tipo 2: ensaio clínico randomizado, disponível em: https://bit.ly/2ICYyCk

A diabetes mellitus tipo 2 apresenta alterações no corpo, como a arteriopatia e neu-


ropatia periférica, e que resultam em complicações circulatórias nos membros inferiores.
Há uma diminuição da elasticidade dos tecidos e a marcha/caminhada pode ficar pre-
judicada pelo aumento de carga em algumas regiões das plantas dos pés, o que pode
desencadear a ruptura da pele e o surgimento de lesões nos pés, conhecido como pé
diabético (SILVA et al., 2015).

Nesta pesquisa, foram realizadas 12 sessões de Reflexologia podal no grupo Tratado


(n=21) e o grupo Controle (n=24) recebeu somente orientações de autocuidado com os
pés. Foram mensurados os escores de comprometimento de indicadores relacionados
à pele e pelos, circulação sanguínea, sensibilidade e temperatura tissular por meio do
Instrumento para avaliação da integridade tissular dos pés de pessoas com diabetes
mellitus. Como resultado, foi evidenciado que os participantes que receberam a terapia
apresentaram melhores escores de comprometimento em alguns indicadores relaciona-
dos à pele e pelos (ocorreu maior crescimento de pelos, elasticidade/tugor, hidratação,
transpiração, textura e integridade da pele/descamação cutânea). A reflexologia podal
apresentou efeito benéfico sobre o comprometimento dos pés de pessoas com diabetes
mellitus tipo 2 (SILVA et al., 2015).

Indicações, Contraindicações
e Efeitos da Reflexoterapia Podal
Quais as indicações ou aplicabilidades da reflexologia podal?

A terapia reflexológica nos pés (reflexoterapia podal) facilita eficazmente o sangue e


a circulação linfática, o que acelera a excreção de resíduos, tonifica e estabiliza os mús-
culos, as articulações e tendões e promove o relaxamento (KIM, 2001) e homeostase
(EMBONG et al., 2015).

Esta técnica, prezado(a) aluno(a), é caracterizada por não ter efeitos colaterais, ser sim-
ples e fácil de praticar, apresentar resultados efetivos sem utilização de aparelhos e medica-
ções, ser considerada de baixo custo, a qual pode ser, inclusive, autoaplicada e é indicada

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para cansaço físico e mental, dor nos ombros, dores nas costas, dores no estômago,
constipação e acompanhamentos durante os tratamentos de doenças graves e crônicas,
como o câncer, nos quais potencializará os efeitos dos tratamentos integrados (WEN;
KUABARA, 2010). No tratamento oncológico, a reflexologia podal está sendo muito uti-
lizada para diminuir os efeitos da quimioterapia; no tratamento de constipação crônica,
ocasionando diminuição de defecação na roupa; e no tratamento de pacientes com asma
bronquial, ajudando a diminuir os sintomas da doença (LEITE; ZÂNGARO, 2005).

A reflexologia podal é uma prática terapêutica que utiliza o microssistema e pontos es-
pecíficos dos pés; por meio dela, ao se aplicar alguma pressão a qualquer ponto específico
nos pés, pode-se causar reações na saúde de partes relacionadas do corpo - por exemplo,
para auxiliar na eliminação de toxinas, na sedação da dor e no relaxamento (BRASIL,
2018, p. 106). Cada ponto de pressão atua como sensores nos pés e está relacionado a
diferentes partes do corpo especificamente. É considerada uma terapia complementar, em
vez de uma terapia alternativa, baseada em mapas de reflexologia (EMBONG et al., 2015).

Nos estudos de Lourenço (2002) realizados em pacientes paraplégicos com rompi-


mento de medula, estes não responderam aos estímulos da reflexologia podal, o que su-
gere que os estímulos da reflexologia passam pela medula espinhal. Estas reações após
o toque podal permitem ao Sistema Nervoso controlar as atividades rápidas do corpo,
como as contrações musculares, eventos viscerais que se alteram rapidamente e mesmo
de algumas secreções glandulares endócrinas (GUYTON, 1998).

Jiraingmongkol et al. (2002) investigaram 4 homens e 16 mulheres, que após a re-


flexologia podal melhoraram a circulação sanguínea, o relaxamento e a capacidade de
autocura. Constataram-se ainda a liberação de endorfinas e redução da dor e da ansieda-
de. Neste estudo, o biofeedback e a temperatura antes da massagem nos pés eram mais
baixos que depois da massagem (p<0,01) e a pulsação, respiração e pressão arterial média
eram mais altos antes que depois da reflexologia podal. Concluiu-se que a reflexologia po-
dal promoveu aos participantes aumento da circulação, relaxamento e conforto.

O website do Ministério da Saúde – Departamento de Atenção Básica divulga e in-


centiva a prática da Reflexologia Podal em aplicabilidades na cidade de Piçarras (SC) em
07/06/2017. O webvideo também amplia o entendimento da Reflexologia integrada às
Práticas Integrativas e Complementares (PIC’s). Confira abaixo.

Ligado em Saúde – Reflexologia (Práticas Integrativas e Complementares no SUS), disponí-


vel em: https://youtu.be/kNQlYunvFv0

A sessão de reflexologia é autossuficiente (pode ser a única técnica de avaliação e


tratamento aplicada ao paciente) nos tratamentos a desarmonias físicas, mentais ou
energéticas ou pode ser integrada a outras Práticas Integrativas e Complementares
(PIC’s), como: aromaterapia, hidroterapia, cromoterapia, música pacífica e ambiente
acolhedor, dentre outras.

Então, quais são as contraindicações que devemos ter na reflexologia podal?

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

As contraindicações ou cuidados e precauções da Reflexologia incluem:


Tabela 1
Contraindicação Contraindicação relativa Contraindicação absoluta
Pés diabéticos. Inflamações agudas do sistema linfáti-
Grávidas até o primeiro trimestre. co e venoso (risco de trombose venosa
Patologias de fígado. e disseminação da inflamação).
Fraturas ou lesões recentes nas áre-
as reflexas. Afecções de micose generalizada nos pés Transplantes.
(se realizar reflexoterapia, usar necessa-
riamente luvas de procedimentos). Melanomas, principalmente nos pés
Uso de DIU.
e pernas.
Varizes expostas, pós-cirúrgico in-
Doenças infecciosas ou com febre alta. Aneurismas conhecidos.
ferior a três meses.
Surto agudo de doenças reumáticas
Quadros de dermatite. Gestação de alto risco.
(como gota).
Diabetes. Psicoses. Gestantes nas primeiras 14 semanas,
sobretudo quando já tiveram histórico
Pacientes imunosuprimidos (como AIDS de aborto espontâneo, sem autoriza-
Tuberculose no primeiro mês. ção médica, devido ao risco de aborto
em fase terminal).
com a aplicação da técnica.
Cardiopatias com uso de marca- Pacientes imunosuprimidos (como AIDS Doenças infecciosas agudas, porque
-passo, problemas do coração e em fase terminal, HIV positivo quando em pode aumentar a disseminação do
hipertensos descompensados. declínio ou sem tratamento adequado). agente infeccioso.
Fonte: Gillanders (1998); Lourenço (2002); Kolster e Marquardt (2007); Ortiz e Lima, (2016)

O website do Ministério da Saúde – Departamento de Atenção Básica destaca as contrain-


dicações absolutas e relativas na prática da Reflexologia, confirme explorando o website
abaixo. Disponível em: https://bit.ly/2JbH3JM

Funcionamento da Reflexologia Podal


Para o aprendizado em plenitude desta técnica, é importante o aprofundamento
científico sobre os mecanismos descritos sobre a reflexologia podal, que segundo Wen
e Kuabara (2010) são:
• Reflexo: um estímulo exterior promove uma reação interna corporal. Essas ordens
se conectam com o nervo central, que reage com regras determinadas. Desta for-
ma, o processo obedece à ordem: “estímulo no terminal sensitivo motor – nervo
centrípeto (nervo sensitivo) – nervo central – nervo centrífugo (nervo motor) – órgão
reagente” (WEN; KUABARA, 2010, p. 25).
• Reação anormal: quando um órgão estiver em disfunção ou apresentando sinto-
mas de desarmonia, a região correspondente nos pés na inspeção (ao olhar, antes
de tocar) será percebida com mudança de cor ou da forma dessa área ou zona cor-
respondente; na palpação (toque leve, moderado ou forte) apresentará dor, nódulo
na epiderme, cristais ou arames sentidos ao estímulo de toque. Assim, é possível
ampliar a percepção física deste paciente descobrindo algum desequilíbrio ou de-
sarmonia precocemente. Na China é chamada de “janela da saúde” por cuidar
deste paciente ajudando-o a se autoperceber.

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• Duplo efeito do ato reflexo: ao estimular a área refletiva do pé, este estímulo é
transmitido ao órgão correspondente para regular o seu funcionamento. O desequi-
líbrio pode ser yin ou yang, respectivamente, constipação ou diarreia, hipotireoidis-
mo ou hipertireoidismo, pressão baixa ou pressão alta; os pontos tocados serão os
mesmos, buscando-se a autorregulação do corpo.

Figura 1 – Ilustração da condução do estímulo da reflexologia podal


pelas terminações nervosas do pé até o sistema nervoso central
Fonte: cienciasecognicao.org

Técnica de Reflexologia Podal


A terapia de reflexologia podal tem uma longa história; apareceu em um antigo
mural de tumbas no Egito por volta de 2330 a.C. Nos relatos históricos, o médico Dr.
Shelby Riley foi pioneiro da reflexologia moderna durante os anos de 1930, juntamente
com Dr. William Hope Fitzgerald, um médico americano (KIM, 1999). Este no ocidente
foi o pioneiro e divulgador com a denominada “teoria por zonas”. Preceituaram zonas
horizontais que cortam a superfície das mãos e dos pés, descobrindo que a pressão
com as mãos nesses pontos estimula os “trajetos zonais”, que, por sua vez, sensibilizam
os terminais nervosos, desintoxicando, assim, áreas congestionadas, além de aliviar a
dor e eliminar a causa. O Dr. Fitzgerald foi o autor do primeiro mapa de reflexolo-
gia com delimitações de zonas transversais (conforme imagem 1) no corpo e nos pés
(GILLANDERS, 2008; KEVIN; BARBARA, 2012).

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Reflexoterapia Podal

Figura 2 – Mapa das Zonas Transversais por Dr. Willian Fitzgerald


Fonte: Adaptado de MARQUARDT, 2005

Visão ampliada da Zonaterapia na Reflexologia Podal, disponível em: http://bit.ly/2UPCXxd

A sucessora fisioprofissional Eunice Ingham, que trabalhava com o Dr. Riley, cons-
truiu mapas dos pés conhecidos e utilizados atualmente, após centenas de pacientes
serem avaliados e atendidos (GILLANDERS, 1999), ampliou as zonas transversais para
pontos e áreas reflexas nos pés. Enquanto a zonoterapia baseava-se nas zonas para
identificar a área a ser trabalhada, a reflexologia isolava áreas específicas, dentro das
zonas, para estimular certas partes do corpo. Unindo os pés, tem-se a imagem de um
organismo completo (verifique na imagem abaixo), sendo o pé direito correspondente
ao lado direito do corpo e o pé esquerdo correspondente ao lado esquerdo do corpo
(MARQUARDT, 2005; MEDEIROS, 2013).

Projeção do organismo completo nos pés, disponível em: http://bit.ly/2UNMAMY

Como será que a reflexologia podal funciona?

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Para responder qual o mecanismo de ação da reflexologia, Embong et al. (2015) descre-
veu que existem cinco teorias que sustentam como ela pode impactar a saúde do corpo.
• A primeira e a segunda teorias básicas estão relacionadas à energia. A teoria da energia
defende que as partes do corpo podem se comunicar usando campos eletromagnéticos
e a comunicação pode ser bloqueada com base nos arredores, respectivamente;
• A terceira e a quarta teorias indicam que o fluxo de energia pode ser restaurado e
o caminho bloqueado que pode ser aberto;
• A última teoria propõe que a reflexologia pode quebrar o cristal de ácido lático que
normalmente se deposita nos pés e permite que a energia flua eficientemente.

Assista ao vídeo abaixo para ampliar o entendimento do mecanismo de ação da re-


flexologia plantar e suas possíveis interpretações.

Sugestão de vídeo complementar sobre a interpretação neurobiológica e emocional


da reflexologia: Reflexologia: aprenda o que os pés podem revelar, disponível em:
https://youtu.be/ZCbIyRVNDvU.

Aplicação da Técnica de Reflexologia Podal:


Prática de Reflexologia
Para dar início aos estudos, vamos acompanhar um atendimento de Reflexologia po-
dal por meio de uma história ilustrativa, escrita especialmente para esta unidade, sobre
a aplicação da Reflexologia podal tratando dores de cabeça. Confira!

João: Bom dia, profissional! Hoje não viria ao atendimento semanal porque estou
com uma dor de cabeça gigante! Mas resolvi vir e verificar se você tem alguma técni-
ca que possa me ajudar. Já estou medicado, mas pouco aliviou a dor.

Lidando com as mudanças que podem vir a cada encontro com o paciente que confia no
seu trabalho e criou um vínculo profissional com os resultados e experiências favoráveis, o
profissional precisa ter conhecimento de recursos emergenciais disponíveis para reduzir ou
eliminar a queixa deste paciente no momento.

Continue a ler a história e conheça a estratégia terapêutica...

Então, o profissional conversa com o paciente e averigua possíveis agentes causado-


res da enxaqueca: alimentações gordurosas, ansiedade, tensões e estresse, preocu-
pações, horas prolongadas frente ao computador, sono conturbado, ambiente aba-
fado, ressaca, reação alérgica a certos alimentos ou outra correlação que o paciente
possa fazer com a apresentação deste sintoma.

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Reflexoterapia Podal

Na interagência com o paciente, o profissional identifica que pescoço/coluna cervical


estão doloridos, com amplitude de movimento reduzida. Sugere um possível torci-
colo, rigidez no pescoço. Conversa com o paciente, que refere de 0 a 10 (consideran-
do 0 nenhuma dor a 10 o máximo de dor) a quantidade da dor naquele momento e
classifica como 9 a enxaqueca.
O profissional conduz o paciente até a maca, posiciona-o deitado de barriga para cima
(decúbito dorsal) e diz ao paciente que tocará nos seus pés para tratar essa enxaqueca.
Ele observa o formato dos pés do paciente e percebe joanete na área da coluna cer-
vical, o que pode estar relacionado a alguma alteração física na estrutura da coluna
cervical. Esta alteração do pescoço certamente foi sendo construída progressiva-
mente e cumulativamente, o que gerou um desalinhamento da coluna cervical.
O profissional solicita uma inspiração profunda e a acomodação do paciente na maca
e inicia a higienização dos pés. Os toques nos pés da reflexologia podal incluem téc-
nicas de relaxamento (ver à frente a descrição de Rodrigues, 2016) com movimentos
dos pés, trabalho das áreas do cérebro, da coluna cervical e do fígado. Intervenção
de 30 minutos realizada no pé direito e depois no pé esquerdo.
O profissional orienta a ingestão de bastante água ao final da sessão e indica a pos-
sibilidade de se fazer uma compressa fria frontal (na testa), que pode ser com água
em temperatura ambiente por 20 minutos; compressa com bolsinha de água quente
na região do pescoço quando for deitar/dormir à noite, por 20 minutos; e durante a
ducha morna/quente manter o pescoço por mais tempo debaixo da água.
O profissional interage com o paciente: - Como você está?
O paciente responde: - Estou muito melhor. E ao ser solicitado para classificar sua
dor, relata que está com 1 pela escala EVA de dor, quando movimenta lentamente o
pescoço, mas está muito mais aliviado e consegue até respirar melhor.

Finalizamos esta história fictícia e nos perguntamos:

Como faremos a reflexologia podal passo a passo?

A prática da reflexoterapia é realizada de acordo com os seguintes objetivos (HALL,


1997; WEN; KUABARA, 2010).
• Verificar a saúde/ diagnóstico: exame pelo profissional com a palma da mão
ou com a ponta do polegar, compressão leve para identificar o(s) local(locais) da(s)
dor(es). Assim, é feito o diagnóstico pela reflexologia, que pode sugerir uma anoma-
lia do órgão. No toque podal é possível uma autopercepção ampliada do paciente.
Sintomas como dores nas costas, cansaço, mal-estar podem estar sendo alertas
para alguma patologia a ser identificada. O profissional sentirá um nódulo em algu-
ma zona reflexiva e/ou o paciente sentirá uma dor na pressão exercida em determi-
nada área. Esta reação é um alerta de que a frequência vibratória do campo eletro-
magnético deste órgão entrou em disfunção. Esta disfunção vibratória naturalmente
não é sentida pelo paciente e pode ir aumentando até ser perceptível futuramente.
Este diagnóstico não substitui a consulta médica e exames laboratoriais para um
diagnóstico clínico efetivo, ou seja, não há uma relação direta entre o nódulo ou a
dor podal e a doença, mas sugere investigação ou associações de órgãos, aparelhos

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ou sistemas com outras interpretações do interrogatório com o paciente ou outras
anamneses. Tudo nos pés pode ser avaliado e interpretado, o formato dos pés, das
unhas, a cor das unhas. Para Dougans e Ellis (2003), este diagnóstico relaciona-se
a partes do corpo desequilibradas, e não há uma relação direta a distúrbios específi-
cos. Qualquer tentativa de diagnósticos ou prescrição de medicamentos pode trazer
problemas jurídicos ao profissional.

Não faça o diagnóstico fechado após a avaliação reflexológica dos pontos sensíveis. Seja
cauteloso(a) nas suas percepções, associações e correlações a partir da inspeção e palpação
dos pés.

Na prática clínica, orienta-se que os pés devem ser observados/inspecionados/visua-


lizados (WEN; KUABARA, 2010) de maneira geral pelo profissional. O que podemos
ver nos pés pela interpretação da Reflexologia?
• Arcos altos/pés cavos: hiperlordose lombar;
• Joanete: hiperlordose cervical ou cifose torácica;
• Pele dura, calosidades: o reflexo pode estar alterado no local;
• Granulações: indicam agentes tóxicos no organismo ou desequilíbrios de órgãos;
• As cores dos pés: podem estar alteradas de acordo com as doenças. A coloração
normal é definida como um pé rosado. Quando muito pálido ou branco, pode indi-
car fraqueza e anemia. Se estiver muito amarelado, isso pode ser relacionado à cir-
culação comprometida e baixa de imunidade. Hálux muito roxo/violáceo pode ser
associado à hipertensão. Pés frios, azulados ou vermelhos sugerem a má circulação.
• As superfícies plantares: quando enrugadas podem indicar deficiência dos órgãos,
ou se estiverem enrugadas em alguma área específica isso deve ser relacionado ao
órgão correspondente;
• Pés suarentos: desequilíbrio hormonal ou tensão nervosa;
• Pele seca: má circulação, podendo ser agravada com unhas duras;
• Inchaço: problemas circulatórios, renais ou cardíacos;
• Pés tensos: tensão no corpo;
• Pés flácidos: tônus muscular reduzido, flacidez;
• Manchas de pigmentação: mau funcionamento do órgão cujo reflexo está abaixo
da pigmentação;
• O odor de queijo pode estar presente quando tiver muita umidade no corpo, edemas/
inchaços no corpo; o odor de acetona pode sugerir o sistema urinário comprometido.

Reflexoterapia usando massagens nos pés, disponível em: https://bit.ly/2PnfkWT

Na segunda etapa, na palpação/no toque, os estímulos podem ser aplicados com


os dedos das mãos, objetos ou suportes. Quando os movimentos forem aplicados com

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

os dedos, o profissional não deve ter unhas compridas, pois estas podem causar lesões
na pele do paciente (LOURENÇO, 2002). O uso de bastão de madeira, cristal ou outros
materiais pode ser integrado para realização da técnica.

Figura 3 – Ilustrações sobre a autoaplicação e atendimento ao paciente na reflexologia podal com bastão
Fonte: Adaptado de Getty Images

• Manutenção da saúde/ Tratamento preventivo: em adultos e idosos com doenças


crônicas, deve ser feito um estímulo de média pressão. A conservação da saúde pode
ser incentivada com esta prática, a qual propicia que o corpo se mantenha saudável,
elimina o cansaço, o estresse e o nervosismo. Favorece a circulação periférica e nutre
os terminais nervosos. Por favorecer o relaxamento corporal, a reflexologia atua com
funções autocurativas, permitindo que o corpo funcione em equilíbrio.
• Tratamento: nas áreas relacionadas às doenças, a pressão pode ser média e forte
e efetuada algumas vezes. No tratamento das doenças com diagnósticos clínicos
favorecidos, os estímulos podais podem ser um complemento à alopatia e/ou um
tratamento efetivo exclusivo para as desarmonias físicas e mentais.

Após a inspeção dos pés, a técnica de Reflexologia consiste em pressionar a área


contínua ou alternadamente, por cerca de 20 segundos a 30 minutos. A intensidade da
pressão deverá ser sempre a suportável pelo paciente, ou seja, uma pressão progressiva,
de acordo com cada cliente, que cause dor/sensibilidade ao paciente. Aconselha-se que
em cada sessão a pressão também aumente para não acomodar o estímulo. Cada zona
deve ser estimulada 3 vezes. A frequência sugerida é diária para doenças já diagnostica-
das, e quando reduzirem ou cessarem os sintomas aumenta-se em intervalos a cada dois
dias (LOURENÇO, 2002; WEN; KUABARA, 2010).

Os materiais para a preparação do tratamento consistem em: toalha ou rolinho


abaixo dos tornozelos na posição supina/barriga para cima/decúbito dorsal, ou em pro-
no/barriga para baixo/decúbito ventral, que facilitam as manobras nos pés; algodão e
álcool ou lenço umedecido para higienização antes do toque/palpação (atenção: pri-
meiro devemos fazer a inspeção geral dos pés e depois tocar para higienizar e então
realizar a técnica); creme neutro em pouca quantidade diminui o atrito nos manuseios;
bastão é um substituto breve, pois a reflexologia é uma técnica manual, nunca usa-se o

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bastão no diagnóstico, mas pode ser utilizado para evitar o cansaço ou dores nas mãos
do profissional; a poltrona ou a maca do receptor devem permitir um posicionamento
confortável; cadeira do profissional deve ser mais baixa e, se possível, como rodinhas
que permitam a mobilidade durante a realização da técnica (WEN; KUABARA, 2010).

Figura 4 – Ilustrações dos posicionamentos possíveis para receber a reflexologia


Fonte: Getty Images

A força de pressão deve ser progressiva, começar com pouca pressão e ir aumen-
tando aos poucos. Quando palpar e perceber um ponto sensível ou ponto anormal da
zona reflexa, este ponto deve ser massageado. A força deve ser compatível com a idade
e o estado de doença do paciente. Em crianças, pessoas fracas e idosos a força deve ser
leve; já em pessoas fortes e jovens podemos pressionar mais fortemente. A pressão da
força deve ser firme, equilibrando-se para não ser forte demais e insuportável, nem leve
demais que não conduza estímulo ao cérebro (WEN; KUABARA, 2010).

Na aplicação da técnica, destaca-se o mapa da reflexologia podal, de Gillanders


(2008), apresentado abaixo com as imagens ampliadas para auxiliar no diagnóstico de
inspeção e palpação dos pés, bem como na realização da técnica de acordo com a ne-
cessidade de cada paciente.

Figura 5 – Representação esquemática da localização dos pontos nos pés correspondentes aos órgãos
Fonte: Gillanders, 2008, p. 33

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Reflexoterapia Podal

Figura 6 – Dorso do pé esquerdo


Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 34

Figura 7 – Dorso do pé direito


Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 34

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Figura 8 – Pé esquerdo medial
Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 36

Figura 9 – Pé direito medial


Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 36

Figura 10 – Pé direito lateral


Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 37

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Reflexoterapia Podal

Figura 11 – Pé esquerdo lateral


Fonte: Adaptado de Gillanders, 2008, p. 37

A técnica do Tratamento da Reflexologia na prática pode ser dividida em três seções


(RODRIGUES, 2016, p. 78). No e-book abaixo é possível ampliar toda esta descrição,
confira! Reflexologia (massagem podal): equilíbrio através da planta dos pés, dis-
ponível em: https://bit.ly/2ZqzEes

Como faremos as técnicas de relaxamento?


Para Gillanders (1999, p. 24 e 25), a Técnica de relaxamento inclui fazer manobras
de massagem e exercícios com o pé direito e depois com o esquerdo. Estes toques per-
mitem o relaxamento ao receptor, o qual ficará mais suscetível ao tratamento por meio
da reflexologia. Sugerem-se os seguintes exercícios.
• Relaxamento do diafragma: No pé direito do receptor, sustente com a mão es-
querda do profissional os artelhos, mantendo o polegar esquerdo abaixo dos ar-
telhos, e dobre/flexione os artelhos para cima e para baixo. O polegar direito do
profissional estimula a linha do diafragma da linha média e linha lateral do pé. Estes
movimentos são juntos, ou seja, enquanto mexer os artelhos, desliza-se o polegar
direito na linha do diafragma. Devemos repetir no pé esquerdo.

Figura 12
Fonte: Divulgação

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• Balanços de um lado para outro: Ao segurar o pé direito com as mãos, balance-o
para cima e para baixo, de maneira rápida e suave. Devemos repetir no pé esquerdo.

Figura 13
Fonte: Divulgação

• Soltar os tornozelos: Começando no pé direito, o profissional segura os maléolos


medial e lateral entre as mãos e balança o pé rápida e suavemente. Devemos repetir
no pé esquerdo.

Figura 14
Fonte: Divulgação

• Pressão da mão cerrada sobre as plantas dos pés: Mantendo a mão esquerda
no dorso do pé, pressionar com a mão direita cerrada a planta dos pés várias vezes
em ritmo suave. Devemos repetir no pé esquerdo.

Figuras 15
Fonte: Divulgação

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

• Movimentos circulares dos tornozelos: Com a mão esquerda do profissional, o


calcanhar direito é segurado, e a mão direita sustenta o antepé fazendo giros nos
sentidos horário e anti-horário. Devemos repetir no pé esquerdo.
A mão direita pode também ficar no antepé do pé direito e a esquerda na região
anterior do tornozelo direito, e os movimentos circulares leves são indicados aos
inchaços dos pés. Devemos repetir no pé esquerdo.

Figura 16
Fonte: Getty Images

• Compressões nos pés: Acomodar o pé direito entre as palmas das mãos do pro-
fissional e realizar compressões. Devemos repetir no pé esquerdo.

Figura 17
Fonte: Getty Images

• Relaxamento nas costelas: Pressionamos os dois polegares na planta do pé direi-


to e deslizamos os dedos no dorso do pé de fora para dentro. Devemos repetir no
pé esquerdo.

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Figuras 18
Fonte: Getty Images

• Alongamento do tendão: Alongar o tendão de Aquiles segurando o calcanhar


com a palma da mão. Respeite os limites do cliente. Devemos repetir no pé esquer-
do (RODRIGUES, 2016).

Figura 19
Fonte: Getty Images

Para finalizar a disciplina, assista à videoaula para relembrar todas as etapas da refle-
xologia podal, passo a passo.

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
I Congresso Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde
https://bit.ly/2VnTqIn

Leitura
Portaria n° 849, de 27 de março de 2017. Reflexoterapia
https://bit.ly/2VZNOkN
Medicina alternativa nos serviços públicos de saúde: a prática da massagem na área progra-
mática 3.1 no município do Rio de Janeiro. Ministério da Saúde
https://bit.ly/2KTo5cn

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Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Glossário temático: práticas integrativas e complemen-
tares em saúde. Secretaria executiva. Secretaria de atenção à saúde. Brasília: Ministério
da Saúde, 2018.

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ed. São Paulo: Cultrix, 2003. 266 p.

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UNIDADE
Reflexoterapia Podal

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