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ET.001.EQTL - Normas e Padrões - Transformador de Distribuição

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
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SUMÁRIO

1 FINALIDADE .................................................................................................................................... 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 3
3 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................. 3
4 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 4
5 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 10
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 12
6.1 Generalidades ...................................................................................................................... 12
6.2 Condições de Funcionamento, Transporte e Instalação...................................................... 13
6.3 Embalagem .......................................................................................................................... 14
6.4 Garantia ................................................................................................................................ 15
6.5 Aprovação de Proposta, Documentos e Protótipos ............................................................. 16
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS ................................................................. 17
7.1 Potência Nominal ................................................................................................................. 17
7.2 Níveis de Isolamento ............................................................................................................ 18
7.3 Derivações e Tensões Nominais.......................................................................................... 18
7.4 Frequência Nominal ............................................................................................................. 18
7.5 Limites de Elevação de Temperatura .................................................................................. 18
7.6 Perdas, Correntes de Excitação e Tensão de Curto-Circuito .............................................. 19
7.7 Diagramas fasoriais e polaridade dos transformadores....................................................... 23
7.8 Diagramas de ligações dos transformadores ....................................................................... 23
7.9 Tensão de Rádio interferência (TRI) .................................................................................... 24
7.10 Capacidade de resistir a curto-circuito ................................................................................. 24
7.11 Nível de Ruído ...................................................................................................................... 24
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS........................................................................................ 25
8.1 Identificação ......................................................................................................................... 25
8.2 Materiais Isolantes ............................................................................................................... 27
8.3 Tanque tampa e radiadores ................................................................................................. 29
8.4 Buchas .................................................................................................................................. 30
8.5 Terminais de Ligação ........................................................................................................... 32
8.6 Terminal de Aterramento ...................................................................................................... 32
8.7 Alças de Suspensão ............................................................................................................. 32
8.8 Suportes para fixação no poste............................................................................................ 33
8.9 Juntas de Vedação ............................................................................................................... 33
8.10 Indicação do nível do líquido isolante .................................................................................. 34
8.11 Fixação e Suspensão da Parte Ativa ................................................................................... 34
8.12 Resistência ao Momento de Torção dos Conectores .......................................................... 34
8.13 Núcleo .................................................................................................................................. 34

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8.14 Enrolamento ......................................................................................................................... 35


8.15 Sistema de Comutação de Tensões .................................................................................... 35
8.16 Dispositivo de Alívio de Pressão .......................................................................................... 36
8.17 Resfriamento ........................................................................................................................ 37
8.18 Bujão de Drenagem ............................................................................................................. 37
8.19 Estruturas de Apoio .............................................................................................................. 37
8.20 Massa do transformador para instalação em poste ............................................................. 37
8.21 Suporte para a Fixação de Para-raios ................................................................................. 37
9 PROCEDIMENTOS DE PINTURA................................................................................................. 37
9.1 Recomendações para Etapas Precedentes à Pintura ......................................................... 37
9.2 Pintura .................................................................................................................................. 40
10 CAPITALIZAÇÃO DO CUSTO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO . 42
10.1 Perdas .................................................................................................................................. 42
10.2 Capitalização dos Custos em Transformadores de Distribuição ......................................... 43
11 INSPEÇÕES E ENSAIOS .............................................................................................................. 44
11.1 Generalidades ...................................................................................................................... 44
11.2 Ensaios ................................................................................................................................. 46
11.3 Plano de Amostragem .......................................................................................................... 48
11.4 Aceitação e Rejeição ............................................................................................................ 49
11.5 Requisitos e Procedimentos de Execução dos Ensaios ...................................................... 50
12 FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS ................................... 53
13 QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES .................................................................... 55
14 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES – PIT ..................................................................................... 56
15 DESENHOS ................................................................................................................................... 58
16 CÓDIGOS PADRONIZADOS DA CONCESSIONÁRIA ................................................................ 83
17 CONTROLE DE REVISÕES .......................................................................................................... 86
18 APROVAÇÃO ................................................................................................................................ 86

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1 FINALIDADE

Esta especificação técnica tem por finalidade especificar e padronizar os critérios e requisitos
mínimos exigíveis para o fornecimento de transformadores de distribuição em líquido isolante,
trifásicos ou monofásicos, classes 15 kV ou 36,2 kV, utilizados nas redes de distribuição de energia
elétrica das concessionárias do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de
CONCESSIONÁRIA.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todo e qualquer transformador de distribuição em líquido isolante, utilizado nas redes de
distribuição em média tensão da CONCESSIONÁRIA, em áreas urbanas ou rurais, para expansão,
melhoria ou manutenção do sistema elétrico, em obras de incorporação ou padrões de entrada em
média tensão de clientes individuais. A tensão secundária deve ser a tensão definida na área de
concessão onde o transformador será aplicado, conforme tensões estabelecidas na TABELA 3.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência de Normas e Padrões

Especificar e padronizar as características técnicas mínimas exigíveis, em conformidade com as


normas técnicas (nacionais e internacionais), resoluções e portarias nacionais aplicáveis, para o
fornecimento de transformadores de distribuição em líquido isolante. Homologar tecnicamente apenas
fabricantes/fornecedores, que atendam em todas as etapas de fabricação os padrões, critérios,
requisitos e características estabelecidas e definidas nesta especificação.

3.2 Gerência de Expansão

Realizar estudos e projetos para expansão e melhoria dos sistemas de distribuição de energia elétrica
nas tensões de 15 e 36,2 kV, aprovar projetos e construir de redes de distribuição, utilizando os
transformadores especificados de acordo com os critérios e requisitos definidos nesta especificação
técnica. Participar ativamente do processo de revisão desta especificação.

3.3 Gerência de Manutenção

Realizar as atividades relacionadas à manutenção do sistema elétrico, utilizando os transformadores


especificados de acordo com os critérios e requisitos definidos nesta especificação técnica. Participar
do processo de revisão desta especificação.

3.4 Gerência de Suprimentos e Logística

Adquirir e receber em sua rotina de aquisição e recebimento de materiais e equipamentos, somente


transformadores de distribuição em líquido isolante, em conformidade com as exigências desta
especificação técnica. Participar do processo de revisão desta especificação.

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3.5 Fabricante/Fornecedor

Fabricar/Fornecer transformadores de distribuição em óleo isolante, em conformidade com as


exigências estabelecidas nesta especificação.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Aditivos de Melhoria de Desempenho

Substâncias químicas apropriadas que são deliberadamente adicionadas ao óleo vegetal isolante
para melhorar certas características, como, por exemplo, ponto de fluidez, viscosidade e estabilidade
a oxidação (ABNT NBR 15422 item 3.2).

4.2 Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)

Autarquia integrante da Administração Pública Federal, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.

4.3 Bucha

Peça ou estrutura de material isolante, que assegura a passagem isolada de um condutor através de
uma parede não isolante (ABNT NBR 5458 item 3.94).

4.4 Classe Térmica

Designação correspondente ao valor numérico da temperatura de utilização contínua máxima


recomendada, em graus Celsius.

4.5 Corrente de Excitação

Valor eficaz da corrente que percorre um terminal de linha de um enrolamento, quando a tensão
nominal (tensão de derivação) à frequência nominal é aplicada a este enrolamento, estando o(s)
outro(s) enrolamentos em circuito aberto (ABNT NBR 5458 item 3.76).

4.6 Coluna

Cada uma das partes do núcleo paralela aos eixos dos enrolamentos, e envolvida ou não por
enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.88).

4.7 Comutador de Derivação

Dispositivo para mudança de ligação de derivação de um enrolamento de um transformador (ABNT


NBR 5458 item 3.95).

4.8 Comutador de Derivação sem Tensão

Comutador de derivação adequado somente para operações com o transformador desenergizado


(ABNT NBR 5458 item 3.97).

4.9 Defeito Crítico

Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o produto. É

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também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função importante de
um produto mais complexo (ABNT NBR 5426 item 3.4.1).

4.10 Defeito Grave

Defeito considerado não crítico que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a utilidade da
unidade de produto para o fim a que se destina (ABNT NBR 5426 item 3.4.2).

4.11 Defeito Tolerável

Defeito que não reduz, substancialmente, a utilidade da unidade de produto para o fim a que se
destina ou não influi substancialmente no seu uso efetivo ou operação (ABNT NBR 5426 item 3.4.3).

4.12 Derivação

Ligação feita em qualquer ponto do enrolamento, de modo a permitir a mudança da relação das
tensões do transformador (ABNT NBR 5458 item 3.50).

4.13 Derivação Principal

Derivação à qual é referida a característica nominal de um enrolamento (ABNT NBR 5458 item 3.51).

4.14 Deslocamento Angular

Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro (real ou fictício)
e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando um sistema de tensões de sequência
positiva é aplicado aos terminais do enrolamento de mais alta tensão, em ordem de sequência
alfabética, se eles forem identificados por letras ou em sequência numérica, se identificados por
números e com os fatores, por convecção, girando em sentido anti-horário (ABNT NBR 5458 item
3.82).

4.15 Dispositivo de Alívio de Pressão

Dispositivo de proteção para transformadores em líquido isolante que alivia a sobrepressão interna
anormal (ABNT NBR 5458 item 3.99).

4.16 Distância de Escoamento

Distância mais curta, ou a soma das distâncias mais curtas ao longo do contorno da superfície
externa do invólucro isolante, entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão
de funcionamento (ABNT NBR 5435:2015 item 3.5). Ao medir a distância de escoamento, convém
que seja levada em conta, quando existente, uma camada semicondutora de alta resistência na
superfície externa do invólucro.

4.17 Distância de Arco

Distância mais curta, ou a soma das distâncias mais curtas externamente à bucha (medida por um
fio), entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento (ABNT

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NBR 5435:2015 item 3.6)

4.18 Enrolamento

Conjunto de espiras que constituem um circuito elétrico associado a uma das tensões para as quais o
transformador foi concebido (ABNT NBR 5256-1 item 3.3.1).

4.19 Enrolamento de Fase

Conjunto das espiras que constituem uma das partes de um enrolamento polifásico de fases. Este
termo não pode ser utilizado para designar o conjunto das bobinas em uma determinada coluna de
núcleo (ABNT NBR 5458 item 3.31).

4.20 Enrolamento Primário

Enrolamento que recebe energia (ABNT NBR 5458 item 3.37).

4.21 Enrolamento Secundário

Enrolamento que fornece energia (ABNT NBR 5458 item 3.38).

4.22 Fluidos de Alto Ponto de Combustão (classe K)

Fluidos que apresentam ponto de combustão mínimo de 300 ºC quando ensaiados conforme a ABNT
NBR 11341 (ABNT NBR 15422 item 3.3). A designação “Classe K” é estabelecida pela ABNT NBR
5356-2, anteriormente eram denominados “fluidos resistentes ao fogo”.

4.23 Impedância de Curto-circuito

Para uma dada combinação de dois enrolamentos de um transformador, é a impedância entre os


terminais de um desses enrolamentos, com os terminais do outro enrolamento em curto-circuito, nas
condições especificadas (ABNT NBR 5458 item 3.77).

4.24 Indicador de nível de óleo

Dispositivo de proteção cuja finalidade é indicar o nível de óleo no transformador ou reator de


potência, de modo que ele possa ser monitorado visualmente, eletricamente e/ou eletronicamente
(ABNT NBR 16367-5).

4.25 Inspeção

Processo de medir, ensaiar e examinar a unidade de produto ou comparar suas características com
as especificações (ABNT NBR 5426:1985 item 3.1).

4.26 Inspeção por atributos

Inspeção segundo a qual a unidade de produto é classificada simplesmente como defeituosa ou não
(ou o número de defeitos é contado) em relação a um dado requisito ou conjunto de requisitos (ABNT
NBR 5426:1985 item 3.2).

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4.27 Jugo

Cada uma das partes do núcleo que interliga as colunas (ABNT NBR 5458 item 3.89).

4.28 Lote de Inspeção

Conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de
aceitação (ABNT NBR 5426 item 3.8).

4.29 Nível de Isolamento

Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais (ABNT NBR 5458 item 3.65).

4.30 Nível de Qualidade Aceitável – NQA

Máxima porcentagem defeituosa (ou máximo número de “defeitos” por cem unidades) que, para fins
de inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo. O
NQA, juntamente com o código literal do tamanho da amostra, é usado para classificar os planos de
amostragem (ABNT NBR 5426 item 3.7).

4.31 Núcleo

Circuito magnético de um transformador (ABNT NBR 5458 item 3.87).

4.32 Óleo Vegetal Isolante

Óleo vegetal constituído por moléculas de triacilgliceróis (triglicerídeos), caracterizadas pela ligação
éster. É formulado a partir de óleo extraído de fontes renováveis, como sementes/grãos e aditivos
para melhoria de desempenho (ABNT NBR 15422 item 3.1 e NBR 16431 item 3.1).

4.33 Parte Ativa

Conjunto formado pelo núcleo, enrolamentos e suas partes acessórias (ABNT NBR 5458 item 3.90).

4.34 Perdas em vazio

Potência ativa absorvida por um transformador quando alimentado por um de seus enrolamentos,
com os terminais dos outros enrolamentos em circuito aberto (ABNT NBR 5458 Item 3.73).

4.35 Perdas em Carga

Perdas em carga ou perdas em curto-circuito, é potência ativa absorvida por um transformador


quando alimentado por um de seus enrolamentos, à frequência nominal e à temperatura de referência
quando a corrente nominal (corrente de derivação) flui através do terminal de linha de um dos
enrolamentos, com os terminais de um outro enrolamento em curto-circuito, nas condições prescritas
na norma pertinente (ABNT NBR 5458 item 3.74).

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4.36 Perdas Totais

Soma das perdas em vazio e das perdas em cargas de um transformador (ABNT NBR 5458 item
3.75).

4.37 Plano de Amostragem

É o plano que determina o número de unidades de produto de cada lote a ser inspecionado (tamanho
de amostra ou série de tamanhos de amostra) e o critério para aceitação do lote (número de
aceitação e de rejeição]) (ABNT NBR 5426 item 4.7).

4.38 Polaridade Subtrativa [aditiva]

Polaridade dos terminais de um transformador monofásico, tal que, ligando-se um terminal primário a
um terminal secundário correspondente [não correspondente] e aplicando-se tensão a um dos
enrolamentos, a tensão medida entre os terminais não ligados seja igual à diferença [soma] das
tensões dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.82).

4.39 Radiador

Dispositivo que aumenta a superfície de irradiação, para facilitar a dissipação de calor (ABNT NBR
5458 item 3.93).

4.40 Reatância de Curto-circuito

Componente reativo da impedância de curto circuito (ABNT NBR 5458 item 3.78).

4.41 Rendimento (de um transformador)

Relação, geralmente expressa em porcentagem, entre a potência ativa fornecida e a potência ativa
recebida pelo transformador (ABNT NBR 5458 item 3.84).

4.42 Tamanho do lote

Número de unidades de produto contido no lote (ABNT NBR 5458 item 3.9).

4.43 Tanque

Recipiente que contém a parte ativa e o meio isolante (ABNT NBR 5458 item 3.91).

4.44 Tensão Máxima do Equipamento

Máxima tensão de linha para a qual o equipamento é projetado, considerando-se a sua isolação, bem
como outras características que podem ser referidas a essa tensão, na respectiva norma do
equipamento considerado (ABNT NBR 5458 item 3.64).

4.45 Tensão Máxima do Sistema

Máxima tensão de linha que pode ser mantida em condições normais de operação, em qualquer
instante e em qualquer ponto do sistema (ABNT NBR 5458 item 3.63).

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4.46 Terminal

Parte condutora de um transformador destinada à sua ligação elétrica a um circuito externo (ABNT
NBR 5458 item 3.26).

4.47 Terminal de Linha

Terminal destinado a ser ligado a uma fase do circuito externo (ABNT NBR 5458 item 3.27).

4.48 Terminal de Neutro

Terminal destinado a ser ligado ao neutro do circuito externo (ABNT NBR 5458 item 3.28).

4.49 Transformador

Equipamento estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente alternadas
entre dois ou mais enrolamento, elevando ou reduzindo tensão e corrente, sem mudança de
frequência (ABNT NBR 5458 item 3.1).

4.50 Transformador Imerso em Óleo

Transformador no qual o circuito magnético e enrolamentos são imersos em óleo (ABNT NBR 5356-1
item 3.1.4)

4.51 Transformador Abaixador

Transformador o qual a tensão do enrolamento primários é superior à do enrolamento secundário


(ABNT NBR 5458 item 3.7).

4.52 Transformador para o exterior

Transformador projetado para suportar exposição permanente às intempéries (ABNT NBR 5458 item
3.11).

4.53 Transformador de Núcleo Envolvente

Transformador cujo núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos (ver item 4.25), das
quais algumas não atravessam as bobinas dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.13).

4.54 Transformador de Núcleo Envolvido

Transformador cujo núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos (ver item 4.25), onde
todas elas atravessam as bobinas dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.14).

4.55 Transformador em Líquido Isolante

Transformador cuja parte ativa é imersa em líquido isolante (ABNT NBR 5458 item 3.15).

4.56 Transformador de Distribuição

Transformador de potência utilizado em sistemas de distribuição de energia elétrica, com a finalidade


de rebaixar o nível de tensão para utilização dos clientes de baixa tensão (ABNT NBR 5458 item

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3.23).

4.57 Unidade de produto

Elemento de referência na inspeção. Pode ser um artigo simples, um par, um conjunto, uma área, um
comprimento, uma operação, um volume, um componente de um produto terminado ou o próprio
produto terminado. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de
fornecimento, de produção ou de expedição (ABNT NBR 5426:1985 item 3.3).

4.58 Zincagem por Imersão à Quente

Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e
complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.

5 REFERÊNCIAS

ABNT NBR 5034:2014 – Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV;


ABNT NBR 5356-1:2010 – Transformadores de Potência – Parte 1: Generalidades;
ABNT NBR 5356-2:2008 – Transformadores de potência – Parte 2: Aquecimento;
ABNT NBR 5356-3:2014 – Transformadores de potência – Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios
dielétricos e espaçamentos externos em ar;
ABNT NBR 5356-4:2007 – Transformadores de potência – Parte 4: Guia para ensaio de impulso
atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;
ABNT NBR 5356-5:2015 – Transformadores de potência – Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-
circuitos;
ABNT NBR 5405:2014 – Materiais isolantes sólidos – Determinação da rigidez dielétrica sob tensão
em frequência industrial;
ABNT NBR 5426:1985 – Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
ABNT NBR 5435:2015 – Buchas para transformadores imersos em líquido isolante – Tensão nominal
15 kV, 24,2 kV e 36,2 kV – Especificações;
ABNT NBR 5437:1984 – Bucha para transformadores sem conservador de óleo – Tensão nominal 1,3
kV – 160 A, 400 A, 800 A – Dimensões;
ABNT NBR 5440:2004 – Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização;
ABNT NBR 5456:2010 – Eletricidade geral – Terminologia;
ABNT NBR 5458:2010 – Transformador de potência – Terminologia;
ABNT NBR 5590:2017 – Tubos de aço carbono com ou sem solda longitudinal, prestos ou
galvanizados – Requisitos;
ABNT NBR 5779:1989 – Óleos minerais isolantes – Determinação qualitativa de cloretos e sulfatos
inorgânicos;
ABNT NBR 5915-1:2013 – Chapas e bobinas de aço laminadas a frio – Parte 1: Requisitos;
ABNT NBR 6234:2015 – Óleo mineral isolante – Determinação da tensão interfacial de óleo-água
pelo método do anel – Método de ensaio;

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ABNT NBR 6649:2014 – Bobinas e chapas finas a frio de aço carbono para uso estrutural –
Especificação;
ABNT NBR 6650:2014 – Bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural –
Especificação;
ABNT NBR 6869:1989 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação da rigidez dielétrica (eletrodos
de disco);
ABNT NBR 7148:2014 – Petróleo e derivados de petróleo – Determinação da massa específica,
densidade relativa e ºAPI – Método do densímetro;
ABNT NBR 7277:1988 – Transformadores e reatores – Determinação do nível de ruído;
ABNT NBR 10441:2014 – Produtos de petróleo – Líquidos transparentes e opacos – Determinação
da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica;
ABNT NBR 10443:2008 – Tintas e vernizes – Determinação da espessura da película seca sobre
superfícies rugosas – Método de ensaio;
ABNT NBR 10505:2017 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação de enxofre corrosivo;
ABNT NBR 10710 – Líquido isolante elétrico – Determinação do teor de água;
ABNT IEC NBR 10156:2005 – Líquidos isolantes – Determinação da rigidez dielétrica à frequência
industrial – Método de ensaio;
ABNT NBR 11003:2009 – Tintas – Determinação da aderência;
ABNT NBR 11341:2015 – Derivados de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e de
combustão em vaso aberto Cleveland;
ABNT NBR 11349:2009 – Produto de petróleo – Determinação do ponto de fluidez;
ABNT NBR 11407:1990 – Elastômero vulcanizado – Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos – Método de ensaio;
ABNT NBR 11888:2015 – Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e de aço de alta
resistência e baixa liga – Requisitos gerais;
ABNT NBR 12133:1991 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação do fator de perdas dielétricas e
da permissividade relativa (constante dielétrica);
ABNT NBR 13231:2015 – Proteção contra incêndio em subestações elétricas;
ABNT NBR 13882:2013 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação do teor de bifenilas
policloradas (PCB);
ABNT NBR 14248 – Produtos de petróleo – Determinação do número de acidez e basicidade –
Método do Indicador;
ABNT NBR 14483:2015 – Produtos de petróleo – Determinação da cor – Método do colorímetro
ASTM;
ABNT NBR 15088:2016 – Ecotoxicologia aquática – Toxicidade aguda – Método de ensaio com
peixes (Cyprinidae);
ABNT NBR 15442:2015 – Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos;
ABNT NBR IEC 60085:2017 – Isolação elétrica ― Avaliação e designação térmicas;

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ABNT NBR IEC 60156:2004 – Líquidos isolantes – Determinação da rigidez dielétrica à frequência
industrial – Método de ensaio;
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1:2005 – Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e
polipropileno;
ANEEL Resolução Normativa nº 414 de 09 de setembro de 2010 – Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica;
ANP RESOLUÇÃO nº 25/2005 – Estabelece as especificações dos óleos minerais isolantes tipo A e
tipo B, de origem nacional ou importado. Revoga a Portaria DNC nº 46/94 e a Resolução CNP nº
09/88;
ASTM D297 – Test methods for rubber products – Chemical analysis;
ASTM D412 – Test methods for vulcanized rubber and thermoplastic elastomers – Tension;
ASTM D471 – Test method for rubber property – Effect of liquids;
ASTM A900 – Test method for lamination factor of amorphous magnetic strip;
ASTM A 901 – Specification for amorphous magnetic core alloys, semi-processed types;
ASTM D1619 – Test methods for carbon black – Sulfur content;
ASTM D3349 – Test method for absorption coefficient of ethylene polymer material pigmented with
carbon black;
EQUATORIAL NT.005.EQTL.Normas e Padrões – Critérios de Projetos de Redes de Distribuição;
INMETRO Portaria nº 378 de 28 de setembro de 2010;
INMETRO Portaria nº 510 de 07 de novembro de 2016;
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Portaria Interministerial nº 104 de 22 de março de 2013;
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Portaria Interministerial nº 3 de 31 de julho de 2018;
IEC 60214-1 – Tap-changers – Part 1: Performance requirements and test methods;
IEC 62770 – Fluids for electrotechnical applications – Unused natural esters for transformers and
similar electrical equipment;
ISO 179-2 – Plastics – Determination of Charpy impact properties – Part 2: Instrumented impact test;
ISO 4892-1, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 1: General guidance.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

a) O escopo desta especificação compreende o fornecimento de transformadores de distribuição


em líquido isolante, monofásicos ou trifásicos, instalados em postes em sistemas de 15kV ou 36,2kV,
projetados e fabricados em conformidade com a norma ABNT NBR 5440, incorporando os
melhoramentos que a técnica moderna sugere, sempre utilizando materiais novos da melhor
qualidade, mesmo quando não referidos nesta especificação técnica.

b) Em todas as etapas de fabricação deve ser rigorosamente cumprida a legislação ambiental


brasileira e as demais legislações estaduais e municipais aplicáveis. O fornecedor é o responsável

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por práticas lesivas ao meio ambiente, que por ventura ocorram nas dependências de sua fábrica.

c) Todo transformador de distribuição em líquido isolante, objeto desta especificação técnica, deve
atender os requisitos de nível de eficiência mínima admissível para as perdas (à vazio e em carga) do
Ministério de Minas e Energia (MME), através da Portaria Interministerial nº 104 de 22 de março de
2013 e da Portaria Interministerial nº 03 de 31 de julho de 2018. As datas limites para o atendimento
aos níveis mínimos de eficiência para fabricação e importação, comercialização por fabricantes e
importadores, comercialização por atacadistas e varejistas são mostradas na TABELA 1.

Tabela 1 – Datas limites para atendimento ao nível de eficiência mínimo admissível na fabricação, importação e
comercialização. Fonte: Adaptado do MME Portaria Interministerial MME/MDI/MCT nº 3/2018 Tabelas 3 e 6.

Datas limites para fabricação, importação e comercialização


Nível de Eficiência
Mínimo Admissível Comercialização por Comercialização por
Fabricação e Importação
Fabricantes e Importadores Atacadistas e Varejistas
E Até 31/12/2018 Até 30/06/2019 Até 31/12/2019
D De 01/01/2019 à 31/12/2022 De 01/07/2019 à 30/06/2023 De 01/01/2020 à 30/06/2023
C 01/01/2023 01/07/2023 01/07/2023

Nota 1: Os níveis de eficiência são mostrados na TABELA 5, TABELA 6, TABELA 7 e TABELA 8.

d) O atendimento ao nível de eficiência mínimo admissível, deve ser evidenciado pela Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia (ENCE), conforme o INMETRO por meio do Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE), segundo critérios estabelecidos na Portaria nº 378 de 28 de
setembro de 2010, atendendo os prazos referidos nos artigos 12 e 13, e Portaria nº 510 de 07 de
novembro de 2016.

e) Para ser fornecedor de transformadores de distribuição em líquido isolante desta


CONCESSIONÁRIA, o fabricante/fornecedor deve ser homologado pelo INMETRO e pela
CONCESSIONÁRIA. Os fornecedores de transformadores de distribuição em líquido isolante,
homologados pelo INMETRO, podem ser consultados no caminho abaixo:

http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_novos.pdf

6.2 Condições de Funcionamento, Transporte e Instalação

6.2.1 Condições do Local de Instalação

Os equipamentos devem ser fabricados para operação em regiões com alta agressividade salina ou
industrial com as seguintes condições ambientais:

 Altitude limitada a 1000 m.


 Temperatura máxima do ar ambiente 40°C e média, em um período de 24 horas, 30°C.
 Temperatura mínima do ar ambiente: 20°C.
 Pressão máxima do vento: 700 Pa (70 daN/m2).

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 Umidade relativa do ar até 100%.


 Exposição direta a sol, chuva, poeira, salinidade e poluição industrial.
 Precipitação pluviométrica média anual 1300 a 3000 mm.
 Nível de radiação solar: 1,1 kW/m2, com alta incidência de raios ultravioleta.

6.2.2 Condições de Fornecimento

Os transformadores devem:

a) Ser fornecidos completos, com todos os componentes necessários ao seu perfeito


funcionamento.

b) Ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesmas características


nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante.

c) Ter o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos quando fizerem parte de um mesmo item
do pedido de compra.

d) Ser projetados de modo que as manutenções possam ser efetuadas pela CONCESSIONÁRIA
ou em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais.

e) Atender às exigências constantes das últimas revisões das normas ABNT NBR 5356 e NBR
5440, salvo quando explicitamente citado em contrário.

f) Atender a regulamentação específica e o programa de metas de transformadores de distribuição


em líquido isolante constantes na Portaria Interministerial N° 104/2013, Anexo 1 “Regulamentação
Específica que Define Requisitos Mínimos de Desempenho para Transformadores de Distribuição em
Líquido Isolante” e Anexo 2 “Programa de Metas para Transformadores em Líquido Isolante”.

6.3 Embalagem

Na embalagem dos transformadores deve ser observado o que segue:

a) Os transformadores devem ser embalados individualmente, em embalagens de madeira, que


permitam o manuseio, transporte e armazenagem, sem causar qualquer tipo de dano aos
equipamentos, devendo a madeira empregada ser de boa qualidade, certificada pelo IBAMA e as
tábuas possuírem espessura mínima de 25 mm, as embalagens de madeira devem ser adequadas ao
transporte ferroviário, rodoviário e fluvial.

b) O transporte deve ser realizado de modo a proteger todo o equipamento contra quebra ou danos
devido ao manejo (por exemplo: na pintura). Toda anormalidade detectada no recebimento do
transformador, devido ao transporte, deve ser sanada às expensas do fabricante.

c) A embalagem deve ser feita de modo que o peso e as dimensões sejam conservados dentro de
limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.

d) As embalagens devem ser construídas de modo a possibilitar:

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 Uso de empilhadeiras e carro hidráulico.


 Carga e descarga, através da alça de suspensão do transformador, com o uso de pontes
rolantes ou monovias.
 Transporte e ou armazenamento superposto de dois transformadores.

e) Os materiais empregados na confecção de quaisquer embalagens devem ser biodegradáveis,


reutilizáveis ou recicláveis.

f) Além do exposto nos subitens anteriores a embalagem deve estar de acordo com o DESENHO
1, onde deve ser assegurado que:

 Tenha travas diagonais para evitar os movimentos laterais dos transformadores no transporte.
 O topo deve ser nivelado de modo a permitir o perfeito empilhamento de outra embalagem
sobreposta.
 As suas laterais superiores devem ser dimensionadas de maneira a suportar, sem
deformação, o peso de outra embalagem sobreposta.

g) Os transformadores deverão ser acondicionados de modo a proteger todas as partes da melhor


maneira possível contra danos e perdas, oriundas de manuseio e condições climáticas extremas,
durante o transporte.

h) Os materiais de acondicionamento não devem ser retornáveis.

i) Cada volume deve trazer indelevelmente marcadas as seguintes indicações:

 Nome e/ou marca comercial do fabricante.


 A sigla da CONCESSIONÁRIA.
 Nome do equipamento.
 Tipo e/ou modelo.
 Tensão nominal.
 Potência nominal.
 Número do Pedido de Compra.
 Número da nota fiscal.
 Massa bruta do volume, em kg.
 Outras informações exigidas no Pedido de Compra.

6.4 Garantia

a) O fornecedor deve dar garantia de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de entrega no local
indicado no Pedido de Compra e de 18 (dezoito) meses após a entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro, contra defeito de material ou fabricação dos transformadores ofertados.

b) Caso o equipamento e/ou componente apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de


atender aos requisitos exigidos por este instrumento normativo, que comprometa o funcionamento do

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conjunto ou de outras partes, um novo período de garantia de 12 (doze) meses de operação


satisfatória, a partir da data de solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em questão.
Dentro do referido período as despesas com mão-de-obra decorrentes da retirada e instalação de
equipamentos comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o transporte destes entre o
almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o último.

c) Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o(s) qual(is) não comprometam
substancialmente o funcionamento das outras partes ou do conjunto, deverá ser estendido somente o
período de garantia da(s) peça(s) afetadas, a partir da solução do problema, prosseguindo
normalmente a garantia para o restante do equipamento.

Nota 2: A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a dois meses.

d) Em caso de devolução dos transformadores para reparo ou substituição, no período de garantia,


todos os custos de material e transporte para a inspeção, para a entrega e para a instalação dos
transformadores, novos e reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor e a extensão
da garantia deverá ser considerada de no mínimo por mais doze meses contados a partir da data da
nova entrega, acrescido do tempo de indisponibilidade.

6.5 Aprovação de Proposta, Documentos e Protótipos

6.5.1 Informações Técnicas Necessárias com a Proposta

Na parte técnica da Proposta devem, obrigatoriamente, ser apresentadas, no mínimo, as informações


a seguir relacionadas, sob pena de desclassificação:

a) Características técnicas garantidas do equipamento ofertado, conforme item 12.

b) Declaração de Exceção às Especificações, conforme item 13;

c) Informações sobre as condições para a realização dos ensaios de tipo referidos nesta
especificação técnica, discriminando os ensaios que podem ser realizados em laboratórios do próprio
Fabricante, relação dos laboratórios onde devem ser realizados os demais ensaios, bem como preços
unitários para cada um dos ensaios;

d) Prazos de garantia ofertados;

e) Demais informações pertinentes ao julgamento do produto.

6.5.2 Desenhos

O Fornecedor deve submeter a CONCESSIONÁRIA, antes do início da fabricação e no prazo máximo


de 30 (trinta) dias da aceitação, 3 (três) cópias e arquivo em CAD e pdf dos seguintes documentos:

a) Desenhos de contorno do equipamento, demonstrando dimensões principais, furações de


fixação, peso, detalhes de montagem e detalhes dos terminais.

b) Desenhos dos conectores de fases/neutro e de aterramento, indicando dimensões, material e

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acabamento.

c) Desenhos das buchas de AT e BT.

d) Desenho da válvula de alívio de pressão.

e) Desenho do comutador de derivação.

f) Desenhos e detalhes de montagem dos componentes e acessórios.

g) Desenho da placa de identificação, conforme DESENHO 2.

h) Desenho placa da ENCE, conforme DESENHO 3.

i) Desenho com características técnicas do equipamento.

6.6 Instalação do Transformador

Os transformadores objeto desta norma devem ser próprios para instalação ao tempo, fixados em
suportes para instalação em poste de concreto duplo T.

7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

7.1 Potência Nominal

As potências nominais dos transformadores de distribuição em óleo isolante, normalizadas pela


norma ABNT NBR 5440:2014 item 4.1, aplicáveis a rede de distribuição da CONCESSIONÁRIA,
devem ser:

a) Monofásicos FF (Fase-Fase) com 2 (duas) buchas de AT e 2 (duas) buchas de BT: 5 kVA, 10


kVA, 15 kVA e 25 kVA. Devem ser usados em todos os projetos novos de redes de distribuição e em
obras sujeitas à incorporação.

b) Monofásicos FF (Fase-Fase) com 2 (duas) buchas de AT e 3 (duas) buchas de BT: 5 kVA, 10


kVA, 15 kVA e 25 kVA. Para uso exclusivo da CONCESSIONÁRIA em sistemas que ainda possuem
esse tipo de transformador.

c) Monofásicos FN (Fase-Neutro) com 1 (uma) bucha de AT e 2 (duas) buchas de BT: 5 kVA, 10


kVA, 15 kVA e 25 kVA. Para uso exclusivo da CONCESSIONÁRIA em sistemas que ainda possuem
esse tipo de transformador.

d) Monofásicos FN (Fase-Neutro) com 1 (uma) bucha de AT e 3 (três) buchas de BT: 5 kVA, 10


kVA, 15 kVA e 25 kVA. Para uso exclusivo da CONCESSIONÁRIA em sistemas que ainda possuem
esse tipo de transformador.

e) Trifásicos: 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA. Para as redes de
distribuição novas ou existentes e obras de incorporação devem ser usados apenas os
transformadores de 75 kVA e 112,5 kVA. O transformador de 150 kVA será usado apenas em
situações de readequação de carga por parte da CONCESSIONÁRIA. Para padrões de entrada de

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clientes individuais devem ser usados transformadores de 75 kVA, 112.5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e
300 kVA.

7.2 Níveis de Isolamento

Os níveis de isolamento e os espaçamentos mínimos no ar, são os indicados na TABELA 2.

Tabela 2 - Níveis de Isolamento. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 1

Tensão suportável à Tensão suportável Espaçamento mínimo no ar


Classe de Tensão frequência industrial nominal de impulso mm
(kV) durante 1 min atmosférico
(𝒌𝑽𝒆𝒇𝒊𝒄𝒂𝒛 ) (𝒌𝑽𝒆𝒇𝒊𝒄𝒂𝒛 ) De fase para terra De fase para fase
a
1,2 10 30 25 25
15 34 95 130 140
36,2 50 150 200 230
a
O nível de isolamento correspondente a 1,2 kV só é aplicável à baixa-tensão do transformador.

7.3 Derivações e Tensões Nominais

As derivações e as relações de tensões são as indicadas na TABELA 3. A derivação principal


corresponde a de tensão nominal.

Tabela 3 – Derivações e Relação de Tensões. Fonte: Adaptado da ABNT NBT 5440:2014 Tabela 3.

Tensão (V) – Fase-Fase (FF) e Fase-Neutro (FN)


Tensão Máxima
do Equipamento Posição da Primário Secundário
Derivação
(𝒌𝑽𝒆𝒇𝒊𝒄𝒂𝒛 ) Trifásico e Monofásico Trifásico Monofásico
Monofásico (FF) (FN) (FF) (FN)
1 13.800 7.967 220 / 127 Dois terminais:
2 13.200 7.621 127 ou 220
ou
15 3 12.600 7.275
Três terminais:
4 12.000 6.928 380 / 220 254/127 ou
5 11.400 6.582 440/220

1 36.200 20.900 220 / 127 Dois terminais:


2 35.350 20.409 127V ou 220
ou
36,2 3 34.500 19.919
Três terminais:
4 33.000 19.053 380 / 220 254 / 127 ou
5 31.500 18.187 440 / 220

7.4 Frequência Nominal

A frequência nominal dos transformadores deve ser de 60 Hz.

7.5 Limites de Elevação de Temperatura

Os limites de elevação de temperatura dos transformadores de distribuição em óleo isolante devem


ser conforme TABELA 4.

Tabela 4 – Limites de elevação de temperatura. Fonte: ABNT NBT 5440:2014 Tabela 4.

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Limite de elevação de temperatura (ºC)


Temperatura a b c
Alternativa 1 Alternativa 2 Alternativa 3
Média dos enrolamentos 55 65 75
Ponto mais quente dos enrolamentos 65 80 90
Óleo isolante (topo do óleo) 50 60 70
Temperatura de referência das perdas totais e
75 85 95
impedância
a Para transformadores com elevação de temperatura média dos enrolamentos de 55ºC, a isolação dos
enrolamentos (condutores e isolamento entre camadas) pode ser em papel kraft ou termoestabilizado.
b Para transformadores com elevação de temperatura média dos enrolamentos de 65ºC, a isolação dos
enrolamentos (condutores e isolamento entre camadas) deve ser em papel termoestabilizado.
Para transformadores com elevação de temperatura média dos enrolamentos de 75ºC, a isolação dos
c
enrolamentos (condutores e isolamento entre camadas) deve ser em papel termoestabilizado e utilizar
somente óleo vegetal.

7.6 Perdas, Correntes de Excitação e Tensão de Curto-Circuito

a) Para o lote adquirido com mais de uma unidade, os valores médios, devem ser no máximo
aqueles apresentados na TABELA 5, TABELA6, TABELA 7 e TABELA 8, estes valores devem ser
garantidos pelo fabricante em sua proposta (ABNT NBR 5440:2014 Item 4.6).

Tabela 5 – Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para


transformadores monofásicos com tensão máxima de 15 kV. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 8.

Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de mínimo c=0,5 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência e FP=0,92 Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%) (%)
A 15 85 98,61
B 20 100 98,29
5 3,4
C 25 110 98,03
D 30 125 97,72
E 35 140 97,41
A 30 160 98,66
B 35 180 98,47
10 2,7
C 40 225 98,08
D 45 225 98,08
2,5
E 50 245 97,90
A 40 215 98,80
B 45 240 98,66
15 2,4
C 50 270 98,50
D 60 300 98,29
E 65 330 98,13
A 55 310 98,98
25 B 65 355 98,82 2,2
C 70 395 98,70

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D 80 435 98,55
E 90 480 98,40

Tabela 6 – Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para


transformadores monofásicos com tensão máxima de 36,2 kV. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 9.

Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda mínimo c=0,5 de Tensão de
Nível de e FP=0,92 Excitação
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência (%) (%)
(kVA) (W) (W) (%)

A 30 110 97,87
B 35 125 97,56
5 4,1
C 35 130 97,51
D 40 145 97,20
E 45 160 96,89
A 40 185 98,37
B 45 205 98,19
10 3,5
C 50 225 98,00
D 55 250 97,79
E 60 270 97,61 3,0
A 50 255 98,55
B 60 290 98,33
15 3,2
C 65 320 98,17
D 75 350 97,96
E 80 380 97,80
A 65 370 98,79
B 75 415 98,63
25 3,0
C 85 455 98,48
D 95 500 98,32
E 105 545 98,16

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Tabela 7 – Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para


transformadores trifásicos com tensão máxima de 15 kV. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 5.

Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de mínimo c=0,5 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência e FP=0,92 Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%) (%)
A 100 610 98,91
B 115 670 98,79
45 3,2
C 140 760 98,59
D 170 855 98,38
E 195 945 98,19
A 150 895 99,03
B 175 990 98,91
75 2,7
C 215 1.125 98,73
D 255 1.260 98,55
E 295 1.395 98,37
3,5
A 195 1.210 99,14
B 230 1.340 99,03
112,5 2,5
C 285 1.525 98,86
D 335 1.705 98,71
E 390 1.890 98,54
A 245 1.500 99,20
B 285 1.655 99,10
150 2,3
C 350 1.880 98,95
D 420 2.110 98,79
E 485 2.335 98,65
A 330 2.100 99,26
B 380 2.315 99,17
225 2,1
C 470 2.630 99,03
D 560 2.945 98,90
E 650 3.260 98,76 4,5
A 410 2.610 99,31
B 475 2.885 99,23
300 1,9
C 585 3.275 99,10
D 700 3.670 98,97
E 810 4.060 98,84

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Tabela 8 – Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para


transformadores trifásicos com tensão máxima de 36,2 kV. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 7.

Rendimento
mínimo c=0,5 Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de e FP=0,92 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência (%) Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%)

A 125 695 98,72


B 145 770 98,57
45 3,8
C 175 875 96,34
D 200 970 98,14
E 230 1.075 97,91
A 175 1.025 98,89
B 200 1.135 98,76
75 3,4
C 240 1.285 98,57
D 280 1.430 98,38
E 320 1.580 98,19
4,0
A 240 1.335 99,02
B 275 1.470 98,90
112,5 3,0
C 330 1.665 98,73
D 385 1.860 98,56
E 440 2.055 98,40
A 295 1.720 99,06
B 340 1.895 98,95
150 2,8
C 405 2.145 98,80
D 475 2.395 98,63
E 540 2.640 98,48
A 410 2.340 99,15
B 470 2.585 99,04
225 2,5
C 565 2.925 98,90
D 655 3.260 98,75
E 750 3.600 98,61 5,0
A 495 2.900 99,21
B 565 3.195 99,12
300 2,2
C 675 3.615 98,99
D 790 4.035 98,85
E 900 4.450 98,72

b) Valores individuais no lote ou fornecimentos individuais, não podem ultrapassar as tolerâncias


mostradas na TABELA 9 (ABNT NBR 5440:2014 Item 4.6).

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Tabela 9 – Tolerâncias para Valores Individuais. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 23.

Tolerância para
Características Especificadas
valores individuais
Corrente de excitação + 20%
Perdas em vazio + 10%
Impedância de curto-circuito dos enrolamentos ± 7,5%
Perdas totais + 6%
Relação de tensão em qualquer derivação ± 0,5%

7.7 Diagramas fasoriais e polaridade dos transformadores

7.7.1 Monofásicos – polaridade subtrativa

Tabela 10 – Diagrama de Polaridade. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 11.

Tensão máxima Secundário


Primário
(kV) Duas buchas Três buchas
15⁄ X1
√3 H1 X1
1
Fase-neutro X2
ou
(FN)
36,2 X2 X3
⁄ H2T
√3
H1 X1 X1
15 1
Fase-fase ou X2
(FF)
36.2 X2
H2 X3

7.7.2 Trifásicos - diagrama fasorial Dyn1 30º

Tabela 11 – Diagrama Fasorial. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 12.

Tensão máxima do equipamento


fase-fase (kV) PRIMÁRIO
PRIMÁRIOPrimário SECUNDÁRIO
Primário Secundário
SECUNDÁRIO
H2 H2 X2 X2
15

ou X1 X0
X1 X0
36,2
H1 H3
H1 H3 X3
X3

7.8 Diagramas de ligações dos transformadores

Os diagramas de ligações dos transformadores monofásicos de polaridade subtrativa e trifásicos


diagrama fasorial Dyn1 30º, são mostrados nas figuras ilustrativas da TABELA 12.

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Tabela 12 – Diagramas de Ligação dos Transformadores. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 4.8.

Monofásico FF Monofásico FF Monofásico FN Monofásico FN


Trifásico
2 buchas de BT 3 buchas de BT 2 buchas de BT 3 buchas de BT

7-8 7-8 7-8 7-8 10-13 11-14 12-15


8-5 8-5 8-5 8-5 13-7 14-8 15-9
5-6 5-6 5-6 5-6 7-16 8-17 9-18
6-3 6-3 6-3 6-3 16-4 17-5 18-6
3-4 3-4 3-4 3-4 4-19 5-20 6-21

7.9 Tensão de Rádio interferência (TRI)

O transformador deve ser submetido ao ensaio de tensão de rádio interferência segundo a CISPR/TR
18-2 com a tensão máxima de 1,1 vez o valor da tensão da maior derivação entre terminais AT
acessíveis. Nestas condições, o valor máximo da tensão de rádio interferência deve ser (ABNT NBR
5440:2014 Item 4.9):

 250 µV para tensão máxima do equipamento de 15 kV.


 650 μV para tensão máxima do equipamento de 36,2 kV.

7.10 Capacidade de resistir a curto-circuito

O transformador deve resistir aos esforços de curto-circuito, quando ensaiado de acordo com a norma
ABNT NBR 5356-5, sendo a corrente simétrica do ensaio limitada ao máximo de 25 vezes a corrente
nominal do transformador.

7.11 Nível de Ruído

Os níveis máximos de ruído que devem ser atendidos, quando ensaiados em conformidade com a
norma ABNT NBR 7277:1988, são mostrados na TABELA 13.

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Tabela 13 – Níveis máximos de ruído. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 13.

Nível máximo de ruído (dB) Trifásico


48 1 - 50
51 51 – 100
55 101 - 300

8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

8.1 Identificação

8.1.1 Placa de Identificação

a) Todos os transformadores fornecidos devem possuir placa de identificação fixada no tanque,


conforme modelos indicados no DESENHO 2, de modo a permitir a leitura de suas características
técnicas e construtivas, deve ser localizada conforme DESENHO 5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7
ou DESENHO 8 ou DESENHO 9 (ABNT NBR 5440:2014 Figuras A.11, A.12 E A.13).

b) A placa de identificação deve ser de alumínio anodizado ou aço inoxidável, dimensões (105 ± 1)
mm x (148 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm. Alternativamente, pode ser utilizada a placa reduzida com
dimensões (105 ± 1) mm x (74 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm. As informações mínimas obrigatórias que
devem estar presentes na placa, apresentadas de maneira legível e indelével, são indicadas no
DESENHO 2.

c) Independentemente da placa de identificação, os transformadores devem estar devidamente


identificados com seus respectivos números de série, gravados de forma legível e indelével na tampa
e na parte ativa dos mesmos conforme estabelecido no item 8.1.3 e DESENHO 4.

8.1.2 ENCE (Etiqueta Nacional de Conservação de Energia)

a) Todos os transformadores fornecidos devem possuir a ENCE fixada no tanque, seguindo os


modelos indicados no DESENHO 3, que estão em conformidade com INMETRO Portarias nº
378/2010 e nº 510/2016, de modo a permitir a leitura das informações, deve ser localizada conforme
DESENHO 5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9.

b) A ENCE deve ser autocolante para uso ao tempo, fundo branco, com dizeres em cor preta,
medidas em milímetros, todas as letras são em fonte padrão Arial.

c) As dimensões da ENCE são de (82 ± 1) mm x (123 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm ou (130 ± 1) mm x


(60 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm, e apresentar todas as informações de maneira indelével conforme
INMETRO Portarias nº 378/2010 e nº 510/20. As informações mínimas obrigatórias que devem estar
presentes na ENCE são indicadas no DESENHO 3.

8.1.3 Marcações

a) Devem ser pintados na tampa dos transformadores de distribuição, nas posições indicadas no

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DESENHO 4, os seguintes itens:

 Terminais externos de alta tensão (AT), através de pintura: H1, H2 e H3 (trifásico) ou H1


(monofásico 1 bucha de AT) ou H1 e H2 (monofásico duas buchas de AT), com tinta na cor
preta, padrão Munsell N1.
 Código do material com tinta na cor preta, padrão Munsell N1.

b) Devem ser pintados no tanque dos transformadores de distribuição, nas posições indicadas no
DESENHO 4, os seguintes itens:

 Os terminais externos de baixa tensão (BT): X0, X1, X2 e X3 (trifásico) ou X1 e X2


(monofásico 2 buchas de BT) ou X1, X2 e X3 (monofásico 3 buchas de BT), com tinta na cor
preta, padrão Munsell N1.
 Logotipo da CONCESSIONÁRIA, com tinta na cor preta, padrão Munsell N1.
 Potência do transformador em kVA, com tinta na cor preta, padrão Munsell N1.
 Número do patrimônio, com tinta na cor preta, padrão Munsell N1.
 Elo fusível, com tinta na cor preta, padrão Munsell N1, obrigatoriamente, conforme TABELA
14 abaixo, que mostra os elos fusíveis padronizados pela CONCESSIONÁRIA.

Tabela 14 – Elos fusíveis padronizados para transformadores de distribuição em líquido isolante. Fonte:
NT.005.EQTL.Normas e Padrões – Critérios de Projetos de Redes de Distribuição Tabela 24.

Elos Fusíveis para Transformadores Monofásicos


FF (Fase-Fase) e FN (Fase-Neutro)
Potência
FN 7,976 kV FF 13,8 kV FN 19,942kV FF 34,5 kV
(kVA)
5 0,5H 0,5H 0,5H 0,5H
10 1H 1H 0,5H 0,5H
15 2H 1H 1H 0,5H
25 3H 2H 1H 1H
Elos Fusíveis para Transformadores Trifásicos
Potência
13,8 kV 34,5 kV
(kVA)
45 2H 1H
75 3H 1H
112,5 5H 2H
150 5H 2H
225 10K 5H
300 15K 6K

 Dizeres “OPERAR SEM TENSÃO”, próximo ao comutador, com tinta na cor preta, padrão
Munsell N1.
 Símbolo para transformador com enrolamento em alumínio, conforme DESENHO 14, com
círculo central transparente, contorno do círculo e letras “AL” com tinta na cor azul; ou símbolo
para transformador com núcleo amorfo, conforme DESENHO 14, com círculo central

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transparente, contorno do círculo e letras “AM” com tinta na cor azul.

c) O número de série do fabricante deve ser gravado em baixo relevo nas seguintes partes do
transformador:

 No tanque, logo acima da placa de identificação.


 Em uma das ferragens superiores da parte ativa.
 Na tampa.
 Na orelha de suspensão.

8.2 Materiais Isolantes

a) Os materiais isolantes dos transformadores devem ser no mínimo de classe térmica 105 (classe
“A"), de acordo com a norma ABNT NBR IEC 60085:2017, conforme mostra a TABELA 15.

Tabela 15 – Designação da classe térmica. Fonte: Adaptado da ABNT NBT IEC 60085:2017 Tabela 1.

Classe Térmica (ºC) Letra de Designação


90 Y
105 A
120 E
130 B
155 F
180 H
200 N
220 R
250 -

b) Caso desejado, a letra de designação pode ser adicionada entre parênteses, por exemplo
Classe 180 (H). Quando o espaço disponível é limitado, como em uma placa de identificação, a
comissão de estudos do produto pode optar por utilizar somente a letra de designação.

8.2.1 Óleo Isolante

a) O óleo isolante deve ser VEGETAL ou MINERAL tipo A (base naftênica).

b) Antes de iniciar a inspeção, o fornecedor deve apresentar ao inspetor, certificado comprovando


todas as características do óleo, contidas nesta TABELA 16.

c) Os recipientes destinados ao fornecimento do óleo isolante devem ser limpos e isentos de


matérias estranhas.

d) O nível do óleo isolante a 25ºC deve ser indicado na parte interna do tanque através de um traço
demarcatório indelével, pintado em cor contrastante com a pintura interna, do mesmo lado do suporte
para fixação no poste, de maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa do tanque.

e) O ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as três
citadas na TABELA 16.

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f) Óleo mineral isolante tipo A (base Naftênica) deve estar de acordo com as resoluções vigentes
da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, após contato com o
equipamento possuir as características conforme TABELA 16 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.1).

g) Características do Óleo Vegetal

 O óleo isolante vegetal (éster natural) deve ser de fonte renovável (> 98% óleo vegetal,
carbono neutro, não contendo derivados de petróleo, halogênios, silicone ou enxofre) e estar de
acordo com os requisitos da ABNT NBR 15422 e da IEC 62770;
 Não tóxico, não perigoso para água e solo, ensaio de toxicidade aquática e oral conforme
OECD 201 ou OECD 203 ou ABNT NBR 15088;
 Fácil biodegradabilidade, biodegradável em menos de 28 dias, conforme OECD 301 método
B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110;
 Deve ser reciclável;
 O óleo isolante vegetal deve ser um fluido de alto ponto de combustão, classe K (ponto de
combustão > 300 ºC), conforme norma ABNT NBR 5356-2;
 Deve cumprir com o método de estabilidade à oxidação sob as condições de envelhecimento
acelerado, conforme item 4.5.1 da IEC 62770;
 O óleo isolante vegetal novo deve estar de acordo com norma ABNT NBR 15422:2015. Após
contato com o equipamento, deve possuir as características conforme TABELA 16 (fonte ABNT
NBR 5440, Tabela 14);
 O fabricante deverá apresentar à CONCESSIONÁRIA os seguintes relatórios ou certificados
de ensaio do óleo vegetal isolante:
 Ensaio de toxicidade do óleo isolante conforme item 4.4 da ABNT NBR 15422;
 Ensaios de tipo conforme Tabela 2 da ABNT NBR 15422;
 Ensaio de estabilidade a oxidação conforme item 4.5.1 da IEC 62770;
 Resultados de estudos de envelhecimento acelerado através de tubos selados e método
de teste Lockie (conforme C57.100), e ter publicado em artigo técnico seus fatores de
carregamento A e B da equação de Arrhenius para envelhecimento de papel isolante;
 Certificado de aprovação como fluido resistente ao fogo pela Factory Mutual Global e
UL®.

h) Não deve ser aplicado óleo vegetal em transformadores sem sistemas de preservação de óleo
(conservadores com respiro livre ou sem sistema de selagem). Convém que todas as medidas
possíveis sejam tomadas para evitar uma exposição contínua e prolongada ao ar, particularmente às
temperaturas de operação.

i) Qualquer um dos métodos de medição da rigidez dielétrica (eletrodo de disco ou eletrodo de


calota) pode ser utilizado, utilizar preferencialmente o método de eletrodo de calotas.

j) Qualquer um dos métodos de medição do fator de perdas dielétricas (à 25 ºC ou à 100 ºC) pode

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ser utilizado, utilizar preferencialmente à 100 ºC.

k) A unidade mg/kg equivale a ppm.

Tabela 16 – Características do óleo isolante. Fonte: Adaptado ABNT NBR 5440:2014 Tabela 14 e ABNT NBR
15422:2015 Tabela 1.

Vegetal Mineral Tipo A


Características Unidade
ABNT ASTM Valor ABNT ASTM Valor
Densidade relativa a 20/4 ≥ 0,860 e
NBR 7148 ≤ 0,960 NBR 7148
ºC ≤ 0,900
20 ºC ≤ 150 ≤ 25
Viscosidade 40 ºC 2
mm /s NBR 10441 ≤ 50 NBR 10441 ≤ 11
100 ºC ≤ 15 ≤3

Ponto de fulgor ºC NBR 11341 ≥ 275 NBR 11341 ≥ 140

Ponto de combustão ºC NBR 11341 D 92 ≥ 300

Ponto de fluidez ºC NBR 11349 ≤ -10 NBR 11349 ≤ -39

Tensão interfacial à 25 ºC mN/m - - NA NBR 6234 D 971 ≥ 40

mg/kg
Teor de água NBR 10710 D 1533 ≤ 300 NBR 10710 D 1533 ≤ 25
(ppm)
Eletrodo NBR IEC NBR IEC
- ≥ 45 - ≥ 45
Rigidez de calota 60156 60156
kV
dielétrica Eletrodo
NBR 6869 D 877 ≥ 30 NBR 6869 D 877 ≥ 30
de disco
Fator de perdas
25 ºC ≤ 0,5 ≤ 0,05
dielétricas ou
% NBR 12133 D 924 NBR 12133 D 924
Fator de
100 ºC ≤ 8,0 ≤ 0,9
dissipação
Índice de neutralização mgKOH/g NBR 14248 D 974 ≤ 0,06 NBR 14248 D 974 ≤ 0,03

Teor de bifenilas Não Não


mg/kg NBR 13882 - NBR 13882 -
policloradas (PCB) detectado detectado

8.3 Tanque tampa e radiadores

a) O tanque deve ser construído para trabalhar hermeticamente fechado, devendo suportar as
variações de pressão interna, bem como o próprio peso quando suspenso.

b) As paredes do tanque podem ser de forma retangular, oval ou circular.

c) Devem ser utilizadas chapas de acordo com as normas ABNT NBR 6649, NBR 6650 e NBR
11888, de espessuras mínima destas chapas conforme indicado na TABELA 17, estas espessuras
estão sujeitas as tolerâncias da norma ABNT NBR 6650.

Tabela 17 – Espessura mínima da chapa de aço. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 15.

Potência do Transformador Espessura (mm)


(kVA) Tampa Corpo Fundo
P  10 1,90 1,90 1,90

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10 < P  150 2,65 2,65 3,00


150 < P  300 3,00 3,00 4,75

d) A parte inferior do tanque deve ser provida de estrutura de apoio que assegure uma distância
mínima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador.

e) Deve ser feito o arredondamento em todas as bordas, em especial nos seguintes componentes:

 Tampa;
 Suportes: de presilha de tampa, dos ganchos de suspensão e das placas de identificação.

f) Nos radiadores aletados e painéis corrugados devem ser utilizados chapas conforme norma
ABNT NBR 5915-1, com no mínimo 1,2 mm de espessura, ou tubos conforme norma ABNT NBR
5590, com no mínimo 1,5 mm de espessura (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).

g) As soldas executadas na confecção do tanque devem ser feitas de modo contínuo e do lado
externo (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).

h) A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivo(s) adequado(s) e projetado(s) de
forma que não interfiram na conexão dos cabos de baixa tensão às buchas secundárias (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.7).

i) Deve ser garantida a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque de forma que não impeça a
retirada da tampa (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2). Esta conexão deverá ser feita internamente ou
externamente, com identificação externa no ponto de conexão com o símbolo de terra.

j) A borda do tanque do transformador deve ser adequada para permitir o correto alojamento das
juntas de seção circular de modo a evitar o seu deslizamento, esmagamento e corte (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.2).

k) Os transformadores devem suportar a pressão manométrica de 0,07 Mpa (0,7 kgf/cm2) durante
1 hora (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).

l) A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de
10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador. O prolongamento das paredes
do tanque pode ser utilizado para este objetivo (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.10).

8.4 Buchas

a) As buchas devem ser de porcelana vitrificada, com características compatíveis com seus
respectivos enrolamentos e devem estar de acordo com as normas ABNT NBR 5034, NBR 5435 e
NBR 5437 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.3.1).

b) As buchas fabricadas com outro material podem ser aceitas, condicionadas à aprovação prévia
da CONCESSIONÁRIA, devendo possuir características iguais ou melhores que as especificadas
neste documento.

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c) As buchas terminais primárias devem ser montadas sobre a tampa, e a tampa deve ser provida
de ressaltos para evitar o acúmulo de água. As buchas secundárias devem ser montadas
lateralmente ao tanque. As fixações das buchas devem ser internas e montadas conforme DESENHO
5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9, que estão em conformidade
com a norma ABNT NBR 5440:2014 Figuras A.1 a A.5.

d) Os transformadores classe 15 kV devem ser fornecidos com buchas de AT de 25kV, corrente


nominal 160 A e distância de escoamento nominal mínima de 31 mm/kV (Classe ou Nível IV),
conforme ABNT NBR 5435:2015 Tabela 1 e buchas de BT normais. As buchas devem atender ao
indicado na norma ABNT NBR 5440 Figuras A.1 a A.5. Para características elétricas ver TABELA 18.

e) Os transformadores classe 36,2 kV devem ser fornecidos com buchas de AT para sua classe de
tensão, 160 A e distância de escoamento nominal mínima de 20 mm/kV (Classe ou Nível II), conforme
ABNT NBR 5435:2015 Tabela 1 e buchas de BT normais. As buchas devem atender ao indicado na
norma ABNT NBR 5440 Figuras A.1 a A.5. Para características elétricas ver TABELA 18.

Tabela 18 – Características elétricas das buchas de AT. Fonte: ABNT NBR 5435:2015 Tabela 1.

Tensão Distância de escoamento de


Tensão
suportável Distância de acordo com o grau de
suportável a
Classe de nominal à arco poluição (mínima)
nominal de
Tensão frequência Externo mm
impulso
(kVeficaz) industrial mínima
atmosférico Nível Nível Nível Nível
durante 1 min (mm) b c d e
(kVcrista) I II III IV
(kVeficaz)
15 34 110 155 280 300 375 465
24,2 50 150 225 450 484 605 750
36,2 70 170 280 580 724 905 1.122
36,2 70 200 330 580 724 905 1.122
a
A medição da distância de escoamento deve atender à definição dada em 4.15, independentemente do
tipo de fixação da bucha no transformador.
b
Nível I representa atmosfera ligeiramente poluída: 16 mm/kV
c
Nível II representa atmosfera medianamente poluída: 20 mm/kV
d
Nível III representa atmosfera fortemente poluída: 25 mm/kV
e
Nível IV representa atmosfera extremamente poluída: 31 mm/kV

f) Os transformadores monofásicos, de acordo com a ABNT NBR 5437:1984, devem ser equipados
com buchas e terminais de baixa tensão tipo T1, com tensão nominal de 1,3 kV e corrente nominal
conforme TABELA 19 a seguir.

Tabela 19 – Corrente nominal, em amperes, das buchas de baixa tensão para transformadores monofásicos.
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 16.

Transformador Maior tensão secundária (V)


Terminal
monofásico (kVA) 127 220
5 a 15 1,3kV / 160A
1,3kV / 160A T1
25 1,3kV / 400A

g) Os transformadores trifásicos, de acordo com a ABNT NBR 5437:1984, devem ser equipados

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com buchas e terminais de baixa tensão de tensão nominal de 1,3 kV e corrente nominal conforme
TABELA 20 a seguir.

Tabela 20 – Corrente nominal, em amperes, das buchas de baixa tensão para transformadores trifásicos. Fonte:
Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 17.

Transformador Maior tensão secundária (V) / Terminal


trifásico (kVA) 220 Terminal 380 Terminal
45 1,3 kV / 160A
1,3 kV / 160A
75 T1
1,3 kV / 400 A T1
112,5
1,3 kV / 400 A
150
225 1,3 kV / 800 A T3
1,3 kV / 800 A T3
300

8.5 Terminais de Ligação

a) Os terminais de ligação dos transformadores monofásicos ou trifásicos devem ser dos tipos T1
ou T3, conforme a ABNT NBR 5437:1984.

b) Os terminais devem ser fabricados em ligas de cobre estanhado, com o objetivo de permitir a
utilização tanto de condutores de cobre quanto de alumínio, os terminais devem ser estanhados com
camada mínima de 8 μm, condutividade mínima 25% IACS a 20 ºC, não pode haver soldas ou
emendas nos terminais (ABNT NBR 5435:2015 item 5.2).

c) Os terminais de ligação de alta tensão devem ser dimensionados para condutores com seção
transversal de 10 mm² a 70 mm².

d) Para os transformadores trifásicos de corrente nominal 160 e 400 Amperes o terminal de ligação
deve ser T1 tipo grampo com olhal, conforme TABELA 20.

e) Para os transformadores trifásicos de corrente nominal 800 Amperes o terminal deve ser T3 tipo
barra padrão NEMA de 4 furos, conforme TABELA 20.

8.6 Terminal de Aterramento

Deve ter um conector próprio para ligação de condutores de cobre ou alumínio de diâmetro 3,2 mm a
10,5 mm, conforme norma ABNT NBR 5440:2014 Figura A.9, preso por meio de um parafuso de
rosca M12 x 1,75 no furo roscado do suporte para fixação no poste. A localização do terminal deve
ser no suporte superior, na parte lateral mais próxima de X1 para os transformadores monofásicos,
conforme DESENHO 5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8, ou mais próximo de X0
para os transformadores trifásicos, conforme DESENHO 9 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.6).

8.7 Alças de Suspensão

a) Os transformadores devem possuir duas alças de suspensão, conforme DESENHO 5 ou


DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.3.2).

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b) As alças devem ser isentas de rebarbas e soldadas na parede externa do tanque, de maneira
que o cabo de aço utilizado na suspensão não atinja as bordas da tampa e tenha resistência,
dimensões e formato suficientes e adequados para permitir o içamento e a locomoção do
transformador sem lhe causar outros danos, inclusive na pintura e nas buchas (ABNT NBR 5440:2014
Item 5.3.2).

8.8 Suportes para fixação no poste

a) Os transformadores devem possuir suporte para fixação em poste, ver DESENHO 11.

b) Os suportes para fixação no poste devem ser soldados no tanque, conforme DESENHO 5 ou
DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9.

c) Os suportes devem ter formato e dimensões conforme DESENHO 11, sus resistência deve ser
comprovada no ensaio de verificação da resistência mecânica dos suportes para fixação do
transformador previsto na ABNT NBR 5440:2014 Anexo B (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.3.2). Os
suportes devem permitir adequada instalação ao poste, conforme os tipos a seguir:

 O tipo 1 deve ser utilizado para transformadores monofásicos até 25 kVA, ver DESENHO 11.
 O tipo 2 deve ser utilizado para transformadores trifásicos até 300 kVA, ver DESENHO 11.

d) As abas laterais dos suportes e eventuais reforços não podem ser coincidentes com o eixo
vertical das buchas X1 e X2 ou X1 e X3, nos transformadores monofásicos, e X0 e X3, nos
transformadores trifásicos.

e) Os furos centrais são previstos para aumento de segurança da instalação.

8.9 Juntas de Vedação

Os materiais de vedação dos transformadores devem ser de borracha nitrílica com alto teor de
acrilonitrila (37 % a 41 %), conforme ASTM D 297, e atender às características da TABELA 21 (ABNT
NBR 5440:2014 Item 5.4).

Tabela 21 – Características dos materiais de vedação. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 18.

Características Método de Ensaio Valores Nominais


Densidade ASTM D 297 1,15 g/cm³ a 1,30 g/cm³
Dureza shore A ASTM D 2240 (65 ± 5) pontos
Cinza ASTM D 297 1%a3%
Enxofre livre ASTM D 1619 Negativo
Resistência à tração ASTM D 412 (100 ± 10) kg/cm²
Deformação
70 h a 100 °C, máx. 15 % à compressão
permanente
70 h em óleo isolante, a 100 °C, com:
Envelhecimento ABNT NBR 11407 ou ASTM D 471 - variação de volume = 0 % a 5 %
- variação de dureza = −10 a+ 5 pontos
Recomenda-se que os líquidos utilizados no ensaio de envelhecimento atendam aos requisitos da ANP para
óleo mineral isolante e a ABNT NBR 15422 para óleo vegetal isolante.

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8.10 Indicação do nível do líquido isolante

Os transformadores devem ter um traço demarcatório indelével indicando o nível do líquido isolante a
25°C, pintado em cor contrastante com o acabamento interno do tanque, do mesmo lado do suporte
para fixação no poste, de maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa do tanque (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.5).

8.11 Fixação e Suspensão da Parte Ativa

a) A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita por dispositivos laterais,
de maneira a facilitar sua retirada, recolocação no tanque e permitir a retirada da tampa do
transformador sem que seja necessário remover a parte ativa (ABNT NBR 5440:204 Item 5.9).

b) Os transformadores devem possuir no mínimo dois olhais para suspensão da parte ativa,
localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter, durante a suspensão, o conjunto na
vertical. Os dispositivos de fixação da parte ativa podem ser utilizados para suspensão da parte ativa
desde que tenham resistência suficiente.

8.12 Resistência ao Momento de Torção dos Conectores

a) Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte dos
componentes, os momentos mínimos de torção indicados na TABELA 22 (ABNT NBR 5440:2014
Item 5.13).

Tabela 22 – Características dos materiais de vedação. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 19.

Torque mínimo
Tipo de rosca
Nxm Kgf x m
M10 16,70 1,70
M12 28,20 2,88
M16 76,00 7,75

8.13 Núcleo

a) Deve ser projetado e construído de modo a permitir o seu reaproveitamento em casos de


manutenções, sem necessidade de emprego de máquinas ou ferramentas especiais.

b) O núcleo deve ser construído de chapas de aço silício de grão orientado, conforme a IEC 60404-
8-7, ou de metal amorfo, conforme normas ASTM A 900 e ASTM A 901 (ABNT NBR 5440:2014 Item
8).

c) Para os transformadores fornecidos com núcleo de metal amorfo deve ser identificado no corpo
do transformador, através de um círculo com o símbolo AM pintado na cor azul, conforme DESENHO
14.

d) As lâminas devem ser presas por estrutura apropriada que sirva como meio de centrar e firmar o

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conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto não tenha movimento em
quaisquer direções. Esta estrutura deve propiciar a retirada do conjunto do tanque (ABNT NBR
5440:2014 Item 8).

e) O núcleo deve ser aterrado através de um único ponto à massa do transformador (ABNT NBR
5440:2014 Item 8).

f) Quando aplicável, os tirantes que atravessam as lâminas do núcleo devem ser isolados das
lâminas e aterrados (ABNT NBR 5440:2014 Item 8).

g) Todas as porcas dos parafusos utilizados na construção do núcleo devem ser providas de
travamento mecânico ou químico (ABNT NBR 5440:2014 Item 8).

8.14 Enrolamento

a) Os enrolamentos, tanto primário como secundário, devem ser de cobre ou alumínio e devem
atender as características elétricas especificadas.

b) Para os transformadores fornecidos com enrolamentos de alumínio deve ser identificado no


corpo do transformador, através de um círculo com o símbolo AL pintado na cor azul, conforme
DESENHO 13.

c) Não serão aceitos transformadores fabricados com enrolamento a partir de materiais


provenientes de reciclagem.

8.15 Sistema de Comutação de Tensões

a) O comutador de derivações deve ser do tipo rotativo ou linear, com acionamento rotativo e
comando único externo, com comutação simultânea nas fases, para operações sem carga e sem
tensão e contatos eficientes em todas as posições. Sua manopla de acionamento deve ser externa na
lateral do tanque e instalada de forma a garantir a estanqueidade (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).

b) O comutador de derivações deve ser conforme a norma IEC 60214-1, porém suportando no
mínimo 300 operações contínuas sob temperatura máxima de 75°C, sob uma pressão de 2 kgf/cm²,
no ensaio de durabilidade mecânica (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).

c) O material da parte externa do comutador deve resistir aos raios solares e às variações
climáticas conforme ISO 4892-1 (que trata da exposição) e ISO 179-2 (que trata da avaliação
mecânica), com um tempo de exposição de 1000 horas; A perda de resistência mecânica deve ser
menor que 50%. Alternativamente, o material da parte externa do comutador deve conter um mínimo
de 2% do teor de negro de fumo verificado conforme a norma ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 e
possuir coeficiente de absorção de UV de no mínimo 4000 Abs/cm² conforme ASTM D3349 (ABNT
NBR 5440:2014 Item 6.1).

d) No acionamento do comutador deve ser indicado, de forma indelével, que o comutador deve ser
operado somente sem tensão (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).

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e) Próximo ao comutador deve ser indicado, através de pintura na cor preta, visível e indelével, os
dizeres: "OPERAR SEM TENSÃO" (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).

f) A rigidez dielétrica mínima do material do sistema de comutação deve ser de 10 kV/mm,


conforme método de ensaio previsto na norma ABNT NBR 5405:2014.

g) As posições do comutador devem ser assinaladas por meio de números, em perfeita


correspondência com as tensões indicadas na placa de identificação. Estas posições devem ser
marcadas em baixo relevo, de maneira indelével e pintadas com tinta à prova do óleo isolante em cor
que apresente nítido contraste com o material circundante. O comutador deve possuir um sistema de
travamento em qualquer posição;

8.16 Dispositivo de Alívio de Pressão

a) O Transformador deve possuir um dispositivo de alívio da pressão interna, que opere quando o
valor da pressão interna ultrapasse o valor máximo admissível, evitando eventual descarga do óleo, e
ser provido de dispositivo direcionador do óleo para fora do tanque do transformador e no sentido
contrário à disposição dos acessórios, que possam exigir ação do operador, conforme DESENHO 12.
Internamente ao tanque, no ponto de instalação do dispositivo de alívio de pressão deve existir uma
tela de aço para impedir a retirada de óleo. A sua localização deve estar conforme DESENHO 5 ou
DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9.

b) As características do dispositivo de alívio de pressão devem estar de acordo com os seguintes


requisitos mínimos estabelecidos na norma ABNT NBR 5440:2014 Item 6.4:

 Pressão de alívio de 69 kPa (0,70 kgf/cm2) ± 20 %.


 Pressão de selamento mínima de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm2).
 Taxa de vazão de 9,91 × 105 cm3/min (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5 kPa (1,06
kgf/cm2) e a 21 °C.
 Taxa de admissão de ar, na faixa de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm2) a 55,2 kPa (0,56 kgf/cm2), igual
a zero.
 Temperatura de operação de − 29 °C a + 105 °C.
 Orifício de admissão de 1/4 pol (6,4 mm) −18 NPT.
 Corpo hexagonal de latão de 16 mm, dimensionado para suportar uma força longitudinal de
45 kgf.
 Disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de poeira, umidade
e insetos. Este deve ser de material não oxidável, com resistência mecânica suficiente para não
sofrer deformação por manuseio.
 Anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21 mm, para
acionamento manual, dimensionado para suportar uma força mínima de puxamento de 11 kgf,
sem deformação.
 Anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura do material

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isolante do transformador.
 Partes externas resistentes à umidade e à corrosão.

c) O dispositivo de alívio deve estar posicionado na horizontal, na parede do tanque ou na tampa


do transformador com adaptador, observada a condição de carga máxima de emergência do
transformador de 200 % e não pode, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo expandido (ABNT
NBR 5440:2014 Item 6.4).

d) O dispositivo deve ser posicionado também de forma a atender às seguintes condições:

 Não interferir no manuseio dos suportes de fixação em poste.


 Não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga do
transformador.
 Não interferir no manuseio dos suportes para fixação de para-raios.
 Ser direcionado para o lado das buchas de baixa tensão.

8.17 Resfriamento

Os transformadores devem ter resfriamento do tipo ONAN por circulação natural do óleo isolante.

8.18 Bujão de Drenagem

Nos transformadores com potências maiores que 150 kVA, deve ser instalado um bujão de drenagem
na parte inferior da parede do tanque com diâmetro nominal de 15 mm, a fim de permitir o
escoamento completo do óleo.

8.19 Estruturas de Apoio

A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de 10
mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador. Na base do transformador devem
ser soldadas duas chapas em posição vertical, para proteção do tanque em caso de arrasto.

8.20 Massa do transformador para instalação em poste

Recomenda-se que a massa total do transformador não ultrapasse 1.500kg.

8.21 Suporte para a Fixação de Para-raios

A localização e as dimensões principais da fixação do suporte devem atender ao DESENHO 10.

9 PROCEDIMENTOS DE PINTURA

9.1 Recomendações para Etapas Precedentes à Pintura

9.1.1 Procedimento 1 - recomendações gerais

As recomendações apresentadas a seguir devem ser observadas para garantir o bom desempenho
do esquema de pintura:

a) As etapas de preparação de superfície e de aplicação da tinta devem ser acompanhadas por

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profissionais qualificados.

b) A superfície preparada para pintura deve receber a camada de tinta de fundo, na mesma
jornada.

c) Antes da aplicação da tinta de fundo, a superfície deve ser inspecionada quanto à presença de
corrosão, graxa, umidade e de outros materiais estranhos.

d) Regiões de solda, frestas e demais áreas de difícil acesso devem receber uma camada de tinta a
trincha antes de cada demão normal.

e) Frestas devem ser vedadas com massa flexível à base de poliuretano. A aplicação da massa
flexível deve ser feita após a aplicação da tinta de fundo.

f) Reparos por meio de solda devem ser realizados antes da preparação da superfície para pintura.

g) A preparação de superfície próxima a áreas recém-pintadas só deve ser feita quando a tinta
estiver seca ao toque.

h) Quando o tempo para o repinte for ultrapassado, deve-se lixar levemente a superfície pintada
para quebra de brilho, antes da aplicação da demão seguinte.

i) Antes da aplicação de cada demão de tinta, a superfície deve ser limpa por meio de escova ou
vassoura de pelo, sopro de ar ou pano úmido.

j) Nenhuma tinta deve ser aplicada se a temperatura ambiente for inferior a 5ºC ou superior a
50ºC.

k) Temperaturas abaixo de 15ºC e umidade relativa acima de 70% determinam secagem mais lenta
das tintas, requerendo intervalos maiores entre demãos.

l) Nenhuma tinta deve ser aplicada em tempo de chuva, nevoeiro ou quando a umidade relativa do
ar for superior a 85%.

m) Se durante a pintura ocorrerem chuvas ocasionais, a tinta aplicada nestas condições deve ser
totalmente removida.

9.1.2 Procedimento 2 - procedimento da empresa responsável pela aplicação da pintura

O procedimento de aplicação de pintura da empresa executante deve conter pelo menos, as


seguintes informações:

 Esquema de pintura a ser aplicado.


 Tintas a serem usadas, incluindo fornecedores e referências comerciais.
 Recebimento e armazenamento das tintas.
 Sequência de execução do esquema de pintura.
 Processo de aplicação das tintas.
 Procedimento para retoques no esquema de pintura.

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 Plano de controle de qualidade.


 Qualificação da equipe técnica.

9.1.3 Procedimento 3 - inspeção de recebimento das tintas

As embalagens das tintas devem ser inspecionadas quanto aos seguintes itens:

 Deficiência ou excesso de enchimento.


 Presença de nata.
 Fechamento imperfeito.
 Vazamento.
 Exsudação.
 Amassamento.
 Rasgos e cortes.
 Falta ou insegurança de alça.
 Mau estado de conservação.
 Identificação do produto.
 Número do lote.
 Validade do lote.

9.1.4 Procedimento 4 - armazenamento das tintas

a) Os locais de armazenamento das tintas, dos solventes e dos diluentes devem ser:

 Cobertos.
 Bem ventilados.
 Não sujeitos a calor excessivo.
 Protegidos de centelhas.
 Protegidos de descargas atmosféricas.
 Protegidos da radiação solar direta.
 Providos de sistema de combate a incêndio.

b) Além destes requisitos, no local não devem ser armazenados outros tipos de materiais.

c) O empilhamento máximo dos recipientes deve obedecer a seguinte distribuição:

 Galões - 10 unidades.
 Baldes - 5 unidades;
 Tambores de 200 L - 3 unidades.

9.1.5 Procedimento 5 - preparo das tintas

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A preparação das tintas deve obedecer aos procedimentos apresentados a seguir:

a) Se houver espessamento na lata recém-aberta, a tinta deve ser rejeitada;

b) Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes originais antes da
mistura.

c) Admite-se que uma parte do veículo possa ser retirada, temporariamente, para facilitar o
processo de homogeneização, devendo retornar à embalagem original, o mais breve possível.

d) A mistura e a homogeneização devem ser feitas com misturador mecânico.

e) Admite-se a mistura manual para recipientes com capacidade de até 18 L.

f) Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo deve ser despejada em um
recipiente limpo e em seguida ser reincorporada à tinta sob agitação.

g) Não é permitida a utilização de fluxo de ar para misturar a tinta ou homogeneizá-la.

h) Se houver dificuldade na dispersão do pigmento sedimentado, a tinta deve ser descartada.

i) Durante a aplicação, a mistura deve ser agitada, frequentemente, a fim de manter os pigmentos
em suspensão.

j) A mistura deve ser feita em local bem ventilado e distante de centelhas de chamas.

k) Nas tintas bi componentes, a homogeneização de cada componente deve ser feita antes da
mistura.

l) A tinta de fundo, após a mistura, deve repousar durante 15 minutos antes da aplicação.

m) Não devem ser acrescentados aditivos às tintas.

n) Na tinta intermediária, quando for necessário diferenciar as cores entre demãos, é permitido
adicionar concentrado de pigmento na proporção indicada pelo fabricante.

9.2 Pintura

a) A pintura deve ser aplicada após a preparação da superfície, utilizando o método de esguicho.

b) A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a
espessura deve ser medida acima dos picos.

c) O fabricante deve observar as recomendações contidas no Item 9.1 em relação às etapas


precedentes a pintura.

d) O desengraxe das superfícies, interna e externa, deve ser realizado com uso de solventes,
segundo Norma SSPC-SP 1.

e) Jateamento com granalha de aço ao metal branco padrão grau SA-2 ½, segundo Norma SS-EN
ISSO 8501-1:2007 ou Norma SSPC-SP 5. Opcionalmente, as superfícies internas nos pontos onde

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não é possível o jateamento, é permitida a decapagem química, segundo Norma SSPC-SP 8.

9.2.1 Procedimentos de pré-tratamento da superfície para pintura:

 Limpar a superfície com ar comprimido isento de água e de óleo.


 Inspeção da superfície a ser pintada, antes da aplicação da tinta de fundo, quanto à presença
de corrosão, graxa, umidade e outros materiais estranhos. Se for constatada a presença de óleo
ou graxa, limpar a superfície com xilol.
 Pintura de toda a superfície preparada, com a tinta de fundo, na mesma jornada.
 Aplicação de uma camada de tinta, antes de cada demão normal, em regiões de solda,
frestas e outras de difícil acesso.
 Espera do tempo de repintagem, recomendado pelo fabricante da tinta ou, na ausência desta
informação, espera de um tempo mínimo de 12 horas e máximo de 24 horas. No caso de o
tempo máximo de repintagem ser ultrapassado, lixar a camada de tinta existente antes da
aplicação da demão seguinte.
 Vedação das eventuais frestas existentes com massa flexível a base de poliuretano.
 Não aplicação de tinta se a temperatura ambiente for inferior a 5ºC ou superior a 50ºC.
 Não aplicação de tinta em nevoeiro ou quando a umidade do ar for superior a 85%.

9.2.2 Pintura Externa para Ambiente Não Agressivo

A superfície deve ser preparada, conforme indicado no item 9.2.1 acima. O processo de pintura deve
ser conforme indicado a seguir:

a) Aplicação de tinta de base antiferruginosa.

b) Aplicação de tinta compatível com a tinta de base, na cor cinza claro, padrão Munsell N 6.5 para
óleo mineral, e na cor verde, padrão Munsell 5G 8/4 para óleo vegetal; semibrilho perfazendo a
espessura mínima final da película seca de 120 µm.

9.2.3 Pintura Externa para Ambiente Agressivo

A superfície deve ser preparada, conforme indicado no item 9.2.1 acima. A espessura mínima final da
película seca deve ser de 220 µm. O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir:

a) Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm.

b) Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película seca
de 60 µm.

c) Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película
seca de 80 µm, na cor cinza claro, padrão Munsell N 6.5 para óleo mineral, e na cor verde, padrão
Munsell 5G 8/4 para óleo vegetal, semibrilho.

9.2.4 Pintura Interna

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a) A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser
removidas através de processo indicado acima.

b) A pintura interna deve ser composta por uma demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de
ácidos graxos com espessura de 40 µm.

c) Os tratamentos dispensados para os radiadores e o processo de pintura devem ser os mesmos


utilizados no tanque do transformador.

Nota 3: Outros procedimentos de pintura, diferentes do apresentado no item 9, que visem melhoria da
técnica, da qualidade e da redução de custos nos processos de pintura, serão objetos de aprovação na
apresentação da proposta, desde que sejam próprios para ambientes agressivos e mantenham a
espessura final mínima da película seca de 220 µm.

Nota 4: Além do processo de tratamento da chapa de aço e pintura padrão, estabelecidos em 6.5.8, 6.5.9
e 6.5.10, o fornecedor pode apresentar, alternativamente, outro processo de pintura mediante consulta e
sujeita à aprovação da CONCESSIONÁRIA, desde que o processo apresentado tenha a garantia mínima
de cinco anos contra corrosão em ambiente com nível de poluição muito pesado, de acordo com a NBR
IEC/TR 60815:2005.

Nota 5: Para os itens 6.5.8, 6.5.9 e 6.10, o fornecedor deve detalhar na Proposta os materiais utilizados,
processos, ensaios, normas, o tempo de garantia e cotar as opções disponíveis e a solicitada na norma.

10 CAPITALIZAÇÃO DO CUSTO DE PERDAS EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO

10.1 Perdas

10.1.1 Avaliação das Perdas

Para determinação do custo final do transformador são levados em consideração pela


CONCESSIONÁRIA, os valores das perdas totais calculadas, conforme o item 10.2
CAPITALIZAÇÃO DOS CUSTOS EM TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO.

10.1.2 Perdas Superiores ao Valor Garantido

Caso a média das perdas em vazio e total, verificadas na inspeção, seja superior ao valor garantido
pelo Fabricante, todo o lote deve ser recusado.

A critério da CONCESSIONÁRIA, os transformadores podem ser aceitos com a seguinte redução no


preço:

𝑪𝒕𝒑
𝑹𝒑 = [ 𝑪 − 𝟏] × 𝑪𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒂 (𝟏)
𝒑

Onde:

Rp = Redução de preço dos transformadores, em reais (R$).

Ctp = Custo das perdas, de acordo com o item 10.2, porém considerando os valores de

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perdas em vazio e total obtidos nos ensaios de recebimento, em reais.

Cp = Custo das perdas, conforme valores da proposta, em reais.

Ccompra = Custo de compra, calculado quando da avaliação das propostas, em reais.


Nota 6: Caso somente a média das perdas em vazio seja superior ao limite contratado, a fórmula acima
será aplicada considerando somente o custo das perdas em vazio, com as seguintes considerações:

Rp = redução de preço dos transformadores, em reais, considerando somente as


perdas em vazio.

Ctp = considerar somente o custo das perdas em vazio, de acordo com o Item 10.2,
porém considerando os valores das perdas em vazio obtidos nos ensaios de
recebimento, em reais.

Cp = custo das perdas em vazio, conforme valores das propostas, em reais.

Ccompra = custo de compra calculado quando da avaliação das propostas, em reais.

Para o cálculo do custo final do transformador, deverá ser aplicado a "Rp" de maior valor calculado
nas condições acima, considerando os dois critérios, custo das perdas em vazio e perdas totais ou
somente custo das perdas em vazio.

10.2 Capitalização dos Custos em Transformadores de Distribuição

10.2.1 Finalidade

Estabelecer uma metodologia para capitalização de perdas em vazio e em carga de transformadores


de distribuição que poderá ser utilizada no processo de aquisição pela CONCESSIONÁRIA.

Será adotado como premissa o tempo de capitalização de 10 anos, mostrando-se mais atrativa do
que a capitalização para 20 anos, inclusive com possível redução do preço de aquisição do
transformador.

10.2.2 Custo de Avaliação das Perdas

O custo do transformador durante o período n, a uma taxa de remuneração de capital i, é dado pelas
expressões:

𝐶𝑡𝑝 = 𝑃𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎 + 𝐴. 𝑃𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜 + 𝐵. 𝑃𝑐𝑐 (2)

(1+𝑖)𝑛 −1
𝐴= 𝑥𝐶𝑘𝑤ℎ . 8,76 (3)
𝑖.(1+𝑖)𝑛

𝐵 = 𝑓𝑐 2 . 𝐴 (4)

Onde:

Ctp =Custo do Transformador após a capitalização em 10 anos;

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Pcompra = Preço de compra do transformador;

Ckwh = Valor do Kwh para tarifação convencional;

Pvazio = Perdas em vazio, em watts;

PCC = Perdas em curto - circuito, em watts;

i = taxa de remuneração de capital, em percentagem por ano (%/ano). Será adotada a Taxa
Selic;

n = tempo de capitalização de 10 anos;

fc = fator de carga.

Nota 7: CLIENTES PARTICULARES: Em projetos de clientes particulares, serão aceitos apenas


transformadores de distribuição em líquido isolante até 300 kVA trifásicos e até 25 kVA monofásicos, de
fornecedores homologados pelo INMETRO e cadastrados na lista de fornecedores da Concessionária.

Nota 8: EMPREENDIMENTO SUJEITO A INCORPORAÇÃO: Somente devem ser aceitos os


transformadores de distribuição em líquido isolante até 300 kVA trifásicos e até 25 kVA monofásicos que
estejam na lista de fornecedores homologados pelo INMETRO e cadastrados na lista de fornecedores da
Concessionária.

11 INSPEÇÕES E ENSAIOS

11.1 Generalidades

a) Os transformadores devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta
especificação e com as normas técnicas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores
credenciados pela CONCESSIONÁRIA, devendo a CONCESSIONÁRIA ser comunicada pelo
fornecedor com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se
fornecedor estrangeiro, antes das datas em que os lotes estiverem liberados para inspeção final,
completos com todos os acessórios.

b) A CONCESSIONÁRIA reserva-se o direito de inspecionar e testar os transformadores e o


material utilizado durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em
que julgar necessário. O fabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às
instalações onde o equipamento em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as informações
solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir certificados de procedências
de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios internos de controle.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da CONCESSIONÁRIA, o seu Plano de Inspeção


e Testes – PIT, tomando como referência o PIT no item 14 desta especificação, que deverá conter
um cronograma da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um deles, sendo
que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma que esteja contido
nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. O plano de inspeção e testes deve

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indicar os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias primas, componentes e


acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas empregadas na fabricação
e inspeção dos equipamentos.

d) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à


execução dos ensaios, sendo de sua responsabilidade os custos relativos à realização dos ensaios.

e) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter certificado
de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO, válidos por um período mínimo de um
ano. Por ocasião da inspeção, os certificados de aferição devem estar dentro do período de validade,
podendo acarretar desqualificação do fornecedor o não cumprimento dessa exigência.

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CONESSIONÁRIA o direito de familiarizar-se, em


detalhes, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e
desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar
novas inspeções e exigir a repetição de qualquer ensaio.

g) A aceitação dos equipamentos e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

 Não exime o fabricante da responsabilidade de fornecê-lo de acordo com os requisitos desta


norma.
 Não invalida qualquer reclamação posterior da CONCESSIONÁRIA a respeito da qualidade
do material e/ou da fabricação.

h) Mesmo após a entrega do lote fabricado, os transformadores podem ser inspecionados e


submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença. Em
caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, eles podem ser rejeitados e
sua reposição será por conta do fabricante.

i) Após a inspeção dos transformadores, o fabricante deve encaminhar à CONCESSIONÁRIA, por


lote ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, incluindo oscilogramas, devidamente
assinado pelo responsável técnico pelos ensaios e pelo inspetor credenciado pela
CONCESSIONÁRIA.

j) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios e os
resultados obtidos.

k) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas
por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CONCESSIONÁRIA, sendo
o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário,
antes da entrega à CONCESSIONÁRIA.

l) Nenhuma modificação no transformador deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a

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aprovação da CONCESSIONÁRIA. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os


ensaios de tipo, na presença do inspetor da CONCESSIONÁRIA, sem qualquer custo adicional.

m) A CONCESSIONÁRIA reserva-se o direito de exigir a repetição de ensaios em transformadores


já aprovados. Neste caso, as despesas serão de sua responsabilidade se as unidades ensaiadas
forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário correrão por conta do fabricante.

n) Os ensaios devem ser realizados à temperatura ambiente. Quando solicitado que os resultados
dos ensaios sejam corrigidos a uma temperatura de referência, esta deve ser uma das temperaturas
informadas na TABELA 4 (ABNT NBR 5440:2014 Item 9.1).

o) Todos os componentes externos e acessórios que são suscetíveis de influenciar o


funcionamento do transformador durante os ensaios devem ser instalados.

p) Os enrolamentos com derivação devem ser conectados à sua derivação principal, a menos que
seja especificado de outra forma por acordo entre o fabricante e a CONCESSIONÁRIA.

q) Para todas as características, excetuando-se as de isolamento, os ensaios são baseados em


condições nominais, a menos que seja especificado de outra forma no item relativo ao ensaio em
questão.

r) Todos os ensaios citados nos itens a seguir devem ser efetuados em transformadores prontos,
montados e cheios de óleo isolante. As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para
execução dos ensaios correm por conta do fabricante.

s) Os instrumentos de medição usados devem ser de precisão ASA, classe de exatidão 0,5 ou
inferior, e estarem aferidos por órgão oficial ou outros devidamente credenciados, e os certificados de
aferição estar à disposição do inspetor.

11.2 Ensaios

11.2.1 Ensaios de Tipo

Tabela 23 – Ensaios de tipo. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 21.

Ensaio Requisito Método de Ensaio


ABNT NBR 5356-2 e NBR
Elevação de temperatura 4.1 e 4.5
5440 Anexo G
Suportabilidade a impulso atmosférico de alta tensão 4.2 ABNT NBR 5356-4
Óleo isolante 5.1 ABNT NBR 5440
Verificação da resistência mecânica do suporte para fixação do
5.3.3 ABNT NBR 5440 Anexo B
transformador
Fator de potência do isolamento e capacitâncias ABNT NBR 5356-1
Medição do nível de ruído ABNT NBR 7277
Nível de tensão de rádio interferência ABNT NBR 15121
Ensaio de curto-circuito ABNT NBR 5356-5
Equilíbrio de tensão em transformadores monofásicos
Verificação da pintura do tanque do transformador ABNT NBR 5440 Anexo F

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11.2.2 Ensaios de Rotina

Tabela 24 – Ensaios de rotina. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 20.

Ensaio Requisito Método de Ensaio


Inspeção visual e dimensional
Resistência elétrico dos enrolamentos ABNT NBR 5356-1
Relação de transformação 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Polaridade (apenas para transformadores monofásicos) 4.3, 4.7, 4.8
Deslocamento angular e sequência de fases 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Perdas em carga e Impedância de curto-circuito 4.6
Perdas em vazio e corrente de excitação 4.6 ABNT NBR 5356-1
Tensão suportável à frequência industrial (tensão aplicada) 4.2 ABNT NBR 5356-3
Tensão induzida de curta duração ABNT 5356-3 ABNT NBR 5356-3
Resistência de isolamento ABNT NBR 5356-1
Estanqueidade e resistência à pressão a frio 5.2 ABNT NBR 5356-1

11.2.3 Ensaios de Recebimento

É obrigatória a realização dos ensaios de recebimento, conforme relacionados na TABELA 25, na


presença do inspetor credenciado da CONCESSIONÁRIA.

Tabela 25 – Ensaios de recebimento. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 9.

Ensaio Requisito Método de Ensaio


Inspeção visual e dimensional Desenhos aprovados
Espessura da Pintura ABNT NBR 10443
Aderência da Pintura – Grau X0-Y0 ABNT NBR 11003
Resistência de isolamento ABNT NBR 5356-1
Tensão suportável à frequência industrial (tensão aplicada) 4.2 ABNT NBR 5356-3
Tensão induzida de curta duração ABNT 5356-3 ABNT NBR 5356-3
Perdas em vazio e corrente de excitação
Perdas em carga e Impedância de curto-circuito
Relação de transformação 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Polaridade (apenas para transformadores monofásicos) 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Deslocamento angular 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Sequência de fases 4.3, 4.7, 4.8 ABNT NBR 5356-1
Resistência elétrico dos enrolamentos ABNT NBR 5356-1
Estanqueidade e resistência à pressão a frio 5.2 ABNT NBR 5356-1
Ensaios do óleo isolante
Tensão interfacial a 25ºC ABNT NBR 6234
Teor de água ABNT NBR 10710
Rigidez dielétrica ABNT NBR IEC 60156
Fator de perdas dielétricas ou fator de dissipação ABNT NBR 12133
Índice de neutralização ABNT NBR 14248

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11.2.4 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, cópia dos relatórios impressa e digitalizada,
com as seguintes informações:

 Data e local dos ensaios;


 Número do pedido e quantidade de transformadores do lote;
 Identificação (dados de placa) e valores garantidos pelo fabricante;
 Resultados de todos os ensaios relacionados no item 11.2.3;
 Data e assinatura do representante do fabricante e do inspetor da CONCESSIONÁRIA.

Nos relatórios dos ensaios com valores garantidos, devem ser anotados os respectivos valores
máximos, médios e mínimos verificados no lote.

11.3 Plano de Amostragem

a) Os ensaios de recebimento para tensão suportável à frequência industrial (tensão aplicada),


tensão induzida de curta duração e resistência de isolamento devem ser realizados em 100% do
lote fabricado.

b) Os demais ensaios, exceto para os ensaios do óleo isolante, devem ser realizados conforme o
plano de amostragem descrito na TABELA 26.

Tabela 26 – Plano de Amostragem, exceto tensão aplicada, tensão induzida de curta duração, resistência de
isolamento e óleo isolante. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 9.

PA1: Plano de Amostragem Simples, Normal, Nível de Inspeção II, NQA 4%


Ensaios de Recebimento
Tamanho da
Tamanho do Lote Código Amostragem Ac Re
Amostra
2a8 A 2 0 1
9 a 15 B 3 0 1
16 a 15 C 5 0 1
26 a 50 D 8 1 2
51 a 90 E 13 1 2
91 a 150 F 20 2 3
151 a 280 G 32 3 4
281 a 500 H 50 5 6
501 a 1.200 J 80 7 8
1.201 a 3.200 K 125 10 11

c) Ensaios de óleo isolante devem ser realizados conforme o plano de amostragem descrito na
TABELA 27.

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Tabela 27 – Plano de Amostragem ensaios de óleo isolante. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 9.

PA2: Plano de Amostragem Simples, Normal, Nível de Inspeção S4, NQA 4%


Tamanho da
Tamanho do Lote Código Amostragem Ac Re
Amostra
2a8 A 2 0 1
9 a 15 A 2 0 1
16 a 25 B 3 0 1
26 a 50 C 5 1 2
51 a 90 C 5 1 2
91 a 150 C 8 2 3
151 a 280 E 13 3 4
281 a 500 E 13 5 6
501 a 1.200 F 20 7 8
1.201 a 3.200 G 32 10 11

11.4 Aceitação e Rejeição

a) O critério para aceitação e rejeição da inspeção visual e dimensional é o estabelecido na


TABELA 26.

b) Serão rejeitados os transformadores que não suportarem os ensaios de tensão suportável à


frequência industrial (tensão aplicada) ou tensão induzida ou resistência de isolamento.

c) Todo o lote será recusado se o número de unidades rejeitadas não atender aos critérios
estabelecidos nos planos de amostragem.

d) Todo o lote será recusado se as médias dos valores de perdas em vazio, perdas totais e
correntes de excitação forem superiores aos valores garantidos, estabelecidos nesta especificação
técnica e declarados pelo fabricante na sua proposta.

e) Serão rejeitadas as unidades que apresentarem valores fora das tolerâncias estabelecidas nesta
especificação técnica.

f) A aceitação e rejeição nos ensaios de aderência e espessura da camada de tinta deve levar em
consideração o plano de amostragem estabelecido pela TABELA 26. Serão rejeitados também,
transformadores que apresentarem pintura com empolamento, escorrimento e cor diferente da
especificada.

g) Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas novamente aos
ensaios de pintura. O fabricante deve restaurar a pintura de todas as unidades ensaiadas.

h) Para aceitação e rejeição do óleo isolante observar o plano de amostragem estabelecido na


TABELA 27. Os resultados devem estar de acordo com a Tabela 16, para óleo após contato com o
equipamento.

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11.5 Requisitos e Procedimentos de Execução dos Ensaios

11.5.1 Inspeção visual e dimensional

A inspeção visual e dimensional deve ser realizada com base nos desenhos aprovados, em
conformidade com os componentes, acessórios, dimensões e tolerâncias estabelecidas nesta
especificação técnica. Os itens a serem inspecionados são os estabelecidos na TABELA 28.

Tabela 28 – Inspeção visual e dimensional.

Não
Descrição Norma aplicável Método Conforme
conforme
Placa de Identificação ABNT NBR 5440 ET.001 Desenho 2
INMETRO Portaria nº
Placa da ENCE ET.001 Desenho 3
510/2016
Dimensões Gerais ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 5 e 6
Marcações Gerais:
- Logomarca da Concessionária;
- Potência em kVA do
transformador;
- Nº Patrimônio;
- Código do material; ABNT NBR 5440 ET.001 Desenho 4
- Elo Fusível;
- Comutador de TAP;
- Terminais de AT;
- Terminais de BT;
- Número de série
Radiadores ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Alças de sustentação ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Estrutura de apoio ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Dispositivo de fixação dos para-
ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 7
raios
Suportes de fixação do poste ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 8
Dispositivo de aterramento:
- Posição no tanque; ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
- Dimensões.
Bucha de AT em porcelana ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Bucha de BT em porcelana ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Acionamento externo do
comutador de TAP
ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
- Tipo
- Localização
Dispositivo de alívio de pressão ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 9

11.5.2 Resistência do Isolamento

a) A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. Este ensaio não
constitui critério para aprovação ou rejeição do transformador, desde que o valor medido não seja tão
baixo que caracterize condição de condução elétrica.

b) A resistência do isolamento, embora esteja sujeita às grandes variações de temperatura,


umidade e a qualidade do óleo isolante empregado, é um valor que permite ter uma ideia sobre o

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estado do isolamento do transformador, antes de submetê-lo aos ensaios dielétricos.

c) Este ensaio na verdade não constitui um critério para aprovação ou rejeição conforme
normalização vigente (ABNT NBR 5356), porém em casos de valores muito baixos de medição dos
valores de resistência de isolamento, podem ser caracterizados por uma má secagem da parte ativa e
com isto culminar em uma não suportabilidade aos ensaios dielétricos, aos quais o equipamento será
submetido. A FIGURA 1, mostra a forma de ligação do megôhmetro aos terminais do transformador.

Figura 1 – Circuito de ensaio de resistência de isolamento

11.5.3 Impedância de Curto-Circuito e Perdas em Carga

a) Medição realizada em um par de enrolamentos, à frequência nominal, aplicando-se uma tensão


praticamente senoidal aos terminais de um enrolamento, mantendo-se os do outro enrolamento curto-
circuitado. A corrente de alimentação deve ser pelo menos igual a 50% da nominal. As medidas
devem ser feitas rapidamente para que as elevações de temperatura não introduzam erros
significativos. A diferença de temperatura do óleo entre as partes superior e inferior do tanque deve
ser suficientemente pequena para permitir a determinação da temperatura média com a precisão
requerida. O valor obtido deve ser corrigido para a temperatura de referência.

b) O valor relativo é também igual ao quociente da tensão aplicada durante o ensaio de curto-
circuito para se fazer circular a corrente nominal (ou corrente de derivação) pela tensão nominal (ou
tensão de derivação). Esta tensão corresponde à tensão de curto-circuito do par de enrolamentos.
Ela é normalmente expressa em porcentagem.

11.5.4 Resistência Elétrica dos Enrolamentos

a) O ensaio de resistência de enrolamento a frio deve ser o primeiro ensaio a ser realizado após o
descanso de 12 horas no local onde o mesmo será ensaiado.

b) A limitação normativa da corrente contínua máxima de medição de resistência ôhmica dos


enrolamentos deve ser < 15% da corrente de enrolamento de Alta tensão e Baixa tensão (NBR 5356
E.2.3).

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c) O tempo de estabilização da resistência a frio deve ser registrado para referência como menor
tempo da leitura a quente (NBR 5356 E.2.5).

d) A temperatura do topo do óleo deve ser medida como referência de temperatura e deve estar em
equilíbrio com a temperatura ambiente do laboratório com uma diferença máxima de 3°C (ΔT< 3°C).

e) Este ensaio determina a resistência ôhmica dos enrolamentos de todas as conexões do


transformador. A finalidade básica é verificar, além do valor da resistência ôhmica, aperto e conexões
dos contatos, estes devem ser coerentes às medições de cada fase, não tendo valores muito distintos
de uma fase para outra. As medições são realizadas através de uma fonte de corrente contínua e
aconselha-se não ultrapassar o valor da corrente nominal do enrolamento considerado.

f) Considerando que a ligação do transformador seja Dyn1, as medições são realizadas da


seguinte maneira:

No enrolamento de alta tensão:

H1 – H2, · H1 – H3 e · H2 – H3;

No enrolamento de baixa tensão:

X1 – X2, · X1 – X3 e X2 – X3;

g) Não existe um valor definido das resistências, pois cada transformador possui perdas
específicas. A comparação deve ser feita sempre com a engenharia e na análise final das perdas em
cargas e totais, caso gere alguma anomalia. Deve-se ao final deste ensaio anotar o valor da
temperatura na qual os enrolamentos foram medidos.

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12 FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS


CLIENTE
PROPONENTE
DESCRIÇÃO DO MATERIAL TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO À ÓLEO ISOLANTE
TIPO OU MODELO
CÓDIGO
NORMAS ABNT NBR 5440
ET CONCESSIONÁRIA ET.001. EQTL.Normas e Padrões
ITEM DESCRIÇÃO UN CLIENTE PROPONENTE
Monofásico 5 kVA Monofásico 5 kVA
Monofásico 10 kVA Monofásico 10 kVA
Monofásico 15 kVA Monofásico 15 kVA
Monofásico 25 kVA Monofásico 25 kVA
1 POTÊNCIA NOMINAL kVA
Trifásico 45 kVA Trifásico 45 kVA
Trifásico 75 kVA Trifásico 75 kVA
Trifásico 112,5 kVA Trifásico 112,5 kVA
Trifásico 150 kVA Trifásico 150 kVA
1 (Monofásico FN) 1 (Monofásico FN)
2 NÚMERO DE FASES - 2 (Monofásico FF) 2 (Monofásico FF)
3 (Trifásico) 3 (Trifásico)
15 15
3 CLASSE DE TENSÃO kV
36,2 36,2
13,8 13,8
13.8⁄ 13.8⁄
4 TENSÃO PRIMÁRIA NOMINAL kV √3 √3
34,5 34,5
34.5⁄ 34.5⁄
√3 √3
220/127 220/127
127 127
254/127 254/127
5 TENSÃO SECUNDÁRIA NOMINAL V
380/220 380/220
220 220
440/220 440/220
6 DERIVAÇÕES E RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO
1 – 13.800
2 – 13.200
6.1 Classe 15 kV – Trifásico V 3 – 12.600
4 – 12.000
5 – 11.400
1 – 7.967
2 – 7.621
6.2 Classe 15 kV - Monofásico V 3 – 7.275
4 – 6.928
5 – 6.582
1 – 36.200
2 – 35.350
6.3 Classe 36,2 kV - Trifásico V 3 – 34.500
4 – 33.000
5 – 31.500
1 – 20.900
2 – 20.409
6.4 Classe 36,2 kV - Monofásico V 3 – 19.919
4 – 19.053
5 – 18.187
7 NÍVEIS DE ISOLAMENTO NA AT

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Tensão suportável nominal à Classe 15 = 34


7.1 frequência industrial durante 1 minuto kV
(valor eficaz) Classe 36,2 = 50
Tensão suportável de impulso Classe 15 = 95
7.2 kV
atmosférico (valor de crista) Classe 36,2 = 150
Espaçamento mínimo no ar de Fase Classe 15 = 130
7.3 mm
para Terra Classe 36,2 = 200
Espaçamento mínimo no ar de Fase Classe 15 = 140
7.4 mm
para Fase Classe 36,2 = 230
8 NÍVEIS DE ISOLAMENTO NA BT
Tensão suportável nominal à
8.1 frequência industrial durante 1 minuto kV 10
(valor eficaz)
Tensão suportável de impulso
8.2 kV 30
atmosférico (valor de crista)
Espaçamento mínimo no ar de Fase
8.3 mm 25
para Terra
Espaçamento mínimo no ar de Fase
8.4 mm 25
para Fase
9 PERDAS EM VAZIO E CORRENTE DE EXCITAÇÃO
Conforme Tabelas 5, 6, 7 e 8
A A
B B
9.1 Perdas em Vazio W
C C
D D
E E
9.2 Corrente de Excitação % Conforme Tabelas 5, 6, 7 e 8
10 PERDAS TOTAIS E IMPEDÃNCIA DE CURTO-CIRCUITO
Conforme Tabelas 5, 6, 7 e 8
A A
B B
10.1 Perdas totais W
C C
D D
E E
10.2 Impedância de curto-circuito % Conforme Tabelas 5, 6, 7 e 8
DESLOCAMENTO ANGULAR (Trafo
11 - Dyn1 30°
Trifásico)
12 POLARIDADE (Trado Monofásico) - Subtrativa
CLASSE TÉRMICA DOS MATERIAIS
13 -
ISOLANTES
- Mineral Tipo A Mineral Tipo A
14 TIPO DE ÓLEO ISOLANTE
- Vegetal Vegetal
55 55
ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
15
MÉDIA DOS ENROLAMENTO
ºC 65 65
75 75

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13 QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES


PROPONENTE:
NÚMERO DA PROPOSTA:
A documentação técnica da proposta será integralmente aceita com exceção dos seguintes itens
ITEM REFERÊNCIA DESCRIÇÃO DOS DESVIOS E EXCEÇÕES

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14 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES – PIT

PIT – PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO


CLIENTE
FORNECEDOR
DESCRIÇÃO MATERIAL Transformador de Distribuição à Óleo Isolante, Trifásico ou Monofásico com 5 derivações
POTÊNCIA
TENSÃO
PEDIDO DE COMPRA
TAMANHO DO LOTE
PA1: Simples, Normal, Nível de Inspeção II, NQA 4%
PLANO DE AMOSTRAGEM
PA2: Simples, Normal, Nível de Inspeção S4, NQA 4%
ET CONCESSIONÁRIA ET.001 - TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO
REQUISITOS TAMANHO RESULTADO RESULTADO
ÍTEM ENSAIOS MÉTODO TOLERÂNCIA
NBR-5440 AMOSTRA ESPERADO OBTIDO
Satisfatório para:
Conformidade
Inspeção Visual e Desenhos com os desenhos
1 PA1
Dimensional aprovados aprovados,
dentro das faixas
de tolerância
ABNT NBR
2 Espessura da Pintura PA1 Média ≥ 220 µm
10443
Sem
destacamento ao
Aderência da Pintura. ABNT NBR
3 PA1 longo das
Grau X0-Y0 11003
incisões e na
interseção
Resistência de isolamento. Satisfatório para
Com o Megger aplicar um valor de
2,5kV durante 1 min: ABNT NBR resistência que
4 100%
- AT para BT; 5356-1 não caracterize
- AT para terra; rompimento da
- BT para terra isolação.
Tensão suportável a
Satisfatório para:
frequência industrial
Não ocorrência
(tensão aplicada).
de descargas
Aplicar durante 1 min a ABNT NBR
5 Item 4.2 100% disruptivas ou
tensão de ensaio de: 5356-3
falhas em algum
- 34kV para 15kV;
componente do
- 50kV para 36,2kV;
transformador
- 10 kV para BT
Tensão induzida de curta
duração. Satisfatório para:
Aplicar no secundário Não ocorrência
2xVN, ou seja, 440V (220V) de descargas
ABNT NBR
6 ou 760V (380V), com 100% disruptivas ou
5356-3
primário aberto, durante falhas em algum
T=7200/Fgerador. Para componente do
120Hz 60s e para 180Hz transformador
40s
Individual +
Satisfatório para
10%
7 Perdas em vazio Valores da NBR
Média do Lote
5440
ABNT NBR sem tolerância
Item 4.6 PA1
5356-1 Individual +
Satisfatório para
20%
8 Corrente de excitação Valores da NBR
Média do Lote
5440
sem tolerância

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Satisfatório para Individual + 6%


9 Perdas em carga Valores da NBR Média do Lote
5440 sem tolerância
ABNT NBR
Item 4.6 PA1
5356-1 Individual ±
Satisfatório para
Impedância de curto 7,5%Média do
10 Valores da NBR
circuito Lote sem
5440
tolerância
11 Relação de Transformação Satisfatório
Polaridade (Apenas para Satisfatório para:
12
Trafo Monofásico) Subtrativa
Itens 4.3, 4.7 ABNT NBR
PA1 Satisfatório para:
13 Deslocamento angular e 4.8 5356-1
Dy1 30º
Satisfatório para:
14 Sequência de fases H1-H2-H3
X1-X2-X3
Resistência elétrica dos ABNT NBR
15 PA1 Satisfatório
enrolamentos 5356-1
Estanqueidade e
Satisfatório para:
resistência a pressão a frio. ABNT NBR
16 Item 5.2 PA1 Sem indicação de
Aplicar pressão de 5356-1
perda de pressão
0,7kgf/cm2 durante 1h.
17 Ensaios do liquido isolante Item 5.1

17.1 Óleo Mineral Tipo A Satisfatório para:


ABNT NBR
17.1.1 Tensão interfacial a 25 °C ≥ 40 mN/m
6234
ABNT NBR
17.1.2 Teor de Água ≤ 25 mg/kg a
10710
Rigidez Dielétrica (eletrodo ABNT NBR
17.1.3 ≥ 30 kV
de disco) 6869
Rigidez Dielétrica (eletrodo ABNT NBR
17.1.4 ≥ 45 kV
de calota) IEC 60156 PA2
Fator de Perdas Dielétrica
ABNT NBR
17.1.5 ou Fator de Dissipação a ≤ 0,05 %
12133
25°C
Fator de Perdas Dielétrica
ABNT NBR
17.1.6 ou Fator de Dissipação a ≤ 0,9 %
12133
100°C
ABNT NBR
17.1.7 Índice de Neutralização ≤ 0,03 mgKOH/g
14248
Teor de bifenilas ABNT NBR
17.1.8 Não detectado
policloradas (PCB) 13882
17.2 Óleo Vegetal Isolante Satisfatório para:
ABNT NBR
17.2.1 Teor de Água ≤ 300 mg/kg a
10710
Rigidez Dielétrica (eletrodo ABNT NBR
17.2.2 ≥ 30 kV
de disco) 6869
Rigidez Dielétrica (eletrodo ABNT NBR
17.2.3 ≥ 45 kV
de calota) IEC 60156
Fator de Perdas Dielétrica
ABNT NBR
17.2.4 ou Fator de Dissipação a PA2 ≤ 0,5 %
12133
25°C
Fator de Perdas Dielétrica
ABNT NBR
17.2.5 ou Fator de Dissipação a ≤8%
12133
100°C
ABNT NBR
17.2.6 Índice de Neutralização ≤ 0,06 mgKOH/g
14248
ABNT NBR
17.2.7 Ponto de Combustão ≥ 300 °C
11341
Teor de bifenilas ABNT NBR
17.2.8 Não detectado
policloradas (PCB) 13882

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15 DESENHOS

DESENHO 1 – MODELOS DE ENGRADADO PARA TRANSFORMADORES DE


DISTRIBUIÇÃO

(a) Modelo 1 – Engradado de transformadores de distribuição monofásicos e trifásicos.

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(b) Modelo 2.1 – Engradado de transformadores de distribuição monofásicos.

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(c) Modelo 2.2 – Engradado de transformadores de distribuição trifásicos.

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DESENHO 2 – MODELO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DO TRANSFORMADOR

(a) Transformador monofásico FF duas buchas AT e duas buchas BT.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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(b) Transformador monofásico FF duas buchas AT e três buchas BT.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (254/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
440/220 v, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
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(c) Transformador monofásico FN uma bucha AT e duas buchas BT.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
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(d) Transformador monofásico FN uma bucha AT e três buchas BT.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (254/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
440/220 V, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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(e) Transformador monofásico FF duas buchas AT e duas buchas BT – Placa Reduzida.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
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(f) Transformador monofásico FF duas buchas AT e três buchas BT – Placa Reduzida.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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(g) Transformador monofásico FN uma bucha AT e duas buchas BT – Placa Reduzida.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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(h) Transformador monofásico FN uma bucha AT e três buchas BT – Placa Reduzida.

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)

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(i) placa de identificação transformador trifásico

LEGENDA

nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (220/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
3800/220 V, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) Diagrama fasorial (por exemplo; Dyn 1)

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DESENHO 3 – MODELO ETIQUETA DA ENCE

Fonte: Adaptado de INMTERO Portaria n.º 510/2016.

(a) tamanho normal

70 60

(b) tamanho reduzido

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DESENHO 4 – PINTURA DA IDENTIFICAÇÃO

R-0

XX
X
X
X
X
X

Y NOME DO FABRICANTE

LEGENDA

1) Logomarca: pintar na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 7) ( 100 x 100 mm, no mínimo);

2) Potência: pintar número de potência na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 8) (60 mm, no
mínimo);

3) Número patrimonial CONCESSIONÁRIA: pintar na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 9)
(45 mm, no mínimo);

4) Elo fusível: posicionamento na lateral esquerda inferior do transformador, na cor preta (seta 10) (60 mm,
no mínimo);

5) Identificação de recuperação do transformador: posicionamento na lateral esquerda superior do


transformador, na cor preta (seta 11). Desconsiderar se o transformador for novo;

6) Fabricante: Na frente do transformador pintar o nome do fabricante. (Seta 12) (50 mm, no mínimo).

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Padrões

R-0
45
1 123456
2
3
4
5

3H

R-0
45
1
2
3
4
5

3H

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DESENHO 5 – TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FN) COM DUAS BUCHAS DE BT -


DETALHES CONSTRUTIVOS

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FN) COM 2 BUCHAS DE BT


DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 5 7.967 127
7.621
2 10 7.275 ou
1200 900 50 65 120±5 200±5 100±10
3 15 6.929
6.583 220
4 25
5 5 127
20.900
6 10 20.409
1300 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10 19.919 ou
7 15 19.053
18.187 220
8 25

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DESENHO 6 – TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FN) COM TRÊS BUCHAS DE BT –


DETALHES CONSTRUTIVOS

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FN) COM 3 BUCHAS DE BT


DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 5 7.967 254/127
7.621
2 10 7.275 ou
1200 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10
3 15 6.929
6.583 440/220
4 25
5 5 254/127
20.900
6 10 20.409
1300 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10 19.919 ou
7 15 19.053
18.187 440/220
8 25

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DESENHO 7 – TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FF) COM DUAS BUCHAS DE BT –


DETALHES CONSTRUTIVOS

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FF) COM 2 BUCHAS DE BT


DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 5 7.967 127
7.621
2 10 7.275 ou
1200 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10
3 15 6.929
6.583 220
4 25
5 5 127
20.900
6 10 20.409
1300 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10 19.919 ou
7 15 19.053
18.187 220
8 25

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DESENHO 8 – TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FF) COM TRÊS BUCHAS DE BT –


DETALHES CONSTRUTIVOS

TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (FF) COM 3 BUCHAS DE BT


DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 5 7.967 254/127
7.621
2 10 7.275 ou
1200 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10
3 15 6.929
6.583 440/220
4 25
5 5 254/127
20.900
6 10 20.409
1300 800 900 50 65 120±5 200±5 100±10 19.919 ou
7 15 19.053
18.187 440/220
8 25

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DESENHO 9 – TRANSFORMADOR TRIFÁSICO - DETALHES CONSTRUTIVOS

1
13

11
7

4
4

9
LEGENDA:

10

TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 45 1300 1300 750 50 65 120±5 200±5 100±10
13.800 220/127
2 75 13.200
3 112,5 1300 1350 950 50 65 150±5 400±5 100±10 12.600
ou
12.000
4 150 11.400
380/220
5 225
1800 1650 1150 50 65 150±5 400±5 100±10
6 300
7 45 1600 1400 900 50 65 120±5 200±5 100±10
8 75 220/127
36.200
9 112,5 1600 1450 950 50 65 150±5 400±5 100±10 35.350
34.500 ou
10 150 33.000
31.500 380/220
11 225
2000 1700 1200 50 65 150±5 400±5 100±10
12 300

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DESENHO 10 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DE PÁRA-RAIOS

3
2 4

Legenda:

1 - Suporte de fixação de pára-raios;

2 - Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quebrado M12 x 1,75, em aço carbono, galvanizado
por imersão a quente;

3 - Arruela de pressão em aço-carbono, galvanizado por imersão a quente;

4 - Porca quadrada, rosca M12 x 1,75, em aço carbono, galvanizado por imersão a quente.

Nota 9: A distância mínima entre os suportes deve ser, pelo menos, igual ao espaçamento entre os
terminais da alta tensão do transformador.

Nota 10: A altura do terminal do pára-raios deve ser, no mínimo, igual à altura do terminal do primário.

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DESENHO 11 – SUPORTE PARA FIXAÇÃO DO TRANSFORMADOR NO POSTE

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DESENHO 12 – DISPOSITIVO PARA ALÍVIO DE PRESSÃO

Nota 11: Dimensões em mm, exceto indicação da rosca.

Posição Descrição Material


1 Corpo Latão
2 Disco externo de vedação Não oxidável
3 Anel externo para acionamento manual Não oxidável
4 Êmbolo Latão
5 Anel interno Borracha nitrílica
6 Mola interna Aço inoxidável
7 Guia Aço inoxidável

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DESENHO 13 – SÍMBOLO PARA TRANSFORMADORES COM ENROLAMENTO EM ALUMÍNIO

Nota 12: Deve ser pintado, no corpo do transformador, preferencialmente na face do tanque oposta aos
terminais secundários ou na lateral, na cor azul, com círculo central transparente de forma a permitir fácil
visualização, considerando o transformador instalado no poste.

DESENHO 14 – SÍMBOLO PARA TRANSFORMADORES COM NÚCLEO AMORFO

Nota 13: Deve ser pintado, no corpo do transformador, preferencialmente na face do tanque oposta aos
terminais secundários ou na lateral, na cor azul, com círculo central transparente de forma a permitir fácil
visualização, considerando o transformador instalado no poste.

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16 CÓDIGOS PADRONIZADOS DA CONCESSIONÁRIA

ITEM CÓDIGO UN DESCRIÇÃO


1 102100047 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 5KVA 127V

2 102110046 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 5KVA 127V

3 102100056 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 5KVA 220V

4 102110055 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 5KVA 220V

5 102100046 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 10KVA 127V

6 102110045 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 10KVA 127V

7 102100057 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 10KVA 220V

8 102110056 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 10KVA 220V

9 102100045 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 15KVA 127V

10 102110044 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 15KVA 127V

11 102100058 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 15KVA 220V

12 102110057 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 15KVA 220V

13 102100044 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 25KVA 127V

14 102110047 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 25KVA 127V

15 102110058 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 25KVA 220V

16 102100059 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 25kVA 220V

17 102100002 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 45KVA 220/127V

18 102110002 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 45KVA 220/127V

19 102100011 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 45KVA 380/220V

20 102110010 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 45KVA 380/220V

21 102100003 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 75KVA 220/127V

22 102110042 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 75KVA 220/127V

23 102100012 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 75KVA 380/220V

24 102110011 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 75KVA 380/220V

25 102100004 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 112,5KVA 220/127V

26 102110003 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 112,5KVA 220/127V

27 102100013 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 112,5KVA 380/220V

28 102110012 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 112,5KVA 380/220V

29 102100005 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 150KVA 220/127V

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21/12/2018 84 de 86
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Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
00
Padrões

ITEM CÓDIGO UN DESCRIÇÃO

30 102110040 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 150KVA 220/127V

31 102100014 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 150KVA 380/220V

32 102110013 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 150KVA 380/220V

33 102100027 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 225KVA 220/127V

34 102110023 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 225KVA 220/127V

35 102100015 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 225KVA 380/220V

36 102110059 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 225KVA 380/220V

37 102100028 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 300KVA 220/127V

38 102100016 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 300KVA 380/220V

102100075
39 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 5KVA 127V OV

102110076 Un
40 TRAFO DT 1F 34,5KV FF 5KVA 127V OV

41 102110074 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 5KVA 220V OV

42 102100076 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 5KVA 220V OV

43 102100074 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 10KVA 127V OV

44 102110077 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 10KVA 127V OV

45 102100077 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 10KVA 220V OV

46 1021110071 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 10KVA 220V OV

47 102100073 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 15KVA 127V OV

48 102110078 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 15KVA 127V OV

49 102100078 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 15KVA 220V OV

50 102110070 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 15KVA 220V OV

51 102100072 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 25KVA 127V OV

52 102110075 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 25KVA 127V OV

53 10210079 Un TRAFO DT 1F 34,5KV FF 25KVA 220V OV

54 102110069 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 25kVA 220V OV

55 102100060 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 45KVA 220/127V OV

56 102110061 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 45KVA 220/127V OV

57 102100064 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 45KVA 380/220V OV

58 102110063 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 45KVA 380/220V OV

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


Revisado em: Página:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
21/12/2018 85 de 86
Código: Revisão:
Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
00
Padrões

ITEM CÓDIGO UN DESCRIÇÃO

59 102100061 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 75KVA 220/127V OV

60 10210073 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 75KVA 220/127V OV

61 102100065 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 75KVA 380/220V OV

62 102110064 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 75KVA 380/220V OV

63 102100062 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 112,5KVA 220/127V OV

64 102110062 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 112,5KVA 220/127V OV

65 102100066 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 112,5KVA 380/220V OV

66 102110065 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 112,5KVA 380/220V OV

67 102100063 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 150KVA 220/127V OV

68 102110072 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 150KVA 220/127V OV

69 102100067 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 150KVA 380/220V OV

70 102110066 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 150KVA 380/220V OV

71 102100070 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 225KVA 220/127V OV

72 102110067 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 225KVA 220/127V OV

73 102100068 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 225KVA 380/220V OV

74 102110068 Un TRAFO DT 3F 34,5KV 225KVA 380/220V OV

75 102100071 Un TRAFO DT 3F 13,8KV 300KVA 220/127V OV

102100069 Un
76 TRAFO DT 3F 13,8KV 300KVA 380/220V OV

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


Revisado em: Página:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
21/12/2018 86 de 86
Código: Revisão:
Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
00
Padrões

17 CONTROLE DE REVISÕES

REV DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

Revisão Geral

Emissão inicial para adequação ao novo padrão


de codificação de documentos técnicos do Grupo
00 21/12/2018 Todos Gilberto Teixeira Carrera
Equatorial Energia, porém dá continuidade à
revisão 05 do antigo padrão de codificação.

Inclusão Características do Óleo Vegetal

18 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Gilberto Teixeira Carrera – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

COLABORADOR (ES)

Álvaro Luiz Garcia Brasil – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

Francisco Carlos Ferreira Martins – Gerência Corporativa de Normas e Padrões

José Maria Laune Filho – Engenheiro – ITAM Indústria de Transformadores Amazonas

Waldemar de Lucca Jr – Engenheiro – ITAM Indústria de Transformadores Amazonas

José Fabiano Jonsen – Projetista – ITB Equipamentos Elétricos Ltda

Rafael Fazollo – Projetista – ITB Equipamentos Elétricos Ltda

Danilo Iwamoto – Gerente do Departamento de Engenharia – ITB Equipamentos Elétricos Ltda

Diego Maia - Coordenador de Engenharia – TRAEL Transformadores Elétricos LTDA

Roberto Barianni Rodero - Gerente Engenharia – TRAEL Transformadores Elétricos LTDA

Darcisio Sardagna – Gerente de Contas – Cargill Agrícola S.A.

Roberto Ignacio – Gerente Técnico – Cargill Agrícola S.A.

APROVADOR (ES)

Jorge Alberto Oliveira Tavares - Gerência de Normas e Padrões

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

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