ET.001.EQTL - Normas e Padrões - Transformador de Distribuição
ET.001.EQTL - Normas e Padrões - Transformador de Distribuição
ET.001.EQTL - Normas e Padrões - Transformador de Distribuição
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
21/12/2018 1 de 86
Código: Revisão:
Título: TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO ET.001.EQTL.Normas e
00
Padrões
SUMÁRIO
1 FINALIDADE .................................................................................................................................... 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 3
3 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................. 3
4 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 4
5 REFERÊNCIAS .............................................................................................................................. 10
6 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................... 12
6.1 Generalidades ...................................................................................................................... 12
6.2 Condições de Funcionamento, Transporte e Instalação...................................................... 13
6.3 Embalagem .......................................................................................................................... 14
6.4 Garantia ................................................................................................................................ 15
6.5 Aprovação de Proposta, Documentos e Protótipos ............................................................. 16
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS ................................................................. 17
7.1 Potência Nominal ................................................................................................................. 17
7.2 Níveis de Isolamento ............................................................................................................ 18
7.3 Derivações e Tensões Nominais.......................................................................................... 18
7.4 Frequência Nominal ............................................................................................................. 18
7.5 Limites de Elevação de Temperatura .................................................................................. 18
7.6 Perdas, Correntes de Excitação e Tensão de Curto-Circuito .............................................. 19
7.7 Diagramas fasoriais e polaridade dos transformadores....................................................... 23
7.8 Diagramas de ligações dos transformadores ....................................................................... 23
7.9 Tensão de Rádio interferência (TRI) .................................................................................... 24
7.10 Capacidade de resistir a curto-circuito ................................................................................. 24
7.11 Nível de Ruído ...................................................................................................................... 24
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS........................................................................................ 25
8.1 Identificação ......................................................................................................................... 25
8.2 Materiais Isolantes ............................................................................................................... 27
8.3 Tanque tampa e radiadores ................................................................................................. 29
8.4 Buchas .................................................................................................................................. 30
8.5 Terminais de Ligação ........................................................................................................... 32
8.6 Terminal de Aterramento ...................................................................................................... 32
8.7 Alças de Suspensão ............................................................................................................. 32
8.8 Suportes para fixação no poste............................................................................................ 33
8.9 Juntas de Vedação ............................................................................................................... 33
8.10 Indicação do nível do líquido isolante .................................................................................. 34
8.11 Fixação e Suspensão da Parte Ativa ................................................................................... 34
8.12 Resistência ao Momento de Torção dos Conectores .......................................................... 34
8.13 Núcleo .................................................................................................................................. 34
1 FINALIDADE
Esta especificação técnica tem por finalidade especificar e padronizar os critérios e requisitos
mínimos exigíveis para o fornecimento de transformadores de distribuição em líquido isolante,
trifásicos ou monofásicos, classes 15 kV ou 36,2 kV, utilizados nas redes de distribuição de energia
elétrica das concessionárias do Grupo Equatorial Energia, doravante denominadas apenas de
CONCESSIONÁRIA.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a todo e qualquer transformador de distribuição em líquido isolante, utilizado nas redes de
distribuição em média tensão da CONCESSIONÁRIA, em áreas urbanas ou rurais, para expansão,
melhoria ou manutenção do sistema elétrico, em obras de incorporação ou padrões de entrada em
média tensão de clientes individuais. A tensão secundária deve ser a tensão definida na área de
concessão onde o transformador será aplicado, conforme tensões estabelecidas na TABELA 3.
3 RESPONSABILIDADES
Realizar estudos e projetos para expansão e melhoria dos sistemas de distribuição de energia elétrica
nas tensões de 15 e 36,2 kV, aprovar projetos e construir de redes de distribuição, utilizando os
transformadores especificados de acordo com os critérios e requisitos definidos nesta especificação
técnica. Participar ativamente do processo de revisão desta especificação.
3.5 Fabricante/Fornecedor
4 DEFINIÇÕES
Substâncias químicas apropriadas que são deliberadamente adicionadas ao óleo vegetal isolante
para melhorar certas características, como, por exemplo, ponto de fluidez, viscosidade e estabilidade
a oxidação (ABNT NBR 15422 item 3.2).
4.3 Bucha
Peça ou estrutura de material isolante, que assegura a passagem isolada de um condutor através de
uma parede não isolante (ABNT NBR 5458 item 3.94).
Valor eficaz da corrente que percorre um terminal de linha de um enrolamento, quando a tensão
nominal (tensão de derivação) à frequência nominal é aplicada a este enrolamento, estando o(s)
outro(s) enrolamentos em circuito aberto (ABNT NBR 5458 item 3.76).
4.6 Coluna
Cada uma das partes do núcleo paralela aos eixos dos enrolamentos, e envolvida ou não por
enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.88).
Defeito que pode produzir condições perigosas ou inseguras para quem usa ou mantém o produto. É
também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função importante de
um produto mais complexo (ABNT NBR 5426 item 3.4.1).
Defeito considerado não crítico que pode resultar em falha ou reduzir substancialmente a utilidade da
unidade de produto para o fim a que se destina (ABNT NBR 5426 item 3.4.2).
Defeito que não reduz, substancialmente, a utilidade da unidade de produto para o fim a que se
destina ou não influi substancialmente no seu uso efetivo ou operação (ABNT NBR 5426 item 3.4.3).
4.12 Derivação
Ligação feita em qualquer ponto do enrolamento, de modo a permitir a mudança da relação das
tensões do transformador (ABNT NBR 5458 item 3.50).
Derivação à qual é referida a característica nominal de um enrolamento (ABNT NBR 5458 item 3.51).
Diferença angular entre os fasores que representam as tensões entre o ponto neutro (real ou fictício)
e os terminais correspondentes de dois enrolamentos, quando um sistema de tensões de sequência
positiva é aplicado aos terminais do enrolamento de mais alta tensão, em ordem de sequência
alfabética, se eles forem identificados por letras ou em sequência numérica, se identificados por
números e com os fatores, por convecção, girando em sentido anti-horário (ABNT NBR 5458 item
3.82).
Dispositivo de proteção para transformadores em líquido isolante que alivia a sobrepressão interna
anormal (ABNT NBR 5458 item 3.99).
Distância mais curta, ou a soma das distâncias mais curtas ao longo do contorno da superfície
externa do invólucro isolante, entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão
de funcionamento (ABNT NBR 5435:2015 item 3.5). Ao medir a distância de escoamento, convém
que seja levada em conta, quando existente, uma camada semicondutora de alta resistência na
superfície externa do invólucro.
Distância mais curta, ou a soma das distâncias mais curtas externamente à bucha (medida por um
fio), entre as partes metálicas, entre as quais normalmente existe a tensão de funcionamento (ABNT
4.18 Enrolamento
Conjunto de espiras que constituem um circuito elétrico associado a uma das tensões para as quais o
transformador foi concebido (ABNT NBR 5256-1 item 3.3.1).
Conjunto das espiras que constituem uma das partes de um enrolamento polifásico de fases. Este
termo não pode ser utilizado para designar o conjunto das bobinas em uma determinada coluna de
núcleo (ABNT NBR 5458 item 3.31).
Fluidos que apresentam ponto de combustão mínimo de 300 ºC quando ensaiados conforme a ABNT
NBR 11341 (ABNT NBR 15422 item 3.3). A designação “Classe K” é estabelecida pela ABNT NBR
5356-2, anteriormente eram denominados “fluidos resistentes ao fogo”.
4.25 Inspeção
Processo de medir, ensaiar e examinar a unidade de produto ou comparar suas características com
as especificações (ABNT NBR 5426:1985 item 3.1).
Inspeção segundo a qual a unidade de produto é classificada simplesmente como defeituosa ou não
(ou o número de defeitos é contado) em relação a um dado requisito ou conjunto de requisitos (ABNT
NBR 5426:1985 item 3.2).
4.27 Jugo
Cada uma das partes do núcleo que interliga as colunas (ABNT NBR 5458 item 3.89).
Conjunto de unidades de produto a ser amostrado para verificar conformidade com as exigências de
aceitação (ABNT NBR 5426 item 3.8).
Conjunto de valores de tensões suportáveis nominais (ABNT NBR 5458 item 3.65).
Máxima porcentagem defeituosa (ou máximo número de “defeitos” por cem unidades) que, para fins
de inspeção por amostragem, pode ser considerada satisfatória como média de um processo. O
NQA, juntamente com o código literal do tamanho da amostra, é usado para classificar os planos de
amostragem (ABNT NBR 5426 item 3.7).
4.31 Núcleo
Óleo vegetal constituído por moléculas de triacilgliceróis (triglicerídeos), caracterizadas pela ligação
éster. É formulado a partir de óleo extraído de fontes renováveis, como sementes/grãos e aditivos
para melhoria de desempenho (ABNT NBR 15422 item 3.1 e NBR 16431 item 3.1).
Conjunto formado pelo núcleo, enrolamentos e suas partes acessórias (ABNT NBR 5458 item 3.90).
Potência ativa absorvida por um transformador quando alimentado por um de seus enrolamentos,
com os terminais dos outros enrolamentos em circuito aberto (ABNT NBR 5458 Item 3.73).
Soma das perdas em vazio e das perdas em cargas de um transformador (ABNT NBR 5458 item
3.75).
É o plano que determina o número de unidades de produto de cada lote a ser inspecionado (tamanho
de amostra ou série de tamanhos de amostra) e o critério para aceitação do lote (número de
aceitação e de rejeição]) (ABNT NBR 5426 item 4.7).
Polaridade dos terminais de um transformador monofásico, tal que, ligando-se um terminal primário a
um terminal secundário correspondente [não correspondente] e aplicando-se tensão a um dos
enrolamentos, a tensão medida entre os terminais não ligados seja igual à diferença [soma] das
tensões dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.82).
4.39 Radiador
Dispositivo que aumenta a superfície de irradiação, para facilitar a dissipação de calor (ABNT NBR
5458 item 3.93).
Componente reativo da impedância de curto circuito (ABNT NBR 5458 item 3.78).
Relação, geralmente expressa em porcentagem, entre a potência ativa fornecida e a potência ativa
recebida pelo transformador (ABNT NBR 5458 item 3.84).
Número de unidades de produto contido no lote (ABNT NBR 5458 item 3.9).
4.43 Tanque
Recipiente que contém a parte ativa e o meio isolante (ABNT NBR 5458 item 3.91).
Máxima tensão de linha para a qual o equipamento é projetado, considerando-se a sua isolação, bem
como outras características que podem ser referidas a essa tensão, na respectiva norma do
equipamento considerado (ABNT NBR 5458 item 3.64).
Máxima tensão de linha que pode ser mantida em condições normais de operação, em qualquer
instante e em qualquer ponto do sistema (ABNT NBR 5458 item 3.63).
4.46 Terminal
Parte condutora de um transformador destinada à sua ligação elétrica a um circuito externo (ABNT
NBR 5458 item 3.26).
Terminal destinado a ser ligado a uma fase do circuito externo (ABNT NBR 5458 item 3.27).
Terminal destinado a ser ligado ao neutro do circuito externo (ABNT NBR 5458 item 3.28).
4.49 Transformador
Equipamento estático que, por indução eletromagnética, transforma tensão e corrente alternadas
entre dois ou mais enrolamento, elevando ou reduzindo tensão e corrente, sem mudança de
frequência (ABNT NBR 5458 item 3.1).
Transformador no qual o circuito magnético e enrolamentos são imersos em óleo (ABNT NBR 5356-1
item 3.1.4)
Transformador projetado para suportar exposição permanente às intempéries (ABNT NBR 5458 item
3.11).
Transformador cujo núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos (ver item 4.25), das
quais algumas não atravessam as bobinas dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.13).
Transformador cujo núcleo é constituído por colunas interligadas pelos jugos (ver item 4.25), onde
todas elas atravessam as bobinas dos enrolamentos (ABNT NBR 5458 item 3.14).
Transformador cuja parte ativa é imersa em líquido isolante (ABNT NBR 5458 item 3.15).
3.23).
Elemento de referência na inspeção. Pode ser um artigo simples, um par, um conjunto, uma área, um
comprimento, uma operação, um volume, um componente de um produto terminado ou o próprio
produto terminado. A unidade de produto pode ou não ser igual à unidade de compra, de
fornecimento, de produção ou de expedição (ABNT NBR 5426:1985 item 3.3).
Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e
complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.
5 REFERÊNCIAS
ABNT NBR 6649:2014 – Bobinas e chapas finas a frio de aço carbono para uso estrutural –
Especificação;
ABNT NBR 6650:2014 – Bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural –
Especificação;
ABNT NBR 6869:1989 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação da rigidez dielétrica (eletrodos
de disco);
ABNT NBR 7148:2014 – Petróleo e derivados de petróleo – Determinação da massa específica,
densidade relativa e ºAPI – Método do densímetro;
ABNT NBR 7277:1988 – Transformadores e reatores – Determinação do nível de ruído;
ABNT NBR 10441:2014 – Produtos de petróleo – Líquidos transparentes e opacos – Determinação
da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica;
ABNT NBR 10443:2008 – Tintas e vernizes – Determinação da espessura da película seca sobre
superfícies rugosas – Método de ensaio;
ABNT NBR 10505:2017 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação de enxofre corrosivo;
ABNT NBR 10710 – Líquido isolante elétrico – Determinação do teor de água;
ABNT IEC NBR 10156:2005 – Líquidos isolantes – Determinação da rigidez dielétrica à frequência
industrial – Método de ensaio;
ABNT NBR 11003:2009 – Tintas – Determinação da aderência;
ABNT NBR 11341:2015 – Derivados de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e de
combustão em vaso aberto Cleveland;
ABNT NBR 11349:2009 – Produto de petróleo – Determinação do ponto de fluidez;
ABNT NBR 11407:1990 – Elastômero vulcanizado – Determinação das alterações das propriedades
físicas, por efeito de imersão em líquidos – Método de ensaio;
ABNT NBR 11888:2015 – Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço carbono e de aço de alta
resistência e baixa liga – Requisitos gerais;
ABNT NBR 12133:1991 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação do fator de perdas dielétricas e
da permissividade relativa (constante dielétrica);
ABNT NBR 13231:2015 – Proteção contra incêndio em subestações elétricas;
ABNT NBR 13882:2013 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação do teor de bifenilas
policloradas (PCB);
ABNT NBR 14248 – Produtos de petróleo – Determinação do número de acidez e basicidade –
Método do Indicador;
ABNT NBR 14483:2015 – Produtos de petróleo – Determinação da cor – Método do colorímetro
ASTM;
ABNT NBR 15088:2016 – Ecotoxicologia aquática – Toxicidade aguda – Método de ensaio com
peixes (Cyprinidae);
ABNT NBR 15442:2015 – Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos;
ABNT NBR IEC 60085:2017 – Isolação elétrica ― Avaliação e designação térmicas;
ABNT NBR IEC 60156:2004 – Líquidos isolantes – Determinação da rigidez dielétrica à frequência
industrial – Método de ensaio;
ABNT NBR NM IEC 60811-4-1:2005 – Métodos de ensaios comuns para materiais de isolação e de
cobertura de cabos elétricos – Parte 4: Métodos específicos para os compostos de polietileno e
polipropileno;
ANEEL Resolução Normativa nº 414 de 09 de setembro de 2010 – Condições Gerais de
Fornecimento de Energia Elétrica;
ANP RESOLUÇÃO nº 25/2005 – Estabelece as especificações dos óleos minerais isolantes tipo A e
tipo B, de origem nacional ou importado. Revoga a Portaria DNC nº 46/94 e a Resolução CNP nº
09/88;
ASTM D297 – Test methods for rubber products – Chemical analysis;
ASTM D412 – Test methods for vulcanized rubber and thermoplastic elastomers – Tension;
ASTM D471 – Test method for rubber property – Effect of liquids;
ASTM A900 – Test method for lamination factor of amorphous magnetic strip;
ASTM A 901 – Specification for amorphous magnetic core alloys, semi-processed types;
ASTM D1619 – Test methods for carbon black – Sulfur content;
ASTM D3349 – Test method for absorption coefficient of ethylene polymer material pigmented with
carbon black;
EQUATORIAL NT.005.EQTL.Normas e Padrões – Critérios de Projetos de Redes de Distribuição;
INMETRO Portaria nº 378 de 28 de setembro de 2010;
INMETRO Portaria nº 510 de 07 de novembro de 2016;
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Portaria Interministerial nº 104 de 22 de março de 2013;
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA Portaria Interministerial nº 3 de 31 de julho de 2018;
IEC 60214-1 – Tap-changers – Part 1: Performance requirements and test methods;
IEC 62770 – Fluids for electrotechnical applications – Unused natural esters for transformers and
similar electrical equipment;
ISO 179-2 – Plastics – Determination of Charpy impact properties – Part 2: Instrumented impact test;
ISO 4892-1, Plastics – Methods of exposure to laboratory light sources – Part 1: General guidance.
6 CONDIÇÕES GERAIS
6.1 Generalidades
por práticas lesivas ao meio ambiente, que por ventura ocorram nas dependências de sua fábrica.
c) Todo transformador de distribuição em líquido isolante, objeto desta especificação técnica, deve
atender os requisitos de nível de eficiência mínima admissível para as perdas (à vazio e em carga) do
Ministério de Minas e Energia (MME), através da Portaria Interministerial nº 104 de 22 de março de
2013 e da Portaria Interministerial nº 03 de 31 de julho de 2018. As datas limites para o atendimento
aos níveis mínimos de eficiência para fabricação e importação, comercialização por fabricantes e
importadores, comercialização por atacadistas e varejistas são mostradas na TABELA 1.
Tabela 1 – Datas limites para atendimento ao nível de eficiência mínimo admissível na fabricação, importação e
comercialização. Fonte: Adaptado do MME Portaria Interministerial MME/MDI/MCT nº 3/2018 Tabelas 3 e 6.
d) O atendimento ao nível de eficiência mínimo admissível, deve ser evidenciado pela Etiqueta
Nacional de Conservação de Energia (ENCE), conforme o INMETRO por meio do Programa
Brasileiro de Etiquetagem (PBE), segundo critérios estabelecidos na Portaria nº 378 de 28 de
setembro de 2010, atendendo os prazos referidos nos artigos 12 e 13, e Portaria nº 510 de 07 de
novembro de 2016.
http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/transformadores_novos.pdf
Os equipamentos devem ser fabricados para operação em regiões com alta agressividade salina ou
industrial com as seguintes condições ambientais:
Os transformadores devem:
c) Ter o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos quando fizerem parte de um mesmo item
do pedido de compra.
d) Ser projetados de modo que as manutenções possam ser efetuadas pela CONCESSIONÁRIA
ou em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de máquinas ou ferramentas especiais.
e) Atender às exigências constantes das últimas revisões das normas ABNT NBR 5356 e NBR
5440, salvo quando explicitamente citado em contrário.
6.3 Embalagem
b) O transporte deve ser realizado de modo a proteger todo o equipamento contra quebra ou danos
devido ao manejo (por exemplo: na pintura). Toda anormalidade detectada no recebimento do
transformador, devido ao transporte, deve ser sanada às expensas do fabricante.
c) A embalagem deve ser feita de modo que o peso e as dimensões sejam conservados dentro de
limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
f) Além do exposto nos subitens anteriores a embalagem deve estar de acordo com o DESENHO
1, onde deve ser assegurado que:
Tenha travas diagonais para evitar os movimentos laterais dos transformadores no transporte.
O topo deve ser nivelado de modo a permitir o perfeito empilhamento de outra embalagem
sobreposta.
As suas laterais superiores devem ser dimensionadas de maneira a suportar, sem
deformação, o peso de outra embalagem sobreposta.
6.4 Garantia
a) O fornecedor deve dar garantia de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de entrega no local
indicado no Pedido de Compra e de 18 (dezoito) meses após a entrada em operação, prevalecendo o
que ocorrer primeiro, contra defeito de material ou fabricação dos transformadores ofertados.
c) Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o(s) qual(is) não comprometam
substancialmente o funcionamento das outras partes ou do conjunto, deverá ser estendido somente o
período de garantia da(s) peça(s) afetadas, a partir da solução do problema, prosseguindo
normalmente a garantia para o restante do equipamento.
Nota 2: A diferença entre as datas de fabricação e de entrega não deve ser superior a dois meses.
c) Informações sobre as condições para a realização dos ensaios de tipo referidos nesta
especificação técnica, discriminando os ensaios que podem ser realizados em laboratórios do próprio
Fabricante, relação dos laboratórios onde devem ser realizados os demais ensaios, bem como preços
unitários para cada um dos ensaios;
6.5.2 Desenhos
acabamento.
Os transformadores objeto desta norma devem ser próprios para instalação ao tempo, fixados em
suportes para instalação em poste de concreto duplo T.
e) Trifásicos: 45 kVA, 75 kVA, 112,5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e 300 kVA. Para as redes de
distribuição novas ou existentes e obras de incorporação devem ser usados apenas os
transformadores de 75 kVA e 112,5 kVA. O transformador de 150 kVA será usado apenas em
situações de readequação de carga por parte da CONCESSIONÁRIA. Para padrões de entrada de
clientes individuais devem ser usados transformadores de 75 kVA, 112.5 kVA, 150 kVA, 225 kVA e
300 kVA.
Tabela 3 – Derivações e Relação de Tensões. Fonte: Adaptado da ABNT NBT 5440:2014 Tabela 3.
a) Para o lote adquirido com mais de uma unidade, os valores médios, devem ser no máximo
aqueles apresentados na TABELA 5, TABELA6, TABELA 7 e TABELA 8, estes valores devem ser
garantidos pelo fabricante em sua proposta (ABNT NBR 5440:2014 Item 4.6).
Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de mínimo c=0,5 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência e FP=0,92 Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%) (%)
A 15 85 98,61
B 20 100 98,29
5 3,4
C 25 110 98,03
D 30 125 97,72
E 35 140 97,41
A 30 160 98,66
B 35 180 98,47
10 2,7
C 40 225 98,08
D 45 225 98,08
2,5
E 50 245 97,90
A 40 215 98,80
B 45 240 98,66
15 2,4
C 50 270 98,50
D 60 300 98,29
E 65 330 98,13
A 55 310 98,98
25 B 65 355 98,82 2,2
C 70 395 98,70
D 80 435 98,55
E 90 480 98,40
Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda mínimo c=0,5 de Tensão de
Nível de e FP=0,92 Excitação
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência (%) (%)
(kVA) (W) (W) (%)
A 30 110 97,87
B 35 125 97,56
5 4,1
C 35 130 97,51
D 40 145 97,20
E 45 160 96,89
A 40 185 98,37
B 45 205 98,19
10 3,5
C 50 225 98,00
D 55 250 97,79
E 60 270 97,61 3,0
A 50 255 98,55
B 60 290 98,33
15 3,2
C 65 320 98,17
D 75 350 97,96
E 80 380 97,80
A 65 370 98,79
B 75 415 98,63
25 3,0
C 85 455 98,48
D 95 500 98,32
E 105 545 98,16
Rendimento Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de mínimo c=0,5 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência e FP=0,92 Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%) (%)
A 100 610 98,91
B 115 670 98,79
45 3,2
C 140 760 98,59
D 170 855 98,38
E 195 945 98,19
A 150 895 99,03
B 175 990 98,91
75 2,7
C 215 1.125 98,73
D 255 1.260 98,55
E 295 1.395 98,37
3,5
A 195 1.210 99,14
B 230 1.340 99,03
112,5 2,5
C 285 1.525 98,86
D 335 1.705 98,71
E 390 1.890 98,54
A 245 1.500 99,20
B 285 1.655 99,10
150 2,3
C 350 1.880 98,95
D 420 2.110 98,79
E 485 2.335 98,65
A 330 2.100 99,26
B 380 2.315 99,17
225 2,1
C 470 2.630 99,03
D 560 2.945 98,90
E 650 3.260 98,76 4,5
A 410 2.610 99,31
B 475 2.885 99,23
300 1,9
C 585 3.275 99,10
D 700 3.670 98,97
E 810 4.060 98,84
Rendimento
mínimo c=0,5 Corrente
Potência do Perda em Perda Tensão de
Nível de e FP=0,92 de
Transformador Vazio Total Curto-Circuito
Eficiência (%) Excitação
(kVA) (W) (W) (%)
(%)
Tabela 9 – Tolerâncias para Valores Individuais. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 23.
Tolerância para
Características Especificadas
valores individuais
Corrente de excitação + 20%
Perdas em vazio + 10%
Impedância de curto-circuito dos enrolamentos ± 7,5%
Perdas totais + 6%
Relação de tensão em qualquer derivação ± 0,5%
Tabela 10 – Diagrama de Polaridade. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 11.
Tabela 11 – Diagrama Fasorial. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 12.
ou X1 X0
X1 X0
36,2
H1 H3
H1 H3 X3
X3
Tabela 12 – Diagramas de Ligação dos Transformadores. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 4.8.
O transformador deve ser submetido ao ensaio de tensão de rádio interferência segundo a CISPR/TR
18-2 com a tensão máxima de 1,1 vez o valor da tensão da maior derivação entre terminais AT
acessíveis. Nestas condições, o valor máximo da tensão de rádio interferência deve ser (ABNT NBR
5440:2014 Item 4.9):
O transformador deve resistir aos esforços de curto-circuito, quando ensaiado de acordo com a norma
ABNT NBR 5356-5, sendo a corrente simétrica do ensaio limitada ao máximo de 25 vezes a corrente
nominal do transformador.
Os níveis máximos de ruído que devem ser atendidos, quando ensaiados em conformidade com a
norma ABNT NBR 7277:1988, são mostrados na TABELA 13.
Tabela 13 – Níveis máximos de ruído. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 13.
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
8.1 Identificação
b) A placa de identificação deve ser de alumínio anodizado ou aço inoxidável, dimensões (105 ± 1)
mm x (148 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm. Alternativamente, pode ser utilizada a placa reduzida com
dimensões (105 ± 1) mm x (74 ± 1) mm x (0,8 ± 0,1) mm. As informações mínimas obrigatórias que
devem estar presentes na placa, apresentadas de maneira legível e indelével, são indicadas no
DESENHO 2.
b) A ENCE deve ser autocolante para uso ao tempo, fundo branco, com dizeres em cor preta,
medidas em milímetros, todas as letras são em fonte padrão Arial.
8.1.3 Marcações
a) Devem ser pintados na tampa dos transformadores de distribuição, nas posições indicadas no
b) Devem ser pintados no tanque dos transformadores de distribuição, nas posições indicadas no
DESENHO 4, os seguintes itens:
Tabela 14 – Elos fusíveis padronizados para transformadores de distribuição em líquido isolante. Fonte:
NT.005.EQTL.Normas e Padrões – Critérios de Projetos de Redes de Distribuição Tabela 24.
Dizeres “OPERAR SEM TENSÃO”, próximo ao comutador, com tinta na cor preta, padrão
Munsell N1.
Símbolo para transformador com enrolamento em alumínio, conforme DESENHO 14, com
círculo central transparente, contorno do círculo e letras “AL” com tinta na cor azul; ou símbolo
para transformador com núcleo amorfo, conforme DESENHO 14, com círculo central
c) O número de série do fabricante deve ser gravado em baixo relevo nas seguintes partes do
transformador:
a) Os materiais isolantes dos transformadores devem ser no mínimo de classe térmica 105 (classe
“A"), de acordo com a norma ABNT NBR IEC 60085:2017, conforme mostra a TABELA 15.
Tabela 15 – Designação da classe térmica. Fonte: Adaptado da ABNT NBT IEC 60085:2017 Tabela 1.
b) Caso desejado, a letra de designação pode ser adicionada entre parênteses, por exemplo
Classe 180 (H). Quando o espaço disponível é limitado, como em uma placa de identificação, a
comissão de estudos do produto pode optar por utilizar somente a letra de designação.
d) O nível do óleo isolante a 25ºC deve ser indicado na parte interna do tanque através de um traço
demarcatório indelével, pintado em cor contrastante com a pintura interna, do mesmo lado do suporte
para fixação no poste, de maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa do tanque.
e) O ensaio de viscosidade cinemática deve ser realizado em duas temperaturas entre as três
citadas na TABELA 16.
f) Óleo mineral isolante tipo A (base Naftênica) deve estar de acordo com as resoluções vigentes
da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, após contato com o
equipamento possuir as características conforme TABELA 16 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.1).
O óleo isolante vegetal (éster natural) deve ser de fonte renovável (> 98% óleo vegetal,
carbono neutro, não contendo derivados de petróleo, halogênios, silicone ou enxofre) e estar de
acordo com os requisitos da ABNT NBR 15422 e da IEC 62770;
Não tóxico, não perigoso para água e solo, ensaio de toxicidade aquática e oral conforme
OECD 201 ou OECD 203 ou ABNT NBR 15088;
Fácil biodegradabilidade, biodegradável em menos de 28 dias, conforme OECD 301 método
B, C ou F; ou conforme EPA OPPTS 835.3100 e EPA OPPTS 835.3110;
Deve ser reciclável;
O óleo isolante vegetal deve ser um fluido de alto ponto de combustão, classe K (ponto de
combustão > 300 ºC), conforme norma ABNT NBR 5356-2;
Deve cumprir com o método de estabilidade à oxidação sob as condições de envelhecimento
acelerado, conforme item 4.5.1 da IEC 62770;
O óleo isolante vegetal novo deve estar de acordo com norma ABNT NBR 15422:2015. Após
contato com o equipamento, deve possuir as características conforme TABELA 16 (fonte ABNT
NBR 5440, Tabela 14);
O fabricante deverá apresentar à CONCESSIONÁRIA os seguintes relatórios ou certificados
de ensaio do óleo vegetal isolante:
Ensaio de toxicidade do óleo isolante conforme item 4.4 da ABNT NBR 15422;
Ensaios de tipo conforme Tabela 2 da ABNT NBR 15422;
Ensaio de estabilidade a oxidação conforme item 4.5.1 da IEC 62770;
Resultados de estudos de envelhecimento acelerado através de tubos selados e método
de teste Lockie (conforme C57.100), e ter publicado em artigo técnico seus fatores de
carregamento A e B da equação de Arrhenius para envelhecimento de papel isolante;
Certificado de aprovação como fluido resistente ao fogo pela Factory Mutual Global e
UL®.
h) Não deve ser aplicado óleo vegetal em transformadores sem sistemas de preservação de óleo
(conservadores com respiro livre ou sem sistema de selagem). Convém que todas as medidas
possíveis sejam tomadas para evitar uma exposição contínua e prolongada ao ar, particularmente às
temperaturas de operação.
j) Qualquer um dos métodos de medição do fator de perdas dielétricas (à 25 ºC ou à 100 ºC) pode
Tabela 16 – Características do óleo isolante. Fonte: Adaptado ABNT NBR 5440:2014 Tabela 14 e ABNT NBR
15422:2015 Tabela 1.
mg/kg
Teor de água NBR 10710 D 1533 ≤ 300 NBR 10710 D 1533 ≤ 25
(ppm)
Eletrodo NBR IEC NBR IEC
- ≥ 45 - ≥ 45
Rigidez de calota 60156 60156
kV
dielétrica Eletrodo
NBR 6869 D 877 ≥ 30 NBR 6869 D 877 ≥ 30
de disco
Fator de perdas
25 ºC ≤ 0,5 ≤ 0,05
dielétricas ou
% NBR 12133 D 924 NBR 12133 D 924
Fator de
100 ºC ≤ 8,0 ≤ 0,9
dissipação
Índice de neutralização mgKOH/g NBR 14248 D 974 ≤ 0,06 NBR 14248 D 974 ≤ 0,03
a) O tanque deve ser construído para trabalhar hermeticamente fechado, devendo suportar as
variações de pressão interna, bem como o próprio peso quando suspenso.
c) Devem ser utilizadas chapas de acordo com as normas ABNT NBR 6649, NBR 6650 e NBR
11888, de espessuras mínima destas chapas conforme indicado na TABELA 17, estas espessuras
estão sujeitas as tolerâncias da norma ABNT NBR 6650.
Tabela 17 – Espessura mínima da chapa de aço. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 15.
d) A parte inferior do tanque deve ser provida de estrutura de apoio que assegure uma distância
mínima de 10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador.
e) Deve ser feito o arredondamento em todas as bordas, em especial nos seguintes componentes:
Tampa;
Suportes: de presilha de tampa, dos ganchos de suspensão e das placas de identificação.
f) Nos radiadores aletados e painéis corrugados devem ser utilizados chapas conforme norma
ABNT NBR 5915-1, com no mínimo 1,2 mm de espessura, ou tubos conforme norma ABNT NBR
5590, com no mínimo 1,5 mm de espessura (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).
g) As soldas executadas na confecção do tanque devem ser feitas de modo contínuo e do lado
externo (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).
h) A tampa deve ser fixada ao tanque por meio de dispositivo(s) adequado(s) e projetado(s) de
forma que não interfiram na conexão dos cabos de baixa tensão às buchas secundárias (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.7).
i) Deve ser garantida a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque de forma que não impeça a
retirada da tampa (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2). Esta conexão deverá ser feita internamente ou
externamente, com identificação externa no ponto de conexão com o símbolo de terra.
j) A borda do tanque do transformador deve ser adequada para permitir o correto alojamento das
juntas de seção circular de modo a evitar o seu deslizamento, esmagamento e corte (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.2).
k) Os transformadores devem suportar a pressão manométrica de 0,07 Mpa (0,7 kgf/cm2) durante
1 hora (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.2).
l) A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de
10 mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador. O prolongamento das paredes
do tanque pode ser utilizado para este objetivo (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.10).
8.4 Buchas
a) As buchas devem ser de porcelana vitrificada, com características compatíveis com seus
respectivos enrolamentos e devem estar de acordo com as normas ABNT NBR 5034, NBR 5435 e
NBR 5437 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.3.1).
b) As buchas fabricadas com outro material podem ser aceitas, condicionadas à aprovação prévia
da CONCESSIONÁRIA, devendo possuir características iguais ou melhores que as especificadas
neste documento.
c) As buchas terminais primárias devem ser montadas sobre a tampa, e a tampa deve ser provida
de ressaltos para evitar o acúmulo de água. As buchas secundárias devem ser montadas
lateralmente ao tanque. As fixações das buchas devem ser internas e montadas conforme DESENHO
5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9, que estão em conformidade
com a norma ABNT NBR 5440:2014 Figuras A.1 a A.5.
e) Os transformadores classe 36,2 kV devem ser fornecidos com buchas de AT para sua classe de
tensão, 160 A e distância de escoamento nominal mínima de 20 mm/kV (Classe ou Nível II), conforme
ABNT NBR 5435:2015 Tabela 1 e buchas de BT normais. As buchas devem atender ao indicado na
norma ABNT NBR 5440 Figuras A.1 a A.5. Para características elétricas ver TABELA 18.
Tabela 18 – Características elétricas das buchas de AT. Fonte: ABNT NBR 5435:2015 Tabela 1.
f) Os transformadores monofásicos, de acordo com a ABNT NBR 5437:1984, devem ser equipados
com buchas e terminais de baixa tensão tipo T1, com tensão nominal de 1,3 kV e corrente nominal
conforme TABELA 19 a seguir.
Tabela 19 – Corrente nominal, em amperes, das buchas de baixa tensão para transformadores monofásicos.
Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 16.
g) Os transformadores trifásicos, de acordo com a ABNT NBR 5437:1984, devem ser equipados
com buchas e terminais de baixa tensão de tensão nominal de 1,3 kV e corrente nominal conforme
TABELA 20 a seguir.
Tabela 20 – Corrente nominal, em amperes, das buchas de baixa tensão para transformadores trifásicos. Fonte:
Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 17.
a) Os terminais de ligação dos transformadores monofásicos ou trifásicos devem ser dos tipos T1
ou T3, conforme a ABNT NBR 5437:1984.
b) Os terminais devem ser fabricados em ligas de cobre estanhado, com o objetivo de permitir a
utilização tanto de condutores de cobre quanto de alumínio, os terminais devem ser estanhados com
camada mínima de 8 μm, condutividade mínima 25% IACS a 20 ºC, não pode haver soldas ou
emendas nos terminais (ABNT NBR 5435:2015 item 5.2).
c) Os terminais de ligação de alta tensão devem ser dimensionados para condutores com seção
transversal de 10 mm² a 70 mm².
d) Para os transformadores trifásicos de corrente nominal 160 e 400 Amperes o terminal de ligação
deve ser T1 tipo grampo com olhal, conforme TABELA 20.
e) Para os transformadores trifásicos de corrente nominal 800 Amperes o terminal deve ser T3 tipo
barra padrão NEMA de 4 furos, conforme TABELA 20.
Deve ter um conector próprio para ligação de condutores de cobre ou alumínio de diâmetro 3,2 mm a
10,5 mm, conforme norma ABNT NBR 5440:2014 Figura A.9, preso por meio de um parafuso de
rosca M12 x 1,75 no furo roscado do suporte para fixação no poste. A localização do terminal deve
ser no suporte superior, na parte lateral mais próxima de X1 para os transformadores monofásicos,
conforme DESENHO 5 ou DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8, ou mais próximo de X0
para os transformadores trifásicos, conforme DESENHO 9 (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.6).
b) As alças devem ser isentas de rebarbas e soldadas na parede externa do tanque, de maneira
que o cabo de aço utilizado na suspensão não atinja as bordas da tampa e tenha resistência,
dimensões e formato suficientes e adequados para permitir o içamento e a locomoção do
transformador sem lhe causar outros danos, inclusive na pintura e nas buchas (ABNT NBR 5440:2014
Item 5.3.2).
a) Os transformadores devem possuir suporte para fixação em poste, ver DESENHO 11.
b) Os suportes para fixação no poste devem ser soldados no tanque, conforme DESENHO 5 ou
DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9.
c) Os suportes devem ter formato e dimensões conforme DESENHO 11, sus resistência deve ser
comprovada no ensaio de verificação da resistência mecânica dos suportes para fixação do
transformador previsto na ABNT NBR 5440:2014 Anexo B (ABNT NBR 5440:2014 Item 5.3.2). Os
suportes devem permitir adequada instalação ao poste, conforme os tipos a seguir:
O tipo 1 deve ser utilizado para transformadores monofásicos até 25 kVA, ver DESENHO 11.
O tipo 2 deve ser utilizado para transformadores trifásicos até 300 kVA, ver DESENHO 11.
d) As abas laterais dos suportes e eventuais reforços não podem ser coincidentes com o eixo
vertical das buchas X1 e X2 ou X1 e X3, nos transformadores monofásicos, e X0 e X3, nos
transformadores trifásicos.
Os materiais de vedação dos transformadores devem ser de borracha nitrílica com alto teor de
acrilonitrila (37 % a 41 %), conforme ASTM D 297, e atender às características da TABELA 21 (ABNT
NBR 5440:2014 Item 5.4).
Tabela 21 – Características dos materiais de vedação. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 18.
Os transformadores devem ter um traço demarcatório indelével indicando o nível do líquido isolante a
25°C, pintado em cor contrastante com o acabamento interno do tanque, do mesmo lado do suporte
para fixação no poste, de maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa do tanque (ABNT NBR
5440:2014 Item 5.5).
a) A fixação da parte ativa nas paredes internas do tanque deve ser feita por dispositivos laterais,
de maneira a facilitar sua retirada, recolocação no tanque e permitir a retirada da tampa do
transformador sem que seja necessário remover a parte ativa (ABNT NBR 5440:204 Item 5.9).
b) Os transformadores devem possuir no mínimo dois olhais para suspensão da parte ativa,
localizados na parte superior do núcleo, de modo a manter, durante a suspensão, o conjunto na
vertical. Os dispositivos de fixação da parte ativa podem ser utilizados para suspensão da parte ativa
desde que tenham resistência suficiente.
a) Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte dos
componentes, os momentos mínimos de torção indicados na TABELA 22 (ABNT NBR 5440:2014
Item 5.13).
Tabela 22 – Características dos materiais de vedação. Fonte: ABNT NBR 5440:2014 Tabela 19.
Torque mínimo
Tipo de rosca
Nxm Kgf x m
M10 16,70 1,70
M12 28,20 2,88
M16 76,00 7,75
8.13 Núcleo
b) O núcleo deve ser construído de chapas de aço silício de grão orientado, conforme a IEC 60404-
8-7, ou de metal amorfo, conforme normas ASTM A 900 e ASTM A 901 (ABNT NBR 5440:2014 Item
8).
c) Para os transformadores fornecidos com núcleo de metal amorfo deve ser identificado no corpo
do transformador, através de um círculo com o símbolo AM pintado na cor azul, conforme DESENHO
14.
d) As lâminas devem ser presas por estrutura apropriada que sirva como meio de centrar e firmar o
conjunto núcleo-bobina ao tanque, de tal modo que esse conjunto não tenha movimento em
quaisquer direções. Esta estrutura deve propiciar a retirada do conjunto do tanque (ABNT NBR
5440:2014 Item 8).
e) O núcleo deve ser aterrado através de um único ponto à massa do transformador (ABNT NBR
5440:2014 Item 8).
f) Quando aplicável, os tirantes que atravessam as lâminas do núcleo devem ser isolados das
lâminas e aterrados (ABNT NBR 5440:2014 Item 8).
g) Todas as porcas dos parafusos utilizados na construção do núcleo devem ser providas de
travamento mecânico ou químico (ABNT NBR 5440:2014 Item 8).
8.14 Enrolamento
a) Os enrolamentos, tanto primário como secundário, devem ser de cobre ou alumínio e devem
atender as características elétricas especificadas.
a) O comutador de derivações deve ser do tipo rotativo ou linear, com acionamento rotativo e
comando único externo, com comutação simultânea nas fases, para operações sem carga e sem
tensão e contatos eficientes em todas as posições. Sua manopla de acionamento deve ser externa na
lateral do tanque e instalada de forma a garantir a estanqueidade (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).
b) O comutador de derivações deve ser conforme a norma IEC 60214-1, porém suportando no
mínimo 300 operações contínuas sob temperatura máxima de 75°C, sob uma pressão de 2 kgf/cm²,
no ensaio de durabilidade mecânica (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).
c) O material da parte externa do comutador deve resistir aos raios solares e às variações
climáticas conforme ISO 4892-1 (que trata da exposição) e ISO 179-2 (que trata da avaliação
mecânica), com um tempo de exposição de 1000 horas; A perda de resistência mecânica deve ser
menor que 50%. Alternativamente, o material da parte externa do comutador deve conter um mínimo
de 2% do teor de negro de fumo verificado conforme a norma ABNT NBR NM IEC 60811-4-1 e
possuir coeficiente de absorção de UV de no mínimo 4000 Abs/cm² conforme ASTM D3349 (ABNT
NBR 5440:2014 Item 6.1).
d) No acionamento do comutador deve ser indicado, de forma indelével, que o comutador deve ser
operado somente sem tensão (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).
e) Próximo ao comutador deve ser indicado, através de pintura na cor preta, visível e indelével, os
dizeres: "OPERAR SEM TENSÃO" (ABNT NBR 5440:2014 Item 6.1).
a) O Transformador deve possuir um dispositivo de alívio da pressão interna, que opere quando o
valor da pressão interna ultrapasse o valor máximo admissível, evitando eventual descarga do óleo, e
ser provido de dispositivo direcionador do óleo para fora do tanque do transformador e no sentido
contrário à disposição dos acessórios, que possam exigir ação do operador, conforme DESENHO 12.
Internamente ao tanque, no ponto de instalação do dispositivo de alívio de pressão deve existir uma
tela de aço para impedir a retirada de óleo. A sua localização deve estar conforme DESENHO 5 ou
DESENHO 6 ou DESENHO 7 ou DESENHO 8 ou DESENHO 9.
isolante do transformador.
Partes externas resistentes à umidade e à corrosão.
8.17 Resfriamento
Os transformadores devem ter resfriamento do tipo ONAN por circulação natural do óleo isolante.
Nos transformadores com potências maiores que 150 kVA, deve ser instalado um bujão de drenagem
na parte inferior da parede do tanque com diâmetro nominal de 15 mm, a fim de permitir o
escoamento completo do óleo.
A parte inferior do transformador deve ter uma estrutura que assegure uma distância mínima de 10
mm entre a chapa do fundo e o plano de apoio do transformador. Na base do transformador devem
ser soldadas duas chapas em posição vertical, para proteção do tanque em caso de arrasto.
9 PROCEDIMENTOS DE PINTURA
As recomendações apresentadas a seguir devem ser observadas para garantir o bom desempenho
do esquema de pintura:
profissionais qualificados.
b) A superfície preparada para pintura deve receber a camada de tinta de fundo, na mesma
jornada.
c) Antes da aplicação da tinta de fundo, a superfície deve ser inspecionada quanto à presença de
corrosão, graxa, umidade e de outros materiais estranhos.
d) Regiões de solda, frestas e demais áreas de difícil acesso devem receber uma camada de tinta a
trincha antes de cada demão normal.
e) Frestas devem ser vedadas com massa flexível à base de poliuretano. A aplicação da massa
flexível deve ser feita após a aplicação da tinta de fundo.
f) Reparos por meio de solda devem ser realizados antes da preparação da superfície para pintura.
g) A preparação de superfície próxima a áreas recém-pintadas só deve ser feita quando a tinta
estiver seca ao toque.
h) Quando o tempo para o repinte for ultrapassado, deve-se lixar levemente a superfície pintada
para quebra de brilho, antes da aplicação da demão seguinte.
i) Antes da aplicação de cada demão de tinta, a superfície deve ser limpa por meio de escova ou
vassoura de pelo, sopro de ar ou pano úmido.
j) Nenhuma tinta deve ser aplicada se a temperatura ambiente for inferior a 5ºC ou superior a
50ºC.
k) Temperaturas abaixo de 15ºC e umidade relativa acima de 70% determinam secagem mais lenta
das tintas, requerendo intervalos maiores entre demãos.
l) Nenhuma tinta deve ser aplicada em tempo de chuva, nevoeiro ou quando a umidade relativa do
ar for superior a 85%.
m) Se durante a pintura ocorrerem chuvas ocasionais, a tinta aplicada nestas condições deve ser
totalmente removida.
As embalagens das tintas devem ser inspecionadas quanto aos seguintes itens:
a) Os locais de armazenamento das tintas, dos solventes e dos diluentes devem ser:
Cobertos.
Bem ventilados.
Não sujeitos a calor excessivo.
Protegidos de centelhas.
Protegidos de descargas atmosféricas.
Protegidos da radiação solar direta.
Providos de sistema de combate a incêndio.
b) Além destes requisitos, no local não devem ser armazenados outros tipos de materiais.
Galões - 10 unidades.
Baldes - 5 unidades;
Tambores de 200 L - 3 unidades.
b) Toda a tinta ou componente deve ser homogeneizado em seus recipientes originais antes da
mistura.
c) Admite-se que uma parte do veículo possa ser retirada, temporariamente, para facilitar o
processo de homogeneização, devendo retornar à embalagem original, o mais breve possível.
f) Quando a homogeneização for manual, a maior parte do veículo deve ser despejada em um
recipiente limpo e em seguida ser reincorporada à tinta sob agitação.
i) Durante a aplicação, a mistura deve ser agitada, frequentemente, a fim de manter os pigmentos
em suspensão.
j) A mistura deve ser feita em local bem ventilado e distante de centelhas de chamas.
k) Nas tintas bi componentes, a homogeneização de cada componente deve ser feita antes da
mistura.
l) A tinta de fundo, após a mistura, deve repousar durante 15 minutos antes da aplicação.
n) Na tinta intermediária, quando for necessário diferenciar as cores entre demãos, é permitido
adicionar concentrado de pigmento na proporção indicada pelo fabricante.
9.2 Pintura
a) A pintura deve ser aplicada após a preparação da superfície, utilizando o método de esguicho.
b) A medida de espessura da película seca não deve contemplar a rugosidade da chapa, isto é, a
espessura deve ser medida acima dos picos.
d) O desengraxe das superfícies, interna e externa, deve ser realizado com uso de solventes,
segundo Norma SSPC-SP 1.
e) Jateamento com granalha de aço ao metal branco padrão grau SA-2 ½, segundo Norma SS-EN
ISSO 8501-1:2007 ou Norma SSPC-SP 5. Opcionalmente, as superfícies internas nos pontos onde
A superfície deve ser preparada, conforme indicado no item 9.2.1 acima. O processo de pintura deve
ser conforme indicado a seguir:
b) Aplicação de tinta compatível com a tinta de base, na cor cinza claro, padrão Munsell N 6.5 para
óleo mineral, e na cor verde, padrão Munsell 5G 8/4 para óleo vegetal; semibrilho perfazendo a
espessura mínima final da película seca de 120 µm.
A superfície deve ser preparada, conforme indicado no item 9.2.1 acima. A espessura mínima final da
película seca deve ser de 220 µm. O processo de pintura deve ser conforme indicado a seguir:
a) Uma demão de epóxi, rico em zinco, com espessura mínima final da película seca de 80 µm.
b) Uma demão intermediária de epóxi óxido de ferro micáceo, espessura mínima da película seca
de 60 µm.
c) Uma demão de acabamento, poliuretano acrílico alifático com espessura mínima da película
seca de 80 µm, na cor cinza claro, padrão Munsell N 6.5 para óleo mineral, e na cor verde, padrão
Munsell 5G 8/4 para óleo vegetal, semibrilho.
a) A superfície deve ser preparada logo após a fabricação do tanque, as impurezas devem ser
removidas através de processo indicado acima.
b) A pintura interna deve ser composta por uma demão de epóxi poliamina na cor branca, isenta de
ácidos graxos com espessura de 40 µm.
Nota 3: Outros procedimentos de pintura, diferentes do apresentado no item 9, que visem melhoria da
técnica, da qualidade e da redução de custos nos processos de pintura, serão objetos de aprovação na
apresentação da proposta, desde que sejam próprios para ambientes agressivos e mantenham a
espessura final mínima da película seca de 220 µm.
Nota 4: Além do processo de tratamento da chapa de aço e pintura padrão, estabelecidos em 6.5.8, 6.5.9
e 6.5.10, o fornecedor pode apresentar, alternativamente, outro processo de pintura mediante consulta e
sujeita à aprovação da CONCESSIONÁRIA, desde que o processo apresentado tenha a garantia mínima
de cinco anos contra corrosão em ambiente com nível de poluição muito pesado, de acordo com a NBR
IEC/TR 60815:2005.
Nota 5: Para os itens 6.5.8, 6.5.9 e 6.10, o fornecedor deve detalhar na Proposta os materiais utilizados,
processos, ensaios, normas, o tempo de garantia e cotar as opções disponíveis e a solicitada na norma.
10.1 Perdas
Caso a média das perdas em vazio e total, verificadas na inspeção, seja superior ao valor garantido
pelo Fabricante, todo o lote deve ser recusado.
𝑪𝒕𝒑
𝑹𝒑 = [ 𝑪 − 𝟏] × 𝑪𝒄𝒐𝒎𝒑𝒓𝒂 (𝟏)
𝒑
Onde:
Ctp = Custo das perdas, de acordo com o item 10.2, porém considerando os valores de
Ctp = considerar somente o custo das perdas em vazio, de acordo com o Item 10.2,
porém considerando os valores das perdas em vazio obtidos nos ensaios de
recebimento, em reais.
Para o cálculo do custo final do transformador, deverá ser aplicado a "Rp" de maior valor calculado
nas condições acima, considerando os dois critérios, custo das perdas em vazio e perdas totais ou
somente custo das perdas em vazio.
10.2.1 Finalidade
Será adotado como premissa o tempo de capitalização de 10 anos, mostrando-se mais atrativa do
que a capitalização para 20 anos, inclusive com possível redução do preço de aquisição do
transformador.
O custo do transformador durante o período n, a uma taxa de remuneração de capital i, é dado pelas
expressões:
(1+𝑖)𝑛 −1
𝐴= 𝑥𝐶𝑘𝑤ℎ . 8,76 (3)
𝑖.(1+𝑖)𝑛
𝐵 = 𝑓𝑐 2 . 𝐴 (4)
Onde:
i = taxa de remuneração de capital, em percentagem por ano (%/ano). Será adotada a Taxa
Selic;
fc = fator de carga.
11 INSPEÇÕES E ENSAIOS
11.1 Generalidades
a) Os transformadores devem ser submetidos a inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta
especificação e com as normas técnicas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores
credenciados pela CONCESSIONÁRIA, devendo a CONCESSIONÁRIA ser comunicada pelo
fornecedor com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta) dias se
fornecedor estrangeiro, antes das datas em que os lotes estiverem liberados para inspeção final,
completos com todos os acessórios.
e) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc., devem ter certificado
de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO, válidos por um período mínimo de um
ano. Por ocasião da inspeção, os certificados de aferição devem estar dentro do período de validade,
podendo acarretar desqualificação do fornecedor o não cumprimento dessa exigência.
j) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como: métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios e os
resultados obtidos.
k) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas
por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CONCESSIONÁRIA, sendo
o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for necessário,
antes da entrega à CONCESSIONÁRIA.
l) Nenhuma modificação no transformador deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem a
n) Os ensaios devem ser realizados à temperatura ambiente. Quando solicitado que os resultados
dos ensaios sejam corrigidos a uma temperatura de referência, esta deve ser uma das temperaturas
informadas na TABELA 4 (ABNT NBR 5440:2014 Item 9.1).
p) Os enrolamentos com derivação devem ser conectados à sua derivação principal, a menos que
seja especificado de outra forma por acordo entre o fabricante e a CONCESSIONÁRIA.
r) Todos os ensaios citados nos itens a seguir devem ser efetuados em transformadores prontos,
montados e cheios de óleo isolante. As despesas relativas a material de laboratório e pessoal para
execução dos ensaios correm por conta do fabricante.
s) Os instrumentos de medição usados devem ser de precisão ASA, classe de exatidão 0,5 ou
inferior, e estarem aferidos por órgão oficial ou outros devidamente credenciados, e os certificados de
aferição estar à disposição do inspetor.
11.2 Ensaios
Tabela 23 – Ensaios de tipo. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 21.
Tabela 24 – Ensaios de rotina. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Tabela 20.
O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, cópia dos relatórios impressa e digitalizada,
com as seguintes informações:
Nos relatórios dos ensaios com valores garantidos, devem ser anotados os respectivos valores
máximos, médios e mínimos verificados no lote.
b) Os demais ensaios, exceto para os ensaios do óleo isolante, devem ser realizados conforme o
plano de amostragem descrito na TABELA 26.
Tabela 26 – Plano de Amostragem, exceto tensão aplicada, tensão induzida de curta duração, resistência de
isolamento e óleo isolante. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 9.
c) Ensaios de óleo isolante devem ser realizados conforme o plano de amostragem descrito na
TABELA 27.
Tabela 27 – Plano de Amostragem ensaios de óleo isolante. Fonte: Adaptado da ABNT NBR 5440:2014 Item 9.
c) Todo o lote será recusado se o número de unidades rejeitadas não atender aos critérios
estabelecidos nos planos de amostragem.
d) Todo o lote será recusado se as médias dos valores de perdas em vazio, perdas totais e
correntes de excitação forem superiores aos valores garantidos, estabelecidos nesta especificação
técnica e declarados pelo fabricante na sua proposta.
e) Serão rejeitadas as unidades que apresentarem valores fora das tolerâncias estabelecidas nesta
especificação técnica.
f) A aceitação e rejeição nos ensaios de aderência e espessura da camada de tinta deve levar em
consideração o plano de amostragem estabelecido pela TABELA 26. Serão rejeitados também,
transformadores que apresentarem pintura com empolamento, escorrimento e cor diferente da
especificada.
g) Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas novamente aos
ensaios de pintura. O fabricante deve restaurar a pintura de todas as unidades ensaiadas.
A inspeção visual e dimensional deve ser realizada com base nos desenhos aprovados, em
conformidade com os componentes, acessórios, dimensões e tolerâncias estabelecidas nesta
especificação técnica. Os itens a serem inspecionados são os estabelecidos na TABELA 28.
Não
Descrição Norma aplicável Método Conforme
conforme
Placa de Identificação ABNT NBR 5440 ET.001 Desenho 2
INMETRO Portaria nº
Placa da ENCE ET.001 Desenho 3
510/2016
Dimensões Gerais ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 5 e 6
Marcações Gerais:
- Logomarca da Concessionária;
- Potência em kVA do
transformador;
- Nº Patrimônio;
- Código do material; ABNT NBR 5440 ET.001 Desenho 4
- Elo Fusível;
- Comutador de TAP;
- Terminais de AT;
- Terminais de BT;
- Número de série
Radiadores ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Alças de sustentação ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Estrutura de apoio ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Dispositivo de fixação dos para-
ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 7
raios
Suportes de fixação do poste ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 8
Dispositivo de aterramento:
- Posição no tanque; ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
- Dimensões.
Bucha de AT em porcelana ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Bucha de BT em porcelana ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
Acionamento externo do
comutador de TAP
ABNT NBR 5440 Desenhos Aprovados
- Tipo
- Localização
Dispositivo de alívio de pressão ABNT NBR 5440 ET.001 Desenhos 9
a) A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. Este ensaio não
constitui critério para aprovação ou rejeição do transformador, desde que o valor medido não seja tão
baixo que caracterize condição de condução elétrica.
c) Este ensaio na verdade não constitui um critério para aprovação ou rejeição conforme
normalização vigente (ABNT NBR 5356), porém em casos de valores muito baixos de medição dos
valores de resistência de isolamento, podem ser caracterizados por uma má secagem da parte ativa e
com isto culminar em uma não suportabilidade aos ensaios dielétricos, aos quais o equipamento será
submetido. A FIGURA 1, mostra a forma de ligação do megôhmetro aos terminais do transformador.
b) O valor relativo é também igual ao quociente da tensão aplicada durante o ensaio de curto-
circuito para se fazer circular a corrente nominal (ou corrente de derivação) pela tensão nominal (ou
tensão de derivação). Esta tensão corresponde à tensão de curto-circuito do par de enrolamentos.
Ela é normalmente expressa em porcentagem.
a) O ensaio de resistência de enrolamento a frio deve ser o primeiro ensaio a ser realizado após o
descanso de 12 horas no local onde o mesmo será ensaiado.
c) O tempo de estabilização da resistência a frio deve ser registrado para referência como menor
tempo da leitura a quente (NBR 5356 E.2.5).
d) A temperatura do topo do óleo deve ser medida como referência de temperatura e deve estar em
equilíbrio com a temperatura ambiente do laboratório com uma diferença máxima de 3°C (ΔT< 3°C).
H1 – H2, · H1 – H3 e · H2 – H3;
X1 – X2, · X1 – X3 e X2 – X3;
g) Não existe um valor definido das resistências, pois cada transformador possui perdas
específicas. A comparação deve ser feita sempre com a engenharia e na análise final das perdas em
cargas e totais, caso gere alguma anomalia. Deve-se ao final deste ensaio anotar o valor da
temperatura na qual os enrolamentos foram medidos.
15 DESENHOS
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (254/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
440/220 v, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (254/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
440/220 V, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (127 V ou 220 V,
(i) (t) pedido de compra
conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) polaridade (subtrativa)
LEGENDA
nome e demais dados do fabricante e local de volume total do líquido isolante do transformador,
(a) (l)
fabricação em litros
(b) número de série de fabricação (m) massa total do transformador, em quilogramas
(c) mês e ano de fabricação (n) número da placa de identificação
(d) potência em quilovolts-ampère (o) elevação de temperatura óleo/enrolamento
material dos enrolamentos AT/BT (por exemplo:
(e) norma (p)
Al/Cu)
(f) impedância de curto-circuito, em porcentagem (q) número do patrimônio
(g) tipo do óleo isolante (A ou vegetal) (r) nível de eficiência (A, B, C, D ou E)
(h) Material do núcleo (s) número do item
tensão nominal de baixa tensão (220/127 V ou
(i) (t) pedido de compra
3800/220 V, conforme CONCESSIONÁRIA)
(j) diagrama de ligação dos enrolamentos (u) código do material
(k) Diagrama fasorial (por exemplo; Dyn 1)
70 60
R-0
XX
X
X
X
X
X
Y NOME DO FABRICANTE
LEGENDA
1) Logomarca: pintar na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 7) ( 100 x 100 mm, no mínimo);
2) Potência: pintar número de potência na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 8) (60 mm, no
mínimo);
3) Número patrimonial CONCESSIONÁRIA: pintar na lateral direita do transformador, na cor preta (seta 9)
(45 mm, no mínimo);
4) Elo fusível: posicionamento na lateral esquerda inferior do transformador, na cor preta (seta 10) (60 mm,
no mínimo);
6) Fabricante: Na frente do transformador pintar o nome do fabricante. (Seta 12) (50 mm, no mínimo).
R-0
45
1 123456
2
3
4
5
3H
R-0
45
1
2
3
4
5
3H
1
13
11
7
4
4
9
LEGENDA:
10
TRANSFORMADOR TRIFÁSICO
DIMENSÕES (mm) TENSÃO (V)
POT
ITEM MÁXIMAS MÍNIMAS AT BT
(kVA)
A C L G F D B E
1 45 1300 1300 750 50 65 120±5 200±5 100±10
13.800 220/127
2 75 13.200
3 112,5 1300 1350 950 50 65 150±5 400±5 100±10 12.600
ou
12.000
4 150 11.400
380/220
5 225
1800 1650 1150 50 65 150±5 400±5 100±10
6 300
7 45 1600 1400 900 50 65 120±5 200±5 100±10
8 75 220/127
36.200
9 112,5 1600 1450 950 50 65 150±5 400±5 100±10 35.350
34.500 ou
10 150 33.000
31.500 380/220
11 225
2000 1700 1200 50 65 150±5 400±5 100±10
12 300
3
2 4
Legenda:
2 - Parafuso de cabeça abaulada, pescoço quebrado M12 x 1,75, em aço carbono, galvanizado
por imersão a quente;
4 - Porca quadrada, rosca M12 x 1,75, em aço carbono, galvanizado por imersão a quente.
Nota 9: A distância mínima entre os suportes deve ser, pelo menos, igual ao espaçamento entre os
terminais da alta tensão do transformador.
Nota 10: A altura do terminal do pára-raios deve ser, no mínimo, igual à altura do terminal do primário.
Nota 12: Deve ser pintado, no corpo do transformador, preferencialmente na face do tanque oposta aos
terminais secundários ou na lateral, na cor azul, com círculo central transparente de forma a permitir fácil
visualização, considerando o transformador instalado no poste.
Nota 13: Deve ser pintado, no corpo do transformador, preferencialmente na face do tanque oposta aos
terminais secundários ou na lateral, na cor azul, com círculo central transparente de forma a permitir fácil
visualização, considerando o transformador instalado no poste.
102100075
39 Un TRAFO DT 1F 13,8KV FF 5KVA 127V OV
102110076 Un
40 TRAFO DT 1F 34,5KV FF 5KVA 127V OV
102100069 Un
76 TRAFO DT 3F 13,8KV 300KVA 380/220V OV
17 CONTROLE DE REVISÕES
Revisão Geral
18 APROVAÇÃO
COLABORADOR (ES)
APROVADOR (ES)