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ET.005.EQTL - Normas e Padrões - Chave Seccionadora By-Pass PDF

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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
18/12/2018 1 de 38

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

SUMÁRIO

1 FINALIDADE .................................................................................................................................... 3
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................ 3
3 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................. 3
4 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................... 3
5 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 5
6 CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................................................... 6
6.1 Generalidades ....................................................................................................... 6
6.2 Embalagem e Transporte....................................................................................... 6
6.3 Garantia ................................................................................................................. 7
6.4 Aprovação de Proposta, Documentos e Protótipos ................................................ 7
6.5 Documentação....................................................................................................... 8
7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS ................................................................... 8
7.1 Tensões Nominais ................................................................................................. 8
7.2 Corrente Nominal ................................................................................................... 8
7.3 Níveis de Isolamento ............................................................................................. 8
7.4 Corrente Suportável Nominal ................................................................................. 8
7.5 Resistência de Contato .......................................................................................... 8
7.6 Rádio interferência ................................................................................................. 8
8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS.......................................................................................... 9
8.1 Características Gerais ........................................................................................... 9
8.2 Identificação........................................................................................................... 9
8.3 Lâminas ............................................................................................................... 10
8.4 Lâmina ou Faca de Transferência........................................................................ 10
8.5 Limitador de Curso da Lâmina ............................................................................. 10
8.6 Isolador ................................................................................................................ 10
8.7 Contatos .............................................................................................................. 11
8.8 Terminais ............................................................................................................. 11
8.9 Base de chave e parafusos de fixação dos isoladores ......................................... 11
8.10 Molas de pressão ................................................................................................ 11
8.11 Suporte de fixação em cruzeta, parafusos e porcas............................................. 11
8.12 Gancho e Olhal .................................................................................................... 11
8.13 Lâmina Guia ........................................................................................................ 12
8.14 Trava de Segurança ............................................................................................ 12
8.15 Ferragens ............................................................................................................ 12
8.16 Detalhes Construtivos .......................................................................................... 12
8.17 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS ..................................................................... 13

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9 INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................................................ 13


9.1 Generalidades ..................................................................................................... 13
9.2 Condições de Ensaios ......................................................................................... 14
9.3 Ensaios ................................................................................................................ 15
9.4 Aceitação e Rejeição ........................................................................................... 15
9.5 Plano de Amostragem ......................................................................................... 17
9.6 Requisitos e Procedimentos de Execução dos Ensaios ....................................... 18
9.7 Relatórios de Ensaios .......................................................................................... 26
10 FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS ................................... 27
11 QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES .................................................................... 29
12 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES – PIT ..................................................................................... 30
13 DESENHOS ................................................................................................................................... 32
13.1 DESENHO 1 - CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES
CONSTRUTIVOS ............................................................................................................. 32
13.2 DESENHO 2 - COMPONENTES DA CHAVE SECCIONADORA BY-PASS -
DETALHES CONSTRUTIVOS ......................................................................................... 33
13.3 DESENHO 3 - CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES DA LÃMINA ... 34
13.4 DESENHO 4 – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS ................................ 36
14 CÓDIGOS PADRONIZADOS DA CONCESSIONÁRIA ................................................................ 38
15 CONTROLE DE REVISÕES .......................................................................................................... 38
16 APROVAÇÃO ................................................................................................................................ 38
ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES) .................................................................................................. 38
APROVADOR ........................................................................................................................................ 38

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1 FINALIDADE

Esta especificação técnica tem por finalidade especificar e padronizar as dimensões e as


características elétricas e mecânicas mínimas exigíveis para fornecimento de Chave Seccionadora do
Tipo By-pass utilizadas nas áreas de concessão das Distribuidoras de Energia Elétrica, pertencentes
a HOLDING EQUATORIAL (Controle Acionário), doravante denominadas apenas de
CONCESSIONÁRIA.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todo e qualquer Chave Seccionadora do Tipo By-pass utilizada nas redes de distribuição
da CONCESSIONÁRIA, nas classes de tensão de 15 e 36,2 kV, em sistemas monofásicos ou
trifásicos, nas áreas urbanas ou rurais.

3 RESPONSABILIDADES

3.1 Gerência de Normas e Padrões

Estabelecer as normas e padrões técnicos para o fornecimento de Chave Seccionadora do Tipo By-
pass. Coordenar o processo de revisão desta especificação.

3.2 Gerência de Manutenção e Expansão RD (CEMAR) e Gerência de Expansão e melhoria do


Sistema MT/BT (CELPA)

Realizar as atividades relacionadas à expansão e manutenção nos sistemas de 15 e 36,2 kV de


acordo com os critérios e recomendações definidas nesta norma. Participar do processo de revisão
desta norma.

3.3 Gerência de Planejamento do Sistema Elétrico

Realizar as atividades relacionadas ao planejamento do sistema elétrico de acordo com as regras e


recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta
norma.

3.4 Gerência de Operação do Sistema Elétrico

Realizar as atividades relacionadas à operação do sistema elétrico de acordo com as regras e


recomendações definidas neste instrumento normativo. Participar do processo de revisão desta
norma.

4 DEFINIÇÕES

4.1 Base

Parte da chave seccionadora onde são fixados os elementos isoladores e que serve também para

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fixação mecânica da seccionadora na estrutura.

4.2 By-Pass

Terminologia atribuída à operação de isolamento de um equipamento, onde através de uma chave


seccionadora do tipo by-pass efetua-se um “jumper” para desvio da corrente e da tensão que
alimentam o equipamento, a fim de realizar tarefas relacionadas à manutenção ou substituição do
mesmo, provendo segurança aos operadores e continuidade do fornecimento de energia elétrica.

4.3 Chave Seccionadora

Chave que tem a função de seccionamento de circuitos por necessidade operativa para a realização
de manobras, ou por necessidade de isolar componentes do sistema (equipamentos ou linhas) para a
realização de manutenção.

4.4 Cobre Eletrolítico

Obtido através de eletrólise, contém 99,3 % ou mais do elemento cobre em sua composição. Suas
principais características são a alta condutividade térmica e elétrica, elevada resistência à corrosão e
alta trabalhabilidade.

4.5 Descarga Disruptiva

Manifesta-se pela passagem abrupta de corrente através de um meio isolante, quando este perde
localmente suas propriedades de isolação. Ocorrerá sempre que a tensão ultrapassar o nível básico
de isolamento (NBI) do equipamento.

4.6 Faca ou Lâmina

Elemento condutor móvel, formado por uma ou mais lâminas, que durante a operação acopla ou
desacopla os contatos fixos e deslizantes da seccionadora, abrindo ou fechando o circuito.

4.7 Gancho

Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo, de maneira a possibilitar o acoplamento do


equipamento auxiliar para abertura em carga (LOAD BUSTER), podendo servir também como guia
para a lâmina.

4.8 Isoladores

Parte da seccionadora onde são fixados os elementos ativos da mesma.

4.9 Lâmina Guia

Dispositivo incorporado ao terminal de contato fixo, de maneira a direcionar as lâminas na operação

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de fechamento.

4.10 Olhal

Dispositivo acoplado às lâminas que permite a introdução do cabeçote da vara de manobra ou do


equipamento auxiliar para abertura em carga, de modo a possibilitar a operação da seccionadora.

4.11 Trava de Segurança

Dispositivo mecânico que permite o travamento da lâmina na posição fechada, impedindo operação
acidental.

4.12 Zincagem por Imersão à Quente

Processo de revestimento de peças de aço ou ferro fundido, de qualquer tamanho, peso, forma e
complexidade, com camada de zinco, visando sua proteção contra a corrosão.

5 REFERÊNCIAS

NBR 5032:2014 – Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V - Isoladores de
porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada;

NBR 5370:1990 – Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência;

NBR 5426:1989 – Plano de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;

NBR 5427:1989 – Guia para utilização da norma ABNT NBR 5426 - Planos de amostragem e
procedimentos na inspeção por atributos;

NBR 6323:2016 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido - Especificação;

NBR 7397:2016 – Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente -
Determinação da massa do revestimento por unidade de área - Método de ensaio;

NBR 7398:2015 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da
aderência do revestimento - Método de ensaio;

NBR 7399:2015 – Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente - Verificação da
espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio;

NBR 7400:2015 – Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente -
Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio;

NBR 7571:2011 – Seccionadores - Características técnicas e dimensionais;

NBR 10443:2008 – Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies
rugosas - Método de ensaio;

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NBR 11003:2009 – Tintas - Determinação da Aderência;

NBR IEC 62271-102:2006 – Equipamentos de alta-tensão - Parte 102: Seccionadores e chaves de


aterramento;

NBR IEC 60694:2006 – Especificações comuns para normas de equipamentos de manobra de alta
tensão e mecanismos de comando;

NBR IEC 60060-1:2013 – Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais e
requisitos de ensaio.

6 CONDIÇÕES GERAIS

6.1 Generalidades

a) Esta especificação compreende o fornecimento de Chaves Seccionadoras By-pass, conforme


características e exigências detalhadas a seguir, inclusive a execução dos ensaios de Aceitação
e de Tipo, a critério da CONCESSIONÁRIA, e os relatórios dos ensaios.

b) As chaves seccionadoras by-pass e seus acessórios a serem utilizados, impreterivelmente,


devem estar em conformidade, no mínimo com as prescrições descritas na norma
NT.008.EQTL.Normas e Padrões – Padronização de Materiais e Equipamentos por Tipo de
Ambiente, na revisão em vigência.

6.2 Embalagem e Transporte

a) O acondicionamento deve ser efetuado de modo a garantir um transporte seguro em qualquer


situação de percurso a ser encontrada, da origem ao local da entrega, por meio rodoviário,
ferroviário ou aéreo.

b) A embalagem deve proteger o produto contra quebras, danos e perdas por ruptura da
embalagem, até sua chegada ao local de destino. A embalagem é considerada satisfatória se o
equipamento estiver em perfeito estado na chegada ao destino.

Cada volume deve trazer, indelevelmente marcadas, as seguintes informações:


 Nome da CONCESSIONÁRIA;
 Nome e/ou marca comercial do fabricante;
 Identificação completa do conteúdo;
 Número do Pedido de Compra;
 Código da CONCESSIONÁRIA referente ao produto;
 Número da nota fiscal;
 Massas bruta e líquida do volume, em kg;
 Número do lote ou informação de rastreamento da produção (caso o fornecedor disponha
desse mecanismo);

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 Outras informações exigidas no Pedido de Compra.

6.3 Garantia

a) O fornecedor deve dar garantia de 24 meses a partir da data de entrega no local indicado no
Pedido de Compra e de 18 meses após a entrada em operação, prevalecendo o que ocorrer
primeiro, contra defeito de material ou fabricação das chaves ofertadas.

b) Caso o equipamento e/ou componente apresentem qualquer tipo de defeito ou deixem de


atender aos requisitos exigidos por este instrumento normativo, que comprometa o
funcionamento do conjunto ou de outras partes, um novo período de garantia de doze meses de
operação satisfatória, a partir da data de solução do defeito, deve entrar em vigor para o lote em
questão. Dentro do referido período as despesas com mão-de-obra decorrentes da retirada e
instalação de equipamentos comprovadamente com defeito de fabricação, bem como o
transporte destes entre o almoxarifado da concessionária e o fornecedor, incidirão sobre o
último.

c) Se o defeito for restrito a algum componente ou acessório o(s) qual(is) não comprometam
substancialmente o funcionamento das outras partes ou do conjunto, deverá ser estendido
somente o período de garantia da(s) peça(s) afetadas, a partir da solução do problema,
prosseguindo normalmente a garantia para o restante do equipamento.

6.4 Aprovação de Proposta, Documentos e Protótipos

6.4.1 Informações Técnicas Necessárias com a Proposta

Na parte técnica da Proposta devem obrigatoriamente ser apresentadas, no mínimo, as informações


a seguir relacionadas, sob pena de desclassificação:

a) Características técnicas do produto ofertado, conforme modelo anexo desta Norma. Salienta-se
que os dados da referida lista são indispensáveis ao julgamento técnico da oferta e deve ser
apresentado independentemente de os mesmos constarem nos catálogos e/ou folhetos técnicos
anexados a Proposta (10-FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS
GARANTIDAS);

b) Declaração de exceção às Especificações com as Condições Técnicas Gerais;

c) Informação sobre as condições para a realização dos ensaios de tipo referidos nesta Norma,
discriminando os ensaios que podem ser realizados em laboratório do próprio fabricante, relação
dos laboratórios onde devem ser realizados os demais ensaios;

d) Desenhos com as dimensões da base da chave;

e) Prazos de garantia ofertados;

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f) Outras informações, tais como catálogos, esquema elétrico, folhetos técnicos, relatórios de
ensaios de tipo, lista de fornecimentos similares, etc, considerados relevantes pelo Proponente
para o julgamento técnico de sua oferta.

6.5 Documentação

Os fornecedores devem apresentar obrigatoriamente quando da inspeção, ou a qualquer tempo,


mediante solicitação da CONCESSIONÁRIA, os documentos e informações a seguir:

a) Número do lote da matéria-prima;

b) Laudo técnico do lote de matéria-prima, expedido pelo fornecedor da mesma;

c) Cópia da nota fiscal expedida pelo fornecedor da matéria-prima, referente ao lote citado nos
itens anteriores.

7 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E OPERACIONAIS

7.1 Tensões Nominais

A tensão nominal das seccionadoras, expressa em quilovolts (kV), normalizadas pela ABNT NBR
7571: 2011, aplicáveis a CONCESSIONÁRIA, devem ser: 15 e 36,2 kV.

7.2 Corrente Nominal

A corrente nominal das seccionadoras, em ampéres, normalizadas pela ABNT NBR 7571: 2011,
aplicáveis a CONCESSIONÁRIA, devem ser deve ser: 630 A.

7.3 Níveis de Isolamento

Os níveis de isolamento, em conformidade com a norma ABNT 7571: 2011, são os indicados na
Tabela 1.

7.4 Corrente Suportável Nominal

A corrente suportável nominal, em conformidade com a norma ABNT 7571: 2011, são os indicados na
Tabela 1.

7.5 Resistência de Contato

A variação da resistência ôhmica do circuito medida antes e após o ensaio de elevação e


temperatura, não deve ser superior a 20%.

7.6 Rádio interferência

As seccionadoras devem ter um nível máximo de tensão de rádio interferência de 250μV a 1.000 kHz.

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Tabela 1 – Características Elétricas dos Seccionadores – Conforme NBR 7571

Tensão Suportável de Frequência


Tensão
Corrente de CC Nominal Durante 1min A SECO E SOB
(kV EFICAZ) Corrente
NBI de Curta CHUVA (kV)
Nominal
(kV) Duração (1s) A terra e entre Entre Contratos
Máxima de (A)
Nominal (kA) Polos Abertos
Operação
(kV EFICAZ) (kV EFICAZ)
13,8 15 110 34 38
630 16
34,5 36,2 170 70 77

8 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

8.1 Características Gerais

a) Abertura perpendicular à base;

b) Isolador suporte ou pilar;

c) Montagem vertical/ Horizontal invertida;

d) Base metálica em forma de “U” zincada por imersão a quente;

e) Lâminas com dispositivo apropriado que limite sua abertura entre 90° e 165°;

f) Lâmina de Transferência (by-pass);

g) Dispositivo apropriado que evite a abertura das lâminas nos casos de curto-circuito ou esforços
que não sejam aplicados no olhal;

h) Uso de ferramenta de abertura em carga (LOAD BUSTER).

8.2 Identificação

8.2.1 Isolador

O isolador deve ser identificado, de forma legível e indelével, com no mínimo os seguintes dados:

a) Nome ou marca do fabricante;

b) Mês e ano de fabricação.

8.2.2 Base

As chaves devem possuir plaqueta de identificação em aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão
niquelado, fixada à base de modo permanente, fora do suporte L, por meio de parafusos ou rebites,
contendo de forma legível e indelével as seguintes informações:

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a) Nome ou marca do fabricante;

b) A identificação “Chave Seccionadora By-pass”;

c) Tipo ou referência comercial;

d) Tensão nominal, em KV;

e) Corrente nominal, em A;

f) Tensão nominal de impulso atmosférico, em KV;

g) Corrente Nominal de Curta Duração, KA;

h) Mês e ano de fabricação;

i) Número do Pedido de Compra.

8.3 Lâminas

Em cobre eletrolítico de alta condutividade e alta resistência mecânica, quando em lâmina dupla
devem ser rigidamente fixadas uma em relação à outra e convenientemente dimensionadas para
resistir aos esforços eletromecânicos. O ângulo de abertura das lâminas ou facas deve estar
compreendido entre 90º e 165º.

8.4 Lâmina ou Faca de Transferência

Em barra dupla de cobre eletrolítico de alta condutividade e alta resistência mecânica.

8.5 Limitador de Curso da Lâmina

Dispositivo para limitar o curso da lâmina, quando da abertura da seccionadora, a um ângulo


compreendido entre 90° e 165° (com a lâmina aberta em repouso), em relação a base.

Deve ser em aço inoxidável ou aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincado a quente conforme NBR
6323, com massa e espessura mínima da camada de zinco conforme NBR 8158, ou liga metálica não
ferrosa de resistência mecânica similar à do aço carbono.

8.6 Isolador

Tipo suporte ou pilar em porcelana, impermeáveis e livres de rachaduras ou fissuras, bolhas ou


inclusões de qualquer outro material estranho, conforme a NBR 5032. Com relação à porosidade e
tensão aplicada de alta frequência os isoladores de porcelana devem atender as exigências da NBR
5032, comprovadas por meio de certificados de ensaios.

Os isoladores devem ser cobertos com uma camada de esmalte liso vitrificado, impermeável e sem

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rachaduras, bolhas ou inclusões de material estranho, na cor cinza claro. Não serão permitidos
isoladores com defeito no vidrado que tenham recebido nova demão de esmalte e sido submetidos a
nova queima, assim como isoladores que tenham sido retocados com a tinta ou mesmo pintados,
inclusive nas marcações sobre o isolador.

A ferragem de fixação do isolador de porcelana deve ser de material compatível eletricamente com os
demais materiais ao seu redor, de modo a dificultar qualquer tipo de ação corrosiva na seccionadora
e evitar fissuras ou quebras na porcelana.

8.7 Contatos

Em liga de cobre, estanhado, feitos através de pontos ou linhas, de modo a garantir alta pressão e
autolimpeza, sendo que a ação de varredura não deve provocar abrasão ou arranhadura na
superfície dos mesmos.

As molas para manter a pressão nos contatos devem ser de bronze fosforoso ou aço inoxidável, de
modo a manter inalterada a tensão mecânica ao longo da vida útil da chave.

8.8 Terminais

Em cobre ou liga de cobre, de alta condutividade, totalmente estanhados, do tipo barramento padrão
NEMA com dois (2) furos, isentos de trincas e inclusões ou arestas vivas que possam danificar os
condutores. O revestimento de estanho deve ter espessura mínima de 8 μm individualmente e 12μm
na média da amostra.

8.9 Base de chave e parafusos de fixação dos isoladores

Em aço carbono, 1010 até 1020, laminado, zincado por imersão a quente;

8.10 Molas de pressão

Em aço inoxidável.

8.11 Suporte de fixação em cruzeta, parafusos e porcas.

As chaves deverão ser fornecidas com ferragens apropriadas para instalação em cruzetas, conforme
Desenho 1 e Desenho 2.

Em aço carbono ABNT 1010 a 1020, laminado ou trefilado, zincado por imersão a quente (arruela de
pressão em aço carbono ABNT 1040 a 1070, zincado por imersão a quente).

8.12 Gancho e Olhal

Para possibilitar a abertura sob carga a chave deve ser equipada com ganchos e a lâmina com olhal,
apropriados para o acoplamento de vara de manobra e ferramenta de abertura sob carga (tipo

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“Loadbuster” ou similar).

Deve ser em aço inoxidável ou aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincado a quente conforme NBR
6323, com massa e espessura mínima da camada de zinco conforme NBR 8158, ou liga metálica não
ferrosa de resistência mecânica similar à do aço carbono.

8.13 Lâmina Guia

Caso o gancho para abertura em carga não atue como guia da lâmina, a seccionadora deve ser
provida de uma lâmina para este fim.

8.14 Trava de Segurança

Tem o objetivo de garantir o travamento mecânico da lâmina na posição fechada. Após a liberação da
trava, a lâmina deverá abrir com um esforço compreendido entre 10 daN e 25 daN, aplicado ao olhal,
na direção perpendicular à base da seccionadora, ou seja, a chave seccionadora unipolar não deve
abrir para esforços inferiores a 10 daN e não devem ser aplicados esforços superiores a 25 daN.

Deve ser em aço inoxidável ou aço carbono ABNT 1010 a 1020, zincado a quente conforme NBR
6323, com massa e espessura mínima da camada de zinco conforme NBR 8158, ou liga metálica não
ferrosa de resistência mecânica similar à do aço carbono.

8.15 Ferragens

Quando em aço carbono ABNT 1010 a 1020, as ferragens devem ser zincadas a quente conforme
NBR 6323. Todas as superfícies zincadas que ficam em contato com partes metálicas condutoras não
ferrosas devem ser protegidas da ação galvânica ou eletrolítica, através de pintura das superfícies em
contato.

As seccionadoras devem possuir ferragens apropriadas que permitam sua instalação na posição
vertical com inclinação de 30º.

O processo de fixação das ferragens aos isoladores deve ser adequado às solicitações mecânicas e
térmicas decorrentes da operação das seccionadoras e às correntes nominais de curta duração.

8.16 Detalhes Construtivos

Conforme Desenho 1 – CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES CONSTRUTIVOS,


Desenho 2 – COMPONENTES DA CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES
CONSTRUTIVOS e Desenho 3 – CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES DA LÃMINA.

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8.17 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

8.17.1 Esforços Mecânicos

As seccionadoras devem suportar nas suas partes fixadas aos isoladores um esforço de tração
(1.125 daN), compressão (2.250 daN) e flexão (380 daN), nos ensaios executados. Os isoladores
devem suportar um esforço dinâmico de 2 daNxm aplicado aos terminais da seccionadora, nos
ensaios executados.

Os ganchos de fixação do dispositivo de abertura sob carga (LOAD BUSTER) devem suportar,
individualmente, um esforço de tração mecânica de no mínimo 200 daN, aplicado perpendicularmente
ao eixo do isolador e no plano do gancho. O olhal deve suportar um esforço de tração mecânica de
no mínimo 200 daN, aplicado perpendicularmente ao eixo da lâmina no plano do olhal.

Os parafusos, quando em aço carbono, devem apresentar resistência mínima à tração de 42


daN/mm. Quando em bronze silício, devem apresentar resistência mínima à tração de 48 daN/mm.

8.17.2 Ciclo de Operação

As seccionadoras devem suportar 50 ciclos de operação mecânica (abertura/fechamento), sendo 25


ciclos de operação com vara de manobra e 25 ciclos de operação com o equipamento auxiliar para
abertura em carga, nos ensaios executados.

9 INSPEÇÃO E ENSAIOS

9.1 Generalidades

Os ensaios devem ser feitos em chaves completas, inclusive com elementos de operação que
interfiram no ensaio.

a) As chaves deverão ser submetidas à inspeção e ensaios na fábrica, de acordo com esta
especificação e com as normas técnicas da ABNT aplicáveis, na presença de inspetores
credenciados pela CONCESSIONÁRIA, devendo a CONCESSIONÁROA ser comunicada pelo
fornecedor com pelo menos 10 (dez) dias de antecedência se fornecedor nacional e 30 (trinta)
dias se fornecedor estrangeiro, das datas em que os lotes estiverem prontos para inspeção final,
completos com todos os acessórios.

9.1.1 A CONCESSIONÁRIA reserva-se o direito de inspecionar e testar as chaves e o material


utilizado durante o período de sua fabricação, antes do embarque ou a qualquer tempo em que
julgar necessário. O fabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às
instalações onde o equipamento em questão estiver sendo fabricado, fornecendo-lhe as
informações solicitadas e realizando os ensaios necessários. O inspetor poderá exigir
certificados de procedências de matérias primas e componentes, além de fichas e relatórios
internos de controle.

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b) Os ensaios de tipo, previstos na Tabela 4, deverão ser realizados em chaves de cada modelo a
ser fornecido, em um protótipo, ou deverão ser apresentados juntamente com a proposta,
certificados desses ensaios, realizados previamente em chaves idênticas às ofertadas.

c) O fornecedor deve apresentar, para aprovação da CONCESSIONÁRIA, o seu Plano de Inspeção


e Testes – PIT, tomando como referência o PIT no item 12 desta especificação, que deverá
conter as datas de início da realização de todos os ensaios, os locais e a duração de cada um
deles, sendo que o período para inspeção deve ser dimensionado pelo proponente de tal forma
que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos na proposta de fornecimento. O plano de
inspeção e testes deve indicar os requisitos de controle de qualidade para utilização de matérias
primas, componentes e acessórios de fornecimento de terceiros, assim como as normas técnicas
empregadas na fabricação e inspeção dos equipamentos.

d) O fabricante deve dispor de pessoal e de aparelhagem, próprios ou contratados, necessários à


execução dos ensaios, sendo de sua responsabilidade os custos relativos à realização dos
ensaios.

e) Todos os instrumentos e aparelhos de medição, máquinas de ensaios, etc, devem ter certificado
de aferição emitido por instituições acreditadas pelo INMETRO, válidos por um período máximo
de um ano. Por ocasião da inspeção, devem estar ainda dentro deste período, podendo
acarretar desqualificação do laboratório o não cumprimento dessa exigência.

f) O fabricante deve assegurar ao inspetor da CONCESSIONÁRIA o direto de familiarizar-se, em


detalhes, com as instalações e equipamentos a serem utilizados, estudar todas as instruções e
desenhos, verificar calibrações, presenciar ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida,
efetuar novas inspeções e exigir repetições de qualquer ensaio.

g) Cada lote de chaves deve ser fornecido com o certificado de ensaios dos isoladores, contendo
os resultados dos ensaios de porosidade, alta e baixa frequência, executados conforme NBR
5049.

9.2 Condições de Ensaios

a) Os ensaios de alta tensão deverão ser realizados observando as condições prescritas na NBR
6936 e na NBR IEC 60694.

b) Os métodos de ensaio devem obedecer ao descrito a seguir e estar de acordo com esta
especificação. As características dos equipamentos, instrumentos e aparelhos utilizados durante
os ensaios devem ser estáveis e estar aferidas.

c) Antes de serem efetuados os demais ensaios, o inspetor fará uma inspeção geral, comprovando
se as chaves contêm todos os componentes e acessórios requeridos, e verificando:

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- Características e acabamento dos componentes e acessórios, que devem atender ao item 8.

- Identificação e embalagem, as quais devem atender aos itens 8.2 e 6.2.

- Análise do certificado de ensaio dos isoladores.

d) A não conformidade da chave com qualquer uma destas características de qualidade


determinará a sua rejeição.

9.3 Ensaios

9.3.1 Ensaios de Tipo

Os ensaios de tipo, descritos na Tabela 4, destinam-se a verificar se um determinado tipo, estilo ou


modelo de chave é capaz de funcionar satisfatoriamente nas condições especificadas, ou seja, têm o
objetivo de verificar a conformidade do projeto com os requisitos da norma correspondente.

Os ensaios de tipo devem ser realizados em pelo menos 1 (uma) unidade de cada projeto, sendo
desnecessário repeti-lo em outras unidades do mesmo tipo, exceto quando estes ensaios forem
também considerados de aceitação.

9.3.2 Ensaios de Rotina

Os ensaios de rotina serão executados pelo fabricante em todos as chaves, descritos na Tabela 4. Os
ensaios de rotina destinam-se a limitar variações de fabricação a níveis aceitáveis, que não
caracterizem defeitos de fabricação nas chaves seccionadoras.

9.3.3 Ensaios de Recebimento

Os ensaios estão descritos na Tabela 4, realizados na presença de um inspetor da


CONCESSIONÁRIA, nas instalações do fornecedor, por ocasião do recebimento de cada lote.

Os ensaios de recebimento se destinam a verificar a qualidade e a uniformidade da mão de obra e


dos materiais empregados na fabricação das chaves, com o objetivo de verificar a conformidade com
o projeto aprovado e homologado.

9.4 Aceitação e Rejeição

a) A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio:

 Não exime o fabricante da responsabilidade em fornecer os equipamentos de acordo com os


requisitos desta especificação;

 Não invalida qualquer reclamação posterior da CONCESSIONÁRIA a respeito da qualidade


do equipamento e/ou fabricação.

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b) Mesmo após a entrega do lote fabricado, os transformadores podem ser inspecionados e


submetidos a ensaios, com prévia notificação ao fabricante e, eventualmente, em sua presença.
Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta norma, eles podem ser
rejeitados e sua reposição será por conta do fabricante.

c) Após a inspeção das chaves, o fabricante deverá encaminhar à CONCESSIONÁRIA, por lote
ensaiado, um relatório completo dos ensaios efetuados, devidamente assinado pelo responsável
técnico pelos ensaios e pelo inspetor credenciado pela CONCESSIONÁRIA.

d) Esse relatório deverá conter todas as informações necessárias para o seu completo
entendimento, tais como, métodos, instrumentos, constantes e valores utilizados nos ensaios,
além dos resultados obtidos.

e) Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas
por unidades novas e perfeitas, por conta do fabricante, sem ônus para a CONCESSIONÁRIA,
sendo o fabricante responsável pela recomposição de unidades ensaiadas, quando isto for
necessário, antes da entrega à CONCESSIONÁRIA.

f) Nenhuma modificação nas chaves deve ser feita “a posteriori” pelo fabricante sem a aprovação
da CONCESSIONÁRIA. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos os
ensaios de tipo, na presença do inspetor da CONCESSIONÁRIA, sem qualquer custo adicional.

g) A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fabricante de
cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na conclusão da CONCESSIONÁRIA, a rejeição
tornar impraticável a entrega do equipamento nas datas previstas, ou tornar evidente que o
fabricante não será capaz de satisfazer às exigências estabelecidas nesta especificação, a
mesma reserva-se ao direito de rescindir todas as obrigações e obter o material de outro
fornecedor. Em tais casos, o fabricante será considerado infrator do contrato e estará sujeito às
penalidades aplicáveis.

h) A CONCESSIONÁRIA reserva-se ao direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já


aprovados. Nesse aspecto, as despesas serão de responsabilidade da mesma, caso as
unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção, caso contrário, incidirão sobre o
fabricante.

i) Os custos da visita do inspetor da CONCESSIONÁRIA, tais como, locomoção, hospedagem,


alimentação, homem-hora e administrativos, correrão por conta do fabricante se:

- na data indicada na solicitação de inspeção o equipamento não estiver pronto;

- o laboratório de ensaio não atender às exigências citadas nas alíneas d até f;

- o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em

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subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em local diferente da sua sede;

- for necessário reinspecionar o material por motivo de recusa.

9.5 Plano de Amostragem

A amostragem e os critérios de aceitação para os ensaios de recebimento são descritos na Tabela 2,


para o regime de inspeção normal. A comutação do regime de inspeção deve seguir as
recomendações da NBR 5426.

9.5.1 Inspeção Geral

a) Nível de Inspeção I;

b) Plano de Amostragem Dupla;

c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 2,5%.

d) Verificação Dimensional e Tensão Suportável de Frequência Industrial a Seco

e) Nível de Inspeção I;

f) Plano de Amostragem Dupla;

g) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 1,0%.

9.5.2 Medição da Resistência Ôhmica de Contato, Zincagem, Estanhagem, Resistência do Isolador


ao Impacto e Resistência Mecânica do Gancho e olhal.

a) Nível de Inspeção S4;

b) Plano de Amostragem Dupla;

c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 1,5%.

9.5.3 Operação Mecânica, Esforço Lateral, Elevação de Temperatura e Ciclos térmicos executados
nesta ordem

a) Nível de Inspeção S1;

b) Plano de Amostragem Simples;

c) Nível de Qualidade Aceitável - NQA 2,5%.

Para estes ensaios devem ser escolhidas as chaves que tenham apresentado o maior valor de
resistência ôhmica.

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Tabela 2 – Plano de Amostragem

Verificação
Operação Mecânica
Dimensional
Resistência Ôhmica de e Esforço Lateral
Tensão Suportável de
Inspeção Geral Contato Zincagem Elevação de
Frequência Industrial a
Estanhagem Temperatura
seco Resistência dos
Ciclo Térmico
Tamanho isoladores ao impacto
do Lote
Amostragem
Amostragem dupla Amostragem dupla Amostragem dupla
Simples
Nível I, NQA 2,5% Nível I, NQA 1% Nível S4, NQA 1,5%
Nível I, NQA 2,5%
Amostra Amostra Amostra Amostra
Ac Re Ac Re Ac Re Ac Re
Seq Tam Seq Tam Seq Tam Tam.
Até 150 - 5 0 1 5 0 1
1ª 13 0 2 - 13 0 1 - 8 0 1
151 a 500 5 0 1
2ª 13 1 2
1ª 20 0 3 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
501 a 1200 5 0 1
2ª 20 3 4 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2
1ª 32 1 4 1ª 32 0 2 1ª 20 0 2
1201 a 3200 5 0 1
2ª 32 4 5 2ª 32 1 2 2ª 20 1 2

3201 a 1ª 50 2 5 1ª 50 0 3 1ª 20 0 2
5 0 1
10000 2ª 50 6 7 2ª 50 3 4 2ª 20 1 2

9.6 Requisitos e Procedimentos de Execução dos Ensaios

9.6.1 Inspeção Geral

Verificação do aspecto externo do conjunto e seus componentes, características construtivas,


montagem, acabamento, identificação, homogeneidade das unidades do fornecimento, embalagem,
análise dos certificados dos ensaios dos isoladores. A inspeção geral deve atender aos requisitos do
item 8.

Constitui falha a não conformidade no atendimento que qualquer uma das características descritas na
inspeção geral.

9.6.2 Verificação Dimensional

Verificação das dimensões em conformidade com os Desenho 1 e Desenho 2 ou documento do


fabricante, aprovado pela CONCESSIONÁRIA.

9.6.3 Elevação de Temperatura

O ensaio deve ser executado conforme descrito no item 6.5 da NBR IEC 62271-102. Constitui falha a
ocorrência de elevação de temperatura, em qualquer parte da chave, conforme item 6.5.6 da NBR
IEC 60694.

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As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio, caso a elevação de temperatura das suas
várias partes não exceda os valores indicados na tabela 3, onde aplicável

Tabela 3 – Limites de Temperatura e Elevação de Temperatura

Temperatura
Natureza da parte do equipamento (ver notas a, b e c) Limite de elevação (K)
(°C)
Cobre nu ou liga de cobre nu 75 35

Contatos (ver nota d) Prateados ou niquelados (ver nota f) 105 65

Estanhados (ver nota f) 90 50

Conexões Cobre nu, liga de cobre nu ou liga de


90 50
aparafusadas ou alumínio nu
equivalentes (ver nota Prateadas ou niqueladas 115 75
e) Estanhadas 105 65
Outros contatos ou conexões feitas de metais nus ou
Ver nota g Ver nota g
revestidos de outros materiais
Terminais para Nus 90 50
conexão a condutores
Prateados, niquelados ou estanhados 105 65
externos através de
parafusos (ver nota h) Outros revestimentos Ver nota g Ver nota g
Partes metálicas atuando como molas Ver nota i Ver nota i
Y 90 50
A 105 65
Materiais usados E 120 80
como isolação e B 130 90
partes metálicas em
F 155 115
contato com isolação
das seguintes Esmalte: à base de óleo 100 60
classes (ver nota j) Esmalte: Sintético 120 80
H 180 140
C Ver nota k Ver nota k
Com possibilidade de toque em
70 30
operação normal
Partes acessíveis
Sem necessidade de toque em
80 40
operação normal

Notas:
a. Os valores apresentados referem-se a equipamento instalado ao ar livre, temperatura ambiente não
superior a 40°C.
b. Segundo sua função, uma mesma parte pode pertencer a diversas categorias e neste caso, devem ser
considerados os menores valores de elevação de temperatura e temperatura máxima permissível.
c. Todas as precauções necessárias devem ser tomadas para que nenhum dano seja causado aos
materiais isolantes circunvizinhos.
d. Quando partes dos contatos têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimento,
os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o
menor valor permitido na tabela.

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e. Quando partes das conexões têm revestimentos diferentes ou uma das partes não possui revestimento,
os valores de temperaturas e respectivas elevações permissíveis devem ser aqueles da parte que tem o
maior valor permitido na tabela.
f. A qualidade dos contatos revestidos deve ser tal que uma camada de material de revestimento
permaneça na área de contato após os ensaios de estabelecimento e interrupção, corrente suportável e
resistência mecânica. Caso contrário, os contatos deverão ser considerados nus.
g. Quando utilizados materiais diferentes dos apresentados na tabela, suas propriedades devem ser
consideradas na determinação das temperaturas máximas admissíveis.
h. Os valores de temperatura e de elevação de temperatura são válidos ainda que o condutor conectado
aos terminais seja nu.
i. A temperatura não deve alcançar um valor tal que a elasticidade do material seja prejudicada.
j. As classes de material isolante são as da NBR 60085.
k. Os valores máximos de temperatura para estes materiais são limitados somente pelo requisito de não
causar danos às partes circunvizinhas.

9.6.4 Medição da Resistência Ôhmica dos Contatos

A medição deve ser efetuada com corrente contínua, medindo-se a queda de tensão, ou a resistência
entre os terminais. A corrente durante o ensaio deve ter um valor conveniente entre 100 A e a
corrente nominal.

A resistência da chave deve ser medida dentro das condições mais próximas possíveis da realizada
no ensaio de protótipo correspondente, e a resistência não deve exceder a 120% do valor medido
durante o ensaio de protótipo, medida antes e após o ensaio de elevação de temperatura com as
chaves em temperatura ambiente.

9.6.5 Ciclos Térmicos

As seccionadoras devem ser submetidas à seguinte sequência de ensaios:

a) Imergir as seccionadoras em água a uma temperatura de 70°C acima daquela do banho frio
utilizado no semi-ciclo seguinte deste ensaio, devendo permanecer imersa em cada um desses
banhos por 15 minutos;

b) Depois de completado o tempo de imersão em água quente, as seccionadoras devem ser


transferidas rapidamente para a água fria na temperatura ambiente, onde deve permanecer pelo
mesmo tempo. Esse ciclo de aquecimento e resfriamento deve ser repetido 3 (três) vezes
sucessivamente. O tempo de transferência de um tanque para o outro não deve exceder 5
segundos;

c) Após o terceiro ciclo, as seccionadoras devem ser instaladas de acordo com as condições
normais de operação, a uma altura mínima de 4 m do solo e operada 5 (cinco) vezes;

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d) Em seguida, submeter às seccionadoras ao ensaio descrito no item 9.6.7 TENSÃO


SUPORTÁVEL NOMINAL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL, na condição a seco.

As chaves devem ser consideradas aprovadas no ensaio se suportarem a sequência acima sem
apresentar trincas nos isoladores, quaisquer alterações nas ferragens, parafusos, contatos, molas,
etc. e não ocorrer descarga disruptiva no ensaio previsto em no item 9.6.7 TENSÃO SUPORTÁVEL
NOMINAL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL, na condição a seco.

9.6.6 Tensão Suportável Nominal de Impulso atmosférico

Este ensaio deve ser realizado em conformidade e de acordo com os valores e condições
estabelecidos nas normas NBR IEC 62271-102:

a) As chaves devem ser submetidas aos ensaios de tensão suportável de impulso atmosférico a
seco, realizados com tensão de polaridade positiva e negativa, utilizando-se o impulso padrão de
1,2 x 50 μs, com seccionador nas posições fechado e aberto.

b) Devem ser aplicados 15 impulsos consecutivos, com um terminal de saída do gerador de


impulso conectado a terra:

- entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis aterradas, com a


seccionadora na posição fechada;

- entre os terminais com todas as p artes metálicas aterráveis isoladas da terra, com a
seccionadora na posição aberta.

c) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas no ensaio se para cada condição o


número de descargas disruptivas para a terra e através da distância de seccionamento, não
exceder duas descargas disruptivas a cada série de quinze impulsos e não ocorrer descarga na
isolação não auto-recuperante.

9.6.7 Tensão Suportável Nominal à Frequência Industrial

a) As chaves seccionadoras unipolares devem ser submetidas a ensaios de tensão suportável


nominal à frequência industrial (60 Hz) durante 1 (um) minuto, nas condições a seco e sob
chuva, com a chave seccionadora nas posições fechada e aberta.

b) A tensão de ensaio deve ser aumentada para cada uma das condições de ensaios relacionadas
a seguir, até os valores de tensão suportável nominal, com o ponto de aterramento da fonte de
frequência industrial conectado a terra:

- entre um dos terminais e todas as partes metálicas aterráveis;

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- entre os terminais com todas as partes metálicas aterráveis isoladas da terra, com a chave
na posição aberta.

c) As chaves devem ser consideradas aprovadas se não ocorrer nenhuma descarga disruptiva.

9.6.8 Corrente Suportável Nominal de Curta Duração e do Valor de Crista da Corrente Suportável

a) Estes ensaios devem ser processados conforme as normas NBR IEC 62271-102, NBR IEC
60060-1 e NBR IEC 60694.

b) O objetivo deste ensaio é comprovar a capacidade das chaves de suportar os valores eficazes
da corrente nominal de curta duração, e o valor de crista nominal desta corrente. A duração
padronizada do curto-circuito é 1 segundo.

c) Durante o ensaio a chave deve ser capaz de conduzir a respectiva corrente suportável nominal
de curta duração e o seu valor de crista, sem danos mecânicos a qualquer parte ou separação
de contatos. A máxima temperatura atingida durante o ensaio não deve ser suficiente para
causar danos significativos às partes circunvizinhas.

d) Após este ensaio, a seccionadora deve ser submetida à inspeção visual e aos ensaios de
operação mecânica e elevação de temperatura. Constitui falha a ocorrência de alguma das
seguintes situações:

- Defeito (ruptura, trinca, deformação permanente, etc.) em qualquer parte da seccionadora;

- Rejeição no subsequente ensaio de operação mecânica;

- Rejeição no subsequente ensaio de elevação de temperatura.

9.6.9 Rádio interferência

O ensaio deve ser realizado com instrumentação para medição do nível de tensão de rádio
interferência.

Constitui falha a ocorrência de tensão de rádio interferência superior ao valor indicado em 7.6 RÁDIO
INTERFERÊNCIA, quando a seccionadora estiver submetida a uma tensão de ensaio igual a 1,1
vezes a sua tensão nominal fase-terra.

9.6.10 Operação Mecânica

Estes ensaios, são efetuados para assegurar que as chaves funcionem dentro das condições
prescritas e nos limites de tensão de seus dispositivos de comando. Estes ensaios são efetuados com
as chaves sem tensão, nem corrente no circuito principal, devendo as mesmas estar completamente
montadas e ajustadas, não devendo ser efetuado qualquer ajuste nem observado falhas durante a

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operação. O ensaio compreende:

a) As seccionadoras devem ser montadas numa estrutura rígida, nas condições normais de
utilização, com o circuito desenergizado e a lâmina na posição fechada e suportar os ciclos de
operação. As operações (abertura/fechamento) devem ser completadas durante cada ciclo de
operação.

b) 50 ciclos de operação mecânica, compreendendo cada ciclo a abertura e fechamento da chave,


devem ser feitas 25 operações com vara de manobra e 25 com dispositivo para abertura em
carga

c) Durante a execução do ensaio não deve ser permitido nenhum ajuste nas seccionadoras,
constitui falha a ocorrência de qualquer uma das seguintes condições:

 Defeito (trinca, deformação permanente, etc.) em qualquer parte da seccionadora;

 Operação incorreta na abertura ou no fechamento, em desacordo com esta especificação.

d) Não deve ocorrer nenhum dano à chave ou qualquer parte dela, devendo a mesma operar nos
limites especificados.

e) Após este ensaio deve ser realizado o ensaio de acionamento mecânico, a seguir, as chaves
devem ser submetidas ao ensaio de elevação de temperatura.

9.6.11 Resistência Mecânica dos Isoladores

O ensaio deve ser executado com a aplicação dos esforços de tração, compressão e flexão
especificados no item 8.16.1, aplicados nas ferragens dos isoladores, conforme Desenho 4 –
ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS.

Todos os esforços devem ser aplicados com a lâmina na posição aberta e com a base
convenientemente fixada num plano rígido.

Os esforços indicados no Desenho 4 poderão ser ou não aplicados simultaneamente a ambos os


isoladores nos ensaios de tração e de compressão. No ensaio de compressão. No ensaio de flexão,
cada esforço F indicado deve ser aplicado individualmente.

Após a aplicação dos esforços, a seccionadora deve ser submetida ao ensaio de tensão suportável a
frequência industrial sob chuva, conforme item 9.6.7.

As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas se, após os ensaios, não houver ocorrido
qualquer quebra, trinca ou deformação mecânica nos isoladores ou ferragens associadas a ele,
inclusive nos seus pontos de fixação à base, além de serem aprovadas no subsequente ensaio de
tensão suportável a frequência industrial sob chuva.

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9.6.12 Resistência dos Isoladores ao Impacto

a) Para executar o ensaio, a seccionadora deve ser fixada a uma estrutura rígida apropriada. Deve-
se aplicar, nos terminais da chave, perpendicularmente ao eixo dos isoladores, o esforço
dinâmico indicado no item 8.18.1 - ESFORÇOS MECÂNICOS e Desenho 4 – ESFORÇOS PARA
ENSAIOS MECÂNICOS.

b) O esforço dinâmico deve ser aplicado com a lâmina na posição aberta e não simultaneamente a
ambos os isoladores.

c) A seccionadora deve ser considerada aprovada se, após o ensaio, os isoladores não
apresentarem qualquer sinal de trinca, nem de ruptura.

9.6.13 Abertura e Fechamento com Esforço Lateral

d) As seccionadoras devem ser montadas em uma estrutura rígida, na posição vertical e com o
circuito desenergizado.

e) Devem ser realizados 20 ciclos de abertura e fechamento da seccionadora com esforço lateral
de 5 kg, conforme Desenho 4 – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS. Dez ciclos devem
ser realizados com o esforço lateral aplicado do lado esquerdo da lâmina e os outros dez ciclos
devem ser realizados com o esforço lateral aplicado no lado direito da lâmina.

f) O único esforço lateral presente neste ensaio deve ser o realizado pelo peso inserido. A força
aplicada pelo executor do ensaio deve ser perpendicular à base. O esforço lateral deve ser
aplicado no centro da lâmina na altura do contato.

g) No recebimento, este ensaio deve ser realizado nas mesmas seccionadoras aprovadas no
ensaio de operação mecânica.

h) As seccionadoras devem ser consideradas aprovadas se durante os ensaios for verificado que
as mesmas operam corretamente na abertura e no fechamento, dentro dos limites especificados
nos itens 8.5 – LIMITADOR DE CURSO DA LÂMINA e 8.15 – TRAVA DE SEGURANÇA. Após
os ensaios, as chaves não devem apresentar qualquer falha ou alterações em nenhuma de suas
partes.

9.6.14 Galvanização e Pintura

Os ensaios de galvanização devem verificar a massa por unidade de área, a uniformidade e


aderência da camada de zinco.

São realizados em peças retiradas das chaves sob inspeção (porcas, parafusos, arruelas, corpo de
prova das bases, etc.), de acordo com esta Especificação Técnica e as normas NBR 7397, NBR
7398, NBR 7399 e NBR 7400.

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Para caixas do mecanismo com pintura opcional, os ensaios de espessura e aderência da tinta
devem ser feitos como indicados a seguir:

a) O ensaio de espessura de película seca conforme a NBR 10443;

b) O ensaio de aderência é feito em corpo de prova pelo método de corte em X, de acordo com a
NBR 11003. O destacamento na interseção e ao longo das incisões deve ser conforme o código
Y1 da tabela 1 e o código X1 da tabela 2, respectivamente, da NBR 11003.

Tabela 4 – Descrição e Tipos de Ensaios

DESCRIÇÃO DO ENSAIO TIPO RECEBIMENTO ROTINA

Inspeção geral X X X

Verificação Dimensional X X X

Elevação de temperatura X X X

Medição da resistência ôhmica de contato X X X

Ciclos térmicos X X X

Tensão suportável nominal de impulso


X - -
atmosférico
Tensão suportável a frequência industrial a
X X X
seco
Tensão suportável e frequência industrial sob
X - -
chuva

Corrente suportável nominal de curta duração X - -

Rádio interferência X - -

Operação mecânica X X X

Esforços mecânicos de tração, compressão e


X X X
flexão

Resistência dos isoladores ao impacto X X X

Resistência mecânica do gancho e do olhal X X X

Abertura e fechamento com esforço lateral X X X

Zincagem das ferragens X X X

Estanhagem dos terminais X X X

Análise química da liga de cobre X - -

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO


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ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
00
Padrões

9.7 Relatórios de Ensaios

O Fabricante deve fornecer, após execução dos ensaios, cópia dos relatórios impressa e digitalizada,
com as seguintes informações:

a) Data e local dos ensaios;

b) Número do pedido e quantidade de transformadores do lote;

c) Identificação (dados de placa) e valores garantidos pelo fabricante;

d) Descrição detalhada do ensaio (método, instrumentos, constantes empregadas, etc.)

e) Resultados, curvas, tabelas, gráficos e oscilogramas;

f) Data e assinatura do representante do fabricante e do inspetor da CONCESSIONÁRIA.

g) Número do código do seccionador (fornecido pela CONCESSIONÁRIA);

Nos relatórios dos ensaios com valores garantidos, devem ser anotados os respectivos valores
máximos, médios e mínimos verificados no lote.

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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10 FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS

FOLHA DE DADOS TÉCNICOS E CARACTERÍSTICAS GARANTIDAS


CLIENTE

PROPONENTE

DESCRIÇÃO DO MATERIAL CHAVE SECCIONADORA BY-PASS 630A

TIPO OU MODELO

PEDIDO DE COMPRA/ CÓDIGO

ET DA CONCESSIONÁRIA ET.005.EQTL.Normas e Padrões – Chave Seccionadora By-pass


ITEM DESCRIÇÃO UN CONCESSIONÁRIA PROPONENTE
1 TIPO OU MODELO DA CHAVE -

2 TENSÃO NOMINAL KV 13,8 KV ou 34,5 KV

3 TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO KV 15 KV ou 36,2 KV

4 CORRENTE NOMINAL A 630 A

5 TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL - - -

5.1 - À FRENQUÊNCIA INDUSTRIAL KV

- À FRENQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB


5.2 KV
CHUVA

5.3 - DE IMPULSO ATMOSFÉRICO KV

CORRENTE SUPORTÁVEL NOMINAL


6 - - -
DE CURTA DURAÇÃO

6.1 - VALOR DE CURTA DURAÇÃO KA 16 kA

6.2 - VALOR DE CRISTA KA 32

MÁXIMA ELEVAÇÃO DE
8 - - -
TEMPERATURA

8.1 - PARTES CONDUTORAS °C

8.2 - OUTRAS PARTES METÁLICAS °C

8.3 - METAIS ISOLANTESc °C

TENSÃO DE RADIOFREQUÊNCIA
9 µV 250 µV
(MÁXIMA)

ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA DE


10 ESTANHO NOS TERMINAIS DE µm 8 µm
CONEXÃO (MÍNIMO POR UNIDADE)

ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA DE


11 - - -
ZINCO DOS COMPONENTES DE AÇO

- LAMINADOS E ESTAMPADOS COM


11.1 µm
ESPESSURA ATÉ 6MM, INCLUSIVE

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
00
Padrões

LAMINADOS E ESTAMPADOS COM


11.2 µm
ESPESSURA MAIOR QUE 6MM

11.3 PARAFUSOS, PORCA E ARRUELAS µm

ENSAIO DE TENSÃO DISRUPTIVA


(BAIXA E ALTA FREQUÊNCIA) DOS
12 - ANEXAR RELATÓRIO
ISOLADORES, ANEXAR À PROPOSTA
CÓPIA DO CERTIFICADO DE ENSAIO.

ENSAIOS DE TIPO, ANEXAR A


PROPOSTA CÓPIAS DOS
CERTIFICADOS DOS SEGUINTES
ENSAIOS, REALIZADOS NAS CHAVES
IDÊNTICAS E EM LABORATÓRIO DE
ENTIDADES CONFORME NOTA 7 E
ITEM 7.2.3 (VER NOTA 1):

- TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL A


FREQUÊNCIA INDUSTRIAL SOB
CHUVA;
13 - ANEXAR RELATÓRIO
- TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL DE
IMPULSO ATMOSFÉRICO;

- CORRENTE SUPORTÁVEL NOMINAL


DE CURTA DURAÇÃO;

- RESISTÊNCIA MECÂNICA;

- RADIOINTERFERÊNCIA;

- ANÁLISE QUÍMÍCA DA LIGA DE


COBRE.

NOME E/OU MARCA COMERCIAL DO


14 -
FABRICANTE DO ISOLADOR

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

11 QUADRO DE DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES

DESVIOS TÉCNICOS E EXCEÇÕES


PROPONENTE:

NÚMERO DA PROPOSTA:

A documentação técnica da proposta será integralmente aceita com exceção dos seguintes itens

ITEM REFERÊNCIA DESCRIÇÃO DOS DESVIOS E EXCEÇÕES

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

12 PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES – PIT

PIT – PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO

CLIENTE
FORNECEDOR
DESCRIÇÃO MATERIAL Chave Seccionadora By-pass 630A
CORRENTE
TENSÃO
PEDIDO DE COMPRA
TAMANHO DO LOTE
PA1: Dupla, Nível de Inspeção I, NQA 2,5%
PLANO DE PA2: Dupla, Nível de Inspeção I, NQA 1%
AMOSTRAGEM: PA3: Dupla, Nível de Inspeção S4, NQA 1,5%
PA4: Simples, Nível de Inspeção I, NQA 2,5%
ET CONCESSIONÁRIA ET.004.EQTL.Normas e Padrões – Chave Seccionadora unipolar (Tipo Faca)
TAMANHO RESULTADO RESULTADO
ÍTEM ENSAIOS REQUISITOS MÉTODO TOLERÂNCIA
AMOSTRA ESPERADO OBTIDO
Satisfatório para:
Conformidade com
Desenhos os desenhos
1 Inspeção Geral Item 9.6.1 PA1
aprovados aprovados, dentro
das faixas de
tolerância
Satisfatório para:
Conformidade com
Verificação Desenhos os desenhos
2 Item 9.6.2 PA2
Dimensional aprovados aprovados, dentro
das faixas de
tolerância
Satisfatório para
NBR IEC elevação de
Elevação de
3 Item 9.6.3 60694 e NBR PA4 temperatura dentro
Temperatura
IEC 62272-102 da faixa de
tolerência

Satisfatório para
Medição da
correntes entre
Resistência NBR IEC
4 Item 9.6.4 PA3 100A e a corrente
Ôhmica dos 60694
valor nominal
Contatos
(630A).

Satisfatório para:
Não ocorrência de
NBR IEC trincas nos
5 Ciclos Térmicos Item 9.6.5 PA4
60694 isoladores e não
ocorrer descarga
disruptiva.

Tensão Suportável
Satisfatório para
Nominal de NBR IEC
6 Item 9.6.6 - Valores da NBR
Impulso 62271-102
62271-102
atmosférico
Tensão Suportável
Satisfatório para
Nominal à
NBR IEC não ocorrência de
7 Frequência 9.6.7 PA2
62271-102 descarga
Industrial (A Seco
disruptiva.
e Sob Chuva)

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
00
Padrões

PIT – PLANO DE INSPEÇÃO E TESTES PARA ENSAIOS DE RECEBIMENTO

CLIENTE
FORNECEDOR
DESCRIÇÃO MATERIAL Chave Seccionadora By-pass 630A
CORRENTE
TENSÃO
PEDIDO DE COMPRA
TAMANHO DO LOTE
PA1: Dupla, Nível de Inspeção I, NQA 2,5%
PLANO DE PA2: Dupla, Nível de Inspeção I, NQA 1%
AMOSTRAGEM: PA3: Dupla, Nível de Inspeção S4, NQA 1,5%
PA4: Simples, Nível de Inspeção I, NQA 2,5%
ET CONCESSIONÁRIA ET.004.EQTL.Normas e Padrões – Chave Seccionadora unipolar (Tipo Faca)
TAMANHO RESULTADO RESULTADO
ÍTEM ENSAIOS REQUISITOS MÉTODO TOLERÂNCIA
AMOSTRA ESPERADO OBTIDO
Corrente
Suportável
Satisfatório para
Nominal de Curta
NBR IEC condução sem
8 Duração e do 9.6.8 -
62271-102 dano da corrente
Valor de Crista da
nominal e de crista
Corrente
Suportável
Satisfatório para
valores inferir ao
9 Radiointerferência 9.6.9 NBR 7876 -
especificado
conforme 7.6
Satisfatório para:
Operação Sem indicação de
10 9.6.10 PA4
Mecânica trincas ou
deformação.
Satisfatório para:
Resistência
Sem indicação de
11 Mecânica dos 9.6.11 -
quebra, trincas ou
Isoladores
deformação.
Resistência dos Satisfatório para:
12 Isoladores ao 9.6.12 PA2 Sem indicação de
Impacto trinca ou ruptura.
Abertura e Satisfatório para:
Fechamento com Operação correta
13 9.6.13 PA4
Esforço Lateral na abertura e
fechamento.
Galvanização e
14 9.6.14 PA3
Pintura

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Padrões

13 DESENHOS

13.1 DESENHO 1 - CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES CONSTRUTIVOS

NOTA:

1. Para utilização em subestação as bases devem ter dimensões definidas conforme norma NBR
7571:2011 Seccionadores – Caraterísticas técnicas e dimensionais. Conforme NBR 7571

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

13.2 DESENHO 2 - COMPONENTES DA CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES


CONSTRUTIVOS

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13.3 DESENHO 3 - CHAVE SECCIONADORA BY-PASS - DETALHES DA LÃMINA

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

DETALHES DA LÂMINA - LEGENDA

ITEM DESCRIÇÃO

1 Contato Articulado

2 Lâmina

3 Pino de União das Lâminas

4 Anel de Abertura

5 Rebite

6 Mola do Anel de Abertura

7 Mola do Anel de Abertura

8 Lingüeta

9 Rebite

10 Gancho de Abertura

11 Contato Fixo

12 Mola do Contato Articulado

13 Parafuso M10

14 Porca M10

15 Contra Porca M10

16 Pino da Mandíbula

17 Espaçador das Lâminas

18 Mola do Contato Principal

19 Retentor da Mola

20 Barreira Térmica

21 Pino Limitador de Posição

22 Cupilha Retentora

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

13.4 DESENHO 4 – ESFORÇOS PARA ENSAIOS MECÂNICOS

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

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Título: CHAVE SECCIONADORA BY-PASS ET.005.EQTL.Normas e
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Padrões

14 CÓDIGOS PADRONIZADOS DA CONCESSIONÁRIA

ITEM CÓDIGO UN DESCRIÇÃO

1 105000029 CHAVE SEC 1F 13,8KV 630A BYPAS 16KA

2 105010003 CHAVE SEC 1F 36,2KV 630A BYPAS 16KA

15 CONTROLE DE REVISÕES

VER DATA ITEM DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

Revisão Geral
Emissão inicial para o novo padrão de
codificação de documentos técnicos do
00 18/12/2018 Todos Adriane Barbosa de Brito
Grupo Equatorial Energia. Porém dá
continuidade à revisão 03 do antigo padrão
de codificação.

16 APROVAÇÃO

ELABORADOR (ES) / REVISOR (ES)

Adriane Barbosa de Brito- Gerência de Normas e Padrões

APROVADOR

Jorge Alberto Oliveira Tavares - Gerência de Normas e Padrões

DOCUMENTO NÃO CONTROLADO

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