Manual Da Ação Libertaria
Manual Da Ação Libertaria
Manual Da Ação Libertaria
MANUAL DA AÇÃO
LIBERTÁRIA
É NECESSÁRIO PRATICAR A LIBERDADE
E LUTAR POR ELA.
JOHN GALT
Manual da Ação Libertária
SUMÁRIO
Introdução
Da Filosofia Libertária
Da Lei Natural
Revisionismo
Interdisciplinariedade
Agorismo
Da Desobediência Civil
Do Mercado Negro
Do processo de organização
Da Sonegação
Do Armamento
Das Criptomoedas
Da Secessão
Da Propriedade Intelectual
Libertarianismo e as Ruas
O foco errado
Do Bom Combate
Considerações Finais
Referências
Manual da Ação Libertária
INTRODUÇÃO
Este livro foi escrito por libertários que tem como objetivo
auxiliar no processo pelo qual as pessoas se tornam livres
para seguirem seus próprios objetivos e buscarem a felicidade.
Esperamos que ao final deste livro, que não é nada mais e nada
menos do que um manual de estratégias políticas da ação direta
libertária, você compreenda que não é necessário somente o
exercício de nosso pensamento para a conclusão e a efetivação das
nossas ideias, mas que é necessário praticar a liberdade e lutar por
ela de todas as maneiras possíveis.
Da Ordem Natural
As condições que fizeram a sociedade prosperar e alcançar o
atual status que possui no mundo seguem um paradigma que po-
demos nomear como “ordem natural’’. Esta ordem é ordem no
sentido de ser um caminho não conflituoso, um conjunto de al-
ternativas que não exige que vontades mutuamente excludentes
acerca dos mais diversos dilemas e encontros sociais, vontades
6 Traduzido como “extrema-direita”, aqui no Brasil nós, libertários, com raras exceções,
não nos denominamos dessa maneira. Mas nos estados Unidos da América, os termos
“lib right” e “lib left” são bastante usados pois há diversos seguimentos da esquerda e da
direita, as quais Rothbard também explica em “Esquerda e Direita: Perspectivas Para a
Liberdade”, um de seus mais conhecidos ensaios.
Manual da Ação Libertária
diana se mostra pelo fato de que ele atua da mesma maneira que
um gangue de ladrões, pois as trocas voluntárias que acontecem no
dia-a-dia de um trabalhador, de uma dona de casa ou de um grupo
de amigos, por exemplo, são consideradas de um tipo inferior de
interação caso não estejam em consonância com aquilo que os po-
líticos consideraram belo e moral.
E sei qual pode ser sua dúvida: é o conflito causado apenas pelo
estado? E a resposta é certamente não, apesar dele ser a maior
organização coercitiva que exista hoje. O fato é: não estamos aqui
interagindo por conta dos conflitos causados pelo estado. Esta-
mos interagindo livremente porque, apesar de todos os conflitos e
agressões que o estado inicia, nós temos nossa liberdade, que é a
primazia do ser humano em sua essência.
Da Filosofia Libertária
Nessa direção, podemos enfim entender o que é a filosofia li-
bertária. Isso porque, apesar de todas as discussões que permeiam
o significado da filosofia, sabemos que todas as filosofias têm em
comum investigar os conceitos, e o conceito crucial investigado na
corrente libertária da filosofia é a ética de propriedade.
Da Lei Natural
A lei natural é a norma intrínseca à natureza do ser humano.
Isso significa que existe de fato um conjunto de comportamentos
que seja próprio de nós e outros que escapam a essa característi-
ca de serem próprios, definidores da essência de X nos múltiplos
mundos possíveis em que X se manifestou, fazendo alusão a famo-
sa paráfrase de Rothbard em Plantinga, então essa propriedade de
nós não pode ser retirada de nós de forma alguma sem que este-
jamos tirando parte vital de nossas essências. E, caso seja violada,
o indivíduo que o fizer é um perturbador dessa ordem. Mas isso
é apenas um esclarecimento semântico, uma consequência natural
do enunciado de que existe uma natureza humana e comporta-
mentos que dela possam ser derivados. Isso não cria ainda a ideia
de direito. A prova da lei natural pode ser realizada da seguinte
maneira:
Bem, o que precisamos fazer está então claro para todos nós.
Mas qual estratégia o libertário deveria adotar para que isso
aconteça?
Além disso, ele também constata que, com isso, estaríamos as-
sumindo que há um lado bom no uso do estado. Ele continua:
“Por exemplo, libertários podem muito bem pressionar por uma redu-
ção drástica, ou revogação, do imposto de renda; mas eles não poderiam
jamais fazer isso enquanto defendem ao mesmo tempo a sua substituição
por um imposto sobre vendas ou outra forma de imposto.” (Op. cit., p.
341)
A ação política, tida como aquela que possui efeitos erga omnes,
para todos em todos os tempos, é ainda mais incerta. O que políti-
cos farão ou deixarão de fazer, o efeito de determinado pedaço de
papel por sobre as considerações políticas reais das pessoas, a ação
dos policiais que irão aplicar determinada lei, a percepção da po-
pulação sobre a mesma, dos tribunais, dos ativistas políticos e por
último dos afetados por esse determinado papel, não temos acesso
em absoluto a essas informações. A nós, cabe apenas especular.
Essa nuância faz com que nós tenhamos que entender as frases
acima de Rothbard sobre uma dupla camada. Em parte, é verdade
que precisamos nos opor ao crescimento do estado onde ele se der.
E não nos opomos a nenhuma ação de diminuição dele, onde for
possível.
Mas, por melhores que sejam esses movimentos, eles são peda-
ços minúsculos da ação do sujeito na pólis e prescindem da neces-
sária integração da própria ação do sujeito, aos princípios motiva-
dores da ação. É aí que entra a ação direta libertária.
Manual da Ação Libertária
O QUE É AÇÃO
LIBERTÁRIA?
e, muito provavelmente, ele dirá que não, embora possa dizer que
acredita estar certo aliviar os mais pobres, taxando os mais ricos.
Mas, na verdade, tudo o que ele quer é se ver livre de parte dos
seus encargos morais, em sua tomada de decisões, e, por isso, ter-
ceiriza essa responsabilidade forçada pelo próprio governo a ou-
trem, a fim de evitar maiores aborrecimentos.
Você pode argumentar que o sujeito, muita das vezes, não sabe
o que ele mesmo quer, e até mesmo trazer situações em que o in-
divíduo tenha tomado más decisões. Mas, o que lhe faria acredi-
tar que políticos poderiam vir a tomar decisões melhores que as
pessoas? Políticos, em sua maior parte, não conhecem seu próprio
povo, ainda mais quando estamos tratando de um país inteiro, de
uma nação. Até mesmo a prefeitura, limitada por governar uma
cidade, não está apta a conhecer todos os que dominam. Falta in-
formação e principalmente falta um referencial. a decisão de um
determinado sujeito é sempre ruim para-si e não ruim em-si.7
8 Abordagens que lidam com a ideia da microfísica do poder de Michel Foucault geral-
mente removem considerações mais amplas de poder político em prol de micro-compar-
ticipações do poder, mas esse tipo de abordagem não elimina as relações de dominação
onde elas efetivamente ocorrerem. Agir de um jeito que se possa dizer “governamental”
é fundamentalmente e na práxis uma forma de compor a abstração contra qual os anar-
quistas se opõem.
9 Sobre o assunto ver a importante obra libertária sobre o assunto O Problema da Auto-
ridade Política de Michael Huemer
Manual da Ação Libertária
normas do estado têm apenas o nome. Isso porque uma lei é uma
regra capaz de evitar conflitos se for seguida por todos. E a grande
maioria das normas do estado se refere a qualquer outra coisa que
possa dar vantagem aos amigos do rei.
O fato é que o jeito que você vai lidar com o grupo de intelec-
tuais e com o grupo de pessoas mais humildes é bastante diferen-
te. O intelectual possui a arrogância blindada a argumentos váli-
dos, se escondendo através do planejamento estatal da educação
que é pró-estado e que se legitima por meio de sua lei arbitrária e
aprovada pelos próprios parasitas. Mas quanto às pessoas mais
humildes, trabalhadoras e donas de casa, não será a mesma coisa.
Autogestão
Muito se fala em utilizar a antiga estratégia gramscista de con-
trapor os intelectuais burgueses por meio da produção intelectu-
al, tendo em vista que o próprio estado burguês seria a fonte de
origem dos intelectuais voltados a explicá-lo. Ele propõe:
Essa percepção faz com que a nossa análise social seja muito
mais próxima a um realismo quanto às instituições do que a um
pensamento fundamental de que as instituições estão cooptadas
por esse ou aquele pensamento.
Revisionismo
Outro eixo extremamente importante é a adoção sistematiza-
da do Revisionismo. É a percepção que a estrutura social é tão
múltipla que as respostas a todos os eventos humanos já terem
sido encontradas cria profunda estranheza em todos que pensam
sobre de forma mais atenta. O pensamento da revolução científica
é interessante e pode nos ajudar aqui. Há a falsa ideia de que os
cientistas do passado estão linearmente conectados com o pensa-
mento de hoje.
Interdisciplinariedade
Um libertário deve estar profundamente orientado ao fato que a
realidade se apresenta em duas camadas reais e que se comunicam
entre si. A esfera do ideal e a esfera do real. A ação é o instrumento
pelo qual nós transitamos da esfera do que esperamos que aconte-
ça, de nossas especulações, da projeção dos comportamentos para
o que efetivamente acontece, para a concretização ou fracasso das
nossas especulações, para o comportamento concreto.
Agorismo
Existem diversas correntes libertárias. O gradualismo se ca-
racteriza pela diminuição progressiva do estado por meio da ação
política dentro do próprio estado, enquanto o purismo se caracte-
riza por ações onde os libertários não se envolvem com o estado
como medida de combate, como, por exemplo, não votando, não se
elegendo e buscando não usar serviços do estado. O agorismo se
mostrou ser uma medida em que são usadas formas de vida onde
tentamos nos blindar do estado, emancipando-nos como indivídu-
os através da prática consistente da contra-economia aliada aos
princípios libertários.
Digamos que o governo afirme que ele pega 20% daqueles que
fazem o que você quer fazer. Se você for pego, a penalidade será
uma multa (máxima) de US $50.000 ou seis meses de prisão. Sua
“desvantagem-arriscada”, então, é de 20% de US $50.000, ou seja,
US $10.000.
Da Desobediência Civil
A desobediência civil é caracterizada como uma ação que viola
a vontade do poder civil do estado, Mas, como isso é possível se
estamos sendo dominados pelo Leviatã? Com tudo isso que foi
dito, eu espero que o caro leitor tenha entendido que, embora pa-
reça impossível se livrar do estado, a vontade do estado é recor-
rentemente violada.
Não é possível uma pessoa flutuar pelo espaço, logo, todos nós,
indivíduos, cometemos alguma forma de violação de propriedade.
Mas, isso não significa que nossa vontade de violação foi posta
em funcionamento, apenas a vontade de agir livremente, embora
sejamos violadores dos indivíduos que foram obrigados a financiar
aquela parte usada por nós, seja lá quem quer que seja.
Ninguém está pedindo a você para que seja um mártir, mas que
onde conseguir criar dano ao estado, que se crie.
13 Isso não é uma carta branca para desrespeitar normas privadas. Se discorda de uma
norma privada, apenas boicote o local em questão. Além do mais, se você concorda com
a norma do estado, ela não é uma norma do estado para ti, mas uma expressão da sua
própria vontade. Se acha que deve usar máscaras, por exemplo, por algum motivo maior
do que as ordens do estado, use-as.
14 Desvio da energia elétrica antes dela passar pelo registro.
Manual da Ação Libertária
Do Mercado Negro
Existe uma divisão entre as cores dos tipos de mercados. Mer-
cado negro, branco, cinza e vermelho. O mercado negro se trata
de práticas, que embora sejam ilegais, são morais e salutares, o
mercado vermelho se referem às as práticas que são banidas pelo
estado e são imorais/violentas; o mercado cinza são as práticas
banidas salvo quando aprovadas pelo estado; o mercado rosa são
as práticas aprovadas e conduzidas pelo estado, que são violentas/
coercitivas; e o mercado branco são práticas aprovadas pelo estado.
Pense assim: João fundou uma Trust Chain. Ele conhece Pedro,
Ricardo e Marco e confia neles. Pedro, Ricardo e Marco tem uma
relação de distância entre eles. Agora, pense que Ricardo, Daniel
e Pedro chamem três indivíduos, Ricardinho, Marquinho e Pedri-
nho, cada um deles agora é parte da rede. Eles confiam na rede
porque Ricardo, Marcos e Pedro, respectivamente, confiam na rede
por confiarem em João. Sendo assim,a chance deles aceitarem fazer
uma troca com Pedro, Ricardo e Marco está no quanto confiam no
julgamento de quem os trouxe para a rede sobre a confiança em
João.
Do processo de organização
Quanto ao começo, comece imediatamente por algum lugar.
Você necessariamente será líder ou liderado nesse processo. Se for
líder, comece imediatamente a reunir os membros que tem inte-
resse em sua localidade. A internet é um lugar interessante para
começar, mas não descarte o boca a boca na sua região. Se for ser
liderado (e a maior parte de nós será), se coloque à disposição,
coloque seu bolso, seu tempo, sua rede de conhecidos e seu conhe-
cimento técnico à disposição.
Da Sonegação
A sonegação de impostos é o não pagamento de impostos, des-
viando o dinheiro que, supostamente, iria para a Receita Fede-
ral, para outro cofre que não para os “cofres públicos”. Inclusive,
este mesmo nome, “cofres públicos” é uma piada, tendo em vista
que não temos acesso aos nossos próprios bens e estes não foram
tomados pela nossa vontade.
posto não era roubo por conta da dívida histórica com seus an-
cestrais. Nós sabemos muito bem da enorme carga de impostos
que temos aqui no Brasil, pois somos, diariamente, taxados sobre
diversos espectros econômicos, como no consumo, na renda, na
importação, etc. Mas uma coisa que chama muita atenção é a com-
plexidade deste sistema tributário.
Do Armamento
O desarmamento da população é uma das formas mais eficazes
que o estado encontrou para controlar seu povo. O controle da
população que os parasitas possuem se dá, em sua maior conta,
porque ele detém o monopólio do uso da força. Na verdade, o que o
estado é, segundo Murray N. Rothbard, em “Anatomia do estado”
é isso: A organização dos meios políticos, e os meios políticos são
o monopólio do uso da força. Ter armas é essencial, não apenas
porque dilui o poder do estado, mas também porque coíbe abusos.
Das Criptomoedas
O Bitcoin, herdeiro que é da tradição libertária, cypherpunk e
cripto-anarquista, vem resolver alguns problemas incríveis, como
o problema dos generais bizantinos, e vem aplicar questões de pre-
ferência temporal à criação da moeda.
Ele pode então rodar um Node com sua conta ou pode dele-
gar esse peso de voto para outra conta, de outro Node - chama-
mos uma conta votante com peso de stake de Representative. Os
PRs são aqueles com 0.1% do poder de voto online ou mais e é o
hardware destes que define a velocidade e capacidade da rede Nano.
24 Uma estimativa é que atualmente cada transação Bitcoin usa 6 milhões de vezes mais
energia elétrica.
Manual da Ação Libertária
EVM
ETHER
SMART CONTRACTS
GAS
Contas e Carteiras
DeFi
31 Esse armazenamento de LBC pode ser feito pelo dono do domínio ou por fã daquele
conteúdo na forma de doações ou do boost, alocando LBC temporariamente no conteúdo
de alguém.
Manual da Ação Libertária
https://www.youtube.com/c/DanielFragaBR/videos.
Manual da Ação Libertária
Da Secessão
A secessão é a divisão de um país em dois ou mais países e faz
parte do arcabouço de estratégias que podem ser utilizadas pe-
los libertários. A seguir vamos ver como esta estratégia pode
contribuir para um mundo mais livre.
são, dos quais dois que se podem citar é que não necessariamente
aquele novo estado em questão terá menos controle sobre seus
cidadãos do que o estado antigo e que certamente os gastos da
administração pública se tornarão mais incisivos, ainda assim
temos motivos para acreditar que, mesmo quando o estado é capaz
de passar por uma alteração do tipo, ainda preservaria-se forte-
mente a vantagem associada à ausência de coordenação do esta-
do em relação à interação com indivíduos dado que mesmo que o
estado diminua para milhares de cidades pequenas, cada interação
com a cidade possui um efeito social menos mascarado que ações
mais distantes, é mais fácil cobrar, revoltar-se e reagir quando a
distância do centro do poder é menor.
Da Propriedade Intelectual
Apesar do nome, “propriedade” intelectual nada tem a ver com
propriedade privada. Muito pelo contrário, ela é utilizada como
forma de o estado oferecer uma escassez artificial de bens não
escassos, interferindo na propriedade privada daqueles que não
possuem a “propriedade” intelectual.
Libertarianismo e as Ruas
Vivendo em uma sociedade sob forte impacto das interven-
ções estatais, não é incomum ver libertários que, na esperança de
colocar em evidência as ideias libertárias, unam-se a movimen-
tos de rua. Há, de fato, até mesmo um furor entre alguns amigos
libertários em manifestar-se publicamente nas ruas, expondo-se
a toda violência policial, apontando diretamente inconsistências
nas ideias de políticos democratas, esses que se encontram visi-
velmente cada vez mais próximos do socialismo. Quase como se
algum número significativo de transeuntes fosse parar para ana-
lisar a pauta apresentada, ou como se a mídia fosse veicular a
pauta de forma honesta, levando a mensagem libertária a diversas
pessoas.
Se não, vejamos:
O foco errado
Primeiro, precisamos definir qual é o foco, ou, quem é
“o inimigo”. Como podemos ver, a maioria das manifestações
mencionadas, exceto pelo “diretas já” que tinham como escopo a
implantação de uma democracia representativa após anos de
governo militar, tinham PESSOAS como o inimigo, sejam elas
Collor ou Dilma.
Vejamos os significados:
Ora, e como não? O mesmo “poder” que pode ser utilizado para
o mal, como frisamos neste capítulo, também poderia ser utilizado
para o bem. O problema apontado aqui é a influência e existên-
cia de agressores, manipuladores, profissionais fajutos e redações
vis, tais comportamentos sequer seriam aceitos em uma socieda-
de pautada em uma moral anti-agressão, seriam imediatamente
removidos fisicamente, e nada importaria quanto dinheiro, apadri-
nhamento ou anunciantes estes agressores possuíssem.
Manual da Ação Libertária
O sequestro do método
Sequestro da pauta
OS CONHECIMENTOS DA
GUERRILHA REVOLUCIONÁRIA
país. Por sua parte, ajuda os grupos de fogo com suas dificuldades
e necessidades. A organização é uma rede indestrutível de grupos
de fogo e de coordenações entre eles, que funciona simples e pratica-
mente com o comando geral e que também participam nos ataques;
e organização que existe com o único propósito, simples e puro, de
ação revolucionária. “
Segundo ele:
a. assaltos
b. invasões
c. ocupações
d. emboscadas
e. táticas de rua
h. libertação de prisioneiros
i. execuções
j. seqüestros
l. sabotagem
m. terrorismo
n. propaganda armada
o. guerra de nervos”
Do Bom Combate
Dado a diferença entre o coletivismo e o individualismo, é
importante não irmos tanto para o outro lado que não tenha-
mos em nós a necessidade de nos organizar. Em verdade, é um
motivo ainda maior para que todos tenham em mente que o que
irão perder com a inércia não é um ideal coletivo, maior do que
você e distante da sua realidade, mas tempo, recursos, educação,
saúde, estabilidade relativos às suas próprias vidas e você é justa-
mente o maior interessado.
E ainda:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
36 “No modelo libertário, a sociedade toma suas próprias decisões e, segundo ele, qual-
quer assistência deve vir de forma espontânea. “Quem desejar construir um hospital para
os necessitados pode fazer org... Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/liber-
land-o-pais-sem-governo-e-sem-cobranca-de-impostos/
Manual da Ação Libertária
REFERÊNCIAS
Bertini, Tullio. 2012. “Prêmio Nobel para a praxeologia.”
Mises Brasil. https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1464.