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GEO Paraíba 2 (1) PDF

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GEOGRAFIA

DA
PARAÍBA
Prof. Marinaldo
Hino do Estado da Paraíba
Letra por Francisco Aurélio de Figueiredo e Melo
Melodia por Abdon Felinto Milanez

Salve, ó berço do heroísmo, Paraíba terra amada. Via-


Láctea do civismo, Sob o Céu do Amor traçada!
No famoso diadema Que a Pátria a fronte aclara, Pode
haver mais ampla gema: Não há - Pérola mais rara!
Quando repelindo o assalto Do estrangeiro, combatias,
Teu valor brilhou tão alto Que uma estrela - parecias!
Tens um passado de glória, tens um presente sem jaça:
Do porvir canta a vitória e, ao teu gesto - a Luz se
faça!
Salve, ó berço do heroísmo Paraíba, terra amada. Via-
láctea do civismo, Sob o Céu do Amor traçada!
Dados Gerais
 Estados limítrofes: Pernambuco( São Sebastião
do Umbuzeiro), Rio Grande do Norte( Belém
do Brejo do Cruz) e Ceará (Cachoeira dos
Índios).
 Mesorregiões: 4 ( Mata Paraíbana, Agreste
Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano)
 Microrregiões: 23
 Municípios: 223
 Área 56.584,6 (21° Maior Estado) km²
GEOMORFOLOGIA
 BAIXADA LITORÂNEA ( PLANÍCIE COSTEIRA)
 Região de mais formação recente( período quaternário) ;
 maior ou menor extensão ( Largura) da planíciextensãoe
litorânea, é determinada pelas falésias junto a costa.( área
de menor extensão)
 Possui altitudes que variam entre 0 e 10 metros (menor)
 e tem as seguintes formas de relevo:
o Praias> Depósitos arenosos ou terras de várzeas, que ficam junto
às embocaduras dos rios que lançam suas águas no Oceano
Atlântico.
o Restingas> Depósitos arenosos em forma de língua ou flecha.
o Dunas> São montes de areia formados pela ação dos ventos.
o Mangues> São planícies fluvio-marinhas com vegetação
formada por árvores e arbustos.
o Recifes: Corals e arenítico
GEOMORFOLOGIA
 Baixo Planalto Costeiro (Tabuleiro)
 Área de formação recente ( período Terciário, formação
barreiras)
 Há um predomínio de solos de baixa fertilidade
(arenosos/argilosos), com aparecimento de solos mais
férteis nos vales fluviais( massapê)
 Apresenta duas unidades:
o falésias,que assinalam seu limite com a baixada litorânea, estas
podem ser mortas ou vivas( continuam sofrendo ação do
oceano) e possuem altitude que varia de 12 a 50 m.
o Vales fluviais, formados pelos rios que deságuam no oceano
Atlântico
 As altitude variam de 12 a 150 m. com média entre 40 e
50 m. e a largura está entre 35 a 40 km. Predomínio de
formas planas.
GEOMORFOLOGIA
 Depressão Sublitorânea.
 Situa-se entre os Tabuleiros e a Borborema;
 Início do domínio cristalino
 Alonga-se no sentido N-S do Estado, com
altitudes entre 100 e 300 m.;
 Trata-se de uma superfície cristalina,
aplainada;
 Região baixa, plana e colinosa, com relevo um
pouco ondulado. Ocorre o aparecimento de
algumas serras ( Quirino, Boqueirão)
GEOMORFOLOGIA
 Planalto da Borborema
 Estrutura geológica cristalina (Pré-Cambriano
). resultante de levantamentos epirogenéticos
 Unidade de relevo mais importante do estado:
 condiciona a circulação dos ventos e,
conseqüentemente, a ocorrência de áreas
úmidas e secas.
 É o divisor de águas do Estado
GEOMORFOLOGIA
 Planalto da Borborema
 Apresenta três unidades:
 escarpamento oriental: ( maior umidade)
 Alinhamentos de serras com topos planos que as vezes
avançam sobre a Depressão Sublitorânea( esporões);
 As altitudes variam de 350 m. até 750 m. no Norte, onde é
formado o Brejo com a ocorrência de chuvas orográficas.
 superfície aplainada ( mais seco)
 Engloba as regiões do Agreste, Cariri e Seridó.
 Altitude entre 600 e 700m. no centro-norte e 400/500 m . no sul
 Escarpamento ocidental ( maior altitude)
 Formado por serras que fazem a divisa entre o planalto e a
depressão sertaneja.
 O Pico do Jabre com 1197 m. na Serra de Teixeira, é o ponto
culminante do Estado
Serra de Teixeira
( Pico do Jabre – Maturéia)

Inselberg
GEOMORFOLOGIA
 Depressão sertaneja (Pediplano Sertanejo)
 Formação geológica antiga;aparecimento da Bacia
Sedimentar do Rio do Peixe
 Altitudes entre 250 e 300m. ;
 Divisão em três partes:
 Depressão do Espinharas(Patos)
 Depressão do Vale do Piancó
 Depressão do Piranhas.
 Superfície aplainada, limitada por serras, cuja monotonia
é quebrada pelos inselbergs que se destacam no
pediplano, sendo mais notáveis nas proximidades de
Patos.
 Inselbergs: morros residuais( testemunha)
HIDROGRAFIA
 Características gerais:
 Predomínio de rios intermitentes, utilizados para
navegação de pequenas embarcações, abastecimento
urbano e para irrigação.
 Pior índice de recursos hídricos do país
 124 açudes. Maiores açudes: Epitácio Pessoa( no
município de Boqueirão) e Mãe D’água (no município
de Coremas), Acauã (Itatuba), São Gonçalo (Sousa).
 O Planalto da Borborema apresenta-se como principal
divisor das bacias hidrográficas do Estado , criando
assim duas grandes vertentes: Vertente do Litoral(
leste) e Vertente Sertaneja( oeste)
Açude Epitácio Pessoa

Rio intermitente Açude Mãe D’água- Coremas

Açude Epitácio Pessoa - Boqueirão

Açude Eng. Ávidos - Cajazeiras


HIDROGRAFIA
 Principais bacias hidrográficas:
 Bacia do Rio Gramame
 Nasce nos tabuleiros e deságua na divisa entre J.
Pessoa e Conde. Bacia mais ao sul do Estado
 Recurso hídrico de João Pessoa
 Divisa PB-PE: Rio Goiana
 Bacia do Rio Paraíba
 Nasce na Borborema( serra de Jabitacá, em Monteiro)
e deságua em Cabedelo
 Recuso hídrico de Campina Grande
 No seu estuário, localiza-se o Porto de Cabedelo(
principal do estado) e a ilha da Restinga
Barra de Gramame

Estuário do Paraíba
( Ilha da Restinga)
HIDROGRAFIA
 Principais bacias hidrográficas:
 Bacia do Rio Miriri
 Nasce nos tabuleiros e desagua no município de Lucena
 Menor bacia hidrográfica
 Bacia do Rio Mamanguape
 Nasce no Brejo paraibano e desagua no município de Rio
Tinto
 Atualmente junto a foz do rio Mamanguape, desenvolve-
se uma intensa atividade de carcinicultura( criação de
camarão). Projeto Peixe Boi Marinho.
HIDROGRAFIA
 Principais bacias hidrográficas:
 Bacia do Rio Camaratuba
 Atravessa o Tabuleiro e deságua no município de
Mataraca. Bacia mais ao norte.
 Divisa PB-RN: Rio Guaju

 Bacia do Rio Curimataú


 Nasce na Borborema e deságua no Rio Grande do
Norte
 Bacia do Rio Piranhas
 Nasce na serra do Bongá no sertão paraibano e
desagua no Rio Grande do Norte
 Trata-se da principal recurso hídrico do Estado
Rio Goiana
Rio Piranhas

Rio Guaju

Rio Espinharas
CLIMAS

 TROPICAL QUENTE E ÚMIDO ( As’ )


 Predominante no litoral e brejo paraibano
 Temperatura média de 26º ( amplitude térmica em
torno de 5ºc.)
 Na região do Brejo( 600/700 m.) a temperatura varia
entre 22º e 15ºc.
 Chuvas entre 1500 e 1800 mm/ano ( MAI. a AGO.)
 Atuação da Massa de ar Tropical Atlântica( mTa) ,
frente polar atlântica ( fPa) e ventos alísios.
CLIMAS

 TROPICAL SUB-ÚMIDO ( Aw’)


 Típico do Sertão e algumas áreas do Agreste.
 Chuva de verão-outono com pluviosidade entre 650 e
800 mm/ano
 Temperatura média de 27º( amplitude térmica de
10ºc.)
 Atuação da Massa de ar Equatorial
Continental(mEc)e Convergência Intertropical(
responsável pelas fortes chuvas durante o verão).
CLIMAS

 TROPICAL SEMIÁRIDO (Bsh )/ QUENTE E SECO


 Planalto da Borborema( Cariri, Seridó, Curimataú),
sertão (Catolé do Rocha)
 Temperatura média de 26º
 Chuvas entre 300 e 500 mm/ano( MAR a MAI)
 Irregularidade de chuvas( secas)
 Região mais seca do Brasil( o município de
Cabaceiras, apresenta a menor média pluviométrica
do país).
 Atuação da Massa Equatorial Continental(mEc)
VEGETAÇÃO
 VEGETAÇÃO PIONEIRA ( PRAIAS E DUNAS) –
gramíneas e pequenos arbustos (salsa de praia e bredo de
praia)
 MANGUEZAIS - várzeas junto a desembocadura dos
rios(mangue vermelho mangue branco, mangue de
botão); destruição ( carcinicultura, especulação
imobiliária.)
 MATA DE RESTINGA – aparece no município de
Cabedelo, árvores de porte médio( cajueiro,
maçaranduba, aroeira de praia, etc.), praticamente
extinta, restando apenas a reserva ambiental da Mata do
Amém.
Manguezal

Mata Atlântica
VEGETAÇÃO

 MATA ATLÂNTICA – sobre tabuleiros( solos


férteis); apenas 5 % do total; floresta densa( pau-
dárco, jatobá, sapucaia, etc.)
 CERRADOS – sobre tabuleiros ( solos pobres);
gramíneas, arbustos ( mangabeira, lixeira,
cajueiro)
 MATA ÚMIDA DE ENCOSTA - Constituí
uma mata latifoleada de altitude, entre 500 e 600
m. acima do nível do mar. Possuí espécies da
Mata Atlântica. Aparece de modo disperso
sobretudo no Brejo Paraibano.
VEGETAÇÃO
 AGRESTE/CAATINGA LITORÂNEA – transição
entre a mata e a caatinga; espécies dos 2 ecossistemas(
baraúna, angico, umbuzeiro, etc.)
 MATA SERRANA – Ao longo da serras( maior
umidade); espécies arbóreas da caatinga
 CAATINGA – veg. Predominante; desaparecimento
progressivo( ocupação humana); plantas da caatinga(
jurema, pau-branco, angico, imburana, etc.).
 Pode ser dividida em 3 tipos:
 Arbórea( Sertão, Agreste)
 Arbustiva( Cariri, Curimataú)
 Herbácea( Seridó)
Caatinga - Cariri Mata serrana

Caatinga - Sertão
REGIÕES GEOECOLÓGICAS
(PAISAGENS NATURAIS)
 REGIÃO ATLÂNTICA: 20% do território,
divide-se em 2 partes:
o ZONA DA MATA – Litoral(Baixada Litorânea,
Tabuleiro) e Brejo; clima tropical úmido;
vegetação de mata úmida; rios perenes.
o AGRESTE ACATINGADO – Depressão
sublitorânea; clima tropical sub-úmido; vegetação
original de Cerrado( agreste) foi substituída por
caatinga em virtude da intensa utilização do solo.
Brejo - Bananeiras
REGIÕES GEOECOLÓGICAS
(PAISAGENS NATURAIS)
 SUPERFÍCIE DA BORBOREMA: região
central do Estado, apresentando clima semi-
árido, rios intermitentes e vegetação de
caatinga. Corresponde às regiões:
o Cariri
o Seridó
o Curimataú
o Agreste alto( Agreste da Borborema)
o Cariris de Princesa
REGIÕES GEOECOLÓGICAS
(PAISAGENS NATURAIS)
 OESTE SERTANEJO: apresenta clima
tropical sub-úmido, vegetação de caatinga. Nas
áreas deprimidas( menos de 250 m.), com
menor altitude, o clima torna-se mais seco e a
vegetação mais esparsa( ex.: depressão do
Espinharas - Patos). Divide-se em:
o Baixo Sertão
o Alto Sertão
Baixo Sertão - Patos

Alto Sertão - Cajazeiras


REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 MATA PARAIBANA:
 30 municípios. Principais:
o João Pessoa, Santa Rita, Cabedelo, Mamanguape, Conde
 4 microrregiões : Litoral Norte, Litoral Sul, João
Pessoa e Sapé.
 9,3% do território paraibano
 Quadro natural:
o Planície Costeira e Baixos Planaltos Costeiros
o Clima tropical quente e úmido
o Mata Atlântica e o Cerrado
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 MATA PARAIBANA:

 Menor mesorregião;
 Domínio da cana-de-açúcar;
 Maior desenvolvimento econômico;
 Maior concentração populacional;
 Maior taxa de urbanização.
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 AGRESTE PARAIBANO:
 66 municípios. Principais:
o Campina Grande, Solânea, Guarabira, Areia, Bananeiras,
Alagoa Grande e Arara.
 8 microrregiões: Brejo Paraibano, Campina Grande,
Curimataú Ocidental e Oriental, Esperança, Itabaiana,
Umbuzeiro, Guarabira.
 23,1% do território paraibano
 Quadro natural:
o Depressão Sublitorânea e Planalto da Borborema
o clima quente e subúmido ; vegetação: caatinga e cerrado
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 AGRESTE PARAIBANO:

 Domínio da policultura;
 Elevada população rural;
 Grande presença do minifúndio.
 Principais cidades originadas de feiras.
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 BORBOREMA:
 44 municípios. Principais:
o Monteiro, Picuí, Juazeirinho.
 4 microrregiões: Cariri Ocidental e Oriental, Seridó
Ocidental e Oriental.
 27, 5 % do território paraibano
 Quadro natural:
o Planalto da Borborema
o clima tropical quente e seco( semi-árido)
o vegetação: caatinga
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 BORBOREMA:

 Domínio da mineração e caprinocultura;


 Região de menor desenvolvimento econômico;
 Menor concentração populacional do estado;
 Região mais seca do Estado.
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 SERTÃO PARAIBANO:
 83 municípios: Principais:
o Patos, Sousa, Cajazeiras, Catolé do Rocha, Itaporanga.
 7 microrregiões: Cajazeiras, Catolé do Rocha,
Itaporanga, Piancó, Serra de Teixeira, Sousa, Patos.
 40, 01% do território da Paraibano.
 Quadro natural:
o Depressão sertaneja e Planalto da Borborema( Serra de
Teixeira)
o clima tropical quente e sub-úmido
o Vegetação: caatinga
REGIONALIZAÇÃO DA
PARAÍBA
 SERTÃO PARAIBANO:

 Domínio da pecuária e do algodão;


 Maior mesorregião;
 Elevada população urbana, concentrada nos maiores
municípios.
QUADRO
ECONÔMICO
PIB 2011
35.4 44
6° do Nordeste e 19° do Brasil
A economia paraibana Tem apresentado taxas anuais de
crescimento superiores à média do país e mesmo da região,
com ênfase na expansão do setor industrial. O setor
primário perde importância, de forma contínua, na formação
do produto interno. Sua participação cai de 40%, no início
dos anos 60, para menos de 7% nos anos mais recentes. As
atividades de serviços (comércio, crédito, turismo,
profissões liberais, governos) acumulam índices elevados de
expansão. Os dados do IBGE revelam que o Estado tem a
sexta maior economia do Nordeste e 19º do País. O setor
público ainda é o que mais concentra participação do PIB
em 2011. A administração pública (principalmente saúde e
educação) contribuiu com 31,3% desse total
AGROPECUÁRIA
 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
 Pequeno valor da produção:
o 4 % do PIB estadual;
o Baixo índice de tecnologia empregada;
o Decadência de lavouras tradicionais.
 Produção de alimentos realiza-se , em sua maior
parte, nos minifúndios
 Lavoura comercial e pecuária em grandes
propriedades
AGROPECUÁRIA
 Principais culturas comerciais:
 Cana-de-açúcar: Mata Paraibana, brejo e sertão(principal
cultura comercial do estado; 70% etanol).
 O setor sucroalcooleiro paraibano conta, hoje, com oito
usinas. Desse total, uma produz açúcar (Agroval), duas
produzem álcool e açúcar (Monte Alegre e São João) e seis
produzem álcool, Tabu, Giasa, Japungu, Miriri e Pemel.
 Sisal: Curimataú e Seridó Oriental.
 Abacaxi: Microrregiões de Sapé, Litoral Norte, Guarabira.
(Itapororoca, maior produtor).
 Algodão:Agreste, Borborema e Sertão( recente crescimento
com incentivos governamentais e desenvolvimento de novas
espécies - algodão colorido).
 Banana: Brejo, agreste
 Coco-da-baía: Litoral e Sertão
 Tangerina: Brejo ( Matinhas é o maior produtor)
AGROPECUÁRIA
 BOVINOS:
o Principal rebanho do estado , representando o maior
valor de mercado;
o Em 2013 a Paraíba alcançou o status de zona livre de
febre aftosa;
o 6º maior rebanho bovino da região( 1.000.199
cabeças);
o Os maiores rebanhos estão concentrados nas
microrregiões de Sousa( leite), Itabaiana( corte) e
Cariri Ocidental( leite e corte);
AGROPECUÁRIA
 CAPRINOS E OVINOS:
o Maior concentração no Cariri paraibano;
o Produção destinada a produção de carne e leite.
o Incentivos governamentais(concessão de financiamentos,
compra da produção de leite e importação de matrizes),
permitiram ao rebanho paraibano destacar-se como um dos de
melhor qualidade genética do país.
 SUÍNOS E AVES:
o Criações geralmente rústicas com predomínio de pequenos
produtores;
o A avicultura vem experimentando crescimento recente,
sobretudo nas áreas próximas a grandes centros urbanos, litoral
sul e Guarabira.
AGROPECUÁRIA
 MATA PARAIBANA:
o Maior valor de produção do Estado ;
o Predomínio de culturas comerciais. Principais: cana-de-
açúcar e abacaxi;
o Pequena importância econômica da pecuária.
 AGRESTE PARAIBANO :
o Binômio tradicional pecuária/policultura( fornecedora de
alimentos para o mercado interno);
o Maior bacia leiteira do estado;
o Grande presença de minifúndios;
o Cana-de-açúcar no Brejo, para a produção de cachaça e
rapadura.
AGROPECUÁRIA
 BORBOREMA:
o Predomínio da criação animal( bovinos, caprinos e ovinos);
o Condições naturais( clima seco e solos salinos, rasos e
pedregosos) dificultam prática da agricultura;
o Produtos agrícolas: palma forrageira( principal), algodão e
sisal( agave).
 SERTÃO PARAIBANO:
o Pecuária semi-extensiva( pastos melhorados) com criação de
gado bovino para leite e corte;
o Fruticultura irrigada( coco da baía – Sousa )
o Produtos agrícolas: algodão, cana-de-açúcar( rapadura,
aguardente), arroz, feijão, milho.
MINERAÇÃO
 Principais produtos exportados:
 Pedra britada (1.151.694 m3), granito ornamental (539.378
m3), bentonita (149.587 t), titânio (95.812 t), zircônio (18.124
t) (2000)
 Na Paraíba um predomínio na exploração de minerais
não-metálicos.
 Apesar do crescimento da mecanização da atividade
ainda registra-se grande número de garimpos
registrados sobretudo na Borborema e Sertão.
 Produção concentra-se no Litoral, Borborema e Sertão.
MINERAÇÃO

 LITORAL:
 Calcário( João Pessoa e Caaporã)
 Água mineral, argila vermelha e areia( Santa
Rita)
 Titânio, rutilo, zircônio, ilmenita( Mataraca)
 Granito( Mamanguape, João Pessoa)
EXTRAÇÃO DE CALCÁRIO
MINERAÇÃO
 SERIDÓ, CARIRI E SERTÃO:
 Caulin( Juazeirinho, Junco do Seridó,Nova
Floresta,Pedra Lavrada) Minerais metálicos(
sheelita, cassiterita, tantalita, berilo – Picuí,
Juazeirinho, Santa Luzia, etc.)
 Granito e Gnaisse( Seridó)
 Pedras semi-preciosas( água marinha, quartzo,
turmalina), Turmalina Paraíba ( Salgadinho)
 Bentonita( Boa Vista), maior produtor nacional
EXTRAÇÃO DE GRANITO
INDÚSTRIA
 Investimentos em novas empresas e em
projetos de ampliação vêm consolidando
complexos industriais tradicionais e modernos,
como o de minerais não metálicos, têxtil,
calçados, alimentação, cerâmica,
químico(álcool) e informática.
 Predomínio de indústrias do tipo tradicional
ligadas ao beneficiamento de matérias primas
agrícolas e minerais.
INDÚSTRIA
 EVOLUÇÃO:
 A atividade industrial passa a se desenvolver a partir da
década de 1960, graças aos incentivos dados pela
SUDENE. Grande parte dessas indústrias, porém, fecha
as portas após o período de incentivo fiscal.
 Atualmente fatores como facilidade para obtenção de
matérias-primas( indústrias de cerâmica Elizabeth,
cimento Poti), facilidade para escoamento da produção(
Ambev), mão-de-obra barata ( setor calçadista) e
principalmente incentivos fiscais concedidos pelos
governos municipais e estadual vem colaborando para
um incremento da nossa indústria.
INDÚSTRIA
 DISTRITOS INDUSTRIAIS:
 A grande João Pessoa: Principal concentração industrial do
estado ; principais setores industriais: Alimentos, têxtil e
construção civil
 Campina Grande: 2º centro industrial de maior importância do
estado; Principais setores: calçados, têxtil, metalurgia e
beneficiamento de minerais não-metálicos
 Patos: 3º maior centro industrial do estado; Indústrias de bebidas,
têxteis, mobiliário, calçadista( principal da cidade).
 São Bento: Indústrias têxteis(pólo de confecção de redes).
 Nos demais distritos industriais( Cajazeiras, Guarabira, Sousa),
aparecem predominantemente, indústrias alimentares, têxteis e
de confecções.
INDÚSTRIA
 Pólo coureiro-calçadista:
 Campina Grande, Patos, Santa Rita;
 Terceiro produtor de calçados do País, o Estado possui mais
de 70 empresas fabricantes de artigos de couro e mais de 500
microindústrias do setor informal. Originárias de oficinas de
fundo de quintal, o complexo industrial coureiro-calçadista
compete hoje no mercado nacional e internacional. A
produção é de cerca de 14 milhões de pares de calçados/ano.
 Setor têxtil:
o Campina Grande, grande João Pessoa e São Bento
o Grandes investimentos recentes de grupos como Coteminas.
 Beneficiamento de minerais não-metálicos:
o Campina Grande( marmoarias), João Pessoa( cimento)
TURISMO
 Concentração na grande João Pessoa e Campina
Grande:
o Melhor infraestrutura
o Maior divulgação na mídia: Cidade verde/ponto mais
oriental( João Pessoa); Maior São João do mundo(
Campina Grande)
 Mesmo com crescimento recente, a Paraíba em
comparação com outros estados nordestinos não é
um forte destino turístico. FATORES:
o Pequena divulgação na mídia nacional;
o Deficiências de infraestrutura( serviços - hotéis,
restaurantes - estradas, sinalização)
TURISMO
 LITORAL:
 Concentra maior número de visitantes e
equipamentos turísticos.
 João Pessoa : praias urbanas, centro histórico e
cultural.
 Conde : praias virgens, Tambaba( área de
naturismo).
 Cabedelo : praia do Jacaré( por do sol), Areia
Vermelha, Forte de Santa Catarina.
 As demais praias ( Baia da Traição, Lucena)
recebem um grande fluxo de turistas vindos do
interior da Paraíba.
TURISMO
 CAMPINA GRANDE:
o 2º destino turístico do Estado;
o Turismo de eventos: Maior São João do Mundo, encontro da
nova consciência, festival de inverno.
 BORBOREMA:
o Turismo ecológico/aventura( formações rochosas, sítios
arqueológicos);
o A maior atração é o lajedo do Pai Mateus( Cabaceiras) que
atrai um grande número de turistas estrangeiros.
Serra Branca - Cariri

Lajedo do Pai Mateus


Parque do Povo - CG
TURISMO
 AGRESTE PARAIBANO:
o Pedra da Boca( município de Araruna), área de
ecoturismo( rapel, montanhismo);
o Itacoatiaras( município de Ingá), inscrições
rupestres;
o Pedra de Santo Antônio( Fagundes)
o Brejo : Areia ( centro histórico), Cachoeira do
Roncador ( Pirpirituba), caminhos do frio.
o Guarabira : santuário de Frei Damião(quarta maior
estátua do Brasil e sétima mais alta do mundo).
o Caminhos do Frio: roteiro cultural nos municípios de
Areia, Alagoa Grande, Alagoa Nova, Pilões,
Serraria. Bananeira.
Pedra da Boca Estátua de |Frei Damião

Cachoeira do roncador

Pedra de Santo Antonio - Fagundes


TURISMO
 SERTÃO:
o Sousa : Vale dos Dinossauros( pegadas com cerca
de 130 milhões de anos).
o Maturéia: Pico do Jabre ( ponto mais alto da
Paraíba)
o Itaporanga: Santuário do Cristo Rei ( segundo
Cristo mais alto do país)
o Patos: Santuário da Cruz da Menina.
Vale dos dinossauros
MAPA DO ECOTURISMO

1. Praia de Tambaba, município do Conde - Primeira Praia Oficial de Naturismo do Nordeste.


2. Projeto Peixe Boi Marinho, foz do Rio Mamamguape , município de Rio Tnto - Reserva Ecológica.
4. Reserva Indígena Potiguar, município de Baia da Traição - Trecking e Surf.
5. Barra de Camaratuba, município de Mataraca - Point de Surf.
6. Reserva do macaco Guaríba, município de Mamanguape - Reserva Ecológica.
7. Cachoeira do Roncador , entre os municípios de Pirpirituba e Borborema - Camping Selvagem e Cannioing.
8. Pedra da Boca, município de Araruna - Camping e Montanhismo.
9. Pedra do Marinho, município de Massaranduba - Montanhismo.
10. Itacoatiaras de Ingá - Arte Rupreste.
11. Pedra de St. Antônio, município de Fagundes - Trecking e Camping.
12. Pedra do Touro, município de Queimadas - Trecking e Camping.
13. Lajedo Pai Mateus, município de Cabaceiras - Arte Rupreste.
14. Lagoa do Cunhã e Sitío do Bravo, município de Boa Vista - Arte Rupreste.
15. Pedra do Tatú, município de Pocinhos - Arte Rupreste.
16. Pedra Ferrada, município de Serra Branca - Arte Rupreste.
17. Pico do Jabre, Maturéia - Ponto Culminante da Paraíba.
18. Vale dos Dinossauros, município de Souza - Sítio Paleontológico
População
 População 3.753.633 hab. IBGE/2010 Densidade
61,03 hab./km²
 Indicadores:
 24° IDH brasileiro
 Analfabetismo:20,2%(IBGE/2010) Mortalidade
infantil:18,2‰(IBGE/2010) Expectativa de vida: 70,1
anos (IBGE/2010)
 PIB: R$ 35.444 bilhões IBGE/2011(6° do nordeste)
 PIB per capita R$ 6.866,00 (6° do nordeste)
POPULAÇÃO
 Características:
 Baixo crescimento populacional: no período2000/2010, 2°
menor índice de crescimento populacional entre os Estados
do Nordeste, com 0,90%. CAUSAS:
 Redução da natalidade( urbanização)
 Elevada taxa de emigração
 Predomínio de população urbana ( 75,3%).
 Predomínio de população feminina ( 52% ).
 Maior População: João Pessoa – 723.514 hab.( 2010)
 Menor população: Parari – 1.256 hab.( 2010)
 A Mata Paraibana, apresenta a maior taxa de urbanização,
enquanto a Borborema apresenta a menor.
 4° estado mais idoso do país.
MUNICÍPIOS POPULAÇÃO TOTAL

 João Pessoa 723.514


 Campina Grande 385.276

 Santa Rita 120.333

 Patos 100.695

 Bayeux 99.758

Fonte: censo – IBGE 2010


FESTAS POPULARES
 Folia de rua (João Pessoa)
 Festa da Luz ( Guarabira )
 São João ( Campina Grande, Patos, Bananeiras,
Cajazeiras, Solânea )
 Festa do Bode Rei ( Cabaceiras)
 Festa da Lagosta ( Pitimbu)
 Festa da carne de sol ( Picuí)
 Bregareia ( Areia)
FOLCLORE
 A nau-catarineta
 O bumba-meu-boi
 O xaxado
 O côco-de-roda
 A ciranda
 Literatura de cordel
 As quadrilhas juninas
ARTESANATO
 Brinquedos populares ( carrinhos, briquedos em
madeira, etc.)
 Cerâmica ( panelas, jarros)
 Cestaria e trançado
 Renda ranascença
 Bordado e crochê
 Madeira
 Tecelagem ( mantas , redes)
 Couro ( chapéus, sandálias, bolsas, etc.)
 Bonecas de pano
PROBLEMAS AMBIENTAIS
 Desertificação:
o Sertão e Seridó. CAUSAS:
o Corte da caatinga( carvão, cercas, plantio de pastos)
o Pecuária ( caprinocultura)
 Contaminação/assoriamento de rios:
o Uso de defensivos agrícolas, esgotos urbanos.
o Plantio junto as margens dos rios ( cana-de-açúcar).
 Destruição dos mangues:
o Invasão (favelas, grandes empreendimentos);
o Crescimento urbano ( novos bairros, ruas, etc.);
o Lançamento de esgotos
o Carcinicultura (criação de camarões)
Desertificação
PROBLEMAS AMBIENTAIS
 Destruição da área costeira:
o Erosão da falésia do Cabo Branco (desmatamento, transito de
veículos)
o Avanço do mar sobre praias (Bessa Cabedelo, seixas, etc.)
relacionado ao aquecimento global e construções irregulares.
 Problemas urbanos:
o Mais comuns em João Pessoa e Campina Grande;
o Decorrentes da urbanização acelerada (favelização).
o Contaminação dos mananciais, desmatamento de
remanescentes de vegetação nativa ( encostas de morros,
mangues), lixo urbano (causador de doenças),
desmoronamento de encostas, inundações.
“Educai os homens de hoje, para que não seja preciso
castigar os homens amanhã”.
Pitágoras

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