Etica Ssocial
Etica Ssocial
Etica Ssocial
Curso: História
Disciplina: Ética Profissional
Ano de Frequência: 4o ano
Docente: Alexandre C. S. Muianga
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Índice
1.1. Introdução ........................................................................................................................ 3
3. Moral ................................................................................................................................... 4
4. Deontologia ......................................................................................................................... 4
1.2. Objectivos.
1.2.1. Geral:
Conhecer as regras de deontologia profissional na função de docente.
1.2.2. Específicos:
Definir o conceito de ética e deontologia profissional.
Descrever as virtudes de um bom profissional na função de docente.
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2. Fundamento para uma boa deontologia Profissional
A ética diz respeito à reflexão sobre os fundamentos e os fins da acção, tendo por base
autoria do humano consensualizada em cada tempo histórico. A ética corresponde,
então, ao processo de articulação racionalizado bem, à sua especificação necessária nos
diferentes patamares de decisão e acção.
3. Moral
Para Kant, (1995), considera-se que amoral corresponde ao plano de realização histórica da
ética, remetendo para as dimensões normativas e imperativas da acção valorizadas pela
tradição de ontológica de inspiração kantiana.
Nesta perspectiva, é a vontade humana que de termina a qualidade moral da acção,
justificando que ela seja pratica da por respeito ao dever e não apenas em conformidade com
o dever. e para que tal aconteça, é necessário que os imperativos morais assuma numa forma
categórica e não hipotética.).
4. Deontologia
O termo “deontologia” (do grego deonta–deverelogos–razão) foi introduzido pelo jurista
e filósofo inglês Jeremy Bentham (1748–1832) na obra deontology orthe science of
morality, publicada em1834, dois anos após a sua morte.
Jeremy Bentham não pretendeu, como Kant seu contemporâneo, desenvolver uma
teoria geral do dever, preferindo centrar sen a análise das dimensões do dever ser
relativas a cada comunidade e a cada situação em concreto.
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condição, devem assumir responsabilidade por elas (cortina,1993). É preciso, pois,
ligar a acção ao seu agente: Quem fala? Quem responde? Quem relata? Quem realizou a
acção? Quem é o sujeito de predicação avaliativa e de imputação moral? Quem profere
juízo? Quem tem responsabilidade?
Estrela (1993) justifica este interesse não só pelas perspectivas teóricas que tal reflexão abre,
mas também pelas aplicações práticas que pode vir a ter. E dada a multiplicação e
complexificação dos problemas que afectam as sociedades contemporâneas, cuja repercussão
a escola não pode deixar de sentir, a reflexão deontológica não só se justifica como se mostra
realmente necessária. Ao mesmo tempo, determinados conflitos gerados na escola,
relacionados com práticas menos correctas por parte de alguns professores, parecem exigir
que algo seja feito para minorar, se não prevenir, os seus efeitos.
Lembra ainda a autora que entre os vários aspectos que permitem caracterizar o
profissionalismo se conta o “ exercício correcto e autónomo de uma função socialmente
reconhecida como altruísta, de que o código ético constitui uma expressão”, como se fosse
uma espécie de “imagem de marca da profissão.
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8. Modelos de Códigos Deontológicos
Em vários países, associações profissionais de professores tomaram a iniciativa de elaborar
códigos de deveres; em Portugal, contudo, nunca as associações de professores deram corpo a
qualquer código deontológico que fosse expressão de luta pela autonomia ou de um ideal de
profissionalismo.
O autor justifica esta diferença recorrendo aos paradigmas que, no seu entender, suportam os
respectivos procedimentos: o paradigma deontológico de médicos e juristas, dada a natureza
liberal de ambas as profissões que estabelecem com o cliente uma relação directa, é um
“paradigma de responsabilidade”; aqui, são as necessidades do cliente que determinam os
deveres tornando-se estes, por sua vez, critérios de controlo da qualidade profissional.
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D’Orey da Cunha considera, todavia, que os referidos paradigmas não têm necessariamente
de ser vistos como contraditórios e que, no caso dos professores, por serem simultaneamente
profissionais e empregados, seria pertinente “conciliar dois paradigmas numa integração
criativa” (p. 114). Para esse fim apresenta três sugestões: que, em todos os actos educativos, o
professor coloque sempre o bem dos alunos à frente do seu próprio “interesse pessoal ou
corporativo” (p.114); que, com vista ao bem educativo do aluno, reivindique
empenhadamente as condições óptimas para a realização do seu trabalho e que, sempre dando
a primazia ao bem educativo do aluno, este possa ter precedência sobre normas emanadas dos
empregadores.
Quanto à estrutura, propõe cinco pontos organizadores: (1) Preâmbulo; (2) Deveres para com
os alunos: na ordem do seu desenvolvimento integral, do saber, da relação pedagógica e da
isenção; (3) Deveres recíprocos dos docentes; (4) Deveres dos docentes para com a
comunidade educativa e (5) Deveres para com a sociedade.
Também Estrela (1993), depois de ter analisado alguns códigos provenientes de vários países,
pensa ser possível inferir aspectos caracterizadores e distintivos que poderiam ser resumidos
no seguinte quadro:
Extensão 10 ou 12 normas
Várias dezenas de normas
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Salvaguarda dos direitos fundamentais do Homem e do cidadão
Salvaguarda dos valores cuja universalidade se pretende assegurar
Outra grande vantagem dos códigos deontológicos, explicitamente reconhecida por muitos
investigadores da deontologia docente (Strike e Soltis, 1985; Soltis, 1986; Blázquez, 1986;
Watras, 1986; Nash, 1991; Estrela, 1991, 1993; Cunha, 1996) reside no facto de
proporcionarem um ponto de partida e um pretexto para a reflexão e o debate em torno dos
valores e dos deveres inerentes ao exercício da profissão docente. Cunha (1996), por exemplo,
pensa que o código “pode constituir um instrumento de formação, tanto de formação contínua
de professores já formados, como de formação inicial daqueles que se prepararam para
serem professores”.
Blázquez (1986) acentua outro aspecto, o da “ chamada constante a um sentido mais
profundo de responsabilidade por parte de todas as pessoas implicadas no trabalho
educacional.” (p. 495)
“Todos os dias, nas nossas escolas, há professores que cometem actos deontologicamente
discutíveis (...). Todos os dias, nas salas de aula, há professores que revelam princípios
morais diferentes conforme se trate de avaliar a sua conduta ou a conduta dos alunos.” - são
afirmações de Estrela (1991: 585) que justificam plenamente a necessidade de uma cuidada
formação ética dos professores, se não de formação moral, sobretudo se se atender à
transformação dos valores sociais no sentido de uma crescente indiferenciação.
Este ponto de vista está longe de ser pacífico e a autora recorda, a propósito, as posições
tradicionais da Psicologia, que parecem corroborar o senso comum, segundo as quais as
aprendizagens se fazem num tempo próprio, o sujeito estabiliza e torna-se cada vez mais
difícil mudar comportamentos e hábitos.
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10. Conclusão
Em vários países, associações profissionais de professores tomaram a iniciativa de elaborar
códigos de deveres; em Portugal, contudo, nunca as associações de professores deram corpo a
qualquer código deontológico que fosse expressão de luta pela autonomia ou de um ideal de
profissionalismo. Ao mesmo tempo, qualquer programa de formação moral ou ética deveria
pressupor investigação acerca do pensamento moral dos professores, de modo a compreender
que princípios norteiam as suas condutas profissionais, que regras se auto-impõem, como
solucionam os conflitos de valores que caracterizam qualquer situação profissional e, ainda,
que valores pretendem transmitir ou promover. Sejam quais forem as estratégias adoptadas
com vista à formação moral e ética dos professores, o respectivo valor só pode ser realmente
apreciado quando essas estratégias são integradas num programa global de formação e no
modelo que o enforma. Mas é de admitir que as estratégias mistas sejam as mais frutuosas,
por abarcarem as múltiplas dimensões do comportamento moral e permitirem articular “a
ética da intenção e da acção”.
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11. Bibliografia
OCDE (1990). Nouvellestâches, nouvellesresponsabilités. Élargissementdurôle de
l’enseignant». In OCDE.L’enseignantaujourd’hui.Fonctions, statut, politiques. Paris: OCDE.
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