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Programa de Conservação Auditiva DCJ

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PCA

Programa de Conservação Auditiva

DSJ INDÚSTRIA E COMÉRCIO


DE EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS LTDA

Vigência: Janeiro de 2021 a Dezembro 2021

Elaborada por LBF – Engenharia e Segurança do Trabalho


Fonoaudióloga: Paula Sabrina Dias Oliveira
CFRa 6-9978
Índice

1. Identificação da empresa
2. Introdução e objetivos
3. Campo de Aplicação
4. Política da empresa com relação ao PCA
5. Benefícios do PCA
6. Responsabilidades e competências
7. Avaliação da exposição
8. Gerenciamento audiológico e controle médico
9. Medidas de controle coletivo
10. Uso de Protetores Auriculares
11. Educação / capacitação e motivação de trabalhadores e demais envolvidos com o
pca
12. Manutenção de registros
13. Nível de Ação e Condutas Preventivas:
14. Avaliação do programa
15. Referências
16. Cronograma de Implantação de Medidas de Controle
17. Sugestão de medidas de controle
18. Anexos
1. Identificação da empresa

Razão social Unidade CNPJ:


DSJ Indústria e Comércio de Equipamentos 24.415.608/0001-45
ARAXÁ/MG
Industriais LTDA.
Endereço
CEP:
AV JOSE OSVALDO MARQUES, 1.260. BAIRRI
INDUSTRIAL – SERTÃOZINHO/SP 14.173-010

Endereço do desenvolvimento da atividade CEP:

Rodovia BR 262, KM 706. ZONA RURAL-ARAXÁ/MG 38.183-970

Telefone E-mail

( )XXXXXXXXXX @mail.com

Atividade econômica principal

25.22-5-00 - Fabricação de caldeiras geradoras de vapor, exceto para aquecimento


central e para veículos.

Grau de risco - 03
Total de funcionários:

Nº de Funcionários: 09 - Sexo masculino: 08 - Sexo feminino: 01 - Menores: 00


2. Introdução e objetivo

O Programa de Conservação Auditiva (PCA) corresponde a um conjunto de


atividades que visam prevenir ou estabilizar as perdas auditivas ocupacionais por meio
de um processo de melhoria contínua que requer conhecimento multidisciplinar como
engenharia, medicina, administração, fonoaudiologia, educação, entre outras. Essas
áreas de conhecimento, no seu conjunto, devem trazer informações sobre a identificação
de perdas auditivas, as avaliações ambientais, a presença de agentes ototóxicos, as
medidas de controle implantadas (de engenharia e administrativas) e sua eficácia, a
orientação e a capacitação fornecida aos trabalhadores, às medidas relacionadas ao
controle médico e o gerenciamento audiólógico e a utilização de Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) com a verificação de sua eficácia.
Este programa define condutas técnicas e administrativas que visam à
conservação da audição dos trabalhadores e a prevenção das perdas auditivas frente aos
efeitos da exposição ocupacional aos níveis de pressão sonora no âmbito

3. Campo de Aplicação

Aplica-se a todos os trabalhadores da DCJ Indústria e Comércio de


Equipamentos Industriais LTDA expostos a níveis de pressão sonora a partir do nível
de ação, no âmbito ocupacional, com o envolvimento não somente desses, mas de toda a
hierarquia da empresa, desde a diretoria até as chefias imediatas desses servidores.

4. Política da empresa com relação ao PCA

Considerando que é política da DCJ Indústria e Comércio de Equipamentos


Industriais LTDA é operar de maneira segura e responsável, respeitando e preservando
o meio ambiente e a saúde da totalidade de seus trabalhadores e da população em geral,
buscando continuamente a prevenção de incidentes e doenças ocupacionais, de forma a
minimizar os riscos à segurança e saúde ocupacional, esse programa reitera seu
comprometimento em relação à prevenção de alterações auditivas, através do
detalhamento ora apresentado.
5. Benefícios do PCA

É possível conseguir motivação tanto dos empregadores quanto dos empregados


para uma implementação eficaz de um PCA em uma empresa, pois muitos benefícios
podem ser observados para ambas as partes, como exemplificado a seguir:

5.1 Benefícios do PCA ao empregado

 Benefício direto: prevenção da PAIR ocupacional;


 Melhoria da qualidade de vida: a perda auditiva afeta a capacidade de
comunicação do indivíduo, que é essencial para viver bem em sociedade;
 Redução dos impactos no organismo: menor nervosismo, estresse,
doenças cardiovasculares e outros males ocasionados pela exposição excessiva
ao ruído;
 Melhoria no trabalho: habilidade em dar e receber orientações, utilizar o
telefone, ouvir sinais de alerta e sons de máquinas, aumento das chances de
mobilidade de função dentro da empresa;
 Disponibilidade para o mercado: a perda auditiva diminui o potencial do
indivíduo em conseguir um novo emprego;
 Manutenção da Saúde: prevenção de problemas auditivos de origem não
ocupacional, que podem ser detectados pelos exames anuais que fazem parte do
PCA.

5.2Benefícios do PCA ao empregador

 Benefício direto: aumento da produtividade do empregado, pela redução do


estresse e fadiga, relacionados à exposição ao ruído;
 Diminuição do índice de acidentes na empresa: ganhos monetários diretos e
indiretos;
 Manutenção da imagem da empresa: prática de políticas que dizem respeito à
saúde e segurança dos funcionários;
 Versatilidade dos empregados: aumento das possibilidades de mobilidade de
função, reduzindo gastos extras devidos a novas contratações e treinamentos;
 Redução da rotatividade de pessoal: melhoria do relacionamento entre
os funcionários;
 Redução de gastos: prevenção de perdas de dinheiro por possíveis pagamentos
de indenizações.

6. Responsabilidades e competências

A Indústria e Comércio de Equipamentos Industriais LTDA deve estabelecer


as responsabilidades de todos os envolvidos no processo de elaboração, implementação
e gestão do PCA, bem como as competências requeridas para esses profissionais, entre
os quais incluem-se: o administrador do programa, os participantes na execução do PCA
(funções e áreas), os trabalhadores e os supervisores e gerentes. O administrador do
PCA deve ter conhecimento sobre todos os aspectos do programa, a legislação vigente
e, quando necessário, estabelecer os requisitos para a contratação de serviços
terceirizados e a compra de materiais e equipamentos.

6.1 Do Empregador:

 Estabelecer e assegurar o cumprimento do PCA, como atividade permanente da


empresa ou instituição;
 Cumprir com os requisitos legais para preservação da saúde e integridade física
do trabalhador;
 Informar os trabalhadores sobre os riscos existentes nos ambientes de trabalho,
nas operações industriais e áreas ruidosas;
 Orientar sobre o uso correto dos protetores auditivos e não permitir que
trabalhadores ou visitantes entrem em áreas de risco ou realize quaisquer
operações ou processos perigosos, sem a proteção necessária;
 Informar as áreas de segurança, saúde e higiene ocupacional sobre quaisquer
alterações ocorridas no processo de fabricação ou alterações de matérias primas
utilizadas;

6.2 Empregados:

 Conhecer o programa de conservação auditiva;


 Utilizar o equipamento de acordo com as instruções recebidas.
 Cuidar e manter seu equipamento em boas condições de uso.
 Reportar qualquer dano ou mau funcionamento.
 Deixar imediatamente a área ruidosa caso seja observada qualquer irregularidade
no funcionamento do equipamento.
 Reportar qualquer alteração em seu estado de saúde

6. 3 Da engenharia de Manutenção:

 Modificações ou substituições de máquinas e equipamentos;


 Realizar manutenção preventiva e corretiva das máquinas e equipamentos;
 Mudança para técnicas menos ruidosa de operação;
 Comunicar quaisquer alterações em equipamentos e processos produtivos;
 Instalação e controle de sistemas de proteção coletiva contra ruídos;

6.4 Engenharia de Segurança do Trabalho:

 Realizar identificação dos riscos;


 Estudar e pesquisar diferentes alternativas, objetivando melhorar o meio
ambiente de trabalho, quanto aos níveis de pressão sonora;
 Estabelece as medidas técnicas de controle;
 Estabelece os parâmetros para a seleção dos protetores auditivos;
 Recomendar implantação de sistemas de proteção sonora;
 Conduzir-se de acordo com o código de ética da Engenharia e Segurança do
trabalho;
 Efetuar mapeamento sonoro em todos os ambientes da empresa e controlar
periodicamente seus níveis;
 Enviar para Engenharia de Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho
cópias dos referidos mapeamentos;

6.5 Medicina e Fonoaudiologia:

A área de medicina e fonoaudiologia determinam a saúde e aptidão de uma


pessoa para o uso de um protetor auditivo específico, de acordo com as suas atividades,
estado de saúde e condições de trabalho.
São também atribuições destes profissionais:

 Avaliar a audição dos trabalhadores sempre que lhe forem atribuídas atividades
que exijam o uso de protetores auditivos;
 Determinar sua aptidão para uso dos protetores auditivos;
 Participar na seleção de protetores auditivos e treinamentos dos usuários.
 Revisão dos prontuários;
 Conduzir-se de acordo com o código de ética;
 Levantamento dos casos de Perda Auditiva e registro das C.A.T.
 Planejar, atualizar e conduzir os exames audiométricos em concordância com as
normas legais (PCMSO – portaria n 19).
 Encaminhar, quando necessário os trabalhadores para o Otorrinolaringologista e
exames complementares;
 Prestar esclarecimentos sobre os efeitos nocivos do ruído, formas de prevenção e
exames audiológicos, principalmente se o mesmo estiver alterado;

7. Avaliação da exposição

Os resultados das avaliações quantitativas para estimativa da exposição dos


trabalhadores ao agente físico ruído estão apresentados no ANEXO II do presente
documento.

7.1 Avaliação preliminar

As avaliações da exposição ocupacional ao ruído e o monitoramento são feitos


conforme antecipação, reconhecimento e avaliação preliminar feito no Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA – da Indústria e Comércio de Equipamentos
Industriais LTDA, de forma a garantir a devida integração entre PCA e o PPRA. Vale
salientar que o PCA é um programa que está agregado diretamente e em harmonia com
outros programas de Gestão de SST, tal como o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO e LTCAT - Laudo Técnico das Condições do Ambiente de
Trabalho.

8. Gerenciamento audiológico e controle médico

Devendo o programa contemplar os aspectos preventivos, faz-se necessário para


os expostos especificamente ao agente ruído, a realização de exames audiométricos de
referência e periódicos, a fim de se detectar, o mais precoce possível, casos suscetíveis,
no início ou em progressão de alterações auditivas.
Todo trabalhador que for atuar em locais onde o ruído médio exceda 80 dB(A),
deve ser submetido a exame audiométrico antes de ser admitido para o trabalho e, a
seguir, anualmente ou no caso de demissão; os casos de trabalhadores que mudam de
função passando a ficar expostos a ruídos, aplica-se o mesmo critério daquele em
processo de admissão. A avaliação e acompanhamento da audição dos trabalhadores
expostos a níveis de pressão sonora, através de exames audiológicos de referência
sequenciais, devem seguir as diretrizes previstas no PCMSO.
Trabalhadores expostos à vibração ou a agentes ototóxicos, independentemente
da concentração, também devem ser incluídos nesta etapa.
Os resultados das audiometrias dos trabalhadores expostos ao agente físico ruído
estão apresentados no ANEXO IV do presente documento.

9. Medidas de controle coletivo

As medidas de controle coletivo de engenharia ou administrativas devem ser


prioritárias. As medidas de engenharia têm por objetivo a redução e o controle na fonte
emissora ou na trajetória do ruído. Entre as medidas incluem-se:

 Eliminação, manutenção preventiva e corretiva, modificação ou


substituição de equipamentos, máquinas e ferramentas;
 Isolamento ou amortecimento de superfícies vibrantes;

 Mudanças na trajetória de transmissão do ruído (uso de enclausuramentos


ou barreiras acústicas);
 Redução da reverberação (uso de materiais absorventes);

 Adequação ou melhoria na manutenção preventiva;

 Modificações nos ritmos e nos processos de operação;

 Concepção e mudanças de layout dos locais de trabalho, como por


exemplo, aumento da distância das fontes emissoras, redução da
concentração de máquinas etc.;
 Reduzindo o tempo de exposição;

 Rodízio de integrantes, tendo atenção com a jornada de trabalho;

 Funcionamento de determinadas máquinas em turnos ou horários com


menor número de pessoas presentes;
 Proteção auditiva pessoal por EPI, quando a exposição ao ruído não puder
ser reduzida pelos controles de engenharia e administrativos.

As medidas de caráter administrativo têm por objetivo introduzir mudanças no processo


de trabalho ou nas operações, visando à redução da exposição, como, por exemplo, o
rodízio de trabalhadores em áreas de nível de pressão sonora elevado, o funcionamento
de determinadas máquinas em turnos ou horários com menor número de pessoas
presentes.

A aplicação das medidas de controle deve ser documentada no PCA em um


cronograma que apresente priorização, prazos de execução, acompanhamento e
avaliação da efetividade.

10. Uso de Protetores Auriculares

Quando os níveis de ruído não puderem ser reduzidos a através da implantação


de medidas corretivas de engenharia economicamente viáveis ou durante o período de
adaptação das mesmas, recomenda-se o uso de equipamentos de proteção auditiva. Os
protetores auriculares são obrigatórios quando o nível de ruído exceder 80 dBA. Os
protetores devem estar disponíveis a todos os trabalhadores durante a jornada de
trabalho. Somente devem ser adotados os protetores auriculares aprovados para uso, o
que deverá seguir os critérios mencionados.

Na seleção dos protetores auriculares, devem-se levar em consideração vários


fatores: conforto, vedação, custo, durabilidade, aceitação pelo usuário, eficácia,
higienização, manutenção e manuseio.

Cabe à empresa adquirir, controlar o fornecimento (registrar na ficha de EPI),


executar a distribuição e repor os EPI’s para os setores e profissionais. A avaliação e
definição dos protetores auriculares devem seguir os critérios empregados à adoção dos
EPIs, incluindo-se o seguinte:

 O fornecedor deverá estar cadastrado no Ministério do Trabalho e Emprego (


MTE );
 O equipamento deverá possuir o Certificado de Aprovação (CA) válido,
fornecido pelo MTE;
 O fornecedor deverá apresentar cópias dos CA`s do material, antes de ser
efetivada a compra;
 Os EPIs novos deverão ser previamente aprovados pela Gerência de SMA,
quando de sua primeira aquisição;
 Registrar os EPI's fornecidos em ficha Individual de Proteção
 Descrever como é feita a entrega de novos protetores auditivos e a reposição de
partes substituíveis.
 Indicar onde estão armazenados os registros dessas distribuições e reposições.
 Indicar a periodicidade para a substituição do protetor auditivo usado por um
novo.
 A NR-06 será a norma balizadora na aquisição de EPI’s.
Atendidos os critérios técnicos, deverá ser dada a possibilidade de escolha do protetor
ao usuário, visando o seu conforto e aceitação.

Os protetores deverão ser adequados ao espectro de frequência de ruído de cada área de


trabalho.

10.1 Protetor auricular tipo plugue

É o mais usado nos locais de trabalho. Possui preço acessível e


alta durabilidade. Normalmente feito de silicone, é indicado para os mais variados
segmentos.

Cuidados no uso
 É importante que as mãos estejam limpas antes de manuseá-los, para evitar
sujidade no protetor o que consequentemente, pode causar algum tipo de
inflamação no canal auditivo;
 Segure-o sempre pela haste;
 Se os dois plugues forem da mesma cor, dê um nó em um lado da corda, e
sempre utilize o mesmo lado. Isso evita que, caso um ouvido
possua alguma infecção, ela passe de um lado a outro;
 Lave-o somente com sabão neutro;
 Seque-o à sombra. Isso evita que o sol o resseque;
 Não use-o sujo ou empoeirado;
 Guarde-o em local fechado para evitar o contato com insetos.

10.2 Protetor auricular tipo concha

É um protetor auditivo do tipo abafador. Possui uma ótima atenuação de ruído e


conforto para o usuário. No entanto, por serem grandes, interferem no uso de óculos
pessoais e alguns outros EPIs.

Cuidados no uso
 Ajuste a altura da concha à altura da orelha, de modo que as conchas cubram o
ouvido de forma completa.
 Retire o cabelo que porventura possa ficar entre a orelha e o abafador. O cabelo,
nesse caso, interfere na capacidade do EPI em reter o ruído.
 A haste deve ser usada na posição vertical, pois na horizontal ela perderá em
poder de pressão. A concha ficará folgada, permitindo a passagem do ruído.
 O uso de brincos também pode diminuir a eficiência do EPI.
 O protetor auricular deve ser mantido sempre limpo e em condições de uso. Sua
limpeza deve ser feita com pano molhado e sabão neutro.
 Não manuseie o protetor se suas mãos estiverem sujas.
 Não deixe que o equipamento tenha contato com solventes, álcool ou qualquer
tipo de produto químico.
 Não mergulhe o equipamento em água ou qualquer outra solução de limpeza.
 Após a higienização, deixe-o secar à sombra naturalmente.
 Guarde-o em local limpo, livre de insetos e em temperatura ambiente.

É importante ressaltar que todos esses equipamentos são de uso individual e, em


hipótese alguma devem ser compartilhados.
10.3 Monitoramento de uso

Elaborar um protocolo de monitoramento de utilização de protetores auditivos e


a periodicidade necessária. Auditorias internas sem aviso prévio devem ser conduzidas
pelos responsáveis do PCA para o registro de eventuais não conformidades relacionadas
aos aspectos de higienização, manutenção, guarda e à ausência ou uso incorreto dos
protetores auditivos.

11.Educação / capacitação e motivação de trabalhadores e demais


envolvidos com o PCA

O empregador deve promover a orientação e a capacitação dos trabalhadores de


modo a permitir a compreensão dos aspectos relacionados ao reconhecimento, à
avaliação e ao controle dos riscos resultantes da exposição ao ruído e demais agentes
que promovam a perda auditiva, incluindo:
a) As características do ruído, os efeitos físicos, psicológicos, sociais e de
segurança decorrentes da exposição a níveis sonoros elevados e a influência de
outros agentes que possam causar efeitos sinérgicos, como vibração e agentes
ototóxicos;
b) Interpretação dos resultados dos exames audiológicos e a maneira de detectar e
notificar indícios de perdas auditivas;
c) Requisitos e aspectos legais relacionados ao PCA, nível de ação, limite de
exposição, resultados das avaliações e suas implicações;
d) Equipamentos e fontes geradoras de ruído, vibração e agentes ototóxicos, e as
ações que estão sendo realizadas para o controle das exposições visando
eliminar ou reduzir a exposição;
e) Medidas de proteção individual com informações detalhadas sobre seu
funcionamento, aplicação, conforto, limitações e a importância da utilização
correta do EPI durante toda a exposição;
f) Exercícios práticos sobre colocação, testes de verificação de ajuste, uso,
higienização, manutenção e guarda dos protetores auditivos, bem com a
necessidade de aplicação do ensaio de atenuação pessoal;
g) Responsabilidades dos trabalhadores em relação às regulamentações e às ações
do PCA.
12.Manutenção de registros

A manutenção dos registros envolve a criação e a guarda de toda a


documentação gerada em cada etapa do PCA e dos trabalhadores envolvidos no
programa.
 Resultados das monitorizações de área;

 Resultados das monitorizações de funções;

 Resultados das audiometrias;

 Registro de treinamentos;

 Registro de distribuição de EPI’s;

 Documentação de treinamentos;

 Listas de presenças;

 Exames médicos e questionários;


Esses registros constituem evidências do programa e devem ser mantidos por pelo
menos 20 anos, e ser válidos segundo critérios ou procedimentos legais, quando
aplicáveis.

13.Nível de Ação e Condutas Preventivas

O Nível de Ação é um recurso preventivo no ambiente de trabalho, ou seja, ele


antecipa possíveis problemas que podem ser causados devido à exposição do
trabalhador próximo ao limite de tolerância permitido. Este recurso evita as doenças
ocupacionais, auxiliando na prevenção e promovendo mais qualidade de vida para
exercer as tarefas profissionais.
O embasamento legal para o nível de ação está disposto na NR 09 no subitem
9.3.6.1, que determina que nível de ação seja:

9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem
ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as
exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem
incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o
controle médico.

14.Avaliação do programa

A avaliação do desempenho do programa deve ser realizada anualmente por


meio de auditorias que contemplem todas as atividades do PCA, considerando-se
principalmente a análise dos resultados audiológicos.
Os dados e as informações obtidos, bem como a comparação com resultados anteriores,
devem subsidiar decisões gerenciais para implantação de ações corretivas e
oportunidades de melhorias.
Referências

 Portaria do INSS - Perda Auditiva por Ruído Ocupacional

 Lei 6514 de 22/12/77 - Portaria 3214 de 08/06/78 MTE

 Portaria nº 19 de 09/04/98 MTE

 Normas Regulamentadoras NR-07, NR-09 e NR-15 Anexos 1 e 2 da


Portaria 3214 de 1978.
 Guia de diretrizes e parâmetros mínimos para a elaboração e gestão do
Programa de Conservação Auditiva (PCA) [texto] / Irlon de Ângelo da
Cunha (coord.); Elisa Kayo Shibuya ... [et al]. São Paulo: Fundacentro,
2018.
 NHO 01- Procedimento Técnico – Avaliação da Exposição Ocupacional ao
Ruído

 ACGIH – Limites de Exposição para substâncias químicas e Agentes


Físicos (ruído)
Cronograma de Implantação de Medidas de Controle
Setor:
Cargo:
Ação:
Prazo:
Concluído em:
Responsável:

Setor:
Cargo:
Ação:
Prazo:
Concluído em:
Responsável:

Setor:
Cargo:
Ação:
Prazo:
Concluído em:
Responsável:

Setor:
Cargo:
Ação:
Prazo:
Concluído em:
Responsável:

Observação: A aprovação e colocação das datas do cronograma/ ações do PCA são de


responsabilidades da empresa.
Sugestão de medidas de controle

Realizar treinamento Todos devem ter o conhecimento da


importância da audição e as implicações
psicossociais e de trabalho das perdas
auditivas induzidas pelo ruído; devem ser
instruídos com relação ao uso do EPI,
principalmente quanto à higiene na
manipulação de protetores de inserção
auricular, a fim de evitarem afecções de
ouvido externo.
Identificação das áreas com ruído Afixar cartazes informando os riscos de
ruído e a importância do uso dos EPI’s.
Identificar ambientes capazes de oferecer
riscos auditivos aos trabalhadores e
inspecionar o local de trabalho.
Controlar e executar a distribuição dos Registrar os EPI's fornecidos em ficha
EPI’s para os setores e registrar na ficha Individual de Proteção
de EPI a primeira e as demais entrega do
EPI.
Avaliar se o protetor auditivo está em bom O trabalhador deve avaliar de forma
estado de conservação sistemática a qualidade do protetor, em
principal os protetores concha (se estão
rachados, por exemplo).
Verificar se o trabalhador utiliza o Cabe à Segurança do Trabalho fiscalizar o
protetor auditivo adequadamente uso dos protetores auditivos
Realizar manutenção nas fontes geradoras Realizar manutenção preventiva e corretiva
de ruídos. nas fontes geradoras de ruídos (maquinas
motores e veículos).
Realizar exames médicos ocupacionais, Avaliar a audição dos trabalhadores com
atentando para o risco auditivo equipamentos adequados e profissionais
(audiometrias) e fazer o gerenciamento habilitados no exame admissional,
dos seus resultados com o propósito de monitoração pontual, periódico e no
monitorar e prevenir evoluções de demissional.
alterações auditivas. Gerar registro com estatísticas de
trabalhadores com audição normal, perdas,
evoluções e agravamentos.
Avaliar se o trabalhador pode desenvolver
as tarefas que lhe foram atribuídas e que ele
próprio não se constituirá um risco
potencial, que o protetor não irá causar
nenhum problema especial e que ele está
apto para usá-lo.
Garantir a participação do trabalhador nos Cabe à Gerência/Chefia liberar o
treinamentos. empregado para participar dos
treinamentos.
Realizar gerenciamento das medidas e Registrar as medidas e ações de prevenções
ações de prevenções propostas. propostas. Checar se as mesmas estão
Realizar auditoria e análise do PCA. sendo executadas e de acordo com o prazo
estabelecido. O PCA deverá ser revisado
anualmente ou sempre que houver
mudança de atividades com exposição a
riscos diferentes
ANEXOS

ANEXO I

LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NÍVEL DE RUÍDO MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA


DB (A) PERMISSÍVEL
85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos
ANEXO II

SETOR FUNÇÃO RISCO NÍVEL DE RUÍDO


Coordenador (a) de
Produção/Obras Físico: Ruído 73,00 dB
Produção

Soldagem/Obras Soldador Físico: Ruído 77,16 dB

Serviços Gerais/ Obras Ajudante Geral Físico: Ruído 73,00 dB


Caldeireiro
Caldeiraria/Obras Físico: Ruído 77,16 dB
Caldeireiro I
Pinturas/Obras Pintor Industrial Físico: Ruído 73,00 dB

Almoxarifado Almoxarife Físico: Ruído 73,00 dB

Controle de Inspetor de
Físico: Ruído 73,00 dB
Qualidades/Obras Qualidade
Coordenador de
Coordenação Obras Físico: Ruído 73,00 dB
Obras
ANEXO III

ENCAMINHAMENTO PARA OTORRINOLARINGOLOGISTA

Encaminhamos o (a) Sr (a) __________________________________________,

ao otorrinolaringologista para avaliação e conduta, devido a alterações encontradas no


exame audiométrico.

Atenciosamente,

_________________________________________
ANEXO IV

AUDIÔMETRO
MARCA MODELO DATA DA ULTIMA CALIBRAÇÃO
AMPLIVOX 260 04/06/2020

EXAME AUDIOMÉTRICO

Funcionário: Tiago dos Santos Martins Data de admissão: 13/10/2020


Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
20 10 10 10 20 20 20 Direita
2020 Ref. Normal
10 10 10 20 20 20 20 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Julio César Reduzino Data de admissão: 15/02/2021
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
25 25 25 25 25 25 25 Direita
2021 Ref. Alterado
25 25 25 25 25 30 30 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Alessandro Batista da Cruz Data de admissão: 15/02/2021
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
25 25 25 25 25 25 25 Direita
2021 Ref. Normal
25 25 25 25 25 25 25 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Wagner Rodrigues Bispo Data de admissão: 13/10/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
15 10 10 10 20 20 20 Direita
2020 Ref. Normal
10 10 10 15 20 20 20 Esquerda
EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Elder Rodrigues Bispo Data de admissão: 13/10/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
15 15 15 20 20 20 20 Direita
2020 Ref. Normal
20 10 10 20 20 20 20 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Marqueçuel Nunes da Silva Data de admissão: 13/10/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
25 15 15 15 20 40 40 Direita
2020 Ref. Alterado
25 15 15 15 25 25 25 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Vandeison Rodrigues Bispo Data de admissão: 13/10/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
15 15 15 20 20 20 20 Direita
2020 Ref. Normal
20 10 10 20 20 20 20 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Carlos Augusto Fogaça Data de admissão: 10/09/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
20 10 10 15 20 20 20 Direita
2020 Ref. Normal
10 10 10 20 20 20 20 Esquerda

EXAME AUDIOMÉTRICO
Funcionário: Marcos Aurélio de Souza Data de admissão: 18/03/2020
Limiares Auditivos
ORELHA Resultado
Ano Ref. / Seq. 500 1k 2k 3k 4k 6k 8k
20 15 20 15 25 25 20 Direita
2020 Ref. Normal
20 15 20 15 25 25 20 Esquerda
Funcionário nomeado para coordenar o PCA.

Período de vigência do PCA de: Janeiro de 2021 a Dezembro de 2021.

.
DECLARAÇÃO

Declaro que recebi da empresa LBF Engenharia e Segurança do Trabalho, uma


cópia do PCA (Programa de Conservação Auditiva) e fui orientado a respeito do
conteúdo deste programa.

Declaro ainda que as informações que constam neste documento estão de acordo
com a realidade desta empresa e ciente de que devo cumprir o “Cronograma de Ações”.

_______________, ____ de _______________ de 2021.

__________________________________________________________

DCJ Indústria e Comércio de Equipamentos Industriais LTDA

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