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Programa de Proteção Respiratória - Lacerda Serviços

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PPR

Programa de Proteção
Respiratória
Sumário
1- DESENVOLVIMENTOS DO PROGRAMA ....................................................................... 4
1.1 OBJETIVO ................................................................................................................ 5
1.2 RESPONSABILIDADES .............................................................................................. 5
1.2.1. Responsabilidades do Empregador .......................................................................... 6
1.2.2. Responsabilidades do Empregado ............................................................................ 6

2- SELEÇÃO DOS RESPIRADORES ..................................................................................... 7


2.1- FATORES QUE INFLUEM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR ................................. 7
2.1.1. Atividade do usuário ................................................................................................. 7
2.1.2. Condições de uso do respirador ................................................................................ 7
2.1.3. Localização da área de risco ..................................................................................... 7
2.1.4. Características e limitações ...................................................................................... 7
2.1.5. Características da tarefa .......................................................................................... 7

2.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO ............................................. 7


2.2.1. Uso de respiradores aprovados ................................................................................ 7
2.2.2. A seleção ................................................................................................................... 7

2.3. ATMOSFERAS IPVS, ESPAÇOS CONFINADOS OU PRESSÃO REDUZIDA. ............... 10


2.3.1. Atmosferas IPVS...................................................................................................... 10

2.4. OPERAÇÕES DE JATEAMENTO ............................................................................. 12

3. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR ........................ 13


3.1. PELOS FACIAIS ...................................................................................................... 13
3.2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO ....................................................................... 13
3.3. VISÃO ................................................................................................................... 13
3.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES ................................................. 13
3.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS ......................................... 13
3.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS........................................... 14
3.7- TREINAMENTO .................................................................................................... 14
3.8- CONTEUDO PROGRAMATICO DO TREINAMENTO .............................................. 14
3.9- MONITORAMENTOS DO USO DO RESPIRADOR .................................................. 14
4 – PROCEDIMENTO MINIMOS PARA O TESTE DE VEDAÇÃO ...................................... 15
4.1. CRITÉRIO PARA ACEITAÇÃO DE UM RESPIRADOR DE PRESSÃO NEGATIVA ........ 15
4.2. CRITÉRIO PARA ACEITAÇÃO DE UM RESPIRADOR DE PRESSÃO POSITIVA .......... 15
4.3. PEÇA FACIAL......................................................................................................... 15
4.4. FREQUÊNCIA ........................................................................................................ 16
4.5. REPETIÇÃO DO ENSAIO ........................................................................................ 16
4.6 USO SIMULTÂNEO DE OUTROS EPI’S.................................................................... 16
4.7. LIMPEZA ............................................................................................................... 16

5 – AVALIAÇÕES DA EFICACIA DO PROGRAMA ............................................................ 17


6. CRONOGRAMA DO PPR. ............................................................................................ 18
7. DEFINIÇÃO DO TIPO DE RESPIRADOR. ...................................................................... 19
8. RESPONSABILIDADES TÉCNICAS ................................................................................ 20
1- DESENVOLVIMENTOS DO PROGRAMA

Os aerodispersóides podem estar presentes de diversas formas no ambiente de trabalho ou, ainda,
surgir de um determinado processo produtivo, podendo causar desde uma doença respiratória até a morte,
dependo do agente com o qual o colaborador tem exposição.

1.1 OBJETIVO

De acordo com a portaria número 672 de 08 de Novembro de 2021, emitida pelo Ministério Do Trabalho
E Previdência, cujo conteúdo estabelece um regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção
respiratória, todo empregador deverá adotar um conjunto de medidas para adequar a utilização dos
equipamentos de proteção respiratória, quando necessário, para complementar as medidas de proteção coletiva
implementadas, ou enquanto elas estiverem sendo implantadas, com a finalidade de garantir uma completa
proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho e adequar a utilização de
equipamentos de proteção respiratória - EPR. O PPR tem como objetivo a preservação da saúde dos
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a eliminação ou controle
dos agentes.

As ações do PPR devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a
responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo suas abrangências e
profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.

O PPR é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo de preservação
da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR’s, em
especial com o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) previsto na NR-01 e o Programa de Controle Médico
de Saúde Ocupacional (PCMSO) previsto na NR-07.

1.2 RESPONSABILIDADES

Assegurar a eficiência e execução do Programa de Proteção Respiratória é um deve de todos os


colaboradores da empresa, atuando de forma conjunta, como um todo. Cada um dos integrantes da organização
detêm um papel fundamental para a execução correta e assertiva das ações e planejamento do PPR, podendo
atuar para com suas atribuições e deveres de acordo com suas formações profissionais, experiências e
habilidades. Desta forma, temos abaixo um exemplo de como se pode implantar-se a divisão das
responsabilidades no ambiente organizacional para o cumprimento dos parâmetros de qualidade do PPR:

Administrador do Programa: tem por atribuição garantir a administração e funcionalidade do programa


devendo tomar ações imediatas para garantir o funcionamento adequado.

Diretoria e Gerencia: tem por atribuição garantir recursos pessoais e financeiros para garantir a
funcionalidade do programa.

Líder e Supervisores: tem por atribuição fiscalizar e auditar o cumprimento das regras estabelecidas no
programa bem como a eficácia do mesmo, devendo informar ao administrador do programa qualquer problema
identificado.

Compras, Suprimentos e Almoxarifado: tem por atribuição garantir a compra e estoque dos
equipamentos com as especificações técnicas estabelecidas no programa. Não podendo, de forma alguma, fazer
aquisição de qualquer equipamento que não esteja relacionado no programa sem a autorização do
administrador do PPR.

Segurança e Engenharia do Trabalho: tem por atribuição realizar as avaliações qualitativas e


quantitativas no ambiente de trabalho, identificar e sinalizar os locais IPVS (Imediatamente Perigoso à Vida ou à
Saúde) e realizar o monitoramento, bem como identificar quais são as medidas de eliminação e/ou controle que
serão adotadas para diminuição dos riscos no local de trabalho.

Medicina: tem por atribuição fazer o monitoramento periódico durante os exames, bem como informar
a aptidão dos novos trabalhadores para as atividades onde exista concentração prejudicial à saúde do
trabalhador.

Usuários de Proteção Respiratória: tem por atribuição garantir o uso adequado do equipamento
sempre que exposto em áreas que tenha a presença de aerodispersóides prejudiciais à saúde, bem como garantir
a higienização dos equipamentos e informar ao seu superior qualquer irregularidade com o equipamento ou
procedimento.

1.2.1. Responsabilidades do Empregador

Para que a saúde do usuário seja preservada, o empregador deve no mínimo:


a) Fornecer o respirador, quando necessário, para proteger a saúde do trabalhador;
b) Fornecer o respirador conveniente e apropriado para o fim desejado;
c) Ser responsável pelo estabelecimento e manutenção de um programa de uso de respiradores para proteção
respiratória, cujo conteúdo do mínimo está no Item 1.2.4;
d) Permitir ao empregado que usa o respirador deixar a área de risco por qualquer motivo relacionado com o
seu uso. Essas razões podem incluir, mas não se limitam às seguintes:
➢ Falha do respirador que altere a proteção por ele proporcionada;
➢ Mau funcionamento do respirador;
➢ Detecção de penetração de ar contaminado dentro do respirador;
➢ Aumento da resistência à respiração;
➢ Grande desconforto devido ao uso do respirador;
➢ Mal-estar sentido pelo usuário do respirador, tais como náusea, fraqueza, tosse, espirro, dificuldade
para respirar, calafrio, tontura, vômito, febre;
➢ Lavar o rosto e a peça facial do respirador, sempre que necessário, para diminuir a irritação da pele;
➢ Trocar o filtro ou outros componentes, sempre que necessário;
➢ Descanso periódico em área não contaminada;
e) Investigar a causa do mau funcionamento do respirador e tomar providências para saná-la. Se o defeito for de
fabricação, o empregador deverá comunicá-lo ao fabricante e ao órgão oficial de competência na área de EPI.

1.2.2. Responsabilidades do Empregado

Para que as medidas implantadas surtam efeito o usuário deve, no mínimo:


a) Usar o respirador fornecido de acordo com as instruções de treinamento recebidos.
b) Guardar o respirador, quando não estiver em uso, de modo conveniente para que não se danifique ou
deforme.
c) Se observar que o respirador não está funcionando bem, deverá deixar imediatamente a área contaminada e
comunicar o defeito à pessoa responsável indicada pelo empregador nos Procedimentos operacionais escritos.
d) Comunicar à pessoa responsável qualquer alteração do seu estado de saúde que possa influir na capacidade
de uso do respirador de modo seguro.
2- SELEÇÃO DOS RESPIRADORES

É atributo da empresa selecionar os respiradores para uso rotineiro e de emergência seguindo para isso a
instrução normativa de número 672 de 08 de Novembro de 2021, além do disposto nas normas
regulamentadoras de segurança e saúde no trabalho, no que couber, as recomendações da Fundação Jorge
Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, contidas na publicação intitulada
"Programa de Proteção Respiratória - Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores", e também as normas
técnicas oficiais vigentes, quando houver, que passam a ser parte integrante do Programa de Proteção
Respiratória desta empresa, que reconhece suas validades e se compromete a acatar suas recomendações e
revisa-las, no que se mostrar necessário, quando houver alterações futuras.

2.1- FATORES QUE INFLUEM NA SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

2.1.1. Atividade do usuário


Na seleção de um respirador deve ser considerada a atividade do usuário e a sua localização na área de risco.
Por exemplo: se permanece continuamente ou não na área de risco durante o turno de trabalho, se o trabalho
é leve, médio ou pesado. Em casos de extremo esforço, a autonomia de uma máscara autônoma fica reduzida
pela metade, ou mais.

2.1.2. Condições de uso do respirador


É importante, na seleção, atentar para o tempo durante o qual ele deve estar sendo usado. Cada tipo de
respirador tem as características que o tornam apropriado para uso rotineiro, não rotineiro, emergências ou
resgate.

2.1.3. Localização da área de risco


Na seleção deve-se levar em conta a localização da área de risco relativamente a áreas seguras que tenham ar
respirável. Isso permite planejar a fuga na ocorrência de uma emergência, a entrada de pessoas para a realização
dos serviços de manutenção ou reparos ou para as operações de resgate.

2.1.4. Características e limitações


Também devem ser consideradas as características físicas e funcionais dos respiradores, bem como as suas
limitações. Os diversos tipos de respiradores estão descritos resumidamente no Anexo 1.

2.1.5. Características da tarefa


As condições do ambiente e o nível de esforço exigido do usuário de um respirador podem reduzir drasticamente
a vida útil do respirador. Por exemplo, em casos de extremo esforço, a autonomia de uma máscara autônoma
fica reduzida pela metade, ou mais.

2.2. SELEÇÃO DE RESPIRADORES PARA USO ROTINEIRO

2.2.1. Uso de respiradores aprovados


Somente devem ser usados respiradores aprovados. Qualquer modificação, mesmo que pequena, pode
afetar de modo significativo o desempenho do respirador.

2.2.2. A seleção
A seleção de um respirador exige o conhecimento de cada operação, para determinar os riscos que
possam estar presentes e, assim, selecionar o tipo ou a classe de respirador que proporcione a proteção
adequada.

2.2.2.1. Etapas para identificação do risco

A natureza do risco respiratório deve ser determinada do seguinte modo:

a) Determinar o (s) contaminante (s) que possa (m) estar presente (s) no ambiente de trabalho;
b) Verificar se existe limite de tolerância, ou qualquer outro limite de exposição, ou estimar a toxidez dos
contaminante (s). Verificar se existe a concentração IPVS;

c) Verificar se existem regulamentos ou legislação específica para o (s) contaminante (s). Se existir, a seleção do
respirador fica dependente dessas indicações;

d) Se existir o risco potencial de deficiência de oxigênio, medir o teor de oxigênio no ambiente;

e) Medir ou estimar a concentração do (s) contaminante (s) no ambiente;

f) Determinar o estado físico do contaminante e, se for aerossol, determinar ou estimar o tamanho da partícula.
Avaliar se a pressão de vapor da partícula será alta na máxima temperatura prevista no ambiente de trabalho;

g) Verificar se o contaminante presente pode ser absorvido pela pele, produzir sensibilização da pele, for irritante
ou corrosivo para os olhos ou pele;

h) Se o contaminante é vapor ou gás, verificar se é conhecida a concentração de odor, paladar ou de irritação da


pele.

2.2.2.2. Etapas para seleção do respirador

O respirador apropriado deve ser selecionado conforme o seguinte procedimento:

a) Se não for possível determinar qual o contaminante tóxico potencialmente presente no ambiente, ou a sua
concentração, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item 2.3;

b) Se não existir limite de exposição ou valores de orientação disponíveis, e se não puder ser feita a estimativa
da toxidez, considerar a atmosfera IPVS. Continuar no item 2.3;

c) Se existir limite de exposição ou orientação disponível para o contaminante, siga-a;

d) Se a atmosfera for deficiente de oxigênio, o tipo de respirador selecionado dependerá da pressão parcial de
oxigênio, da pressão ambiente e da concentração dos contaminantes que possam estar presentes. Continuar no
item (e) e de 2.3.1 até 2.3.4,

e) Se a concentração medida ou estimada do contaminante for considerada IPVS, continuar no item 2.3;

f) Dividir a concentração medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de exposição ou valores de
orientação para obter o Fator de Proteção Requerido. Se mais de uma substância estiver presente considerar os
efeitos sinérgicos. A partir da tabela 1, selecionar um respirador ou tipo de respirador que possua Fator de
Proteção Atribuído maior que o Fator de Proteção Requerido.
Se o respirador selecionado for do tipo purificador de ar, continuar no item (g);
g) Se o contaminante for somente gás ou vapor, escolher um respirador com Fator de Proteção Atribuído maior
que o Fator de Proteção Requerido. A concentração do contaminante no ambiente deve, contudo, ser menor
que a concentração máxima de uso do filtro químico escolhido. Continuar no item (m). Se o contaminante for um
aerossol, continuar no item (h);

h) Se o contaminante for base de tinta, esmalte ou verniz, usar um respirador com filtro combinado: filtro
químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P1;

i) Se o contaminante for um agrotóxico contendo veículo orgânico, usar um respirador com filtro combinado:
filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2; se o contaminante for um agrotóxico
contendo veículo água, usar somente filtro mecânico classe P2;

j) Se o contaminante for um aerossol mecanicamente gerado (por exemplo poeiras e névoas), usar filtro classe
P1. *
k) Se o contaminante for um aerossol termicamente gerado (por exemplo fumos metálicos), usar filtro classe P2.
*

( * ) Se o aerossol for de substâncias altamente tóxica ou de toxidez desconhecida, deverá ser


selecionado um filtro classe P3, preferencialmente utilizado com uma peça facial inteira.

l) Se o contaminante for do tipo aerossol que contenha asbesto ou sílica cristalizada, ver Anexo 2 deste; Que
replica o Anexo 7 do programa da FUNDACENTRO.

m) Se o contaminante é um gás ou vapor com fracas propriedades de alerta, é recomendado o uso de


respiradores de adução de ar. Se estes não puderem ser usados por causa da inexistência de uma fonte de ar
respirável, ou por causa da necessidade de mobilidade do trabalhador, o respirador purificador de ar poderá ser
usado, somente quando:
> O respirador possuir um indicador confiável de fim de vida útil que alerte o usuário antes de o
contaminante começar a atravessar o filtro;
> Existir um plano de troca de filtro que leve em conta a vida útil do filtro, bem como a dessorção (a não
ser que a substituição seja diária), a concentração esperada, o modo de usar e o tempo de exposição forem
estabelecidos, e que o contaminante não possua um Limite de Tolerância Valor Teto.

2.3. SELEÇÃO PARA USO EM ATMOSFERAS IPVS, ESPAÇOS CONFINADOS OU ATMOSFERAS COM PRESSÃO
REDUZIDA.

2.3.1. Atmosferas IPVS

Um local é considerado IPVS quando:

a) A concentração é conhecida ou se suspeita que esteja acima do limite de exposição IPVS;

b) É um espaço confinado com teor de oxigênio menor que o normal (20,9% em volume), a menos que a causa
da redução do teor de oxigênio seja conhecida e controlada;

c) O teor de oxigênio é menor que 12,5%, ao nível do mar, ou;

d) A pressão atmosférica do local é menor que 450mmHg (equivalente a 4.240m de altitude) ou qualquer
combinação de redução na porcentagem de oxigênio e pressão reduzida que leve a uma pressão parcial de
oxigênio menor que 95mmHg.

2.3.2. Respiradores para uso em condições IPVS na pressão atmosférica normal

O respirador que deve ser usado em condições IPVS provocadas pela presença de contaminantes
tóxicos, ou pela redução do teor de oxigênio como descritos nas condições a, b e c em 2.3.1, é a máscara
autônoma, ou uma combinação de um respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

2.3.3. Considerações sobre os espaços confinados

Os espaços confinados são causa de numerosas mortes e de sérias lesões. Portanto, qualquer espaço
confinado com menos que 20,9% de oxigênio deve ser considerado IPVS, a menos que a causa da redução do
teor de oxigênio seja conhecida e controlada. Esta restrição é imposta porque qualquer redução do teor de
oxigênio é, no mínimo, uma prova de que o local é mal ventilado.
Pode ser possível entrar sem o uso de respiradores em espaço confinado que contenha de 16% até
20,9% em volume de oxigênio ao nível do mar, somente quando se conhece e compreende a causa da redução
do teor de oxigênio e se tem certeza de que não existem áreas mal ventiladas nas quais o teor de oxigênio possa
estar abaixo da referida faixa. Não se conhecendo a causa do baixo teor de oxigênio, e se ela não for controlada,
a atmosfera do espaço confinado deve ser considerada IPVS.

2.3.4. Pressão atmosférica reduzida

A pressão atmosférica, quando é reduzida, pode levar a pressão parcial de oxigênio ppO2 a valores
baixos, mesmo mantendo a concentração em 20,9%. Por isso, quando se realizam trabalhos em pressão
atmosférica reduzida, deve-se definir a concentração de oxigênio em termos de pressão parcial de oxigênio e
não em porcentagem em volume.

2.3.4.1. Definição de deficiência de oxigênio IPVS envolvendo pressão atmosférica reduzida

Deve ser considerada uma condição IPVS, quando a pressão parcial de oxigênio é igual ou menor que
95mmHg. Essa deficiência de oxigênio pode ser causada: pela redução da pressão atmosférica até 450mmHg
(equivalente a uma altitude de 4.240m), ou pela combinação da diminuição da porcentagem de oxigênio e da
pressão atmosférica.
A tabela 2 indica as condições em que devem ser usadas as máscaras autônomas e os respiradores de linha de
ar comprimido combinados com cilindro auxiliar para escape.
TABELA 2
EFEITOS COMBINADOS: ALTITUDE E PORCENTAGEM DE OXIGÊNIO (a)
Teor de oxigênio
Teor de oxigênio abaixo do qual
abaixo do qual é
é exigido o uso de máscara
exigido o uso de
Oxigênio autônoma (d) ou combinação de
Altitude Pressão PPO2 resp. de adução
no linha de ar com cilindro auxiliar
(m) (mmHg) (mmhg) de ar (c)
ambiente
O2 PPO2
O2 PPO2
% mmHg
% mmHg
Nível do
760 20,9 160 16 122 12,5 95
Mar
757 694 20,9 145 17,5 122 13,7 95
1500 632 20,9 133 19,3 122 15 95
2270 575 20,9 121 < 20,9 = 16.5 95
3030 523 20,9 110 < 20,9 = 18,2 95
3287 474 20,9 99 (b) = < 20,9 =
4240 450 20,9 94 (b) = < 20,9 =

Observações sobre a Tabela 2:

a) ppO2 = 95mmHg, que dita a necessidade de máscara autônoma ou combinação linha de ar/máscara
autônoma, admite que a saúde do usuário seja normal. Deve ser levada em consideração qualquer condição
médica que afete desfavoravelmente os indivíduos com intolerância à redução do teor de O2. Para estes
indivíduos, é maior a ppO2 a partir da qual é necessário o uso de máscara autônoma. Esta é uma decisão do
médico.

b) Observe que em altitudes maiores que 3.030 m, um respirador de adução de ar ou autônomos que
forneça ar com 20,9% de oxigênio não consegue atingir o ppO2 de 122 mml-1g. Portanto, nos casos em que se
exige o uso de respirador porque o teor de O2 está abaixo de 20,9%, deve-se escolher um respirador especial,
aprovado, do tipo de adução de ar que forneça oxigênio enriquecido ou máscara autônoma de circuito fechado.
A 3.030 m de altitude deve-se usar com no mínimo 23% de O2 e a 4.240 m do mar deve conter 27% de O2.

c) De demanda com pressão positiva.

2.3.4.2. Definição de deficiência de oxigênio não IPVS

Um ambiente onde a pressão parcial de oxigênio está entre 95 e 122mmHg deve ser considerado uma
atmosfera com deficiência de oxigênio, mas não IPVS. Esse ambiente pode afetar de modo adverso pessoas com
pequena tolerância a níveis reduzidos de oxigênio, ou pessoas não aclimatadas desempenhando tarefas que
requeiram grande acuidade mental ou tarefas muito pesadas. Nestas condições deve-se usar respiradores de
adução de ar com a finalidade de atenuar esses efeitos. A Tabela 2 indica as condições nas quais é recomendado
o uso desses respiradores.

Deve ser considerada qualquer condição médica adversa que afete a tolerância de um indivíduo a níveis
reduzidos de oxigênio.
Para esses indivíduos pode ser recomendável o uso de respiradores de adução de ar a partir da pressão
parcial de oxigênio mais elevada que os valores indicados. Esta decisão deve ser tomada durante o exame médico
que antecede a atribuição daquela tarefa.
2.4. OPERAÇÕES DE JATEAMENTO

Deve-se selecionar respiradores especificamente aprovados para esse fim. O jateamento em espaços
confinados pode gerar níveis de contaminação que ultrapassem a capacidade de qualquer respirador, exigindo
a adoção de outros recursos para diminuir o Fator de Proteção Requerido abaixo do Fator de Proteção Atribuído
para aquele respirador. Deve-se estar atento ao máximo nível de ruído permitido dentro do capuz 85 dB (A) e à
obrigatoriedade do uso de ar respirável.
3. OUTROS FATORES QUE AFETAM A SELEÇÃO DE UM RESPIRADOR

3.1. PELOS FACIAIS

Um respirador com cobertura das vias respiratórias de qualquer tipo seja de pressão positiva ou
negativa, não deve ser usado por pessoas cujos pelos faciais (barba, bigode, costeletas ou cabelos) possam
interferir no funcionamento das válvulas, ou prejudicar a vedação na área de contato com o rosto.

3.2. NECESSIDADE DE COMUNICAÇÃO

Na escolha de certos tipos de respiradores deve-se levar em conta o nível de ruído do ambiente e a
necessidade de comunicação. Falar em voz alta pode provocar deslocamento de algumas peças faciais.

3.3. VISÃO

Quando o usuário necessitar usar lentes corretivas, óculos de segurança, protetor facial, óculos de
soldador ou outros tipos de proteção ocular ou facial, eles não deverão prejudicar a vedação.
Quando a peça facial for inteira ou do tipo que exija selagem perfeita, deverão ser usados óculos sem
tiras ou hastes que passem na área de vedação do respirador, seja de pressão negativa ou positiva.
Somente é permitido o uso de lentes de contato quando o usuário do respirador está perfeitamente
acostumado ao uso desse tipo de lente. Com lentes de contato colocadas, o trabalhador deve ensaiar o uso do
respirador.

3.4. PROBLEMAS DE VEDAÇÃO NOS RESPIRADORES

Não devem ser usados gorros ou bonés com abas que interfiram com a vedação da peça facial no rosto.
Os tirantes dos respiradores não devem passar sobre partes duras dos capacetes.
O uso de outros equipamentos de proteção individual como capacetes ou máscara de soldador não deve
interferir na vedação da peça facial.

3.5. USO DE RESPIRADORES EM BAIXAS TEMPERATURAS

O desempenho do respirador pode ficar prejudicado quando este é usado em baixa temperatura e isso
deve ser levado em conta na seleção (lentes ou visores podem embaçar e o congelamento pode prejudicar a
vedação das válvulas).
A máscara autônoma aprovada para operar abaixo de 0° C deve possuir pinça nasal, mascarilha interna
ou outro meio que evite esses inconvenientes. A umidade do ar comprimido deve estar dentro das especificações
da NBR-12543 e devem ser observados outros detalhes, tais como:

a) Checar todas as conexões que possam ser afetadas pela baixa temperatura;

b) No frio, guardar com cuidado todos os componentes elastoméricos (peça facial, traqueia, etc.), de modo que
não se deformem e prejudiquem a vedação no rosto. Outros componentes devem manter a elasticidade mesmo
em baixa temperatura: guarnições, gachetas, diafragmas e anéis óring.

Em temperatura muito baixa, as válvulas do respirador podem congelar abertas ou fechadas devido à
presença de umidade. Alguns respiradores de adução de ar usam o tubo Vortex para aquecer o ar que chega à
peça facial.
3.6. USO DE RESPIRADORES EM ALTAS TEMPERATURAS

Além de influir no desempenho de um respirador, o calor provoca o "stress" térmico que é agravado
pelo uso desse EPI. Por estas razões, na seleção do respirador deve-se levar em conta esses fatores, e o médico
deve aprovar a escolha.
Pode-se reduzir a contribuição ao "stress" devido ao respirador, usando respirador leve, de baixa
resistência. O ar exalado que permanece no espaço morto do respirador é inalado no ciclo seguinte.
Reduzindo o espaço morto, reduz-se o teor de gás carbônico no ar inalado, que é o maior responsável
pelo stress devido ao uso de respirador. É recomendável o uso de respirador purificador de ar motorizado,
respirador de adução de ar do tipo fluxo contínuo, respirador com peça semifacial no lugar de facial inteira, se
possível, e o uso de peça facial inteira com mascarilha interna (independente do modo de operação).
O uso do tubo Vortex reduz a temperatura do ar fornecido à peça facial. A guarda de respirador em
ambiente em alta temperatura facilita a deterioração da peça facial e de componentes elastoméricos, criando
deformações permanentes. Nessas condições a inspeção deve ser frequente.

3.7- TREINAMENTO

Todos os trabalhadores de áreas ou atividades que requerem o uso de proteção respiratória deverão
ser instruídos sobre suas responsabilidades no PPR. Eles devem ser treinados sobre a necessidade, uso,
limitações e cuidados com os respiradores. O conteúdo específico do treinamento deverá ser de acordo com o
disposto neste programa e deverá ser ministrado por instrutor habilitado e com formação mínima de Técnico de
Segurança do Trabalho. O conteúdo mínimo deve estar descrito neste procedimento. Devem ser estipuladas as
datas para as reciclagens, num intervalo de no máximo 12 meses. Os registros deste treinamento deverão ser
arquivados pelo administrador do programa.

3.8- CONTEUDO PROGRAMATICO DO TREINAMENTO

a) Introdução
b) O que é um PPR
c) Conhecendo o risco
d) Limites de Tolerância
e) Efeitos à saúde
f) Sistema respiratório
g) Como se proteger
h) Tipos de respiradores
i) Cuidados e recomendações de uso
j) Teste de vedação

3.9- MONITORAMENTOS DO USO DO RESPIRADOR

Deve ser feito por todos na organização de forma clara e objetiva. Sempre que for identificado um
trabalhador que não esteja utilizando o respirador, deve-se solicitar de imediato a sua utilização. Periodicamente
deve-se realizar auditorias nas Fichas de Entrega de EPI’s a fim de identificar a periodicidade de troca do
equipamento, caso seja identificado trabalhadores que não estão realizando a troca do equipamento, o mesmo
deve ser questionado a fim de corrigir possíveis falhas no processo.
4 – PROCEDIMENTO MINIMOS PARA O TESTE DE VEDAÇÃO

4.1. Critério para aceitação de um respirador de pressão negativa

Se o ensaio de vedação utilizado for quantitativo, o valor do fator de vedação para os respiradores de
pressão negativa, com peça semifacial, quarto facial ou semifacial filtrante, que se pretende fornecer ao usuário
deve ser no mínimo 100, e para os de peça facial inteira, 500.

Se o ensaio de vedação for qualitativo, somente devem ser considerados aprovados os respiradores que
passaram nos exercícios realizados.

4.2. Critério para aceitação de um respirador de pressão positiva

O ensaio de vedação dos respiradores de pressão positiva tem por finalidade detectar grandes
vazamentos porventura existentes, que poderão diminuir o nível de proteção desses respiradores, ou, então,
diminuir a autonomia, no caso das máscaras autônomas. O ensaio de vedação dos respiradores de adução de ar
e dos respiradores purificadores de ar motorizados, ambos com cobertura das vias respiratórias com vedação
facial, pode ser feito pelos métodos quantitativos ou qualitativos, mas deve sempre ser realizado operando o
respirador no modo “pressão negativa”, independentemente do modo de operação quando em uso para
proteção do usuário.

Quando o ensaio de vedação adotado for qualitativo, o respirador de pressão positiva deve ser
convertido temporariamente em um respirador de pressão negativa com filtro apropriado, ou ser usada uma
peça facial idêntica de um respirador de pressão positiva que vai ser ensaiado.

Quando o ensaio de vedação adotado for quantitativo, a peça facial do respirador deve ser modificada
de modo a permitir a colocação de uma sonda dentro da peça facial na zona respiratória, entre o nariz e a boca.
Para a colocação temporária da sonda pode ser usado também um adaptador. Qualquer modificação na peça
facial do respirador com a finalidade de permitir o ensaio de vedação deve ser removida completamente após o
ensaio, de modo que o respirador fique novamente nas mesmas condições nas quais obteve o Certificado de
Aprovação.

O fator de vedação mínimo aceitável para os respiradores de pressão positiva com peça semifacial é
100, e para os com peça facial inteira é 500.

4.3. Peça facial

Quando a cobertura das vias respiratórias com vedação facial de um respirador de pressão positiva for
modificada (por exemplo, retirada da traqueia e colocação de um filtro apropriado) para a realização do ensaio
de vedação:

a) A modificação não deverá afetar a vedação normal do respirador;

b) A modificação não deverá alterar significativamente o seu peso, ou provocar um desbalanceamento


significativo;

c) O fluxo de ar não deverá sofrer restrições;

d) A peça facial modificada deverá ser testada preliminarmente na cabeça de um manequim ou equivalente para
verificar vazamentos;

e) A peça facial modificada somente deverá ser usada durante a realização do ensaio de vedação.
4.4. Frequência

O ensaio de vedação deve ser realizado para cada usuário de respirador com cobertura das vias
respiratórias com vedação facial, no mínimo, uma vez a cada 12 meses.

4.5. Repetição do ensaio

O ensaio de vedação deve ser repetido toda vez que o usuário apresente uma alteração de condição
que possa interferir na vedação facial, como, por exemplo, alteração de 10% ou mais no peso, aparecimento de
cicatriz na área de vedação, alteração na arcada dentária (perda de dente, próteses, etc.), cirurgia reconstrutiva,
etc.

4.6 Uso simultâneo de outros EPI’s

O ensaio de vedação deve ser realizado com a pessoa equipada com todos os EPI’s que deve usar para
a realização do seu trabalho e que possam interferir na vedação: óculos, proteção facial, máscara de soldador,
etc.

O respirador deve ser ensaiado com o filtro da mesma classe (filtro químico tamanho pequeno, médio
ou grande) que será usado na realização da tarefa.

4.7. Limpeza

O respirador usado por uma só pessoa deve ser limpo e higienizado regularmente. Os usados por mais
de uma pessoa devem estar limpos e higienizados após cada uso. Os respiradores utilizados nos ensaios de
vedação devem ser limpos e desinfetados após cada ensaio. Os respiradores de emergência devem ser limpos e
higienizados após cada utilização.
5 – AVALIAÇÕES DA EFICACIA DO PROGRAMA

Este programa deverá ser revisto e avaliado a cada 12 meses, no mínimo, pelos auditores definidos pelo
Administrador do programa. Todos os requerimentos mínimos do programa deverão ser contemplados em todas
as auditorias. Será elaborado um relatório escrito desta avaliação.

Para cada não conformidade encontrada, será estabelecido um plano de ações corretivas com um
cronograma estabelecido para a conclusão de cada ação. O Administrador do programa não poderá ser um dos
auditores, mas deverá estar presente em todas as auditorias, pois é quem concentra todas as informações
necessárias para o atendimento das questões que venham ser levantadas. Uma lista anexa a este documento
deve conter os nomes dos profissionais que estão habilitados a realizar as auditorias.
6. CRONOGRAMA DO PPR.

Quando Status Realizado


Foco Item Ação Responsável
Inicio Fim
Treinamento dos
01 responsáveis pela SESMT 01/03/23 01/04/23 PG
manutenção do PPR
Treinamento Utilização
02 SESMT 01/04/23 01/05/23 PG
Proteção Respiratória
Proteção dos Realização Ensaio de
Colaboradores 03 Vedação SESMT 01/09/23 31/12/23 P
FIT-TEST
Diálogos de segurança
com assuntos Abordado mensalmente juntamente dos
04 SESMT E
pertinentes a proteção Líderes de Setor demais assuntos tratados aos DDS’s
respiratória

01 Reavaliação do PPR SESMT 01/02/24 29/02/24 P

Realizados de acordo com a periodicidade e


02 Exame médicos Médico Coord. E/R X
PCMSO exigências contidas ao PCMSO
Controle dos Riscos
À definir de acordo À definir de acordo
Avaliação Quantitativa
com disposição para com disposição para
03 dos riscos químicos do SESMT P
alugar aparelhos de alugar aparelhos de
PGR
medição medição

Legenda

P - Pendente
PG - Programada
E- Em andamento
R - Realizado
7. DEFINIÇÃO DO TIPO DE RESPIRADOR QUE DEVERÁ SER UTILIZADO PELOS TRABALHADORES DA EMPRESA.

Respirador Imagem Ilustrativa do


Agentes Fonte Geradora OBSERVAÇÕES
Indicado Respirador

Benzeno Utilização de Máscara


Etanol gasolina para Respiratória com
Gasolina lavagem de peças Filtro V.O./G.A.

Aplicação de
Ciproconazol Máscara
herbicidas,
Glifosato Respiratória com
fungicidas e
Lambda-cialotrina Filtro PFF2
inseticidas

A máscara poderá ser


substituída por Máscaras
Cimento Portland Utilização de Máscara Respiratórias descartáveis
de mesma classe.
Hidróxido de Cálcio cimento e cal Respiratória com
Sulfato de Cálcio hidratada Filtro PFF2

1,2,4-Trimetilbenzeno
Acetato de Etila
Máscara
Etanol Aplicação de
Respiratória com
Piritiona Zinco thinner’s e tintas
Filtro V.O./G.A. e
Silicato de Alumínio para pintura
PFF2
Tolueno
Xileno

A guarda e conservação dos Equipamentos de Proteção Respiratórias neste documento deverão


Guarda e Conservação seguir todos os critérios estabelecidos, por ordem de prioridade, à NR-06, ao PGR, às
recomendações do Médico Coordenador do PCMSO.

Os parâmetros estabelecidos para a realização da troca dos equipamentos de proteção individual


Parâmetros para Toca serão dados quando: (a) Observados defeitos e/ou avarias quanto ao funcionamento, (b) Não
atingidos os padrões mínimos de vedação nos testes, (c) Apresentadas reclamações e/ou
solicitações de trocas pelo(s) colaborador(es).

Fica determinado o uso dos respiradores acima para os possíveis agentes mencionados nesta tabela, mesmo
não estando relacionados no PGR. Vale salientar que para quaisquer atividades em Espaço Confinado ou
Atenção! atmosfera potencialmente contaminada se faz necessário a avaliação antecipada a fim de identificar os riscos
do local e consequentemente a implantação do sistema de proteção respiratória adequada para garantir a
saúde e integridade dos trabalhadores.
8. RESPONSABILIDADES TÉCNICAS

O presente programa contém 22 páginas, com o material do PPR da empresa Lacerda


Serviços Ltda, que deverão estar devidamente rubricadas e assinadas pelos responsáveis pela
elaboração e cumprimento das medidas e divulgação.

Patos de Minas, 01 de março de 2023.

Administrador do Programa
Nome:

Função:
➢ Modelo Ficha Ensaio de Vedação – Fit-Test

Registro de Ensaio de Vedação de Equipamento de


Proteção Respiratório
Data: ___/___/______.
Empresa: ______________________________________________________________________________________.
Colaborador: ______________________________________________________________________________________.
Cargo: _________________________________________________________. GHE: ______________.
Matrícula: _______________________. RG: ______________________. Nascimento: ___/___/______.
Respirador: _________________________________________________________. C.A.: ______________.

Agente Utilizado no Teste Teste de Sensibilidade Quantd. de Borrifadas


Acetato de
Aprovado 10
Isoamila

Sacarina Reprovado 20

Bitrex 30

Condições que podem afetar a vedação do respirador


Características Pessoais Uso de Outros EPIs
Barba Óculos
Bigode Protetor Facial
Cicatriz Máscara de Solda
Outros: _______________________. Outros: ____________________________.

Ensaio de Sensibilidade - Acuidade de Paladar


Sim
Respeitados 15 min sem comer, beber ou mascar goma e 30 min sem fumar?
Não

Ensaio de Vedação
Exercícios Realizados Aprovado Reprovado
A - Respirar Normalmente
B - Respirar Profundamente
C - Mover a Cabeça de um Lado a Outro
D - Mover a Cabeça para Cima e para Baixo
E - Falar (ou ler)
F - Curvar-se ou Corrida Lenta no Mesmo Lugar
Respirar Normalmente

Outras Observações: ________________________________________________________________________________


___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________

___________________ ___________________ ___________________


Condutor do Ensaio Adm. do PPR Colaborador
➢ Modelo Ficha de Entrega de EPI

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