Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

1039582-Pr Leoberto Negreiros

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 90

ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr.

Leoberto Negreiros

Todos os direitos reservados por 1


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Existe uma diferença básica entre os pregadores:


Aqueles que se esforçam para viver o que pregam,
e os que pregam o que deveria viver.

Todos os direitos reservados por 2


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

ÍNDICE PÁGINA

Reflexão!!! 03
Último Sermão de Martin Luther King Jr 04
Titulo: O Deus da Segunda Oportunidade 05
Titulo: O Poder da Adoração 06
Titulo: Visão Ungida por Deus 07
Titulo: Deus está procurando Pessoas Comuns 08
Titulo: Aonde ha Clamor a Glória 09
Titulo: Sem Impedimento Alguma 10
Titulo: Quem pode Impedir o Agir de Deus? 11
Titulo: A Gloria do Senhor encheu a Casa de Deus 12
Titulo: O que Deus é capaz de fazer com um Bastardo em suas mãos 13
Titulo: Ele Jogou a Capa Fora 14
Titulo: Portas Abertas 15
Titulo: Vaso de Honra 16
Título: Deus abre Caminho onde não existe Caminho 17
Titulo: Prosseguindo até o Fim 18
Titulo: Tudo que Jesus Conquistou na Cruz é Direito Nosso 19
Titulo: Os Três Degraus da Fé 20
Titulo: Comece com cinco Pãezinhos e dois Peixes 21
Titulo: Impossível Fugir de Deus 22
Titulo: Tem Coisas que só Jesus Faz 23
Titulo: Não permaneça no lugar que limita a tua Visão 24
Titulo: Até que Ele venha 25
Titulo: Andando de Cabeça Erguida em Qualquer Circunstância 26
Titulo: Determinados a Fazer a Vontade de Deus 27
Titulo: O Deus das Pequenas Coisas 28
Titulo: Disponíveis ou Indisponíveis para Deus 29
Titulo: Tipos de Vestes na Vida do Cristão 30
Titulo: Pecadores nas Mãos de um Deus Compassivo 31
Titulo: Pecadores nas Mãos de um Deus Amoroso 32
Titulo: Pecadores nas Mãos de um Deus Misericordioso 33
Titulo: O nome que está acima de todo nome 34
Titulo: Não desista de prosseguir até alcançar o alvo 35
Titulo: Vivendo com Abundância ou de Migalhas? 36
Titulo: o que aconteceu depois da morte de Jesus? 37
Titulo: Onde Deus Está? 38
Titulo: Tudo está Consumado 39
Titulo: As Três Dimensões da Adoração 40
Titulo: Em breve nosso maior inimigo será esmagado 41
Titulo: Restaurando o Altar do Senhor 42
Titulo: Era Necessário Jesus Passar por Samaria 43
Título: A Janela de Êutico 44
Titulo: A Escolha de Deus 45
Titulo: Maria Escolheu a Melhor Parte 46
Titulo: Fracasso Transformado em Sucesso 47
Titulo: O que Fazer no Meio da Tempestade? 48
Titulo: A Santa Ceia – Um privilégio reservado a igreja 49
Titulo: A Singularidade da Presença de Deus 50
Titulo: Os Gigantes Sempre Voltam 51
Título: Conheçamos e Prossigamos em Conhecer ao Senhor 52
Titulo: Servos Úteis e Inúteis 53
Titulo: Peço que Mostres a tua Gloria 54
Titulo: Uma Boa Noticia 55
Titulo: Infinitamente mais 56
Título: Nem sempre a melhor decisão é seguir em frente 57
Grandes pregadores & Pequenas notas 58
Todos os direitos reservados por 3
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

REFLEXÃO!!!

Um homem fez um apelo dramático aos pregadores: Nós, o


povo de Deus, temos sede e temos fome. Estamos
machucados e precisamos de ajuda. Precisamos do fogo de
Deus e precisamos do poder de Deus. E, para isso,
precisamos de você, pregador. Você tem um chamado
especial na sua vida e Deus o escolheu para ser a voz dele.
Porém, não precisamos de mais pregações “engraçadinhas”
ou engenhosas, por mais que ilustrações e eloquência
possam ser eficazes na comunicação de uma mensagem.

Não precisamos de pregações didáticas, com três pontos,


seis subdivisões e uma história comovente no final, embora
todas essas coisas possam ajudar a transmitir uma idéia. Não
precisamos de mais piadas e brincadeiras inúteis para
entreter-nos durante os cultos. Não precisamos que você
constantemente faça referência a si mesmo enquanto prega.
E não precisamos ouvir mais pregações de segunda mão,
encontradas na Internet ou em algum livro adquirido numa
feira promocional.

Precisamos é de pregadores que tenham o fogo de Deus. Precisamos é de pregadores que tenham o
poder de Deus. Precisamos é de pregadores que tenham paixão pelas mensagens que proclamam.
Precisamos é de pregadores que nos alimentem da Palavra escrita de Deus e que depois nos apontem
para o Verbo vivo de Deus. Precisamos é de pregadores que sejam consumidos pelo fogo do céu para
que nós também sejamos consumidos por Deus. Precisamos é de pregadores que sejam inflamados
por sua paixão pela Palavra de Deus.

Por favor, ajudem-nos, pregadores! Sabemos que temos uma responsabilidade pessoal por nosso
próprio caminhar com Deus. Mas precisamos de ajuda. Somos fracos, somos frágeis, somos
esquecidos. Precisamos ouvir do céu. Não precisamos ouvir sobre pescarias ou viagens turísticas nas
pregações. Não precisamos ouvir sobre festas ou confraternizações na igreja. Não precisamos ouvir
sobre nosso time favorito de futebol. Não precisamos ouvir sobre suas realizações, premiações ou
qualificações profissionais. O que precisamos ouvir é que você foi autorizado por Deus para
proclamar a palavra da vida para nós.

Estamos desfalecendo aqui nos bancos da igreja, desfalecendo porque há pouca ou nenhuma visão de
Deus na maioria dos púlpitos. Estamos cansados de ouvir o texto de Provérbios 29.18 (“Não havendo
profecia [ou visão] o povo se corrompe [ou dispersa]”) interpretado erroneamente como uma
exortação a planejamento de longo prazo. Nós, o povo, estamos perecendo porque não há visão de
Deus.

Levantem-se! Tomem sua posição! Não aceitem mediocridade! Não aceitem algo inferior! Busquem
tudo que puderem de Deus, transmitam-no para nós e depois voltem para buscar mais. Persigam a
Deus com paixão. Não subam ao púlpito enquanto não tiverem uma mensagem da parte dele para nos
transmitir. Não preguem enquanto não souberem que estão bem com Deus. Não subam ao púlpito
enquanto não tiverem convicção de que foram ungidos por Deus e que têm o fogo de Deus.

Com Sinceridade,

Kenny
Todos os direitos reservados por 4
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

ÚLTIMO SERMÃO
de
Martin Luther King Jr

"Enfim livre, enfim livre! Graças a Deus Todo-Poderoso,


sou finalmente livre!"

Em seu último sermão para o mundo, na igreja de


Ebenézer, Atlanta, na qual era pastor, Martin Luther King
Jr. uniu este sonho à sua própria morte:

Freqüentemente eu penso naquilo que é denomina dor


comum e derradeiro da vida: nessa alguma coisa que
costumamos chamar de 'morte'.

Freqüentemente penso em minha própria morte e em


meu funeral, mas não em senti do angustiante.

Freqüentemente pergunto a mim mesmo o que gostaria


que fosse dito então, eu deixo aqui com vocês, esta
manhã, a resposta...

Se vocês estiverem ao meu lado, quando eu encontrar


meu dia, lembrem-se de que não quero um longo funeral.
E se conseguirem alguém para fazer o "discurso
fúnebre", digam-lhe para não falar muito. Digam-lhe para
não mencionar que eu tenho um Prêmio Nobel da Paz: isto não é importante! Digam-lhe para não
mencionar que eu tenho trezentos ou quatrocentos prêmios: isto não é importante!

Eu gostaria que alguém mencionasse aquele dia em que Martin Luther King tentou dar a vida a
serviço dos outros. Eu gostaria que alguém mencionasse o dia em que Martin Luther King tentou
amar alguém. Quero que digam que eu tentei ser direito e caminhar ao lado do próximo. Quero que
vocês possam mencionar o dia em que tentei vestir o mendigo, tentei visitar os que estavam na
prisão, tentei amar e servir a humanidade. Sim, se quiserem dizer algo, digam que eu fui um arauto:
um arauto da justiça, um arauto da paz, um arauto do direito. Todas as outras coisas triviais não têm
importância. Não quero deixar atrás nenhum dinheiro.

Eu só quero deixar atrás uma vida de dedicação!


E isto é tudo o que eu tenho a dizer:
Se eu puder ajudar alguém a seguir adiante
Se eu puder animar alguém com uma canção
Se eu puder mostrar a alguém o caminho certo
Se eu puder cumprir meu dever cristão
Se eu puder levar a salvação para alguém
Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou...
Então, minha vida não terá sido em vão.

Martin Luther King. Pastor da Igreja Batista e ativista político norte-americano.

Martin foi assassinado em 4 de abril de 1968.

Todos os direitos reservados por 5


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O DEUS DA SEGUNDA OPORTUNIDADE


Texto base: II Crônicas 33.1-16
Introdução: Há um velho provérbio anglo-saxônico que diz: um pássaro com asa quebrada nunca
mais voará tão alto. Em outras palavras, uma vez que nós tenhamos caído, jamais conseguiremos nos
levantar totalmente como dantes. Uma vez caído, sempre caído. “Afinal, não se pode esperar muito de
um pássaro com a asa quebrada”. Como parecem soar sábias as palavras deste trecho da poesia de
Hezekiah Butterworth; pelo menos, até o ponto em que iluminamos com a poderosa luz das
Escrituras, quando tal sabedoria revela-se inconsistente, espúria e sem lastro bíblico. Na verdade, se
fôssemos dar outro nome adequado à Palavra de Deus, deveríamos chamá-la de “A Galeria das Asas
Quebradas” – homens que falharam, caíram muitos deles fragorosamente, mas que pelas cordas da
misericórdia de Deus e de Sua graça incompreensível, foram guindados de seus fracassos às alturas
dos grandes heróis da fé. Por exemplo: Jacó, Raabe, Sansão, Davi, Pedro, eu, você e muitos outros.
Nosso Deus é o Deus dos Homens que Fracassam. O Deus que prefere usar pessoas de asas
quebradas. Aliás, se Deus não fosse o Deus que usa “os de asas quebradas”, o que seria de nós. Todos
esses grandes homens e mulheres que se tornaram os grandes heróis da fé, um dia tiveram as suas
asas quebradas pelo deslize, pelo tombo do fracasso e do pecado. Deus os encontrou assim. E os fez
voar como nunca antes feito e imaginado.
Nosso Deus é o Deus da Segunda Oportunidade. A rigor, todo homem fracassa, mais cedo ou mais
tarde. Uns percebem isso mais cedo, outros mais tarde. Mas quando homens de Deus que
fracassaram conseguem galgar a galeria dos grandes heróis da fé é por que o nosso Deus é o Deus da
segunda chance, da segunda oportunidade. É o Deus disposto a reescrever a nossa história. Deus é
exatamente assim conosco. Ele sempre nos dá uma nova chance.

DEUS SEMPRE CONCEDE UMA SEGUNDA OPORTUNIDADE

I. Primeiro Acontecimento: Protagonista principal – O Rei Manasses

1. O rei mais ímpio da história de Judá, (apesar de ser filho do piedoso rei Ezequias)
2. Agoureiro e Feiticeiro. Envolveu-se com: Astrologia e Magia negra (sacrifício de vidas humanas)
3. Defendeu e praticou o culto macabro a moloque e profanou o templo do Senhor.
4. Conduziu o povo a praticas abomináveis e segundo a tradição judaica, Manasses, mandou cerrar o
profeta Isaías em duas partes, para silenciar o homem de Deus, que reprovava as suas praticas ímpias
Manasses sofreu as conseqüências, II Crônicas 33.11. Quem daria uma segunda oportunidade a este
homem? Pois ele recebeu de Deus uma “segunda oportunidade”. II Crônicas 33.12-16.

II. Segundo Acontecimento: Protagonista principal – O Apóstolo Pedro

1. A queda (em duas etapas) de Pedro, João 18.


2. Primeira fase: Lc 22.54 – Pedro seguia Jesus de longe.
3. Segunda fase: Lc 22.55 – Pedro assentou-se entre os ímpios.
4. O olhar de Jesus, Lc 22.61 – não de censura, acusação, condenação.
5. Restauração: Pedro, não ficou prostrado no chão (diferença entre cair e ficar prostrado).
6. Reconciliação e perdão incondicional, nas margens do mar da Galiléia, Jo 21.
7. Pedro teve sua segunda oportunidade e aproveitou (muitos têm, mas, não aproveitam).
Conclusão: Outros homens, na Bíblia tiveram uma segunda oportunidade.
1. O rei Nabucodonosor – em Babilônia. Dn 4.1-37.
2. O profeta Jonas – em Nínive. Jn caps. 1 e 2.
3. E o filho pródigo. Lc 15.11-32.
4. Ele continua o mesmo. Hb 13.8. Deus está dando a você uma segunda oportunidade.
Todos os direitos reservados por 6
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O PODER DA ADORAÇÃO


Texto Base: Jo 4.19-24
Introdução:
Deus não vive numa busca desenfreada por qualquer tipo de adorador que o adore de qualquer
maneira. Ele é e sempre será adorado de verdade por aqueles que verdadeiramente lhe pertencem. O
verbo grego zeteo (procurar, buscar) sugere exatamente isso. O Pai busca seus eleitos com o intuito
de torná-los seus adoradores. Há outro sentido da palavra "procurar" que é bastante utilizado entre
cientistas e pesquisadores. Às vezes ouvimos uma notícia de que alguns cientistas estão procurando a
cura para determinada doença. De que maneira eles procuram? Certamente que não saem por aí a
procura de algo já pronto. Não! Eles se trancam em seus laboratórios e trabalham diligentemente por
meses e até anos a finco, criando situações, realizando testes, até que conseguem isolar o vírus e
identificar uma substância capaz de exterminá-lo. Este é o sentido, dentro do contexto das Escrituras,
da palavra empregada por Jesus para designar a procura de Deus por adoradores! Deus não procura
adoradores formados e prontos como se pudesse encontrar algum. Ele próprio desenvolve-os. Deus
toma homens pecadores e inúteis e os transforma em vasos para expressar a Sua Glória! Ele toma
homens idólatras, inimigos, e os transforma em Seus verdadeiros adoradores!. Deus procura na terra
quatro grupos de pessoas:
Primeiro: Os disponíveis (para ficar na “brecha”) Ez 22.30
Segundo: Os perdidos (para salvar) Lc 19.10
Terceiro: Os fiéis (para estar com Ele) Sl 101.6
Quarto: Os adoradores (para O adorar em espírito e em verdade) Jo 4.23
TRÊS ATITUDES DE UM VERDADEIRO ADORADOR
I. Um verdadeiro adorador, adora a Deus mesmo quando não parece ter motivos para adorar
1. Ele chamou a atenção de Deus por causa das suas características e virtudes. Jó 1.1
2. Ele era o mais rico do oriente. Jó 1.9-12
3. Ele era um homem solidário e humanista. Jó 29.25
4. Aconteceu com ele o imprevisível. Jó caps. 1 e 2
5. Atitude de adorador. Jó 1.20,21
II. Um verdadeiro adorador, adora a Deus em Qualquer Circunstancia
1. O verdadeiro adorador, adora a Deus “antes” da batalha.... II Cro 20
2. O verdadeiro adorador, adora a Deus “durante” a Batalha... At 16.23-26
3. O verdadeiro adorador, adora a Deus “depois” da batalha.... Êxodo 15.
III. Terceira Atitude: Um verdadeiro adorador sempre encontra um motivo para Adorar
1. Davi e sua adoração verdadeira. II Sm 12.20
2. A doença, luta e morte de seu filho. II Sm 12.19
3. Atitudes de um adorador
3.1. Davi se “levantou” da terra. II Sm 12.20
3.2. Davi se “lavou”. II Sm 12.20
3.3. Davi mudou de “vestes”. II Sm 12.20
3.4. Davi entrou na Casa do Senhor e “adorou”. II Sm 12.20
4. Davi não era apenas frequentador de igreja, mas, verdadeiro adorador.
Conclusão: Um verdadeiro adorador é fiel a Deus em toda e qualquer circunstância:
1. Em alegria e agradecimento como Ana mãe de Samuel. I Sm 2.1-10
2. No perigo, como Hananias, Misael e Azarias. Dn 3.14-18
3. Nas perseguições, como Daniel. Dn 6.10
4. Na necessidade, como Habacuque. Hb 3.17-19
5. Nas dificuldades, como Paulo. Rm 8.35-39.
Todos os direitos reservados por 7
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: VISÃO UNGIDA POR DEUS


Texto base: Sl 119.18
Introdução: A visão é fundamental em todas as esferas da vida.
1. Sem visão não há motivação, sonhos, grandes projetos e realizações.
2. Um homem com uma visão pequena, será sempre um homem pequeno.
3. A visão nos faz sonhar os sonhos de Deus.
4. A visão tende a contrariar todas as lógicas e possibilidades.
5. A visão é uma das mais poderosas armas de que dispomos.
6. A visão não nos deixa ser estraçalhados pelas adversidades.
7. A visão nos mantém resolutos diante do pessimismo dos que não tem visão.
8. Sem visão Davi, não teria enfrentado e derrotado o gigante filisteu.
9. Sem visão Ezequiel, não teria visto nada além de um vale de ossos secos.
ELES ENXERGARAM ALÉM DA MAIORIA
Primeiro: Declarações que caracterizam a visão destes homens
1. Paulo, II Co 4.17,18
2. Abraão, Hb 11.8-10
3. Moisés, Hb 11.24-26
4. Contraste: Visão do Vencedor & Visão do Perdedor
4.1. Um perdedor olha para o tamanho do problema.
4.2. Um vencedor olha para o tamanho da recompensa.
4.3. Um vencedor é sempre parte da resposta.
4.4. Um perdedor é sempre parte do problema.
4.5. Um vencedor sempre tem um programa.
4.6. Um perdedor sempre tem uma desculpa.
4.7. Um vencedor enxerga uma resposta para cada problema.
4.8. Um perdedor enxerga um problema para cada resposta.
4.9. Um vencedor diz: pode ser difícil, mas é possível.
4.10. Um perdedor diz: pode ser possível, mas é difícil.
4.11. Um vencedor vê solução para cada problema.
4.12. Um perdedor vê problema para cada solução.
Segundo: Daniel, Hananias, Misael e Azarias viram além da maioria
1. Todos estavam na mesma situação, estavam cativos para babilônia, Dn 1.1,2
2. O Rei resolveu dar uma oportunidade aos jovens e estabeleceu as condições, V4
3. Privilégio: Comer a comida e beber o mesmo vinho do rei durante 3 anos, v 5
4. O que a maioria viram? O que Daniel, Hananias, Misael e Azarias viram?
5. Recompensa pela visão que possuíam, Daniel 1.19 e 20.
5.1. Deus lhes tornou diferentes dos demais, por isso foram escolhidos, V19
5.2. Deus lhes tornou 10 vezes mais sábios do que todos no palácio, V20.
Conclusão: Existem algumas necessidades de mudança em nossa visão?
1. É melhor continuar vendo da forma que estamos vendo ou mudar?
2. Como você quer continuar?
2.1. Vendo o natural ou o sobrenatural.
2.2. Vendo o ordinário ou o extraordinário.
2.3. Vendo o visível ou o invisível.
2.4. Vendo o céu fechado ou o céu aberto. Jo 1.51.
2.5. Não é suficiente apenas enxergar, é necessário ver além da maioria.
2.6. Não queremos a visão de Geazí, queremos a visão de Eliseu. II Rs 6.14-17.

Todos os direitos reservados por 8


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: DEUS ESTÁ PROCURANDO PESSOAS COMUNS


Texto Base: I Co 1.25-29
Introdução: Muitos pensam que Deus só usa os melhores, talentosos, famosos... Não é verdade
Deus está procurando pessoas comuns para fazer um trabalho extraordinário
1. Quando chamou Moisés para fazer algo extraordinário, ele era gago e fugitivo.
2. Quando chamou Davi para fazer algo extraordinário, era apenas um menino.
3. Quando chamou Gideão para fazer algo extraordinário, era complexado.
4. Quando chamou Amós para fazer algo extraordinário, ele era apenas um boiadeiro.
5. Quando chamou Isaias para fazer algo extraordinário, tinha lábios impuros.
6. Quando chamou Pedro para fazer algo extraordinário, ele era um simples pescador.
7. Quando chamou Paulo para fazer algo extraordinário, era um perseguidor.
AS CONDIÇÕES EXIGIDAS POR DEUS
I. Deus procura pessoas que estejam "disponíveis" para fazer sua obra. Ez 22.26-29
1. Deus procurou entre os Sacerdotes alguém disponível para ficar na brecha (não achou)
2. Deus procurou entre os Príncipes alguém disponível para ficar na brecha (não achou)
3. Deus procurou entre os Profetas alguém disponível para ficar na brecha (não achou)
4. Deus procurou entre o Povo alguém disponível para ficar na brecha (não achou) V29
5. Deus procura pessoas disponíveis como Isaias. (eis-me aqui envia-me a mim. Is 6.8)
6. Deus procura pessoas disponíveis como Pedro. (deixou imediatamente a rede. Mt 4.20)
7. Deus procura pessoas disponíveis como Mateus. (levantou-se logo e o seguiu. Mt 9.9)
8. Deus procura pessoas disponíveis como Paulo. (depois de curado, foi pregar. At 9.18-22)
9. Você está disponível ou indisponível para Deus e sua Obra?
II. Deus Procura Pessoas Desprezíveis e Loucas (Deus gosta de usar os loucos, duvida?)
1. Alguma pessoa normal chegaria na frente do mar e diria: Abre-te?
2. Alguma pessoa normal olharia pra cima e gritaria pro sol: Pára, Sol?
3. Alguma pessoa normal bateria com o cajado numa pedra pra tirar água?
4. Alguma pessoa normal ficaria quietinha sentada dentro de uma jaula com leões Famintos?
5. Alguma pessoa normal ficaria dando voltas e cantando até as muralhas da cidade caírem?
6. Contextualização: Se você não tem um ótimo currículo, é insignificante, sem talentos,
desacreditado. Boa noticia: Deus está procurando pessoas como você para ser usado por Ele.
III. Deus procura pessoas dispostas a serem cheias de unção e farão a diferença
1. Uma adolescente cheia da Unção de Deus fez a diferença na Síria. II Rs 5
2. José um adolescente cheio da Unção de Deus fez a diferença no Egito. Gn 39 a 50
3. Daniel um adolescente cheio da Unção de Deus fez a diferença em Babilônia. Dn 1
4. Davi um adolescente cheio da Unção de Deus fez a diferença em Jerusalém. I Sm 16
5. Deus continua procurando adolescentes para encher de unção e fazer a diferença.
6. Quatro características daqueles que são cheios da unção de Deus:
6.1. Vê o que ninguém Vê. (Paulo)
6.2. Fala o que ninguém Fala. (Elias)
6.3. Ouve o que ninguém ouve. (Samuel)
6.4. Faz o que ninguém faz. (Davi)
Conclusão
1. Com Ele, Elias venceu 450 profetas de Baal no Monte Carmelo.
2. Com Ele, Sansão foi um guerreiro imbatível.
3. Com Ele, Davi venceu o gigante Golias
4. Com Ele, Daniel sobreviveu na cova dos leões
5. Com Ele, 3 jovens passearem no meio de uma fornalha ardente.
6. Com Ele, Pedro andou por cima do mar.
7. Com Ele, pessoas comuns podem fazer coisas extraordinárias. Sl 60.11.
Todos os direitos reservados por 9
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: AONDE HA CLAMOR A GLÓRIA


Texto base: Atos 12.5
Introdução
1. No Deserto: Um adolescente chamado Ismael clamou e a gloria se manifestou. Gn 16.13-15
2. No Egito: Um povo chamado Israel clamou e a gloria se manifestou. Êx 3.7-8
3. No Monte Carmelo: Um profeta chamado Elias clamou e a gloria se manifestou. I Rs 18.43-46
4. Numa Caverna: O nazireu de Deus Sansão clamou e a gloria se manifestou. Jz 15.18-19
4. Na inauguração do Templo: Salomão clamou e a gloria se manifestou. II Crô 7.1-3
5. No Cenáculo: Quase 120 Pessoas, clamaram e a gloria se manifestou. At 2.1-4
6. No mar da Galiléia: Pedro em perigo clamou e a gloria se manifestou. Mt 14.29-32
EM JERUSALÉM A IGREJA CLAMOU AO DEUS VERDADEIRO (Atos 12)
I. A implacável perseguição de Herodes
O primeiro grande desafio da Igreja foi às perseguições. A princípio o governo romano considerava a
Igreja Cristã como uma das seitas do judaísmo, e como tal, uma religião licita. Posteriormente, com o
crescimento do Cristianismo, passou a ver a igreja como distinta do judaísmo. À medida que crescia,
o Cristianismo passou a sofrer cada vez mais oposição por parte da sociedade pagã e do próprio
Estado. A primeira grande perseguição movida pelo Império deu-se sob Nero. A partir daí, outras
perseguições ocorreram, através dos outros 10 imperadores que mais perseguiram o povo de Deus.
Nero, Domiciano, Trajano, Adriano, Severo, Maximiniano, Décio, Valeriano, Aureliano e Diocleciano (o
mais atroz dos imperadores romanos quanto aos cristãos).
(a) Herodes havia mandado matar Tiago (irmão de João), Atos 12.1.
(b) E Pedro estava aguardando no corredor da morte, a sua execução, Atos 12.3.
(c) Herodes não sabia. Quem tem promessa de Deus, é imortal até que se cumpra. Jo 21.18-19
II. A Força dos Fracos
1. A Igreja aparentemente sem saída, diante das circunstâncias.
2. Como enfrentar a fúria do inferno manifestado nas atitudes dos governantes?
3. A Igreja resolve clamar a aquele que reverte qualquer situação.
QUATRO COISAS HERODES NÃO TEVE CONDIÇÕES DE IMPEDIR
Primeiro: Herodes não pode impedir que a igreja clamasse a Deus por livramento
1. Herodes podia impedir: Visitas a Pedro, apelos pela sua libertação, etc
2. Nada pode impedir que a igreja utilizasse sua arma poderosa, a oração
3. Quando a igreja está de joelhos, tudo acontecer.
Segundo: Herodes não pode impedir que o anjo entrasse na prisão
1. Com autorização de Deus, Herodes é ignorado e o anjo entra.
2. Anjos são ministros de Deus a favor da igreja, Hb 1.14.
3. Na prisão de Herodes se cumpriu literalmente, Salmo 91.11.
Terceiro: Herodes não pode impedir que o apóstolo Pedro saísse da prisão
1. Pedro numa prisão de segurança máxima, At 12.4 (16 soldados, 2 correntes e 3 portas sentinelas)
2. Pedro recebeu do enviado de Deus a ordem para sair e saiu.
3. Portas automáticas com sensor foram utilizadas pela primeira vez. At 12.10
Quarto: Herodes não pode impedir a ação poderosa do Deus dos crentes
1. Quem pode impedir a mão Daquele que move o mundo?
2. Como Pedro começou o capitulo 12 de Atos e como terminou?
3. Como Herodes começou o capitulo 12 de Atos e como terminou?
Conclusão: Bartimeu clamou... A igreja clamou e todos os que clamarem serão atendidos. Jr 33.3
Todos os direitos reservados por 10
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: SEM IMPEDIMENTO ALGUM


Texto Base: Atos 28.31
Introdução
1. O motivo principal do livro de atos.
2. Perseguição implacável das autoridades eclesiásticas de Israel.
3. Perseguição implacável dos imperadores Romanos.
4. Perseguição de homens como Saulo de Tarso e muitos outros.
5. Como termina o livro de Atos? Sem impedimento algum. At 28.31.
I. Sempre houve e haverá impedimentos no Caminho dos Cristãos
Primeiro tipo de Impedimento: Comodidade
1. Um levita em busca de comodidade. Jz 17.7-11
2. Vivemos num século que tudo é feito visando comodidade.
3. Escolhem a comodidade do Egito, do que as experiências do deserto
4. Ilustração: a vaquinha
Segundo tipo: Complexo de Inferioridade (Gideão)
1. O complexo de inferioridade impede o cristão de:
1.1. Ser o que Deus deseja que ele seja (Gideão)
1.2. Fazer o que Deus deseja que ele faça (Gideão)
1.3. Possuir o que Deus deseja que ele possua (Gideão)
2. O complexo de inferioridade deve ser denunciado, rejeitado e extirpado.
Terceiro tipo: Incredulidade
1. A incredulidade foi à razão da ausência de mais milagres em Nazaré.
2. A incredulidade impediu que o general participasse do milagre em Samaria
3. A incredulidade impede o acesso ao impossível... O milagre ao que crer
4. A incredulidade impede tudo aquilo que poderia acontecer (restauração...)
Quarto tipo: Forças invisíveis mais reais que se opõem aos Cristãos
1. Satanás (gr. adversário) e seus anjos são os nossos maiores inimigos.
2. Ele impediu durante um tempo que a resposta chegasse até Daniel.
3. Eles não podem ser subestimados, mas enfrentados no nome de Jesus.
4. Boa noticia: Em breve Deus esmagará satanás debaixo de vossos pés. Rm 16.20.
II. Os impedimentos nunca foram capazes de resistir até o fim
1. Impedimento diante de Davi (Golias), no fim: Sem impedimento algum
2. Impedimento diante de Israel (Jericó), no fim: Sem impedimento algum
3. Impedimento diante de Pedro (a prisão), no fim: Sem impedimento algum
4. Impedimento na mulher (hemorragia), no fim: Sem impedimento algum.
Conclusão
1. O impedimento existe, mas, nunca não será capaz de impedir a benção
2. O impedimento existe, mas, nunca será capaz de impedir a cura
3. O impedimento existe, mas, nunca será capaz de impedir o milagre
4. O impedimento existe, mas, nunca será capaz de impedir o sobrenatural
5. O impedimento existe, mas, não será capaz de impedir o agir de Deus:
5.1. Não impediu de José chegar ao trono no Egito
5.2. Não impediu de Daniel prosperar em Babilônia
5.3. Não impediu de Jó receber tudo que perdeu em dobro
5.4. Não impediu dos heróis do capitulo 11 de Hebreus de triunfar
5.5. Não impediu no passado, nem no presente e jamais no futuro.
Todos os direitos reservados por 11
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: QUEM PODE IMPEDIR O AGIR DE DEUS?

Texto Base: Isaias 43.13

Introdução

1. Se Deus quer abrir o mar para o seu povo passar a pé enxuto... Quem pode impedí-lo?
2. Se Deus quer fazer brotar água da rocha para o seu povo beber... Quem pode impedí-lo?
3. Se Deus quer endurecer o coração de Faraó para sua gloria... Quem pode impedí-lo?
4. Se Deus quer exaltar Mardoqueu e humilhar o exaltado Hamã... Quem pode impedí-lo?
5. Se Deus quer andar no meio da fornalha acessa com 3 moços... Quem pode impedí-lo?
6. Se Deus quer fazer milagres no vale de ossos secos... Quem pode impedí-lo?
7. Quando Deus quer pegar alguém do monturo e o fazer assentar entre os príncipes...
Quem pode impedí-lo?

Quem pode Impedir o Agir de Deus?

Contexto: II Rs 6 e 7

I. Samaria uma Cidade Sitiada pelos Inimigos

1. Antigamente as cidades eram muradas e Samaria tinha esta proteção contra os inimigos
2. O rei da Síria cercou Samaria e fechou todas as entradas e saídas da cidade. II Rs 6.24.
3. Um medo paralisante imobilizou todos os habitantes de Samaria (grandes e pequenos).
4. A Fome esmagadora trouxe crises e transtornos de comportamento. II Rs 6.25-30.
5. A Incredulidade do Rei: "... Por que devo continuar esperando por Deus?" II Rs 6.23.
6. A Incredulidade do Capitão do Exercito: "..ainda que o Senhor fizesse janelas no céu..".
II Rs 7.2: Para o capitão, Deus não iria atropelar o curso normal da situação, pois o trigo ou a
cevada, são semeados, nascem, crescem e frutificam, levando algum tempo para esse processo. Para
um incrédulo é sempre difícil crer numa intervenção sobrenatural de Deus.

II. Nem sempre os recursos de Deus vêm de onde se espera

1. Deus usou 4 leprosos que estavam fora da cidade, pessoas desprezíveis e rejeitadas.
2. Não tinham convívio social: Viviam fora da cidade.
3. Não tinham convívio familiar: Viviam longe da família.
4. Não tinham convívio religioso: Não podiam frequentar a sinagoga.
5. A decisão unânime dos quatro leprosos. II Rs 7.3-5.
6. Houve uma intervenção divina. II Rs 7.6. Essa foi uma intervenção sobrenatural de Deus, pois usou
pessoas que estavam à margem da história, vivendo crises existenciais, sem nenhuma perspectiva de
vida, para realizar o milagre da provisão. Aqueles leprosos tornaram-se aos ouvidos dos sírios um
poderoso exército em marcha, deflagrando uma fuga sem limites entre eles, levando-os a
apoderarem-se dos despojos do inimigo.

Conclusão

1. Aconteceu um milagre em Samaria. Deus tem a sua maneira de trabalhar, seu estilo.
2. Quando Samaria estava cercada pelos sírios – Deus usou 4 leprosos para dar livramento.
3. Quando Sansão estava cercado em Gaza – Deus usou sua força para dar livramento.
4. Quando Paulo estava cercado em Damasco – Deus usou uma janela para o livramento.
5. Se Deus quer que você seja livre daquilo que o cerca, imobiliza, fere... Se Deus quer curar o doente
de suas enfermidades... Se Deus quer mudar a tua historia, o teu cativeiro... Se Deus quer acalmar a
tempestade... Quem pode impedí-lo? O Desafio de Deus: Operando Eu, quem impedirá? Isaias 43.13.
Todos os direitos reservados por 12
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: A GLORIA DO SENHOR ENCHEU A CASA DE DEUS


Texto Base: "... porque a glória do Senhor encheu a Casa de Deus" II Cr 5.13b e 14.
Introdução
1. Podemos viver neste mundo sem fama, sem riquezas, sem aplausos, sem muitas coisas
2. Não podemos viver sem a Gloria de Deus... Pregador, obreiros, cantor... Sem gloria
3. Não viva sem gloria (pode viver sem a glória dos homens), mas não viva sem a gloria de Deus
4. O que acontece com um crente cheio da gloria de Deus?
4.1. Ele vê o que ninguém vê (Estevão e os demais)
4.2. Ele ouve o que ninguém ouve (Elias... não ouve a voz do inimigo)
4.3. Ele faz o que ninguém faz (Pedro e o paralitico)
4.4. Ele fala o que ninguém fala (irmã Maria no Morumbi) (testemunho)
A Gloria do Senhor encheu a Casa de Deus
I. Um Templo cheio da Glória de Deus. II Cro 5.13b e 14
1. Israel No cativeiro egípcio (430 anos) Sem nenhum direito e sem um lugar para adorar
2. Israel no deserto a caminho da terra prometida (40 anos) Com direito a um Tabernáculo
3. Israel em Canaã (depois de 300 anos) primeiro templo (templo de Salomão)
4. Acontecimento no dia da inauguração. II Crô 7.1
5. O que acontece numa igreja que não tem a gloria de Deus?
6. O que acontece numa igreja cheia da gloria de Deus?
II. Uma Nação Sem a glória de Deus. I Sm 4.21
1. Primeira guerra: I Sm 4.2 (Israel derrotado pelos Filisteus – 4 mil mortos)
2. Segunda guerra: II Sm 4.10 (nova derrota e com conseqüências mais trágicas ainda)
2.1. Tinta mil soldados mortos e também os 2 Filhos de Eli e o próprio sacerdote Eli
2.2. E os filisteus levaram a arca do Senhor e eles ficaram com Icabô (sem gloria) I Sm 4.21
3. Saul rei de Israel nada fez para buscar a “arca” (glória), o oposto de Daví. II Sm 6
4. Pior que perder a gloria de Deus, é se conformar e não fazer nada para tê-la de volta.
III. A Igreja está a Caminho da Glória
1. A igreja está caminhando por cima.... A caminho da Glória. Apoc 21
2. No Caminho da Glória tem
2.1. Um Getsêmani no caminho de Jesus (lugar de abandono, conflitos, traição, decisões)
2.2. Uma Via Crucis (caminho de dor, superação, de acusações)
2.3. Um Calvário (cravos, coroa de espinhos, escárnios)
3. Enquanto a igreja não chegar na gloria, aqui na terra ela pode viver de “gloria em glória”
4. Transformados de Glória em Glória. II Co 3.18. No original grego, a palavra "transformados" é
"methamoorfomai", que traduz "metamorfose". A metamorfose é uma transformação completa.
Muitos pensam que basta "adaptar", mas a bíblia não diz que somos "adaptados", e sim
"transformados". Uma pessoa adaptada luta para melhorar suas atitudes, mas uma pessoa
transformada perde definitivamente as atitudes ruins, pois elas são transformadas em atitudes boas.
Um mentiroso adaptado, passa a mentir menos, mas o mentiroso transformado torna-se um amante
da verdade. Um fofoqueiro adaptado, passa a fofocar menos, mas o fofoqueiro transformado torna-se
um profeta de Deus.
Conclusão
1. Muitos estão vivendo no meio da Gloria, mas, sem Glória
2. Deixe a gloria encher a sua casa, casamento, ministério, negócios, relacionamentos...
3. Se perdeu a glória da primeira casa, ainda tem a glória da segunda casa (e esta será maior).
Todos os direitos reservados por 13
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O QUE DEUS É CAPAZ DE FAZER COM UM BASTARDO EM SUAS MÃOS


Texto base: Jz 11.1-3
Introdução: Quem foi Jefté? Você já ouviu falar dele?, Jz 11.1. Poucas pessoas sabem quem foi ele, ou
sabe muito pouco a seu respeito. Era Gileadita, da cidade ou povo de Gileade. A cidade recebeu esse
nome por causa do seu pai, que se chamava Gileade.
I. Jefté tinha tudo para ser um fracassado, frustrado, perdedor
1. Filho fora do casamento, Jz 11.1-3.
2. Sua mãe era uma prostituta, Jz 11.1-3.
3. Seu pai foi infiel e por causa disso ele acabou nascendo.
4. Foi morar na casa do seu pai (longe da sua mãe verdadeira).
5. Foi rejeitado e tratado com descaso pelos seus próprios irmãos.
6. Depois da morte de seu pai, foi expulso de casa pelos seus irmãos.
6.1. Foi impedido de receber herança (ficou sem casa e recursos).
6.2. Refugiou-se no deserto de Tobe que ficava cerca de 80 km ao norte de Gileade
no exílio e acabou envolvido com más companhias.
6.3. Deus não agiu por algum tempo: Durante 18 anos Israel sofreu as conseqüências da
idolatria. Neste período os amonitas invadiram Israel e não tinha ninguém valente
o suficiente para enfrentá-los.
II. Deus humilha o exaltado e exalta o humilhado
1. Deus preparou Jefté e ele agora era um guerreiro notável.
2. Seus irmãos que o rejeitaram tiveram que chamá-lo a pedido dos anciãos
3. O convite foi: “venha e serás nosso líder”.
4. O ressentimento de Jefté:
4.1. Não disseram que eu era bastardo?
4.2. Não me trataram com descaso por ser filho de uma prostituta?
4.3. Não me deixaram sem herança, tirando tudo o que eu poderia ter?
4.4. Não me rejeitaram, deixando-me sem nacionalidade, sem sobrenome, sem
história, sofrendo no meio da solidão e da tristeza?
4.5. Foi Deus que me deu condições de vencer, e agora que sou um homem bem sucedido
vocês lembram de mim e vem me buscar só por interesse.
4.6. O reconhecimento do povo, Juízes 11.8.
4.7. Jefté foi à guerra, venceu e reinou durante 6 anos, até sua morte.
III. O fim pesa mais que o inicio
1. José foi humilhado no inicio, mas, terminou exaltado por Deus.
2. Davi foi humilhado no inicio, mas, terminou exaltado por Deus.
3. Gideão foi humilhado no inicio, mas, terminou exaltado por Deus.
4. Daniel foi humilhado no inicio, mas, terminou exaltado por Deus.
5. Jesus foi humilhado por 3 anos e meio, mas, terminou exaltado por Deus.
6. Declaração divina: O meu povo não ficará sempre humilhado, Joel.
Conclusão: Em nome de Jesus esta situação contraria ainda vai ser revertida
1. Todos os grandes vencedores têm algo em comum: Lutam corajosamente.
2. Todos os grandes vencedores têm algo em comum: Não se entregam.
3. Todos os grandes vencedores têm algo em comum: Não desistem.
4. Jefté poderia ter sido esmagado psicologicamente, pois vivia debaixo de um julgo de rejeição, mas,
terminou como um dos heróis da fé, Hb 11. Levante-se e seja o Jefté do século XXI.

Todos os direitos reservados por 14


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: ELE JOGOU A CAPA FORA


Texto Base: Mc 10.46-52
Introdução: Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Jericó. Quando ele estava saindo da cidade,
com os discípulos e uma grande multidão, encontrou um cego chamado Bartimeu, filho de Timeu. O
cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu alguém dizer que era Jesus
de Nazaré que estava passando, o cego começou a gritar: - Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim!
Muitas pessoas o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca, mas ele gritava ainda mais: -
Filho de Davi, tenha pena de mim! Então Jesus parou e disse: - Chamem o cego. Eles chamaram e lhe
disseram: - Coragem! Levante-se porque ele está chamando você! Então Bartimeu jogou a sua capa
para um lado, levantou-se depressa e foi até o lugar onde Jesus estava.
I. Bartimeu jogou a capa fora
1. O que aquela capa representava para Bartimeu?
1.1. Representava o que ele tinha de mais importante. (o protegia do frio).
1.2. O governo dava aos cegos uma capa que legalizava sua vida de pedinte.
1.3. Representava uma vida de mendicância, de humilhação, de opróbrio.
1.4. Quando Bartimeu encontrou com Jesus, ele jogou a capa fora.
1.4.1. Bartimeu não precisava mais usar a capa.
2. Texto e Contextualização
2.1. Muitos estão ouvindo a Jesus, mas não largam a capa (47)
2.2. Muitos clamam a Jesus, mas não largam a capa (48)
2.3. Muitos são chamados por Jesus, mas só poucos largam a capa (49)
2.4. Participam de oração, vigílias, reuniões, mas querem largar a capa.
2.5. Que capa precisamos jogar fora? Murmuração? Aparência? Velhas?
2.6. Muitos estão como Acã, guardando a capa babilônica na sua casa. Js 7.21
II. Eles jogaram fora o que Deus lhe deu
1. Adão e Eva – jogaram fora o que Deus lhes deu
2. Esaú – Jogou fora seu direito de primogenitura
3. Saul – jogou fora o que Deus lhe deu
4. Geazí – jogou fora o que Deus lhe Deus
5. Judas Iscariotes – jogou fora o que Deus lhe deu
6. Contextualização: Muitas pessoas estão jogando fora: talentos, dons, oportunidade...
6.1. Jamais jogue fora o que não deve ser jogado fora.
6.2. Não jogue fora o que Deus te deu.
III. A ordem de Deus: Guarda o que tens
1. Devemos guardar o que realmente deve ser guardado, Apoc 3.11
2. Guardar um bom depósito (algo precioso)
3. Samá guardou o seu campo de lentilhas
4. Guardar o que Adão não guardou (sua casa)
5. Guardar o que Esaú não guardou (seus direitos espirituais)
6. Guardar o que Saul não guardou (sua unção e posição ministerial)
7. Guardar o Judas Iscariotes não guardou (sua vocação e chamado)
Conclusão
1. Só depois que você largar a capa vai poder dar grandes saltos na vida
2. Só depois de largar a capa Jesus pode atender o seu querer
3. É preciso fé para acreditar que não precisamos mais da capa para viver.
4. O que precisamos? Unção? Poder? Graça? Visão? Olhos para Vê?
5. Bartimeu estava totalmente envolvido por aquela capa.
6. Jesus só o curou "depois" que ele se livrou daquela capa.
7. Só "depois" que a capa foi lançada fora, que Jesus perguntou: Que queres que te faça?
Todos os direitos reservados por 15
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PORTAS ABERTAS


Texto Base: Apoc 3.8
Introdução
1. O exílio de João na ilha de Patmos, revelação e as 7 cartas enviadas às igrejas da Ásia
2. Carta a igreja em Filadélfia. Apoc 3.8 (Quem é esta “porta aberta” que ninguém pode fechar?)
2.1. Esta porta não é de ouro
2.2. Esta porta não é de prata
2.3. Esta porta não é de ferro
2.4. Esta porta não é de bronze
2.5. Esta porta não é de madeira
2.6. Esta porta não é de brilhante
3. Jesus é a porta. Jo 10.9: Eu sou a porta; se alguém entrar por mim será salvo; entrará...

TRÊS TIPOS DE PORTAS

I. Uma Porta fechada pelo Homem


1. Não feche a porta que Deus abriu para você como fez Jeroboão. I Rs 14.20.
2. Jeroboão foi colocado pelo rei Salomão sobre todo o cargo da casa de José. I Rs 11.28
3. Jeroboão tem seu encontro com o Profeta Aias e recebe uma promessa. I Rs 11.29-39
4. Com medo de perder o povo, fez o que não deveria fazer e fechou a porta. I Rs 14.7-10
5. Contextualização: Não feche a porta que Deus abriu para você como fez Jeroboão.
II. Uma Porta fechada por Deus
1. Deus fechou a porta da Arca de Noé, para que os desobedientes não entrassem. Gn 7.16
2. Deus fechou a porta da festa, para que as virgens imprudentes não participassem. Mt 25.10-13
3. Deus fechou a porta para Esaú, Faraó e seu exercito, Geazí, Judas Iscariotes e tantos outros
4. Deus vai fechar a porta outra vez. Lc 13.24-25
5. Contextualização: Porta Fechada, Chave nas mãos de Deus!!!
III. Uma Porta aberta por Deus
A Porta do Recomeço: Quem está disposto a recomeçar deve se prepara a oposição: Tobias e
Sambalate foram dois personagens que se colocaram contra o recomeço da história de Jerusalém.
Eles não queriam que se fizesse bem àquela terra. Qualquer coisa que alegrasse o povo de Deus seria
tristeza e revolta para eles. Também precisa vencer a si mesmo e o “orgulho” - Eu não vou fazer tudo
novamente, eu já me expus demais, não posso mais passar por isto, prefiro não fazer do que ser
criticado. O que vão falar de mim, agora? As pessoas vão olhar para mim diferente. Quando pecamos
e temos que voltar atrás e refazer nosso caminho diante de Deus nos deparamos com as estruturas
de orgulho que nos atormentam, sempre achamos que Deus nos perdoa, mas os homens não, certo. E
daí, se o homem não lhe perdoa? É o homem que leva você para o céu? É o homem que cura suas
feridas? É o homem que muda as coisas para você? Olhe para Deus: Se Ele nos cura, nos limpa, nos
recebe, o que queremos mais? Nunca é tarde demais para recomeçar.
Três atitudes Fundamentais:
Primeira: “Reconhecer” que errou (o erro não é compulsório é opcional)
Segunda: “Enfrentar” a realidade (todo erro tem conseqüências)
Terceira: “Coragem” para tomar as atitudes que forem necessárias (filho pródigo)
(a) Onde ele estava tinha: pocilga, bolotas, porcos, cheiro desagradável, humilhação... Etc.
(b) Onde Deus queria que ele estivesse tinha: Festa, anel, roupa nova, sandálias, alegria... etc.
Conclusão: Deus tem a porta que você precisa: A Porta da esperança. A Porta da cura. A Porta da
renovação. A Porta do avivamento. Ninguém poderá fechar a porta que Deus abriu para você!!!
Todos os direitos reservados por 16
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: VASO DE HONRA


Texto Base: II Tm 2.21-22
Introdução: Os hebreus tinham muitos tipos deste objeto. Além do simples vaso de barro, havia
outros que variava de preço conforme a qualidade de cada um: barro, ouro, prata, bronze... E ainda
hoje há dezenas de variedades de vasos no mercado: porcelana, vidro, cristal, pedras preciosas,
acrílico, aço e inox, plástico, teflon, louça e etc. Enquanto para o mercado cada tipo de vaso varia de
preço conforme a qualidade do material utilizado na sua fabricação, para Deus não. Para ele o que
importa não é o tipo de material que vaso foi fabricado e sim o que está contido no seu interior.
(a) O que pode até faltar no vaso de honra? Fama; Riqueza; Diplomas; Eloqüência; Etc
(b) O que não pode faltar no vaso de honra? Santificação; Perseverança; Graça; Unção; Etc
TRÊS TIPOS DE VASOS
Primeiro: Vaso de Barro
I. Personagem principal: Jeremias (Jr 18.14) na casa do oleiro
1. O Barro não tem valor
2. O Barro é frágil
3. O Barro não tem querer
4. O que Deus é capaz de fazer com o barro em suas mãos?
Segundo: Vaso Quebrado
I. Personagem principal: Davi (Sl 31.12)
1. A Chamada de Davi (do anonimato ao posto mais alto e digno de Israel)
2. As grandes conquistas de Davi
3. A maior conquista (ter um coração segundo o de Deus)
4. A queda (pecado com Bate-Seba) (o vaso se quebrou). Sl 31.12
5. Sua ruína não era o fim: Sl 37.34; “Há esperança para o ferido..." Sua restauração. Sl 51
Terceiro: Vaso Escolhido
I. Personagem Principal: Saulo de Tarso (At 9.15)
1. Saulo antes de conhecer a Cristo (um vaso cheio de violência e desejo de perseguição)
2. Paulo depois que conheceu a Cristo (um vaso escolhido para uma grande obra)
3. Contextualização
3.1. Você não foi chamado para ser um vaso de desonra
3.2. Você foi chamado para ser um vaso de honra
3.3. Você foi chamado para ser um vaso escolhido
3.3.1. Escolhido para “ser” o que você nunca “seria” sem Ele.
3.3.2. Escolhido para “ter” o que você nunca “teria” sem Ele.
3.3.3. Escolhido para “fazer” o que você nunca “faria” sem Ele.
Conclusão: A ordem divina continua em vigor: I Sm 16.1 “Enche o teu vaso de azeite e vem” Por quê?
1. Porque não adianta nada ser Profeta com vaso vazio.
2. Porque não adianta nada ser Teólogo com vaso vazio.
3. Porque não adianta nada ser Cantor com vaso vazio.
4. Porque não adianta nada ser Obreiro com vaso vazio.
5. Porque não adianta nada ser Pregador com vaso vazio.
6. Porque não adianta nada ser Famoso com vaso vazio.
7. Encha o seu vaso hoje: de azeite, de alegria, de esperança, de graça, de paz, de forças...

Todos os direitos reservados por 17


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TÍTULO: DEUS ABRE CAMINHO ONDE NÃO EXISTE CAMINHO


Texto Base: E todo Israel passou a pé enxuto. Js 3.17ª.
Introdução
1. Israel passou 430 anos cativos no Egito de Faraó.
2. Clamaram a Deus e Moisés foi convocado para libertar a Israel.
3. Saíram do Egito com destino a Canaã (mas tinham que enfrentar um deserto).
4. Israel enfrentou muitos desafios no deserto e entre eles a travessia do Rio Jordão.

Não há Milagre que Deus não possa Realizar

I. Tem Coisas que só Deus faz (e milagres é uma delas)


1. Israel já tinha visto coisas maravilhosas vindas de Deus, como:
1.1. A travessia (a pé enxuto) pelo meio do Mar Vermelho.
1.2. Viram as águas amargas de Mara, serem transformadas em águas saudáveis.
1.3. Tinham sido alimentados diariamente com o Maná.
1.4. Suas roupas e calçados não se desgastavam (apesar do uso continuo).
1.5. A nuvem de dia se transformava numa cobertura para protegê-los do calor.
1.6. A nuvem de noite se transformava numa coluna de fogo que os aquecia do frio
1.7. Israel tinha obtidos vitórias, livramentos e tanto outros benefícios de Deus.
1.8. Agora estavam diante de outro grande desafio: O Jordão.
1.9. Todos sabiam que: Tem coisas que só Deus faz e milagres é uma delas.
1.9.1. Contextualização
1.9.1.1. Talvez na sua vida existam coisas que só Deus pode fazer.
1.9.1.2. Talvez diante de você esteja um Jordão intransponível.
1.9.1.3. O Jordão das dívidas que cresceu e está fora de controle.
1.9.1.4. O Jordão das enfermidades crônicas.
1.9.1.5. O Jordão do choro, da tristeza, da angustia e impossíveis.
1.9.1.6. Não desanime: Você também vai atravessar, acredite.
II. As Vitórias do Passado Devem Servir como Base para as Vitórias do Presente
1. O Deus que abriu o Mar Vermelho (abre o Jordão – e isto aconteceu)
1.1. Israel tinha visto o que Deus fez no passado e agora poderia ver novamente.
1.2. Josué e Calebe que atravessaram o Mar Vermelho (agora o Jordão).
1.3. Moisés não estava mais no comando, mas, Deus continuava no comando.
1.4. Israel atravessou o Jordão a pé enxuto (porque Deus é Deus).
Contextualização
1.4.1. Aquele que deu vitórias para você no passado, pode te dar vitórias hoje.
1.4.2. Aquele que enxugou as tuas lagrimas no passado, pode enxugar hoje.
1.4.3. Aquele que curou as tuas enfermidades no passado, pode te curar hoje.
1.4.4. Aquele que não deixou você perecer no passado, não vai deixar hoje.
Conclusão
1. Por tua causa Ele abre caminho onde não existe caminho.
2. Por tua causa Ele faz o sol parar e a luz se deter.
3. Por tua causa Ele derruba as muralhas.
4. Por tua causa Ele entra na batalha.
5. Por tua causa Ele se levanta do trono.
6. Por tua causa Ele faz o impossível virar possível.
7. Por tua causa Ele faz o mar se abrir de novo só pra te vê passar.
8. Por tua causa Ele faz qualquer coisa, só para te abençoar.
Todos os direitos reservados por 18
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PROSSEGUINDO ATÉ O FIM

Texto Base: Hb 10.36

Introdução

1. Esperar não é opcional é necessário (faz parte do cotidiano)


2. Acontecimentos ruins ocorrem quando alguém não tem paciência para esperar o necessário.
2.1. Casamentos precipitados (muitos não têm paciência para esperar um pouco mais)
2.2. Acidentes que poderiam ter sido evitados (passaram com o farol vermelho e...)
2.3. O segredo é esperar (não se precipite no falar, no agir, nas conclusões, etc)

I. Eles perderam a benção porque não tiveram paciência para esperar até o fim

1. As cinco virgens imprudentes

1.1. Esperaram o noivo com azeite durante um tempo, mas, não o tempo todo. Mt 25.8
1.2. Depois esperaram o noivo sem azeite (ou seja, de qualquer maneira) Mt 25.3
1.3. Perderam o que poderia ter ganhado. Mt 25.11-12

2. Saul

2.1. Saul não teve "paciência" para esperar até o fim e perdeu a benção. I Sm 13.8-14
2.2. Saul perdeu o que poderia ter ganhado. I Sm 13.13-14
2.3. Contextualização: A falta de paciência tem trazido sérios prejuízos a muitas pessoas.

II. Eles ganharam a benção porque tiveram paciência para esperar até o fim

1. Davi soube esperar até o fim e recebeu o que esperava receber. Sl 40.1

1.1. É fácil esperar quando as circunstâncias são favoráveis


1.2. Nas circunstâncias em que Davi se encontrava, não era fácil esperar. Sl 40.2
1.3. Contextualização: Circunstancias favoráveis ou não, “espere” até receber o que deseja receber.

2. As virgens prudentes souberam esperar até o fim e foram recompensadas. Mt 25.10

2.1. As cinco virgens prudentes esperaram até o fim com azeite. Mt 25.9
2.2. Esperar com azeite (como precisa) produz resultado satisfatório. Mt 25.10
2.3. Contextualização: Você está esperando como deve esperar?

Conclusão (II Cor 4.8,9)

1. O crente é atribulado, mas não angustiado. O ímpio é atribulado e também angustiado


2. O crente é perplexo, mas não desanimado. O ímpio é perplexo e também desanimado
3. O crente é perseguido, mas não desamparado. O ímpio é perseguido e também desamparado
4. O crente é abatido, mas não destruído. O ímpio é abatido, e depois, destruído.
5. O crente que espera em Deus é atribulado, mas não angustiado.
6. O crente que espera em Deus é perplexo, mas não desanimado.
7. O crente que espera em Deus é perseguido mas não desamparado.
8. O crente que espera em Deus é abatido, mas não destruído.
9. Espere em Deus
9.1. Se a porta ainda não abriu, mas vai abrir
9.2. Se a benção ainda não chegou, mas, vai chegar
9.3. Se o milagre ainda não aconteceu, mas, vai acontecer.
9.4. Não desista de esperar, sua espera não será em vão.
9.5. Ministração e louvor
Todos os direitos reservados por 19
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: TUDO QUE JESUS CONQUISTOU NA CRUZ É DIREITO NOSSO


Texto base: II Coríntios 5.17
Introdução
Ilustração: O grande sonho daquele homem era fazer nas suas férias, uma viagem transatlântica,
então durante muito tempo economizou para que pudesse realizar o grande sonho de sua vida. Após
um grande período conseguiu os recursos suficientes para comprar a passagem naquele
transatlântico e finalmente materializar seu desejo. No dia do embarque aquele homem estava
eufórico, porém, não demorou muito e aquele homem começou enfrentar sérios problemas, pois, na
hora do almoço e nas demais refeições, ele não tinha como pagar, pois todo o seu dinheiro ele usou
para comprar a passagem. No segundo dia daquele que seria a viagem de sua vida, não suportando
mais a fome, se aproxima do comandante e conta a sua historia... O comandante pede para ver a sua
passagem e perplexo diz: Meu amigo no preço de sua passagem está incluído todas as refeições...
Aquele homem tinha direito e não sabia. Existem pelo menos cinco tipos de cristãos:
Primeiro tipo: O que tem e não sabe que tem. Lc 15.29.
Segundo tipo: O que não tem e pensa que tem. Jz 16.20.
Terceiro tipo: O que tem, sabe que tem e não guarda o que tem. Apoc 3.11.
Quarto tipo: O que tem, sabe que tem e não usa o que tem.
Quinto tipo: O que tem, sabe que tem e usa o que tem.
TUDO QUE JESUS CONQUISTOU NA CRUZ É DIREITO NOSSO
I. A Restauração daquilo que SOU (eu sou o que Deus diz que eu sou)
1. Não importa o conceito que os outros tenham de Você
2. Não importa o conceito que o inimigo tenha de Você.
3. Não importa o conceito que você tenha de você mesmo.
4. O que importa é o que Deus diz que você é “e Ele diz que se você está em Cristo”
4.1. Você é nova criatura, as coisas velhas se passaram e tudo se fez novo, V17.
4.2. Você é herdeiro de Deus e co-herdeiro de Cristo em todas as coisas. Gl 4.7.
4.3. Você é mais que vencedor, Rm 8.37.
II. A Restauração daquilo que TENHO (eu tenho o que Deus diz que tenho)
1. Eu Tenho o direito de usar a autoridade do nome de Jesus, Mc 16.17-18.
2. Eu tenho o direito de entrar no lugar santíssimo com confiança, Hb 10.19-22.
3. Eu tenho o direito de viver uma vida plena, abundante, Jo 10.10.
4. Eu tenho o direito de ter paz, Jo 14.27.
III. A Restauração daquilo que POSSO (eu posso o que Deus diz que posso)
1. Eu posso crer que para Deus não existe nada impossível, Lc 1.37.
2. Eu posso crer que para mim, não existe nada impossível, Mc 9.23.
3. Eu posso todas as coisas naquele que me fortalece, Fl 4.13.
Conclusão
Somente aqueles que são mais que vencedores podem todas as coisas.
1. Davi olhou para o gigante Golias e disse: Eu posso e vou te vencer.
2. Eu posso vencer aquele que me intimida e tenta me desestabilizar.
3. Eu posso vencer minhas limitações, fraquezas, fracassos, desânimo, stress, depressão.
4. Eu posso vencer as paixões carnais, a fascinação e tudo que desagrada a Deus.
5. Eu posso me levantar do chão. Se cair não vou ficar prostrado.
6. Eu posso subir com asas como águia.
7. Em nome de Jesus eu posso e não vou abrir mão, desta condição que Deus me colocou.
Todos os direitos reservados por 20
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: OS TRÊS DEGRAUS DA FÉ


Texto Base: Marcos 8.22-26
Introdução
1. A incredulidade é sem dúvida um dos maiores inimigos do homem:
2. A incredulidade impede a pessoa de ver a gloria de Deus. João 11.40.
3. A incredulidade impede o homem de receber a benção de Deus. II Rs 7.1,2,17-20.
4. A incredulidade impediu o povo de Israel de entrar em Canaã. Hb 3.19.
“Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto”. I
Co 10.5. Devemos ficar impressionados com o contraste enfatizado aqui. Toda esta grande nação
(talvez até três milhões de pessoas) começou no mesmo nível de favor divino. Todos começaram a
viagem em direção a Canaã, a terra que manava leite e mel, com a mesma libertação miraculosa.
Todos comiam a mesma comida e bebiam a mesma água, ambas de origem divina. Todos dividiam a
mesma expectativa de chegar a Canaã. No entanto, “Deus não se agradou da maioria deles”. Todos,
exceto dois, Josué e Calebe (Números 14.30), acima de vinte anos, esqueceram a bondade de Deus e
abandonaram Moisés e os mandamentos de Deus. Todos, exceto dois desta enorme multidão,
pereceram no deserto e não receberam a recompensa da terra prometida. Um povo que fora o
receptor das bênçãos mais ricas de Deus agora estava espalhado no deserto pelo pecado. Paulo cita
um dos fracassos maiores e mais trágicos de uma geração inteira como aviso aos coríntios, e aos
cristãos de todas as gerações depois, das conseqüências horríveis da desobediência.

Os Três Degraus da Fé

Primeiro degrau: Deus Fará. Mc 8.22


1. A Caminhada do cego até Jesus
2. Nada materializado, (mas crendo).
3. A base da verdadeira fé não está no visível, mas, no invisível.
4. A tentativa de Satanás de impedir que o crente suba no primeiro degrau.
5. Desempregado, mas crendo numa nova colocação no mercado de trabalho... Doente, mas, crendo
na cura... Sem dinheiro, mas, crendo naquele é dono do ouro e da prata... Na tempestade, mas, crendo
que a qualquer momento, Ele vai ordenar que o mar se acalme.
Segundo degrau: Deus Está Fazendo. Mc 8.23-24
1. Primeiro toque. Mc 8.23
2. Método diferente, (porém o segredo, a unção está na pessoa e não no método). Mc 8.23
3. Soberania de Deus, (trabalha e opera como bem lhe apraz). Mc 8.23
4. Estava vendo de forma deficiente (Vulto). Mc 8.24
5. Ainda não tinha recebido a benção completa, mas, Deus já estava fazendo algo. Mc 8.23
Terceiro degrau: Deus já Fez. Mc 8.25-26
1. Segundo toque. Mc 8.25
2. Este homem parou de ver vultos (sua visão foi restaurada totalmente)
3. Deus não faz nada pela metade, (A sua obra será completa)
4. Contextualização: O tempo de ver vultos, miragens, vai acabar. Você verá seu sonho materializado,
receberá a benção completa.
Conclusão
1. Para receber a benção é necessário remover todo espírito de incredulidade.
2. Quando isto acontecer a gloria de Deus, vai se manifestar.
3. E o milagre vai acontecer. Mc 8.25
Todos os direitos reservados por 21
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: COMECE COM CINCO PÃEZINHOS E DOIS PEIXES

Texto base: Mc 6.34-44

Introdução

Dentro deste capítulo, os versículos 13-21 contêm um dos maiores milagres do Senhor Jesus que foi a
multiplicação de cinco pães e dois peixes para alimentar “cinco mil homens, além das mulheres e
crianças”. Dentre todos os milagres realizados por Jesus, nenhum outro é tão repetidamente
mencionado no Novo Testamento. Mateus, Marcos, Lucas e João... Todos, referem-se a este prodígio!.
Nenhum mágico, nenhum impostor ou falso profeta, teria jamais intentado fazer isso. Não obstante,
este milagre dá provas contundentes e conclusivas de Jesus era o próprio Deus!. Também podemos
compreender neste episódio o ensino de uma lição preciosa: O alicerce das grandes coisas são as
pequenas coisas. Os grandes milagres foram precedidos por coisas pequenas. Moisés tocou com o seu
Cajado no mar e o Mar se abriu. Davi atirou uma Pedrinha no gigante e o Gigante desabou. Jesus fez
um Lodo passou nos olhos do cego e mandou ele se lavar no tanque de Siloé, ele fez o que Jesus
mandou e passou a ver. Não pense em possuir 200 denários, que é o salário de 200 dias de trabalho
de um operário. Não pense em começar com coisas grandiosas - comece com os cinco pãezinhos e
dois peixes.
Pessoas que Começaram com Pouco

I. José começou como SONHADOR e terminou como GOVERNADOR

1. José um adolescente de vida simples e sem grandes expectativas.


2. Não havia nada de excepcional (talento, virtude, sabedoria) naquele rapaz.
3. Começou sendo chamado de SONHADOR, terminou sendo chamado de GOVERNADOR.
4. Contextualização: Ainda hoje Deus muitas pessoas tem sido colocado em honra.

II. Davi começou no PASTO e terminou no TRONO

1. Davi para os homens servia apenas para ser um menino de recados


2. Davi para os homens servia apenas para trabalhar no pasto
3. Começou sendo chamado de PASTOR DE OVELHAS, terminou sendo chamado de REI.
4. Contextualização: Não importa onde está o seu corpo, o que importa é o que Deus projetou para a
sua vida e eles não serão frustrados. Jó 41.2.

III. Amós começou como BOIADEIRO e terminou como PROFETA EM ISRAEL

1. Amós era um homem do campo, da roça, mãos calejadas.


2. Amós era o tipo do homem que ninguém imaginava que fosse além do que era. Morreria sem
deixar nenhum legado para a humanidade.
3. Começou sendo chamado de BOIADEIRO terminou sendo chamado de PROFETA.
4. Contextualização: Como você é chamado (conhecido) hoje? E depois?
Conclusão
1. Eliseu começou como SERVO e terminou com o DOBRO DA UNÇÃO DO SEU SENHOR ELIAS.
2. Deus sempre começa o milagre com aquilo que você tem na mão, o que você precisa está com você
na sua vida, na sua casa. Exemplo: (II Reis 4.1-7) Conta a história de uma viúva que precisava de
milagre, mas Eliseu não orou por ela, ele instruiu a usar o que ela tinha, um pouco de azeite.
3. Um pouco de azeite pode encher muitas vasilhas vazias (pessoas sem Deus).
4. Pegue as vasilhas vazias, leve para a oração e encha ela com o que Deus deu.
5. Enquanto houver vasilhas o azeite não para de correr.
6. O milagre da multiplicação começa com o que você tem, mesmo que seja 5 pães e 2 peixes.
7. Preste atenção no que você tem, é isto que Deus vai usar, Deus começará com isto.
Todos os direitos reservados por 22
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: IMPOSSÍVEL FUGIR DE DEUS


Texto base: Sl 139
Introdução: Deus tudo vê, com exceção de algumas coisas, por exemplo:
Primeira: Deus não vê: Um derrotado que Ele não possa transformá-lo em vencedor.
Segunda: Deus não vê: Os pecados que foram purificados pelo sangue de Jesus.
Terceira: Deus não vê: Um aflito de espírito que Ele não possa consolar.
Quarta: Deus não vê: Uma única coisa que seja impossível para Ele.
Quinta: Deus não vê: Um outro Deus além dEle.

CINCO LUGARES QUE DEUS ESTÁ

Primeiro: No CÉU está a sua Habitação


1. Um lugar indescritível (Quem é ousado o suficiente para descrevê-lo?)
2. A revelação dada a alguns profetas nos deixa perplexos diante de seu esplendor.
3. O que está revelado a respeito do céu é apenas o suficiente para o desejarmos.
4. Uma noticia singular: Em breve a morada de Deus, também será a nossa morada.
5. O céu está preparado para receber a igreja e você está preparado para entrar no céu?
Segundo: Na TERRA está a sua Graça Salvadora
1. Através de Jesus, está na terra a graça salvadora de Deus.
2. A graça salvadora tem alcançado milhões de pessoas.
3. Até os piores homens podem ser alcançado pela maravilhosa graça de Deus.
4. A graça de Deus se manifestou trazendo salvação a todos os homens.
Segundo: No INFERNO está a sua Ira
1. O inferno é um lugar real, onde estarão todos aqueles que rejeitaram a salvação de Deus
2. O inferno é um lugar de uma violência sem comparação, Os 13.14
3. Os lugares mais violentos deste mundo, não podem se igualar a violência no inferno
4. Os habitantes do inferno (satanás, seus anjos, a trindade satânica, vermes, os ímpios..)
5. Decidi-se aqui na terra o lugar em se vai passar a eternidade.
Terceiro: Na BÍBLIA está a sua Revelação
1. A maior revelação encontrada em um único livro a respeito de Deus
2. A maior revelação encontrada em um único livro a respeito do amor de Deus
3. A maior revelação encontrada em um único livro a respeito do ontem, de hoje e do futuro.
Quarto: Na IGREJA está a sua Gloria
1. A gloria de Deus Não Estava no palácio de Faraó (no Egito)
2. A gloria de Deus Não Estava no palácio de Nabucodonosor (em Babilônia)
3. A gloria de Deus Não Estava no palácio de Herodes
4. A gloria de Deus Não Está no palácio dos governantes ou na mansão dos nobres.
5. A gloria de Deus está na Igreja.
Conclusão: O que acontece onde está a gloria de Deus
1. A gloria de Deus Estava no Templo e Isaías teve uma visão celestial
2. A gloria de Deus Estava no Templo em Jerusalém e houve curas... Milagres...
3. A gloria de Deus Estava no Cenáculo e houve batismo, transformação, alegria..
4. Onde a gloria de Deus está tudo pode acontecer: O paralítico pode andar; O doente pode ser
curado; O derrotado pode ser transformado em mais que vencedor; O previsível e o imprevisível
podem acontecer; O natural e o sobrenatural; O ordinário e o extraordinário... O milagre!!!
Todos os direitos reservados por 23
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: TEM COISAS QUE SÓ JESUS FAZ


Texto base: João 5.1-14
Introdução
Evidentemente existem coisas que nós podemos fazer, mas, tem coisas que só Deus faz. Brilhantes
advogados ganham causas difíceis, mas, causa impossível só Ele ganha. A medicina descobriu a cura
para muitas doenças, mas, certa doença só Ele pode curar.
1. Na Casa de Abraão, havia uma coisa que só Deus poderia fazer, Gn 15.2,16.1.
2. Na Casa da Viúva, havia uma coisa que só Deus podia fazer, I Rs 17.8-16.
3. Na Casa de Zaqueu, havia uma coisa que só Jesus podia fazer, Lc 19.5-9.
4. Na Casa de Jairo, havia uma coisa que só Jesus podia fazer, Mc 5.21-42.
5. Contextualização: É possível que na sua casa, empresa, negócio, relacionamento, finanças,
saúde, crises, etc., exista coisas que só Jesus pode fazer.

Três Verdades Incontestáveis em João 5.1-14

Este milagre ocorreu no tanque de Betesda que significa Casa de Misericórdia, porém, naquele lugar
não havia misericórdia, solidariedade, compreensão, compaixão das pessoas. Havia competição
naquele lugar e quando há competição não existe solidariedade. Este homem precisou superar a falta
de solidariedade e a multidão.
Primeira Verdade: A Dramática Situação do Paralitico de Betesda
1. Um homem com um sério problema físico, paralítico há 38 anos.
2. Um homem com problema psicológico (sentimento de inferioridade).
3. Um homem marcado pela dor, pelo desprezo e pela impossibilidade.
Segunda verdade: A Capacidade de Prosseguir, apesar das Circunstancias Desfavoráveis
1. Este homem não perdeu em função das circunstâncias contrarias o “alvo”.
2. A leitura equivocada de um fato positivo traz sérias conseqüências, v 7.
3. Este homem tinha tudo para desistir do seu sonho, mas não desistiu.
4. A superação: Quem não é capaz de superar os obstáculos, jamais alcançará seus objetivos. Ele não
se conformou com aquele estado, situação, paralisia.
Terceira Verdade: Jesus libertou aquele homem do que o Imobilizava
1. Com uma palavra, Jesus o libertou da paralisia que o aprisionava por 38 anos.
2. Quando Ele ordena o sobrenatural e o impossível acontece.
3. Contextualização: Jesus Cristo continua libertando o homem e a mulher da paralisia espiritual,
daquilo que te impede de tomar decisões, de andar, de se mobilizar, de agir, se posicionar.
Pensamentos destrutivos, complexos, etc.
Conclusão
1. Aquele que chegou com as costas na cama, saiu, com a cama nas costas.
2. A primeira vez que Jesus o encontrou, Ele estava Deitado no Tanque, V6.
3. A segunda vez que Jesus o encontrou, Ele estava de Pé no Templo, v 15.
4. Nunca mais aquele homem foi o mesmo.
5. A cama que era o instrumento de vergonha e dor, Jesus o transformou em um troféu:
Toma a tua cama e anda.
6. Contextualização
6.1. Palavra profética: Eu ainda vou te ver diferente em Nome de Jesus.
6.2. O dia do milagre vai chegar para a tua vida, em nome de Jesus.
6.3. Faça o “possível” e Ele é poderoso para fazer o “impossível”.
Todos os direitos reservados por 24
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: NÃO PERMANEÇA NO LUGAR QUE LIMITA A TUA VISÃO

Texto base: Gn 15.5 ou Is 54.2-3

Introdução: Ninguém consegue ir além do que a sua visão alcança. Existe um princípio para
realização: Eu só posso realizar aquilo que enxergo no meu espírito – aquilo que consigo conceber. O
que motiva a realização é a visão: Josué e Calebe foram motivados àquela grande realização de
conquistar a terra porque enxergaram: Enxergaram suas famílias comendo o fruto da terra, o povo
abençoado e os propósitos de Deus cumpridos.

Uma visão sem ação é somente um sonho. Uma ação sem visão é apenas um
passatempo. Uma “visão com ação pode transformar o mundo”.

Eles foram convidados por deus para saírem do lugar em que Estavam

I. Abraão estava dentro da TENDA que limitava a sua visão (15.5)

1. As três ordens de Deus a Abraão:


1.1. Sai da tua tenda, Gn 15.5 a.
1.2. Olha para os céus, Gn 15.5 b.
1.3. Conta às estrelas, Gn 15.5 c.
2. No lugar onde Abraão estava sua visão ficava limitada.
3. Saia do Lugar que limita sua visão olhe pra o céu. “Sai da tua tenda! levante-se do lugar que limita a
sua visão e perceba que aquilo que Deus tem pra você é infinitamente mais do que você mesmo possa
imaginar.”

II. Elias estava dentro da CAVERNA que limitava a sua visão, I Rs 19.9

1. Nenhum homem de Deus está isento de enfrentar momentos de limitação


2. Elias está sozinho numa “caverna” solitário e deprimido.
3. O que a “caverna” poderia lhe oferecer?
4. Deus ordena: Elias que fazes aqui?
5. O lugar que limita a nossa visão causa: Estagnação, rotina, desânimo, decadência, rendição, timidez,
solidão, baixa estima, complexos... O homem de grande visão pode perdê-la através dum
esvaziamento espiritual e transformá-lo em um homem de pouca visão e muita vaidade.

Uma grande visão conduz o homem a uma grande vitória

III. A Visão de Davi

1. Os soldados de Israel viram um gigante, Davi viu um incircunciso, I Sm 17.26.


2. Os soldados de Israel viram um gigante, Davi viu a recompensa, I Sm 17.25.
3. Os soldados foram derrotados pela suas limitações, Davi usou a fé, I Sm 17.45.
4. Os soldados de Israel permaneceram no lugar que limitava a sua visão. I Sm 17.23-25
5. As circunstâncias podem paralisar, limitar, mas, a recompensa motiva, Hb 12.1.
Conclusão
Is 54.2-3 “ALARGA o espaço da tua tenda; estenda-se o toldo da tua habitação, e não o impeças;
ALONGA as tuas cordas e firma bem as tuas estacas. PORQUE transbordarás para a direita e para a
esquerda; a tua posteridade possuirá as nações e fará que se povoem as cidades assoladas”.
1. Com pouca escolaridade, mas, com uma Grande Visão.
2. Com poucos recursos, mas, com uma Grande Visão.
3. Com cinco pães e dois peixes, mas, uma Grande Visão.
4. Com muitas limitações, mas, com uma Grande Visão.
5. Deus quer que sejamos portadores de uma Grande Visão.
Todos os direitos reservados por 25
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: ATÉ QUE ELE VENHA


Texto base: I Co 11.26
Introdução: Viver esta expectativa, viver esta espera, exige de nós atitudes concretas, pois viver com
a mente no céu não nos dispensa de estar com os dois pés firmes no chão. Tal admoestação foi feita
pelos anjos para alertar que esta segunda vinda do Senhor exigirá uma preparação constante. Pois se
o seu nascimento aconteceu de maneira despercebida, rodeado apenas pelos pastores e animais da
estrebaria, a próxima não seguirá estas proporções.
I. Até que Ele venha à igreja terá que enfrentar neste mundo aflições.
1. Deus afirmou: Provei-te na fornalha da aflição, Is 48.10.
2. Jesus afirmou: No mundo tereis aflições, João 16.33.
3. O homem afirmou: Muitas são as aflições do justo, Sl 34.19.
II. Ninguém no passado nem no presente está isento de enfrentar aflições:
1. Noé enfrentou o dilúvio
2. Moisés os perigos do deserto
3. Davi enfrentou, urso, leão, Golias e outros desafios.
4. Daniel enfrentou uma cova cheia de leões.
5. Sadraque, Mesaque e Abdenego, uma fornalha acessa.
6. Jeremias enfrentou o calabouço e o exílio em babilônico.
7. Cada servo de Deus enfrentou certos tipos de aflições.
III. Até que Ele venha haverá lagrimas, desemprego, acidentes, dificuldades...
Até que Ele Venha Não Faltará a Igreja: Vitória
Está escrito Sl 34.19b: ...Mas, o Senhor livra o seu povo de todas as aflições.
1. Noé venceu o dilúvio.
2. Moisés venceu os perigos do deserto.
3. Davi venceu o urso, o leão, Golias e outros desafios.
4. Daniel não morreu na cova cheia de leões.
5. Os três jovens hebreus andaram na fornalha acessa com o 4º homem.
6. Jeremias venceu o calabouço e o exílio em babilônico.
7. Os que enfrentam aflições experimentarão o livramento de Deus.
8 Coisas que a igreja não pode deixar de fazer até que Ele venha
Primeira: Participar da Ceia até que Ele venha, I Co 11.26.
Segunda: Trabalhar até que Ele venha, Lc 12.43.
Terceira: Evangelizar até que Ele venha, Mt 24.14.
Quarta: Orar até que Ele venha, I Ts 5.17.
Quinta: Jejuar até que Ele venha, Mt 9.14-15.
Sexta: Vigiar até que Ele venha, Lc 12.36-40.
Sétima: Perdoar até que Ele venha, Mt 18.21-22.
Oitava: Perseverar até que Ele venha, Mt 24.13.
Conclusão
1. Até que Ele venha, vivamos uma Vida de União, Sl 133.1.
2. Até que Ele venha, vivamos uma Vida de Santificação, Hb 12.14.
3. Até que Ele venha, vivamos uma Vida de Adoração, Jo 4.23.
4. Até que Ele venha vivamos uma Vida intima com Deus, Hb 10.19.
5. Até que Ele venha, vivamos uma Vida cheia do Espírito Santo, Ef 5.18.
Todos os direitos reservados por 26
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: ANDANDO DE CABEÇA ERGUIDA EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA

Texto base: Gênesis 47.7-10

Introdução: O Senhor deu sonhos a Faraó, interpretado por José e cumpridos literalmente a respeito
do período de fartura e fome sem precedentes na terra. Quando houve uma fome na nação e não
havia mais comida, Deus enviou José, filho de Jacó, ao Egito. José foi capacitado a prover trigo ao seu
pai e seus irmãos. E a Jacó foi concedido ver o Faraó, o poderoso rei do Egito. Os súditos se
apresentavam diante de Faraó ajoelhados, e Jacó como ficou diante de Faraó? Jacó não chegou
humilhado, se arrastando, como um coitado, cabisbaixo, se prostrando, chegou “abençoando na
chegada e na saída”, a Bíblia diz: "E Jacó abençoou a Faraó". Gn 47.10. Como deve ter ficado o tal do
Faraó?

PORQUE DEVEMOS ANDAR DE CABEÇA ERGUIDA? QUATRO RAZÕES

Primeira: Porque em todas as coisas somos mais que vencedores. Rm 8.37

1. Eu Sou o que Deus diz que Eu Sou. Na Bíblia está escrito o que Eu Sou.
2. Eu Tenho o que Deus diz que Eu Tenho. Na Bíblia está escrito o que Eu Tenho.
3. Eu Posso o que Deus diz que Eu Posso. Na Bíblia está escrito o que Eu Posso.

Segunda: Porque alguns tipos obstáculos são bênçãos disfarçadas. Gn 47.11

1. Para José a fome, foi usada para ele sair da prisão direto para o trono. Gn 41.38-44
2. Para Jacó a fome, foi usada para ele receber o melhor da terra de Remasses. Gn 47.11.
3. Para você alguns tipos de obstáculos têm sido usados por Deus para abençoá-lo?

Certa vez um rei colocou uma pedra bem pesada no leito de uma estrada, e escondeu-se nas
cercanias, esperando ver quem iria removê-la. Muitos dos que por ali passaram, culparam o governo,
em alto e bom som, por não cuidar das estradas como devia. Mas ninguém se deu ao trabalho de
remover o obstáculo. Finalmente, um camponês rude e pobre veio, parou, e retirou a pedra do
caminho. Surpreso, encontrou no lugar onde ela estava, um pacote com moedas de ouro, e uma nota
dizendo que era essa a recompensa que o rei estava dando a quem removesse aquele obstáculo!

Terceira: Porque com Deus o cristão aprendeu a transformar o Pouco em Muito

1. Davi transformou o pouco em muito (usou 20%) derrotou Golias e ainda sobrou (80%)
2. Sansão transformou o pouco em muito, venceu mil filisteus e ainda sobrou queixada
3. Um garoto com apenas cinco pães e dois peixinhos, alimentou cinco mil e ainda sobrou
4. O cristão com Deus transforma o pouco em muito e ainda sobra (milagre da multiplicação)

Quarta: Porque o Cristão não dá ao Inimigo o Prazer de vê-lo andando como um derrotado

1. Posicionamento de José no Egito, de Jacó na escassez, de Paulo na prisão.


2. Não vamos dar ao inimigo o prazer de nos ver andando como um derrotado.
3. A derrota não pode derrotar aquele que nasceu para vencer. (Somos mais que vencedores).
Conclusão
1. O que Jesus disse à mulher que andou encurvada, durante 18 anos? Lc 13.13.
2. Ele continua endireitando. Levanta do chão e te faz andar de Cabeça Erguida.
2.1. Satanás veio para derrubar, mas, Jesus veio para levantar os caídos.
2.2. Hoje é dia de se levantar como Davi, II Sm 12.20.
2.3. Hoje é dia de se levantar como Elias, I Rs 19.7.
2.4. Hoje é dia de se levantar como Ezequiel. Ez 2.1.
2.5. Hoje é dia de se levantar como o filho pródigo. Lc 15.20.
Todos os direitos reservados por 27
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: DETERMINADOS A FAZER A VONTADE DE DEUS


Texto base: Mc 14.33-36
Introdução
1. A vontade permissiva de Deus.
2. A vontade perfeita de Deus, Rm 12.2 (boa, agradável e perfeita).
3. Existe um “porém”, nem sempre a fácil fazer a vontade de Deus.
É fácil - Quando as circunstâncias são favoráveis.
É fácil - Quando a nossa vontade é a vontade dele.
É fácil - Quando não precisamos abrir mão de nada.
4. Jesus estava determinado a fazer a vontade de Deus, João 6.38. Nas circunstâncias em que
Jesus estava não era fácil fazer a vontade de Deus.
Fazer a vontade de Deus significava abrir mão da sua vontade.
Fazer a vontade de Deus significava enfrentar, afrontas e agressões.
Fazer a vontade de Deus significava enfrentar injustos julgamentos.
Fazer a vontade de Deus significava enfrentar a via dolorosa com sua cruz.
Fazer a vontade de Deus significava enfrentar a coroa de espinhos e pregos
Fazer a vontade de Deus significava enfrentar o calvário e a morte.
A vontade de Deus muitas vezes dói: Freqüentemente a dor tem a ver com a disparidade entre o
queremos e o que Deus quer. Quão doloroso o seu melhor será para nós.
1. Quando temos que abrir mão de algo que não gostaríamos de abrir mão.
2. Quando temos que compreender situações que nos afligem.
3. Quando temos que nos humilhar, para sermos exaltados.
4. Quando temos que dizer “sim para Deus” e “não para nós mesmos”.
5. Quando angustiados pedimos “Pai passa de mim este cálice” e Ele não passa.
6. Para Abraão a dor de deixar – Sua terra, parentela e sacrificar Isaque, Gn 12.
7. Para Moisés a dor de enfrentar o deserto com todas as suas provações, Hb 11.25.
8. Para Paulo a dor intensa que o acompanharia durante a sua vida, II Co 11.16-33.

A RECOMPENSA PARA QUEM FAZ A VONTADE DEUS

I. Para Jesus Cristo que fez a vontade plena de Deus


1. Recebeu todo poder nos céus e na terra, Mt 28.18.
2. Recebeu um Nome que está acima de todo o nome, Fl 2.9.
2.1. Nome que salva, Atos 4.12.
2.2. Nome que cura, Mc 16.18.
2.3. Nome que expulsa demônios, Mc 16.17.
3. Tomou as chaves da morte e do inferno, Apoc 1.18.
4. Assentou-se a direita de Deus, Apoc 3.21.
II. Para todos aqueles que fazem a vontade de Deus
1. Quem faz a vontade de Deus - Permanece para sempre, I Jo 2.17.
2. Quem faz a vontade de Deus - Será coroado, Apoc 2.10.
3. Quem faz a vontade de Deus - Se assentará ao lado de Jesus, Apoc 3.21.
4. Quem faz a vontade de Deus - Ouvirá o soar da última trombeta, I Co 15.52.
5. Quem faz a vontade de Deus - Já passou da morte para a vida, Jo 5.24.
6. Quem faz a vontade de Deus - Vai morar onde Ele mora, Jo 14.1-3.
Conclusão: Ninguém perde por fazer a vontade de Deus.
Todos os direitos reservados por 28
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O DEUS DAS PEQUENAS COISAS

Texto base: Zc 4.10

Introdução: Para alguns a obra que o povo realizava parecia sem importância. No entanto, nenhuma
obra feita sob o poder do Espírito de Deus, e com a sua benção, deve ser considerada insignificante.
Pelo contrario: tem valor e importância eterna. Zorobabel é levantado para dar continuidade à
construção do templo paralisada pelos inimigos, 15 anos. Com Deus nada fica pela metade. A Obra foi
concluída. Eles souberam usar o que tinha no dia em que estas coisas pareciam insignificantes. Todos
tinham um grande problema e o que eles tinham parecia pequeno demais para fazer frente a
tamanho obstáculo.

I. O dia das coisas pequenas na VIDA DAVI

1. Guerra entre Israel e os Filisteus, I Sm 17.


2. O perfil de Golias, I Sm 17. 4-7.
3. O perfil de Davi, I Sm 17.33,39-40 e 42.
4. Tudo desfavorável para Davi, mas, ainda assim ele venceu o gigante.
5. Contextualização: Você está vivendo o dia das coisas pequenas?

II. O dia das coisas pequenas na VIDA DE JOSAFÁ

1. Três nações se uniram para enfrentar Israel, II Cro 20.1.


2. A terrível notícia abalou com os alicerces do Rei, II Cro 20.3, teve medo.
3. O Rei Josafá reconhece sua incapacidade e limitação, II Cro 20.12.
4. A superioridade bélica e numérica era esmagadora dos inimigos de Israel.
5. Tudo desfavorável para Josafá, mas, ainda assim ele venceu a guerra.
6. Contextualização: O improvável acontece com aquele que confia em Deus.

III. O dia das coisas pequenas na VIDA DA VIÚVA DE NAIM

1. Ambiente fúnebre na cidade de Naim, Lc 7.11-17.


2. O que ela tinha? Muita solidariedade, (uma grande multidão), Lc 7.12.
3. Uma multidão que nada podia fazer para reverter aquela situação.
4. O encontro: Jesus e a viúva e as duas multidões, Lc 11-14
5. O milagre: Jesus quebrou o silêncio, falou com a mulher e depois ao Jovem: Levanta-te.
6. No cemitério: Espera.. Atraso.. Cova preparada.. Coveiro aguardando.. Sepultamento cancelado
7. O antes e depois na casa da viúva: Antes luto agora festa. Antes tristeza... Agora alegria...
8. Jesus Cristo chegou e mudou a atmosfera na cidade e na casa da viúva.
9. O dia das coisas pequenas e de luto, estava apenas precedendo o dia do milagre.

Conclusão

Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina? Zc 4.7.

1. As dificuldades que parecem tão grandes como as montanhas, serão vencidas.


2. A adversidade pode ser maior que você, porém, é menor que o seu Deus.
3. Lembre-se: O dia das coisas pequenas não é o fim, pode ser o começo.
3.1. Ele não o deixará ser queimado na fornalha ardente.
3.2. Ele não o deixará ser comido por leões.
3.3. Ele não o deixará ficar na barriga do grande peixe.
3.4. Ele não o deixará ficar preso na Ilha de Patmos.
3.5. Ele não o deixará perecer nas águas do dilúvio.
3.6. Ele não o deixará sozinho diante do gigante ameaçador e temível.
3.7. Ele não o deixará na caverna. Ele será glorificado no dia das coisas pequenas.
Todos os direitos reservados por 29
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: DISPONÍVEIS OU INDISPONÍVEIS PARA DEUS


Texto base: Ezequiel 22. 26-30
Introdução
I. Deus não procura pessoas famosas e sim pessoas úteis.
1. Pessoas famosas, mas, não úteis para Deus.
1.1. Procurou na casta Sacerdotal, não achou pessoas úteis (famosas sim)
1.2. Procurou na casta Real, não achou pessoas úteis (famosas sim)
1.3. Procurou entre os Profetas, não achou pessoas úteis (famosas sim)
2. Pessoas não famosas, mas, úteis para Deus.
2.1. Noé foi útil para construir a arca.
2.2. Moisés foi útil para tirar o povo de Israel do Egito.
2.3. Paulo foi útil para fundar muitas igrejas.
2.4. O moço que trouxe pães e peixes para Jesus ficou na História.

TRÊS CARACTERÍSTICAS DAQUELES QUE SÃO ÚTEIS PARA A OBRA MISSIONÁRIA

Primeira Característica: Disponibilidade


1. Contraste entre a disponibilidade de Jonas e Isaías.
1.1. Isaías está disponível incondicionalmente; Jonas parcialmente
1.2. Isaías se submete ao tratamento de Deus para depois dizer: Eis-me aqui; Jonas não
1.3. Jonas foi útil em Nínive (em Tarsis seria inútil) em Nínive ganharia uma nação para Deus.
Segunda Característica: Possui a melhor Mensagem
1. Quem detém a mensagem mais poderosa do universo?
1.1. Os intelectuais? Políticos? Poetas? Governantes?
1.2. A mensagem mais poderosa estar em poder da igreja.
1.3. A mensagem da salvação, regeneração, cura, transformação.
Terceira Característica: Possui poder para Testemunhar
1. Quatro níveis de unção
1.1. Nenhuma unção (Geazí)
1.2. Pouca unção, (as cinco virgens imprudentes)
1.3. Muita unção, (as cinco virgens prudentes)
1.4. Unção transbordante. Salmo 23.5. .
Conclusão: Através da Bíblia entendemos que, capacidade humana nunca foi pre-requisito para ser
instrumento de Deus. Baseados na ótica de escolha de Deus, contemple comigo alguns pregadores
que Deus usou grandemente – diremos logo: “Senhor! Que pregadores mais estranhos!”
1. A Pomba que Noé soltou, Gn 8.11, pregou: A Mensagem da Fidelidade de Deus.
2. A Jumenta de Balaão, Nm 22.28, pregou: A Mensagem de Advertência.
3. Os Corvos e Elias, I Rs 17.6, pregaram: A Mensagem da Providência.
4. O Galo que cantou: pregou para Pedro a Mensagem de Arrependimento.
6. Os Bichos que devoraram o rei Herodes, pregaram a Mensagem do Juízo.
7. Os Cães da parábola do Rico e Lazaro, Lc 16.21, pregaram a Mensagem da Compaixão.
Se Deus pode usar estes pregadores tão estranhos... Não poderá usar você, imagem e semelhança de
Deus, salvo e lavado pelo Sangue de Cristo? Entregue-se inteiramente nas Mãos do Senhor e sejas
usado por Ele.

Todos os direitos reservados por 30


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: TIPOS DE VESTES NA VIDA DO CRISTÃO


Texto Base: Eclesiastes 9.8
Introdução: “inconscientemente ou não o vestuário revela um grupo de crenças sobre nós mesmos
que queremos que o mundo creia”. Tanto isso é verdade que grandes empresários hoje revelam uma
preocupação um tanto quanto exagerada com a importância da aparência, do se vestir bem, como
definidores para a comercialização dos seus produtos. A Bíblia Sagrada também revela a importância
do vestuário. Literal ou simbolicamente podemos perceber através das numerosas histórias e
versículos concernentes ao adorno apropriado ou não. As vestimentas são testemunhos visíveis e
silenciosos de nossos valores morais. Digo isto para quem tem condições de escolher a roupa que
quer se vestir. Não que um traje elegante represente uma pureza de espírito e uma honradez de
caráter. Sabemos que muitas pessoas de mau caráter se escondem por trás de um fino traje
destacado socialmente. Mas não é para essas pessoas a quem me dirijo; e sim, aos filhos de Deus; aos
que possuem um traje espiritual incorruptível. Essas pessoas, diferentes das outras, devem expressar
a sua Luz através também de um vestir-se convenientemente. Afinal, ninguém deve se vestir para
agradar ao outro, mas para a glória e o louvor de Deus. Quando uma pessoa se sente à vontade para
se vestir de qualquer jeito ou de uma maneira extravagante, prova, no primeiro caso, o quanto Deus
não é valorizado em sua vivência; e no segundo, revela uma imagem altamente egocêntrica (que
gosta de atrair a atenção para si). As roupas que usamos são importantes para os cristãos porque
servem de moldura para revelar a imagem daquele a quem servimos e fomos feitos à Sua
semelhança. Se formos pensar cuidadosamente em por que fomos chamados por Jesus para ser “Luz
do mundo”, concluiremos que o “ser luz” não está apenas na beleza de nossas atitudes, como também
em nossa aparência exterior. A aparência do cristão serve para diferenciá-lo do mundo e reflete o
Senhor a quem ele profere. Aliás, não só as roupas, como o nosso falar, o nosso caminhar, o nosso
pensar e o nosso existir. Então, vamos conhecer as vestes que estão dentro do guarda roupa de Deus,
a saber:
I. Veste de Santidade – Zc 3.4-5
1. As vestes manchadas do pecado podem ser substituídas, pelas vestes alvas da santificação.
2. As vestes manchadas do sacerdote Josué foram trocadas pelas vestes de santidade. Zc 3.4-5
3. Esta é uma veste que não pode faltar no guarda roupas do cristão. As vestes da purificação ou
santificação são representadas pelo branco ou pelo linho fino. Apoc 3.5. Vamos vestir o traje da
pureza, pois sem santificação ninguém verá o Senhor.
II. Veste de Louvor – Isaias 61.3
1. Muitos vivem dentro da igreja, mas com seu espírito angustiado, abatido (tristeza crônica)
2. É possível cantar: Antes... Durante e Depois da prova
2.1. Josafá e o povo de Deus cantaram ANTES da batalha. II Crô
2.2. Paulo e Silas cantaram DURANTE a prova. At
2.3. Miriam cantou DEPOIS da prova. Êxodo
3. Promessa divina: O Guarda Roupa de Deus está aberto para você, nele tem uma veste chamada:
Veste de Louvor. Não aceite, mas essa vida triste, cheia de inquietações, receba gozo em lugar de
tristeza, glória em lugar de cinzas.
III. Veste da Unção – Sl 133.2
1. Na tipologia a capa de Elias, representa as “vestes da unção”. II Rs 2.8
2. No guarda roupa divino está a veste da unção.
3. Vistamos nós a Veste da Unção, ela quebra o jugo, despedaça o arco, quebra a lança, abre os
cadeados, e coloca em fugida o inimigo. A capa de Elias está a seu dispor, e com ela você pode abrir os
rios da vida. Viva a unção, busque a unção, tenha a unção, e sua vida será outra.
Conclusão – E ainda tem mais: Vestes da Salvação (Is 61.10); Veste da Couraça (Ef 6.14); Veste de
humildade (I Pe 5.5) e Vestes Brancas. Apoc 3.18.
Todos os direitos reservados por 31
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS COMPASSIVO

Texto base: Sl 103.13,14

Introdução: Conta-se a história de um homem que se atolou num poço barrento até o pescoço e de lá
do fundo clamava desesperado às pessoas que passavam lá fora: Por favor, socorro, tire-me daqui.
Alguns dos que passavam eram fundadores de religiões. Olhavam para ele com muita pena, mas nada
faziam para tirá-lo dali. Passou Buda, o fundador do budismo, e lhe disse num misto de tristeza e
repreensão: “Meu filho, se tivesses seguido os meus conselhos não estarias nesta lamentável
situação”. Passou Confúcio, o fundador do confucionismo, e com “profunda sabedoria” falou: “É uma
lástima não teres entendido minha doutrina, nada mais posso fazer por ti”. Passou Allan Kardec, o
doutrinador do espiritismo, e limitou-se a dizer-lhe: “Desejo que noutra encarnação estejas num
estado mais agradável”. Então passou Jesus Cristo, o meigo e poderoso Salvador dos homens. Ouviu
os gritos daquele coitado, amou-o imediatamente e fez o que nenhum dos outros religiosos havia
feito: foi descendo poço abaixo e arrancou aquele pobre homem daquela situação aflitiva. Isto sim é
compaixão.

Primeira História: A compaixão de Davi por Absalão. II Sm 18.33

1. Perfil do príncipe Absalão: Assassinou seu próprio irmão.


2. Organizou uma conspiração contra o seu próprio pai, o Rei Davi.
3. Se auto proclamou rei em Hebron, marchou sobre Jerusalém e Davi fugiu.
4. Assassino, conspirador e insensível, “não se importou com seu pai”.

O Exército de seu pai vai em busca dos Rebeldes, ex-aliados e soldados de Israel. Preocupação, Morte
e lamento de Davi: Davi disse a seu general: "Poupa o meu filho Absalão!". O exército de Absalão foi
derrotado e ele fugiu num cavalo. Ao passar por baixo de um “carvalho frondoso”, seu cabelo
prendeu-se nos ramos da árvore e ele ficou suspenso, enquanto o animal continuava a correr.
Levaram a notícia a Joabe. Este tomou três lanças e traspassou com elas o coração de absalão. Depois
vieram os escudeiros e acabaram de matá-lo. Davi, cheio de tristeza, repetia a chorar e a gritar: "Meu
filho Absalão! Absalão filho meu! Quem me dera ter morrido por ti, Absalão meu filho!".

Segunda História: A Compaixão do Pai do Filho Prodigo

1. Perfil do Filho Pródigo: Imaturidade e atitude inconseqüente


2. Insensibilidade e egoísmo – ignorou as dores, conselhos e angustia do pai.
3. Gastador descontrolado “pródigo e promiscuo”.
4. Sem nada mais, retorna. Como Deus recebe o filho que volta? Lc 15.11-24
4.1. Com um Beijo. (Significado) Te amo, te perdôo, vamos começar tudo de novo.
4.2. Com a melhor Roupa. (Significado) Quero que te sintas vitorioso, sintas bem.
4.3. Com um Anel. (Significado) Nossa comunhão volta a ser a mesma.
4.4. Com Sandálias nos pés. (Significado) Proteção contra o que possa feri-lo, conforto.

Quarta História: A Compaixão de Deus. Sl 103.12-13

1. Nenhum poeta, escritor, mestre ou o mais sábio pode descrever esta compaixão.
2. Pai dos Órfãos, Sl 68.5.
3. Pai dos Rejeitados, Sl 27.10.
4. Pai sempre presente, Rm 8.15.
5. Pai que não faz acepção de pessoas, I Pe 1.17.
6. Pai Compassivo e Bondoso, Mt 7.11.
Conclusão: Fomos alcançados pela compaixão de Deus.
Todos os direitos reservados por 32
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS AMOROSO

Texto Base: I João 4.8

Introdução: A Inglaterra vislumbrou um amor intenso 1878. A segunda filha da Rainha Victoria era a
Princesa Alice. O filho dela, aos quatro anos, ficou infectado com uma aflição horrível conhecida como
difteria preta. Os médicos quarentenaram o menino e avisaram a mãe para se manter afastada dele.
Mas ela não pôde. Um dia ela o escutou sussurrando para a enfermeira, “Por que minha mãe não me
beija mais?” As palavras derreteram o coração dela. Ela correu ao filho e o cobriu de beijos. Dentro de
alguns dias, ambos foram enterrados. O que levaria uma mãe a fazer algo assim? O que levaria Deus a
fazer algo maior? Amor. Um dia o poeta declarou: Se os mares todos fossem tinta... E os céus sem fim
fossem papéis... Se as hastes todas fossem penas... E os homens todos escrivãs. Nem mesmo assim, o
amor seria descrito em seu fulgor. Oh! Maravilha deslumbrante, desse eternal amor. Amor:
incomparável, inigualável, inexplicável, insondável, incondicional, sem limites. O Amor de Deus:

(a) Não é influenciado, Dt 7.7,8; II Tm 1.9.


(b) É eterno, Jr 31.3, Ef 1.4,5, Sl 90.2.
(c) É soberano, Rm 9.15, Dt 32.39.
(d) É infinito, Ef 3.19.
(e) É imutável, Ct 8.6,7.
(f) É gracioso, Jo 3.16, I Jo 4.9.

DUAS CARACTERÍSTICAS DO AMOR DE DEUS

Primeira Característica: O Amor de Deus é Inexplicável. II Cro 33

1. Perfil: O Rei mais ímpio da historia de Israel.


2. Pessoal: Envolvimento com: Feitiçaria, astrologia, magia negra, abominação.
3. Assassino: Segundo a tradição ele mandou serrar Isaias ao meio.
4. Família: Sacrificou seus Filhos a Moloque, um deus cananeu.
5. Povo: Conduziu o povo a praticas pecaminosas, profanou o templo e o culto.
O que você acha que ele merecia? Pena de morte? Prisão perpetua? Queimado vivo?
Final da História: No cativeiro ele se humilhou e foi perdoado e voltou a reinar.

Segunda Característica: O Amor de Deus é Inigualável. Jo 3.16

Deus Mostrou o Seu Amor Principalmente Pela Morte de Seu Filho, Romanos 5:8.
Jesus Cristo foi torturado por amor a humanidade.
1. Tortura psicologia, espiritual e física.
2. Levou 39 Chibatadas. Chicote: Um cabo de madeira curto com doze tiras de couro e com chumbo
ou pedaços de ossos. Segundo os especialistas: na primeira sessão de espancamentos os açoitas
abriam valas na carne. Na segunda a dor era como chumbo derretido e na terceira sessão a vítima
perdia o controle do aparelho digestivo e alguns iam a óbito.
3. Via dolorosa: A distância total tem sido estimada em 595 metros.
4. Cruz: A barra transversal provavelmente pesava entre 36 e 50 quilos.
5. Coroa de espinhos: Mediam de 2.54 a 5.08 centímetros de comprimento.
6. Pregos: Os pregos utilizados na crucificação mediam entre 12 a 15 cm.
7. Martelo: Aproximadamente 4 marteladas em cada mão e 6 em cada pé.
8. Cana: Com o suposto cetro de sua majestade, bateram em sua cabeça.

Conclusão: Quem pode descrever este amor? Hino: Via dolorosa e ministração.
Todos os direitos reservados por 33
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS MISERICORDIOSO


Texto Base: Lm 3.22 e 23
Introdução: Dentre as muitas histórias que se conhece a respeito de Napoleão, existe uma que é
realmente impressionante. Um jovem oficial do exército imperial tinha sido condenado à morte. A
mãe do soldado, derramando lágrimas aos pés do imperador, suplicou o perdão para o filho.
Napoleão de pronto recusou alegando tratar-se de um reincidente, razão pela qual a justiça exigia a
morte do réu. Desesperada, a mãe, argumentando, disse-lhe: Eu não peço justiça para o meu filho,
majestade. Eu peço misericórdia, senhor, misericórdia! Replicou o monarca:
- Ele não merece misericórdia. Ela, porém insistiu dizendo:
- Eu sei, senhor. Se ele a merecesse, não seria misericórdia, seria justiça.
Tocando-lhe, porém o coração essa verdade, Napoleão respondeu: Eu farei misericórdia.

PECADORES NAS MÃOS DE UM DEUS MISERICORDIOSO

É necessário entender o significado da Misericórdia é perceber como ela se relaciona com a Graça:
Através da GRAÇA você recebe aquilo que não merece (ou seja, favor sem mérito algum de nossa
parte). Através da MISERICÓRDIA você não recebe aquilo que merece (ou seja, punição impedida).
I. As Misericórdias de Deus impediram que Israel perecesse em Babilônia
1. Palavra profética sobre o cativeiro babilônico e o período, Jr 25.11.
2. Invasão babilônica (ano 576 a.C) depois de um cerco de 18 meses.
3. Violência: Vazaram os olhos do rei Zedequias e mataram os seus filhos.
4. Destruição, mortes, roubos e cativeiro, Lm 1.1,9 e Sl 137.
5. Palavra profética sobre um tempo de misericórdia, Jr 29.10.
6. Cumprimento literal: Salmo 126. “A misericórdia trouxe Restauração, v3”.
II. As Misericórdias de Deus impediram que Nínive fosse Destruída
1. A crueldade dos moradores de Nínive (um povo cruel e sem limites).
2. A sentença de Deus, Jn 3.14.
3. A oportunidade do arrependimento, Jn 1.1.
4. O patriotismo de Jonas e o prévio conhecimento da misericórdia, Jn 4.2.
5. O arrependimento dos Ninivitas, Jn 3.5-9.
6. A misericórdia impede o juízo, Jn 3.10.
III. Em todos os Juízos, a Misericórdia sempre precedeu o Julgamento
1. Antes do dilúvio, a arca era o símbolo da misericórdia de Deus.
2. Antes do juízo sobre Sodoma e Gomorra, Ló era o símbolo da misericórdia.
3. Antes do juízo sobre o Egito, Moisés e Arão eram o símbolo da misericórdia.
4. Antes de Judas cometer suicídio, poderia ter sido alçando pela misericórdia.
5. Antes de morrer, o ladrão da cruz, poderia ter alcançado misericórdia.
6. Antes do juízo final, a misericórdia pode ser encontrada em Jesus.
Conclusão
1. O cego Bartimeu Clamou por Misericórdia e alcançou misericórdia, Mc 10.47.
2. O pai que tinha um filho lunático Clamou por Misericórdia e alcançou, Mt 17.15.
3. Dez leprosos Clamaram por Misericórdia, e alcançaram misericórdia, Lc 17.13.
4. A mulher Cananéia Clamou por misericórdia e alcançou misericórdia, Mt 15.22.
5. O publicano Clamou por Misericórdia e alcançou misericórdia, Lc 18.13.
6. Jeremias ensina-nos a invocar o Senhor o Deus de Misericórdia, Lm 5.21.

Todos os direitos reservados por 34


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O NOME QUE ESTÁ ACIMA DE TODO NOME

Texto base: Filipenses 2.5-10

Introdução

1. O nobre (inigualável, incomparável) sentimento de Jesus.


2. A constatação da miséria humana e a impossibilidade de salvar-se a si mesma.
3. Jesus se esvaziou a si mesmo a assumiu a condição de “servo” não de uma “celebridade”, um
“notável” ou “mega star” e viveu uma vida simples, discreta, sem nenhuma vaidade, nem ostentação,
sendo dono de tudo, optou em “viver sem nada próprio”, Lc 9.58.
(a) O local aonde ele nasceu, “era emprestado”. Lc 2.7.
(b) O berço Ele usou na estrebaria, “era emprestado”. Lc 2.7.
(c) O barco em que subiu para pregar, “era emprestado”. Lc 5.2-3.
(d) Os pães e os peixes que Ele multiplicou, “eram emprestados”. Jo 6.8-11.
(e) O Jumentinho que ele entrou em Jerusalém, “era emprestado”. Lc 19.30-34.
(f) O quarto em que ceou, ao lado dos discípulos, “era emprestado”. Mt 27.18.
(g) O sepulcro em que ele foi sepultado, “era emprestado”. Mt 27.60.
Enfim, nada era Dele, mas a coroa que Ele usou na cruz, e a cruz que carregou e onde morreu,
essas eram, de fato, de Jesus! (Jo 19.37) ou tudo era dele, mas, a coroa de espinhos e a cruz eram
nossas. Tire as suas conclusões.

I. O nome de Jesus está acima de todo nome

1. Três maneiras de obter, conseguir um grande nome:


1.1. Por herança (na monarquia e na elite)
1.2. Por doação (Moisés)
1.3. E por Realizações.
2. Jesus tem o maior nome:
2.1. Por Herança, Hb 1.4:...quando herdou um nome mais excelente do que eles.
2.2. Por Doação, Fp 2.9:...e lhe deu um nome um nome que é sobre todo nome.
2.3. Por Realizações, Cl 2.13-15. Vivificou... Perdoou... Riscou a cédula... Curou..
3. Jesus deixou um legado a sua igreja, a autorização de usar o seu Nome
3.1. Use o nome de Jesus conforme sua orientação em Mc 16.17.
3.2. Davi usou o poderoso nome do Senhor contra o gigante, I Sm 17.45.
3.3. O salmista fez a sua escolha (usar o poder do nome do Senhor) Sl 20.7.

Conclusão

Fl 2.10,11: Para que ao no me de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo
da terra e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para gloria de Deus Pai.

Um dia todos os Filósofos dobrarão os seus joelhos e confessarão o nome do Senhor entre eles estarão,
Sócrates, Platão, Aristóteles e todos os outros. Um dia todos os Déspotas dobrarão os seus joelhos e
confessarão o nome do Senhor, entre eles estarão os, Faraós, Idi Amim, Adolf Hitler e todos os outros.
Um dia todos os Ateus dobrarão os seus Joelhos e confessarão o nome do Senhor, entre eles estarão,
Jonn Lennon, Karl Marx, Nietzsche, e os outros. Um dia todos os grandes e pequenos, nobres e
plebeus, ricos e pobres. Pessoas de todas as tribos, raças e nações. Todo Joelho dos que estão nos
céus, na terra e debaixo da Terra se dobrará diante Dele e com a sua Boca Confessará que Jesus Cristo
é o Senhor, para gloria de Deus Pai. Prostremo-nos, ajoelhados diante do Senhor e O adoremos e o
louvemos. Temos o direito e a autorização para utilizar o poderoso nome do Senhor. Usemos com
ousadia, convicção e fé naquele que tudo pode.
Todos os direitos reservados por 35
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: NÃO DESISTA DE PROSSEGUIR ATÉ ALCANÇAR O ALVO


Texto base: Filipenses 3.13,14
Introdução: Na última Olimpíada de 1996 que teve lugar em Atlanta, na Geórgia, certamente que
houve momentos memoráveis, os quais ficarão registrados nos anais do momento máximo do
esporte mundial. Um dos pontos altos dessa última competição teve como personagem a jovem
americana Kerri Strug, vencedora da equipe de ginástica, representando o seu país. Durante um dos
seus voleios sobre a barra, ela sofreu uma séria contusão no tornozelo esquerdo. A dor era intensa e
quase que insuportável; porém, com uma determinação de ferro, ela foi em frente até ao último
minuto da sua apresentação, consciente de que deveria fazer aquilo para o qual fora convocada a
fazer. Na conclusão do seu último voleio, a jovem desmaiou de tanta dor e teve que ser carregada, a
fim de receber o prêmio mais cobiçado de toda a competição. Suas palavras, após o recebimento da
medalha de ouro, foram estas: "Eu simplesmente coloquei na minha mente que tinha que prosseguir
até o final. Eu não poderia desistir naquele momento. A dor era intensa e na minha mente eu
ensaiava dizendo: só falta mais um voleio, eu posso conseguir, eu posso conseguir...!"

AS TRÊS DECISÕES DO APÓSTOLO PAULO

Primeira decisão: a decisão de esquecer as coisas que ficam para trás (passado) v 13ª
1. PAULO tinha todos os motivos para ser um homem amargo e frustrado
2. PAULO tinha todos os motivos para se sentir um homem acima da média
3. PAULO optou em continuar prosseguindo para o alvo
4. Contextualização
4.1. É necessário “esquecer” as coisas que ficaram para trás (superação).
4.2. Não seja refém do passado. O Passado não possa ser APAGADO, deve ser ESQUECIDO.
Segunda decisão: A decisão de avançar para as coisas que estão adiante, v13b
1. O Apóstolo estava determinado a avançar com determinação e ousadia.
2. Paulo em nenhum momento de seu ministério perdeu o Foco Principal.
3. Contextualização
3.1. Devemos prosseguir, avançar, mesmo em circunstancias desfavoráveis.
3.2. Temos que resistir a pressão diária e a tentação de optar pelo atalho.
3.3. Avançar nem sempre é a escolha mais fácil, porém, sempre será a melhor.
3.4. O que está diante de mim? Vitória. Unção. O melhor de Deus ainda está por vir.
Terceira decisão: A decisão de prosseguir para o alvo, v14
1. Paulo poderia pedir aposentadoria, mas esta não era a sua meta.
2. Paulo estabeleceu o alvo como motivação para prosseguir, II Tm 4.7-8.
3. Paulo estava determinado a prosseguir até alcançar o seu objetivo.
4. Contextualização
4.1. Estabeleça um alvo fixo, um objetivo único.
4.2. Não faça das circunstâncias, mas, do alvo a sua motivação, Hb 12.2.
4.3. Pessoas que passam à vida inteira, tentando descobrir o que realmente querem.
4.4. O Futuro depende das decisões que são tomadas no presente. O futuro para quem
não toma as decisões que deveriam ser tomadas, já está definido no presente.
Conclusão: Insista um pouco mais. Você nunca sabe quando aquele pequeno pouco mais pode fazer a
grande diferença. Uma competição é ganha às vezes por centésimos de segundos. Um pequeno pouco
mais a cada passo do caminho irá acrescentar uma grande vantagem no final.
(a) O alvo do crente materialista, imediatista, superficial e carnal, é o aqui e agora.
(b) Prosseguir até o fim não é opcional, é compulsório para quem quer alcançar o alvo.
(c) O fim pesa mais do que o começo.
Todos os direitos reservados por 36
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: VIVENDO COM ABUNDÂNCIA OU DE MIGALHAS?


Texto base: Isaías 1.19
Introdução

1. Isaías afirma que Deus tem o melhor da terra, para o obediente.


2. Deus sempre preparou o melhor para aquele que teme o seu nome.
2.1. No dilúvio Deus preparou o melhor para Noé e sua família, Gn 6.13-18.
2.2. No Egito Deus preparou o melhor para Israel, Êxodo 10.22,23.
2.3. No Egito preparou o melhor para José, Gn 41.38-44.
2.4. No Egito preparou o melhor para Jacó, Gn 47.5 e 6.
2.5. Na seca em Israel, preparou o melhor para Elias, I Rs 17.1-6.
2.6. Em Babilônia preparou o melhor para os jovens hebreus, Dn 1.19-21.
3. O segredo para comer o melhor da terra é a obediência, Is 1.19.
4. Existem inevitavelmente as conseqüências da obediência e da desobediência, Lv 26.1-46 e aqui
atinge o seu clímax. Deus alista aqui as recompensas pela obediência e os castigos pela
desobediência. Ao mesmo tempo, apresenta a esperança Israel se houver humilhação, Lv 26.45

I. As Conseqüências da Desobediência

1. A desobediência transformou Lúcifer em Satanás.


2. A desobediência transformou a mulher de Ló numa estatua de sal.
3. A desobediência transformou Geazí e sua descendência em leprosos
4. A desobediência transformou o rei Nabucodonozor em um animal selvagem.
5. A desobediência transformou o apóstolo no Judas traidor.
6. A desobediência fez o filho pródigo comer a comida de porcos.
7. A desobediência fez Israel passar 40 anos no deserto.
8. A desobediência fez Jonas passar 3 dias na barriga do grande peixe.

II. Deus não promete Migalhas para o seu Povo

1. Não se alimente de migalhas


1.1. A mulher siro-fenícia queria as “migalhas”, Mc 7.28.
1.2. Lazaro desejava comer as “migalhas”, Lc 16.21.
1.3. Setenta reis comiam “migalhas”, Juízes 1.7.
2. Satanás deseja que o homem viva de “migalhas”.
3. Não há nada mais humilhante do que ver um crente como mendigo.
4. Não viva mais de “migalhas”. Quem vive de migalhas não pode dar, só receber. Um mendigo guarda
suas migalhas como se fosse o maior tesouro do mundo, é miserável e avarento.

III. O melhor desta terra está reservado para o Povo de Deus

1. Deus tem um lugar de honra para o seu povo


2. Deus tem um tempo novo para o seu povo
3. Mc 6.42 está escrito: Todos comeram e ficaram satisfeitos e ainda sobrou.
4. O incompleto Deus é poderoso para completar.
5. A plenitude está à disposição da igreja: Paz, alegria, equilíbrio, sensatez....
Conclusão
1. Hoje é dia de quebrar todo espírito de migalhas e comer o melhor desta terra.
2. Fomos destinados a comer o melhor desta terra, e não as migalhas.
3. Que você ouça a doce voz do Pai a lhe dizer ao pé do ouvido, Isaías 1.19.
4. Que você ouça a doce voz do Pai a lhe dizer ao pé do ouvido, Joel 2.26.
5. Que você ouça a doce voz do Pai a lhe dizer ao pé do ouvido, Fl 4.19.
Todos os direitos reservados por 37
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O QUE ACONTECEU DEPOIS DA MORTE DE JESUS?

Texto base: Lc 23.46

Introdução: Acontecimentos ocorridos imediatamente após a morte de Jesus.


1. O véu do templo Judaico rasgou-se de cima para baixo. Mt 27.51.
2. A cédula que era contra nós foi riscada e removida definitivamente. Cl 2.14.
3. A parede que causava separação entre o homem e Deus foi derribada. Ef 2.14.
4. Muitos santos levantaram-se do túmulo e entraram na cidade santa. Mt 27.53.
5. Três dias depois da sua morte, Ele ressuscitou. Lc 23.6-7.
6. Quarenta dias depois da sua morte, Ele subiu ao Céu. At 1.3.
7. Cinqüenta dias depois da sua morte, oficialmente a igreja nasceu. At 2.1-47.
8. O pecado foi removido para sempre. Hb 9.26.
9. Foi estabeleceu o fim da lei mosaica. Rm 10.4.
10. Foi estabelecido um novo pacto, uma nova aliança. Hb 9.15-17.
11. Naquele dia foram cumpridas literalmente mais de 25 profecias. Mt 26.56.

CONSEQÜÊNCIAS DA MORTE DE JESUS

I. A morte de Jesus causou frustração para muitas pessoas

1. Pessoas que perceberam que perderam a oportunidade de receber a benção


2. Pessoas que deixaram para o dia seguinte o encontro com Cristo.
3. Pessoas que tinha uma outra expectativa do reino de Cristo, Lc 24.21.
3.1. Alguns discípulos acreditavam que Ele os libertaria do poder romano.
3.2. Ficaram profundamente frustrados, Lc 24.21.
3.3. Muitas vezes a frustração é resultado de uma expectativa equivocada.
3.4. Os discípulos tinham “certas esperanças, mas, não a esperança certa”.

II. A morte de Jesus causou um impacto devastador no inferno

1. Satanás foi derrotado pela morte de Jesus.


2. O inimigo que tinha o império da morte foi destruído, Hb 2.14.
3. Jesus despojou principados e potestades de suas armas e triunfou, Cl 2.15.
4. Satanás teve que entregar para Jesus as chaves da morte e do inferno, Apoc 1.18.

III. A morte de Jesus trouxe a condição de vivermos o sobrenatural de Deus

1. Deus leva Ezequiel no vale de osso secos e pergunta: Poderão viver esses ossos?
2. A pergunta tem uma resposta óbvia. Certamente aqueles ossos não podem reviver.
2.1. É esta resposta óbvia pela qual pautamos nossa vida muitas vezes.
3. A resposta óbvia é muitas vezes a resposta do desânimo.
4. A do profeta é resposta é evasiva: Senhor Deus, tu o sabes. Ez 37.3
5. Dois tipos de vale de ossos secos, (dos que crêem e dos que não crêem mais).
6. Quem confia em Deus vai além do óbvio, é a grande mensagem de Jesus.

Conclusão: Qual será o tamanho da tu vitória? Js 1.1-9

1. Tua vitória será do tamanho do teu desafio, vv.1,2


2. Tua vitória será do tamanho que for a tua visão, vv.3,4
3. Tua vitória será do tamanho da quantidade dos teus inimigos, vv.5,6
4. Tua vitória será do tamanho de tua fidelidade à Palavra de Deus, vv.7,8
5. Tua vitória será do tamanho da tua ousadia, v.9
6. Tua vitória será do tamanho que for o teu sonho. Js 14.6-15.
Todos os direitos reservados por 38
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: ONDE DEUS ESTÁ?

Texto Base: Salmo 77

Introdução

O salmista vive um momento dramático, ele enfrenta três fases progressivas: Na primeira o salmista
está aflito e decepcionado, VV 1 e 2, (afetou o estado físico). Ele se compara a uma pessoa muito
doente e ninguém se importa com a sua dor. Na segunda, abandono, preocupação e insônia, VV 3 e 4,
(afetou o estado emocional). Abandonado, fica profundamente preocupado a tal ponto de não
conseguir dormir. Na terceira, dúvidas em relação à imutabilidade de Deus, VV 5-10 (afetou o
espiritual).

Ápice: O desespero chega ao cúmulo de pensar que Deus, já não é o mesmo. É possível o cristão ser
compelido ao desespero da solidão e abatimento. A impossibilidade, a imensidade, a futilidade e a
apatia se somam, para criar uma profunda sensação de impotência.

(a) Impossibilidade: Nada parece possível, está preso, encurralado, impotente.


(b) Imensidade: Problemas grandes demais para serem manejados, encarados.
(c) Futilidade: Porque tentar se nada muda? Não faz sentido continuar tentando.

O salmista progride do desespero para a esperança, mediante o exame dos “atos e milagres que Deus
efetuou no passado, VV 11-20”. O passado pode ser um forte aliado, um referencial, um estimulo.

A verdade divina está posta acima das Circunstâncias

O cristão deve firma-se na Palavra de Deus e não nos seus sentimentos ou evidências. Deus não está
longe, escondido ou indiferente, está mais perto do que o ar que respiramos.

Então onde Deus está? Deus está simultaneamente em sete lugares

1. Deus está diante de nós, Dt 1.30.

2. Deus está atrás de nós, Is 52.12.

3. Deus está sobre nós, Sl 139.5.

4. Deus está por baixo de nós, Dt 33.27.

5. Deus está ao nosso redor, Sl 125.2.

6. Deus está conosco, Sl 46.11.

7. Deus está em nós, I Co 6.19.

Conclusão

O Rio Amazonas é o 2º maior rio do mundo (6.280 km) perdendo em extensão apenas para o Rio
Nilo. As águas do Rio Amazonas entram oceano adentro com tanta força que ainda á água doce a
grande distância da praia. Certo navio, não tinha mais água potável a bordo e os tripulantes, longe da
terra firme, fizeram sinal a outros navios pedindo água, demoraram muito tempo para acreditar na
resposta: Deitem os baldes no oceano, porque a água é doce. Finalmente, experimentaram e
descobriram que realmente estavam cercados por água doce.

“Nós também estamos cercados por todos os lados por Deus”.


Todos os direitos reservados por 39
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: TUDO ESTÁ CONSUMADO


Texto Base: Jo 19.30
Introdução: O significado literal destas palavras “Está consumado” em várias línguas. Na língua
inglesa, três palavras – it is finished – Está terminado. No Latim, duas Palavras: consumatum est –
Está anulado. Na língua portuguesa, duas palavras – está consumado – Está realizado. Na língua
grega, uma palavra – tetelestai - Está feito, permanece feito, e sempre estará feito. A história registra
muitas frases célebres, mas nenhuma tão célebre quando esta de Cristo, no Calvário.
1. Duque de Caxias, na batalha de Itororó: “Sigam-me os que forem brasileiros!”
2. D. Pedro I, 7 de Setembro de 1822, ás margens do Ipiranga: “Independência ou morte”.
3. Judas, o traidor declarou: Pequei traindo sangue inocente, Mt 27.4
4. Paulo, o apóstolo declarou: Combati o bom combate... II Tm 4.7-8
5. Jesus Cristo, na guerra do Calvário: ESTÁ CONSUMADO!!!

Nenhuma declaração causou tanto impacto como esta declaração proferida às 3 horas da tarde no
monte calvário. Está feito, Permanece feito e sempre estará feito.

I. A nossa SALVAÇÃO foi totalmente Consumada na Cruz

1. O homem no paraíso - comunhão plena com Deus.


2. O homem fora do paraíso - tentativas inúteis para viver uma vida plena.
3. Na plenitude dos tempos - Relacionamento estabelecido, a cédula foi rasgada, a parede de
separação caiu e o véu foi rasgado.

II. A nossa VITORIA foi totalmente Consumada na Cruz

1. Vitória esmagadora de Jesus Cristo sobre a antiga serpente, Gn 3.15.


2. Vitória para todos indistintamente - para o rico/pobre, nobre/plebeu...
3. Vitória definitiva - nunca mais haverá calvário, coroa de espinhos...

III. A nossa CURA foi totalmente Consumada na Cruz

1. Cura no Corpo físico, não existe enfermidade que Ele não possa curar.
2. Cura na Alma, não existe doença psicossomática que Ele não possa curar.
3. Cura no Espírito, não existe morte espiritual que Ele não possa curar.

IV. A nossa HERANÇA foi garantida Consumada na Cruz

1. Não está garantida por uma instituição religiosa ou política


2. Não está guardado aonde o ladrão pode roubar ou a traça destruir
3. Está guardada nos céus e um dia receberemos das mãos de Jesus.
Conclusão: O significado espiritual destas palavras: “Está tudo consumado”
Eu consegui – o que nenhum sacrifício efetuado conseguiu...
Eu terminei - a grande obra de meu ministério terreno
Eu paguei - toda a dívida resultante dos pecados dos homens
Eu cumpri – todas as profecias relacionadas com minha Primeira Vinda
Eu anulei – todas as sentenças decretadas pela ira de Deus
Eu afastei – todo o peso da ira de Deus contra os homens
Eu rasguei – o véu que impedia o acesso ao Santo dos santos celestial
Eu venci – o terrível vencedor milenar dos homens, satanás
Eu completei – as feridas e pisaduras que vão curar milhões e milhões
Eu acabei de abrir - a porta do céu para todos os que Crêem. Você crê?
Todos os direitos reservados por 40
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: AS TRÊS DIMENSÕES DA ADORAÇÃO

Texto base: Sl 95.6

Introdução

O ser humano é essencialmente uma criatura que cultua, assim é a sua natureza. A única pergunta
que fazemos, a quem ele adora e cultua? Ao que adoramos, logo servimos,é assim como funciona.
Quanto mais adoramos a algo ou alguém, mais nos comprometemos e ao final nos tornamos igual ao
que adoramos.

1. Cuidado, existe “adoração rejeitada”, Mt 7.21-23.


2. Cuidado, existe “adoração interesseira”, Amós 4.4-5.
3. Cuidado existe “adoração não autorizada”, Amós 5.4-6.
4. Cuidado existe “adoração exteriormente”, Amós 5.21-24.
5. Não acreditamos em uma adoração descomprometida, Lc 13.26-27.
5. Deus procura verdadeiros adoradores, João 4.22-24.
6. Como Jó adorou a Deus? Como Paulo e Silas adoraram a Deus?

AS TRÊS DIMENSÕES DA ADORAÇÃO

Primeira Dimensão: No Passado (Três razões para O adorar)

1ª. Razão: Por Causa de sua Morte Sacrificial: Jesus não veio para ser uma Celebridade, Um Notável
ou um Mega Star viveu uma vida simples, discreta, sem nenhuma vaidade, nem ostentação, na
verdade sendo dono de tudo, viveu sem nada.

2ª. Razão: Por Causa de sua Ressurreição: Parece filme de terror, mas é a pura verdade: existe um
lugar, no Arizona, onde estão guardados cerca de cinqüenta “mortos-vivos”. Pelo menos, é assim que
se espera. Na verdade, todos estão bem mortos, mas, devidamente congelados, esperando o dia em
que possam voltar a viver. Além destes, há mais de 1.000 outros candidatos esperando apenas a
oportunidade de entrar no tanque de nitrogênio e aguardar a “ressurreição”. No entanto, a Bíblia
afirma que todos têm um tempo determinado por Deus e principalmente que aqueles que crêem em
Jesus têm a vida eterna. A esperança do cristão, não está “congelada“. Nossa “esperança” morreu há
dois mil anos atrás, ressuscitou ao terceiro dia e está vivo para todo o sempre. (Jesus).

3ª. Razão: Por Causa das Bênçãos Recebidas: Quem já foi agraciado com as Bênçãos?

Segunda Dimensão: No Presente (Três razões para O adorar)

1ª. Razão: Porque eu sou aquilo que Deus eu sou.


2ª. Razão: Porque eu tenho aquilo que Deus diz que eu tenho.
3ª. Razão: Porque eu posso aquilo que Deus diz que eu posso.

Terceira Dimensão: No Futuro (Três razões para O adorar)

1ª Razão: Por causa do arrebatamento


2ª Razão: por causa daquilo que terei
3ª Razão: Por causa daquilo que serei.

Conclusão: Experimente adorar a Deus em todas as circunstâncias e o milagre acontecerá.


Todos os direitos reservados por 41
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: EM BREVE NOSSO MAIOR INIMIGO SERÁ ESMAGADO


Texto base: Rm 16.20
Introdução: Na imaginação popular, satanás que se preze tem: dois chifres, rabo, jeitão de bode,
tridente em punho e às vezes, um par de asas digno de um morcego. Não é assim que a Bíblia o
descreve. Ele é a antiga serpente, é astuto e maquiavélico. Satanás tem usado as mais diferentes
armas e estratégias para esmagar a igreja. O maior desejo do inimigo é destruir a eleita de Deus.

A HISTÓRIA DA IGREJA É DIVIDIDA BASICAMENTE EM TRÊS PERÍODOS

I. Período imperial
1. Os imperadores foram usados por satanás para destruir a igreja.
2. Os imperadores tiveram o incentivo e a participação dos religiosos em geral.
3. Os cristãos enfrentaram a fúria dos leões (coliseu, as catacumbas de Roma...)
4. Tentou de todas as formas destruírem a igreja, (mas não conseguiram).
II. Período Medieval
1. Livres da “perseguição imperial” a igreja agora enfrenta outro tipo de perseguição a “perseguição
papal, o poder religioso, as cruzadas, as inquisições e muitas atrocidades.
2. Um tempo de atrocidades e crimes cometidos em nome de Deus.
3. Perseguida implacavelmente, mas, não destruída.
III. Período Moderno
1. Convivemos com as maiores ameaças ao verdadeiro cristianismo.
2. Ameaças: Mundanismo, banalização, evangelho social, substituição.
3. Pessoas que sustentam apenas uma aparência, profanação do sagrado.
4. Satanás não conseguiu esmagar a igreja no passado, não vai conseguir no presente,
e nem no futuro, por um motivo simples: Ela é Indestrutível.
4.1. As mais poderosas Nações, não são indestrutíveis.
4.2. Os mais poderosos Impérios não são indestrutíveis.
4.3. Os mais poderosos Exércitos não são indestrutíveis.
4.4. Porém, existe um Povo que jamais será destruído, a Igreja.
Conclusão
I. Palavra Bíblica, Rm 16.20
1.1. E o Deus da paz, em breve, “esmagará” debaixo dos vossos pés a satanás.
1.2. Tanto no Sl 91.13 e Lc 10.19 - está escrito sobre “pisar” o inimigo.
1.3. Algo pode estar embaixo dos nossos pés, porém não esmagado, mas ele será.
II. Palavra Escatológica: Triunfo Final
1. Na guerra no céu, foi derrotado e expulso, Apoc 12.7-9.
2. Na tentativa de conquistar o Universo, conquistou apenas este “mundo”.
3. Foi derrotado, na “vida” de Jesus.
4. Foi derrotado, na “morte” de Jesus.
5. Foi derrotado, definitivamente na “ressurreição” de Jesus.
6. Vai ser destruído por Jesus, no final do milênio, desaparecendo para sempre.
III. Palavra Profética: Muito em Breve
1. O que vai acontecer muito em breve?
2. A tua cura (seja física, espiritual, sentimental)
3. A tua restauração. (de tudo que foi consumido, roubado, espoliado, saqueado).
Todos os direitos reservados por 42
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: RESTAURANDO O ALTAR DO SENHOR


Texto Base: I RS 18.30-39
Introdução
1. Uma crise espiritual e uma seca sem precedente na história de Israel.
2. O profeta Elias é levantado neste caos generalizado e faz três desafios:
2.1. Ao rei Acabe, I Rs 17.17-19.
2.2. Ao povo de Israel, I Rs 17.21.
2.3. Aos profetas de Baal, I Rs 17.22-25.

I. Indecisão: Até quando coxeareis entre dois Pensamentos? V 21

1. A nação de Israel estava dividida e confusa espiritualmente, V 21.


2. O povo de Israel estava vivendo um momento de instabilidade espiritual,
3. Contextualização: Ainda hoje muitos crentes estão com o “coração dividido” entre a certeza e a
incerteza, crer ou não crer. CREIO MAIS TENHO DÚVIDAS.

II. Urgência: A Necessidade de Consertar o Altar do Senhor

1. Elias consertou o altar do Senhor que estava quebrado, v 30.


2. Preparação, v31, Elias tomou 12 pedras, conforme o número das tribos de Israel.
Primeira Pedra: Ruben, Gn 29.32. Sig. O Senhor ouviu a minha aflição.
Segunda Pedra: Simeão, Gn 29.33. Sig. O Senhor ouviu quando zombavam de mim.
Terceira Pedra: Leví, Gn 29.34. Sig. União.
Quarta Pedra: Judá, Gn 29.35. Sig. Louvor.
Quinta Pedra: Dã, Gn 30.6. Sig. Justiça de Deus.
Sexta Pedra: Naftali, Gn 30.8. Sig. Com grandes lutas tenho competido e prevaleci.
Sétima Pedra: Gade, Gn 30.11. Sig. Abençoado.
Oitava Pedra: Aser, Gn 30.13. Sig. Feliz, por quê? Gn 49.20.
Nona Pedra: Isaacar, Gn 30.18. Sig. Premio, recompensa, Deus me recompensou.
Décima Pedra: Zebulon, Gn 30.20. Sig. Honra, Deus me deu excelente dote.
Décima primeira Pedra: José, Gn 30.24. Sig. Acréscimo, Deus tirou-me o vexame.
Décima segunda Pedra: Benjamim, Gn 35.18. Sig. Filho da minha mão direita. Vitória.
Raquel lhe deu o nome de Benoni, que significa: filho da minha dor.
3. Contextualização
3.1. Não podemos oferecer um sacrifício ao Senhor, num altar em ruínas, v 30.
3.2. Se o altar espiritual estiver em ruína, precisa ser restaurado.
3.3. A necessidade de restaurar o altar da oração, comunhão, perdão, fidelidade.

III. O que acontece quando o altar está Consertado, restaurado?

1. O fogo desce, I Rs 18.38.


2. A oferta é aceita, I Rs 18.38.
3. A gloria de Deus se manifesta, I Rs 18.39.
Conclusão
1. Para todos aqueles que estão dispostos a “consertar o altar”
2. Baal será envergonhado, I Rs 18.27-29.
3. Depois que o altar for consertado, fogo de Deus virá para consumir a oferta.
4. Hoje é o dia da decisão. Baal ou Jeová?
5. Viver na verdade ou na mentira.
6. Viver cheio ou vazio? A luz ou as trevas?
7. Quando o altar estiver consertado virá fogo do eu e consumirá o holocausto.
Todos os direitos reservados por 43
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: ERA NECESSÁRIO JESUS PASSAR POR SAMARIA

Texto base: João 4.4

Introdução

Nossas “prioridades” irão determinar nossos “fracassos ou sucessos”.

I. A Prioridade de Jesus: Passar por Samaria

A História registra que muitos judeus ortodoxos faziam uma volta de mais ou menos 60 Kilometros,
“só para não passar em Samaria”. Na opinião dos Rabinos, todos os Samaritanos eram ritualmente
imundos. Os Samaritanos não eram considerados uma “raça ariana” devido a mistura com os gentios:
Eram rejeitados, menosprezados, abomináveis aos olhos dos judeus. Para os Judeus “não era
necessário passar por Samaria” (não era prioridade). Porém, para Jesus era “necessário” passar por
Samaria. Porque? Observe os três principais motivos:
1. Porque Ele queria salvar uma mulher que não era valorizada nem mesmo em Samaria Junto a fonte
de Jacó, Ele toma a iniciativa e começa o dialogo com ela. Perplexa ela o questiona (v 9): Como sendo
tu judeu pedes a mim água para beber? A resposta de Jesus a deixa “mais impressionada” (revelação
progressiva).
A mulher samaritana viu Jesus apenas como “um Judeu”, V 9.
A mulher samaritana viu Jesus como “um profeta”, v 19.
A mulher samaritana viu Jesus como o Messias (o Cristo), v 29.
2. Porque era necessário Jesus passar por Samaria? Porque esta mulher seria transformada numa
missionária e “muitos” acreditariam na sua mensagem, v 39.
3. Porque “muitos mais” creriam na sua mensagem ao ouvi-lo pessoalmente, v 41.

II. Não era Necessário para Jonas passar em Nínive (a sua Samaria)

1. Porque os Ninivitas eram inimigos declarados de Israel.


2. Porque era um povo cruel e desobediente a Deus.
3. Porque a salvação desta nação não estava nos planos de Jonas.
3.1. Por isso se levantou para fugir para “Tarsis” (para longe da vontade de Deus). Jn 1.3
3.2. Quando a prioridade do homem de Deus, não é a prioridade do Deus do homem (resulta
em grandes problemas: tempestade, aflição, grande peixe...).
3.3. O que era prioridade para Deus, prevaleceu sobre o que era prioridade para Jonas.

III. O que é Necessário (prioridade) para Nós?

1. Para muitos suas prioridades se concentram em tudo aquilo que lhes traz proveito.
2. O que a Bíblia diz?
2.1. É necessário para a igreja: O pão nosso de cada dia, Mt 6.11.
2.2. É necessário para a igreja: O suprimento de suas necessidades, Fl 4.19.
2.3. É necessário para a igreja: Buscar o reino de Deus em primeiro lugar, Mt 6.33.
2.4. É necessário para a igreja: Amar a Deus sobre todas as coisas, Mt 22.37-40.
2.5. É necessário para a igreja: Cumprir o ide de Jesus, Mc 16.15.

Conclusão

1. Pregar o evangelho a todas as criaturas não é opcional, é compulsório.


2. Você tem cumprido com a ordem imperativa de Jesus?
3. Tem negligenciado?
4. A decisão é sua!!!
Todos os direitos reservados por 44
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TÍTULO: A JANELA DE ÊUTICO

Texto: Atos 20.7-12

Introdução: Usualmente as casas do oriente tinham grandes janelas (quase uma porta), que se
abriam para o lado de fora e geralmente permaneciam abertas para proporcionar abundância de
ventilação dentro da casa. Podemos imaginar Êutico participando do Culto: cantando, orando,
celebrando... E derrepente se sente seduzido e atraído pela janela... E acabou dormindo e caindo da
janela e muitos a exemplo dele continuam caindo. Lições preciosas:

Primeira Lição: Êutico se sentiu seguro na Janela

1. Êutico estava equivocado com a sua aparente segurança.


2. É importante analisarmos se o local em que estamos é seguro.
3. As pessoas criam para si mundo imaginários e dentro deles, acham que estão seguras
4. Como Êutico caem e para se levantarem é um longo processo trabalhoso e lento.
5. Não se sinta seguro na janela.

Segunda Lição: Êutico estava indiferente a palavra ministrada

1. Paulo pregando e Êutico dormindo.


2. Ele estava perto da Palavra mais longe do impacto que ela Produz.
3. Não fique indiferente, pois você pode cair da janela!

Terceira Lição: Êutico não soube estar muito tempo na presença de Deus

1. Tempo na presença de Deus deve ser aproveitado e não racionado. Sl 84.10


2. Muitos dão tempo para todos e tudo, menos quando estão na presença de Deus.
3. Não se apresse em sair da presença de quem tem muito para te ensinar.

Quarta Lição: Êutico se isolou dos demais

1. Quem está mais perto da porta sai primeiro, mais rápido.


2. Deus não escolheu alguns e outros não, nós é que nos isolamos dessa escolha.
3. O interesse de quem se isola nunca é baseado no bem comum e sim no individual.
4. Todos estavam juntos, o texto não diz que esta Êutico com eles. At 20.8
5. Não se isole. Pv 18.1

Quinta Lição: Êutico foi tomado por um profundo sono

1. Muitos caem por estarem tomados por um profundo sono.


2. Sono do comodismo; da mesmice; da esterilidade; da precipitação; da empolgação.
3. Êutico foi tomado por um sono que lhe foi prejudicial. Rm 13.11.
4. Aquela não era a hora de dormir. Quantos continuam dormindo na igreja.
5. Quem dorme não consegue receber o melhor de Deus. Cuidado para não cair.

Sexta Lição: Êutico brincou com o perigo

1. Sentar em janela é um risco, principalmente no terceiro andar. E Êutico estava lá.


2. Muitos brincam com coisas sérias: Pecado, Ministério, Família, Igreja, e com Deus!!!
3. Quem brinca com o perigo corre o risco de ser surpreendido pela morte.
4. Muitos têm brincado e tem sido surpreendido pela morte espiritual.

Conclusão: Janela não foi feita para servir de assento. Ele viu a janela e decidiu sentar nela. O fato de
achar que é certo não muda nada. Errado vai continuar errado. Is 5.20. Você pode evitar sofrer o dano
que Êutico sofreu, se as suas atitudes forem diferentes das dele!
Todos os direitos reservados por 45
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: A ESCOLHA DE DEUS


Texto base: I Sm 16.10
Introdução
James Hastings escreveu que: “Davi não é simplesmente o maior dos reis que Israel já teve, ele é o
maior em tudo. Ele tem domínio sobre todas as instituições de Israel. Ele é o menino pastor – o
representante das suas classes operárias. Ele é o seu músico – o sucessor de Jubal e Miriam e Débora.
Ele é o soldado – o conquistador dos Golias que poderiam roubar a paz. Ele é o seu rei – passando em
revista as suas tropas e regulamentando seu Estado. Ele é o seu sacerdote – trazendo um espírito
quebrantado e contrito para o lugar do sangue de bois e carneiros. Ele é o seu profeta – predizendo
com seu último suspiro a perenidade de seu reino davídico. Ele é o poeta de Israel – a maioria dos
seus salmos leva o nome dele”.
É interessante, depois de observar tudo que foi dito a pouco, é de causar certa surpresa que, na
terceira menção de Davi no A.T., percebe-se que ele surge não como um herói, mas como um jovem
que teria sido, durante a maior parte do tempo, desprezado pela família. Sem dúvida alguma, este é
um dos pontos principais da passagem. Porque fica evidenciado, mesmo numa leitura rápida, que o
autor está enfatizando que a decisão de escolher Davi para rei não foi feita pelo homem e sim por
Deus. Dissertação sobre o texto até o versículo dez. E quando chegamos neste versículo lemos:
“Assim fez passar Jessé a seus sete filhos diante de Samuel; porém Samuel disse a Jessé: O Senhor não
tem escolhido a estes”. Aprendemos algumas Lições:
I. O SENHOR não escolhe pela aparência. I Sm 16.7; I Co 1.26-31
1. Aparência das pessoas. Pv 28.21
2. Aparências das vestes. Js 9
3. Aparência dos homens. Mt 22.16
4. Aparência dos julgamentos. Jo 7.24
5. Aparência da aparência. II Co 5.12
6. Aparência no olhar e confiança própria. II Co 10.7
7. Aparência do homem. Gl 2.6
8. Aparência da carne. Gl 6.12
9. Aparência de sabedoria. Cl 2.23
10. Aparência no servir. Cl 3.22
11. Aparência de piedade. II Tm 3.5
12. Aparência se desvanece. Tg 1.24
II. O SENHOR não escolhe pela estatura. I Sm 10.23-24
III. O SENHOR não escolhe aqueles que queremos escolher. Rm 9.16
IV. Muitos são escolhidos pelos homens, mas rejeitados por Deus. I Sm 16.7
1. Deus é soberano na escolha. I Sm 16.01
2. Deus primeiro vê (conhece) antes da escolha. I Sm 16.07
3. Quando Deus rejeita um homem, não adianta intercedermos por ele. I Sm 16.01
4. A escolha de Deus baseia-se na Sua graça, ou seja, não é por méritos. Rm 9.11.
Conclusão: Deus não está atrás, necessariamente, de pessoas de boa aparência, ou de boa oratória,
ou aquele que tem muito dinheiro, ou o que tem muitos talentos, pelo contrário: “não foram
chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;
pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as
coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e
as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são”. Tudo isso para que “ninguém
se vanglorie na presença de Deus”. I Co 1.26-29.
Todos os direitos reservados por 46
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: MARIA ESCOLHEU A MELHOR PARTE

Texto base: Lucas 10.38-42

Introdução: Cerca de três quilômetros a sudeste de Jerusalém, na vila de Betânia, havia um lar de
duas irmãs e um irmão. Estes eram três dos mais chegados amigos de Jesus e, freqüentemente,
quando ele estava viajando próximo a Jerusalém, ele parava ali. Numa destas paradas, a história
seguinte (Lucas 10.38-42) é registrada: Jesus morava em Cafarnaum, na Galiléia, distante delas mais
de cem quilômetros. As viagens eram feitas a pé. Jesus pregava muito mais na Galiléia e arredores.
Poucas vezes se deslocava para Jerusalém. Portanto, poucas vezes Jesus se hospedou em casa de
Lázaro, Marta e Maria. E nessas oportunidades, por seu anseio de revelar-lhes as verdades do reino,
Jesus aproveitava para as ensinar.

Maria amava a Jesus e estava sentada a seus pés ouvindo-o. Marta também amava a Jesus, mas sentia
a necessidade de estar de pé preparando a comida e servindo. Jesus disse que Marta estava muito
distraída com todo o seu trabalho. O que ela estava fazendo era uma coisa até boa; mas Maria havia
escolhido a melhor parte. E nós, estamos escolhendo a melhor parte?

I. Marta representa o cristão ocupado demais com as coisas desta Vida

1. Não é a melhor parte o ativismo desenfreado, V 41.


2. Não é a melhor parte, ficar estressados!
3. Não é a melhor parte, se corromper por causa do vil metal. Geazí.
4. Não é a melhor parte a busca frenética da riqueza: O Rico insensato.
5. Marta esqueceu o principal: Ficar aos pés de Jesus.
6. Muitos cristãos andam distraídos com tantas coisas.

II. Maria representa o cristão ocupado primeiramente com o reino de Deus e a sua justiça

1. O que Jesus estabeleceu é imutável. Mt 6.33.


2. A melhor parte é ficar aos pés de Jesus aprendendo. Lc 10.39.
3. A melhor parte é ficar aos pés de Jesus agradecendo. Lc 17.15-16.
4. A melhor parte é ficar aos pés de Jesus adorando. Jo 12.3.
5. A melhor parte é ficar aos pés de Jesus pedindo. Mc 5.22-23.
Conclusão
1. Davi ao decidir não matar Saul escolheu a melhor parte
2. Abel escolheu a melhor parte quando entregou a primícia.
3. Josué e Calebe escolheram a melhor parte quando decidiram acreditar na promessa de Deus.
4. Pedro escolheu a melhor parte, quando saiu do barco e andou sobre as águas.
5. A mulher com fluxo de sangue escolheu a melhor parte quando tocou em Jesus.
6. Raabe escolheu a melhor parte quando resolveu esconder os espias enviados por Moisés.
7. Moisés escolheu a melhor parte quando aceitou o que Deus queria fazer dele e através dele.
A nossa vida é cheia de escolhas, temos a obrigação de escolher bem, mas, quando isso não acontece
sofremos as conseqüências, algumas vezes uma simples escolha de uma roupa pode determinar o
sucesso e também o fracasso de um determinado encontro ou compromisso. As escolhas nem sempre
são tão fáceis, muitas vezes escolhemos nos anular ou se fingir de “morto”, pode ser que até algumas
vezes possa colar, mas em sua maioria, o fingir-se de “morto” foi uma escolha errada.
Seja qual for à circunstância corra para os pés de Jesus. A mulher do fluxo de sangue, correu para os
pés de Jesus. A mulher Siro Finicio, correu para os pés de Jesus. Jairo correu para os pés de Jesus.
Milhões correram para os pés de Jesus. E você não vai correr para os pés de Jesus?.
Todos os direitos reservados por 47
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: FRACASSO TRANSFORMADO EM SUCESSO

Texto base: Lc 5.1-11

Introdução: Amanhecia mais um dia à beira do lago de Genesaré. Os pescadores voltavam de uma
noite de intenso trabalho e estavam lavando as suas redes, preparando-se para voltar para casa. O
trabalho daquela noite não havia sido compensador, eles não conseguiram pescar nada. Isso
significava a frustração de haver perdido tempo e a certeza de que naquele dia não entraria dinheiro
para as necessidades, pois não haveria peixe para vender. Simão, o pescador, arrumava o seu
material talvez pensando no que iria dizer ao chegar a casa sem o pão e o leite para o café da manhã.

DUAS VERDADES BÍBLICAS INCONTESTÁVEIS

Primeira verdade: A Pesca Fracassada Sem Jesus

1. Eles eram pescadores profissionais.


2. Os pescadores sabem a melhor hora, o melhor lugar, aonde há peixes.
3. Trabalharam a noite inteira e não conseguiram nada. O homem tem seus limites.
4. Voltaram frustrados, cansados, com sono, com um sentimento de fracasso.
4.1. Eles viram o que não queriam ver (o barco vazio)
4.2. Eles sentiram o que não gostariam de sentir. (frustração)
5. Contextualização: Cristãos frustrados, porque suas orações ainda não foram respondidas. Estão
literalmente cansados.... De orar, de esperar, de fazer campanhas. O dia está amanhecendo e a sua
rede ainda está vazia... Às vezes não é suficiente, planejar bem, para que tudo aconteça a contento
planejamos bem, mas, dá tudo errado e isso causa um profundo desapontamento. Os discípulos
preparam as redes e o barco, lançaram-se ao mar e após a noite inteira de tentativas, voltaram para a
praia com as redes vazias. Quem sabe, apesar de dos seus esforços e trabalho, sua rede ainda está
vazia.

Segunda Verdade: A Pesca Maravilhosa com Jesus

1. A ordem imperativa de Jesus, pela manhã: Lançai a rede.


2. Lançaram a rede outra, segundo a Palavra do Senhor.
2.1. Três características da Palavra do Senhor:
Primeira: Imutabilidade, Mt 24.35.
Segunda: Infabilidade, Jr 1.11,12.
Terceira: Eficaz, Is 55.10,11.
3. Os discípulos não confiaram mais na sua capacidade, experiência.
4. O improvável aconteceu: A rede se encheu de peixes, colheram uma quantidade tão que a rede
estava quase se rompendo e o barco quase foi a pique.
5. Contextualização: Não desanime só porque não está vendo resultados imediatos, em quanto tiver
forças, lance a rede e quando faltar forças lance outra vez segundo a Sua Palavra. Ele sabe onde estão
os grandes cardumes de peixes. Ele nos ensina a pescar.

Conclusão

1. Andando com Jesus, temos surpresas. Andando com ele tudo pode acontecer.
2. Nos outros barcos Jesus, não estava e por isso lá não aconteceu nada.
3. Tua rede não ficará vazia sempre, Ele vai encher a tua rede!!!
4. A noite ainda vai passar, Deus tem um amanhecer de fartura, de bênçãos, de honra.
4.1. Com Jesus... Eles viram o que queriam ver (o barco vazio)
4.2. Com Jesus... Eles sentiram o que gostariam de sentir.
5. A última palavra é a de Jesus. Lc 5.4.
6. Lançar a rede novamente significa: Não desista!!! O fim é mais importante que o começo!!!
Todos os direitos reservados por 48
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: O QUE FAZER NO MEIO DA TEMPESTADE?


Texto Base: Atos 27.1 a 44.
Introdução: O texto trata de um naufrágio. Paulo estava no navio. A viagem estava acontecendo
porque ele apelara para a Suprema Corte, em Roma. Júlio, o centurião romano, o escoltava! Lucas
estava com ele!. Os dias eram antigos. Viagens de navio não eram seguras. O mar Adriático mostrava
uma cara maligna! Havia cheiro de perigo no ar! Os ventos eram maus! O melhor teria sido não sair
de Bons Portos!. Júlio, todavia, decidiu ir mesmo que fosse contra o tufão, pois os técnicos julgavam
que não haveria problemas! Eles foram e se arrebentaram! Mas é nesse insucesso da viagem que se
aprende com Paulo como lidar com as situações-furacão que nos acometem na vida.

CINCO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Primeiro: Use o bom senso para não entrar na Tempestade


Se há cheiro de chuva, não vá. Atos 27.9-10. Realismo é parte de qualquer sabedoria. Não há gestão
sem senso de realidade. E a espiritualidade cristã não promove a suspensão de ventos e nem nos
incitar a tentar ao Senhor. Para Paulo melhor teria sido que não tivessem saído de Bons Portos. Atos
27.8.
Segundo: Se entrou na tempestade, não despenda energia se alimentando de razões passadas
Paulo diz que era melhor não terem ido. Mas já que foram, diz ele, “agora vos aconselho bom ânimo”.
Atos 27.21-22. Deve-se fazer tudo para não entrar. Mas se entrou, a única saída é não viver de antigas
razões ou mágoas. Uma vez dentro do problema é preciso trocar “razões” por bom ânimo. A história
não muda com explicações, mas com ações!
Terceiro: Ninguém entra no Tufão e sai sem perder Alguma Coisa.
Paulo sabia disto. Há perdas certas. Então, a questão crucial é decidir o que perder. Para ele o que não
se poderia perder eram vidas. Coisas são reposicionáveis, vidas não. Daí, para ele, perder-se-ia
“somente o navio”. Atos 27.22. Há pessoas que preferem salvar coisas que vidas. Quem perde coisas
não perdeu muito. Quem perde vidas perde o que não se repõe! Portanto, abra mão. Dos males o
menor. Ninguém sai do furacão com tudo na mão!
Quarto princípio: Entenda que bom senso e oração se Complementam
Discirna que ações humanas e visitas angelicais não são fatores antagônicos. Assim é que o anjo que
visita a Paulo é mais um “assessor” que um “interventor”. É por somente crermos em anjos
pirotécnicos que não discernimos a presença dos anjos sóbrios. Paulo aceitava a visita de anjos que
mostravam o caminho, mesmo que não parassem os ventos. Atos 27.23-26.
Quinto: creia na visita de anjos, mas não abra de todos os recursos humanos. At 30-31
Paulo era apóstolo, não marinheiro. Por isto, mesmo visitado pelo anjo, ele não dispensa a técnica dos
marinheiros. Ele sabia que sem aquela experiência o salvamento seria muito mais difícil. Portanto,
assim é que Paulo recomenda não apenas bom ânimo e fé, mas também comida e cuidados com as
energias do corpo. Atos 27.33-36. Era uma urgência que não pedia jejum!. Assim, deve-se escolher a
vida e não as coisas. Quem sobrevive pode reaver coisas. Quem morre não tem o que reaver!
Conclusão: Diferenças desse naufrágio para o de Jonas. As duas tempestades foram no mesmo mar,
mas por razões diferentes. Jonas estava em pecado, Paulo não. Jonas estava revoltado, Paulo, apesar
de tudo que passou, não estava. Jonas estava na tempestade por desobediência, Paulo por
perseguição. Jonas foi maldição para os tripulantes, Paulo foi bênção. Não julgue que alguém está em
pecado por causa de uma tempestade, se você não se aflige, CLAME.
Todos os direitos reservados por 49
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: A SANTA CEIA – UM PRIVILÉGIO RESERVADO A IGREJA


Texto base: Mt 26.26-29
Introdução: O próprio Jesus antes de ser crucificado, estabeleceu e participou da primeira ceia.

A PÁSCOA PARA ISRAEL E A CEIA PARA A IGREJA

Primeiro: Deus estabeleceu a Páscoa para Israel


1. A nação de Israel ficou cativa no Egito durante 430 anos.
2. Na sua libertação o próprio Deus estabeleceu a páscoa, Êxodo 12.
2.1. O que significa a páscoa?
2.1.1. Páscoa (Sig.) Pular além da marca, passar por cima ou poupar.
2.1.2. A Páscoa era uma festa sagrada da primavera, que relembrava o fato histórico da
saída do povo de Israel do Egito. Ela comemorava a passagem do anjo destruidor
pelas casa dos judeus sem lhes causar dano. Devido o sangue aspergido nos portais
e nos batentes superiores das casas.
2.1.3. A Páscoa assinalava um “novo começo” para Israel.
3. Três aspectos fundamentais da celebração da páscoa, relacionados:
Primeiro: Como Memorial (passado) representado nas Ervas Amargas.
Segundo: Como Fator de Unidade (presente) representado nos Pães Asmos.
Terceiro: Como Fator de Esperança (futuro) representado pelo Cordeiro.
Segundo: Jesus estabeleceu a Ceia para a Igreja sendo Ele mesmo o Cordeiro Pascal
A ceia nos oferece uma dupla visão de Cristo, ao mesmo tempo em que O contemplamos morto,
simbolicamente, através do Pão e do Vinho, simultaneamente, temos a visão do Cristo vivo, através
da ressurreição. Jesus Cristo está vivo isto é um fato incontestável.
1. Jesus Cristo está vivo na História - Muitos tentaram apagar o seu nome da história.
2. Jesus Cristo está vivo na Bíblia – Evangelhos até o Apocalipse.
3. Jesus Cristo está vivo na Igreja - Salvando, Batizando, Curando, Renovando....
Terceiro: Os três aspectos fundamentais da celebração da ceia relacionados
I. Como Memorial (passado)
1. Lc 22.19 Declaração de Jesus: Fazei isto em memória de mim.
2. Um olhar retrospectivo em direção ao passado, lá está à origem.
3. Relembremos seu sacrifício vicário.
II. Como Fator de Unidade (presente)
1. Atos 2.42: Todos participam da ceia independente de sua condição social.
2. Na Ceia temos comunhão horizontal com os irmãos e vertical com Deus.
3. Preservemos a comunhão, porque ela é fundamental, I Jo 4.20.
III. Como Fator de Esperança (futuro)
1. Mt 26.29 Declaração de Jesus: Um dia celebraremos a ceia no reino de meu Pai.
2. Ceia – celebração que projeta a igreja para o futuro, celebração no céu.
3. Por isso o clamor da Igreja é Maranata, Apoc 22.20 (Vem Senhor Jesus).
3.1. Como será esta celebração?
3.2. Quem participará desta celebração?
Conclusão: Eu quero ver aquele que tem no seu corpo as minhas cicatrizes.

Todos os direitos reservados por 50


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: A SINGULARIDADE DA PRESENÇA DE DEUS


Texto base: Êxodo 33.14
Introdução: Nos próximos dias Moisés teria pela frente um grande desafio:- conduzir o povo de
Israel rumo à terra prometida. Missão árdua, difícil e sobremodo pesada para qualquer mortal!
Moisés então fala com Deus: "Se a tua presença não vai comigo, não nos faça subir deste lugar" (v.
15). Deus disse a Moisés que atenderia o seu pedido. E de fato a presença do Senhor foi com eles
durante todos os anos da longa caminhada rumo à Canaã. Com base nos relatos bíblicos podemos
dizer que Deus realmente foi com eles todos os dias da longa caminhada. Hoje em dia não é diferente.
Se desejarmos e invocarmos a presença do Senhor, é certo que Ele nos acompanhará diariamente. O
que podemos e o que não podemos dentro deste contexto?
a. Podemos viver sem (carro novo, casa própria, aplausos, status, fama, fortuna, etc).
b. Porém, não podemos viver sem a presença do Senhor.
c. Sua presença é insubstituível
d. Sua presença é inigualável

TRÊS ASPECTOS FUNDAMENTAIS

Primeiro aspecto: O descontentamento de Deus


1. Arão como representante espiritual de Israel, infringiu as normas de conduta estabelecidas
por Deus, a fim de agradar o povo ao qual servia.
2. Arão cedeu diante das pressões ímpias dos israelitas, não soube resistir.
3. Contextualização: Muitos, como Arão, estão sacrificando sua fé, suas convicções para agradar os
outros, quando na verdade deveriam se preocupar em agradar a Deus.
Segundo aspecto: Notícia Desagradável
I. O povo recebeu uma má noticia. Êx 33.4
1. Ninguém está isento de receber uma má noticia:
1.1. O Rei de Israel, Ezequias, Is 38.1 (diagnostico: doença incurável).
1.2. Jairo, principal da sinagoga, Lc 8.49 (morte de sua filha única).
1.3. A igreja em Jerusalém, Atos 12.3-4 (a prisão e a sentença de Pedro).
2. O povo judeu ao receber a noticia de que Deus se ausentaria do seu meio, entristeceram-se e
nenhum deles colocou sobre os seus atavios. Deus manteve, porém, sua promessa de introduzi-los
em Canaã, mas, que validade tem uma conquista, sem a presença e a benção do Senhor?
3. O questionamento de Moisés, Êxodo 33.15
3.1. Moisés, não estava desmerecendo a presença do anjo.
3.2. Moisés, considerava a presença do Senhor insubstituível.
3.3. A presença do anjo seria boa, mas, a presença do Senhor, inigualável.
3.3.1. Tem crente valorizando mais a presença do anjo, do que do Senhor!
4. Moisés, recebeu uma boa noticia, Êxodo 33.14 (eles também ouviram uma boa noticia):
4.1. O Rei Ezequias, Is 38.4-8, (depois, da boa notícia, o cântico, Is 38.9-20).
4.2. Jairo, Lc 9.50, (não temas, crê somente: Ela ressuscitará).
4.3. A igreja, At 12.13, (Rode, transmite a boa noticia, a igreja).
Terceiro Aspecto: O que a presença do Senhor, proporciona
1. A presença do Senhor proporciona: Paz (João 20.19).
2. A presença do Senhor proporciona: Segurança (Is 43.2).
3. A presença do Senhor proporciona: Descanso (Êxodo 33.14).
4. A presença do Senhor proporciona: Direção (Nm 10.12).
5. A presença do Senhor proporciona: Coisas maravilhosas, (Êxodo 34.10).
Conclusão: A igreja tem a garantia de sua presença. Mt 28.20.
Todos os direitos reservados por 51
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: OS GIGANTES SEMPRE VOLTAM

Texto base: II Sm 21.15-22

Introdução: Israel viveu a maior parte de sua história, lutando para conquistar o direito de ser o
povo de Deus!O jovem Samuel, que vivia sob a orientação do sacerdote Eli, viu os filisteus
derrotarem o seu povo, e levarem a Arca da Aliança! Um dia, surge um jovem chamado Davi, que
desafia o chefe dos filisteus, o gigante Golias! Com a derrota de Golias, o povo pensou que a paz
estava garantida! mas, eles perceberam mais tarde que os gigantes sempre voltam! Por isto todo o
cristão deve estar preparado com a armadura de Deus, para enfrentar as investidas dos gigantes!

I. Os gigantes sempre voltam

1. O Texto de II Samuel 21.15, afirma:


1.1. De novo fizeram os filisteus guerra contra Israel
1.2. De novo - eles voltaram a perturbar a paz do povo de Deus!
1.3. Quando os gigantes voltam, eles surgem com mais fúria e mais poder!
1.4. O mal tem um poder de renovação superior ao do bem!
1.5. O ódio é mais intenso do que o amor! A Bíblia diz que o “amor pode esfriar”!
1.6. Mas o ódio sempre esquenta!
1.7. A mágoa, o ressentimento são mais forte do que o perdão!
1.8. Na primeira batalha Davi estava preparado, disposto apesar das desvantagens! Mas agora
o seu estado de espírito não era o mesmo!. II Sm 21.15 - “...ficando Davi mui fatigado”.
Lembre-se: as lutas espirituais cansam... Enfraquecem... fatigam!

II. Como enfrentar os novos gigantes?

1. É preciso ter consciência de que sozinhos, nós não temos chances de vencer!
2. V.16 - a armadura do gigante! a lança pesava cerca de 3.5kg
3. Ele estava com uma armadura nova! O inimigo sempre renova suas armas!
4. Enquanto Davi estava fraco, cansado, o gigante se mostrava com toda sua força!
5. V. 17 - “Porém Abisai... socorreu-o, feriu o filisteu e o matou”
6. O jovem Abisai - veio em socorro de Davi!
7. A igreja precisa de muitos “Abisais” para vencer seus gigantes!
8. Um pastor sozinho - não consegue vencê-los!
9. Um membro que se ausenta da comunhão está fortalecendo o inimigo!

III. A batalha não terminou com a vitória de Abisai sobre o gigante filisteu!

1. V.18 - Depois disto houve ainda outra peleja...


2. V.19 - Houve ainda em Gore outra peleja...
3. V.20 - Houve ainda outra peleja...

Observe: esses quatro gigantes não foram vencidos por Davi! Quem os derrotou foram seus homens!
Por que eles lutaram em defesa de Davi? Porque perceberam que um soldado, um capitão, e até
mesmo um rei morto poderiam ser substituídos! Mas, Davi ungido por Deus para dirigir o povo, não
poderia correr esse risco! A igreja precisa se mobilizar para defender aquele que a dirige por ordem
do Senhor! Juntos - nós podemos expulsar os gigantes... do medo, das doenças, da falta de recursos,
das impossibilidades, dos fracassos...

Conclusão: É hora de renovar as nossas armas para vencermos todos os gigantes que estão
impedindo o progresso da obra de Deus!
Todos os direitos reservados por 52
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TÍTULO: CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR


Texto base: Oséias 6.3
I. A necessidade de conhecermos a Deus
1. As palavras conhecer, e seus derivados aparecem na Bíblia cerca de 1.486 vezes
2. O principal propósito da Bíblia é revelar Deus para ser conhecido de ser humano
3. Existem razões lógicas para se conhecer a Deus:
3.1. Cada criatura deve conhecer o Criador
3.2. Cada aluno deve conhecer o Professor
3.3. Cada vaso deve conhecer a flor que nele foi posta
3.4. Cada instrumento deve conhecer o músico que o toca
3.5. Cada filho deve conhecer o seu pai
3.6. Cada servo deve conhecer o seu Senhor,
3.7. Logo, cuidemos de conhecer o Senhor.
II. Os cinco métodos mais comuns para conhecer a Deus
1. Investigação, Ex 3.13. 2. Observação (da natureza), veja Rm 1.20; Sl 19.1-4. 3. Encarnação (de
Jesus, claro) veja Jo 14.8-11, 1.11-14. 4. Revelação (aparições divinas, como a Abraão, a Moisés, etc).
5. Meditação nas Escrituras Sagradas, a Palavra de Deus.
III. O conhecimento básico de Deus compreende:
Deus como Criador, Gn 1.1. Deus como Salvador, Is 45. Deus como Pai, Mt 6.9. Deus como Senhor, Sl
112.1. Deus como Santo, Is 6.3.
IV. A necessidade de continuarmos a conhecer a Deus
1. A limitação do conhecimento gera limitação de vida.
2. O perigo de estacionarmos no conhecimento.
3. Deus nos dá coração para que O conheçamos melhor, Jr 24.7.
4. Continuar a conhecer a Deus abre novas oportunidades.
V. As três recompensas de quem conhece o Senhor
Primeira: O Senhor virá como a alva
1. Alva é alvorada, o fim de uma noite escura, símbolo da ignorância de Deus
2. Ignorar a Deus significa trevas total
3. Alva significa o nascer de um novo dia, o aparecer do sol
4. O sol é Jesus, Mal 4.2, a Luz do mundo, Jo 8.12
5. Assim, Deus vai aparecendo na vida do pecador
6. Esse conhecimento transforma a conduta do homem
Segunda: O Senhor descerá como chuva
1. Chuva é símbolo do Espírito Santo
2. Chuva fala de abundância
3. Chuva é o principal método de Deus regar a terra
4. Isto fala do batismo com o Espírito Santo
5. Esse batismo produz chuva de poder
6. Esse batismo produz chuva de conhecimento
7. Esse batismo produz chuva de dons... De ousadia e conduz a uma vida de testemunho.
Terceira: O Senhor virá como chuva serôdia que rega a terra
1. Chuva serôdia fala dos últimos dias da Igreja na Terra
2. Haverá um conhecimento universal de Deus. Um espírito de sabedoria e revelação em
profusão. Essa chuva serôdia fala da atividade final da Igreja na terra.
Todos os direitos reservados por 53
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: SERVOS ÚTEIS E INÚTEIS


Texto base: Mateus 25.14-30
I. Tudo que existe no mundo se classifica em dois grupos
1. Pessoas úteis e Coisas úteis.
2. Pessoas inúteis e Coisas inúteis.
3. Foi o pecado que tornou o homem inútil, Rm 3.22
4. O exemplo do filho pródigo.
5. Para se avaliar se uma pessoa ou uma coisa é útil, basta perguntar: Para que serve?
6. As coisas úteis são guardadas e conservadas. As inúteis vão para o lixo. Mesmo no lixo, ainda
se procura separar as que são úteis.

II. Todas as pessoas que existem na igreja se classificam em 2 grupos

1. Crentes inúteis e Crentes úteis


2. Convém lembrar que Deus nos criou para que sejamos úteis. II Tm 2.21 Se, pois, alguém se
purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, preparado para toda boa
obra.
a. Nossa vida deve ser útil.
b. Nossas palavras devem ser úteis.
c. Nossas orações devem ser úteis.
d. Nosso trabalho deve ser útil.

III. Que significa um crente útil?

1. Significa que sua vida na Igreja tem algum proveito.


2. Significa que Deus pode se utilizar dele ou dela para algum propósito.
3. Significa que em algum sentido a Obra de Deus necessita dele ou dela.
4. Significa que sem ele ou ela haverá alguma diferença.

IV. O destino dos crentes inúteis

1. A parábola da figueira estéril que Jesus amaldiçoou. Mateus 21.1-22.


1.1. Única vez que Jesus usou Seu poder para destruir. Por que o fez?
1.2. Aquela figueira não produziu frutos.
1.3. Ela impediu outras plantas de crescerem.
1.4. Ela quis impressionar o mundo com suas folhas.
2. Mateus 5.13
3. Apoc 3.15,16
4. João 15.1,2
5. Mt 25.30. E lançai o servo inútil nas trevas exteriores.

V. Exemplos de pessoas úteis: (Deus não procura pessoas famosas, e sim úteis)

1. Noé foi útil - para construir a arca


2. Moisés foi útil - para tirar o povo de Israel do Egito
3. Paulo foi útil - para fundar muitas igrejas
4. O moço que trouxe pães e peixes para Jesus ficou na História
5. Marcos, primeiro inútil e depois útil, II Tm 4.11.
6. Onésimo "o qual outrora te foi inútil, mas agora a ti e a mim é muito útil" Fm vv 10-11

Conclusão: Queres apresentar a Deus como alguém útil ou passares o teu tempo na igreja
inutilmente?.

Todos os direitos reservados por 54


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: PEÇO QUE MOSTRES A TUA GLORIA

Texto base: Êxodo 33.18

Introdução

1. O alto preço para conquistar a gloria terrena. Oferendas, Pactos, Leilão da alma.
2. Viveram com “muita” gloria, morreram “sem” gloria e não sei se “estão” na Gloria.
Como morreu Elvis Presley? E Frank Sinatra? Seu último pedido: Uma garrafa de
Uísque. Um maço de cigarro malboro. Um isqueiro e dez moedas de 10 centavos.
3. Existe um povo que deseja outro tipo de gloria, a Gloria de Deus, Mt 4.8-11.

QUATRO LUGARES CHEIOS DA GLORIA DE DEUS

I. O Tabernáculo: Acontecimento sobrenatural na inauguração, Êxodo 40.33,34.

II. O Templo: Acontecimento sobrenatural na inauguração do 1º Templo, II Cro 5.14.

III. A Terra

1. Em Gênesis 1.2 – Moisés disse: A terra estava sem forma e vazia.


2. Em Números 14.21 – Deus disse: A terra se encherá de sua gloria.
3. Em Isaías 6.3 – Declaração dos serafins: Toda a terra está cheia de sua gloria.
3.1. A terra está cheia de violência, crimes, injustiça, maldade, opressão...
3.1. Satanás está solto “qual o exército que pode detê-lo?”. Apoc 20.
3.1.1. Uma Boa Noticia: O Espírito Santo também está solto e ninguém consegue detê-lo.
Continua convencendo, enchendo o vazio, adornando, distribuindo dons, unção,
capacitando o incapacitado.

IV. A Igreja

1. O que Deus disse ao pedido de Moisés? Ex 33.18.21. 1500 ANOS DEPOIS, Jo 1.14.
2. Jesus Manifestou a sua Gloria em Cana da Galiléia, Jo 2.11.
3. Jesus Manifestou a sua Gloria em Betsaida, Lc 9.16.
4. Jesus Manifestou a sua Gloria no Tanque de Betesda, João 5.6-9.
5. Jesus Manifestou a sua Gloria no templo em Jerusalém, Mt 21.14.
6. Jesus Manifestou a sua Gloria em Naim ressuscitando, Lc 7.14-15.
7. Jesus Manifestou a sua Gloria em Betânia ressuscitando, Jo 11.43.44.
8. Jesus Manifestou a sua Gloria na Casa de Jairo ressuscitando, Lc 8.4-55.
9. Jesus continua Manifestando a sua Gloria no templo, em casa, na empresa.

Conclusão: Fundamentalmente duas coisas maravilhosas podem acontecer.

Primeira: Ver a glória de Deus, Jo 11.40. O segredo para ver a gloria de Deus está desvendado em João
11.40, Crer.

Segunda: Ser cheio da glória de Deus: Tem pessoas que se contentam em apenas Ver, outros querem
mais, não querem apenas ver, querem receber a gloria que Jesus disse na oração sacerdotal “Pai, eu
lhes a gloria que a mim me deste”, Jo 17.22 e ser Cheios do Espírito, Ef 5.18. Assim como Deus encheu
o Tabernáculo e o Templo com a sua Glória. Deus quer encher um outro templo, a Igreja. As jarras
vazias não chamavam nenhuma atenção na festa em Cana da Galiléia.... Somente uma pessoa não
deixou de observá-las, seus olhos pousaram sobre elas, Ele as viu. E justamente elas foram
recipientes do melhor vinho e nelas se "manifestou a sua glória. Essas jarras de água vazias
simbolizam nossa vida. Ele deseja que você se torne recipiente da Sua glória. Ministração: Ele quer
trazer sua gloria para dentro de você.
Todos os direitos reservados por 55
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: UMA BOA NOTICIA


Texto Base: II Rs 20.1-3
Introdução
Ezequias foi um dos reis mais bem sucedidos de Israel. Começou seu reinado aos 25 anos e reinou
por volta de 29 anos. Foi a atitude desse líder que impediu a tragédia da invasão assíria em
Jerusalém. Ezequias fez o que era reto perante o Senhor (29.2). Ele fez aliança com Deus (29.10). Ele
confiou no Senhor. II Rs 18.5. Em tempos de prova ele exortou o povo a pôr a sua confiança em Deus
(32.7,8). Ele apegou-se a Deus como um homem piedoso e não deixou de segui-lo, guardando os
mandamentos de Deus. II Rs 18.6. A Bíblia diz que nenhum dos reis de Judá confiou tanto no Senhor
como ele. II Rs 18.5. Era valente e criativo, extremamente diplomático e acima de tudo um incrível
adorador, que buscava conhecer o coração de Deus. Ezequias promoveu uma grande reforma da casa
de Deus:
a. Quebrou os ídolos. II Rs 18.4
b. Tirou toda imundícia da Casa de Deus. II Cr 29.5
c. Abriu a Casa de Deus. II Cr 29.3
d. Santificou os obreiros da Casa de Deus. II Cr 29.5
e. Restaurou os dízimos na Casa de Deus. II Cr 31.5,6,11,12
f. Celebrou a Páscoa com grande entusiasmo. II Cr 30.23,25,26,27.
I. O Rei Ezequias recebeu uma “Má Noticia”
1. Ezequias recebeu e uma má noticia (apesar de ser um rei piedoso e temente a Deus)
2. Ninguém está isento de receber uma noticia desagradável (nada o deixa imune)
2.1. Jó era um homem íntegro e temente a Deus, mas recebeu uma noticia triste. Jó 1.14
2.2. Moisés foi escolhido para uma nobre missão, mas, recebeu uma má noticia. Nm 20.12
2.3. Davi era um homem segundo o coração de Deus, mas, recebeu uma má noticia.
2.4. Jairo, principal da sinagoga, Lc 8.49 (morte de sua filha única).
3. Contextualização: Infelizmente má noticia faz parte da vida terrena.
II. A capacidade de superação do rei Ezequias
1. Rosto na parede - Esta expressão representa o desespero e chorou compulsivamente
2. Qual a esperança de reverter um diagnóstico dado pelo próprio Deus?
3. Ezequiel poderia ficar se sentindo uma vítima ou fazer alguma coisa concreta.
4. Ezequiel tomou uma decisão (a vida é feita de decisões) e o diagnóstico foi mudado.
5. Contextualização: Não perca a esperança, a capacidade de lutar com as forças que tem.
III. O Rei Ezequias recebeu uma “Boa Noticia”
1. O mesmo homem que recebeu a má noticia agora recebe uma boa noticia.
2. Depois, da boa notícia, Ezequias começa cantar, Is 38.9-20. (Salmo 116?).
3. Deus dá mais do que o rei pede. Dá cura para a doença e vitória contra o inimigo.
4. Contexto Bíblico: Jairo, Lc 9.50, (não temas, crê somente: Ela ressuscitará).
5. Contextualização: Eu acredito que você ainda vai ouvir a “boa noticia” e vai cantar.
Conclusão
1. A atitude de Ezequias demonstrou a fé em ação
2. A incredulidade é sem dúvida um dos maiores inimigos do homem:
2.1. A incredulidade impede a pessoa de ver a gloria de Deus. João 11.40.
2.2. A incredulidade impede o homem de receber a benção de Deus. II Rs 7.1,2,17-20.
2.3. A incredulidade impediu o povo de Israel de entrar em Canaã. Hb 3.19.
3. A fé viabiliza o milagre, o sobrenatural, o impossível que se torna possível.
Todos os direitos reservados por 56
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TITULO: INFINITAMENTE MAIS


Texto Base: I Co 2.9
Introdução
1. Tem coisa melhor do que vê, o que ainda não viu. (Ana, Marta e Maria)
2. Tem coisa melhor do que ouvir, o que ainda não ouviu (diagnóstico, dívida)
3. Tem coisa melhor do que acontecer o que jamais passou no coração.
4. Isto é o que Deus tem preparado para quem ama a Deus.

O TEXTO EM TRÊS DIMENSÕES

Primeira Dimensão: No Passado


I. Protagonista principal: Jacó
1. Jacó amava todos os seus filhos, mas, um era o seu predileto: José
2. Motivo do seu amor. Gn 37.3
3. Situação contraditória: José era amado e odiado simultaneamente. Gn 37.4
4. A cilada de seus irmãos. Gn 37.18-36
5. Muitos anos depois...
6. Jacó viu, ouviu e sentiu o que jamais passou no seu coração. Gn 46.28-30
7. Cumpriu-se (no plano humano) literalmente na vida de Jacó, I Co 2.9.
Segunda Dimensão: No Futuro
1. Se invocarmos o testemunho dos irmãos da Antiga Aliança, diriam sobre o que viram, ouviram o
que nunca passou pelo coração: Noé, Abraão, Moisés e muitos outros
2. Se invocarmos o testemunho da Nova Aliança, diriam o que viram, ouviram o nunca passou pelo
coração: Pedro, Paulo, Estevão e muitos outros.
3. Se invocarmos o testemunho dos irmãos aqui não será diferente.
4. Porém o melhor ainda está por vir e acontecerá a partir do arrebatamento.
4.1. Os arrebatados verão o que Jamais viram
4.1.1. Verão Jesus nas nuvens com anjos e salvos de todos os tempos
4.1.2. Verão uma cidade que palavras humanas jamais poderão descrever
4.1.3. Verão o Rei na sua Formosura. Is 33.17
4.1.4. Verão Jesus como Ele é. I João 3.2
4.1.5. Verão o que ainda não viram. I Co 2.9
4.2. Os arrebatados ouvirão o que Jamais ouviram
4.2.1. Ouvirão o toque da última trombeta. I Co 15.52
4.2.2. Ouvirão de Jesus: Vinde Benditos de meu Pai. Mt 25.34-46
4.2.3. Os arrebatados receberão o que jamais passou no coração. I Co 2.9.
Terceira Dimensão: No Presente
1. Se você crer, é possível ver aquilo que você nunca viu em sua vida.
2. Se você crer, é possível ouvir aquilo que você nunca ouviu em sua vida.
3. Se você crer, é possível receber aquilo que você não recebeu em sua vida.
Conclusão
1. Deus pode ter preparado para esta noite uma surpresa agradável.
2. Gente preocupada com o que os inimigos estão preparando.
3. Gente preocupado com o que satanás está preparando.
4. A igreja está vivendo na expectativa do que Deus tem preparado.

Todos os direitos reservados por 57


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

TÍTULO: NEM SEMPRE A MELHOR DECISÃO É SEGUIR EM FRENTE

Texto Base: Apoc 2.1-5 (ênfase vv 4,5)

Introdução

1. Prosseguir não é a melhor decisão quando percebemos que diante de nós existe um abismo.
2. Prosseguir não é a melhor decisão quando percebemos que saímos do caminho.
3. Prosseguir não é a melhor decisão quando confronta a vontade de Deus.
4. Prosseguir não é a melhor decisão quando o melhor ficou para trás.

NEM SEMPRE A MELHOR DECISÃO É SEGUIR EM FRENTE

I. O melhor da igreja em Éfeso tinha ficado para trás

1. Éfeso uma cidade paganizada (conhecida principalmente pelo templo da deusa Diana)
2. Éfeso uma idade impactada pelo poder do Senhor através de Paulo. Atos 18
3. A Igreja em Éfeso foi fundada por Paulo e teve como seu pastor o apóstolo João.
4. Seus melhores dias estavam no passado (seu presente e futuro estavam comprometidos)
5. Jesus queria tratar com o “porém” da igreja em Éfeso, Apo 2.4 (como com Naamã. II Rs 5.1,18)
6. Três conselhos do Senhor:
Primeiro: Lembra-te de onde caíste. Apoc 2.5a
Segundo: Arrepende-te. Apoc 2.5b
Terceiro: Volta a prática das primeiras Obras. Apoc 2.5c

II. Eles tiveram uma segunda oportunidade e voltaram ao inicio de tudo

1. O Rei Manassés. II Cro 33.1-20.


2. O monarca Nabucodonozor. Dn 4.1-37
3. O Filho Pródigo. Lc 15.11-32
4. O apóstolo Pedro. Jo 21.15-17

III. Deus quer restaurar o nosso melhor

1. Nem sempre o melhor está no presente.


2. E também não necessariamente, no futuro.
3. Algumas vezes o melhor está no passado.
3.1. Para a Igreja que estava em Éfeso (seu melhor estava no passado. Ap 2.4,5)
3.2. Quando Israel estava em Babilônia (seu melhor estava no passado. Lm 5.21)
3.3. E o seu melhor está no passado?

Conclusão

Três elementos essenciais para viver o melhor de Deus:

Primeiro: Desejar ardentemente a restituição do melhor (Lembra-te de onde caíste, Apoc 2.5ª)

Segundo: Tomar as decisões necessárias para materializar o melhor (arrepende-te, Apoc 2.5b)

Terceiro: A atuação indispensável Daquele que tudo pode. Jó 42.2; Apoc 2.5c.

Todos os direitos reservados por 58


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

GRANDES PREGADORES

PEQUENAS NOTAS

Todos os direitos reservados por 59


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

SPURGEON (CHARLES HADDON SPURGEON)

(1834-1892)

Conhecido como o “príncipe dos pregadores”,


aos 19 anos já era pastor na Park Street Chapel,
em Londres. A princípio um luar muito amplo,
para mil e duzentas pessoas, porém freqüentado
por um pequeno grupo de fiéis. Em poucos
meses o prédio não comportava mais a multidão
e eles se mudaram para um outro auditório que
comportava quatro mil e quinhentas pessoas!

A Igreja então resolveu alugar Surrey Music Hall,


o prédio mais amplo, imponente e magnífico de
Londres, construído para diversões públicas. O
culto inaugural deu-se em 19 de outubro de
1856. Quando o culto começou, o prédio no qual
cabiam 12.000 pessoas estava superlotado e
havia mais 10.000 fora que não puderam entrar!

Uma terrível catástrofe ocorreu neste dia. Ao


início do culto, pessoas diabólicas se levantaram
gritando “Fogo! Fogo!”, provocando um grande
alvoroço e um saldo de sete pessoas mortas e
vinte e oito gravemente feridos. Isto não impediu
que o interesse pelos cultos até aumentasse.

Em março de 1861 sua Igreja concluiu a construção do Metropolitan Tabernacle, local que
comportava uma média de 5.000 pessoas a cada culto dominical, isto perdurando pelos próximos 31
anos. Pregou em cidades de toda a Inglaterra e noutros países: Escócia, Irlanda, Gales, Holanda e
França. Pregava ao ar livre e nos maiores edifícios, em média oito a doze vezes por semana! Contava
com trezentos intercessores que, todas as vezes que pregava, mantinham-se em súplica.

Spurgeon publicou inúmeros livros. Milhares de sermões seus foram publicados e traduzidos para
diversas línguas. Além de pregar constantemente a grandes auditórios e de escrever tantos livros,
esforçou-se em vários outros ramos de atividades. Inspirado pelo exemplo de Jorge Muller, fundou e
dirigiu o orfanato de Stockwell. Reconhecendo a necessidade de instruir os jovens chamados por
Deus a proclamar o Evangelho, fundou e dirigiu o Colégio dos Pastores e os ensinava como pregar
com excelência, como você pode observar a seguir:

TÍTULO

Não há nenhum título inspirado para este salmo, e não é necessário, pois ele não registra nenhum
evento especial, e não precisa de outra chave além daquela que todo cristão pode encontrar em seu
próprio peito. É a Pastoral Celeste de Davi; uma obra poética excelente, que nenhuma das filhas da
música pode superar. A clarinada da guerra aqui dá lugar ao cachimbo da paz, e aquele que tão
recentemente chorou as mágoas do Pastor em melodia ensaia as alegrias do rebanho.

Todos os direitos reservados por 60


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Sentado sob uma árvore frondosa, com seu rebanho em volta, como o pastorzinho de Bunyan no Vale
da Humilhação, visualizamos Davi cantando essa pastoral incomparável com um coração cheio de
alegria; ou, se o salmo é o produto de seus anos avançados, temos certeza de que sua alma se voltou
em contemplação para os solitários ribeiros de água que ondulavam sussurrantes entre os pastos do
deserto, onde nos primeiros dias ela fazia sua morada.

Esta é a pérola dos salmos, cujo esplendor suave e puro deleita os olhos; uma pérola da qual Helicon
não precisa se envergonhar, embora o Jordão o reivindique. Desse canto delicioso pode-se afirmar
que sua piedade e sua poesia são iguais, sua doçura e sua espiritualidade são incomparáveis.

A posição deste salmo é digna de nota. Segue o salmo 22, que é peculiarmente o Salmo da Cruz. Não
há pastos verdes, não há águas tranqüilas do outro lado do salmo 22. Só depois que lemos “Meu Deus,
meu Deus, porque me desamparaste?” é que chegamos a “O Senhor é meu Pastor”. Precisamos
conhecer por experiência o valor do derramamento de sangue, e vermos a espada acordada contra o
Pastor, antes que possamos verdadeiramente conhecer a doçura do cuidado do bom pastor.

Já se disse que aquilo que o rouxinol é entre os pássaros, esta ode divina é entre os salmos; pois tem
soado docemente nos ouvidos de muitos pranteadores em sua noite de choro, e o tem podido esperar
por uma manhã de alegria. Eu me aventuro a compará-la também à cotovia, que canta enquanto sobe,
e sobe enquanto canta, até que some de vista, e mesmo então não nos deixa sem ouvi-la. Observe as
últimas palavras do salmo – “Habitarei na casa do Senhor para sempre” -; são notas celestiais, mais
adequadas às mansões eternas do que a esses lugares de moradia abaixo das nuvens. Ó, que nós
possamos entrar no espírito do salmo enquanto o lemos, e então viveremos a experiência dos dias do
céu aqui na terra!

Dicas para o Pregador

VERS. 1. Trabalhe a comparação entre um pastor e suas ovelhas. Ele governa, guia, alimenta e as
protege; e elas o seguem, o obedecem, o amam e confiam nele. Pesquise se somos ovelhas; mostre a
sina dos cabritos que se alimentam ao lado das ovelhas.
VERS. 1 (segunda cláusula). O homem que está além do alcance da penúria para o tempo presente e a
eternidade.
VERS. 2 (primeira cláusula). O descanso de crer.
1. Vem de Deus – “Ele me faz”.
2. É fundo e profundo – “deitar”, repousar.
3. Tem sustento sólido – “em verdes pastagens”.
4. É assunto para louvor constante.
Vers. 2. O elemento contemplativo e o elemento ativo são satisfeitos.
Vers. 2. A frescura e a riqueza das Sagradas Escrituras.
Vers. 2 (segunda cláusula). Em frente. O Guia, o caminho, os confortos da estrada, e o viajante nela.
vers. 3. Restauração graciosa, direção santa e motivos divinos.
Vers. 4 O silêncio macio do trabalho do Espírito.
Vers. 4. A presença de Deus é o único apoio seguro na morte.
Vers. 4. Vida na morte e luz nas trevas.
Vers. 4 (segunda cláusula). A calma e a quietude do fim do homem bom.
Vers. 4 (última cláusula). Os sinais do governo divino – a consolação dos obedientes.
Vers. 5. O guerreiro banqueteado, o sacerdote ungido, o hóspede satisfeito.
Vers. 5 (última cláusula). Os meios e os usos do ungir do Espírito Santo contínuas vezes.
Vers. 5. Providenciais abundâncias, e qual o nosso dever a respeito disso.
Vers. 6 (primeira cláusula). A bem-aventurança do contentamento.
Vers. 6. Na estrada e em casa, ou atendentes celestiais e mansões celestiais.

Todos os direitos reservados por 61


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

DWIGHT LYMAN MOODY

(1837-1899)

Tudo aconteceu durante uma das famosas


campanhas de Moody e Sankey para salvar
almas. A noite de uma segunda-feira tinha sido
reservada para um discurso dirigido aos
materialistas. Carlos Bradlaugh, campeão do
ceticis mo, então no zênite da fama, ordenou que
todos os membros dos clubes que fundara
assistissem à reunião. Assim, cerca de 5000
homens, resolvidos a dominar o culto, entraram
e ocuparam todos os bancos. Moody pregou
sobre o texto: "A rocha deles não é como a nossa
Rocha, sendo os nossos próprios inimigos os
juizes". Deuteronômio 32.31.

"Com uma rajada de incidentes pertinentes e


como ventes das suas experiências com pessoas
presas ao leito de morte, Moody deixou que os
homens julgassem por si mesmos quem tinha
melhor alicerce sobre o qual deviam basear sua
fé e esperança. Sem querer, muitos dos
assistentes tinham lágrimas nos olhos. A grande
massa de homens, demonstrando o mais negro e
determinado desafio a Deus estampado nos seus
rostos, encarou o contínuo ataque de Moody aos pontos mais vulneráveis, isto é, o coração e o lar.

"Ao findar, Moody disse: 'Levantemo-nos para cantar: Oh! vinde vós aflitos! e, enquanto o fazemos, os
porteiros abram todas as portas para que possam sair todos os que quiserem. Depois faremos o culto,
como de costume, para aqueles que desejarem aceitar o Salvador.' Uma das pessoas que assistiu a
esse culto, disse: 'Eu esperava que todos saíssem imediatamente, deixando o prédio vazio. Mas a
grande massa de cinco mil homens se levantou, cantou e assentou-se de novo; nenhum deles deixou
seu assento!'

"Moody, então disse: 'Quero explicar quatro palavras: Recebei, crede, confiai, aceitai.' Um grande
sorriso passou de um a outro em todo aquele mar de rostos. Depois de falar um pouco sobre a
palavra recebei, fez um apelo: 'Quem quer recebê-lo? É somente dizer: Quero.' Cerca de cinqüenta dos
que estavam em pé e encostados às paredes, responderam: 'Quero', mas nenhum dos que estavam
sentados. Um homem exclamou: 'Eu não posso', ao que Moody replicou: 'Falou bem e com razão,
amigo; foi bom ter falado. Escute e depois poderá dizer: Eu posso'. Moody então explicou o sentido da
palavra crer e fez o segundo apelo: 'Quem dirá: Quero crer nele?' De novo alguns dos homens que
estavam em pé responderam, aceitando, mas um dos chefes dirigente dum clube, bradou: 'Eu não
quero!' Moody, vencido pela ternura e compaixão, respondeu com voz quebrantada: 'Todos os
homens que estão aqui esta noite têm de dizer: Eu quero ou Eu não quero'.

"Então, levou todos a considerarem a história do Filho Pródigo, dizendo: 'A batalha é sobre o querer -
só sobre o querer. Quando o Filho Pródigo disse: Levantar-me-ei a luta foi ganha, porque alcançara o
domínio sobre a sua própria vontade.
Todos os direitos reservados por 62
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

É com referência a este ponto que depende tudo hoje. Senhores, tendes aí em vosso meio o vosso
campeão, o amigo que disse: Eu não quero . Desejo que to dos aqui, que acreditam que esse campeão
tem razão levantem-se e sigam o seu exemplo, dizendo: Eu não quero.'

Todos ficaram quietos e houve grande silêncio até que, por fim, Moody interrompeu, dizendo: 'Graças
a Deus! Ninguém diz: Eu não quero. Agora quem dirá: Eu quero? Instantaneamente parece que o
Espírito Santo tomou conta do grande auditório de inimigos de Jesus Cristo, e cerca de quinhentos
homens puseram-se de pé, as lágrimas rolando pelas faces e gritando: 'Eu quero! Eu quero!'
Clamaram até que todo o ambiente se transformou. A batalha foi ganha.

"O culto terminou sem demora, para que se começasse a obra entre aqueles que estavam desejosos
de salvação. Em oito dias, cerca de dois mil foram transferidos das fileiras do inimigo para o exército
do Senhor, pela rendição da vontade. Os anos que se seguiram provaram a firmeza da obra, pois os
clubes nunca se ergueram. Deus, na sua misericórdia e poder, os aniquilou por seu Evangelho."

Um total de quinhentas mil preciosas almas ganhas para Cristo, é o cálculo da colheita que Deus fez
por inter médio de seu humilde servo, Dwight Lyman Moody. R. A. Torrey, que o conheceu
intimamente, considerava-o, com razão, o maior homem do século XIX, isto é, o homem mais usado
por Deus para ganhar almas.

Não é exagero dizer que, hoje em dia, muitas décadas depois de sua morte, os crentes se referem ao
seu nome mais do que a qualquer outro nome depois dos tempos dos apóstolos. Que ninguém julgue,
contudo, que D. L. Moddy era grande em si mesmo ou que tinha oportunidades que os de mais não
têm. Seus antepassados eram apenas lavradores que viveram por sete gerações, ou duzentos anos, no
vale do Connecticut, nos Estados Unidos. Moody nasceu a 5 de fevereiro de 1837, de pais pobres, o
sexto entre nove filhos. Quando era ainda pequeno, seu pai faleceu e os credores tomaram conta do
que ficou, deixando a família destituída de tudo, até da lenha para aquecer a casa em tempo de
intenso frio.

Não há história que comova e inspire tanto quanto a daqueles anos de luta da viúva, mãe de Moody.
Poucos meses depois da morte de seu marido, nasceram-lhe gêmeos e o filho mais velho tinha apenas
doze anos. O conselho de todos os parentes foi que ela entregasse os filhos para outros criarem. Mas
com invencível coragem e santa dedicação a seus filhos, ela conseguiu filhos no próprio lar. Guarda-
se ainda, como tesouro precioso, sua Bíblia com as palavras de Jeremias 49.11 sublinhadas: "Deixa os
teus órfãos, eu os conservarei em vida; e confiem em mim tuas viúvas."

- "Pode-se esperar outra coisa a não ser que os filhos ficassem ligados à mãe e que crescessem para
se tornarem homens e mulheres que conhecessem o mesmo Deus que ela conhecia?" - Assim se
expressou Moody, ao lado do ataúde quando ela faleceu com a idade de noventa anos: -"Se posso
conter-me, quero dizer algumas palavras. É grande honra ser filho de uma mãe como ela. Já viajei
muito, mas nunca encontrei alguém como ela. Ligava a si seus filhos de tal maneira que representava
um grande sacrifício para qualquer deles afastar-se do lar.

Durante o primeiro ano depois que meu pai faleceu, ela adormecia todas as noites chorando.
Contudo, estava sempre alegre e animada na presença dos filhos. As saudades serviam para chegá-la
mais perto de Deus. Muitas vezes eu me acordava e ela estava orando, às vezes, chorando. Não posso
expressar a metade do que desejo dizer. Aquele rosto, como é querido! Durante cinqüenta anos não
senti gozo maior do que o gozo de voltar a casa. Quando estava ainda a setenta e cinco quilômetros
de distância, já me sentia tão inquieto e desejoso de chegar que me levantava do assento para passear
pelo carro até o trem chegar à estação... Se chegava depois de anoitecer, sempre olhava para ver a luz
na janela da minha mãe.

Todos os direitos reservados por 63


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Senti-me tão feliz esta vez por chegar a tempo de ela ainda me reconhecer! Perguntei-lhe: -'Mãe, me
conhece?' Ela respondeu: - 'Ora, se eu te conheço!' Aqui está a sua Bíblia, assim gasta, porque é a
Bíblia do lar; tudo que ela tinha de bom veio deste livro e foi dele que nos ensinou. Se minha mãe foi
uma bênção para o mundo é porque bebia desta fonte. A luz da viúva brilhou do outeiro durante
cinqüenta anos. Que Deus a abençoe, mãe; ainda a amamos! Adeus, por um pouco, mãe!"

Ao contemplar o êxito de Moody, somos constrangidos a acrescentar: - Quem pode calcular as


possibilidades de um filho criado num lar onde os pais amam sinceramente ao Pai celestial a ponto
de chamar diariamente todos os filhos para escutarem a sua voz na leitura da Bíblia e
reverentemente clamarem a Ele em oração? Todos os filhos da viúva Moody assistiam aos cultos nos
domingos; levavam merenda para passar o dia inteiro na igreja. Tinham de ouvir dois prolongados
sermões e, no intervalo, assistir à Escola Dominical. Moody, depois de trabalhar a semana inteira,
achava que sua mãe exigia de mais obrigando-o a assistir aos sermões, os quais não compreendia.
Mas, por fim, chegou a ser agradecido a essa boa mãe pela dedicação nesse sentido.

Com a idade de dezessete anos, Moody saiu de casa para trabalhar na cidade de Boston, onde achou
emprego na sapataria de um seu tio. Continuou a assistir aos cultos, mas ainda não era salvo. Seu
professor da Escola Dominical, Eduardo Kimball, conta: "Resolvi falar-lhe acerca de Cristo e de sua
alma. Vacilei um pouco em entrar na sapataria, não queria embaraçar o moço durante as horas de
serviço. Por fim, entrei, resolvido a falar sem mais demora. Achei Moody nos fundos da loja,
embrulhando calçados. Aproximei-me logo dele e, colocando a mão sobre seu ombro, fiz o que depois
parecia-me um apelo fraco, um convite para aceitar a Cristo. Não me lembro do que eu disse, nem
mesmo Moody podia lembrar-se alguns anos depois. Simplesmente falei do amor de Cristo para com
ele, e o amor que Cristo esperava dele, de volta. Parecia-me que o moço estava pronto para receber a
luz que o iluminou naquele momento e, lá nos fundos da sapataria, entregou-se a Cristo."

Na história dos crentes, através dos séculos, não há crente que fosse, no zelo, menos remisso e, no
espírito, mais fervoroso em servir ao Senhor, desde a conversão até o dia da morte, do que Moody de
Northfield. Quantas vezes depois, o senhor Kimball dava graças a Deus por não ter sido desobediente
à visão celestial; qual teria sido o resultado se não tivesse falado ao moço naquela manhã na
sapataria?! Era costume das igrejas daquela época, alugarem os assentos.

Moody, logo depois da sua conversão, transbordando de amor para com seu Salvador, pagou aluguel
de um banco, percorrendo as ruas, hotéis e casas de pensão solicitando homens e meninos para
enchê-lo em todos os cultos. Depois alugou mais um, depois outro, até conseguir encher quatro
bancos, todos os Domingos. Mas isso não era suficiente para satisfazer o amor que sentia para com os
perdi dos. Certo domingo visitou uma Escola Dominical em outra rua. Pediu permissão para ensinar
também, uma classe. O dirigente respondeu: "Há doze professores e dezesseis alunos, porém o
senhor pode ensinar todos os alunos que conseguir trazer à escola."

Foi grande a surpresa de todos quando Moody, no domingo seguinte, entrou com dezoito meninos da
rua, sem chapéu, descalços e de roupa suja e esfarrapada, mas, como ele disse: "Todos com uma alma
para ser salva." Continuou a levar cada vez mais alunos à Escola até que, alguns domingos depois, no
prédio não cabiam mais; então resolveu abrir outra escola em outra par te da cidade.

Moody não ensinava, mas arranjava professores, providenciava o pagamento do aluguel e de outras
despesas. Em poucos meses essa Escola veio a ser a maior da cidade de Chicago. Não julgando
conveniente pagar outros para trabalhar no Domingo, Moody cedo, pela manhã, tirava as pipas de
cerveja (outros ocupavam o prédio durante a semana), varria e preparava tudo para o
funcionamento da escola. Depois, então, saía para convidar alunos. Às duas horas, quando voltava de
fazer os convites, achava o prédio repleto de alunos.

Todos os direitos reservados por 64


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Depois de findar a escola, ele visitava os ausentes e convidava todos para ouvirem a pregação, à noite.
No apelo, após o sermão, todos os interessados eram convidados a ficar para um culto especial, no
qual tratavam individual mente com todos. Moody também participava nessa colheita de almas.
Antes de findar o ano, 600 alunos, em média, assistiam à Escola Dominical, divididos em 80 classes. A
seguir a assistência subiu a 10000 e, às vezes, a 1500.

O êxito de Moody na Escola Dominical atraiu a atenção de outros que se interessavam pelo mesmo
trabalho. De vez em quando era convidado a participar nas grandes convenções das Escolas
Dominicais. Certa vez, depois de Moody haver falado numa convenção, um orador censurou-o
severamente por não saber dirigir-se a um auditório. Moody foi para a frente, e depois de explicar
que reconhecia não ser instruído, agradeceu ao ministro por ter mostrado seus defeitos e pediu-lhe
que orasse a Deus para que o ajudasse a fazer o melhor que pudesse.

Ao mesmo tempo que Moody se aplicava à Escola Dominical com tais resultados, esforçava-se,
também, no comércio todos os dias. O grande alvo da sua vida era vir a ser um dos principais
comerciantes do mundo, um multimilionário. Não tinha mais de 23 anos e já tinha ajuntado 7000
dólares! Mas seu Salvador tinha um plano ainda mais nobre para seu servo.

Certo dia, um dos professores da Escola Dominical entrou na sapataria onde Moody negociava.
Informou-o de que estava tuberculoso e que, desenganado pelo médico, resolvera voltar para Nova
Iorque e aguardar a morte. Confessou-se muito perturbado, não porque tinha de morrer, mas porque
até então não conseguira levar ao Salvador nenhuma das moças da sua classe da Escola Dominical.
Moody, profundamente comovido, sugeriu que visitassem juntos as moças em suas casas, uma por
uma. Visitaram uma, o professor falou-lhe seriamente acerca da salvação da sua alma. A moça deixou
seu espírito leviano e começou a chorar, entregando-se ao seu Salvador. Todas as outras moças que
foram visitadas naquele dia fizeram o mesmo.

Passados dez dias, o professor foi novamente à sapataria. Com grande gozo informou a Moody que
todas as moças se haviam entregado a Cristo. Resolveram então convidar todas para um culto de
oração e despedida na véspera da partida do professor para Nova Iorque. Todos se ajoelharam e
Moody, depois de fazer uma oração, estava para se levantar quando uma das moças começou,
também, a orar. Todos oraram suplicando a Deus em favor do professor. Ao sair Moody suplicou: "Ó
Deus, permite-me morrer antes de perder a bênção que recebi hoje aqui!" Moody, mais tarde,
confessou: "Eu não sabia o preço que tinha de pagar, como resultado de haver participado na
evangelização individual das moças. Perdi todo jeito de negociar; não tinha mais interesse no
comércio. Experimentara um outro mundo e não mais queria ganhar dinheiro... Oh! delícia, a de levar
uma alma das trevas deste mundo à gloriosa luz e liberdade do Evangelho!"

Então, não muito depois de casar-se, com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom
emprego com o salário de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para
trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único cêntimo. Depois
de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F. Jacobs & Cia., onde, muito comovido,
anunciou: - "Já resolvi empregar todo o meu tempo no serviço de Deus!" -"Como vai manter-se?" -
"Ora, Deus me suprirá de tudo, se Ele quiser que eu continue; e continuarei até ser obriga do a
desistir."

É muito interessante notar o que ele escreveu não muito depois, a seu irmão Samuel: "Caro irmão: As
horas mais alegres que já experimentei na terra foram as que passei na obra da Escola Dominical.
Samuel, arranja uma classe de moços perdidos leva-os à Escola Dominical e pede a Deus sabedoria, e
instrui-os no caminho da vida eterna!" Ao mesmo tempo em que Moody descrevia a sua alegria, foi
obrigado a deixar a pensão, a alimentar-se mais simplesmente e a dormir num dos bancos do salão.

Todos os direitos reservados por 65


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Acerca de seu desprendimento pelo dinheiro, R. A. Torrey fez esta observação: "Ele (Moody) disse-
me que, se tivesse aceitado lucros provenientes da venda dos hinários por ele publicados, eles
somariam um milhão de dólares. Porém Moody recusou-se a tocar naquele dinheiro, embora por
direito fosse seu... Numa certa cidade visitada por Moody nos últimos dias de sua vida, estando eu em
sua companhia, foi publicamente anunciado que ele não aceitaria qualquer recompensa por seus
serviços. O fato era que ele quase não tinha outros meios de sustento senão aquilo que recebia nas
suas conferências, todavia ele não comentou o anúncio feito, mas saiu daquela cidade sem receber
um centavo sequer pelo seu árduo trabalho; e, parece-me, que foi ele mesmo quem pagou sua conta
no hotel onde se hospedara."

A parte da biografia de D. L. Moody que trata dos primeiros anos do seu ministério está repleta de
proezas feitas na carne. Mencionamos aqui apenas uma, isto é, o fato de Moody fazer 200 visitas em
um só dia. Ele mesmo mais tarde se referia àqueles anos como uma manifestação do "zelo de Deus,
mas sem entendimento", acrescentando: Há, contudo muito mais esperança para o homem com zelo
e sem entendimento do que para o homem de entendi mento sem zelo."

Rompeu a tremenda Guerra Civil e Moody chegou com os primeiros soldados ao acampamento
militar onde armou uma grande tenda para os cultos. Depois ajuntou dinheiro e levantou um templo
onde dirigiu 1500 cultos durante a guerra. Uma pessoa que o conhecia assim comentou sua ação:
"Moody precisa estar constantemente em todos os lugares, dia e noite, nos domingos e todos os dias
da semana; orando, exortando, tratando com os soldados acerca das suas almas, regozijando-se nas
oportunidades abundantes de trabalhar no grande fruto ao seu alcance por causa da guerra."

Depois de findar a guerra, dirigiu uma campanha para levantar em Chicago um prédio para os cultos,
com capa cidade para três mil pessoas. Quando, mais tarde esse edifício foi destruído por um
incêndio, ele e dois outros iniciaram outra campanha, antes de os escombros haverem esfriado, para
levantar novo edifício. Trata-se do Farwell Hall II, que se tornou um grande centro religioso em
Chicago. O segredo desse êxito foram os cultos de oração que se realizavam diariamente, ao meio-dia,
precedidos por uma hora de oração de Moody, escondido no vão debaixo da escada.

No meio desses grandes esforços, Moody resolveu, inesperadamente, fazer uma visita à
Inglaterra. Em Londres, antes de tudo, foi ouvir Spurgeon pregar no Metropolitan Tabernacle. Já
tinha lido muito do que "o príncipe dos pregadores" escrevera, mas ali pôde verificar que a grande
obra não era de Spurgeon, mas de Deus, e saiu de lá com uma outra visão.

Visitou Jorge Müller e o orfanato em Bristol. Desde aquele tempo a Autobiografia de Müller exerceu
tanta influência sobre ele como já o tinha feito "O Peregrino", de Bunyan. Entretanto, nessa viagem, o
que levou Moody a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo, foram estas
palavras proferidas por um grande ganha dor de almas de Dubim, Henrique Varley: "O mundo ainda
não viu o que Deus fará com, para, e pelo homem inteiramente a Ele entregue."Moody disse consigo
mesmo: "Ele não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um
eloqüente, nem por um inteligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um homem, e cabe ao
homem mesmo resolver se deseja ou não consagrar-se assim. Estou resolvido a fazer todo o possível
para ser esse homem." Apesar de tudo isso, Moody, depois de voltar à América, continuava a se
esforçar e a empregar métodos naturais. Foi nessa época que a cidade de Chicago foi reduzida a
cinzas no pavoroso incêndio de 1871.

Na noite do início do pavoroso incêndio, Moody pregou sobre este tema: - "Que farei, então, de Jesus,
chamado Cristo?" Ao concluir seu sermão, ele disse ao auditório, o maior a que pregara em Chicago:
"Quero que leveis esse texto para casa e nele mediteis bem durante a semana e no domingo vindouro
iremos ao Calvário e à cruz e resolveremos o que faremos de Jesus de Nazaré."

Todos os direitos reservados por 66


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

- "Como errei!" disse Moody, depois. - "Não me atrevo mais a conceder uma semana de prazo ao
perdido para decidir sobre a salvação. Se eles se perderem serão capazes de se levantar contra mim
no dia do juízo. Lembro-me bem de como Sankey cantou e como sua voz soou quando chegou a
estrofe de apelo: "O Salvador chama para o refúgio. Rompe a tempestade e breve vem a morte."

"Nunca mais vi aquele auditório. Ainda hoje desejo chorar... Prefiro ter a mão direita decepada, a
conceder ao auditório uma semana para decidir o que fará de Jesus. Muitos me censuram dizendo: -
"Moody, o senhor quer que o povo se decida imediatamente. Por que não lhe dá tempo para
consultar?."

"Tenho pedido a Deus muitas vezes que me perdoe por ter dito naquela noite que podiam passar oito
dias para considerar, e se Ele poupar minha vida não o farei de novo."

O grande incêndio rugiu e ameaçou durante quatro dias; consumindo Farwell Hall, o templo de
Moody e a sua própria residência. Os membros da igreja foram todos dispersos. Moody reconheceu
que a mão de Deus o castigara para o ensinar, e isso tornou-se para ele motivo de grande regozijo.

Foi a Nova Iorque, a fim de granjear dinheiro para os flagelados do grande sinistro. Acerca do que se
passou, ele mesmo escreveu: "Não sentia o desejo no coração de solicitar dinheiro. Todo o tempo eu
clamava a Deus pedindo que me enchesse do seu Espírito. Então, certo dia, na cidade de Nova Iorque
- Ah! que dia! Não posso descrevê-lo, nem quero falar no assunto; é experiência quase sagrada
demais para ser mencionada. O apóstolo Paulo teve uma experiência acerca da qual não falou por
catorze anos. Posso apenas dizer que Deus se revelou a mim e tive uma experiência tão grande do seu
amor que tive de rogar-lhe que retirasse de mim sua mão. Voltei a pregar. Os sermões não eram
diferentes; não apresentei outras verdades; contudo, centenas se converteram. Não quero voltar para
viver de novo como vivi outrora nem que eu pudesse possuir o mundo inteiro."

Acerca dessa experiência, um de seus biógrafos acrescentou: "O Moody que andava na rua parecia
outro. Nunca jamais bebera mosto, mas então conhecia a diferença entre o júbilo que Deus dá e o
falso júbilo de Satanás. Enquanto andava, parecia-lhe que um pé dizia a cada passo, 'Glória!' e o outro
respondia, 'Aleluia!'. O pregador rompeu em soluços, balbuciando: 'Ó Deus, constrange-nos andar
perto de ti para todo o sempre.'"

Sobre o mesmo acontecimento, ainda outro escreveu o seguinte: "O fruto da sua pregação tinha sido
pequeno. Angustiado em espírito, ele andava pelas ruas da grande cidade de noite orando: 'Ó Deus
unge-me com teu Espírito!' - Deus ouviu e concedeu-lhe lá mesmo na rua, aquilo por que rogava. Sua
vida anterior era como se experimentasse puxar água dum poço que parecia seco. Fazia funcionar a
bomba com toda a força, mas tirava muito pouca água. Agora Deus fez sua alma como um poço
artesiano onde nunca falta água. Assim chegou a compreender o que significam as palavras: "A água
que eu lhe der, virá a ser nele uma fonte de água que mana para a vida eterna."

O Senhor supriu dinheiro para Moody construir um edifício provisório para realizar os cultos em
Chicago. Era de madeira rústica, forrado de papel grosso para evitar o frio; o teto era sustentado por
fileiras de estacas colocadas no centro. Nesse templo provisório realizaram-se os cultos, durante três
anos, no meio dum deserto de cinzas. A maior parte do trabalho de construção fora feita pelos
membros que moravam em ranchos ou mesmo em lugares escavados por debaixo das calçadas das
ruas. Ao primeiro culto assistiram mais de mil crianças com seus respectivos pais!

Esse templo provisório serviu de morada para Moody e Sankey, seu evangelista-cantor; eram tão
pobres como os outros em redor, mas tão cheios de esperança e gozo que conseguiram levar muitos a
Cristo e se tornarem ricos, apesar de nada possuírem. Onda após onda de avivamento passou sobre o
povo.
Todos os direitos reservados por 67
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Os cultos continuavam dia e noite, quase sem cessar, durante alguns meses. Multidões choravam seus
pecados, às vezes dias inteiros e no dia seguinte, perdoados, clamavam e louvavam em gratidão a
Deus. Homens e mulheres até então desanimados participavam do gozo transbordante de Moody,
transformado pelo batismo com o Espírito Santo. Não muito depois de haver construído o templo
permanente (com assentos para 2000 pessoas - e sem endividar-se), Moody fez a sua segunda
viagem à Inglaterra. Nos seus primeiros cultos nesse país, encontrou igrejas frias, com pouca
assistência e o povo sem interesse nas suas mensagens. Mas a unção do Espírito, que Moody recebera
nas ruas de Nova Iorque, ainda permanecia na sua alma e Deus o usou como seu instrumento para
um avivamento mundial.

Não desejava métodos sensacionais, mas usou os mesmos métodos humildes até o fim da vida:
sermão dirigido direto aos ouvintes; aplicação prática da mensagem do Evangelho à necessidade
individual; solos cantados sob a unção do Espírito; apelo para que o perdido se entregasse
imediatamente; uma sala no lado aonde levava os que se achavam em "dificuldades" em aceitar a
Cristo; a obra que depois os salvos faziam entre os "interessados" e recém-convertidos; diariamente
uma hora de oração ao meio-dia, e cultos que duravam dias inteiros.

O próprio Moody disse estas palavras: "Se estamos cheios do Espírito, e de poder, um dia de serviço
com poder vale mais do que um ano de serviço sem esse poder." Outra vez acrescentou: "Se estamos
cheios do Espírito, ungidos, nossas palavras alcançarão os corações do povo."

Na Inglaterra, as cidades de York, Senderland, Bishop, Auckland, Carlisle e Newcastle foram


vivificadas como nos dias de Whitefield e Wesley. Na Escócia, em Edinburgh, os cultos se realizaram
no maior edifício e "a cidade inteira ficou comovida." Em Glasgow, a obra começou com uma reunião
de professores da Escola Dominical, a que assistiram mais de 3000. O culto de noite foi anuncia do
para às 6,30, mas muito antes da hora marcada, o grande edifício ficou repleto e a multidão que não
pôde entrar foi levada para as quatro igrejas mais próximas. Essa série de cultos transformou
radicalmente a vida diária do povo. Na última noite Sankey cantou para 7000 pessoas que estavam
dentro do edifício, e Moody, sem poder entrar no auditório, subiu numa carruagem e pregou a 20 mil
pessoas que se achavam congregadas do lado de fora. O coral cantou os hinos de cima dum galpão.
Em um só culto mais de 2000 pessoas responderam ao apelo para se entregarem definitivamente a
Cristo.

Durante o verão, pregou em Aberdeen, Montrose, Brechin, Forfar, Huntley, Inverness, Arbroath,
Fairn, Nairn, Elgin, Ferres, Grantown, Keith, Rothesay e Campbel-town; muitos milhares assistiam a
todos os cultos. Na Irlanda, Moody pregou nos maiores centros com os mesmos resultados, como na
Inglaterra e Escócia. Os cultos em Belfast continuaram durante quarenta dias. O último culto foi
reservado para os recém-convertidos, que só podiam ter ingresso por meio de bilhetes, concedidos
gratuitamente. Assistiram 2.300 pessoas. Belfast fora o centro de vários avivamentos, mas todos
concordam em que nunca houvera um avivamento antes desse de resultados tão permanentes.

Depois da campanha na Irlanda, Moody e Sankey voltaram à Inglaterra e dirigiram cultos


inesquecíveis em Shefield, Manchester, Birgmingham e Liverpool. Durante muitos meses, os maiores
edifícios dessas cidades ficaram superlotados de multidões desejosas de ouvirem a apresentação
clara e ousada do Evangelho por um homem livre de todo o interesse e ostentação. O poder do
Espírito se manifestou em todos os cultos produzindo resultados que permanecem até hoje.

O itinerário de Moody e Sankey na Europa, findou-se após quatro meses de cultos em


Londres. Moody pregava alternadamente em quatro centros. Os seguintes algarismos nos servem
para compreender algo da grandeza dessa obra durante os quatro meses: Realizaram-se 60 cultos em
Agricultural Hall, aos quais um total de 720.000 pessoas assistiram; em Bow Road Hall, 60 cultos, aos
quais 600.000 assistiram; em Camberwell Hall, 60 cultos, com a assistência de 480.000;
Todos os direitos reservados por 68
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Haymarket Opera House, 60 cultos, 330.000; Vitória Hall, 45 cultos, 400.000 assistentes. Como é
glorioso acrescentar aqui o seguinte: "As diferenças entre as denominações quase desapareceram.
Pregadores de todas as igrejas cooperavam numa plataforma comum para a salvação dos perdidos.
Abriram-se de novo as bíblias e houve um grande interesse pelo estudo da Palavra de Deus."

Quando Moody saiu dos Estados Unidos em 1873, era conhecido apenas em alguns Estados e tinha
fama, apenas como obreiro de Escola Dominical e da Associação Cristã de Moços. Mas quando voltou
da campanha na Inglaterra em 1875, era conhecido como o mais famoso pregador do mundo.
Contudo continuou o mesmo humilde servo de Deus. Foi assim que uma pessoa que o conhecia
intima mente descreveu sua personalidade: "Creio que era a pessoa mais humilde que jamais
conheci... Ele não fingia humildade. No íntimo do seu coração rebaixava-se a si mesmo e
superestimava os outros. Ele engrandecia outros homens, e, sempre que possível arranjava para que
eles pregassem. Fazia tudo para não aparecer."

Ao chegar novamente aos Estados Unidos, Moody recebeu convites, para pregar, de todas as partes
do País. Sua primeira campanha (em Brooklyn) foi um modelo para todas as outras. As
denominações cooperavam; alugaram um prédio que comportava 3000 pessoas. O resultado foi uma
grande e permanente obra.

Durante um período de vinte anos, ele dirigiu campanhas com grandes resultados nas maiores
cidades dos Estados Unidos, Canadá e México. Em diversos lugares as campanhas duraram até seis
meses. Em todos os lugares Moody proclamava clara e praticamente a mensagem do Evangelho. Nas
suas campanhas havia ocasiões que eram realmente dramáticas. Em Chicago, o Circo Forepaugh, com
uma tenda de lona que tinha assentos para 10.000 pessoas e lugares para outras 10.000 em pé,
anunciou representações para dois domingos. Moody alugou a tenda para os cultos de manhã, os
donos achando muita graça em tal tentativa. Mas no primeiro culto a tenda ficou repleta. Foram tão
poucos os que assistiram às representações do circo à tarde, que os donos resolveram não fazer
sessão no segundo domingo.

Entretanto, o culto realizou-se sob a lona no segundo domingo, o calor era tanto que dava a
impressão de matar a todos, porém 18.000 pessoas ficaram em pé, banhados em suor e esquecidos
do calor. No silêncio que reinava durante a pregação de Moody, o poder desceu e centenas foram
salvos. Acerca de um desses cultos certo assistente deu estas impressões:

"Nunca jamais me esquecerei de certo sermão que Moody pregou. Foi no Circo de Forepaugh durante
a Exposição Mundial. Estavam presentes 17.000 pessoas, de todas as classes e de todas as
qualificações. O texto do sermão foi: Pois o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia
perdido.' Grandiosa era a unção do pregador; parecia que estava em íntimo contacto com todos os
corações daquela massa de gente. Moody disse repetidamente: Pois o Filho do homem veio - veio
hoje ao Circo Forepaugh - para procurar e salvar o que se perdera.' Escrito e impresso, isso parece
um sermão comum, mas as suas palavras, pela santa unção que lhe sobreveio, tornaram-se palavras
de espírito e de vida."

Durante a Exposição Mundial, no dia designado em honra de Chicago, todos os teatros da cidade
fecharam, porque se esperava que todo o mundo fosse à Exposição a seis quilômetros de distância.
Porém Moody alugou o Central Music Hall e R. A. Torrey testificou que a assistência era tão grande,
que ele só conseguiu entrar por uma janela dos fundos do prédio. Os cultos de Moody continuaram
tão concorridos que a Exposição Mundial teve de deixar de funcionar aos domingos, por falta de
assistência. Henrique Moorehouse, pregador escocês, dá a seguinte opinião acerca dos discursos de
Moody:

Todos os direitos reservados por 69


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

(1) "Crê firmemente que o Evangelho salva os pecadores, quando eles crêem, e confia na história
simples do Salvador crucificado e ressuscitado.

(2) "Espera a salvação de almas, quando prega, e o resultado é que Deus honra a sua fé.

(3) "Prega como se nunca jamais se realizasse outro culto e como se os pecadores nunca mais
tivessem oportunidade de ouvir o som do Evangelho. Seus apelos a decisão agora mesmo são
comoventes.

(4) "Consegue levar os crentes a trabalhar com os interessados depois do sermão. Insiste em que
perguntem aos que estão assentados ao lado se são salvos ou não. Tudo na sua obra é muito simples
e aconselho os obreiros da seara do Senhor a aprenderem de nosso amado irmão algumas lições
preciosas sobre a obra de ganhar almas."

O doutor Dale disse: "Acerca do poder de Moody, acho difícil falar. É tão real e ao mesmo tempo tão
diferente do poder dos demais pregadores, que não sei descrevê-lo. Sua realidade é inegável. Um
homem que pode cativar o interesse de um auditório de três a seis mil pessoas, por meia hora, de
manhã, por quarenta minutos, de novo, ao meio-dia e de um terceiro auditório, de 13 a 15 mil,
durante quarenta minutos, à noite, deve ter um poder extraordinário."

Acerca desse poder maravilhoso, Torrey testificou: "Várias vezes tenho ouvido diversas pessoas
dizerem que viajaram grandes distâncias para ver e ouvir D. L. Moody, e que ele, de fato, é um
maravilhoso pregador. Sim, ele era em verdade um maravilhoso pregador; considerando tudo, o mais
maravilhoso que eu jamais ouvi; era grande o privilégio de ouvi-lo pregar, como só ele sabia pregar.
Contudo, conhecendo-o intimamente, quero testificar que Moody era maior como intercessor do que
como pregador. Enfrentando obstáculos aparentemente invencíveis, ele sabia vencer todas as
dificuldades. Sabia, e cria no mais profundo de sua alma, que não havia nada demasiadamente difícil
para Deus fazer, e que a oração podia conseguir tudo que Deus pudesse realizar."

Certo dia, na sua grande campanha em Londres, Moody estava pregando num teatro repleto de
pessoas da alta sociedade, e entre elas havia um membro da família real. Moody levantou-se e leu
Lucas 4.27: "E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu..." Ao chegar à palavra
"Eliseu", ele não a podia pronunciar e começou a gaguejar e balbuciar. Começou a ler o versículo de
novo, mas de novo não podia passar adiante. Experimentou a terceira vez e falhou pela terceira vez.
Então fechou o livro e muito comovido olhou para cima, dizendo: "Ó Deus! use esta língua de gago
para proclamar Cristo crucificado a este povo!" Desceu sobre ele o poder de Deus e ele derramou sua
alma em tal torrente de palavras que o auditório inteiro ficou como que derretido pelo fogo divino.

Foi durante essa segunda visita às Ilhas Britânicas que fez a sua obra entre os homens das suas
célebres universidades, Oxford e Cambridge. É uma história muitas vezes repetida de como ele, sem
instrução, mas, com a graça de Deus e diplomacia, venceu a censura e fez entre os intelectuais o que
alguns consideram a maior obra da sua vida.

Apesar de Moody não ter instrução acadêmica, reconhecia o grande valor da educação e sempre
aconselhava a mocidade a se preparar para manejar bem a Palavra de Deus. Reconhecia a grande
vantagem da instrução também para os que pregam no poder do Espírito Santo. Ainda existem três
grandes monumentos às suas convicções nesse ponto - as três escolas que ele fundou: O Instituto
Bíblico em Chicago, com 38 prédios e 16000 alunos matriculados nas aulas diurnas, noturnas e
Cursos por Correspondência; o Northfield Seminário, com 490 alunos, e a Escola do Monte Hermom,
com 500 alunos.

Todos os direitos reservados por 70


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Entretanto, ninguém se engane como alguns desses alunos e como diversos crentes entre nós,
pensando que o grande poder de Moody era mais intelectual do que espiritual. Nesse ponto ele
mesmo falava com ênfase: para maior clareza, citamos o seguinte de seus "Short Talks": "Não
conheço coisa mais importante que a América precise do que de homens e mulheres inflamados com
o fogo do Céu; nunca encontrei um homem (ou uma mulher) inflamado com o Espírito de Deus que
fracassasse. Creio que isso seja mesmo impossível; tais pessoas nunca se sentem desanimadas.
Avançam mais e mais e se animam mais e mais. Amados, se não tendes essa iluminação, resolvei
adquiri-la, e orai: 'Ó Deus ilumina-me com o teu Espírito Santo!'"

No que R. A. Torrey escreveu aparece o espírito dessas escolas que fundou: "Moody costumava
escrever-me antes de iniciar uma nova campanha, dizendo: Pretendo dar início ao trabalho no lugar
tal e em tal dia; peço-lhe que convoque os estudantes para um dia de jejum e oração.' Eu lia essas
cartas aos estudantes e lhes dizia: Moody deseja que tenhamos um dia de jejum e oração para pedir,
primeiramente, as bênçãos divinas sobre nossas próprias almas e nosso trabalho! Muitas vezes
ficávamos ali na sala das aulas até alta noite - ou mesmo até a madrugada - clamando a Deus, porque
Moody nos exortava a esperar até que recebêssemos a bênção. Quantos homens e mulheres não
tenho eu conhecido, cujas vidas e caracteres foram transformados por aquelas noites de oração, e
quantos têm conseguido grandes coisas, em muitas terras, como resultado daquelas horas gastas em
súplicas a Deus!

"Até o dia da minha morte não poderei esquecer-me de 8 de julho de 1894. Era o último dia da
Assembléia dos Estudantes de Northfield... Às 15 horas reunimo-nos em frente à casa da progenitora
de Moody... Havia 456 pessoas em nossa companhia... Depois de andarmos alguns minutos,
Moody achou que podíamos parar. Nós nos sentamos nos troncos de árvores caídas, em pedras, ou
no chão. Moody então franqueou a palavra, dando licença para qual quer estudante expressar-se. Uns
75 deles, um após outro, levantaram-se, dizendo: 'Eu não pude esperar até às 15 horas, mas tenho
estado sozinho com Deus desde o culto de manhã e creio que posso dizer que recebi o batismo com o
Espírito Santo.' Ouvindo o testemunho desses jovens, Moody sugeriu o seguinte: 'Moços, por que não
podemos ajoelhar-nos aqui, agora, e pedir que Deus manifeste em nós o poder do seu Espírito de um
modo especial, como fez aos apóstolos no dia de Pentecoste?' E ali na montanha oramos.

"Na subida, tínhamos notado como se iam acumulando nuvens pesadas; no momento em que
começamos a orar, principiou a chuva a cair sobre os grandes pinheiros e sobre nós. Porém houve
uma outra qualidade de nuvem que há dez dias estava se acumulando sobre a cidade de Northfield -
uma nuvem cheia da misericórdia, da graça e do poder divino, de sorte que naquela hora parecia que
nossas orações bombardeavam essas nuvens, fazendo descer sobre nós, em grande poder, a virtude
do Espírito Santo.

"Homens e mulheres, eis o de que todos nós carecemos - o batismo com o Espírito Santo!"
Que Moody mesmo era um estudante incansável, vê-se no seguinte: "Todos os dias da sua vida, até o
fim, segundo creio, ele se levantava muito cedo de manhã para meditar na Palavra de Deus.
Costumava deixar sua cama às quatro horas da madrugada, mais ou menos, para estudar a Bíblia. Um
dia ele me disse: Para estudar, preciso me levantar antes que as outras pessoas acordem'. Ele se
fechava num quarto afastado do resto da família, sozinho com a sua Bíblia e com o seu Deus.

"Pode-se falar em poder, porém, ai do homem que negligenciar o único Livro dado por Deus, que
serve de instrumento, por meio do qual Ele dá e exerce seu poder. Um homem pode ler inúmeros
livros e assistir a grandes convenções; pode promover reuniões de oração que durem noites inteiras,
suplicando o poder do Espírito Santo, mas se tal homem não permanecer em contato íntimo e
constante com o único Livro, a Bíblia, não lhe será concedido o poder. Se já tem alguma força não
conseguirá mantê-la, se não pelo estudo diário, sério e intenso desse Livro."
Todos os direitos reservados por 71
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Tudo no mundo tem de findar; chegou o tempo também para D. L. Moody findar o seu ministério aqui
na terra. Em 16 de novembro de 1899, no meio de sua campanha em Kansas City, com auditórios de
15.000 pessoas, pregou seu último sermão. É provável que soubesse que seria o último: certo é que
seu apelo era ungido com poder vindo do Alto e centenas de almas foram ganhas para Cristo.

Para a nação, a sexta-feira, 22 de dezembro de 1899, foi o dia mais curto do ano, mas para D. L.
Moody, foi o dia que clareou, foi o começo do dia que nunca findará. Às seis horas da manhã dormiu
um ligeiro sono. Então os seus queridos ouviram-no dizer em voz clara: "Se isto é amor te, não há
nenhum vale. Isto é glorioso. Entrei pelas portas e vi as crianças! (dois de seus netos já falecidos). A
terra recua; o céu se abre perante mim. Deus está me chamando!" Então virou-se para a sua esposa, a
quem ele queria mais do que a todas as pessoas, a não ser Cristo, e disse: "Tu tens sido para mim
uma boa esposa."

No singelo culto fúnebre, Torrey, Scofield, Sankey e outros falaram à grande multidão comovida que
assistiu. Depois o ataúde foi levado pelos alunos da Escola Bíblica de Monte Hermom a um lugar alto
que ficava próximo, chamado "Round Top". Três anos depois, a fiel serva de Deus, Ema Moody, sua
esposa, também dormiu em Cristo e foi enterrada ao lado do marido, no mesmo alto, onde
permanecerão até o glorioso dia da ressurreição.

Contemplemos de novo, por um momento, a vida extraordinária desse grande ganhador de almas.
Quando o jovem Moody chorava sob o poder do alto na pregação do jovem Spurgeon, foi inspirado a
exclamar: "Se Deus pode usar Spurgeon, Ele me pode usar também". A biografia de Moody é a
história de como ele vivia completamente submisso a Deus, para esse fim. R. A. Torrey disse: "O
primeiro fator por cujo motivo Moody foi instrumento tão útil nas mãos de Deus é que ele era um
homem inteiramente submisso à vontade divina. Cada grama daquele corpo de 127 quilos pertencia
ao Senhor; tudo que ele era e tudo que tinha pertencia inteiramente a Deus... Se nós, tu e eu, leitor,
queremos ser usados por Deus, temos de nos submeter a Ele absolutamente e sem reservas."

Leitor, resolve agora, com a mesma determinação e pelo auxílio divino: "Se Deus podia usar Dwight
Lyman Moody, Ele me pode usar também!".

Deus usa pessoas comuns para mudar a história de muitas pessoas, mudando a eternidade!!!

Deus usa pessoas comuns para realizar projetos extraordinários!!!

Deus se deleita em usar pessoas comuns para realizar coisas incomuns!!!

Deus não quer que você envie um substituto; Ele quer usar você!!!

Você sabia que Deus pode usar pessoas, mas pode não aprová-las?

Deus pode usar um falso cristão para pregar a Verdade? É claro que tudo pode ser usado por Deus
para os Seus propósitos, mas o fato de algo ser usado não significa que seja bom. Deus usou uma
mula para falar com Balaão, mas não acredito que isto signifique que os cristãos podem parar de falar
da parte de Deus já que Ele poderia usar mulas para isso.

Todos os direitos reservados por 72


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

JONATHAN EDWARDS

(1703-1758)

É conhecido, talvez, mais do que tudo por causa de um


sermão que pregou em 1741, Pecadores nas Mãos de um
Deus Irado. Em 1734, alguns anos depois de assumir o
pastorado da igreja do seu avô em Northampton, estado de
Massachusetts, EUA, suas pregações foram usadas por
Deus para iniciar o Grande Despertamento naquela igreja e
região. Posteriormente, o famoso pregador George
Whitefield foi o instrumento que ampliou e estendeu este
mover em outras partes das colônias norte-americanas.

Na verdade, a grande contribuição de Edwards não foi


tanto através de suas pregações. Seu sermão famoso nem
foi muito típico da maioria das suas mensagens.
Geralmente, falava em tom baixo, com dignidade, porém,
com grande ênfase. Sua voz não era muito apropriada para
pregar a grandes multidões. Nunca utilizava tons altos ou
gestos exagerados para comunicar suas idéias, mas
dependia de figuras dramáticas de linguagem e
argumentação lógica para convencer seus ouvintes.

Sua grande preocupação durante o Grande Despertamento


era mostrar o equilíbrio certo entre a razão e as emoções na experiência com Deus. Apesar da sua
formação e tradição que favoreciam mais os aspectos lógico e racional da apresentação da verdade,
ele compreendeu e defendeu a importância dos sentimentos e das emoções na conversão e nas
outras experiências com Deus. Ao mesmo tempo, também advertiu contra os excessos e perigos das
emoções quando estas se tornam o objetivo principal da pessoa ou do movimento.

Acima de tudo, para Edwards e para os grandes pregadores contemporâneos (John Wesley e George
Whitefield), o que trazia o mover e o poder de Deus era a pregação inspirada pelo Espírito. Ao ler
algumas das pregações destes homens, talvez não sintamos hoje o mesmo efeito que causavam nos
seus ouvintes quando foram pregadas originalmente. Em parte, isto é porque não estamos
acostumados com o estilo lógico e detalhado que usavam naquela época, quando a pregação mais
parecia um tratado teológico. Segundo um relato, uma das mensagens do pai de Jonathan Edwards
continha nada menos que 66 pontos!

Qual a explicação, então, para a fantástica reação emocional que ocorreu durante a pregação de
Pecadores nas Mãos de um Deus Irado? Na ocasião, havia pessoas gritando e gemendo, sentindo
quase que literalmente as chamas do inferno, caindo no chão, desmaiando, incomodadas e
extremamente angustiadas enquanto não encontrassem paz com Deus. A cena era como se um
furacão tivesse passado no meio de uma floresta. Durante toda a noite seguinte, a convicção de
pecados continuou nos lares, onde pessoas buscavam um verdadeiro encontro com Deus. Era como
se o dia do Senhor já tivesse chegado.

Uma das chaves, sem dúvida, foi a estratégia inspirada que Edwards usou. Para começar, o sermão foi
uma obra-prima de retórica e seqüência lógica, em que todas as saídas naturais para o homem foram
metodicamente destruídas, e a pessoa se via sem qualquer chance de escapar da ira de Deus.
Todos os direitos reservados por 73
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Entretanto, mais do que isto, Edwards lançou mão de um estilo que era usado com criminosos
condenados, logo antes da sua execução, em que o ministro enfatizava seu iminente encontro com
Deus e os chamava ao arrependimento. Tais sermões freqüentemente eram publicados e, assim, o
povo sabia identificar o estilo com facilidade.

Numa aplicação ousada e chocante, Edwards se dirigiu à sociedade respeitável de uma congregação
em Enfield com este tipo de sermão. Enfatizando a vida pecaminosa daqueles que se consideravam
membros fiéis da igreja, martelando em seus ouvidos a insegurança de sua posição diante de Deus,
que só não os tinha julgado antes por pura misericórdia, ele os estava comparando, com efeito, a
criminosos condenados.

Mas embora esta fosse uma estratégia poderosa e eficaz, não era em si a explicação mais importante.
Isto fica ainda mais claro quando descobrimos que poucas semanas antes de pregar em Enfield com
aqueles tremendos resultados, Edwards pregou a mesma mensagem em sua própria paróquia em
Northampton. Pelo que sabemos, a única reação que obteve lá foi que o povo o cumprimentou à porta
para dizer-lhe: 'Bela pregação, pastor', antes de ir para casa almoçar.

Assim, na própria análise de Edwards, a palavra pregada é o instrumento essencial que Deus usa para
trazer despertamento; porém, é o Espírito que faz a obra e ele sopra aonde quer. Quando ele visita
um lugar, entretanto, os efeitos são duradouros. As pessoas se tornam humildes, fiéis, santas e
dispostas a orar. As igrejas passam a ser mais intensas na adoração e mais famintas pela Palavra.

De qualquer forma, por mais que a linguagem não nos seja comum e apesar da nossa dificuldade em
nos identificar com a cultura da sua época, vale a pena reler este poderoso sermão, pois contém
verdades que ainda precisamos ouvir, visto que a mesma situação continua nas igrejas hoje. Assim
como lemos as profecias de Jeremias, Ezequiel e outros, podemos ainda ouvir a voz profética de Deus
nestas palavras. Talvez, ao ler estas palavras, você fique aflito pensando: 'Chega de palavras pesadas!
Será que ele não vai mostrar a graça e o perdão?' Mas este, possivelmente, seja nosso problema hoje:
Oferecemos a solução para pessoas que ainda não se convenceram do seu fracasso e condenação.

Conheça agora o sermão Pecadores nas Mãos de um Deus Irado, de Jonathan Edwards, 1741:

Sermão pregado em 08 de Julho de 1741 em Enfield, Connecticut – EUA

“... A seu tempo, quando resvalar o seu pé”. Deuteronômio 32.35.

Nesse versículo os ímpios e incrédulos israelitas, que eram o povo visível de Deus, e que viviam
debaixo de Sua graça, são ameaçados com a vingança do Senhor. Apesar de todas as obras
maravilhosas que Deus operara em favor desse povo, este permanecia sem juízo e destituído de
entendimento, como está escrito no versículo 28, e mesmo sob todos os cuidados do céu produziram
fruto amargo e venenoso, conforme verificamos nos dois versículos anteriores.

A declaração que escolhi para meu texto, "A seu tempo, quando resvalar o seu pé", parece
subentender as seguintes questões, relativas à punição e destruição que aqueles ímpios israelitas
estavam sujeitos a sofrer:

1. Que eles estavam sempre expostos à destruição , assim como está sujeito a cair todo aquele que se
coloca de pé, ou anda por lugares escorregadios. A maneira como serão destruídos vem aí
representada pelo deslize de seus pés. A mesma citação encontramos no Sl 73.18-19, "Tu certamente
os pões em lugares escorregadios, e os fazes cair na destruição".

Todos os direitos reservados por 74


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

2. Faz supor também que estavam sempre sujeitos a uma súbita e inesperada destruição, à
semelhança daquele que anda por lugares escorregadios e a qualquer instante pode cair. O ímpio não
consegue prever se, num momento, ficará de pé, ou se, em seguida, cairá. Quando cai, cai
subitamente, sem aviso, como está escrito, também, no Sl 73.18-19, "Tu certamente os põe em
lugares escorregadios, e os fazes cair na destruição. Como ficam de súbito assolados! Totalmente
aniquilados de terror!"

3. Outra coisa implícita no texto é que os ímpios estão sujeitos a cair por si mesmos, sem serem
derrubados pelas mãos de outrem, pois aquele que se detém ou anda por terrenos escorregadios não
precisa mais do que seu próprio peso para cair por terra.

4. E também a razão pela qual ainda não caíram, e não caem, é por não haver chegado ainda o tempo
determinado pelo Senhor. Pois está escrito que quando este tempo determinado, ou escolhido,
chegar, seu pé irá resvalar. E então serão entregues à queda, para a qual já estão predispostos por
causa do próprio peso. Deus não os susterá mais em lugares escorregadios, mas vai deixá-los
sucumbir. Então, nesse exato momento, cairão em destruição, à semelhança daqueles que transitam
em terrenos escorregadios, à beira de precipícios, e não conseguem se manter de pé sozinhos,caindo
imediatamente e se perdendo ao serem abandonados.

Eu insistira agora num exame maior das seguintes palavras: não há nada, a não ser a boa vontade de
Deus, que impeça os ímpios de caírem no inferno a qualquer momento. Por mera boa vontade de
Deus, me refiro à sua vontade soberana, ao seu livre arbítrio, o qual não é restringido por nenhuma
obrigação, nem tolhido por qualquer tipo de dificuldade. Em última análise, sob qualquer aspecto,
nada, exceto a vontade de Deus, tem poder para preservar os ímpios da destruição por um instante
sequer.

A verdade dessa observação transparecerá nas seguintes considerações:

1. Não falta poder a Deus para lançar os ímpios no inferno a qualquer momento. A mão dos homens
não é suficientemente forte quando Deus se levanta. O mais forte deles não tem poder para resistir-
lhe, e ninguém consegue se livrar de suas mãos. Ele não só pode lançar os ímpios no inferno, como
pode fazê-lo com a maior facilidade. Muitas vezes, uma autoridade terrena encontra grande
dificuldade em dominar um rebelde, o qual acha meios de se fortalecer e se tornar mais poderoso
pelo número de seguidores que alicia. Mas com Deus não é assim. Não há força que resista ao seu
poder. Mesmo que as mãos se unam, e que enormes multidões de inimigos do Senhor juntem suas
forças e se associem, serão todos facilmente despedaçados. São como montes de palha seca e leve
diante de um furacão, ou como grande quantidade de restolho perto de chamas devoradoras. Nós
achamos fácil pisar e esmagar uma lagarta que se arrasta pelo chão. Achamos fácil também cortar ou
chamuscar um fio de linha fino que segura alguma coisa. Então, é simples para Deus, quando lhe
apraz, lançar seus inimigos no inferno profundo. Quem somos nós, que imaginamos poder resistir
Àquele ante cuja repreensão a terra treme, e perante quem as pedras tombam?

2. Eles merecem ser lançados no inferno. Assim, a justiça divina não se interpõe no caminho dos
ímpios; nem faz objeção pelo fato de Deus usar seu poder para destruí-los a qualquer momento.
Muito pelo contrário, a justiça fala assim da árvore que produz frutos maus: "... pode cortá-la; para
que está ela ainda ocupando inutilmente a terra?". Lc 13.7. A espada da justiça divina está o tempo
todo erguida sobre suas cabeças, e somente a mão de absoluta misericórdia e a mera vontade de
Deus podem detê-la.

3. Os ímpios já estão debaixo da sentença de condenação ao inferno. Eles não só merecem ser
lançados ali, mas a sentença da lei de Deus, esse preceito de eterna e imutável retidão que o Senhor
estabeleceu entre si mesmo e a humanidade, também se coloca contra eles, e assim os mantém.
Todos os direitos reservados por 75
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Portanto, tais homens já estão destinados ao inferno. "... o que não crê já está julgado." Jo 3.18. Assim,
todo impenitente pertence, verdadeiramente, ao inferno. Ali é o seu lugar, ele é de lá, como temos em
João 8.23: "vós sois cá debaixo" e para lá é destinado. Este é o lugar que a justiçam, a Palavra de Deus
e a sentença de sua lei imutável reservam para ele.

4. Assim sendo, eles são objetos da ira e da indignação de Deus, que se manifesta através dos
tormentos do inferno. E a razão de não descerem ao inferno agora mesmo não é pelo fato do Senhor,
em cujo poder se encontram, estar menos irado com eles no momento, ou, pelo menos, não tão
encolerizado como está com aquelas miseráveis criaturas a quem ele atormenta no inferno, as quais
experimentam e sofrem ali a fúria de sua indignação. Sim, Deus se acha muito mais furioso com um
grande número de pessoas que está vivendo na terra agora, talvez de modo mais tranqüilo e
confortável, do que com muitos daqueles que estão experimentando as chamas do inferno. Portanto,
a razão porque Deus ainda não abriu a sua mão e os liquidou, não é por ele não se importar com suas
iniqüidades, ou não se ofender. O Senhor não se parece com eles, embora pensem que sim. A fúria de
Deus arde contra eles, sua condenação não demora. O abismo está preparado, o fogo está pronto, a
fornalha incandescente está ardendo, pronta para recebê-los. As chamas vermelhas queimam. A
espada luminosa foi afiada e pesa sobre suas cabeças. O inferno abriu a sua boca debaixo deles.

5. O diabo está pronto a cair sobre os ímpios, para apoderar-se deles como coisa sua, no momento em
que Deus o permitir. Eles lhe pertencem, suas almas encontram-se em seu poder e sob seu domínio.
As Escrituras os apresentam como propriedade de satanás. Lc 11.21. Os demônios os espreitam,
estão sempre ao seu lado, à sua direita, esperando por eles como leões esfaimados e enfurecidos que
vêem a presa, aguardando a hora de agarrá-la, mas são restringidos por enquanto. Se Deus retirasse
sua mão, a qual os refreia, eles cairiam sobre suas pobres almas num instante. A velha serpente está
pronta a dar o bote. O inferno escancara sua boca para recebê-los. E se Deus permitisse, seriam
rapidamente engolidos e consumidos.

6. Nas almas dos pecadores reinam aqueles princípios diabólicos que os faria arder agora mesmo no
inferno, se não fosse a restrição imposta por Deus. Existe na própria natureza carnal do homem uma
potencialidade alicerçando os tormentos do inferno. Há aqueles princípios corruptos que agem de
maneira poderosa sobre eles, que só dominam completamente, e que são sementes do fogo do
inferno. Esses princípios são ativos e poderosos, de natureza extremamente violenta, e se não fosse a
mão restringidora do Senhor sobre eles, seriam logo destruídos.

Iriam arder em chamas da mesma forma que a corrupção e a rebeldia fazem arder os corações das
pessoas condenadas, gerando nelas os mesmos tormentos. As almas dos ímpios são comparadas nas
Escrituras com o mar agitado. Is 57.20. Por enquanto Deus controla as iniqüidades deles pelo seu
imenso poder, como faz com as ondas enfurecidas do mar, dizendo: "virão até aqui, mas não
prosseguirão." Mas se Deus retirasse deles seu poder refreador, seriam todos tragados por elas. O
pecado é a ruína e a miséria da alma. Ele é destrutivo pela própria natureza. E se Deus o deixasse sem
controle, não seria preciso mais nada para tornar as almas humanas absolutamente miseráveis. A
corrupção no coração do homem é algo cheio de fúria incontrolável e sem freio. Enquanto os
pecadores viverem aqui, essa fúria será como fogo reprimido pelas restrições divinas. Ao passo que,
se fosse liberada, incendiaria o curso natural da vida. E como o coração é um poço de pecado, este
mesmo pecado iria imediatamente transformar a alma num forno incandescente ou numa fornalha
de fogo e enxofre, caso não fosse restringido.

7. O fato de não haver sinais visíveis da morte por perto, não quer dizer que haja, por um momento,
sequer segurança para os ímpios. O fato do homem natural ter boa saúde, de não prever que poderia
deixar este mundo num minuto por um acidente, de não haver perigo visível à sua volta, nada disso
lhe ser vê de segurança.

Todos os direitos reservados por 76


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Contínuas e inúmeras experiências humanas, em todas as épocas, nos mostram que não existem
provas de que o homem não esteja à beira da eternidade, ou de que seu próximo passo não venha a
ser no outro mundo. Os caminhos e meios, invisíveis e imprevistos, de chegar lá são incontáveis e
inconcebíveis. Os homens não convertidos caminham por cima das profundezas do inferno, sobre
uma superfície frágil onde existem varias áreas quebradiças, também invisíveis, as quais não
conseguirão agüentar o seu peso. As flechas da morte voam ao meio-dia sem serem vistas. O olhar
mais atento não pode distingui-las.

Deus tem muitas maneiras diferentes e misteriosas de tirar os homens pecadores do mundo e
despachá-los para o inferno. Não há nada que faça crer que o Senhor precise de ajuda de um milagre,
ou que necessite se desviar do curso natural de sua providência para destruir qualquer pecador, a
qualquer momento. Desde que todos os meios para fazer os ímpios deixarem este mundo estão de tal
forma nas mãos de Deus, tão absoluta e universalmente sujeitos ao seu poder e determinação, segue-
se que a ida dos pecadores para o inferno, a qualquer momento, depende simplesmente da vontade
de Deus – quer usando meios ou não.

8. O cuidado e a prudência dos homens naturais em preservar suas vidas, ou o cuidado de terceiros
em preservá-las, não lhes dá segurança por um momento sequer. A providência divina e a
experiência humana testificam isso. Existem evidências claras de que a sabedoria dos homens não
lhes é segurança contra a morte. Se não fosse assim, haveria uma diferença entre a morte prematura
e inesperada de homens sábios e prudentes, e dos demais. Mas, o que realmente acontece? "Como
morre o homem sábio? Assim como um tolo." Ec 2.16.

9. Todo o esforço e artimanha dos ímpios para escaparem do inferno não os livram do mesmo, nem
por um momento, pois continuam a rejeitar a Cristo, e portanto permanecem ímpios. Quase todos os
homens naturais que ouvem falar do inferno alimentam a ilusão de que vão escapar dele. Quanto a
sua própria segurança, confiam em si mesmos. Vangloriam-se do que fizeram, do que estão fazendo e
do que pretendem fazer. Cada um traça seu próprio plano, pensa em evitar a condenação, e se
vangloria e que irá tramar tão bem todas as coisas que seu esquema, com certeza, não falhará. Na
verdade, eles ouvem dizer que poucos se salvam, e que a maior parte dos homens que já morreram
foram para o inverno; mas cada um deles se imagina capaz de planejar melhor a própria fuga, do que
os outros puderam fazer.

Dentro de si mesmos dizem que não pretendem ir para esse lugar de tormento, e que pretendem
tomar todo o cuidado necessário, esquematizando as coisas de tal forma na ao terem possibilidade de
falhar. Mas os insensatos filhos dos homens iludem-se miseravelmente quanto a seus próprios
planos. A confiança que depositam na própria força e sabedoria é o mesmo que confiar na fragilidade
de uma sombra. A maior parte daqueles que antes viveram debaixo da dispensação da graça, e agora
estão mortos, sem dúvida alguma foram para o inferno. E não é por terem sido menos espertos do
que os que ainda estão vivos, nem por terem planejado as coisas de tal forma que não lhes assegurou
o escape.

Se pudéssemos falar com eles, um a um, e perguntar-lhes se, quando vivos, esperavam ser vítimas de
tamanha miséria, sem dúvida ouviríamos todos dizer: "Não, eu nunca pensei em vir para cá. Eu tinha
esquematizado as coisas de maneira bem diferente. Pensei que iria conseguir algo melhor para mim,
que meu plano era adequado. Pensei em me precaver melhor, mas tudo aconteceu de maneira tão
repentina. Não esperava por isso naquela época, e nem daquela maneira. Mas tudo veio como um
ladrão. A morte foi mais esperta que eu. A ira de Deus foi rápida demais para mim. Oh!, maldita
insensatez! Eu me gabava, e me deleitava em sonhos vãos quanto ao que faria no futuro. E justamente
quando eu mais falava de paz e segurança, me sobreveio uma súbita destruição."

Todos os direitos reservados por 77


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

10. Deus não se sujeita a nenhuma obrigação, nem a nenhuma promessa de manter o homem natural
fora do inferno por um momento sequer. Ele não fez absolutamente nenhuma promessa de vida
eterna, ou de libertação ou proteção da morte eterna, senão àquelas que estão contidas na aliança da
graça – as promessas concedidas em Cristo, no qual todas as promessas são o sim e o amém. Mas
obviamente os que não são filhos da aliança da graça não têm interesse na mesma, pois não crêem em
nenhuma das suas promessas, e nem têm o menor interesse no Mediador dessa aliança.

Portanto, apesar de tudo que os homens possam imaginar ou pretender sobre promessas de
salvação, devido suas lutas pessoais e buscas incessantes, deixamos claro e manifesto que qualquer
desses esforços ou orações que se façam em relação à religião, será inútil. A não ser que creiam em
Cristo, o Senhor, de modo nenhum Deus está obrigado a conservá-los fora da condenação eterna.

Então, os homens impenitentes estão detidos nas mãos de Deus por cima do abismo do inferno. Eles
merecem o lago de fogo e para ele estão destinados. Deus se acha terrivelmente irritado. Seu furor
para com eles é tão grande quanto para com aqueles que já estão agora sofrendo o suplício da fúria
de sua ira no inferno. Esses ímpios não fizeram absolutamente nada para abrandar ou diminuir sua
cólera, portanto o Senhor não está de modo algum preso a qualquer promessa de livramento, nem
por um momento sequer.

O diabo espera por eles, o inferno já escancarou a sua boca para tragá-los. O fogo latente em seus
corações agrava-se agora querendo explodir. E como continuam sem o menor interesse no Mediador,
não existem meios, ao alcance deles, que lhes possa dar segurança. Em suma, eles não têm refúgio e
nada onde se segurar. O que os retém a cada instante é a absoluta boa vontade divina e a clemência
sem compromisso, sem obrigação, de um Deus enraivecido.

Aplicação

Essa mensagem pode despertar as pessoas não convertidas para o significado do perigo que estão
correndo. Isso que vocês escutaram é o caso de todo aquele que não está em Cristo. Esse mundo de
tormento, isto é, o lago de enxofre incandescente, está aberto debaixo de vossos pés. Ali se encontra o
terrível abismo de chamas que ardem com a fúria de Deus, e o inferno com sua imensa boca
escancarada. E vocês não têm onde se apoiarem, nem coisa alguma onde se segurarem. Não existe
nada entre vocês e o inferno, senão o ar, e só o poder e o favor de Deus podem vos suster.

Provavelmente vocês não têm consciência dessas coisas, acham que vão conseguir se livrar do
inferno, e não vêem nisso tudo a mão de Deus. E olham as coisas ao seu redor, como o bom estado de
vossa saúde física, os cuidados que tomam de vossas vidas, e os meios que usam para vossa própria
preservação. Mas essas coisas não representam nada. Se Deus retirasse sua mal, elas de nada
valeriam para impedir-vos a queda; elas valem tanto como a brisa tênue que tenta sustentar uma
pessoa no ar.

Vossas iniqüidades vos fazem pesados como chumbo, pendentes para baixo, pressionados em direção
ao inferno pelo próprio peso, e se Deus permitisse que caíssem vocês afundariam imediatamente,
desceriam com a maior rapidez, e mergulhariam nesse abismo sem fundo. Vossa saúde, vossos
cuidados e prudência, vossos melhores planos, toda a vossa retidão, de nada valeriam para sustentar-
vos e conservar-vos fora do inferno. Seria como tentar segurar uma avalancha de pedras com uma
teia de aranha. Se não fosse a misericórdia de Deus, a terra não suportaria vocês por um só momento,
pois são uma carga para ela. A natureza geme por causa de vocês. A criação foi obrigada a se sujeitar
à escravidão, involuntariamente, por causa da vossa corrupção. Não é com prazer que o sol brilha
sobre vocês, para que sua luz vos alumie para pecarem e servirem a satanás. A terra não produz de
bom grado os seus frutos para satisfazer vossa luxuria.

Todos os direitos reservados por 78


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Nem está disposta a servir de palco à exibição de vossas iniqüidades. Não é voluntariamente que o ar
alimenta vossos corpos, mantendo viva a chama dos vossos corpos, enquanto vocês gastam a vida
servindo os inimigos de Deus.

As coisas criadas por Deus são boas e foram feitas para o homem, por meio delas, servisse ao Senhor.
Não é com prazer que prestam serviço a outros propósitos, e gemem quando são ultrajadas ao
servirem objetivos tão contrários à sua finalidade e natureza. E a própria terra vomitaria vocês se
não fosse a mão soberana d'Aquele a quem vocês tanto tem ofendido. Eis aí as nuvens negras da ira
de Deus pairando agora sobre vossas cabeças carregadas por uma tempestade ameaçadora, cheia de
trovões. Não fosse a mão restringidora do Senhor, elas arrebentariam imediatamente sobre vocês. A
misericórdia soberana de Deus, por enquanto, refreia esse vento impetuoso, do contrário ele
sobreviria com fúria, vossa destruição ocorreria repentinamente, e vocês seriam como palha
dispersada pelo vento.

A ira de Deus é como grandes águas represadas que crescem mais e mais, aumentam de volume, até
que encontram uma saída. Quanto mais tempo a correnteza for reprimida, mais rápido e forte será o
seu fluxo ao ser liberada. É verdade que até agora ainda não houve um julgamento por vossas obras
más. A enchente da vingança de Deus encontra-se represada. Mas, por outro lado, vossa culpa cresce
dava dez mais, e dia a dia vocês acumulam mais e mais ira contra si mesmos. As águas estão subindo
continuamente, fazendo sua força aumentar mais e mais. Nada, a não ser a misericórdia de Deus,
detém as águas, as quais não querem continuar represadas e forçam uma saída.

Se Deus retirasse sua mão das comportas, elas se abririam imediatamente e o mar impetuoso da fúria
e da ira de Deus iria se precipitar com furor inconcebível, e cairia sobre vocês com poder onipotente.
E mesmo que vossa força fosse dez mil vezes maior do que é, sim, dez mil vezes maior do que a força
do mais forte e vigoroso diabo do inferno, não valeria nada para resistir ou deter a ira divina.

O arco da ira de Deus já está preparado, e a flecha ajustada ao seu cordel. A justiça aponta a flecha
para vosso coração, e estica o arco. E nada, senão a misericórdia de Deus – um Deus irado! – que não
se compromete e a nada se obriga, impede que a flecha se embeba agora mesmo do vosso sangue.
Assim estão todos vocês que nunca experimentaram uma transformação real em vossos corações
pela ação poderosa do Espírito do Senhor em vossas almas – todos vocês que não nasceram de novo,
nem foram feitos novas criaturas, ressurgindo da morte do pecado para um estado de luz, e para uma
vida nova nunca experimentada antes. Por mais que vocês tenham modificado a conduta em muitas
coisas, e tenham possuído simpatias religiosas, e até mantido uma forma pessoal de religião com
vossas famílias e em particular, indo à casa do Senhor, sendo até severos quanto a isso, mesmo assim
vocês estão nas mãos de um Deus irado. Somente sua misericórdia vos livra de ser, agora, neste
momento, tragados pela destruição eterna.

Por menos convencidos que vocês estejam agora quanto às verdades ouvidas, no porvir serão
plenamente convencidos. Aqueles eu já se foram, e que estavam na mesma situação que a vossa,
percebem que foi exatamente isso que lhes aconteceu, pois a destruição caiu de repente sobre muitos
deles, quando menos esperavam, e quando mais afirmavam vier em paz e segurança. Agora eles vêem
que aquelas coisas nas quais puseram sua confiança para obter paz e segurança eram nada mais que
uma brisa ligeira e sombras vazias.

O Deus que vos mantém acima do abismo do inferno vos abomina; ele está terrivelmente irritado e
seu furor contra vocês queima como fogo. Ele vê vocês como apenas dignos de serem lançados no
fogo. E seus olhos são tão puros que não podem tolerar tal visão. Vocês são dez mil vezes mais
abomináveis a seus olhos do que é a mais odiosa das serpentes venenosas para olhos humanos. Vocês
o têm ofendido infinitamente mais do que qualquer rebelde obstinado ofenderia a um governante.

Todos os direitos reservados por 79


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

No entanto, nada, a não ser a sua mão, pode impedir-vos de cair no fogo a qualquer momento. O fato
de vocês não terem ido para o inferno a noite passada e de terem tido permissão para acordar ainda
aqui neste mundo, depois de terem fechado os olhos ontem para dormir, atribui-se ao mesmo favor.
Não existe outra razão porque vocês não foram lançados no inferno ao se levantarem pela manhã, a
não ser o fato da mão de Deus ter-vos sustentado. E não existe outra razão porque vocês não caiam
no inferno neste exato momento.

Oh!, pecador, pense no perigo terrível que se encontra! É sobre uma grande fornalha de furor, sobre
um abismo imenso e sem fim, cheio do fogo da ira, que você está pendurado, seguro pela mão de
Deus, cujo furor acha-se tão inflamado contra você, como contra muitas pessoas já condenadas no
inferno. Você está suspenso por uma linha tênue, com as chamas da cólera divina lampejando à tua
volta, prontas para atearem fogo e queimar-te por inteiro. E você continua sem interesse no
Mediador, sem nada onde se agarrar para poder se salvar, nada que possa afastar as chamas da
cólera divina, nada de teu próprio, nada que tenha feito ou possa vir a fazer, para persuadir o Senhor
a poupar tua vida por um minuto sequer. Considere, então, mais detidamente, vários aspectos dessa
cólera que te ameaça com tão grande perigo.

1. A quem pertence essa ira? É a ira do Deus infinito. Se fosse somente a ira humana, mesmo a do
governante mais poderoso, comparativamente seria considerada como coisa pequena. A ira dos reis é
bastante temida, principalmente dos monarcas absolutos, que possuem os bens e as vidas de seus
súditos inteiramente sob o seu poder, para serem usados quando bem entenderem. "Como o bramido
do leão é o terror do rei; o que lhe provoca a ira peca contra a sua própria vida." (Pv 20.2). O súdito
que enfurece este tipo de governante arbitrário, sofre os maiores tormentos que se possa conceber,
ou que o poder humano possa infligir.

Porém, os maiores principados da terra, em toda a sua grandeza, majestade e poder, mesmo
revestidos de seus grandes terrores, não são mais do que vermes débeis e desprezíveis que rastejam
no pó, quando comparados com o grande e todo-poderoso criador e rei dos céus e da terra. Mesmo
quando estão enraivecidos e sua fúria chega ao máximo, é muito pouco o que podem fazer. Os reis da
terra são, perante Deus, como gafanhotos. Valem menos que nada. Tanto o seu amor quanto o seu
ódio são desprezíveis. A ira do grande Rei dos reis é muito mais terrível do que a deles, tal como é
maior a sua majestade. "Digo-vos, pois, amigos meus: não temais os que matam o corpo e, depois
disso, nada mais podem fazer. Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que
depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer". Lc 12.4-5.

2. É à ferocidade de sua ira que vocês estão expostos. Lemos, com freqüência, sobre a ira de Deus,
como por exemplo em Is 58.18. "Segundo as obras deles, assim retribuirá; furor aos seus
adversários." E também em Is 66.15 "Porque, eis que o Senhor virá em fogo, e os seus carros como
um torvelinho, para tornar a sua ira em furor, e a sua repreensão em chamas de fogo." E assim é em
muitos outros lugares da Bíblia. Lemos também em Apoc 19.15: "... o lagar do vinho do furor da ira do
Deus todo-poderoso." Essas palavras são incrivelmente aterradoras. Se estivesse escrito apenas a "ira
de Deus", isso já nos faria supor algo bastante temível. Mas está escrito "o furor da ira de Deus", ou
seja, a fúria de Deus, o furor de Jeová! Oh!, quão terrível deve ser esse furor! Quem pode exprimir ou
conceber o que essas palavras contêm? Mas não é apenas isso que está escrito, e sim "o furor da ira
do Deus Todo-Poderoso." Essas palavras dão a entender que uma grande manifestação de seu poder
onipotente vai acontecer. Através dela ele infligirá aos homens todo o furor de sua ira. Assim como os
homens costumam manifestar sua própria força através do furor de sua ira, a onipotência divina irá,
da mesma forma, se enfurecer e se manifestar. Então, qual será a conseqüência de tudo isso? O que
será do pobre verme que vier a sofrer todo este mal? Que mão serão tão fortes, e que coração
conseguirá suportar tanto furor? A que terrível, inexprimível, inconcebível abismo de miséria irá
chegar a pobre criatura humana que será vítima disso tudo!

Todos os direitos reservados por 80


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Pensem bem, vocês que estão aqui agora, e que permanecem em estado pecaminoso. O fato de Deus
vir a efetivar o furor da sua ira, torna implícito que ele infligirá esse castigo sem compaixão. Quando
Deus olhar a indescritível aflição do vosso estado, e vir como vossos tormentos são absolutamente
desproporcionais à vossa força, e como vossas pobres almas estão esmagadas, imersas em trevas
eternas, não terá compaixão de vocês, não ira deter a execução de sua ira, ou, de forma alguma,
tornar mais leve sua mão. Nessa hora Deus não usará de misericórdia para com vocês, nem conterá
seu vento impetuoso. Ele não terá consideração para com o vosso bem estar, e nem irá evitar que
vocês sofram. Na verdade, fará com que sofram na medida exata que sua rigorosa justiça vier a
requerer.

Nada será modificado só pelo fato de ser difícil para vocês suportarem. "Pelo que também eu os
tratarei com furor; os meus olhos não pouparão, nem terei piedade. Ainda que me gritem aos ouvidos
em alta voz, nem assim os ouvirei." Ez 8.18. Deus está pronto, agora, a usar de compaixão com vocês.
Hoje é o dia da misericórdia. Vocês podem clamar neste instante, e ter esperanças de alcançar sua
graça. Mas quando o dia da misericórdia passar, vosso lamento, o pranto mais doloroso, os gritos,
serão em vão. No que diz respeito ao vosso bem estar, vocês estarão completamente perdidos e
alienados de Deus. O Senhor não terá outra opção senão a de entregar-vos ao sofrimento e à miséria.
E vocês continuarão não tendo outra perspectiva, pois serão vasos de ira, preparados para a
destruição. Não haverá outro uso qualquer para tais vasos, senão o de enchê-los da ira de Deus.
Quando clamarem ao Senhor, ele estará tão longe de consolar-vos que, inclusive, está escrito a este
respeito que Deus irá, simplesmente, 'rir e zombar' de vocês. Pv 1.25-26.

Vejam quão terríveis são estas palavras do grande Senhor: "O lagar eu o pisei sozinho, e dos povos
nenhum homem se achava comigo; pisei as uvas na minha ira; no meu furor as esmaguei, e o seu
sangue me salpicou as vestes e me manchou o traje todo." Is 63.3. É quase impossível se conceber
palavras que tragam em si uma manifestação maior destas três coisas: desprezo, ódio e fúria de
indignação. Se clamarem a Deus por consolo, ele estará longe de querer vir consolar-vos, ou de
querer demonstrar-vos interesse ou favor. Ao contrario, o Senhor simplesmente irá esmagar-vos sob
seus pés. E apesar de saber que, ao pisotear-vos, vocês não poderão suportar o peso de sua
onipotência, ainda assim ele não vai se importar, e irá esmagar-vos debaixo de seus pés, sem piedade,
espremendo o vosso sangue e fazendo com que o mesmo espirre longe, manchando suas vestes,
maculando seu traje. Ele não só irá odiar-vos, como devotará a vós o maior desprezo. Lugar algum
será considerado próprio para vocês, a não ser debaixo de seus pés, para serem pisados como a lama
das ruas.

3. A miséria a que vocês estão sujeitos é aquela que Deus vos infligirá, a fim de demonstrar a força da
ira do Senhor, Deus tem em seu coração a intenção de mostrar aos anjos e aos homens, não só a
excelência do seu amor, como a severidade de seu furor. Às vezes os governantes da terra resolvem
mostrar a força de sua ira através de castigos extremos que mandam infligir sobre aqueles que os
enfurecem. Nabucodonosor, o poderoso e arrogante rei do império dos caldeus, demonstrou seu
furor quando, ao se irritar com Sadraque, Mesaque e Abdenego, ordenou que se acendesse a fornalha
de fogo ardente sete vezes mais do que o normal. Como era de se esperar, a fornalha foi aquecida
intensamente, até atingir o mais alto grau que poderia produzir.

O grande Deus também quer revelar a sua ira, e exaltar sua tremenda majestade e grandioso poder
através dos sofrimentos desmedidos de seus amigos. "Que diremos, pois, se Deus querendo mostrar a
sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos da ira, preparados
para a perdição." Romanos 9.22. E visto que esse é o seu desígnio e o que ele determinou, ou seja,
mostrar quão terrível e ilimitada é a ira, a fúria e a indignação do Senhor, ele o mostrará realmente.
Será realizado algo horrendo, muito terrível.

Todos os direitos reservados por 81


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Quando o grande e furioso Deus tiver se levantado e executado sua terrível vingança sobre o mísero
pecador, e o desgraçado estiver sofrendo o peso e o poder infinito de sua indignação, então Deus
chamará o universo inteiro para contemplar a imensa majestade e o tremendo poder que nele existe.
"Os povos serão queimados como se queima a cal, como espinhos cortados arderão no fogo." "Ouvi
vós os que estais longe, o que tenho feito; e vós, que estais perto, reconhecei o meu poder.

Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: quem
dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Isaías
33.12-14.

Assim será com vocês que não são convertidos, se permanecerem neste estado. O poder infinito, a
majestade e a grandiosidade do Deus onipotente serão exaltados em vocês através da inexprimível
força dos tormentos que vos sobrevirão. Vocês serão atormentados na presença dos santos anjos e na
presença do Cordeiro. E quando estiverem nesse estado de sofrimento, os gloriosos habitantes do céu
sairão para contemplar esse espetáculo horrendo, e verão como é a fúria do Todo-poderoso.

E quando virem todas essas coisas, se prostrarão e adorarão seu grande poder e majestade. "E será
que de uma lua nova à outra, e de um sábado a outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o
Senhor. Eles sairão, e verão os cadáveres dos homens que prevaricaram contra mim; porque o seu
verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará; e eles serão um horror para toda a carne." (Isaías
66.23-24).

4. É uma ira eterna. Já seria algo terrível sobre o furor e a cólera do Deus Todo-poderoso por um
momento. Mas vocês terão de sofrê-la por toda a eternidade. Essa intensa e horrenda miséria não
terá fim. Ao olhar para o futuro, vocês verão à frente uma interminável eternidade, de duração
infinita, que irá devorar vossos pensamentos e assombrar vossas almas. E vocês irão se desesperar,
com certeza, por não conseguirem nenhum livramento, termo, alívio ou descanso para tanta dor.
Saberão também, que terão de sofrer até à última gota por longos séculos, por milhões e milhões de
anos, lutando e pelejando contra essa vingança inclemente e todo-poderosa. Então, depois de passar
por tudo isso, quando tantos séculos vos tiverem consumido, saberão que tudo não passa apenas de
uma gota d'água quando comparado ao que ainda resta. Portanto, vosso castigo será, com certeza,
infinito. Oh!, quem poderia exprimir o estado de uma alma em tais circunstâncias? Tudo o que
pudermos dizer sobre o assunto, vai nos dar, apenas, uma débil e frágil visão da realidade. Ela é
inexprimível, inconcebível, pois "Quem conhece o poder da ira de Deus?"

Que horrendo é o estado daqueles que diariamente, a cada hora, se encontram em perigo de sofrer
tamanha ira e infinita miséria! Mas esse é o caso sinistro de toda alma que ainda não nasceu de novo,
por mais moral, austera, sóbria e religiosa que seja. Queira Deus vocês pensassem em todas essas
coisas, sejam jovens ou velhos. Há razões de sobra para acreditar que muitos daqueles que ouviram o
evangelho certamente estarão expostos a esse tormento por toda a eternidade. Não sabemos quem
são eles, nem o que pensam. Pode ser que estejam tranqüilos agora, escutando esta mensagem sem
se perturbarem muito, e que estejam até se gabando de que, no caso deles, conseguirão escapar. Se
soubéssemos que dentre os nossos conhecidos existe uma pessoa, uma só, sujeita a sofrer tal
tormento como seria doloroso para nós encarar o assunto. Se conhecêssemos essa pessoa, sempre
que a víssemos uma tal visão seria terrível para nós.

Iríamos todos levantar grande choro, e prantear por sua causa. Mas, infelizmente, em vez de uma
pessoa só, é provável que muitos se lembrem destas exortações somente no inferno! E inúmeras
pessoas podem estar no inferno em breve tempo, antes mesmo do ano terminar. E aqueles que estão
agora com saúde, tranqüilos e seguros, podem chegar lá antes do amanhecer.

Todos os direitos reservados por 82


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Todos os que dentre vocês continuarem até o fim em estado natural pecaminoso, e que conseguirem
ficar fora do inferno por mais tempo, estarão lá também em breve. Sua condenação não tardará; virá
de súbito, e provavelmente para muitos de vocês, de maneira repentina.

Vocês têm toda razão em se admirarem de não estar ainda no inferno. É ocaso, por exemplo, de
alguns conhecidos seus, que não mereciam o inferno mais do que vocês e que antes aparentavam ter
possibilidade de estarem vivos agora tanto quanto vocês. Para o caso deles já não há esperança. Estão
clamando lá em extrema penúria e perfeito desespero. Mas aqui estão vocês, na terra dos vivos,
cercados pelos meios de graça, tendo a grande oportunidade de obter a salvação. O que não dariam
aquelas pobres almas condenadas, desesperadas, pela oportunidade de viver mais um só dia, como
que vocês desfrutam neste momento!

E agora vocês têm uma excelente ocasião. Hoje é o dia em que Cristo abre as portas da misericórdia
de par em par, e se coloca de pé clamando e chamando em alta voz aos pobres pecadores.

Este é o dia em que muitos estão se reunindo a ele, se apressando em chegar ao reino de Deus.
Inúmeros estão vindo diariamente do norte, sul, leste e oeste. Muitos que estavam até bem pouco
tempo nas mesmas condições miseráveis que vocês estão felizes agora, com os corações cheios de
amor por Aquele que os amou primeiro, e os lavou de seus pecados com seu próprio sangue,
regozijando-se na esperança de ver a glória de Deus.

Como é terrível ser deixado para trás num dia assim! Ver os outros se banqueteando, enquanto vocês
estão penando e se definhando! Ver os outros se regozijando e cantando com alegria no coração,
enquanto vocês só têm motivos para prantear por causa do sofrimento de seus corações, e de
lamentar por causa das aflições e vossas almas! Como podem vocês descansar por um momento
sequer em tal estado de alma? Será que vossas almas não são tão preciosas como as almas daqueles
que, dia a dia, estão se juntando ao rebanho de Cristo?

Não existem, porventura, muitos que, apesar de estarem há longo tempo neste mundo, até hoje não
nasceram de novo, e por isso são estranhos à comunidade de Israel, e nada têm feito durante a vida, a
não ser acumular ira sobre ira para o dia do castigo? Oh! senhores, o caso de vocês é, sem dúvida,
extremamente perigoso. A dureza de vossos corações e a vossa culpa são imensas.

Acaso vocês não vêem como geralmente pessoas de vossa idade são deixadas para trás na
dispensação da misericórdia de Deus? Vocês precisam refletir e despertar de vosso sono, pois jamais
poderão suportar a fúria e a ira do Deus infinito. E vocês que são rapazes e moças, irão negligenciar
este tempo precioso que desfrutam agora, quando tantos outros jovens de vossa idade estão
renunciando às futilidades da juventude e acorrendo céleres a Cristo?

Vocês têm neste momento uma oportunidade, mas se a desprezarem, sucederá o mesmo que agora
está acontecendo com todos aqueles que gastaram em pecado os dias mais preciosos de sua
mocidade, chegando a uma terrível situação de cegueira e insensibilidade.

E vocês crianças, que não se converteram ainda, não sabem que estão indo para o inferno onde
sofrerão a horrenda ira daquele Deus que agora está encolerizado contra vocês dia e noite? Será que
vocês ficarão felizes em ser filhos do diabo, quando tantas outras já se converteram e se tornaram
filhos santos e alegres do Rei dos reis?

Queira Deus todos aqueles que ainda estão fora de Cristo, pendentes sobre o abismo do inferno, quer
sejam senhoras e senhores idosos, ou pessoas de meia idade, quer jovens ou crianças, que possam
dar ouvidos agora aos chamados da Palavra e da providência de Deus.

Todos os direitos reservados por 83


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Este ano aceitável do Senhor que é um dia de grandes misericórdias para alguns, sem dúvida será um
dia de extremo castigo para outros. Quando negligenciam suas almas os corações dos homens se
endurece, e a sua culpa aumenta rapidamente. Podem estar certos, porém, que agora será como foi
nos dias de João Batista. O machado está posto à raiz das árvores; e toda árvore que não produz fruto,
deve ser cortada e lançada no fogo.

Portanto, todo aquele que está fora de Cristo, desperte e fuja da ira vindoura. A ira do Deus Todo-
poderoso paira agora sobre todos os pecadores. Que cada um fuja de Sodoma: "Livra-te, salva a tua
vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças ."

“E assim, conhecendo o temor do Senhor, persuadimos aos homens”. “De sorte que somos
embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo,
pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus”. II Coríntios 5.11-20; 6.2. “Buscai o Senhor enquanto se
pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo os seus
pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque
é rico em perdoar”. Isaías 55.6-7. Amém.

Todos os direitos reservados por 84


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

HOMENAGEM A ALGUNS PRÍNCIPES DE DEUS

Heróis Sem Medalha é um tributo a quem tem honra

Alguns homens e mulheres têm um dom especial: decifrar a Bíblia para falar do amor de Deus. São
pregadores da última hora, que atendem ao “Ide” de Jesus Cristo, chacoalhando nossas almas com
mensagens poderosas que abalam o inferno. “Tive o privilégio de assistir a pelo menos uma
ministração desses pregadores, que tiveram grande ascendência sobre minha vida e meu ministério,
mesmo que nem sequer o soubessem”.

O que têm de especial esses homens e mulheres que, com suas mensagens, fazem almas se
entregarem ao Salvador, outras são batizadas com o Espírito Santo e curadas? Intimidade com Deus.
É assim que esses pregadores conseguem a unção de poder em suas palavras, mesmo que paguem
um alto preço por ela. As lembranças remontam à adolescência, como quando ouvi o pastor Bernhard
Johnson numa cruzada: “Com uma mensagem simples e cristocêntrica, prendia a atenção dos
ouvintes, levando a uma explosão de milagres”.

Príncipes de Deus, escolhidos entre toda a humanidade para semear a Palavra e estremecer a terra.
“Não receberam medalhas nem coroas em sua caminhada terrena, mas garantiram, por meio de suas
obras, um tesouro na Eternidade”.

Pr. Armando Chaves Cohen (meu primeiro pastor e orientador)


Pr. Geziel Nunes Gomes
Miss. Bernhard Johnson
Miss. Joá Caetano
Pr. Napoleão Falcão
Pr. Hidekazu Takayama
Pr. Marco Feliciano
Pr. Gilvan Rodrigues
Pr. Jaci de Oliveira
Pr. Waldir Bícego
Pr. Silas Malafaia
Pr. Jackson Rodrigues
Pr. Jabes Alencar
Pr. Paulo Lucas Sacramento
Pr. Gilmar Santos
Pr. Ricardo Goldin
Pr. Silmar Coelho
Pr. Welington Luz
Pr. Pedro Alexandre Negreiros
Miss. Lenilce Guedes
Pr. Claudino Pereira Junior
Carlos Naziozeno de Souza, Paulo Cesar, Ana Lucia...
Todos os direitos reservados por 85
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Agradecimentos

Agradeço primeiramente ao meu Deus pelo privilegio de preparar este simples sermonario
com Esboços de Pregação. Quero deixar meu tributo de gratidão a minha família
(dádiva de Deus para a minha vida e ministério). A Ana, Esposa compreensível e
guerreira. A Gisele, amiga, companheira e colaboradora. A Priscila, sempre abençoando
a nossa vida e ministério.

Todos os direitos reservados por 86


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

ESTUDE TEOLOGIA SEM SAIR DE CASA


O ITI (INSTITUTO TEOLÓGICO INTERNACIONAL) nasceu para proporcionar a todos aqueles que
desejam fazer um curso de teologia, mas, não dispõe de tempo para frequentar uma
escola, a oportunidade de fazer o seu “curso em formato digital”, sem sacrificar a
preparação teológica mais aprofundada.

1. Nossa linha pedagógica e apologética é interdenominacional


2. Custos reduzidos
3. Autonomia do aluno
4. Pedagogia inovadora
5. Democratização do ensino
6. Apoio com conteúdos digitais adicionais
7. Interatividade entre alunos e professores

Aprenda por meio de vídeo-aulas interativas, com exercícios e apoio de tutorial em caso
de dúvidas. Você também conta com apostilas digitais, que podem ser impressas. Ao final,
receba seu Certificado digital de conclusão, sem custo adicional.
Todos os direitos reservados por 87
ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Todos os direitos reservados por 88


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Todos os direitos reservados por 89


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo
ESBOÇOS DE PREGAÇÃO Pr. Leoberto Negreiros

Todos os direitos reservados por 90


ITI - Instituto Teológico Internacional
Av. Itaberaba 1323 - CEP 02734-000
São Paulo – São Paulo

Você também pode gostar