COT Construcao PF V27a
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SUMÁRIO DA NORMA
1 OBJETIVO,2
2 ORIENTAÇÕES GERAIS,2
2.12 RELATÓRIO FOTOGRÁFICO,4
2.13 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ANÁLISE TÉCNICA,4
3 CONDIÇÕES MÍMIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA ,5
3.3 IMÓVEIS CONTAMINADOS,5
3.4 SISTEMAS CONSTRUTIVOS INOVADORES (SEM NORMA PRESCRITIVA DA ABNT) ,5
3.5 RESPONSABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL EM IMÓVEIS FINANCIADOS NA CAIXA,5
4 DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELAS EMPRESAS CREDENCIADAS ,6
4.1 ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE TERRENO E CONSTRUÇÃO,
CONSTRUÇÃO EM TERRENO PRÓPRIO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO ,6
4.1.11 PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE DE AQUISIÇÃO DE TERRENO E CONSTRU ÇÃO, CONSTRUÇÃO
EM TERRENO PRÓPRIO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO ,7
4.2 ANÁLISE DE ALTERAÇÃO DO PROJETO – NA CONCESSÃO,10
4.4 ACOMPANHAMENTO DE OBRA,11
4.4.6 PROCEDIMENTO PARA PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO DE PROJETO, ORÇAMENTO E/OU
CRONOGRAMA APRESENTADO PELO PROPONENTE APÓS A CONCESSÃO,13
5 CONTROLE DE QUALIDADE DOS TRABALHOS DAS EMPRESAS CREDENCIADAS ,13
5.1 MONITORAMENTO,13
5.2 REVISIONAMENTO,14
6 ANEXOS,15
6.1 ANEXO I - DOCUMENTAÇÃO PARA ANÁLISE TÉCNICA,15
6.2 ANEXO II - ESPECIFICAÇÕES DE ACABAMENTOS DE OBRA, CONFORME NBR 12.721:2006 ,17
6.3 ANEXO III - INTERVALO DE VALOR DA INCIDÊNCIA DOS SERVIÇOS NO ORÇAMENTO –
RECOMENDAÇÃO,20
6.4 ANEXO IV – PARÂMETROS RECOMENDADOS PARA MENSURAÇÃO DE OBRA,21
6.5 ANEXO V – SIGLAS E CONCEITOS,22
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1 OBJETIVO
1.1 Este caderno descreve as atividades desenvolvidas pelas empresas credenciadas no processo de análise técnica
das propostas de financiamento imobiliário para construção, melhoria, reforma, ampliação e conclusão de unidades
isoladas residenciais ou comerciais para pessoas físicas.
1.2 A análise de viabilidade técnica das propostas de financiamento de unidades isoladas para pessoas físicas
engloba o conjunto de atividades realizadas por profissional habilitado para verificar o atendimento às exigências
normativas e legais, caracterizar as unidades imobiliárias quanto às condições de estabilidade, habitabilidade e
salubridade, bem como estabelecer a definição de valor de mercado com a finalidade de constituir garantia para a
operação financeira.
1.3 A análise técnica das propostas de financiamento de pessoas físicas está orientada a partir de dois grupos de
atividades:
a) Análise da viabilidade do projeto;
b) Acompanhamento da evolução de obra.
2 ORIENTAÇÕES GERAIS
2.1 Os procedimentos técnicos dispostos no presente documento dizem respeito à análise de viabilidade técnica e
acompanhamento das obras associadas às propostas de financiamento de unidades isoladas para pessoas físicas,
seja para uso residencial e/ou comercial, sendo tais atividades atribuições exclusivas de profissionais graduados em
engenharia ou arquitetura.
2.2 As propostas envolvem as seguintes modalidades:
a) Aquisição de terreno e construção;
b) Construção em terreno próprio;
c) Ampliação;
d) Conclusão;
e) Melhoria/reforma.
2.3 As análises das propostas serão realizadas por profissionais do quadro de empregados da CAIXA ou por
profissional da empresa credenciada, para subsidiar as operações de crédito, renegociação de co ntratos e afins, não
cabendo a estes profissionais sobreposição ou assunção das competências legais de análise e licenciamentos
pertencentes aos órgãos públicos.
2.4 No âmbito do financiamento imobiliário de unidade isolada destinado à pessoa física, a análise de viabilidade
técnica envolve a análise da proposta, a vistoria técnica, e o acompanhamento da evolução da obra.
2.5 As Vistorias Técnicas são realizadas para caracterizar o imóvel, o local da obra e ao longo da atividade de
acompanhamento do contrato, sendo produzidas, a partir delas, as informações necessárias e pertinentes à
elaboração das seguintes peças técnicas:
a) Laudo de Análise – peça técnica gerada no aplicativo SIMIL (https://simil.caixa/);
b) RAE – peça técnica gerada a partir de planilha eletrônica.
2.6 A atividade de “Análise da proposta de intervenção construtiva” é marcada pelas fases:
a) Recebimento da Proposta Construção Individual - CAIXA e verificação dos documentos pertinentes;
b) Vistoria Técnica do terreno e entorno, e no caso de conclusão/melhoria/reforma, do imóvel que será objeto de
intervenção;
c) Análise da proposta e dos projetos;
d) Análise do orçamento;
e) Análise do cronograma;
f) Avaliação;
g) Verificação da viabilidade técnica e econômico-financeira e elaboração da peça técnica (Laudo de Análise
Individual).
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2.6.1 A ação de Análise da Proposta de Intervenção Construtiva tem manifestação única pelo Laudo de Análise, que
inclui todo o conjunto de atividades antes citadas, inexistindo Laudo de Avaliação em separado.
2.7 A atividade Acompanhamento de evolução de Obra está vinculada às fases de:
a) Verificação da Documentação no SIOPI (Documentação pertinente/Projeto Legal/Proposta /Laudo de Análise/
RAE anteriores);
b) Agendamento prévio da vistoria com o contato informado na O.S.
c) Vistoria Técnica de Obra;
d) Emissão de peça técnica (RAE).
2.7.1 O RAE é a peça técnica que formaliza o serviço de acompanhamento de obras no âmbito da engenharia.
2.7.2 O acompanhamento da evolução da obra em programas de crédito imobiliário realizado pela CAIXA consiste no
monitoramento técnico da operação, iniciado após a contratação e estendendo -se até a conclusão.
2.7.3 O acompanhamento realizado pela CAIXA ocorre mediante vistorias periódicas e de forma visual, sem auxílio
de instrumentos de precisão, com o intuito de verificar a evolução das obras e se a sua execução está de acordo com
as condições e especificações contratadas e com às boas práticas construtivas.
2.7.3.1 Tal atividade não se caracteriza como fiscalização de obras e permite que as liberações de recursos oco rram
de acordo com o cronograma físico-financeiro proposto.
2.8 Os formulários de engenharia/arquitetura, necessários para análise e acompanhamento da evolução da obra, são:
a) Proposta de Construção Individual - CAIXA;
b) Laudo de Análise;
c) RAE;
d) Proposta de Reprogramação de Cronograma.
2.9 A GEHPA/CIHAR poderá, via comunicação eletrônica, autorizar, em caráter excepcional e por prazo determinado,
a emissão de Laudo de Análise Individual em planilha eletrônica.
2.10 Deve ser realizada a verificação de todas as peças que compõe a proposta, confor me a documentação entregue,
de modo a verificar a ocorrência de inconsistências ou inconformidades que impossibilitem a conclusão do serviço
iniciado é considerada como pendência.
2.10.1 Sempre que a documentação for suficiente para localizar o imóvel deve ser pr ocedida a vistoria.
2.10.2 As inconsistências ou inconformidades identificadas são consideradas como pendência, que pode possuir
natureza documental, técnica ou operacional e deverá ser apontada na peça técnica e registradas no SIOPI, na aba
PEPT.
2.10.2.1 As pendências de natureza documental são as relacionadas à ausência ou incoerência entre informações
apresentadas no sistema e documentos entregues pelo Proponente; sendo mais frequente a falta de documentação
ou problemas na matrícula do imóvel e devem obrigatoriamente ser informadas em até 02 (dois) dias após a emissão
da O.S.
2.10.2.2 As pendências de natureza técnica podem se referem à insuficiência de projetos, incompatibilidade entre as
peças técnicas apresentadas e a área indicada para vistoria e/ou orçamento e/ou cronogra ma, bem como pelo não
atendimento aos requisitos técnicos presentes nesse normativo.
2.10.2.3 As pendências de natureza operacional estão associadas a qualquer falha no processo, como no caso da
vistoria infrutífera.
2.10.2.3.1 Vistoria infrutífera é caracterizada quando profissional responsável pela demanda, após agendar e
confirmar data e horário com o contato informado na O.S., não consegue acesso ao imóvel, sendo imprescindível
aguardar no local por, no mínimo, 30 minutos a contar do horário previamente agendado, se o v istoriador tiver chegado
ao imóvel antes da hora, ou a contar do momento em que o vistoriador chegou ao imóvel, caso tenha se atrasado em
relação à agenda combinada.
2.10.2.3.2 A vistoria só é caracterizada como infrutífera quando for atestada que a impossibilidade de acesso ao
imóvel foi causada exclusivamente pelo Proponente, sendo necessário que o profissional responsável comprove o
agendamento com o Proponente e que esteve presente no local na data e hora acordada e atenda a regra relativa ao
tempo mínimo de espera de 30 minutos.
2.10.2.3.3 A ocorrência de vistoria infrutífera implica na necessidade de registrar PEPT no SIOPI informando como
motivo da pendência "vistoria infrutífera".
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2.10.2.3.4 Na impossibilidade de acessar o lote ou o interior dos imóveis nos casos de proposta de melhoria,
ampliação ou reforma ou quando houver obra executada no lote, deve -se emitir o laudo com todas as pendências
identificadas na análise da documentação e descrever no campo de “Observações” que a vistoria foi infrutífera.
2.10.2.3.5 A impossibilidade do profissional responsável em comparecer à vistoria agendada não é considerada
vistoria infrutífera e caberá a este o ônus de realizar novo agendamento para examinar o local.
2.11 Toda e qualquer solicitação de correção de trabalho por erros ou falha deve ser feita única e exclusivamente
pelo SIOPI no motivo 1 – Valor de Avaliação e Correção de Erros, sendo que o pedido em 2ª instancia será monitorado
pela GIHAB de vinculação.
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3.5.3 A ausência de soluções consideradas como de responsabilidade ambiental não impede a finalização do Laudo
de Análise ou a aceitação do imóvel como garantia.
3.5.4 Constatada a ausência das soluções apontadas no item 3.5.1.1 deverá constar no campo de observações do
Laudo de Análise a seguinte redação: “este imóvel não pode ser contratado utilizando recursos do FGTS”.
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4.1.9.3 Demandas de Propostas de Reprogramação de Cronograma podem ser solicitadas a credenciado diferente
do que realizou a análise da proposta ou que fez apontamento no acompanhamento de obra através de demanda do
tipo G-403 com remuneração de uma (01) hora técnica.
4.1.10 Os procedimentos de análise das Propostas de intervenções construtivas contemplam a verificação dos
seguintes itens:
a) As condições do entorno do imóvel;
b) Os projetos;
c) O orçamento;
d) O cronograma;
e) A avaliação;
f) A viabilidade econômico-financeira da proposta.
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4.1.12.2 Trata-se de vistoria técnica para verificar a inserção topográfica do projeto proposto à região lindeira ao
imóvel, além da compatibilidade entre terreno e configuração constante no documento de propriedade apresen tado.
4.1.12.3 Serão verificadas as condições mínimas obrigatórias para o aceite do imóvel como garantia do
financiamento, relacionadas no COT de Avaliação de Bens.
4.1.12.4 Se na vistoria da área forem constatados indícios de contaminação no imóvel, estes deverão ser relat ados
no Laudo de Análise e observar os procedimentos estabelecidos no COT Avalia Bens sobre o tema.
4.1.12.5 Verificar se a área e o entorno estão em área de risco de alagamento ou deslizamento de e ncostas, pois
quando localizadas nessas áreas serão consideradas i nviáveis.
4.1.12.6 As fotos realizadas na vistoria, referentes ao terreno e entorno, constarão do item Relatório fotográfico do
Laudo de Análise, composto por, no mínimo 6 (seis) fotografias, contemp lando, o logradouro para ambas as direções,
a vista frontal do terreno, a vista dos fundos para a frente e outros 2 registros que sejam complementares e
importantes, conforme orienta o Item_2.12.
4.1.12.6.1 Também deverá verificar se as coordenadas geográficas apresentadas pelo cliente na proposta estão
compatíveis com o terreno e com a planta de locação e, se for o caso, indicar a coordenada correta no Laudo e
apontá-la no campo de “Observações”.
4.1.12.6.2 Se houver benfeitorias no terreno, bem como situações impeditivas ao aceite do imóvel como garantia ou
fatores desvalorizantes do imóvel, estas serão obrigatoriamente registradas no campo de “Observações” do Laudo
de Análise e constarão no relatório fotográfico.
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4.1.14.2 O profissional responsável pela análise deve verificar se há compatibilidade entre os custos previstos e as
especificações que constam nos projetos, bem como a adequada incidência do percentual dos serviços em relação
ao custo total da intervenção.
4.1.14.3 Os custos são analisados tomando-se como referência o SINAPI e, quando não houver referência aderente
a Proposta nesse sistema, admite-se a utilização de outra fonte pública ou preços praticados na região , à exemplo
do CUB ou Publicações em revistas especializadas.
4.1.14.4 A análise tem início com a definição do projeto de referência comparativo que mais se assemelha ao projeto
objeto da análise, conforme padrão de acabamento indicado na Proposta.
4.1.14.5 O custo do m² do projeto de referência adotado deverá ser comp arado ao custo do m² proposto pelo cliente,
excluindo os serviços não contemplados na referência adotada, à exemplo de fundações, piscinas, muros de arrimo
e muros de divisa.
4.1.14.5.1 Os itens a serem considerados à parte, deverão ser verificados conforme a metodol ogia de cada referência
técnica adotada na comparação de custos, à exemplo dos definidos na seção 8.3 da NBR 12.721, que são: fundações
especiais (profundas), elevador(es), equipamentos e instalações, obras e serviços complementares e itens de
acabamento eventualmente não previstos no projeto padrão.
4.1.14.5.2 Para efeito de balizamento das incidências dos serviços, serão verificados os parâmetros gerais constantes
do Anexo III, que tem caráter de orientação, podendo ser acatada incidê ncia superior ou inferior mediante análise de
justificativa apresentada na Proposta.
4.1.14.6 É acatável a adoção de taxa de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) de até 18,00% para obras executadas
por construtoras e de até 6% para obras executadas por profission al autônomo.
4.1.14.6.1 Percentuais de BDI acima das referências indicadas no item anterior podem ser acatados, mediante
justificativa, desde que se mantenha preservada à condição de viabilidade econômica/financeira da proposta.
4.1.14.7 As informações do SINAPI serão obtidas no site: http://www.caixa.gov.br/sinapi.
4.1.14.7.1 Caso a divergência entre os custos de referência e da Proposta não seja justificada, essa pendência deve
ser incluída na PEPT.
4.1.14.7.1.1 Se uma justificativa não for apresentada no prazo de atendimento da PEPT o Laudo deverá ser concluído
e a Proposta considerada inviável.
4.1.16 AVALIAÇÃO
4.1.16.1 Para a modalidade aquisição de terreno e construção, serão feitas duas avaliações separadamente, uma
para o terreno e outra considerando o imóvel como se pronto estivesse.
4.1.16.1.1 Para as modalidades construção em terreno próprio, será feita a avaliação do imóvel como se pronto
estivesse.
4.1.16.1.1.1 Para a atribuição de valor ao terreno, como alternativa à realização de avaliação, é permitido a atribuição
de até 30% do valor de avaliação do imóvel como se pronto estivesse.
4.1.16.1.1.2 Quando a atribuição do valor do terreno acima resultar em dificuldade de enquadramento e a CIHAR
entender que há distorção significativa em relação à realidade local, fará a devida orientação para o credenciado
avaliar o terreno e substituir o Laudo de Análise no SIMIL e no SIOPI.
4.1.16.2 Os dados referentes à avaliação do terreno e do imóvel como se pronto estivesse serão preench idos no item
“Manifestação sobre a Viabilidade e Garantia” do Laudo de Análise no SIMIL.
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4.1.16.2.1 O campo “Avaliação do terreno” será necessariamente preenchido para as modalidades Aquisição de
Terreno e Construção e Construção em Terreno Próprio .
4.1.16.2.1.1 Para Construção em Terreno Próprio, quando o valor do terreno for atribuído sem avaliação o profissional
não deverá realizar avaliação do terreno e deverá incluir nos comentários do Laudo: “O valor informado no campo
Avaliação do Terreno foi atribuído”.
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4.2.1.3 São permitidas alterações relativas ao padrão de acabamento ou a solução construtiva desde que mantenham
desempenho técnico equivalente ou superior ao acatado na análise , à exemplo de inserção de laje de concreto quando
o projeto original não previa uso de laje ou alteração da especificação do tipo de telha na cobertura.
4.2.1.4 Alterações de área para maior ou menor só serão permitidas após a conclusão da obra.
4.2.1.5 Nas operações financiadas com recursos do FGTS, as alterações propostas só serão aceitas se o valor de
avaliação do imóvel permanecer enquadrado nos valores definidos para o programa, na data da contratação .
4.3 ANÁLISE DE AMPLIAÇÃO E/OU REFORMA PARA IMÓVEIS ALIENADOS COM A CAIXA – NA
AMORTIZAÇÃO
4.3.1 A análise de proposta para ampliação e/ou reforma no imóvel alienado se baseará na PROPOSTA
CONSTRUÇÃO INDIVIDUAL – CAIXA apresentada pelo Proponente e demais documentos necessários nos moldes
do item 2.13 e seus subitens e deverá ser verificado se o proposto assegura a:
a) Integridade estrutural;
b) Atende as normas técnicas e legislação vigente;
c) Mantém ou eleva as condições de habitabilidade, salubridade, segurança e solidez do imóvel;
d) Mantenha o valor da garantia, pois, caso a proposta reduza o valor da garantia esta deverá ser negada.
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4.4.4.3.1 Caso a pendência não seja atendida no prazo estabelecido, comunica a Agência/CCA a necessidade de
liberação da PEPT e finaliza o RAE apontando no campo de Observações o não atendimento às pendências técnicas
e documentais apontadas e que o atendimento das pendências é condicionante para realização do desembolso.
4.4.4.4 Sanadas as pendências, se existirem, a vistoria deve ser realizada durante sua realização deve-se:
a) Verificar o atendimento de solicitações e pendências constantes no Laudo de Análise quando da primeira vistoria
e/ou nos RAE anteriores;
b) Identificar se foram realizadas obras divergentes dos projetos, orçamentos e memoriais analisados e acei tos na
análise técnica de engenharia.
4.4.4.5 Após a vistoria o RAE deve ser emitido registrando as conclusões da inspeção realizada, eventuais destaques
ou pendências no campo “OBSERVAÇÕES”, no qual também são indicadas, quando notadas, divergências
observadas entre a proposta aprovada pela Caixa e os serviços executados ou em andamento e incluindo as fotos
realizadas na vistoria de obra no item “Relatório fotográfico”.
4.4.4.6 Somente devem ser considerados, no acompanhamento, os serviços realizados e os materiais aplicados.
4.4.4.6.1 Não serão considerados na aferição os materiais, equipamentos, elementos pré-fabricados ou pré-moldados
estocados em canteiro.
4.4.4.6.2 A aferição dos serviços executados será realizada mediante confrontação entre o orçamento, projetos e
especificações aprovados na proposta e as condições constatadas quando da vistoria em campo .
4.4.4.6.3 Para aferição de serviços parcialmente executados, será utilizado o Anexo IV – Parâmetros recomendados
de mensuração de obra como base.
4.4.4.6.4 Os percentuais de execução dos serviços devem ser preenchidos tendo como referência os valores
indicados no ANEXO III.
4.4.4.7 Quando constatada na vistoria divergência a menor ou a maior entre o percentual de evolução ou serviço
aferido em campo e o previsto no cronograma, essa informação deverá ser registrada no campo de Observações do
RAE e evidenciadas no relatório fotográfico.
4.4.4.7.1 A revisão de cronograma pode ser solicitada a qualquer momento pelo cliente ou pela CAIXA quando
detectado atraso na obra superior ao somatório do percentual de obras previsto para às 3 últimas etapas decorridas
do cronograma
4.4.4.8 Quando o Profissional detectar que a obra está em desacordo com o proj eto analisado, emitirá o RAE
apontando a evolução identificada e incluindo no campo observações:
4.4.4.8.1 Se houver divergência entre o projeto analisado e a obra executada: “OBRA EXECUTADA EM DESACORDO
COM O PROJETO ANALISADO SENDO NECESSÁRIO SOLICITAR A ANÁLISE D A ALTERAÇÃO .”.
4.4.4.8.2 Se o percentual de obra aferido for inferior ao previsto no cronograma: “OBRA EM ATRASO - NECESSÁRIO
REPROGRAMAR O CRONOGRAMA DE OBRAS.”.
4.4.4.8.3 Caso o proponente não apresente o novo cronograma a obra será considerada paralisada.
4.4.4.9 No caso de reanálise da proposta por alteração de projeto, orçamento e/ou cronograma, deverá constar no
campo “OBSERVAÇÕES” do RAE: “A obra foi objeto de reanálise e o Parecer técnico correspondente está anexo ao
RAE emitido em dd/mm/aaaa” no SIOPI.
4.4.4.10 O Relatório Fotográfico conforme item 2.12, deverá ser preenchido com as fotos realizadas na vistoria em
campo, contendo no mínimo de 12 (doze) fotografias e evidenciar os serviços aferidos quando da inspeção e,
obrigatoriamente, as divergências quando existentes.
4.4.4.10.1 Cabe ressaltar que o relatório fotográfico não deverá conter fotografias onde apareçam pessoas, ainda
que de forma parcial, como forma de resguardar o direito de uso de imagens.
4.4.4.11 Deverá ser indicado no RAE o percentual Mensurado Atual, o Mensurado no mês anterior e a Variação do
Período, sendo que este último é o que deve ser informado no SIOPI no campo “% de Obra Executada” do item
DADOS DA AVALIAÇÂO.
4.4.4.12 A fixação do adesivo de obra será verificada pelo Profissional na vistoria.
4.4.4.13 Finalizado o trabalho, O profissional deverá acessar o SIOPI na aba “Documentos”, selecionar “Relatório de
Acompanhamento De Evolução da Obra – RAE” e anexar o RAE.
4.4.4.13.1 Deverá ainda acessar a aba “Dados de Engenharia”, preencher os campos, incluir o percentual de obra
correspondente a variação do período no campo “% de Obra Executada” e conclui r a demanda preenchendo o campo
CPF com os dados do responsável técnico pela emissão do RAE.
4.4.5 O prazo para entrega/conclusão do RAE é de 7 dias a partir da convocação da respectiva O.S.
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4.4.5.1 A realização da vistoria e entrega/upload do RAE no prazo estipulado é de extrema importância, de forma a
não atrasar a liberação da parcela, gerando desgastes desnecessários para a CAIXA com os seus Proponent es, em
função dos compromissos financeiros por estes assumidos.
4.4.5.2 No caso de descumprimento deste prazo, a credenciada estará sujeita às penalizações previstas no contrato
da empresa.
5.1 MONITORAMENTO
5.1.1 O monitoramento consiste na orientação, acompanhamento e controle da atuação das empresas credenciadas,
durante a elaboração dos serviços, por reunião, comunicação telefônica, correspondência ou mensagem eletrônica.
5.1.2 Este processo compreende a distribuição dos serviços às empresas credenciadas, a orientação
técnica/normativa ao credenciado, o esclarecimento de dúvidas, o acom panhamento do desenvolvimento do trabalho,
a gestão do prazo de entrega das atividades e o atendimento dos procedimentos normativos aplicáveis à demanda.
5.1.3 No monitoramento, cabe avaliar se o profissional credenciado detém o conhecimento técnico e experiênc ia
profissional necessários à execução da atividade objeto da demanda.
5.1.3.1 Este procedimento é feito exclusivamente nas atividades demandadas pelas CIHAR.
5.1.4 A atuação do monitor tem foco no atendimento às normas da CAIXA e no repasse das solicitações do Gestor
ou da área interessada no trabalho e não implica em corresponsabilidade pelo trabalho executado.
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5.1.5 O monitor é responsável por verificar se o serviço concluído contém faltas e/ou erros de preenchimento ou não
observância do COT ou Normativos e pode decidir pela visita ao local, para apurar as informações prestadas que
apresentaram incoerências.
5.1.6 Caso identifique erros e/ou faltas no trabalho técnico elaborado:
a) O monitor comunicará tais erros e/ou faltas à empresa credenciada responsável pela execução do serviço e
solicitará esclarecimentos, complementações ou correções;
b) Persistindo os mesmos, total ou parcialmente, o monitor preencherá Relatório de Revisão e o encaminhará ao
coordenador de revisionamento da CIHAR, que deliberará sobre o repasse à GILOG de vinculação (Coordenação
de Gestão Formal), para abertura de processo administrativo de aplicação de penalidade, conforme contrato.
5.2 REVISIONAMENTO
5.2.1 Todas as atividades executadas pelas empresas credenciadas estão sujeitas à revisão.
5.2.2 A revisão visa realizar a gestão da qualidade dos serviços prestados pelas empresas credenciadas de
arquitetura, engenharia e trabalho social, pela aferição de possíveis erros e/ou faltas existentes nas peças técnicas
elaboradas pelas empresas credenciadas, passíveis de aplicação de penalidades previstas no contrato.
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6 ANEXOS
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Reprogramação de
▪ Proposta de Reprogramação de Cronograma
Cronograma
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Parâmetros de mensuração
Revestimento interno emboço 20% Louças e metais (imóvel cozinha e área de serviço 45%
tubulação nas alvenarias e Água fria e água quente tubulação na alvenaria 70%
30%
caixas caixa d'água 10%
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- com até 180 dias da data de emissão do “habite-se” ou documento equivalente, expedido por órgão público
competente;
- tenha ultrapassado 180 dias da data de emissão do “habite -se”, mas não tenha sido habitado ou alienado,
excetuando-se os casos em que o proponente for o primeiro c omprador do imóvel e comprove a sua ocupação
durante a negociação de venda ou quando tratar-se de imóvel recebido pelo vendedor do terreno do
empreendimento, mediante dação em pagamento.
▪ Infraestrutura Básica Urbana – equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública,
abastecimento de água potável, de energia elétrica pública e domiciliar, vias de circulação, pavimentadas ou não,
e solução para esgoto sanitário;
▪ Laudo de Análise – formulário preenchido no SIMIL, pelo Profissional responsável pela análise técnica e/ou
acompanhamento de obra;
▪ Loteamento – área existente na malha urbana, com arruamento em área pública, onde os lotes estão em área
privada e estão sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas públicas;
▪ Lote Urbanizado – área dotada de infraestrutura, ou seja, com vias de acesso, soluções para abastecimento de
água potável e de energia elétrica e soluções de esgotamento sanitário e de águas pluviais;
▪ “MANIFESTAÇÃO SOBRE A VIABILIDADE E GARANTIA” – item do Laudo de Análise a ser preenchido pelo
Profissional responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra;
▪ O.S. – Ordem de serviço;
▪ Pavimentação definitiva – tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da base,
feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que configurem
uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas;
▪ PEPT– Pendência para Elaboração de Peça Técnica, formulário a ser preenchido pelo Profissional responsável pela
análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra, relacionando as pendências na documentação
apresentada pelo Proponente;
▪ Profissional – Arquiteto ou Engenheiro responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de
obra, pertencente ao quadro próprio da carreira profissional da CAIXA ou profissional de empresa credenciada;
▪ Projeto Legal – Conjunto de peças técnicas de arquitetura e engenharia elaborados para a apresent ação e
aprovação nos órgãos responsáveis de acordo com as exigências de cada munícipio;
▪ Proponente – pessoa física que solicita o financiamento junto à CAIXA;
▪ Proposta Construção Individual – CAIXA – formulário contendo todas as informações necessárias para a solicitação
de financiamento de unidade isolada, entregue pelo Proponente e seu Responsável Técnico;
▪ RAE – Relatório de Acompanhamento de Evolução de Obra – documento técnico que registra, a cada vistoria
realizada, a evolução física da obra do ponto de vista de engenharia, além de prestar informações complementares,
observações técnicas relevantes e relatório fotográfico que ilustra o estágio da obra;
▪ RGI – Registro Geral de Imóveis;
▪ RRT – Registro de Responsabilidade Técnica, é emitido pelo profission al de arquitetura ou pela pessoa jurídica
responsável, na elaboração de projetos ou execuções de obras ou serviços;
▪ SIGDU – Sistema de Desenvolvimento Urbano;
▪ SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil;
▪ SIOPI – Sistema de Operações Imobiliárias;
▪ Sistema Construtivo Convencional – é aquele que emprega material, componente e/ou processo convencional ou
consagrado, já normalizado ou regulado em uma instância pública, seja federal, estadual ou municipal, restrito à
sua jurisdição ou por órgão normativo oficial;
▪ Sistema Construtivo não Convencional – é aquele que emprega material, componente e/ou processo, mas não é
convencional ou consagrado, já normalizado ou regulado em uma instância pública, seja federal, estadual ou
municipal, restrito à sua jurisdição ou por órgão normativo oficial;
▪ Elemento, Componente ou Sistema Construtivo Inovador – é aquele que incorpora uma nova concepção e
representa uma alternativa à tecnologia convencional e que não é objeto de norma brasileira prescritiva e não tenha
tradição de uso no território nacional;
▪ Solicitação para Liberação de Parcela de Obra Executada – SLP – documento a ser preenchido pelo Responsável
Técnico da obra pera solicitar a liberação de parcela mensal de obra;
Vigência: 18/06/2021 23 / 24
#INTERNO.TODOS COT PF 027a
▪ TRT – Termo de Responsabilidade Técnica, é emitido pelo profissional técnico em edificações ou pela pessoa
jurídica responsável, na elaboração de projetos ou execuções de obras ou serviços;
▪ Unidade Autônoma – imóvel pertencente a um empreendimento, condomínio, ou prédio e que possui matrícula
individualizada;
▪ Unidade Habitacional – edificação com ambientes adequados para a realização de atividades essenciais, ou seja,
cocção, asseio (banheiro e área de serviço), descanso, alimentação e convivência e lazer, dispondo de mobil iário
correspondente e áreas de circulação suficientes paras as suas funções;
▪ Unidade Isolada – edificação de uso comercial ou residencial unifamiliar, não integrante de conjunto/agrupamento
de edificações, seja em loteamento ou condomínio;
▪ Unidade Não Isolada – unidade componente de agrupamento de edificação unifamiliar ou multifamiliar, em
loteamento ou condomínio;
▪ Valor de Mercado – é o valor de mercado para compra ou venda, que corresponde à quantia mais provável pela
qual se compra ou se vende voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das
condições do mercado vigente;
▪ Via de Acesso Pavimentada – superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo a pista,
a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central que compreende todo o caminho da malha urbana pavimentada
até a testada do lote inclusive as vias de circulação internas em loteamentos;
▪ Vícios de Construção – defeitos oriundos da concepção e elaboração dos projetos e seus elementos técnicos, de
execução da construção e, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando -a, no todo ou em parte, imprópria
para o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial;
▪ Vistoria Técnica – visita ao imóvel, ao local de execução de obras para serem pro cedidas observações pertinentes
à elaboração de peça técnica.
Vigência: 18/06/2021 24 / 24