Manual Iselab Novo
Manual Iselab Novo
Manual Iselab Novo
Apresentação
1. Apresentação
Figura 1
Fornecedor :
Drake Eletrônica e Comércio Ltda.
Av. Aniloel Nazareth, 5770. - São José do Rio Preto - SP.
Brasil - CEP 15070-230
Fone: (17) 3215 9900 Fax: (17) 3215 9909
C.N.P.J.: 57.644.809/0001-73. I.E.: 647.378.469.110
Fabricante : Drake Eletrônica e Comércio Ltda.- Brasil.
Número de Registro Ministério da Saúde: 346240017
2 Manual do Usuário Iselab
Identificação
2. Identificação:
O modelo Iselab é um analisador de íons seletivos semi-automático de constru-
ção compacta e de operação extremamente simples.
• A operação do Iselab é feita de forma bastante simples graças ao software amigável e coman-
dos através do próprio visor (touch-screen).
• O Iselab efetua calibrações automáticas de um e dois pontos alternadamente,em intervalos de tem-
po programável pelo usuário Após periodo de tempo tambem definido pelo usuário entra automati-
camente em modo de repouso (Standby), evitando o consumo desnecessário. de reagentes
• O Iselab deve ser mantido ligado permanentemente de forma a manter os sensores sempre con-
dicionados e em perfeito funcionamento. Se o aparelho for mantido desligado por períodos prolon-
gados ocorrerá instabilidade na calibração quando for ligado, e a vida útil dos sensores poderá ser
comprometida.
• O Iselab oferece também a opção de programarmos a hora inicial de funcionamento
• O modelo Iselab pode ser fornecido em diversas versões, ([Na,K] ; [Na, K, Cl] ; [Na, K, Ca]; [Na, K,
LI]; [Na, K, Ca, Cl], [Na, K, Ca, Li], [Na, K, Cl, Li]), todos os procedimentos e orientações descritos
neste manual se aplicam a todas elas, porém em algumas instruções e figuras ilustrativas, com o
intuito de tornar as informações mais objetivas faremos menção somente ao modelo [Na,K,Ca] e
[Na,K]
Princípio Físico:
O sistema de medição de um íon determinado consiste de um sensor de referência e o outro de medição
sensível a este íon conectados através de um sistema eletrônico (amplificador), e imersos na solução
cuja concentração ionica se deseja determinar. Nestas condições é válida a equação de Nernst:
T Temperatura
N Valência do íon medido
F Constante de Faraday (96.496 A.s/g)
(dE/S)
Ci(amostra)= Ci(padrão). 10 onde:
Conforme visto na equação acima, um sensor de íon seletivo não mede diretamente a concentração mas
sim a atividade do íon considerado. A atividade traduz a habilidade de um íon interagir com outros íons
de forma a trocar energia com os mesmos.
A concentração iônica é calculada com base na atividade iônica. Esta relação é afetada pelo número to-
tal de íons na solução. Como o sódio no sangue e no soro é o íon predominante, sua concentração torna
possível o ajuste do efeito dos íons totais.
Sensor de Na : +
O funcionamento do sensor de Sódio baseia-se em uma membrana de vidro sensível aos íons Na . Uma +
diferença de potencial elétrica é gerada quando esta membrana separa duas soluções
com diferentes concentrações de Na , esta diferença de potencial (Ena ) é proporcio-
+ +
nal a diferença de concentração dos íons Na entre as duas soluções. Como uma das
+
determinar.
Para podermos medir eletronicamente esta diferença de potencial, o sistema é dotado
de um sensor de referência com uma solução interna condutiva que nos permite ter
acesso ao sinal elétrico gerado entre as soluções, através dos terminais externos dos
dois sensores de forma estável para ser amplificado.
Figura 2
Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes de calor e pó, para
limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas água destilada. Conservar o sensor com
a solução eletrolítica interna.
Sensor de K : +
Na porém sua membrana sensível aos íons de K , é obtida a partir de uma matriz de
+ +
P.V.C.
Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes
de calor e pó, para limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas
água destilada. Conservar o sensor com a solução eletrolítica interna.
Figura3
4 Manual do Usuário Iselab
Sensor de Ca : ++
Figura 4
Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes de calor e pó,
para limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas água destilada. Conservar o sen-
sor com a solução eletrolítica interna.
Sensor de Cl /Li
-
Sua membrana sensível a exemplo do sensor de K é obtida a partir de uma matriz de P.V.C., o principio
+
Figura 5
Sistema Hidráulico
O sistema hidráulico no modelo Iselab é bastante simples e de fácil manutenção. O esquema da figura a
seguir mostra como os diversos elementos são interligados:
Identificação 5
Figura 6
• Válvula seletora
- Seleciona os reagentes utilizados na calibração e desproteinização. Pos-
sui 4 entradas e uma saída, conforme o desenho da figura 6.
A válvula seletora seleciona qual reagente será introduzido na câmara de
amostra através de motor elétrico controlado pelo microprocessador
• Câmara de amostra
- As câmaras de amostra são individuais para cada sensor, são construidas
em acrílico.
• Bomba peristáltica
- O Iselab possui uma bomba peristáltica: A peristáltica de aspiração que é responsável pela sucção de
reagentes e amostra a limpeza das camaras e feita com o reagente de calibração CAL I. A velocidade
numero de voltas é controlada pelo computador.
• Sensores de líquido
- O Iselab possui um sensor de ótico para detecta e posicionar os reagentes e a amostra.
• Conjunto de aspiração de amostra
- É composto do poço da agulha e agulha de aspiração. O poço da agulha é responsável pela vedação
da agulha . Todos reagentes são posicionados no aparelho através deste componente.
6 Manual do Usuário Iselab
Parâmetros medidos:
Sistema Eletrônico:
Microprocessador : De 32 bits com 128K ROM e 32K de RAM.
Display: Tipo LCD grafico colorido sensivel ao toque
Impressora: Térmica gráfica.
Tensão Elétrica: 110/220V (+/- 10%) 50/60 Hz.
Potência: 50 VA máximo.
4. Montagem:
Montagem
4.1. Desembalagem:
O Iselab está acondicionado em embalagem de material expandido que absorve de forma adequada os
impactos decorrentes do transporte. De qualquer forma deve-se ao retirar o aparelho da caixa, inspecio-
ná-lo cuidadosamente com relação a qualquer avaria decorrente de choques mecânicos, tais como peças
soltas no seu interior ou gabinete quebrado. Qualquer problema desta natureza deve ser imediatamente
comunicado ao representante local.
A embalagem deve conter os seguintes itens:
-01 Aparelho Iselab
-01 Cabo de força
-02 Rolo de papel termo sensível
-01 Fusível reserva de 1 A
-01 Manual do usuário
-01 Solução de calibração CAL II
-03 Soluções de calibração CAL I
-01 Kit desproteinizante
-01 Solução eletrolítica p/ sensores Na/K/Ca/Cl/Li
-01 Ferramenta para troca de membrana de referência
-01 Kit de membranas de referência Iselab
-01 Kit de anéis laterais das câmaras
-01 Eixo da bobina de papel
-01 Frasco de despejo
-01 m Tubulação para sistema hidraulico
-01 frasco de solução condicionadora
Na falta de qualquer um destes itens, entre em contato com o representante local.
4.2. Instalação:
· Pré-requisitos para instalação
Para um perfeito funcionamento o modelo Iselab deve ser instalado de forma adequada . A temperatura
do ambiente deve se manter entre 15 e 27 ºC.
O aparelho deve ser instalado em
bancada plana com dimensões ade-
quadas e longe de equipamentos
que provoquem vibrações, ruídos
elétricos ou que constituam fonte
de calor. O aparelho não deve ficar
sujeito a exposição de luz solar.
O modelo Iselab pode ser ligado em
110 ou 220 “Volts”, porém é aconse-
lhável o uso de uma tomada indivi-
dual com terra para o seu adequado
funcionamento. Se a voltagem da
rede elétrica local esta sujeita a os-
cilações e variações significativas de
tensão convém usar um estabilizador
eletrônico (500 VA de potência).
Reserve uma área livre conforme
figura 9.
Figura 9
• Coloque solução eletrolítica nas membranas de K e Ca até dois terços do volume máximo, (fi-
g.10),instale as membranas nas suas respectivas câmaras, e rosqueie os cabeçotes com pressão mode-
rada, (fig.3). Certifique-se que as câmaras estejam secas e que a solução não transborde das membranas
8 Manual do Usuário Iselab
Figura 10
Figura 11
• Instale os sensores conforme fig.11,
encaixe os sensores de forma correta
na câmara, e aperte o parafuso de trava
sem usar muita força, conecte os cabos
aos sensores finalizando a instalação.
Se o aparelho permaneceu mais de trinta
dias aguardando a instalação, a solução
interna dos sensores deve ser substituí-
da conforme descrito no capítulo manu-
tenção
Figura 11
Figura 12
Montagem 9
Figura 14
Figura 15
Operação
5. Operação
Ao ser ligado , o Iselab executa uma calibração do sensor de entrada e uma cali-
bração inicial, após esta seqüência o Iselab habilita a dosagem de amostras e seu
visor mostra o menu principal de funções - figura 16.
Figura 16
Obs.: Na instalação inicial o operador deverá entrar na rotina de programação [Programação] para
programar o aparelho conforme desejar (Acerto de relógio, alteração dos valores de referência, progra-
mação dos parâmetros de entrada e dos parâmetros impressos).
Calibração inicial: neste passo, o Iselab aspira os líquidos de calibração, mede-os e, comparando os
valores encontrados com os ideais, cria as curvas de calibração específicas para cada sensor. A cali-
bração inicial, como todas as outras, não podem ser interrompidas. Se isto for feito, o aparelho marcará
uma nova calibração inicial para 2 minuto e retornará à tela principal, Enquanto o Iselab estiver com um
ou mais eletrodos não calibrados o visor ficara conforme figura 17 os ícones em vermelho indicam que o
eletrodo correspondente não esta calibrado. Nestas condições não aparece o botão de amostra que só
sera habilitado após a calibração de pelo menos 1 eletrodo.
Figura17
Obs.: O Iselab a cada calibração verifica se há diferença (delta) entre a calibração realizada e os valores
dos padrões e automaticamente faz ajuste de suas curvas de calibração. Se no processo de calibração
for detectado delta elevado em algum sensor, indicando que o aparelho estava com leituras acima dos
limites aceitáveis, uma nova calibração é feita automaticamente a seguir para aquele sensor. Se neces-
sário uma terceira calibração é efetuada, se ainda assim deltas elevados forem detectados, o aparelho
indicará falha na calibração e passará a indicar falha do sensor. (ícone em vermelho)
Terminada esta calibração, os resultados são impressos (se habilitada a “impressão”), e o Iselab exibirá
o seguinte menu:
Esta é a chamada “tela principal” do Iselab. Sempre que termina uma operação, o aparelho retorna a
esta tela, onde fica em repouso aguardando o comando do operador. As teclas Programação, Consulta,
Manutenção abre novos menus para a outras sequência corespondente.
Operação 11
Figura18
A dosagem de amostra no Iselab pode ser feita simplesmente levantando-se a agulha de aspiração,
nesta condição o aparelho apresenta no visor os ícones para escolha do tipo de amostra.
Figura 19
Para prosseguir posicione a amostra e em seguida pressione a tecla correspondente ao ícone [Amost] .
A amostra é então aspirada , indica que a agulha deve ser abaixada, o Iselab permite a identificação do
paciente antes de posicionar a amostra. O resultado é exibido no visor e impresso (fig.21).
figura 20
Fig. 21
Levante a
agulha
Figura 22
O Iselab executa a mesma seqüência descrita anteriormente porém a amostra somente é aspirada após
acionarmos a tecla correspondente ao ícone que aparece no visor.
A função [Cancel] permite o cancelamento da operação. Ao acionarmos a tecla [cancel] , o Iselab can-
cela a dosagem de amostra e volta ao menu principal.
Figura 23
5.2. Calibração:
Ao ligarmos o Iselab ele executa uma calibração dupla de dois pontos automaticamente, após esta ca-
libração inicial, a cada 30 minutos (default podendo ser programado para outros intervalos de tempo)
ocorrerão novas calibrações de um e dois pontos alternadamente . Se durante uma calibração o equi-
pamento encontrar diferenciais elevados entre a calibração atual e a anterior, uma nova calibração dos
parâmetros com variação elevada é executada imediatamente.
Caso algum parâmetro apresente instabilidade de leitura, ou ocorra qualquer outra falha que impeça a
calibração, o Iselab permite a dosagem dos outros parâmetros, assinalando com “?” o resultado do pa-
râmetro com problema . Qualquer falha durante a calibração é indicada através de um ícone no visor. A
informação do problema ocorrido será exibida após pressionarmos a tecla correspondente ao ícone de
manutenção. Para a solução do problema consulte a seção “Manutenção”.
Eletrodo com delta Figura 30
A impressão da calibração com os valores dos desvios em relação aos padrões, somente é executada se
na programação a opção para impressão da calibração foi habilitada. Esta impressão exibe também a
data e o horário, (fig. 31) e pode ser desabilitada, veja detalhes na seção “Programação”.
5.2.1. Calibração de 1 ponto:
Na calibração de um ponto a seguinte seqüência é observada:
· Uma lavagem simplificada é feita antes da entrada do tampão Cal I.
· O tampão CAL I é então aspirado e dosado pelo equipamento.
· O valores obtidos são comparados aos valores do padrão, (Cal I), o aparelho descobre desta
forma o quanto os sensores desviaram em relação a calibração anterior e reajusta-se para voltar a ler os
valores corretos.
Na fig 26 podemos observar o circuito hidráulico durante a calibração de 1 ponto.
14 Manual do Usuário Iselab
Figura 26
Figura 27
5.3. Stdby
Caso o operador não necessite que o aparelho efetue calibrações automáticas o aparelho poderá ser
colocado em stdby através do menu de procedimentos. (O aparelho não estará apto a fazer dosagem
nesta condição e permanecerá com display desligado até que a tecla de enter seja pressionada.
O Iselab esta programado para calibrar dois pontos a cada 2 horas e um ponto a cada 1 hora . Sua cali-
bração é automática, somente e desabilitada quando o aparelho encontra-se em manutenção. Isto quer
dizer que não ocorrerá calibração automática quando o aparelho encontrar-se em no menu de manuten-
ção e/ ou em stdby como descrito acima.
O aparelho fornece também a indicação do tempo que falta para calibração. Caso seja realizada uma
amostra, a calibração será atrasada em 5 minutos, dando assim ao operador tempo para efetuar outras
amostras se necessário.
A qualquer instante pode ser efetuada calibração de um ou dois pontos através de comando direto do
operador .
5.4. Consulta :
16 Manual do Usuário Iselab
Figura 29
5.4.1 Calibração
Ao pressionar-se a tecla [Calibração] o aparelho indicara qual a próxima calibração
Figura 30
5.4.2. Resultados
Esta função permite a consulta dos resultados de testes anteriores armazenados na memória. O Iselab
guarda os resultados dos últimos 2 meses armazenados.
Ao pressionar-se a tecla [Resultados] o resultado do último teste efetuado aparece no visor, para consultar
resultados anteriores deve-se pressionar a tecla [seta] , podendo-se então caminhar para frente ou para
traz consultando resultados mais antigos ou mais recentes. A tecla [casa] permite abandonar-se a rotina
de consulta fazendo o aparelho retornar ao menu anterior. A tecla [Impressora] permite a impressão do
exame selecionado.
Figura 31
Figura 32
5.5. Programação
Permite reprogramar diversas características do Iselab. Estas características são :
Para entrar em programação, selecione no menu principal [Programação] Como nenhuma senha foi
programada, digite a senha inicial “1111” para prosseguir.
Figura 33
5.5.1 Eletrodos:
Através desta função é possivel alterar os eletrodos em uso bem como a unidade do resultado
Figura 35
Figura 36
Figura 37
Operação 19
Figura 38
Figura 39
Figura 40
Figura 41
5.5.2.5 Programação do CQ
Para o a aperelho solicitar CQ o operador deve porgramar alterando o intervalavlo de CQ:
Figura 42
5.5.3 Configurações
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[configurações]
Figura 43
5.5.4 Relógio
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[selec.relogio]-
Após a seqüência de comandos selecione o que será alterado em seguida acerte a data e hora através
das teclas [ ]e[ ].
Figura 44
Figura 45
5.5.6 Operador:
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Operador]-
O item operador do menu habilita ou não a identificação do operador. Se a escolha for sim, o aparelho
solicitará a senha do operador a cada amostra.
Semelhante ao nome do laboratório Ao pressionar
a tecla com nome o operador pode alterar o nome
do operador O nome do operador deve ter no
máximo 10 caracteres. Para correção utilize a tecla
[seta esq].Após digitar o nome, pressione [enter],
digite a seguir uma senha de 4 dígitos para o ope-
rador cadastrado, conforme solicitado pelo Iselab,
pressione [retorna] para encerrar o cadastro. Se
a senha escolhida para o operador já foi utilizada,
uma nova senha será solicitada. O Iselab aceita o
cadastro de no máximo 5 operadores.
22 Manual do Usuário Iselab
Figura 47
Para substituir a senha basta clicar na senha e digitar nova senha (figura 47).
O botão habilita ativa o uso de senha se clicar em habilita, ou no botao verde correspondente
Obs: Ao desativar a senha do primeiro operador o Iselab é permitido o uso do aparelho sem o uso de
senha.
Figura 48
Figura 49
Os valores de referência para as amostras podem ser alterados através desta sequencia ficando a
critério do laboratório os valores que deverão ser adotados. Quando um parâmetro da amostra tem seu
Operação 23
Figura 50
resultado abaixo do valor referência tem a cor do resultado em azul e na impressão aparece L impresso
logo após a unidade já os resultados acima do valor de referência são impressos na cor verde seguidos
da letra H.
Figura 51
5.5.9 Correlação
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Correlação]-
O modelo Iselab permite a introdução de fatores de correção nos resultados de cada parâmetro com o
objetivo de compatibiliza-los com os valores obtidos por outro modelo de analisador - que será chamado
analisador de referência. Existem dois fatores de correção para cada parâmetro, zero e fator, estes dois
valores corrigem respectivamente, o deslocamento e a inclinação da reta de resposta do parâmetro con-
siderado. Para efetuar a correlação do Iselab a outro analisador, proceda da seguinte forma:
• Anule os fatores de correlação do Iselab, preenchendo-os com os valores da figura 52
• Certifique-se que tanto o Iselab quanto o analisador de referência estejam calibrados e operando
de acordo com as instruções do fabricante.
• Analise uma quantidade grande de amostras (30 a 50) nos dois aparelhos. As amostras podem
ser de pacientes nas mais diversas condições, porém devem ser mantidas em baixa temperatura até
o momento da dosagem. Elas devem ser analisadas nos dois aparelhos com menos de 5 minutos de
diferença.
• Terminada a dosagem das amostras, calcule a média e o desvio padrão dos resultados para
cada um dos três parâmetros medidos (Na, K e Ca). Descarte os resultados que estejam fora da faixa de
± 3 vezes o desvio padrão em torno da média.
• Faça para cada um dos três parâmetros uma regressão linear dos dados através de uma calcu-
ladora programavel ou computador. Coloque os dados do Iselab no eixo Y e os do analisador de referên-
cia no eixo X.
• Programe os valores de fator e zero obtidos para cada parâmetro nos campos correspondentes.
• Digite o valor obtido como na programação de ampolas de CQ descrita anteriormente. Se o
valor for negativo digite primeiramente o valor depois pressione a tecla de [+/-] para alterar o sinal.
24 Manual do Usuário Iselab
Figura 52
5.5 Repouso
Figura 54
Operação 25
5.6 Manutenção
Figura 55
Figura 56
Figura 57
5.6.2 Reagentes
Seqüência de comandos: [manutenção]-[digite a senha]- [reagentes]
Toda vez que o operador for efetuar a substituição de um reagente ele deverá entrar nesta rotina. Sele-
cione o reagente. Selecione [Substituir] no final da manutenção.
Figura 59
O modelo Iselab mostra quando a última troca de solução foi efetuada. Bem como os numeros de cali-
brações e numero de amostra realizadas neste descrita em detalhe na seção Manutenção.
Figura 60
Posicione o
frasco com
3000 mL
Figura 61
5.6.5. Desproteinização
Seqüência de comandos: [Manutenção]-[digite a senha]- [Desproteinização]
A rotina de desproteinização destina-se a limpeza química de membranas, tubulações e sensores óticos.
O operador deve fazê-la toda vez que o aparelho solicitar ou a cada 60 amostras. Para tanto, siga o ro-
teiro descrito abaixo. Após a limpeza o aparelho efetuará uma calibração de dois pontos automaticamen-
te (quando voltar à tela principal).
Prepare o despro-
teinzante adicionando
4000 mL de solução
a pepsina Levante a
agulha
Posicione o flacon-
ete e aspire
Figura 62
5.6.6. Lava
Seqüência de comandos: [Manurtenção]-[digite a senha]- [Desproteinização]
O Iselab efetua uma lavagem e retorna ao menu de procedimento
Figura 63
Precauções
6 . Precauções e restrições
Cuidados com os materiais de consumo:
As soluções de calibração Cal I e Cal II são soluções tampão com pH 7.4 con-
tendo Na+,K+ e Ca--,fungicida e agua deionizada.
A solução de limpeza utilizada é o próprio calibrador.
Não pode ser utilizada soluções com isoctyl phenoxy ethanol e/ou outros detergentes, bem como solu-
cões organicas como etanol pois danifi cam as membranas de K e Ca.
Por ser um modelo automático o Iselab é bastante seguro e confi ável em suas determinações porém
alguns cuidados devem ser tomados com relação aos reagentes:
- Conserve os reagentes em lugar freso e seco.
- Não utilize reagentes com prazo de validade vencido.
- Se os tampões Cal I e Cal II não forem consumidos dentro de 30 dias depois de abertos,
subistitua os frascos e despreze as soluções velhas.
- Ao trocar as soluções sempre despreze eventuais sobras anteriores.
- Somente reutilize os frascos vazios para despejo.
- Não utilize reagentes de procedência duvidosa ou fabricados para outros aparelhos no Ise-
lab pois os valores de calibração com certeza não serão os mesmos.
Cuidados especiais:
Manipule os materiais biológicos segundo as normas usuais de segurança do laboratório para evitar
riscos de contaminação.
Quanto as amostras:
Evite misturar muito vigorosamente as amostras (hemólise) podendo causar erro na determinação princi-
palmente do K e Ca.
Evite resfriar as amostras abaixo de 0ºC (hemólise)
Seringas com defi ciencia na heparização levam a resultados errados principalmente no calcio.
Esclarecimentos sobre o uso do produto:
Para um perfeito funcionamento o modelo Iselab deve funcionar em ambiente com temperatura entre 15
e 27 ºC.
O aparelho deve se instalado em bancada plana com dimensões adequadas e longe de equipamentos
que provoquem vibrações, ruídos elétricos ou que constituam fonte de calor. O aparelho não deve fi car
sujeito a exposição de luz solar.
O modelo Iselb pode ser ligado à rede elétrica com tensão entre 90 e 240 Volts , porém é aconselhável
o uso de uma tomada individual com terra para seu adequado funcionamento. Se a voltagem da rede
elétrica local estiver sujeita a oscilações signifi caticas de tensão convém usar um estabilizador eletrôni-
co (500VA de potência).
Cuidados com a manutenção:
Ao fazer a desproteinização do Iselab se o aparelho possuir membrana de Cl retira-lá antes de fazer a
manutenção pois a solução de hipoclorito danifi ca a membrana
Não deixar de fazer as manutenções periódicas e preventivas, tais como manutenção dos eletrodos, não
deixando de efetuar a troca das membranas, troca de tubulações, desproteinização e limpeza, etc., uma
vez que se não forem realizadas prejudicam o desempenho do aparelho, a vida útil dos eletrodos. Este
aparelho deve ser operado por pessoa devidamente treinada, assim como confi e sempre a manutenção
do aparelho ao serviço autorizado, que conta com peças originais e treinamento técnico adequado para
um atendimento rápido e efi ciente.
Cuidados com controle de qualidade:
Não deixe de fazer rotina de controle para atestar o perfeito funcionamento do aparelho durante a rotina
como recomenda as boas práticas.
Manutenção 30
Manutenção
7. Manutenção
Todo procedimento descrito neste capítulo deverá ser realizado com o aparelho
em manutenção. Acione a tecla [manut], para evitar que o aparelho entre em
calibração enquanto o operador estiver realizando algum dos procedimentos
descritos a seguir. Convém lembrar que o uso de luvas descartáveis é necessário nos procedimentos
que envolvam qualquer parte do equipamento que mantenha contato direto com as amostras sanguíne-
as.
Esvazie o
despejo
Solução terminou
Troque o frasco de solução como descrito na pagina 27, não esqueça de indicar para o aparelho que a
solução foi trocada.
Entupimento
Se o frasco de reagente com solução de limpeza encontra-se com líquido e o aparelho não aspira a solu-
ção, a causa da falha pode ser um entupimento.
Levante a agulha .
Desconecte a tubulação da bomba peristáltica e injete 1 ml da água destilada nesta tubulação com o au-
xílio de uma seringa, aparando a agulha de aspiração com uma gaze. Conecte novamente a mangueira
abaixe a agulha e execute uma lavagem (manual página 29) para verificar se a falha foi sanada.
Erro na montagem dos sensores
Caso este erro tenha surgido após a manutenção de algum sensor, o operador deve certificar-se se os
sensores estão devidamente alinhados e encaixados no bloco. Deve verificar se a trava esta apertada e
se nenhuma das câmaras encontra-se sem anel lateral. (fig xx)
Mangueira da peristáltica necessita troca
Verifique as condições da mangueira peristática realizando a troca se necessário seguindo roteiro da
página xx
Sensor de líquidos descalibrado
Se a solução de limpeza não acabou, se o aparelho está aspirando líquido corretamente porém o sensor
Manutenção 32
de entrada estiver descalibrado pode ocorrer esta falha (para o aparelho é como se não tivesse solução),
Entre na rotina de sensores e verifique o valor indicado nos sensor do bloco com ar deve ser perto de
3000 (o ajuste para este valor é interno no trimpot da CPU) caso a mangueira e com liquido abaixo de
50% do valor com ar.
OBS Quando as tubulações estão velhas (amarela) este valor tende a cair antes de efetuar algum ajuste
troque a tubulação.
• Alerta de atenção:
O Iselab mostra o icone de atenção toda vez que for necessário desproteinizar e/ou dosagem de CQ
prevista
Proceda a desproteiniza-
ção conforme descrito na
página 28
Proceda a dosagem de
CQ conforme descrito
na página 12
33 Manual do Usuário Iselab
• Alerta de erro:
O Iselab mostra o icone de erro quando detectar erro na seletora e ou outro erro que não possibilite o
funcionamento do equipamento.
11) Remova as bolhas de ar da ponta do sensor, batendo com a ponta dos dedos.
Ferramen-
ta com a
rosca virada
para baixo
enrosque na
menbrana
Porca
Retire a membra-
na velha puxando
Coloque na
camara com Substitua a
o rasco vira- membrana
do para traz por uma nova
da camara na ferramenta
Pino de trava
Manutenção 40
Preencha a cam-
ra de referência
com solução de
refereência Enrosque o
cabeçote no sen-
tido indicado
Recoloque o eletrodo nao bloco procedimenos item 11 em diante da manutenção de eletrodos de Na,K,-
Cl etc
7.1.3 Troca da mangueira da bomba peristáltica.
O aparelho deverá estar em manutenção, selecione a tecla [manut], para que o mesmo não entre em
processo de calibração durante a troca de mangueiras. Retire o cabeçote da bomba após desconectar
as mangueiras ligadas a elas. Siga o roteiro descrito abaixo. Limpe os roletes e o sistema de comando
da bomba. Instale as tubulação nova.
• Pressione as duas travas da bomba conforme indicado.
Destrave a tampa no
local indicado
Abra a tampa
41 Manual do Usuário Iselab
Troque a manguei-
ra por uma nova e
monte o conjunto
novamente
bloco com o auxílio de uma pinça e gaze. Para eliminar as bolhas de ar posicione o sensor com conector
Manutenção 42
voltado para cima e aplique pequenas batidas no mesmo com os dedos. Após duas novas calibrações
se ainda persistir o diferencial anormal faça limpeza química ou ainda substitua a solução eletrolítica do
sensor (ver páginas 28 e 25 respectivamente).
• Verifique a bobina de papel: Se a bobina de papel estiver no fim troque-a conforme descrito
(pág. 9).
7.1.2. Manutenção semanal:
Semanalmente ou a cada 80 amostras devem ser efetuada a desproteinização e a limpeza química do
aparelho com hipoclorito a 1%. O procedimento este explicado na página 28 deste manual.
7.1.3. Manutenção mensal:
Mensalmente limpe o alojamento dos reagentes com um pano úmido. Nunca utilize álcool para a limpeza
do aparelho.
7.1.4. Manutenção bimestral:
A cada bimestre devem ser trocadas as soluções eletrolíticas dos sensors de Na, K , Cl e referência, siga
procedimento descrito nesta mesma seção.
Faça uma limpeza geral no gabinete do aparelho utilizando um pano úmido e detergente neutro. Não
utilize álcool na limpeza de nenhuma peça do equipamento.
7.1.5. Manutenção anual:
Substituição das tubulações.
Entre na rotina de manutenção. Retire todas as mangueiras do equipamento e troque-as seguindo o
esquema da figura xx da página xx.
Descarte os materiais contaminados, tubulação, frasco de despejo, etc, conforme procedimentos do
laborátorio para materiais potencialmente contaminantes.
Para limpar a superfície externa do aparelho,use um pano macio, limpo e umedecido em solução de
hipoclorito a 3% inicialmente em seguida detergente neutro nunca utilize solventes e já que podem danifi
car o aparelho. Após a limpeza,seque a superfície do aparelho com pano seco.