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Manual Iselab Novo

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Apresentação  1

Apresentação
1. Apresentação

Este Manual do Usuário refere-se ao analisador de íons sele-


tivos ISELAB

Figura 1
Fornecedor :
Drake Eletrônica e Comércio Ltda.
Av. Aniloel Nazareth, 5770. - São José do Rio Preto - SP.
Brasil - CEP 15070-230
Fone: (17) 3215 9900 Fax: (17) 3215 9909
C.N.P.J.: 57.644.809/0001-73. I.E.: 647.378.469.110
Fabricante : Drake Eletrônica e Comércio Ltda.- Brasil.
Número de Registro Ministério da Saúde: 346240017
2 Manual do Usuário Iselab

Identificação
2. Identificação:
O modelo Iselab é um analisador de íons seletivos semi-automático de constru-
ção compacta e de operação extremamente simples.

2.1. Considerações gerais:

• A operação do Iselab é feita de forma bastante simples graças ao software amigável e coman-
dos através do próprio visor (touch-screen).
• O Iselab efetua calibrações automáticas de um e dois pontos alternadamente,em intervalos de tem-
po programável pelo usuário Após periodo de tempo tambem definido pelo usuário entra automati-
camente em modo de repouso (Standby), evitando o consumo desnecessário. de reagentes
• O Iselab deve ser mantido ligado permanentemente de forma a manter os sensores sempre con-
dicionados e em perfeito funcionamento. Se o aparelho for mantido desligado por períodos prolon-
gados ocorrerá instabilidade na calibração quando for ligado, e a vida útil dos sensores poderá ser
comprometida.
• O Iselab oferece também a opção de programarmos a hora inicial de funcionamento
• O modelo Iselab pode ser fornecido em diversas versões, ([Na,K] ; [Na, K, Cl] ; [Na, K, Ca]; [Na, K,
LI]; [Na, K, Ca, Cl], [Na, K, Ca, Li], [Na, K, Cl, Li]), todos os procedimentos e orientações descritos
neste manual se aplicam a todas elas, porém em algumas instruções e figuras ilustrativas, com o
intuito de tornar as informações mais objetivas faremos menção somente ao modelo [Na,K,Ca] e
[Na,K]

2.2. Princípios de funcionamento:

Princípio Físico:
O sistema de medição de um íon determinado consiste de um sensor de referência e o outro de medição
sensível a este íon conectados através de um sistema eletrônico (amplificador), e imersos na solução
cuja concentração ionica se deseja determinar. Nestas condições é válida a equação de Nernst:

E= E1± R.T .ln(Ai.Ci)


n.F

E Potencial elétrico medido


E1 Potencial do sistema numa solução padrão
Ai Coeficiente de atividade do íon medido
Ci Concentração do íon medido
R Constante de temperatura dos gases (8,31 j/Kmol)
Identificação  3

T Temperatura
N Valência do íon medido
F Constante de Faraday (96.496 A.s/g)

Esta equação pode ser escrita:

E=E1 ± S.log(Ai.Ci) ou ainda

(dE/S)
Ci(amostra)= Ci(padrão). 10 onde:

dE Diferença de potencial elétrico entre a amostra e o padrão


S Variação de potencial do sensor determinado através da medição de duas
soluções padrões.
Ci(amostra) Concentração dos íons medidos na amostra.
Ci(padrão) Concentração dos íons medidos na solução padrão.

Conforme visto na equação acima, um sensor de íon seletivo não mede diretamente a concentração mas
sim a atividade do íon considerado. A atividade traduz a habilidade de um íon interagir com outros íons
de forma a trocar energia com os mesmos.
A concentração iônica é calculada com base na atividade iônica. Esta relação é afetada pelo número to-
tal de íons na solução. Como o sódio no sangue e no soro é o íon predominante, sua concentração torna
possível o ajuste do efeito dos íons totais.

Sensor de Na : +

O funcionamento do sensor de Sódio baseia-se em uma membrana de vidro sensível aos íons Na . Uma +

diferença de potencial elétrica é gerada quando esta membrana separa duas soluções
com diferentes concentrações de Na , esta diferença de potencial (Ena ) é proporcio-
+ +

nal a diferença de concentração dos íons Na entre as duas soluções. Como uma das
+

soluções é a solução eletrolítica interna do sensor e portanto possui uma concentra-


ção de Na constante e conhecida (150 mmol/l), podemos determinar a concentração
+

de Na da outra solução que é na verdade a amostra cujo valor de Na queremos


+ +

determinar.
Para podermos medir eletronicamente esta diferença de potencial, o sistema é dotado
de um sensor de referência com uma solução interna condutiva que nos permite ter
acesso ao sinal elétrico gerado entre as soluções, através dos terminais externos dos
dois sensores de forma estável para ser amplificado.
Figura 2

Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes de calor e pó, para
limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas água destilada. Conservar o sensor com
a solução eletrolítica interna.

Sensor de K : +

O princípio de funcionamento do sensor de K é o mesmo descrito para o sensor de


+

Na porém sua membrana sensível aos íons de K , é obtida a partir de uma matriz de
+ +

P.V.C.
Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes
de calor e pó, para limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas
água destilada. Conservar o sensor com a solução eletrolítica interna.

Figura3
4 Manual do Usuário Iselab

Sensor de Ca : ++

Sua membrana sensível a exemplo do sensor de K é obtida a partir de


+

uma matriz de P.V.C., o principio de funcionamento é o mesmo descrito


anteriormente para os outros sensores.

Figura 4

Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes de calor e pó,
para limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas água destilada. Conservar o sen-
sor com a solução eletrolítica interna.

Sensor de Cl /Li
-

Sua membrana sensível a exemplo do sensor de K é obtida a partir de uma matriz de P.V.C., o principio
+

de funcionamento é o mesmo descrito anteriormente para os outros sensores.


Utilização e cuidados:
Quando não em uso armazena-lo em lugar fresco e limpo longe da luz solar ou fontes de calor e pó,
para limpeza não utilize álcool ou qualquer produto químico, apenas água destilada. Conservar o sen-
sor com a solução eletrolítica interna.

2.3. Princípios de operação:


Sistema Eletrônico
Um circuito eletrônico utilizando micro processador constitui o coração do sistema eletrônico do modelo
Iselab. O microprocessador controla todas as funções do equipamento, recebe comandos do operador,
gerência o funcionamento do sistema hidráulico, monitora os sensores e efetua todos os cálculos mate-
máticos envolvidos. A comunicação com o usuário através do display gráfico bem como as impressões
dos resultados são também gerenciadas pelo micro processador.

Figura 5

Sistema Hidráulico
O sistema hidráulico no modelo Iselab é bastante simples e de fácil manutenção. O esquema da figura a
seguir mostra como os diversos elementos são interligados:
Identificação  5

Figura 6


• Válvula seletora
- Seleciona os reagentes utilizados na calibração e desproteinização. Pos-
sui 4 entradas e uma saída, conforme o desenho da figura 6.

A válvula seletora seleciona qual reagente será introduzido na câmara de
amostra através de motor elétrico controlado pelo microprocessador

• Câmara de amostra
- As câmaras de amostra são individuais para cada sensor, são construidas
em acrílico.
• Bomba peristáltica
- O Iselab possui uma bomba peristáltica: A peristáltica de aspiração que é responsável pela sucção de
reagentes e amostra a limpeza das camaras e feita com o reagente de calibração CAL I. A velocidade
numero de voltas é controlada pelo computador.
• Sensores de líquido
- O Iselab possui um sensor de ótico para detecta e posicionar os reagentes e a amostra.
• Conjunto de aspiração de amostra
- É composto do poço da agulha e agulha de aspiração. O poço da agulha é responsável pela vedação
da agulha . Todos reagentes são posicionados no aparelho através deste componente.
6 Manual do Usuário Iselab

Características Técnicas 3. Características Técnicas:

Parâmetros medidos:

Sangue, soro ou plasma: Faixa Resolução


Na+ 40 - 200 0,1 mmol/L
K+ 1,0 - 12,0 0,01 mmol/ L
Cl- 30 - 200 0,11 mmol/L
Ca++ 0,1 - 5,0 0,01 mmol/L
Li+ 0,3 - 5,0 0,01 mmol/L

Urina: Faixa Resolução


Na+ 10 - 300 1 mmol/L
K+ 5 - 150 0,1 mmol/ L
Cl- 5 - 250 1 mmol/L

Tipos de amostra: sangue, soro, plasma


urina
ampolas de controle de qualidade/
soros controle

Volume de amostra: mínimo 50 µL

Sistema Eletrônico:
Microprocessador : De 32 bits com 128K ROM e 32K de RAM.
Display: Tipo LCD grafico colorido sensivel ao toque
Impressora: Térmica gráfica.
Tensão Elétrica: 110/220V (+/- 10%) 50/60 Hz.
Potência: 50 VA máximo.

Dimensões: Largura : 280 mm


Altura: 355 mm
Profundidade: 240 mm
Peso: 3,5 Kg
Montagem  7

4. Montagem:
Montagem
4.1. Desembalagem:

O Iselab está acondicionado em embalagem de material expandido que absorve de forma adequada os
impactos decorrentes do transporte. De qualquer forma deve-se ao retirar o aparelho da caixa, inspecio-
ná-lo cuidadosamente com relação a qualquer avaria decorrente de choques mecânicos, tais como peças
soltas no seu interior ou gabinete quebrado. Qualquer problema desta natureza deve ser imediatamente
comunicado ao representante local.
A embalagem deve conter os seguintes itens:
-01 Aparelho Iselab
-01 Cabo de força
-02 Rolo de papel termo sensível
-01 Fusível reserva de 1 A
-01 Manual do usuário
-01 Solução de calibração CAL II
-03 Soluções de calibração CAL I
-01 Kit desproteinizante
-01 Solução eletrolítica p/ sensores Na/K/Ca/Cl/Li
-01 Ferramenta para troca de membrana de referência
-01 Kit de membranas de referência Iselab
-01 Kit de anéis laterais das câmaras
-01 Eixo da bobina de papel
-01 Frasco de despejo
-01 m Tubulação para sistema hidraulico
-01 frasco de solução condicionadora
Na falta de qualquer um destes itens, entre em contato com o representante local.

4.2. Instalação:
· Pré-requisitos para instalação
Para um perfeito funcionamento o modelo Iselab deve ser instalado de forma adequada . A temperatura
do ambiente deve se manter entre 15 e 27 ºC.
O aparelho deve ser instalado em
bancada plana com dimensões ade-
quadas e longe de equipamentos
que provoquem vibrações, ruídos
elétricos ou que constituam fonte
de calor. O aparelho não deve ficar
sujeito a exposição de luz solar.
O modelo Iselab pode ser ligado em
110 ou 220 “Volts”, porém é aconse-
lhável o uso de uma tomada indivi-
dual com terra para o seu adequado
funcionamento. Se a voltagem da
rede elétrica local esta sujeita a os-
cilações e variações significativas de
tensão convém usar um estabilizador
eletrônico (500 VA de potência).
Reserve uma área livre conforme
figura 9.
Figura 9

Siga a seqüência de instalação do aparelho descrita abaixo :


• Monte primeiramente os sensores, conforme informado na secção de Manutenção:

• Coloque solução eletrolítica nas membranas de K e Ca até dois terços do volume máximo, (fi-
g.10),instale as membranas nas suas respectivas câmaras, e rosqueie os cabeçotes com pressão mode-
rada, (fig.3). Certifique-se que as câmaras estejam secas e que a solução não transborde das membranas
8 Manual do Usuário Iselab

molhando o interior das câmaras quando executar este


procedimento.
O sensor de Na é de vidro para sua instalação
basta enche-lo com solução eletrolitica até dois terços
de seu volume e rosquear o cabeçote,(fig 02).

• Abra a tampa frontal do aparelho.

Figura 10

Figura 11
• Instale os sensores conforme fig.11,
encaixe os sensores de forma correta
na câmara, e aperte o parafuso de trava
sem usar muita força, conecte os cabos
aos sensores finalizando a instalação.
Se o aparelho permaneceu mais de trinta
dias aguardando a instalação, a solução
interna dos sensores deve ser substituí-
da conforme descrito no capítulo manu-
tenção
Figura 11

• Feche a tampa frontal do aparelho.


• Instale os reagentes na ordem correta
conforme figuras a seguir.

Figura 12
Montagem  9

• Ligue o aparelho através do interruptor situado no painel traseiro.

• Instale o papel da impressora, posicionando o rolo, conforme figura . Mantenha pressionada a


tecla de avanço de papel situada atrás do aperelho ao lado da impressora até o posicionamento adequado.

Figura 14

Figura 15

• Aguarde o equipamento efetuar a calibração inicial e liberar a dosagem de amostras. Se ocorrer


alguma falha na calibração inicial, desligue o aparelho, confira novamente a instalação dos sensores e
reagentes e ligue-o novamente para nova calibração. Se necessário consulte a secção de manutenção
para correção do problema.
10 Manual do Usuário Iselab

Operação
5. Operação
Ao ser ligado , o Iselab executa uma calibração do sensor de entrada e uma cali-
bração inicial, após esta seqüência o Iselab habilita a dosagem de amostras e seu
visor mostra o menu principal de funções - figura 16.

Figura 16


Obs.: Na instalação inicial o operador deverá entrar na rotina de programação [Programação] para
programar o aparelho conforme desejar (Acerto de relógio, alteração dos valores de referência, progra-
mação dos parâmetros de entrada e dos parâmetros impressos).
Calibração inicial: neste passo, o Iselab aspira os líquidos de calibração, mede-os e, comparando os
valores encontrados com os ideais, cria as curvas de calibração específicas para cada sensor. A cali-
bração inicial, como todas as outras, não podem ser interrompidas. Se isto for feito, o aparelho marcará
uma nova calibração inicial para 2 minuto e retornará à tela principal, Enquanto o Iselab estiver com um
ou mais eletrodos não calibrados o visor ficara conforme figura 17 os ícones em vermelho indicam que o
eletrodo correspondente não esta calibrado. Nestas condições não aparece o botão de amostra que só
sera habilitado após a calibração de pelo menos 1 eletrodo.

Figura17

Obs.: O Iselab a cada calibração verifica se há diferença (delta) entre a calibração realizada e os valores
dos padrões e automaticamente faz ajuste de suas curvas de calibração. Se no processo de calibração
for detectado delta elevado em algum sensor, indicando que o aparelho estava com leituras acima dos
limites aceitáveis, uma nova calibração é feita automaticamente a seguir para aquele sensor. Se neces-
sário uma terceira calibração é efetuada, se ainda assim deltas elevados forem detectados, o aparelho
indicará falha na calibração e passará a indicar falha do sensor. (ícone em vermelho)
Terminada esta calibração, os resultados são impressos (se habilitada a “impressão”), e o Iselab exibirá
o seguinte menu:

Esta é a chamada “tela principal” do Iselab. Sempre que termina uma operação, o aparelho retorna a
esta tela, onde fica em repouso aguardando o comando do operador. As teclas Programação, Consulta,
Manutenção abre novos menus para a outras sequência corespondente.
Operação  11

Figura18

5.1. Dosagem de amostras:

A dosagem de amostra no Iselab pode ser feita simplesmente levantando-se a agulha de aspiração,
nesta condição o aparelho apresenta no visor os ícones para escolha do tipo de amostra.

Figura 19

Para prosseguir posicione a amostra e em seguida pressione a tecla correspondente ao ícone [Amost] .
A amostra é então aspirada , indica que a agulha deve ser abaixada, o Iselab permite a identificação do
paciente antes de posicionar a amostra. O resultado é exibido no visor e impresso (fig.21).

figura 20

Fig. 21

Na impressão, as indicações [H] e [L] do lado direito dos resultados


indicam valores acima ou abaixo dos valores de referência. Os valores de referência bem como o nome
do laboratório que aparece no cabeçalho da impressão podem ser introduzidos ou alterados, conforme
12 Manual do Usuário Iselab

descrito na seção ‘Programação’


Para dosagem de ampola de controle deve ser acionada a tecla correspondente a esta opção, este pro-
cedimento é descrito mais adiante nesta mesma seção. No caso de amostra de urina o aparelho deve
ser calibrado antes com o padrão de urina para habilitar esta opção, (maiores detalhes no item “Dosa-
gem de urina” descrito mais adiante nesta mesma seção).
Se ao invés de levantarmos a agulha, pressionarmos a tecla [Amost] para a dosagem de amostra:

Levante a
agulha

Figura 22

O Iselab executa a mesma seqüência descrita anteriormente porém a amostra somente é aspirada após
acionarmos a tecla correspondente ao ícone que aparece no visor.
A função [Cancel] permite o cancelamento da operação. Ao acionarmos a tecla [cancel] , o Iselab can-
cela a dosagem de amostra e volta ao menu principal.

Figura 23

5.1.2 Dosagem de ampolas de controle:

As ampolas de controle constituem um sistema destinado ao controle de qualidade dos analisadores


de íons, pH e gases sanguíneos, são normalmente fornecidas em três níveis, (I, II, III), com valores
que abrangem toda a faixa útil de leitura para amostras de soro ou sangue. As medições dos íons são
imprescindíveis para o diagnóstico, terapêutica e acompanhamento de pacientes em numerosas situa-
ções clínicas. Dado que as indicações terapêuticas se baseiam em grande parte nos resultados obtidos
dessas medições, estas devem reunir rigorosas condições de segurança e precisão. É indicado o uso
de material de controle de qualidade para confirmar a calibração e as condições operacionais do equipa-
mento.
As ampolas de controle devem ser usadas
• Depois da troca de membranas, soluções eletrolíticas ou quaisquer reagentes.
• Cada vez que os resultados obtidos sejam questionáveis ou seja quando há contradição dos
resultados obtidos com os valores esperados segundo as observações clínicas do paciente.
Periodicamente conforme protocolo de controle de qualidade do Laboratório.
Para a dosagem de ampola de qualidade proceda da seguinte forma:
• Antes de dosar qualquer ampola, deve-se fornecer ao equipamento o número do lote bem como
os valores esperados fornecidos pela bula do produto, para isto consulte a seção “programação” pag. xx
Operação  13

• Levante a agulha de aspiração.


• Pressione a tecla correspondente ao nível, (1,2 ou 3), da ampola que vai ser dosada.
• Abaixe a agulha quando o aparelho solicitar.
• O Iselab armazena na memória 50 resultados de cada nível que podem ser consultados através
do visor na forma de gráfico, ou listados pela impressora. Veja na seção “Consulta” maiores detalhes
para obter os resultados armazenados pelo Iselab.

5.1.3. Dosagem de Urina:

O Iselab efetua dosagem de Na, e K em amostra de Urina sem diluição.


• Pressione a tecla [amost]
• Selecione a opção Urina através do ícone [urina] que deverá estar disponível no visor após a
calibração.
• Levante a agulha e aspire como amostra com auxílio da tecla [urina], o resultado será impresso
e exibido no visor após a leitura.

5.2. Calibração:

Ao ligarmos o Iselab ele executa uma calibração dupla de dois pontos automaticamente, após esta ca-
libração inicial, a cada 30 minutos (default podendo ser programado para outros intervalos de tempo)
ocorrerão novas calibrações de um e dois pontos alternadamente . Se durante uma calibração o equi-
pamento encontrar diferenciais elevados entre a calibração atual e a anterior, uma nova calibração dos
parâmetros com variação elevada é executada imediatamente.
Caso algum parâmetro apresente instabilidade de leitura, ou ocorra qualquer outra falha que impeça a
calibração, o Iselab permite a dosagem dos outros parâmetros, assinalando com “?” o resultado do pa-
râmetro com problema . Qualquer falha durante a calibração é indicada através de um ícone no visor. A
informação do problema ocorrido será exibida após pressionarmos a tecla correspondente ao ícone de
manutenção. Para a solução do problema consulte a seção “Manutenção”.
Eletrodo com delta Figura 30

A impressão da calibração com os valores dos desvios em relação aos padrões, somente é executada se
na programação a opção para impressão da calibração foi habilitada. Esta impressão exibe também a
data e o horário, (fig. 31) e pode ser desabilitada, veja detalhes na seção “Programação”.

5.2.1. Calibração de 1 ponto:
Na calibração de um ponto a seguinte seqüência é observada:
· Uma lavagem simplificada é feita antes da entrada do tampão Cal I.
· O tampão CAL I é então aspirado e dosado pelo equipamento.
· O valores obtidos são comparados aos valores do padrão, (Cal I), o aparelho descobre desta
forma o quanto os sensores desviaram em relação a calibração anterior e reajusta-se para voltar a ler os
valores corretos.
Na fig 26 podemos observar o circuito hidráulico durante a calibração de 1 ponto.
14 Manual do Usuário Iselab

Eletrodo de Na com delta ou sen-


sibilidade baixa

Eletrodo de Na não calibrado


Figura 26

5.2.2. Calibração de 2 pontos:


Na calibração de dois pontos a seqüência é a mesma descrita para a calibração de um ponto, porém em
seguida é dosado o tampão CAL II. desvios relativos aos valores dos padrões,
Operação  15

Figura 27

Posicionamento do cal II na calibração de 2 pontos Figura 28

5.3. Stdby
Caso o operador não necessite que o aparelho efetue calibrações automáticas o aparelho poderá ser
colocado em stdby através do menu de procedimentos. (O aparelho não estará apto a fazer dosagem
nesta condição e permanecerá com display desligado até que a tecla de enter seja pressionada.
O Iselab esta programado para calibrar dois pontos a cada 2 horas e um ponto a cada 1 hora . Sua cali-
bração é automática, somente e desabilitada quando o aparelho encontra-se em manutenção. Isto quer
dizer que não ocorrerá calibração automática quando o aparelho encontrar-se em no menu de manuten-
ção e/ ou em stdby como descrito acima.
O aparelho fornece também a indicação do tempo que falta para calibração. Caso seja realizada uma
amostra, a calibração será atrasada em 5 minutos, dando assim ao operador tempo para efetuar outras
amostras se necessário.
A qualquer instante pode ser efetuada calibração de um ou dois pontos através de comando direto do
operador .

5.4. Consulta :

16 Manual do Usuário Iselab

Figura 29

5.4.1 Calibração
Ao pressionar-se a tecla [Calibração] o aparelho indicara qual a próxima calibração

Figura 30

5.4.2. Resultados

Esta função permite a consulta dos resultados de testes anteriores armazenados na memória. O Iselab
guarda os resultados dos últimos 2 meses armazenados.
Ao pressionar-se a tecla [Resultados] o resultado do último teste efetuado aparece no visor, para consultar
resultados anteriores deve-se pressionar a tecla [seta] , podendo-se então caminhar para frente ou para
traz consultando resultados mais antigos ou mais recentes. A tecla [casa] permite abandonar-se a rotina
de consulta fazendo o aparelho retornar ao menu anterior. A tecla [Impressora] permite a impressão do
exame selecionado.

Figura 31

5.4.3. Controle de Qualidade


Através desta função é possível visualizar as curvas de controle de qualidade de cada sensor para cada
nível de controle.


Operação  17

Figura 32

5.5. Programação
Permite reprogramar diversas características do Iselab. Estas características são :
Para entrar em programação, selecione no menu principal [Programação] Como nenhuma senha foi
programada, digite a senha inicial “1111” para prosseguir.

Figura 33

5.5.1 Eletrodos:
Através desta função é possivel alterar os eletrodos em uso bem como a unidade do resultado

5.5.1.1 Habilitando um novo eletrodo:


Quando for instalado outro eletrodo para determinação de um novo parametro pressione as teclas conforme
a sequencia da figura 34 para habilitar e ligar o novo eletrodo
18 Manual do Usuário Iselab

5.5.1.2. Ligando-desligando uma medição:


Através desta função pode-se ligar e desligar um eletrodo .
A tecla [Desliga] possibilita o desligamento de um ou mais sensores que eventualmente não estejam
funcionando, permitindo desta forma que o aparelho continue analisando os demais parâmetros .

Figura 35

5.5.1.3. Alterando a unidade de medida


Na versão do Iselab com dosagem de Cálcio, podemos selecionar as unidades para os resultados,
(mmol/L, mEq/L ou mg/dL). Para programar esta escolha pressione a tecla correspondende a unidade.
Já os demais eletrodos podem ter a unidade alterada entre (mmol/l e mEq/L ).

Figura 36

5.5.2 Programação das calibrações.


Ao selecionarmos [programação],[calibração] será exibido a tela conforme figura 37.

Figura 37
Operação  19

5.5.2.1 Calibração de 2 pontos:


O intervalo entre as calibrações de 2 pontos pode ser alterados de 1 a 6 horas

Figura 38

5.5.2.2 Calibração de 1 ponto:


O intervalo entre as calibrações de 1 ponto pode ser alterados entre:
30 minutos ou 10 amostras/ 30 minutos ou 20 amostras/ 45 minutos ou 10 amostras
45 minutos ou 20 amostras ou ainda a cada amostra.

Figura 39

5.5.2.3 Horario de início:


O usuario pode também programar a hora de início do aparelho. Por exemplo diariamente as 8:00 horas o
aparelho sai de stdby e se autocalibra. Pressione [habilita] para habilitar esta função.

Figura 40

5.5.2.4 Programando o stdby.


Através desta função é possivel colocar o aparelho em stdby após mais de 30 a 120 minutos sem dosagem
de amostra, diminuindo desta forma o consumo do equipamento.
20 Manual do Usuário Iselab

Figura 41

5.5.2.5 Programação do CQ
Para o a aperelho solicitar CQ o operador deve porgramar alterando o intervalavlo de CQ:

Figura 42

5.5.3 Configurações
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[configurações]

Figura 43

5.5.3.1 Impressora ligada:


Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[configuração]- O item 1 do menu “Impres-
sora ligada”, permite que o operador desliga a impressora. Para manter o a impressora ligada pressione
[ligada] .
5.5.3.2 Imprime calibração
O item 2 do menu “Imprime calibração? ”, permite que o operador programe o aparelho não imprima as
calibrações. Para manter a impressão das calibrações pressione [Sim], para desabilitar pressione nova-
mente.
5.5.3.3. Alterando o número de cópias por exame:
O Iselab pode ser programado para imprimir uma, duas ou mesmo nenhuma cópia de resultados por
exame. Digite o número de cópias impressas por exame.
5.5.3.4 Identificação do paciente:
Permite habilitar ou não a identificação de pacientes. Pressione [Sim],para habilitar ou [Não], para
desabilitar. Se esta opção for habilitada, o operador poderá identificar o paciente em cada amostra. Que
poderá se realizada através do teclado e/ou com auxílio de leitor de código de barras.
5.5.3.5 Leitor de barras:
Operação  21

Habilita ou não a identificação do paciente através de leitor de barras.


5.5.3.6 Dosar urina
Permite habilitar ou não a dosagem de urinas. Pressione [Sim],para habilitar ou [Não], para desabilitar.

5.5.4 Relógio
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[selec.relogio]-
Após a seqüência de comandos selecione o que será alterado em seguida acerte a data e hora através
das teclas [ ]e[ ].

Figura 44

5.5.5 Programação do nome do laboratório:


Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Nome Lab]-
Uma vez programado, o nome do laboratório será impresso no cabeçalho dos resultados. Para progra-
má-lo, pressione [Nome Lab] Digite o nome do laboratório com auxílio das teclas alfanuméricas. A tecla
[Cancel] do teclado numérico apaga o último caracter. Pressione [Enter] após digitar o nome, lembre-se
de que o nome deve conter no máximo 19 caracteres.

Figura 45

5.5.6 Operador:
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Operador]-
O item operador do menu habilita ou não a identificação do operador. Se a escolha for sim, o aparelho
solicitará a senha do operador a cada amostra.
Semelhante ao nome do laboratório Ao pressionar
a tecla com nome o operador pode alterar o nome
do operador O nome do operador deve ter no
máximo 10 caracteres. Para correção utilize a tecla
[seta esq].Após digitar o nome, pressione [enter],
digite a seguir uma senha de 4 dígitos para o ope-
rador cadastrado, conforme solicitado pelo Iselab,
pressione [retorna] para encerrar o cadastro. Se
a senha escolhida para o operador já foi utilizada,
uma nova senha será solicitada. O Iselab aceita o
cadastro de no máximo 5 operadores.
22 Manual do Usuário Iselab

Figura 47

Para substituir a senha basta clicar na senha e digitar nova senha (figura 47).
O botão habilita ativa o uso de senha se clicar em habilita, ou no botao verde correspondente
Obs: Ao desativar a senha do primeiro operador o Iselab é permitido o uso do aparelho sem o uso de
senha.

5.5.7 Valores de C.Q.:


Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Valores de CQ]-
O menu de programação de controles de qualidade oferece 3 níveis. Para alterar os valores de cada
nível basta clicar no valor a ser substituido.

Figura 48

Obs Os desvios de um eletrodo e o mesmo independente do nível.


Os botões [1X3SD] [2X2SD] [2D e 4SD] [4X1SD] e[10x] se referem aos critérios de aceitação dos contro-
les de qualidade que podem ser desabilitados a qualquer momento clicando sobre ele.
Quando um controle e passado e tem o resultado fora do critério de aceitação tem o resultado impresso
na tela na cor vermelha .

Figura 49

5.5.8 Valores de Referência.:


Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Valores-REF]-

Os valores de referência para as amostras podem ser alterados através desta sequencia ficando a
critério do laboratório os valores que deverão ser adotados. Quando um parâmetro da amostra tem seu
Operação  23

Figura 50

resultado abaixo do valor referência tem a cor do resultado em azul e na impressão aparece L impresso
logo após a unidade já os resultados acima do valor de referência são impressos na cor verde seguidos
da letra H.

Figura 51

5.5.9 Correlação
Seqüência de comandos: [programação]- [digite senha]-[Correlação]-

O modelo Iselab permite a introdução de fatores de correção nos resultados de cada parâmetro com o
objetivo de compatibiliza-los com os valores obtidos por outro modelo de analisador - que será chamado
analisador de referência. Existem dois fatores de correção para cada parâmetro, zero e fator, estes dois
valores corrigem respectivamente, o deslocamento e a inclinação da reta de resposta do parâmetro con-
siderado. Para efetuar a correlação do Iselab a outro analisador, proceda da seguinte forma:
• Anule os fatores de correlação do Iselab, preenchendo-os com os valores da figura 52
• Certifique-se que tanto o Iselab quanto o analisador de referência estejam calibrados e operando
de acordo com as instruções do fabricante.
• Analise uma quantidade grande de amostras (30 a 50) nos dois aparelhos. As amostras podem
ser de pacientes nas mais diversas condições, porém devem ser mantidas em baixa temperatura até
o momento da dosagem. Elas devem ser analisadas nos dois aparelhos com menos de 5 minutos de
diferença.
• Terminada a dosagem das amostras, calcule a média e o desvio padrão dos resultados para
cada um dos três parâmetros medidos (Na, K e Ca). Descarte os resultados que estejam fora da faixa de
± 3 vezes o desvio padrão em torno da média.
• Faça para cada um dos três parâmetros uma regressão linear dos dados através de uma calcu-
ladora programavel ou computador. Coloque os dados do Iselab no eixo Y e os do analisador de referên-
cia no eixo X.
• Programe os valores de fator e zero obtidos para cada parâmetro nos campos correspondentes.
• Digite o valor obtido como na programação de ampolas de CQ descrita anteriormente. Se o
valor for negativo digite primeiramente o valor depois pressione a tecla de [+/-] para alterar o sinal.
24 Manual do Usuário Iselab

Figura 52

5.5 Repouso

Seqüência de comandos: [Stdby]


Neste modo o aparelho não efetua calibrações, somente condiciona os eletrodos quando necessário (40
amostras) Após 15 miutos o aparelho muda a cor da tela para preto, O aparelho também nesta rotina
automaticamente conforme programado.

Para sair da rotina deFigura


stdby 53
basta tocar no canto esquerdo da tela (figura 54).

Figura 54
Operação  25

5.6 Manutenção

Figura 55

5.6.1 Manutenção dos eletrodos


5.6.1.1 Eletrodos com membrana de PVC (K,Ca,Cl,Li)
Seqüência de comandos: [manutenção]-[digite a senha]- [eletrodos]
Toda vez que o operador for efetuar a manutenção dos sensores (troca de membranas), ele deverá
entrar nesta rotina. Selecione o eletrodo. Selecione [Substituir] no final da manutenção.O modelo Iselab
mostra quando a última troca de solução eletrolítica foi efetuada.

Figura 56

Figura 57

Siga roteiro detalhado na página


5.6.1.2 Manutenção do eletrodo de referência
Siga roteiro detalhado na página
Operação  26

5.6.2 Reagentes
Seqüência de comandos: [manutenção]-[digite a senha]- [reagentes]
Toda vez que o operador for efetuar a substituição de um reagente ele deverá entrar nesta rotina. Sele-
cione o reagente. Selecione [Substituir] no final da manutenção.

Figura 59


O modelo Iselab mostra quando a última troca de solução foi efetuada. Bem como os numeros de cali-
brações e numero de amostra realizadas neste descrita em detalhe na seção Manutenção.

5.6.3 Manutenção dos sensores


Seqüência de comandos: [manutenção]-[digite a senha]- [sensores]
Nesta tela o operador deve ter acesso a informações sobre os sensores de liquido do bloco, sensor de
agulha e sensor de lixo.
Sensor de liquido do bloco deve estar ajustada para 3000 a 4000 unidades com ar e na presença de
liquido deve dar 500 unidades no minimo.(Ajuste deve ser feito por técnico)
Sensor da agulha: microswitch localizada na agulha se o operador levantar agulha o aparelho deve
indicar levantada se abaixar deve indicar abaixada.
Sensor de lixo : sensor capacitivo indica o despejo cheio o operador pode desligar este sensor a qual-
quer momento clicando no nome [Despejo] se o operador colocar um frasco cheio no lugar do despejo o
aparelho deve indicar cheio se colocar uma garrafa vazia deve indicar vazio.

Figura 60

5.6.4. Manutenção da bomba


Seqüência de comandos: [Manutenção]-[digite a senha]- [Bombas]
Nesta tela o operador deve ter acesso a informaçoes sobre a bombas de aspiração.
A substituição da bomba esta prevista 2 em 2 anos para que o aparelho possa registrar a troca da bom-
ba basta clicar em substituir.
A substituição da bomba de referência (aparelhos automáticos) esta prevista 2 em 2 anos para que o
aparelho possa registrar a troca da bomba basta clicar em substituir.
Calibração da bomba: A calibração da bomba deve ser realizada a cada 6 meses ou quando o operador
verificar alteração no volume aspirado. Para calibrar a bomba:
1. Colocar 3000 mL de agua em um becker ou balança.
2. Levantar a agulha e posicionar a agua para ser aspirada
27 Manual do Usuário Iselab

Posicione o
frasco com
3000 mL

Clicar em calibrar para o


aparelho aspirar 2000 mL

Figura 61

5.6.5. Desproteinização
Seqüência de comandos: [Manutenção]-[digite a senha]- [Desproteinização]
A rotina de desproteinização destina-se a limpeza química de membranas, tubulações e sensores óticos.
O operador deve fazê-la toda vez que o aparelho solicitar ou a cada 60 amostras. Para tanto, siga o ro-
teiro descrito abaixo. Após a limpeza o aparelho efetuará uma calibração de dois pontos automaticamen-
te (quando voltar à tela principal).

Prepare o despro-
teinzante adicionando
4000 mL de solução
a pepsina Levante a
agulha

Posicione o flacon-
ete e aspire

Figura 62

Abaixe a agulha Após a limpeza o aparelho efetuará uma


calibração de dois pontos
Operação  28

5.6.6. Lava
Seqüência de comandos: [Manurtenção]-[digite a senha]- [Desproteinização]
O Iselab efetua uma lavagem e retorna ao menu de procedimento

Figura 63

5.6.7. Aspiração lenta


Seqüência de comandos: [Manurtenção]-[digite a senha]- [Asp. lento]
O Iselab efetua uma aspiração lenta deve ser usada toda vez que o operador quiser verificar a aspiração
do aparelho.
29 Manual do Usuário Iselab

Precauções
6 . Precauções e restrições
Cuidados com os materiais de consumo:
As soluções de calibração Cal I e Cal II são soluções tampão com pH 7.4 con-
tendo Na+,K+ e Ca--,fungicida e agua deionizada.
A solução de limpeza utilizada é o próprio calibrador.
Não pode ser utilizada soluções com isoctyl phenoxy ethanol e/ou outros detergentes, bem como solu-
cões organicas como etanol pois danifi cam as membranas de K e Ca.
Por ser um modelo automático o Iselab é bastante seguro e confi ável em suas determinações porém
alguns cuidados devem ser tomados com relação aos reagentes:
- Conserve os reagentes em lugar freso e seco.
- Não utilize reagentes com prazo de validade vencido.
- Se os tampões Cal I e Cal II não forem consumidos dentro de 30 dias depois de abertos,
subistitua os frascos e despreze as soluções velhas.
- Ao trocar as soluções sempre despreze eventuais sobras anteriores.
- Somente reutilize os frascos vazios para despejo.
- Não utilize reagentes de procedência duvidosa ou fabricados para outros aparelhos no Ise-
lab pois os valores de calibração com certeza não serão os mesmos.
Cuidados especiais:
Manipule os materiais biológicos segundo as normas usuais de segurança do laboratório para evitar
riscos de contaminação.
Quanto as amostras:
Evite misturar muito vigorosamente as amostras (hemólise) podendo causar erro na determinação princi-
palmente do K e Ca.
Evite resfriar as amostras abaixo de 0ºC (hemólise)
Seringas com defi ciencia na heparização levam a resultados errados principalmente no calcio.
Esclarecimentos sobre o uso do produto:
Para um perfeito funcionamento o modelo Iselab deve funcionar em ambiente com temperatura entre 15
e 27 ºC.
O aparelho deve se instalado em bancada plana com dimensões adequadas e longe de equipamentos
que provoquem vibrações, ruídos elétricos ou que constituam fonte de calor. O aparelho não deve fi car
sujeito a exposição de luz solar.
O modelo Iselb pode ser ligado à rede elétrica com tensão entre 90 e 240 Volts , porém é aconselhável
o uso de uma tomada individual com terra para seu adequado funcionamento. Se a voltagem da rede
elétrica local estiver sujeita a oscilações signifi caticas de tensão convém usar um estabilizador eletrôni-
co (500VA de potência).
Cuidados com a manutenção:
Ao fazer a desproteinização do Iselab se o aparelho possuir membrana de Cl retira-lá antes de fazer a
manutenção pois a solução de hipoclorito danifi ca a membrana
Não deixar de fazer as manutenções periódicas e preventivas, tais como manutenção dos eletrodos, não
deixando de efetuar a troca das membranas, troca de tubulações, desproteinização e limpeza, etc., uma
vez que se não forem realizadas prejudicam o desempenho do aparelho, a vida útil dos eletrodos. Este
aparelho deve ser operado por pessoa devidamente treinada, assim como confi e sempre a manutenção
do aparelho ao serviço autorizado, que conta com peças originais e treinamento técnico adequado para
um atendimento rápido e efi ciente.
Cuidados com controle de qualidade:
Não deixe de fazer rotina de controle para atestar o perfeito funcionamento do aparelho durante a rotina
como recomenda as boas práticas.
Manutenção  30

Manutenção
7. Manutenção
Todo procedimento descrito neste capítulo deverá ser realizado com o aparelho
em manutenção. Acione a tecla [manut], para evitar que o aparelho entre em
calibração enquanto o operador estiver realizando algum dos procedimentos
descritos a seguir. Convém lembrar que o uso de luvas descartáveis é necessário nos procedimentos
que envolvam qualquer parte do equipamento que mantenha contato direto com as amostras sanguíne-
as.

7.1. Manutenção corretiva:


Em caso de mau funcionamento o Iselab mostra no visor um ícone de alerta, caso a tecla de manuten-
ção seja pressionada a descrição da falha é mostrada no visor. Execute o procedimento de correção
correspondente a falha ocorrida para solucionar o problema. Se a falha persistir entre em contato com o
serviço técnico autorizado. :

• Alerta de despejo cheio:


O Iselab possui sensor capacitivo para nivel de despejo caso o despejo esteja cheio o seguinte alerta é
indicado na tela.

Para efetuar a troca do despejo entre na rotina de manutenção escolha reagentes.


Troque e/ou esvazie o frasco de despejo tecle retorna para voltar.

• Alerta de falta de reagente:


O Iselab verifica a passagem da solução de limpeza pela câmara de amostra através de um sensor ótico
posicionado na entrada da câmara. Se o sensor não detectar a passagem da solução “Icone de garrafa”
é mostrada no visor Tome então as providências descritas abaixo para sanar a falha.
- As possíveis causas deste tipo de falha são as seguintes:
31 Manual do Usuário Iselab

Esvazie o
despejo

Solução terminou
Troque o frasco de solução como descrito na pagina 27, não esqueça de indicar para o aparelho que a
solução foi trocada.
Entupimento
Se o frasco de reagente com solução de limpeza encontra-se com líquido e o aparelho não aspira a solu-
ção, a causa da falha pode ser um entupimento.
Levante a agulha .
Desconecte a tubulação da bomba peristáltica e injete 1 ml da água destilada nesta tubulação com o au-

Proceda a troca do regen-


te conforme descrito na
página 27

xílio de uma seringa, aparando a agulha de aspiração com uma gaze. Conecte novamente a mangueira
abaixe a agulha e execute uma lavagem (manual página 29) para verificar se a falha foi sanada.
Erro na montagem dos sensores
Caso este erro tenha surgido após a manutenção de algum sensor, o operador deve certificar-se se os
sensores estão devidamente alinhados e encaixados no bloco. Deve verificar se a trava esta apertada e
se nenhuma das câmaras encontra-se sem anel lateral. (fig xx)

Mangueira da peristáltica necessita troca
Verifique as condições da mangueira peristática realizando a troca se necessário seguindo roteiro da
página xx
Sensor de líquidos descalibrado
Se a solução de limpeza não acabou, se o aparelho está aspirando líquido corretamente porém o sensor
Manutenção  32

de entrada estiver descalibrado pode ocorrer esta falha (para o aparelho é como se não tivesse solução),
Entre na rotina de sensores e verifique o valor indicado nos sensor do bloco com ar deve ser perto de
3000 (o ajuste para este valor é interno no trimpot da CPU) caso a mangueira e com liquido abaixo de
50% do valor com ar.
OBS Quando as tubulações estão velhas (amarela) este valor tende a cair antes de efetuar algum ajuste
troque a tubulação.

• Alerta de atenção:
O Iselab mostra o icone de atenção toda vez que for necessário desproteinizar e/ou dosagem de CQ
prevista

Proceda a desproteiniza-
ção conforme descrito na
página 28

Proceda a dosagem de
CQ conforme descrito
na página 12
33 Manual do Usuário Iselab

• Alerta de erro:
O Iselab mostra o icone de erro quando detectar erro na seletora e ou outro erro que não possibilite o
funcionamento do equipamento.

Entre em contato com a


assistência técnica

Falha no sensor (delta ou não calibrado)


Quando ocorrer este tipo de falha, execute uma manutenção no sensor com troca de solução eletrolítica.
-Um acumulo de proteínas na membrana do sensor, pode ocasionar esta falha. Neste caso efetue o
procedimento de limpeza química descrito na página 28.
-O acumulo de pequenas bolhas de ar na extremidade do sensor junto a membrana podem provocar a
falha. Neste caso, coloque o aparelho em manutenção, retire o sensor remova as bolhas de ar batendo
com os dedos na extremidade do sensor. Instale novamente o sensor e execute nova calibração de dois
pontos.
- Caso a falha do sensor tenha ocorrido logo após a manutenção de um sensor, retire o sensor verifique
se o mesmo esta instalado corretamente.
- Um mau contato elétrico na conexão do sensor ao aparelho pode provocar a falha de sensor. Verifique
se o conector do sensor está bem encaixado ao do aparelho.
- Se o conector foi molhado na ocasião da troca da membrana poderá ocorrer a falha. Se for este o caso
enxugue muito bem o conector e tente nova calibração após liga-lo ao aparelho.
- Se nenhuma das causas descritas é responsável pela falha, entre em contato com a assistência técni-
ca autorizada
Amostra não aspirada
Esta falha pode ser ocasionada por dois motivos:
-O operador não posicionou a seringa corretamente e o aparelho aspirou ar junto com a amostra. Neste
caso pressione a tecla [sim], aguarde a lavagem do aparelho e dose novamente a amostra recusada
após expulsar o ar da seringa.
-Se ocorreu algum entupimento, após pressionarmos a tecla [sim] o aparelho não conseguirá efetuar a
lavagem e o erro ”Limpeza não aspirado” ocorrerá em seguida. O procedimento para o desentupimento
do aparelho esta descrito na pagina 32

Aparelho não imprime


-Impressora não imprime logo após a troca da bobina de papel. Certifique-se que trata-se de bobina de
papel termosensível e que a mesma foi colocada corretamente.
A figura xx mostra a posição correta da bobina já figura xx mostra posição errada.
-Impressora encontra-se desligada por software ligue a impressora conforme instruções da página 20.
Toda vez que ao se habilitar a impressão o Iselab verifica seu funcionamento caso a mesma não esteja
funcionando ele indicará impressora com falha na linha correspon-
dente a impressora ligada, para sanar o defeito entre em contato
com a assistência técnica pois trata-se de problema eletrônico.
- Impressora esta ligada (software), o papel esta correto, não apre-
senta falha eletrônica. Entre em contato com a assistência técnica
para sanar o problema.
Troca da bobina de papel:
Para efetuar a troca da bobina de papel pressione a tecla de avan-
ço de papel situada no painel traseiro do aparelho quando tiver
posicionado o novo rolo de papel mantenha pressionada a tecla o
aparelho avançara o papel
tecla de avanço de papel
Manutenção  34

Rotina de manutenção com acompanhamento técnico


O Iselab dispõe ainda de software para manutenção “passo a
passo”. Para entrar neste software siga o roteiro abaixo, o operador
deve entrar nesta rotina somente com acompanhamento da assis-
tência técnica.
-Digite a senha 3229 para entrar na rotina de manutenção - Siga
as instruções do técnico.

Os sensors de K, Ca e Cl e Na possuem membranas intercambiá-


veis, com vida útil de 1.800 amostras ou aproximadamente 3 me-
ses. O procedimento de troca deverá ser executado quando todos
os recursos descritos anteriormente não apresentarem resultado
ERRADO satisfatório
35 Manual do Usuário Iselab

7.1.1 Troca de Membrana e/ou solução eletrolítica (Na,K,Ca,etc)


1) Pressione a tecla [Manut], [digite a senha], Eletrodos.

2) Abra a tampa do aparelho.

3) Desconecte o cabo do eletrodo


Manutenção  36

4) Solte a trava do bloco.

5) Retire o eletrodo do bloco suspendendo o eletrodo.

6) Em uma bancada, desenrosque a tampa do corpo do sensor,


37 Manual do Usuário Iselab

7) Retire o copo da membrana

8) Esvazie a membrana com auxílio de uma gaze, se necessário.


9) Coloque nova solução eletrolítica no copo até 3/4 de seu volume.
Obs: Tome o cuidado de não inverter as soluções, somente o sensor de referência tem uma solução
específi ca para ele, os demais sensors utilizam a mesma solução eletrolítica.

10) Recoloque o copo dentro da câmara, tendo o cuidado de seca-la antes


com uma gaze.
Manutenção  38

11) Remova as bolhas de ar da ponta do sensor, batendo com a ponta dos dedos.

12) Seque o bloco com uma gaze.


13) Recoloque o sensor no equipamento e selecione o nome do sensor do qual foi feita a troca
de solução. Trave os eletrodos levantando a alavanca.

Obs: Tome o cuidado de alinhar todos


os eletrodos.

Tecle [Substituir] para que o aparelho possa registrar a troca.


Obs: Antes de sair da tela
de manutenção tecle lava e
verifique se o aparelho esta
aspirando corretamente. Caso
contrário realinhe os eletrodos

Feche a tampa do aparelho.


Pressione retorna para voltar a
tela principal.
39 Manual do Usuário Iselab

7.1.2 Troca da membrana do sensor de referência:


Seqüência de comandos: [manut]- [eletrodos]- [selec.Ref]
Proceda da mesma forma que descrito anteriormente para o eletrodos de Na,K até o item 6
6) Trabalhando na bancada abra a tampa do eletrodo retire a solução do sensor de referência e com o
auxílio da ferramenta apropriada retire a porca e a membrana a ser substituída.
Ferramenta
com a ros-
ca virada
para cima Porca

Ferramen-
ta com a
rosca virada
para baixo
enrosque na
menbrana

Porca

Retire a membra-
na velha puxando
Coloque na
camara com Substitua a
o rasco vira- membrana
do para traz por uma nova
da camara na ferramenta

Canal Vire e ferramenta e recoloque


o parafuso de prender a mem-
Solte a ferramen- brana no lugar
ta da menbrana
nova virando no
sentido indicado

Pino de trava
Manutenção  40

Preencha a cam-
ra de referência
com solução de
refereência Enrosque o
cabeçote no sen-
tido indicado

Recoloque o eletrodo nao bloco procedimenos item 11 em diante da manutenção de eletrodos de Na,K,-
Cl etc
7.1.3 Troca da mangueira da bomba peristáltica.
O aparelho deverá estar em manutenção, selecione a tecla [manut], para que o mesmo não entre em
processo de calibração durante a troca de mangueiras. Retire o cabeçote da bomba após desconectar
as mangueiras ligadas a elas. Siga o roteiro descrito abaixo. Limpe os roletes e o sistema de comando
da bomba. Instale as tubulação nova.
• Pressione as duas travas da bomba conforme indicado.

• Retire o cabeçote puxando em uma bancada substitua a mangueira

Destrave a tampa no
local indicado

Abra a tampa
41 Manual do Usuário Iselab

Troque a manguei-
ra por uma nova e
monte o conjunto
novamente

• Troque os conectores para a tubulação nova:


• Conecte a mangueira da peristáltica das tubulações e prenda ao suporte;
• Saia da rotina teclando substituir para que o aparelho registre a data de substituição
• Efetue uma lavagem antes de voltar a tela principal para ter certeza que o aparelho esta aspiran-
do corretamente
Obs recomendamos que seja feita um calibração da bomba após a substituição da mangueira de aspira-
ção como descrito na página

7.1.5 Manutenção preventiva:


7.1.5.1. Manutenção diária
• Limpeza da agulha: A agulha de aspiração deve ser limpa cuidadosamente com uma gaze
umedecida em água.
• Verificação dos reagentes: Verifique os níveis dos reagentes.
• Proceda a desproteinização caso o aparelho apresente o ícone de alerta informando,
figura xx, que esta na hora de efetua-la. Procedimento descrito na página 28 deste manual.
• Se o aparelho estiver exibindo o ícone de alerta algum sensor (sensor em amarelo na tela
principal (fig 77) , efetue a verificação no sensor assinalado, retire-o, elimine as bolhas de ar que eventu-
almente estejam presentes na extremidade do mesmo junto a membrana e recoloque-o após enxugar o

Eletrodo de Na requer atenção


faça limpeza química ou ainda
substitua a solução eletrolítica do
sensor (ver páginas 28 e 25 res-
pectivamente).

Eletrodo de Na não calibrado

bloco com o auxílio de uma pinça e gaze. Para eliminar as bolhas de ar posicione o sensor com conector
Manutenção  42

voltado para cima e aplique pequenas batidas no mesmo com os dedos. Após duas novas calibrações
se ainda persistir o diferencial anormal faça limpeza química ou ainda substitua a solução eletrolítica do
sensor (ver páginas 28 e 25 respectivamente).
• Verifique a bobina de papel: Se a bobina de papel estiver no fim troque-a conforme descrito
(pág. 9).
7.1.2. Manutenção semanal:
Semanalmente ou a cada 80 amostras devem ser efetuada a desproteinização e a limpeza química do
aparelho com hipoclorito a 1%. O procedimento este explicado na página 28 deste manual.
7.1.3. Manutenção mensal:
Mensalmente limpe o alojamento dos reagentes com um pano úmido. Nunca utilize álcool para a limpeza
do aparelho.
7.1.4. Manutenção bimestral:
A cada bimestre devem ser trocadas as soluções eletrolíticas dos sensors de Na, K , Cl e referência, siga
procedimento descrito nesta mesma seção.
Faça uma limpeza geral no gabinete do aparelho utilizando um pano úmido e detergente neutro. Não
utilize álcool na limpeza de nenhuma peça do equipamento.
7.1.5. Manutenção anual:
Substituição das tubulações.
Entre na rotina de manutenção. Retire todas as mangueiras do equipamento e troque-as seguindo o
esquema da figura xx da página xx.
Descarte os materiais contaminados, tubulação, frasco de despejo, etc, conforme procedimentos do
laborátorio para materiais potencialmente contaminantes.
Para limpar a superfície externa do aparelho,use um pano macio, limpo e umedecido em solução de
hipoclorito a 3% inicialmente em seguida detergente neutro nunca utilize solventes e já que podem danifi
car o aparelho. Após a limpeza,seque a superfície do aparelho com pano seco.

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