Manual Linha Basculante
Manual Linha Basculante
Manual Linha Basculante
PREZADO CLIENTE
Agradecemos pela preferência da marca Librelato na aquisição de seu
novo implemento rodoviário.
A vocação da empresa em inovação é sustentada pelo constante inves-
timento em tecnologia para que o seu produto tenha, cada vez mais, qualida-
de, segurança e possa trazer o melhor retorno sobre o investimento.
Preparamos este manual para você se familiarizar com cada detalhe de
seu novo implemento, conhecendo melhor sua operação e manutenção, po-
dendo assim obter um melhor desempenho e usufruir de todas as vantagens
que ele pode lhe oferecer.
Ao adquirir um produto Librelato tenha certeza do retorno do seu in-
vestimento, pois estará adquirindo a qualidade e confiabilidade de uma mar-
ca reconhecida, além de contar com uma série de vantagens e benefícios, tais
como:
Nota:
2
específicas entre outras informações. Quando seu implemento ti-
ver mais que uma composição, as instruções deverão ser seguidas
para cada uma das composições de seu implemento.
3
TERMO DE GARANTIA
A Librelato S.A. Implementos Rodoviários confere ao implemento espe-
cificado neste certificado a garantia de um (01) ano, contados da data de en-
trega ao cliente, sem limites de quilometragem, exclusivamente contra defei-
tos de fabricação. A garantia cobre as partes, peças e componentes fabrica-
dos pela Librelato.
A Librelato S.A. Implementos Rodoviários confere ao implemento espe-
cificado neste certificado uma garantia de pintura de:
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• Excesso de carga;
• Transporte de cargas não recomendadas para o tipo de implemento;
4
• Qualquer alteração realizada no implemento sem autorização prévia da
Librelato;
• Manutenções inadequadas e/ou má conservação;
• Serviços de manutenção executados por terceiros não autorizados;
• Transporte de carga concentradas. Este tipo de carregamento tem al-
gumas restrições, pois este produto foi projetado para transportes de
cargas uniformemente distribuídas. Em caso de dúvidas, consultar a
fábrica.
• Trafegar em velocidades não compatíveis com as condições das estra-
das.
Atenção:
CONDIÇÕES DE GARANTIA
5
• O implemento ter sido utilizado em condições normais, não submetido
a sobrecargas;
• O implemento ter sido submetido às manutenções periódicas reco-
mendadas, na Rede de Distribuidores Librelato, dentro dos períodos es-
tipulados;
• Ter utilizado peças e componentes genuínos Librelato nas reposições e
manutenções;
• Ter utilizado lubrificantes recomendados pela Librelato;
• Os serviços de reparos e substituições terem sido executados pela Re-
de Autorizada Librelato;
• Mediante a apresentação do Certificado de Garantia e/ou a Nota Fiscal
de aquisição do implemento em questão.
Nota:
INÍCIO DE GARANTIA
6
O proprietário deverá realizar na Rede Autorizada Librelato, as manu-
tenções periódicas, pois são de extrema importância para a conservação do
implemento.
Para ter validade a garantia e obter o melhor desempenho do imple-
mento é imprescindível que o plano de manutenções recomendado neste
manual seja seguido e realizado na Rede Autorizada Librelato.
Importante:
Atenção:
7
SUSPENSÃO MECÂNICA 2 E 3
EIXOS - LIBRELATO SUPER
As suspensões estampadas Librelato são equipadas com suporte cen-
tral e balancim modelo Librelato Super, que conferem ao implemento:
8
MANUTENÇÃO DO SUPORTE CENTRAL
TORQUE:
9
MANUTENÇÕES:
• Sempre que houver manutenção das buchas e/ou dos braços tensores,
verifique o torque nas porcas e parafusos na Tabela de Torques;
• Para maiores informações verifique o Plano de Manutenção Periódica.
• Apesar da Suspensão Distanciada Librelato Super ter o mesmo concei-
to da Suspensão Mecânica 2 e 3 eixos juntos, observar a relação de
torques apresentados na Tabela de Torques e Plano de Manutenção
deste manual.
10
SUSPENSÃO PNEUMÁTICA
A suspensão pneumática possui molas pneumáticas e amortecedores,
em vez de feixes de molas para manter a estabilidade do produto. Cada eixo
compõe um módulo de suspensão, tornando as molas independentes umas
das outras, porém interligadas entre si por linhas pneumáticas longitudinais.
Seu princípio de funcionamento é a manutenção constante da distância entre
o chassi e o solo, que é efetuado pela Válvula Niveladora da Suspensão.
Este modelo de suspensão se aplica às linhas de reboque e semirrebo-
ques Librelato, para configurações 2 e 3 eixos, juntos ou distanciados.
Esta suspensão possui viga de eixo soldada aos braços, e suportes com
sistema de ajuste do alinhamento do eixo.
11
A regulagem da válvula niveladora deve atender a medida indicada no
desenho abaixo, onde o valor de “X” deve ser regulado com 400 mm, COM OU
SEM CARGA.
Importante:
12
REGULAGEM DA ALTURA DE TRABALHO DA SUS-
PENSÃO PNEUMÁTICA
Importante:
13
Nota:
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Nota:
14
• Caso o torque não esteja dentro do recomendado, pode causar danos
aos componentes da suspensão como parafusos, bucha e suportes;
• Sempre que houver manutenção, verifique o torque nas porcas e para-
fusos seguindo a Tabela de Torques, indicada neste manual.
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EIXO CONVENCIONAL
CAPACIDADE NOMINAL
SUSPENSÃO SUSPENSÃO
MODELO
MECÂNICA PNEUMÁTICA
EIXO Ø 127 X 14,5 mm
11 ton. 9,5 ton.
(NORMAL)
EIXO Ø 127 X19,0 mm (PE-
13 ton. 11 ton.
SADO)
EIXO Ø 127 X 25,00 mm
15 ton. 13 ton.
(EXTRA PESADO)
Nota:
16
• Freios com lonas que proporcionam desgaste uniforme e total aprovei-
tamento da espessura útil.
Atenção:
Torque:
17
Manutenções:
18
SISTEMA AUTODIRECIONAL
O semirreboque Librelato equipado com eixos distanciados conta com
o sistema autodirecional. O sistema autodirecional é composto por compo-
nentes mecânicos e pneumáticos, especialmente desenvolvidos para dotar o
semirreboque, com eixo distanciado, de um sistema automático de direção
que confere melhor dirigibilidade e estabilidade ao implemento com menor
arraste de pneus.
QUADRO AUTODIRECIONAL
• Suspensão Pneumática;
• Rala, em sistemas de acoplamento;
• Válvula Reguladora de Carga, em Suspensão Pneumática Independen-
te;
• Suspensor Pneumático.
Atenção:
19
Torque:
Manutenções:
Verificação periódica:
20
• Verificar a distribuição da carga, de forma a evitar sobrecargas;
• Verificar periodicamente se os amortecedores e molas pneumáticas
apresentam vazamentos ou estejam danificados;
• Verificar periodicamente a válvula reguladora de carga;
• Realizar as inspeções indicadas para a suspensão pneumática, confor-
me este manual.
21
Observação:
22
SISTEMA DE FREIO
Sistema de freios com sistema “tubeless”, atuados a ar comprimido. Os
patins são montados em pinos de ancoragem independentes que permitem
troca rápida e operados por eixo expansor. Os freios são montados com diâ-
metro de 16.1/2”, largura de 8”, com lonas cônicas.
Nota:
Importante:
23
guração, depende exclusivamente da maneira que o condutor (motorista) uti-
liza os freios do conjunto veículo-trator e semirreboque. Levado à situação
extrema de utilização incorreta, este aquecimento poderá comprometer seri-
amente os componentes do rodado, como: cubos, tambores, rolamentos, os
componentes do freio, e até os pneus.
LUBRIFICAÇÃO DO FREIO:
24
AJUSTADOR DE FREIO AUTOMÁTICO
25
• Retorne de 1/2 até 3/4 de volta no sentido anti-horário (180º à 270º).
Devido ao seu mecanismo interno o ajustador poderá requerer um tor-
que de giro até 100 n.m ;
26
Atenção:
Manutenção
Observação:
O desgaste das lonas de freio está associado a vários fatores, tais como:
27
• Peso da carga transportada;
• Forma de condução do implemento pelo operador.
Importante:
SISTEMA ABS
Os semirreboques Librelato são equipados com o Sistema ABS, (Anti-
lock Breaking System) é um sistema de frenagem (travagem) que evita que a
roda bloqueie (quando o pedal de freio é pisado fortemente) e entre em der-
rapagem proporcionando uma melhor dirigibilidade, segurança, confiabilida-
de e durabilidade dos componentes.
MANUTENÇÃO PERIÓDICA
28
Importante:
Funcionamento:
Nota:
29
AJUSTE DO SENSOR
A distância entre anel dentado e sensor não deve exceder 0,5 mm, o
afastamento destes componentes acima do limite indicado implicará na per-
da da função de leitura do Sistema ABS.
Importante:
30
SISTEMA PNEUMÁTICO DE
FREIO
O sistema pneumático de freio dos implementos Librelato está em
conformidade com a legislação de trânsito em vigor, sendo testado e aprova-
do na sua configuração original, atingindo a eficiência exigida pela resolução
777/93 do CONTRAN.
Importante:
Atenção:
Observação:
31
• A diferença de pressão (Δp) entre o veículo-trator e o semirreboque
não deverá ultrapassar 0,4 bar para o semirreboque. Se esta regulagem
for maior, prejudicará o desempenho do sistema de freio do conjunto.
Verificar e, caso haja diferenças, procurar a concessionária do veículo-
trator, para proceder à regulagem correta da válvula direcional que
distribui o ar para os freios do veículo-trator e do semirreboque.
Nota:
Atenção:
32
O sistema pneumático de freio dos implementos Librelato possuem válvu-
las e equipamentos, que devem ser utilizados corretamente, proporcionando
melhor desempenho e segurança ao implemento.
FUNCIONAMEN-
VÁLVULAS FUNÇÃO
TO
Pressione para
Permite movimentar o
Linha de Emer- liberar implemento quando o
gência mesmo não está aco-
Puxe para acionar
plado ao veículo trator.
Puxe para acionar Permite acionar o freio
Freio de Estaci-
Pressione para de estacionamento do
onamento
liberar semirreboque.
Pressione para Permite suspender o
Suspensor levantar eixo do semirreboque
Pneumático (quando tiver suspen-
Puxe para baixar
sor instalado)
Observação:
33
O semirreboque desacoplado deverá permanecer freado. O sistema
pneumático possui válvulas que comandam o freio de estacionamento, tra-
vando ou liberando os freios, no caso de precisar movimentar o implemento
desacoplado do veículo-trator.
Importante:
34
• Sempre que tiver com o implemento desacoplado, os engates de emer-
gência e de serviço devem estar fechados para evitar a entrada de im-
purezas no sistema pneumático;
• Antes de liberar o freio de estacionamento do semirreboque verificar
se o caminhão está com o freio estacionamento acionado.
Nota:
Atenção:
Observação:
Atenção:
35
• Verificar e limpar manualmente os filtros instalados na linha de emer-
gência e serviço, na dianteira do implemento;
• Examinar mensalmente os anéis de vedação dos engates de ar e trocá-
los quando apresentarem desgaste, rupturas ou vazamentos de ar;
• Verificar mensalmente as mangueiras flexíveis de ligação das válvulas
de descarga rápida e câmaras de freio;
• Testar mensalmente o funcionamento do conjunto PREV com o sistema
de freio funcionando. Caso apresente vazamentos ou mau funciona-
mento, procurar imediatamente a Rede Autorizada Librelato.
Nota:
36
SISTEMA ELÉTRICO
O sistema elétrico tem a finalidade de sinalizar o semirreboque nas
frenagens, na indicação de direção e alerta, e na sinalização noturna, além de
alimentar os seus periféricos (exemplo: sirene, luzes internas e etc.). O siste-
ma é conectado ao veículo-trator por meio de conexão e cabo elétrico.
Os sistemas elétricos dos implementos Librelato estão em conformi-
dade com a legislação de trânsito em vigor, sendo testados e aprovados na
sua configuração original.
37
Atenção:
38
Atenção:
Importante:
39
Nota:
Limpeza
Atenção:
40
SISTEMA DE ACOPLAMENTO
O acoplamento do implemento dianteiro e/ou traseiro ao veículo trator
é feito através da quinta-roda com um pino rei flangeado de 2” de diâmetro
(Norma NBR NM ISO 337), ou pino rei flangeado de 3.1/2” de diâmetro (norma
NBR NM ISO4086), o que garante o acoplamento em qualquer quinta-roda
dessas mesmas bitolas.
Já o acoplamento do vagão traseiro ao dianteiro também pode ser rea-
lizado através de dolly com cambão fixo ou dolly com cambão articulado
(dolly julieta).
Atenção:
INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
41
• Verifique se o mecanismo da quinta roda está apropriadamente fecha-
do e travado antes de iniciar cada viagem. O veículo somente deverá
seguir viagem após o mecanismo estiver fechado, travado e seguro,
mesmo quando desacoplado e sem um semirreboque.
ACOPLAMENTO DO SEMIRREBOQUE
Importante:
1 - Manípulo;
2 - Barra de Travamento;
3 - Garra de Travamento (gavião);
42
4 - Pino rei.
1 - Manípulo;
2 - Barra de Travamento;
3 - Garra de Travamento;
4 - Pino rei.
Atenção:
43
DESACOPLAMENTO DO SEMIRREBOQUE
VERIFICAÇÃO DE SEGURANÇA
Para assegurar-se de que a quinta roda está fechada com o pino rei
corretamente travado dentro do mecanismo, recomendamos executar as se-
guintes verificações:
Atenção:
44
caminhão para frente, devagar mas com força, para testar o fechamen-
to da quinta roda;
45
AJUSTES DO SISTEMA DE ACO-
PLAMENTO
A garra de travamento da quinta-roda e do pino-rei está sujeita a des-
gaste, de acordo com o uso ao qual o veículo trator está exposto e com o ní-
vel de manutenção empregado. Esse desgaste se faz evidente, através de
movimentos dentro do mecanismo de travamento. A garra de travamento da
quinta-roda, dispõe de ajuste manual para compensar o desgaste e prolongar
a durabilidade da peça.
Importante:
COTA A B C D E
MIN
X X 71,00 49,00 82,50
PINO REI 2" (mm)
ORIGINAL X X 73,00 50,80 84,00
MIN
CJ TRAVAMENTO 30,50 17,50 X X X
(mm)
2"
ORIGINAL 33,50 19,00 X X X
MIN
X X 112,00 86,00 72,00
PINO REI 3.1/2" (mm)
ORIGINAL X X 114,00 89,00 74,00
46
MIN
CJ TRAVAMEN- 36,00 35,50 X X X
(mm)
TO3.1/2"
ORIGINAL 38,00 37,00 X X X
47
• Solte a contra porca do parafuso de ajuste (3), e solte o parafuso de
ajuste até que não toque mais no topo da barra de travamento;
48
LUBRIFICAÇÃO
• Desengate o semirreboque;
• Limpe a quinta roda e a mesa do pino rei;
• Engraxar a base superior da quinta roda, os componentes do sistema
de travamento e o pino rei;
49
• Utilize graxa para serviços pesados (EP) com base de sabão de lítio
com aditivo de extrema pressão;
• Lubrifique a articulação da quinta roda pelas graxeiras laterais (1), são
4 no total.
Nota:
50
SISTEMA DE ACOPLAMENTO
O acoplamento do implemento dianteiro e/ou traseiro ao veículo trator
é feito através da quinta-roda com um pino rei flangeado de 2” de diâmetro
(Norma NBR NM ISO 337), ou pino rei flangeado de 3.1/2” de diâmetro (norma
NBR NM ISO4086), o que garante o acoplamento em qualquer quinta-roda
dessas mesmas bitolas.
Já o acoplamento do vagão traseiro ao dianteiro também pode ser rea-
lizada através de dolly com cambão fixo ou dolly com cambão articulado
(dolly julieta).
Atenção:
51
PONTEIRA DO CAMBÃO
Atenção:
52
O engate esférico possui um adesivo com a instrução de acoplamento
e desacoplamento localizado junto a travessa.
53
1 2
3 4
5 6
54
7
Atenção:
55
1 2
Importante:
Sempre que for executar alguma manobra, tanto para frente como de
retrocesso (marcha ré), operar o veículo em trechos com elevações ou decli-
ves acentuados, deve-se observar os ângulos máximos permitidos, horizon-
tais e verticais, evitando assim que a ponteira se choque com a estrutura do
engate esférico, danificando seus componentes e comprometendo todo o
conjunto do sistema de travamento.
56
ÂNGULO DE ATÉ 60º
Atenção:
57
SISTEMA DE ACOPLAMENTO
O acoplamento do implemento dianteiro e/ou traseiro ao veículo trator
é feito através da quinta-roda com um pino rei flangeado de 2” de diâmetro
(Norma NBR NM ISO 337), ou pino rei flangeado de 3.1/2” de diâmetro (norma
NBR NM ISO4086), o que garante o acoplamento em qualquer quinta-roda
dessas mesmas bitolas.
Já o acoplamento do vagão traseiro ao dianteiro também pode ser rea-
lizado através de dolly com cambão fixo ou dolly com cambão articulado
(dolly julieta).
Atenção:
58
Atenção:
59
RALA
O acoplamento do reboque ao veículo-trator se faz através do engate
fixado na traseira do veículo trator e a ponteira giratória do cambão do rebo-
que. Cuidados especiais devem ser tomados com esses componentes, pois
são os mesmos que suportam toda a carga de tração do conjunto acoplado.
LUBRIFICAÇÃO DA RALA
MANUTENÇÃO DA RALA
60
• O torque dos parafusos deve ser garantido sempre que o equipamento
estiver em operação. Para tal, como item de manutenção, o torque de-
ve ser conferido semanalmente para garantir que esteja dentro do es-
pecificado conforme tabela abaixo.
PONTEIRA DO CAMBÃO
61
Caso a ponteira exceda as dimensões máximas de desgaste, a mesma de-
verá ser substituída. A tabela abaixo representa as dimensões da ponteira
nova e os limites máximos de desgastes permitidos para as ponteiras:
62
Observação:
63
Atenção:
Nota:
Importante:
64
• Puxe os dois manípulos para cima até que permaneçam na posição
vertical;
• Avançar lentamente o veículo-trator, concluindo o desacoplamento;
ÂNGULO DE GIRO
Sempre que for executar alguma manobra, tanto para frente como de
retrocesso (marcha ré), ou operar o veículo em trechos com elevações ou de-
clives acentuados, deve-se observar os ângulos máximos permitidos, confor-
me tabela abaixo, evitando que a ponteira ou o cambão choque-se com o en-
gate automático ou a estrutura do chassi, danificando seus componentes e
comprometendo todo o conjunto do sistema de travamento.
LIMPEZA E LUBRIFICAÇÃO
65
Manutenção
Importante:
66
DESGASTE INDIVIDUAL DO ENGATE BOCA DE LOBO (mm)
PEÇA
ITEM DESGASTE MÁXIMO
NOVA
A - BUCHA SUPERIOR 49,10 51,60
B - BUCHA INFERIOR 43,20 45,70
C - PINO 49,00 47,50
D - PINO 48,70 46,50
E - PINO 43,00 41,50
F - FOLGA DA BUCHA SUPERIOR E O
X 2,50
PINO
G - FOLGA MAXIMA ENTRE A BUCHA
X 2,50
INFERIOR E O PINO
H - FOLGA VERTICAL DO PINO X 2,50
67
APARELHO DE LEVANTAMENTO
O aparelho de levantamento tem como função levantar o implemento
para desacoplar o pino rei da quinta-roda e apoiar o implemento no solo,
após o veículo-trator ter sido desacoplado.
68
recolhendo em definitivo os apoios, girando no mesmo sentido anteri-
or;
• Montar a manivela no respectivo suporte, engrenada na velocidade
lenta ou rápida.
Observação:
69
SUSPENSOR PNEUMÁTICO DO
EIXO
O suspensor pneumático do eixo é um acessório que pode ser instala-
do dolly, no semirreboque dianteiro e traseiro, para suspender o primeiro eixo
e evitar o desgaste dos pneus, quando o implemento trafegar sem carga. O
suspensor pneumático é composto de uma mola pneumática (balão de ar)
que suspende o eixo. É acionado pelo sistema pneumático.
Importante:
70
• Quanto maior o apoio da suspensão com o solo, melhor a estabilidade,
segurança e condições de frenagem do conjunto. Portanto, é indispen-
sável que, quando o produto estiver com dois eixos erguidos, o cuidado
do motorista com a conduta seja redobrado;
• Para aumentar a segurança do conjunto, em dias de chuva, caminhos
irregulares ou em estradas muito sinuosas, todos os eixos devem per-
manecer em contato com o solo;
• Quando um dos eixos ou ambos estiverem suspensos, o motorista deve
respeitar os limites de velocidade e dirigibilidade que a estrada permi-
te, principalmente para semirreboques com o centro de gravidade mais
alto, como furgões, siders, silos, entre outros;
• Quando o produto estiver carregado, todos os eixos devem permanecer
em contato com o solo para não haver sobrecarga na suspensão do
semirreboque, além disso, o suspensor pneumático não é projetado pa-
ra elevar o eixo com carga, pois o feixe de mola não possui elasticida-
de para ser suspenso, e o seu acionamento pode danificar a suspen-
são.
Atenção:
Observação:
71
ORIENTAÇÕES PARA OPERAR O SUSPENSOR
PNEUMÁTICO
Nota:
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
72
Nota:
Observação:
73
RELAÇÃO DEFEITO X CAUSA X SOLUÇÃO EM SUS-
PENSORES DE EIXOS PNEUMÁTICOS
74
PORTA ESTEPE
A Librelato disponibiliza dois modelos de porta-estepe que podem
equipar o implemento, que pode ser de cesto ou catraca.
MODELO CESTO
75
Para rodado raiado Para rodado a disco
76
ADESIVOS RETRORREFLETIVOS
DE SEGURANÇA
É um acessório de uso obrigatório, instalado no implemento conforme
a Deliberação n.º 27/2001 do CONTRAN. Essa deliberação determina as quanti-
dades e posicionamento nos diversos segmentos de implementos.
A Librelato recomenda que a colocação, troca ou reparação dos adesi-
vos sejam executada nas casas da rede autorizada, evitando situações diver-
gentes da legislação vigente.
Possíveis sujeiras que ficam nas bordas dos dispositivos não afetam a
desempenho do produto. Não tente remover essa sujeira de maneira agressi-
va usando equipamentos de lavagem com pressão, pois isso poderá resultar
no levantamento das bordas e/ou de laminação do material. A temperatura
da água utilizada não deve ultrapassar 60ºC.
Observação:
77
SOLUÇÕES DE LIMPEZA
LIMPEZA
• Lavar com uma esponja macia, ou com pano não abrasivo, água morna
ou fria e detergente;
• Fazer lavagem automática (o adesivo pode ser lavado por lavadores
com escovas giratórias automáticas);
• Lavar com pressão (máximo 1200 psi, distância mínima de 30 cm e ân-
gulo menor do que 45º);
• Enxaguar completamente após a lavagem do implemento;
• Secar após a lavagem.
78
PNEUS
A segurança e o desempenho do implemento dependem consideravel-
mente do estado dos pneus. O pneu tem como sua principal característica
suportar a carga e transmitir a força motriz, garantindo a dirigibilidade do
implemento, aderência ao solo e o conforto, além de responder às frenagens
e acelerações. Todo pneu é desenvolvido dentro de suas características para
suportar o trabalho a que se destina.
Importante:
Atenção:
79
• Em vias de pavimento com péssimas condições, o implemento deverá
ser conduzido cuidadosamente, evitando danos e eventuais impactos
que podem danificar o aro de roda e o pneu;
• Quando o desgaste atingir os indicadores de desgaste TWI, provocado
pelo uso, o pneu deve ser substituído;
• Deve ser utilizada a pressão de acordo com a carga a ser transportada,
conforme indicação nos pneus ou fabricante, mantendo-os calibrados
diariamente e sempre antes de viajar.
Nota:
Observação:
80
• Devem ser feitas inspeções periódicas, para controlar o desgaste e
eliminar corpos estranhos incrustados na banda de rodagem ou presos
entre rodas duplas, capazes de ocasionar danos irreparáveis aos pneus;
• Evite sobrecargas, que ocasionam danos a todos os componentes do
pneu;
• Efetue corretamente a armazenagem, evitando, assim, quedas que
possam causar danos à banda;
• Evite a montagem com pneus aquecidos. Pneus geminados desempare-
lhados resultam na distribuição desigual de carga sobre os pneus, cau-
sando desgaste anormal.
81
TIPO DE GRAXA
A graxa recomendada para a utilização em todos os pontos de lubrifi-
cação dos implementos Librelato é do tipo “Múltiplas Aplicações”, à base de
sabão de lítio, com características EP (Extrema Pressão).
Características:
Quantidade:
Nota:
82
Importante:
83
MANUTENÇÕES
INFORMAÇÕES GERAIS
Importante:
Atenção:
PLANO DE LUBRIFICAÇÃO
84
Nota:
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
NOS PRI-
IDENTIFICA AS
MEIROS A CADA 30 A CADA 90
TAREFAS E SER- A CADA 180
30 DIAS DIAS OU DIAS OU
VIÇOS SEMA- DIAS OU
DIARI- OU 10.000 10.000 KM, 30.000 KM,
DE ACORDO NALMEN- 60.000 KM, O ANUAL
AMENTE KM, O O QUE O QUE
COM A FAMÍLIA TE QUE VENCER
QUE VENCER VENCER
DE PRIMEIRO
VENCER PRIMEIRO PRIMEIRO
COMPONENTES
PRIMEIRO
Sistema Elétrico
Testar o sistema
X
elétrico
Examinar o sis-
X X
tema elétrico
85
Verificar visual-
mente o suporte
X
da placa em
plástico
Sistema Pneumático
Limpar o filtro de
X
ar
Purgar o reserva-
X
tório de ar
Examinar siste-
ma pneumático
de freio: válvulas, X X
mangueiras e
vazamentos
Examinar os
anéis de vedação
dos engates de
ar e trocá-los
X
quando apresen-
tarem desgaste,
rupturas ou va-
zamentos de ar
Examinar câma-
ras de freio:
X X
fixação e vaza-
mentos
Sistema Hidráulico
Verificar o nível
do óleo hidráuli-
X
co, vazamentos e
conexões
Verificar torque
de todos os para- X
fusos e porcas
Trocar filtro de ar
e lubrificar os
mancais de fixa- X
ção e articula-
ções
Trocar filtro de
X
óleo
Limpeza do re-
servatório e
X
troca do óleo de
todo o sistema
Acessórios
Examinar a pres-
X
são dos pneus
86
Limpar interna-
mente a caixa de X
rancho
Verificar fixação
e funcionalidade X X
dos acessórios
Protetor Lateral
Inspecionar visu-
almente os con-
X X
juntos de prote-
tores laterais
Examinar os
torques dos
conjuntos de X X
protetores late-
rais
Eixo e Componentes
Examinar os
X
freios
Verificar visual-
mente através do
tampão localiza-
X
do no tapa-pó o
desgaste das
lonas de freio
Examinar roda-
X
dos
Verificar alinha-
X X
mento de eixos
Regular o ajuste
dos rolamentos X X
dos eixos
Verificar o torque
X X
dos grampos
Analisar integri-
dade do apoio de X
molas
Observar se tem
alguma deforma-
X
ção nos grampos
de mola
Suspensões Mecânicas
Examinar a sus-
pensão: balan-
X X
cins, pinos, bu-
chas, mancais e
87
fixação
Examinar feixes
de mola: reaper- X X
tar grampos
Examinar braços
tensores: buchas,
X X
pinos e abraça-
deiras
Examinar torque:
porca do parafu-
so de fixação do Inicial com 5.000 km X
balancim ao
suporte
Examinar torque:
porca do parafu-
Inicial com 5.000 km X
so de fixação do
braço tensor
Examinar des-
gaste das esfre- X
ga da mola
Examinar estado
da bucha de X
borracha
Examinar torque:
Inicial com 5.000 km X
Mancal central
Examinar torque:
Inicial com 5.000 km X
da capa da mola
Lubrificar pontos
conforme indica-
dos neste manu- X
al (Ex: mancais e
capa da mola)
Suspensão Pneumática Combinada
Examinar a sus-
pensão pneumá-
tica caso possua:
molas de tração,
buchas de borra- X
chas, molas
pneumáticas
(balões) e articu-
lações
Suspensão Pneumática
Examinar torque
das porcas dos
amortecedores, Inicial com 2.000 km X X
porcas das arrue-
las de alinha-
88
mento nos su-
portes frontais e
porcas de fixação
das molas
pneumáticas
Alinhamento de
X
eixo
Examinar siste-
ma pneumático
da suspensão:
Inicial com 2.000 km X
molas pneumáti-
cas, mangueiras
e vazamento
Examinar amor-
tecedor e buchas X X
de borracha
Verificar se apre-
senta vazamento
na conexão do
Inicial com 5.000 km X
adaptador
pneumático
(niple)
Inspecionar visu-
almente se exis-
te trincas no
X
conjunto estrutu-
ra e no parafuso
do grampo
Verificar se apre-
senta algum tipo
de deformação X
ou desgaste na
mola pneumática
Limpeza do sus-
pensor (região de
contato entre os X
pratos e as bor-
das da bolsa)
Verificar mola
pneumática a
cada revisão do
veículo e substi-
A cada 400.000 km ou 3 anos (o que vencer primeiro)
tuir quando
apresentar de-
formação ou
vazamento
89
Suspensor Pneumático (para suspensão pneumática)
Verificar se apre-
senta vazamento
na conexão do
Inicial com 5.000 km X
adaptador
pneumático
(niple)
Inspecionar visu-
almente se exis-
te trincas no
conjunto estrutu- X
ra (substituição
da estrutura em
caso de trincas)
Verificar se apre-
senta algum tipo
de deformação
ou desgaste na X
mola pneumática
e/ou no parafuso
do pivô
Verificar o torque
das fixações do
suspensor - Ver X
tabela de tor-
ques
Quinta-roda e Pino-rei
Limpar mesa e
pino-rei do se-
mirreboque e
X
também a base
superior da quin-
ta-roda
Lubrificar a base
superior da quin-
ta-roda, o meca-
X
nismo de trava-
mento e garra de
travamento
Regular conjunto
de travamento e
X
haste do manípu-
lo da quinta-roda
Verificar desgas-
te dos coxins de
X
amortecimento
da quinta-roda
Examinar o tor-
que parafusos de X X
fixação do pino-
90
rei, sapatas,
mesa da quinta-
roda
Verificar compo-
nentes da quin-
ta-roda e pino-rei
se apresentam X X
desgastes, de-
formação ou
trincas
Sistema de Acoplamento
Examinar imple-
mento com sis-
tema direcional
(autodirecional):
suspensão
pneumática, X X
sistema direcio-
nal, acoplamen-
to, articulações e
fixações (tor-
ques)
Regular o siste-
ma de amorteci-
mento para os
engates esférico Inicial com 2.000 km X X
s mecânico e
com acionamen-
to pneumático
Lubrificar o pino
de travamento
do engate esféri-
co para os mode- X X
los mecânico e
com acionamen-
to pneumático
Verificar torque
da porca caste-
lada do pino
esférico para os
Inicial com 2.000 km X X
modelos mecâni-
co e com acio-
namento pneu-
mático
Lubrificar o pino
esférico e o
amortecedor
para o engate X
esférico mecâni-
co e com acio-
namento pneu-
91
mático
Verificar o torque
dos parafusos de
fixação da flange
do pino de tra-
X
vamento do
esférico com
acionamento
pneumático
Verificação do
torque da pontei-
X
ra do engate
esférico
Verificar se exis-
te folga na arti-
culação entre o X
cambão móvel e
o dolly
Examinar visu-
almente o torque
sistema de aco-
plamento: quin-
ta-roda, pino-rei, Inicial com 5.000 km X
engate de rebo-
que, varão fixa-
ção (cambão) e
rala
Examinar folga e
lubrificar a pon-
teira giratória do Inicial com 5.000 Km X
engate automá-
tico
Verificar o visual
do engate auto-
mático e medir
X
os componentes
quanto ao des-
gaste
Limpar e lubrifi-
car a carcaça do
pino de trava-
X
mento e buchas
do garfo do en-
gate automático
Lubrificar a car-
caça do pino,
X
através da gra-
xeira do engate
92
automático
Verificar o aperto
da porca do garfo
X
do engate auto-
mático
Verificação do
torque dos para-
fusos de fixação
da carcaça do X
gatilho (capela)
do engate auto-
mático
Substituir os
coxins de borra-
X
cha do engate
automático
Lubrificar a rala
através das gra-
xeiras movimen-
tando-a até que
Inicial com 5.000 km X
forme uma borda
de graxa entre os
anéis do quadro
da rala
Verificar torques
dos parafusos de
fixação da rala e X
dos calços do
anel
Aparelho de Levantamento
Verificar apare-
lhos de levanta- X X
mento
Lubrificar o apa-
relho de levan- X
tamento
Examinar imple-
mento com sis-
tema direcional
(autodirecional):
suspensão
pneumática, X X
sistema direcio-
nal, acoplamen-
to, articulações e
fixações (tor-
ques)
93
Verificar molas
do sistema cen- X
tralizador
Verificar periodi-
camente se os
amortecedores e
molas pneumáti-
X X
cas apresentam
vazamentos ou
estejam danifi-
cados
Verificar se os
amortecedores
do sistema apre-
X
sentam danos
nos olhais e no
corpo
Verificar a válvu-
la reguladora de X
carga
Verificar o acio-
namento do
suspensor do
A cada acoplamento X
eixo quando
engrenado mar-
cha-ré
Aperto de porcas
Inicial com 2.000 km X
e parafusos
Lubrificação X
Verificação da
X X
geometria
Verificação do
X
pino desgaste
Verificação des-
X
gaste do pneu
Sistema de Freios
Verificar os com-
ponentes que
sofrem atritos e
A cada abertura do
desgastes regu- X
cubo roda
lares, tais como:
lonas de freio,
molas, tambores,
94
retentores, etc
Lubrificar o siste-
ma, em aplicação X
severa
Lubrificar o siste-
ma, em aplicação X
normal
Verificar desgaste
X
das lonas de freio
Sistema ABS
Verificar anel
Sempre que os cubos forem removidos
dentado
Verificar desgaste
Sempre que os cubos forem removidos
e realizar limpeza
Realizar verificação
de todo sistema e X
vazamento de ar
Verificar fiação,
segurança e inte-
X
gridade da tubula-
ção
Verificar desgaste,
X
limpeza e reajuste
Substituir Modula-
A cada 800.000 km
dor e Solenoide
Verificar torque
entre o conjunto
X X
ABS/Suporte/Traves
sa
Chassi
Verificar nivela-
mento e estado
X X
geral do chassi e
soldas em geral
Verificar estado de
conservação da X
pintura
Caixa de carga
Verificar estado
geral da caixa de
X X
caga e soldas em
geral
Verificar estado de
conservação da X
pintura
95
Importante:
96
TABELA DE TORQUES
As indicações de torques na tabela abaixo são as recomendadas pela
Librelato. Efetue-os a cada manutenção periódica, respeitando os intervalos
indicados e serviços executados na Rede Autorizada Librelato.
Importante:
3,00 0,50 0,5 ± 0,10 0,6 ± 0,1 0,8 ± 0,1 1,2 ± 0,1 1,3 ± 0,1 1,7 ± 0,1 2 ± 0,1
3,50 0,60 0,7 ± 0,10 1 ± 0,1 1,2 ± 0,1 1,9 ± 0,1 2,1 ± 0,1 2,7 ± 0,1 3,1 ± 0,1
4,00 0,70 1,1 ± 0,10 1,5 ± 0,1 1,8 ± 0,1 2,9 ± 0,1 3,1 ± 0,1 4 ± 0,1 4,5 ± 0,5
5,00 0,80 2 ± 0,10 3 ± 0,1 3,6 ± 0,1 6 ± 0,5 6 ± 0,5 8 ± 0,5 9 ± 0,5
10,00 1,25 19 ± 1 26 ± 1 32 ± 1 50 ± 5 55 ± 5 70 ± 5 80 ± 5
10,00 1,50 18 ± 1 25 ± 1 30 ± 1 45 ± 5 50 ± 5 65 ± 5 75 ± 5
97
20,00 2,50 150 ± 10 210 ± 10 250 ± 10 400 ± 10 430 ± 10 550 ± 10 650 ± 10
98
ALINHAMENTO DOS EIXOS
A perfeita geometria proporciona ao semirreboque melhor desempe-
nho, economia de combustível, velocidades mais estáveis, menor desgaste de
pneus e melhor estabilidade do conjunto veículo-trator e semirreboque.
O alinhamento dos eixos deve ser verificado a cada 30.000 km ou sem-
pre que a suspensão sofrer manutenções. Para verificar, e caso necessário
promover o alinhamento dos eixos, a Librelato recomenda a Rede Autorizada
Librelato, que conta com profissionais treinados pela fábrica e dispositivos
especiais para esta operação.
Nota:
99
PINTURA DO IMPLEMENTO
Os processos de pintura empregados nos implementos Librelato pro-
porcionam maior qualidade e durabilidade em diferentes condições de apli-
cação.
PROCESSOS DE PINTURA
PERÍODO DE GARANTIA
100
ORIENTAÇÕES DE LIMPEZA
PROBLEMAS NA PINTURA
Atenção:
101
• Riscos, batidas, colisões e danos ocasionados na operação ou avarias
devido à manutenção;
• Danos ocasionados por agentes externos como: incêndio, exposição a
temperaturas extremas, inundação, terremoto, tornado, chuva ácida,
granizo, vendaval e raios elétricos;
• Desgaste em regiões de atrito e abrasão, como regiões de carga e des-
carga, assoalhos, dobradiças (laterais e região de giro), interior de fuei-
ros, feixe de molas, elementos de fixação (parafusos, manípulos, por-
cas e arruelas), engate de contêiner, engate esférico, engate automáti-
co, base superior da quinta-roda e engate da lateral;
• Contato direto ou transporte com produtos químicos para implementos
que não foram produzidos para tal aplicação como: ácidos, soda cáus-
tica (hidróxido de sódio), cal hidratada (hidróxido de cálcio), solventes,
tintas, produtos alcalinos, produtos/soluções à base de ureia, produ-
tos/soluções à base de enxofre, cloreto de magnésio, fertilizantes e
materiais corrosivos;
• Alterações no implemento, como utilização de soldas e furos para
adaptar acessórios;
• Desgaste natural de peças provocado pelo uso;
• Propagação intermediária ou avançada da oxidação na pintura;
• Utilização de tintas não recomendadas ou sem aprovação da Librelato;
• Reparos de pintura não executados na Rede Autorizada Librelato.
102
PROTETOR LATERAL
De acordo com RESOLUÇÃO N.º 323, DE 17 DE JULHO DE 2009, que esta-
belece os requisitos técnicos de fabricação e instalação de protetor lateral
para veículos de carga, a Librelato equipa seus produtos em conformidade
com a resolução, através de protetores laterais desenvolvidos com inovação
possuindo características como:
• A padronização de modelos;
• Uniões parafusadas;
• Peso reduzido;
• Agilidade e flexibilidade de montagem e operação.
LEGISLAÇÃO
103
FINALIDADE
104
DISTRIBUIÇÃO DE CARGA
Os implementos Librelato são desenvolvidos atendendo as normas vi-
gentes de distribuição de carga de acordo com a regulamentação da RESOLU-
ÇÃO CONTRAN N.º 210, 13 DE NOVEMBRO DE 2006 (Lei da Balança). Para garan-
tir o cumprimento da legislação, a Librelato recomenda que o material trans-
portado seja homogeneamente distribuído ao longo da caixa de carga tanto
no sentido transversal como longitudinal da mesma, garantindo assim a cor-
reta distribuição de carga.
O não cumprimento das orientações acima, podem gerar sobrecarga e
consequentemente danos ao implemento e/ou veículo trator, configurando
desta forma a perda da garantia do implemento, pois a operação de carga,
descarga e o transporte são de responsabilidade do usuário.
Ao carregar, a Librelato recomenda seguir as orientações abaixo quan-
to:
Nota:
105
extintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, expresso em quilo-
gramas;
• LOTAÇÃO: Carga útil máxima, expressa em quilogramas, incluindo o
condutor e os passageiros que o veículo pode transportar, para os veí-
culos de carga e tração ou número de pessoas para os veículos de
transporte coletivo de passageiros;
• PESO BRUTO TOTAL (PBT): O peso máximo (autorizado) que o veículo
pode transmitir ao pavimento, constituído da soma da tara mais a lo-
tação;
• PESO BRUTO TOTAL COMBINADO (PBTC): Peso máximo que pode ser
transmitido ao pavimento pela combinação de um veículo de tração ou
de carga, mais seu(s) semirreboque(s), reboque(s);
106
COMPONENTES E ACESSÓRIOS
PARACHOQUE
Observação:
TRAVAMENTO DO PARACHOQUE
DESTRAVAMENTO DO PARACHOQUE
107
ISENÇÃO DO PÁRA-CHOQUE REFORÇADO NOS IM-
PLEMENTOS FABRICADOS PELA LIBRELATO
108
• A placa retangular (2) contém os códigos de identificação do produto
transportado e o grau de periculosidade que ele representa.
109
INSTRUÇÕES AO CLIENTE
Senhor Proprietário, as informações abaixo devem ser transmitidas a V.
Sª. pelo consultor técnico que realizar a entrega técnica do implemento.
Elas visam aumentar a sua satisfação e prolongar a durabilidade do
implemento, bem como, assegurar a plena funcionalidade do mesmo.
ORIENTAÇÕES DE ENTREGA
Suspensão e estrutura:
• Pontos de lubrificação;
• Localização e periodicidade;
• Operação do suspensor pneumático;
• Operação do porta-estepe e fixação do pneu auxiliar;
• Verificação do desgaste do pino-rei, medidas aceitáveis e periodicida-
de;
• Operação com o aparelho de levantamento;
• Reaperto geral da suspensão;
• Utilização da suspensão pneumática, caso possua.
Sistema de freio:
Sistema direcional:
110
Caixa de carga:
INSPEÇÃO DE ENTREGA
Suspensão e estrutura:
111
• Fixação dos acessórios: caixa de ferramentas, porta-estepe, reservató-
rio d’água, etc.
Sistema de freio:
Caixa de carga:
Sistema direcional:
Geral:
112
GENERALIDADES
Os implementos Librelato possuem informações, como: números, pla-
quetas, etc., que auxiliam na identificação, orientação ou no licenciamento.
NÚMERO DO CHASSI
9ADP34012GRDJ6421
Atenção:
PLAQUETA DE IDENTIFICAÇÃO
113
Capacidade técnica do imple-
LOTAÇÃO/CAPACIDADE
mento - Lotação = PBT – Tara
Ano de fabricação do implemen-
ANO FAB.
to
ANO MOD. Ano modelo
Soma total da capacidade do
PESO BRUTO TOTAL
implemento
Código da unidade montadora do
MONTADOR
implemento
Data da entrega do implemento
DATA ao cliente pela fábrica ou mon-
tador
Observação:
Atenção:
A carga líquida legal é definida pela soma das lotações do cavalo trator
e implemento.
114
SELO DE CONFORMIDADE ANFIR
115
BASCULANTE
A linha basculante está dividida em:
• Graneleira;
• Construção Civil;
• Extra leve;
• Premium.
Atenção:
GRANELEIRA
CONSTRUÇÃO CIVIL
116
EXTRA LEVE
PREMIUM
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
117
desgaste das buchas do mancal de giro, calibragem dos pneus, feixes
de mola da suspensão, compactação do solo;
• Sempre bascular com o implemento parado e não deslocar o mesmo
com a caixa erguida;
• Não deslocar o implemento para ajudar na fase de descarregamento;
• Distribuir a carga somente com a caçamba em posição baixa (horizon-
tal) com a caixa de carga apoiada sobre o chassi;
• Caso o material permanecer aderido à caixa de carga deve ser retorna-
da para a posição horizontal e o material deve ser descompactado para
que escoe na próxima tentativa;
• Nunca realizar manutenção com o produto basculado sem o escora-
mento entre a caixa de carga e o chassi;
• Não alterar a regulagem dos sensores de fim de curso.
OPERAÇÃO
Carga semirreboque:
Descarga semirreboque:
118
• Verificar se a tampa traseira está com a trava automática e a Trava de
Segurança fechada;
• Ligar a tomada de força e liberar a pressão de óleo para o semirrebo-
que;
• Ligar as luzes de posição - meia-luz;
• Manter a rotação do motor do veículo-trator de acordo com as instru-
ções de operação do fabricante do kit hidráulico;
• Manter constante a rotação do motor do veículo-trator;
• Acionar o pedal de embreagem e ativar a tomada de força;
• Soltar lentamente o pedal de embreagem;
• Acionar a manopla para acoplar a tomada de força e se o implemento
possuir controle remoto pressionar o botão “sobe”;
• Aguarde a total descarga do material, sem movimentar o implemento;
• Desacionar a manopla da tomada de força e caso o implemento for
equipado com controle remoto pressionar o botão “desce”;
• Desligar a tomada de força, conforme indicação do fabricante;
• Trave a tampa traseira através das Travas de Segurança
• Colocar a lona de cobertura da caixa de carga;
• Liberar o freio de serviço ou estacionamento.
Carga bitrem:
Descarga bitrem:
119
• Retirar a lona sobre o produto; Ligar a tomada de força e liberar a
pressão de óleo para o semirreboque;
• Ligar as luzes de posição - meia-luz;
• Manter a rotação do motor do veículo-trator de acordo com as instru-
ções de operação do fabricante do kit hidráulico;
• Retirar o pino de segurança e liberar a trava central do vagão diantei-
ro. Somente após a liberação da trava central deverão ser liberadas as
travas dianteira e traseira, através das alavancas localizadas nas ex-
tremidades da caixa;
• Bascular a caixa de carga do semirreboque dianteiro;
• Baixar a caixa de carga do semirreboque dianteiro;
• Fechar a tampa lateral do semirreboque dianteiro;
• Travar as tampas através das alavancas e colocar os pinos.
Atenção:
TRAVA DE SEGURANÇA
Todos os semirreboques e bitrens basculantes são dotados de sistema
de segurança da tampa traseira, trava manual. Lembrar de efetuar os proce-
dimentos de destravamento, antes de iniciar a descarga.
DESTRAVAR A TAMPA
• Liberar a corrente;
• Destravar o manípulo;
• Abrir a trava da tampa ao encontro do manípulo;
120
• Amarrar a trava da tampa com a corrente para evitar danos em com-
ponentes do implemento.
TRAVAR A TAMPA
Comando manual
121
Controle remoto
BASCULAMENTO INSEGURO
122
• Após o início da descida da caixa de carga devido a um basculamento
inseguro não é possível interromper a descida. Somente após a caixa
chegar na posição horizontal será possível reiniciar a operação de des-
carga, a Librelato recomenda que o implemento seja reposicionado pa-
ra uma posição de segurança.
MANUTENÇÕES BASCULANTE
Nota:
A CADA
INICAL 30 A cada 30 A CADA 90
180 DIAS
TAREFAS DIAS OU DIAS OU DIAS OU
OU 60.000
ESPECÍFICAS DIARIA- SEMANAL- 10.000 KM, 10.000 KM, 30.000 KM,
KM, O ANUAL
PARA BASCU- MENTE MENTE O QUE O QUE O QUE
QUE VEN-
LANTE VENCER VENCER VENCER
CER PRI-
PRIMEIRO PRIMEIRO PRIMEIRO
MEIRO
Caixa de Carga
Verificar esta-
do geral da
caixa de caga X
e soldas em
geral
Examinar
laterais, enga-
tes, fixações e X X
articulações,
catracas de
123
amarração
Tencionar e
fixar as cor-
rentes de X
amarração da
carga
Tensionar as
correntes
X
internas da
caixa de carga
Aperto das
porcas do
X X
assoalho e
caixa de carga
Verificar enlo-
namento e
limpeza da X
cobertura de
lona
Verificar aper-
to e alinha-
X
mento dos
ganchos "G"
Verificar esta-
do de conser-
X
vação da pin-
tura
Chassi
Verificar nive-
lamento e
estado geral
X X
do chassi e
soldas em
geral
Verificar esta-
do de conser-
X
vação da pin-
tura
Caixa de Carga Seca Extensível
Limpar o sis-
tema de desli- X
zamento
Verificar des-
gaste das
X
cintas de
deslizamento
Revisar os
pinos de tra-
X
vamentos e
atuadores
124
Caixa de Carga Chassi Deslizante
Verificar o
funcionamen-
to do sistema
pneumático X X
limpeza do
chassi desli-
zante
Lubrificação
dos pinos de X
travamento
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
• Excesso de carga;
• Transporte de cargas não recomendadas para o tipo de implemento;
• Alterações realizadas no implemento sem a prévia autorização da fá-
brica;
• Manutenções inadequadas e/ou má conservação;
• Serviços de manutenção executados por terceiros não autorizados;
• Transporte de carga concentrada, tendo em vista que o implemento foi
projetado para cargas distribuídas;
125
• Trafegar em velocidades não compatíveis com as condições das estra-
das.
126
• Após verificar o comprimento desejado e o alinhamento do pino e bu-
cha de travamento, desacionar a válvula push, travando o pino na bu-
cha;
• Verificar visualmente o correto travamento do pino, caso o pino não
tenha ficado corretamente travado na bucha, realizar movimentos sua-
ves com o veículo trator para o correto travamento.
Atenção:
127
128