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Metodo Carrier OPGW

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SNPTEE

SEMINÁRIO NACIONAL GTL-19


DE PRODUÇÃO E 19 a 24 Outubro de 2003
TRANSMISSÃO DE Uberlândia - Minas Gerais
ENERGIA ELÉTRICA

GRUPO XVI
GRUPO DE ESTUDO DE TELECOMUNICAÇÕES EM SISTEMAS DE POTÊNCIA – GTL

INSTALAÇÃO DE CABO OPGW COM LINHA-VIVA


- MÉTODO CARRIER -

Fumitaka Nishimura* Lenildo Lacerda Akihide Hashimoto Lélio T. Sato


Liliane Dias Cicarelli Felipe Wavrick Misataka Mito ELEÔMEGA
Maurício R. Soares CHESF FUJIKURA Ltd
Joaquim A. Chaves
PROCABLE

RESUMO Ltd, do Japão, vêm investindo em tecnologias de fibras


óticas, para se capacitarem na aplicação em sistemas
Com a intensificação do uso do OPGW no Brasil e as de transmissão e de distribuição [1].
restrições do ONS para o desligamento das LT’s,
fabricantes e empresas desenvolveram metodologias O Brasil tem cerca de 15.000 km de LT’s planejadas
de substituição de cabos pára-raios existentes por para receberem cabos OPGW nos próximos anos e a
OPGW, com a linha energizada. Um dos métodos mais instalação destes cabos exige obras em linhas do
seguros e produtivos, particularmente para LT’s 500 sistema interligado. O desligamento destas linhas,
kV, é o “Método Carrier” desenvolvido pela Fujikura do quando possível, só pode ser feito algumas horas por
Japão. O método utiliza um carrinho semana, dificultado, onerando e exigindo prazos
autopropulsionado, cordas especiais de aramida e longos de desligamento. Tendo em vista as restrições
polias duplas. O “Método Carrier” foi utilizado na do ONS – Operador Nacional do Sistema para os
instalação de cerca de 300 km de OPGW com linha desligamentos de LT’s, os fabricantes e as empresas
viva, em LT’s da CHESF. A produtividade média deste desenvolveram metodologias de lançamento de cabos
método é de 50 km/mês-turma. OPGW com os circuitos energizados. Um dos métodos
mais seguras e produtivos é o “Método Carrier”,
PALAVRAS-CHAVE desenvolvido pela Fujikura Ltd. Este método já foi
utilizado na instalação de mais de 1.000 km de OPGW,
Linhas aéreas de transmissão. Cabos pára-raios. em vários paises.
Cabos OPGW. Instalação de cabos OPGW com linha-
viva. Operadoras de redes óticas avaliam que, em média,
20% da instalação futura de cabos OPGW deverão ser
1.0 - INTRODUÇÃO sem desligamento da LT’s. Nas linhas de 500 kV este
percentual pode ser maior, considerando que os
A instalação de cabos óticos OPGW – Optical Ground preços destes serviços estão ficando cada vez mais
Wire em linhas aéreas de transmissão (LT’s), para fins competitivos.
de comunicação, transmissão de dados, vídeo,
proteção e automação das LT’s, vem se intensificando Estima-se para o mercado brasileiro a instalação de
no Brasil por ser uma das alternativas mais viáveis OPGW com as LT’s energizadas de pelo menos 1.000
para as empresas de energia elétrica e de km/ano.
telecomunicações. Além de aproveitar a infra-estrutura
já existente das linhas é uma das tecnologias mais Dominar a tecnologia de lançamento de OPGW com
seguras, confiáveis e menos onerosas. linha viva é condição básica para as empresas
(fabricantes e fornecedores de cabo OPGW) que
A ProCable/Wirex Cable, em parceria com a Fujikura pretendem se manter competitivas no mercado.

* Avenida do Taboão, 2417 sala 13 - CEP 09.655-000 – São Bernardo do Campo - SP - BRASIL
Tel.: (11) 4069-9401 - Fax: (11) 4066-6226 - E-MAIL: fnishimura@procable.com.br
2

2.0 - OBJETIVO

O objetivo deste informe técnico é descrever o “Método


Carrier” para substituição de cabo pára-raios existente
por cabo OPGW, com os circuitos energizados, bem
como, apresentar as ferramentas utilizadas, o
treinamento do pessoal, as medidas de segurança do
método e descrever o lançamento pioneiro de OPGW
em LT’s de 500 kV, da CHESF.

O método foi adaptado e aperfeiçoado pela Fujikura FIG. 2 – FLECHAS DO “MÉTODO CARRIER”
Ltd em parceria com a ProCable Energia e
Telecomunicações Ltda, do Brasil, às condições e A produtividade mínima do “Método Carrier” é de 40
exigências de trabalho da CHESF. km/mês-turma (cerca de 2 bobinas de 5 km/de OPGW
cada, por semana).
3.0 - MÉTODO “CARRIER”
4.0 - FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
O “Método Carrier” consiste da instalação do cabo
OPGW em linhas de transmissão com os circuitos A instalação de cabos pára-raios em LT’s, seja do tipo
totalmente energizados, mantendo-se o “clearance” convencional ou do tipo OPGW, exige equipamentos e
entre o cabo pára-raios e os condutores. Ele utiliza um ferramentas apropriadas para o lançamento e
“carrinho” autopropulsionado, que desliza sobre o cabo tracionamento do cabo (“puller”, freio, EPI, EPC, etc).
pára-raios existente, que será substituído. Num lançamento de cabo OPGW com os circuitos
energizados, alem destes equipamentos e ferramentas,
O carrinho puxa uma corda isolante e posiciona várias são usadas ferramentas especiais para os trabalhos
polias, onde o OPGW será inicialmente lançado. em linha viva.

As vantagens deste método são as baixas trações no Os itens seguintes descrevem as três principais
cabo OPGW durante a instalação, a minimização da ferramentas do “Método Carrier”, todas elas
flecha de instalação e a manutenção do clearance desenvolvidas pela Fujikura.
entre os cabos, dentro das distâncias de segurança.
Alem disso, o método evita danos no cabo OPGW, 4.1 Carrinho autopropulsionado
causados pelas trações elevadas durante a instalação.
O carrinho (ou robô) que puxa a corda é
O formato das torres pode facilitar ou dificultar o autopropulsionado por um motor a diesel e pesa 35 kg
lançamento do OPGW: nas torres tipo raquete os (Fig. 3). Ele desliza sobre o cabo pára-raios a uma
cabos pára-raios ficam na lateral da torre e os riscos da velocidade de 15 a 30 m/min.
tarefa são minimizados; nas torres do tipo delta os
cabos pára-raios são ancorados no topo da estrutura e
o clearance é menor.

No lançamento do OPGW o “Método Carrier” reduz


substancialmente o clearance entre o OPGW e o
condutor fase, em relação ao método convencional de
trações controladas.

Um exemplo ilustra o clearance destes dois métodos


(Figs. 1 e 2). Para uma LT com condutor 795 MCM, em
2
um vão de 300 metros e OPGW de 70 mm , o
clearance é reduzido de 6,8 metros, no método
convencional, para 2,4 metros, no “Método Carrier”.

FIG. 3 – CARRINHO AUTOPROPULSIONADO

O carrinho pode ser comandado remotamente por


rádio e usar uma câmara de vídeo para inspecionar o
estado do cabo existente. Devido a sua leveza, ele
permite lançar cabos mesmo em redes de média
FIG. 1 – FLECHAS DO METODO CONVENCIONAL tensão ou linhas próximas ao seu limite de sobrecarga.
3

4.2 Corda Isolante Os seguintes requisitos devem ser observados:


• Todos os equipamentos envolvidos no lançamento
A corda isolante é um componente fundamental no do OPGW devem ser aterrados. Os equipamentos
método para lançar o OPGW. Ele deve ter baixo de puxamento (puller) e tensionamento (freio) devem
módulo de elasticidade, baixo teor de absorção de ser posicionados sobre uma malha metálica de
umidade e alta resistência mecânica. aterramento, para equalização do potencial. Esta
malha deve ser solidamente aterrada através de
As características da corda utilizada na instalação do cabo e hastes de aterramento de cobre. Os
OPGW da CHESF foram: fibra de aramida revestida de equipamentos devem ser conectados à malha
polietileno, diâmetro de 14 mm, peso de 160 g/m e através de cordoalhas de cobre.
resistência mecânica de 6.600 daN. • Aterramentos deslizantes devem ser instalados no
cabo à saída do puller e freio.
4.3 Polias duplas • As cordoalhas de aterramento devem ser conectadas
primeiramente ao lado terra e posteriormente à parte
As polias para o lançamento do OPGW são duplas que será aterrada. Na remoção dos aterramentos
verticais, fabricadas de alumínio, com roldanas de procede-se na ordem inversa.
nylon e pesam 1,8 kg (Fig. 4). • As polias utilizadas no lançamento devem possuir
dispositivos especiais para aterramento permanente
do cabo.

Os equipamentos de proteção individuais – EPI são


outra preocupação do método. Roupas especiais são
utilizadas para evitar a indução eletromagnética das
linhas energizadas, particularmente nas de 500 kV
(Fig. 5).

FIG. 4 – POLIAS DUPLAS VERTICAIS

5.0 - TREINAMENTO

O “Método Carrier” é uma metodologia de trabalho que


se destaca pela segurança na execução dos serviços.
Como os trabalhos são efetuados com os circuitos
energizados, os eletricistas estão sempre expostos a
riscos elevados. Portanto, o pessoal envolvido nos
trabalhos necessariamente deve ter experiência
anterior em serviços de linha viva. Alem disto, este
pessoal recebe um treinamento prévio adequado para
se capacitar no método e é orientado a observar todas
as normas de segurança.

Para dominar a tecnologia do “Método Carrier”,


utilizada na instalação do cabo OPGW nas LT’s da FIG. 5 – ELETRICISTA COM ROUPA ESPECIAL
CHESF, a ProCable fez os seguintes investimentos:
• Investimento de cerca de US$400 mil para aquisição Ressalta-se que os trabalhos de lançamento do cabo
das ferramentas e equipamentos especiais. OPGW só são iniciados após a avaliação das
• Gastos de US$100 mil para a capacitação de condições locais e da complexidade dos serviços.
pessoal.
• Treinamento durante 2 meses de técnicos e
eletricistas, ministrado por especialistas da Fujikura 7.0 - PROCEDIMENTOS
do Japão.
O procedimento de substituição do cabo pára-raios
6.0 - MEDIDAS DE SEGURANÇA existente por um cabo OPGW se inicia com o
lançamento e posicionamento de polias duplas sobre o
cabo pára-raios, ao longo dos vãos. Várias polias são
Medidas de segurança são uma das preocupações do fixadas na corda isolante e o carrinho puxa a corda.
“Método Carrier”. Avaliação dos riscos das tarefas e o Após o lançamento, as polias ficam dependuradas no
uso de EPI são cuidadosamente avaliados. cabo pára-raios.
4

A sobrecarga apresentada pelo carrinho, polias, a


corda de aramida e o próprio cabo OPGW, geralmente
mais pesado que o cabo pára-raios existente, não
impõe dificuldades à operação; a carga fica distribuída
entre as polias e o tracionamento médio é de 100 daN.

A metodologia consiste das seguintes etapas:

7.1 Preparação

• Preparar as praças de lançamento e colocar os


FIG. 7 – GIRO DA CORDA, POLIAS E PÁRA-RAIOS
materiais e ferramentas sobre uma lona, localizada
próxima ao pé da torre. Deverá existir uma cerca de
(3) Passo 3 – Lançamento do OPGW
isolamento de área, para evitar que pessoas não
• Conectar o cabo OPGW no pára-raios, instalar o
autorizadas tenham acesso ao local de trabalho.
dispositivo antitorção no OPGW (Fig. 8) e puxar o
• Instalar o puller, freio e cavaletes nas posições
cabo pára-raios (Fig. 9).
apropriadas;
• Utilização de comunicação eficiente por rádio do
pessoal do puller, freios e nos veículos, além de
rádios portáteis que serão utilizados pelo pessoal
que permanecerá nas torres, durante o puxamento
do cabo OPGW.

• Lançar a corda isolante e as polias duplas em cada


vão. Posicionar as polias com um espaçamento de
aproximadamente 25 Polia
metros entre elas. Dupla Para Raio
Manter tração suficiente
A na corda para garantir o
“clearance” adequado FIG. 8 – POLIAS E DESTOCEDOR DE CABO
entre o cabo pára-raios
e os condutores
A
energizados (Fig. 6) A-A
Carro
Corda
Autopropelido
7.2 Lançamento do OPGW

(1) Passo 1 – Posicionamento das polias duplas


• Instalar o carro autopropelido no cabo pára-raios;

FIG. 9 – LANÇAMENTO OPGW E REMOÇÃO P.R.

(4) Passo 4 – Tracionamento do OPGW


• Tracionar o OPGW para uma flecha temporária (Fig.
10).

FIG. 6 – LANÇAMENTO DAS POLIAS COM A CORDA

(2) Passo 2 – Tensionamento da corda isolante


• Tracionar a corda isolante e afrouxar o cabo pára-
raios para que as polias duplas dêem um giro de
180º, de tal forma que se posicionem, juntamente
com a corda isolante, acima do cabo pára-raios FIG. 10 – TRACIONAMENTO TEMPORÁRIO OPGW
existente (Fig. 7).
• Instalar uma polia de apoio do cabo em cada torre (5) Passo 5 – Remoção da corda e polias
intermediária. Remover o pára-raios do grampo e • PuxAR a corda isolante de volta para retirar as polias
colocar nas polias. duplas (Fig. 11).
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9.0 - CONCLUSÕES

O “Método Carrier”, utilizado há mais de 10 anos pela


Fujikura Ltd do Japão, foi aperfeiçoado e adaptado às
LT’s brasileiras e demonstrou totalmente seguro nas
instalações do OPGW da CHESF.

As obras transcorreram conforme planejado, sem


qualquer incidente, e o método apresentou uma
produtividade média de 50 km/mês-turma de cabo
FIG. 11 – REMOÇÃO DA CORDA E POLIAS OPGW instalado, com turma constituída de 44
pessoas, incluindo encarregados, operadores,
7.3 Regulagem e grampeamento eletricistas, motoristas e engenheiros.
• Após retirar a corda, aplicar a tração de puxamento
calculada para o OPGW; Com esse trabalho, a ProCable tornou-se a única
• Lançado o OPGW procede-se às operações de empresa do mundo a instalar 300 km de cabo OPGW
regulagem e grampeamento, que deverão seguir os em linha de transmissão totalmente energizada em
mesmos procedimentos do lançamento convencional tensão de 500 kV, em um único projeto, sem quaisquer
em linha desenergizada. incidentes. Deve-se ressaltar também que a ProCable
é uma das poucas empresas no mundo a deter essa
tecnologia de instalação com velocidade média de
8.0 - INSTALAÇÃO DE OPGW EM LT’s DA CHESF
implantação de 50km/mês, de maneira inteiramente
segura tanto para o pessoal como para a linha de
O “Método Carrier” foi utilizado na instalação de cerca transmissão.
de 300 km de cabo OPGW em LT’s de 500 kV, da
CHESF, com os circuitos energizadas.
10.0 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
O lançamento do OPGW se deu dentro do Contrato
CHESF - Wirex Cable, para o fornecimento e a
instalação de cabos óticos e acessórios. [1] Nishimura, F., Soares, M. “Optical Fiber Integrated
in the Distribution Overhead Lines”, CIRED’97, em
As LT’s de 500 kV, com circuito simples e torres tipo A Birmingham, UK, Jun.1997.
e V, em sua maioria (Fig. 12), foram: [2] Nagata, Y., Goda, Y. “Development of Lightning –
• Paulo Afonso IV-Xingó; Resistant Overhead Ground Wire”, IEEE 1994,
• Xingó-Messias; Paper No. 94WM095-OPWRD”.
• Pituaçu – Matatu. [3] NISHIMURA, F., CICARELLI, L..D. “Cabo OP-PW:
Integração do Cabo de Potência e Comunicação”,
O cabo OPGW da Fujikura fornecido à CHESF XIII SNPTEE Grupo IX. – Telecomunicações, 01 a
apresenta as seguintes características físicas: 05 de Outubro de 1995.
• Seção transversal: 110 mm
2 [4] NISHIMURA, F., CICARELLI, L.D. “Implantação do
• Número de fibras: 24 FO monomodo Sistema OP-GW – Experiência Nacional”, XII
• Diâmetro externo: 13,8 mm SNPTEE – Grupo III – Linhas de Transmissão,
• Material dos fios: aço-alumínio (ACSW – aluminium Outubro/93.
clad steel wire) [5] NISHIMURA, F., CICARELLI, L.D. “Cabo Pára-raio
com Fibra Óptica”, XI SNPTEE – Grupo IX –
• Formação: 8 fios, ÿ3,75 mm
Telecomunicações; Outubro/91.
• Atenuação: 0,21/0,34 dB/km a 1550 /1310 nm.

11.0 - BIOGRAFIAS

(1) Fumitaka Nishimura é membro do IEEE. Formou


em Engenharia Elétrica (1973) e recebeu titulo de
MSEE (1977), pela USP. Obteve grau de PhD em
Sistemas de Potencia (1988), pela USP. É
professor da USP desde 1976. Trabalhou na Pirelli
e Alcoa. Atualmente é Gerente Geral Energia e
Telecomunicações da Wirex Cable e Diretor da
ProCable Energia e Telecomunicações Ltda.
Publicou e apresentou vários papers em
seminários (IEEE e CIRED) e revistas.

(2) Liliane D. Cicarelli é membro do IEEE. Formou


em Engenharia Elétrica (1986) e recebeu o titulo
de MSEE (1992) pela USP - São Paulo University.
Trabalhou na Pirelli 0do Brasil e Alcoa Alumínio, foi
FIG. 12 – LT-500 kV, P. AFONSO-XINGÓ, DA CHESF Gerente de Vendas da Wirex Cable e atualmente
6

se desempenha como Gerente de Vendas (8) Misataka Mito …Formado em Engenharia


Turnkey, da ProCable, Brasil. Publicou e Mecânica pelo Musashi Institute of Technology –
apresentou vários papers em seminários (IEEE e Japan (1983), integrou a Fujikura em 1983
CIRED) e revistas. desempenhando-se como engenheiro de projeto
de Linhas de Transmissão Aéreas (1983-1993),
(3) Maurício R. Soares é membro do IEEE. Formou engenheiro residente na substituição de cabo pára
em Engenharia Elétrica pela UFMG (1973) e raios em linha totalmente energizada (LT 345 kV
concluiu estudos de pós-graduação em Sistemas da TPC-Taiwan/1998-1999). Desde 1999
de Potencia (1978 - UFMG) e Engenharia de desempenha o cargo de Gerente do Departamento
Distribuição (Universidade de Mackenzie, SP - de Projeto de Linhas de Transmissão Aéreas da
1980). Ingressou na CEMIG em 1974 e foi gerente Fujikura Ltd. – Japão.
do Depto Engenharia de Distribuição. Aposentou-
se da CEMIG em 1998 e atualmente é Engenheiro (9) Lélio T. Sato. Formado pela Escola Federal de
Consultor. Publicou e apresentou vários papers em Engenharia de Itajubá em 1974, trabalhou como
seminários (IEEE e CIRED) e revistas. engenheiro de projeto de Linhas Aéreas de
Transmissão, grande parte na THEMAG
(4) Joaquim Adalberto Chaves é engenheiro Engenharia Ltda. Dentre os vários trabalhos
eletricista formado pela Escola de Engenharia da realizados, destacam-se o de engenheiro residente
UFMG em 1971. Trabalhou na Companhia na construção e acompanhamento a obra da LT
Energética de Minas Gerais, CEMIG, na área de 500 kV P.Afonso-Bom Nome-Banabuiu-Fortaleza,
operação e manutenção de transmissão de 1972 a da CHESF. Atualmente é diretor da Eleômega
1997, tendo se aposentado como Superintendente Assessoria Técnica S/C Ltda.
de Transmissão. Tem se dedicado a atividades de
manutenção e operação de usinas hidroelétricas,
subestações e linhas de transmissão,
especialmente lançamento de cabos OPGW em
linha energizada.

(5) Lenildo Lacerda Formado em Engenharia pela


UPE (1974) e concluído o curso de pós-graduação
em Engenharia de Produção pela UFPE (1993).
Ingressou na CHESF em 1978, foi Gerente do
Serviço de Linhas, Gerente da Divisão de Linhas,
Gerente do Departamento de Projeto e Construção
de Linhas de Transmissão da CHESF, e
Coordenador do Programa de Implantação de
Cabos OPGW na CHESF.

(6) Felipe Wavrick . Formado em Engenharia Elétrica


pela Escola Politécnica da FESP-UPE (1977).
Trabalha na CHESF-SEDE desde 1978 como
engenheiro nas áreas de projetos de Linhas de
Transmissão, projetos LNPE e em
Telecomunicações através de enlaces ópticos de
cabos OPGW. Publicou e apresentou trabalhos
técnicos em seminários da CIGRÈ e revistas
técnicas.

(7) Akihide Hashimoto …Formado em Ecomonia


pela Meiji Gakuin University – Japan, trabalhou
durante 7 anos em empresas japonesas na área
de projetos turn-key. Em 1998 foi designado
Gerente Comercial da Fujikura Ltd. Para América
do Sul e desde 1999 se desempenha como
Gerente Geral da Fujikura do Brasil.

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