Portaria MDS No 848 de 28-12-2010
Portaria MDS No 848 de 28-12-2010
Portaria MDS No 848 de 28-12-2010
CONSIDERANDO o parecer conclusivo dos setores técnicos Art. 3º O acesso ao Sisjovem será realizado por meio do III - infraestrutura;
desta Superintendência, consubstanciado nas legislações e normas Sistema de Autenticação e Autorização - SAA, no sítio institucional IV - atividades;
pertinentes a matéria, devidamente acostado no Processo SR(30) - do MDS, na rede mundial de computadores. V - profissionais;
54501.003159/2010-44, resolve: §1º Cada usuário do Sisjovem possuirá nível de acesso e VI - frequência dos jovens ao serviço socioeducativo; e
Art. 1º Reconhecer a Reserva Extrativista Renascer, código permissões específicas no sistema, de acordo com o perfil de usuário VII - frequência escolar dos jovens.
SIPRA SM0257000, localizada no município de Prainha, com área de ao qual estiver associado no SAA.
211741ha37a00ca(duzentos e onze mil, setecentos e quarenta e um Seção II
hectares e trinta e sete ares), visando atender famílias de pequenos §2º Cabe à Coordenação-Geral do Projovem Adolescente e Do Cadastro de Coletivos e da Renovação de Coletivos Con-
produtores rurais. Serviços para a Juventude, do MDS, definir os perfis de usuários do cluídos
Art. 2º Determinar que tal aprovação permita a Reserva Sisjovem, que serão gerenciados pela Coordenação-Geral da rede do Art. 9º Os coletivos constituem a principal unidade de in-
Extrativista Renascer participar do Programa de Crédito Instalação e Sistema Único de Assistência Social - Rede SUAS, responsável pelo formação do Sisjovem e a eles estarão vinculadas as informações
de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, no Grupo "A", SAA. sobre jovens, infraestrutura, atividades e profissionais do Serviço So-
obedecidas às normas desta Autarquia. §3º Os gestores de assistência social de municípios cujas cioeducativo.
prefeituras não possuam acesso à rede mundial de computadores §1º Os coletivos serão criados no sistema a partir de:
CLEIDE ANTONIA DE SOUZA deverão comunicar este fato oficialmente às respectivas Secretarias I - informações importadas do Termo de Adesão e Com-
Estaduais de Assistência Social e à Coordenação-Geral do Projovem promisso do Projovem Adolescente;
PORTARIA Nº 78, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2010 Adolescente e Serviços para a Juventude do MDS, de forma a serem II - funcionalidade específica do Sisjovem, para a geração de
viabilizadas alternativas para a alimentação do sistema. novos coletivos em substituição aos coletivos concluídos, denominada
A SUPERINTENDENTE REGIONAL DO INCRA em San- Seção II
tarém, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 119, "sucessão/referenciamento de coletivos", a ser disponibilizada anual-
inciso VIII, do Regimento Interno do INCRA, aprovado pela Portaria Das Responsabilidades na Gestão do Sistema mente aos municípios e Distrito Federal que possuam coletivos con-
MDA/Nº20, de 08 de abril de 2010; Art. 4º Cabe ao MDS: cluintes naquele ano; ou
CONSIDERANDO a Resolução/BACEN/Nº2.629, de 10 de I - desenvolver, manter e administrar o Sisjovem; III - outras formas que venham a ser instituídas pelo MDS.
agosto de 1999, que criou o PRONAF, inclusive criando linha es- II - disponibilizar o sistema e gerenciar o acesso dos usuários §2º Cada coletivo possuirá:
pecial denominado Grupo "A" voltado para os beneficiários de Re- ao mesmo; I - um código identificador, gerado automaticamente pelo
forma Agrária; III - franquear aos usuários do sistema as instruções e in- sistema, composto pelo código identificador do CRAS ao qual estiver
CONSIDERANDO a Norma de Execução/INCRA/Nº79 que formações necessárias à sua adequada utilização;
dispõe sobre a concessão de Crédito Instalação aos beneficiários dos referenciado e mais um número sequencial de três dígitos; e
IV - capacitar as equipes de trabalho estaduais e municipais
Projetos de Reforma Agrária; do Projovem Adolescente para a utilização do sistema; e II - uma data de início prevista e uma data de término,
CONSIDERANDO que trata de Projeto de Assentamento V - utilizar informações consolidadas do Sisjovem para: importadas do Termo de Adesão e Compromisso ou geradas au-
Rural Sustentável no município de Santarém, no Estado do Pará, a) acompanhar e gerir o Projovem Adolescente, em con- tomaticamente pelo sistema, por meio da funcionalidade de que trata
criado através do Decreto Nº. 2.296, de 27 de maio de 2010; formidade com os seus instrumentos normativos; o inciso II do §1º.
CONSIDERANDO o parecer conclusivo dos setores técnicos §3º A geração de novos coletivos no sistema, em subs-
desta Superintendência, consubstanciado nas legislações e normas b) definir estratégias de capacitação e de apoio técnico aos
estados, municípios e Distrito Federal; tituição aos coletivos encerrados, estará condicionada à capacidade de
pertinentes a matéria, devidamente acostado no Processo SR(30) - atendimento do município ou Distrito Federal, definida como o so-
54501.003108/2010-12, resolve: c) realizar estudos de avaliação do desempenho do serviço
Art. 1º Reconhecer o do Projeto Estadual de Assentamento socioeducativo, de forma a subsidiar decisões visando ao aperfei- matório das capacidades de referenciamento dos seus CRAS elegíveis
Sustentável PEAS REPARTIMENTO, código SIPRA SM0255000, çoamento da modalidade; ao Projovem Adolescente, de acordo com a normativa vigente.
criado pelo Governo do Estado do PARÁ, no município de Santarém, d) alimentar o Sistema de Informações do Projovem In- §4º A elegibilidade de um CRAS ao referenciamento de
com área de 8.072ha27a94ca (oito mil, setenta e dois hectares e tegrado, de responsabilidade da Secretaria Nacional de Juventude, da coletivos do Projovem Adolescente observará, a cada etapa anual de
noventa e quatro centiares), visando atender 33 famílias de pequenos Secretaria-Geral da Presidência da República; e referenciamento, as "metas de desenvolvimento dos CRAS", a serem
produtores rurais, administrado pelo ITERPA - Instituto de Terras do e) produzir relatórios periódicos de gestão. aferidas com base nas informações do Censo SUAS - CRAS.
Pará, com sede em Belém/PA. Parágrafo único. A Secretaria Nacional de Assistência Social §5º Serão considerados inelegíveis os CRAS que, de acordo
Art. 2º Determinar que tal aprovação permita ao PEAS RE- com as informações disponíveis no Censo SUAS - CRAS em vigor,
PARTIMENTO participar do Programa de Crédito Instalação e de - SNAS fornecerá trimestralmente à Secretaria Nacional de Renda de
Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, no Grupo "A", Cidadania - SENARC relação dos jovens vinculados ao Projovem não tiverem alcançado as metas que deveriam ter sido alcançadas no
obedecidas às normas desta Autarquia. Adolescente - Serviço Socioeducativo que estejam frequentando a Censo SUAS - CRAS imediatamente anterior.
escola e cujas famílias tenham perfil de renda do Programa Bolsa §6º Na hipótese do município ou do Distrito Federal não
CLEIDE ANTONIA DE SOUZA Família - PBF. procederem à geração de novos coletivos, por meio da funcionalidade
Art. 5º Cabe aos estados: específica de que trata o inciso II do §1º, os novos coletivos serão
I - em parceria com a União, capacitar e apoiar tecnicamente gerados automaticamente pelo sistema, com data de início prevista
Ministério do Desenvolvimento Social e os municípios na utilização do Sisjovem; para o mês imediatamente seguinte ao mês de encerramento do co-
.
Combate à Fome II - monitorar, com base em indicadores e outras informações letivo que o antecedeu, sem prejuízo do disposto nos §§ 3º e 4º.
fornecidas pelo sistema, a implantação e a execução do Projovem §7º Na hipótese de redução da capacidade de referencia-
Adolescente nos municípios; mento de um CRAS de um ano para outro e, estando a ele re-
III - utilizar as informações oferecidas pelo Sisjovem para: ferenciados mais coletivos concluintes que a sua capacidade dis-
GABINETE DO MINISTRO a) identificar experiências exitosas e referenciais na oferta do ponível, os coletivos que excedam a essa capacidade deverão ser
Projovem Adolescente, com vistas à sistematização e à disseminação obrigatoriamente referenciados a outro CRAS elegível, com capa-
PORTARIA N o- 848, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2010 de boas práticas; cidade disponível para absorvê-los.
b) definir e planejar ações de apoio técnico e financeiro aos §8º Ocorrendo a situação prevista no §7º e não havendo no
Dispõe sobre a Implantação do Sistema de municípios; município ou Distrito Federal outro CRAS com capacidade disponível
Acompanhamento e Gestão do Projovem c) priorizar ações de acompanhamento in loco; para referenciar os novos coletivos que excedem à capacidade da-
Adolescente - Serviço Socioeducativo, al- d) definir e planejar ações de capacitação de gestores e de quele que teve sua capacidade reduzida, o município ou Distrito
tera a Portaria MDS nº 171, de 26 de maio formação continuada de profissionais que atuam no Projovem Ado- Federal perderão o direito ao cofinanciamento federal relativo aos
de 2009, e dá outras providências. lescente; e coletivos excedentes e às suas respectivas vagas do Projovem Ado-
e) realizar estudos de avaliação do desempenho do serviço lescente.
A MINISTRA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO socioeducativo no âmbito do seu território.
SOCIAL E COMBATE À FOME, no uso das atribuições que lhe §9º Na hipótese de novos coletivos serem gerados auto-
IV - orientar a elaboração, por parte dos municípios, de maticamente pelo sistema, tal como disposto no §6º, e havendo a
conferem o art. 27, II da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, o art. planos de providências relativos ao Projovem Adolescente, obser-
1º do Anexo I do Decreto nº 7.079, de 26 de janeiro de 2010, o art. redução da capacidade de referenciamento de um CRAS de um ano
vadas as recomendações geradas automaticamente pelo sistema vi- para outro, estando a ele referenciados mais coletivos concluintes que
21 da Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008 e os arts. 1º e 17, §1º, sando à adequação da oferta do serviço;
IV do Decreto nº 6.629, de 04 de novembro de 2008, a sua capacidade disponível, tal como disposto no §7º, o município ou
V - monitorar o cumprimento, por parte dos municípios, dos o Distrito Federal perderão o direito ao cofinanciamento federal re-
CONSIDERANDO o disposto na Lei nº 11.692, de 2008 e prazos estipulados para preenchimento das informações no sistema;
no Decreto nº 6.629, de 2008, lativamente aos coletivos excedentes e às suas respectivas vagas do
e Projovem Adolescente, independentemente de possuírem outro CRAS
CONSIDERANDO a Política Nacional de Assistência Social VI - com anuência do município, demonstrada a impos-
- PNAS, aprovada pela Resolução nº 145, de 15 de outubro de 2004, elegível com capacidade disponível para referenciá-los.
sibilidade técnica deste fazê-lo, alimentar o sistema. Seção III
do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS; e Art. 6º Cabe aos municípios e ao Distrito Federal:
CONSIDERANDO a Norma Operacional Básica do Sistema Do Prazo Para o Início Efetivo das Atividades do Coletivo
I - alimentar regularmente o sistema, preenchendo as in- Art. 10. O sistema gerará automaticamente, para cada co-
Único de Assistência Social - NOB/SUAS, aprovada pela Resolução formações requeridas na periodicidade e nos prazos estipulados pelo
nº 130, de 15 de julho de 2005, do CNAS, resolve: MDS e atualizá-las sempre que necessário, observado o disposto no letivo, uma data de início efetivo, no formato MM/AAAA, no mo-
Art. 1º Fixar a data de 1º de janeiro de 2011 para a efetiva art. 17, §3º, VI do Decreto nº 6.629, de 2008; mento da vinculação, pelo município ou Distrito Federal, do sétimo
implantação do Sistema de Acompanhamento e Gestão do Projovem II - iniciar as atividades dos seus coletivos até o décimo dia jovem ao coletivo.
Adolescente - SISJOVEM. do mês assinalado no sistema como a "data de início efetivo"; §1º Caso a vinculação do sétimo jovem ao coletivo se dê
Capítulo I III - utilizar informações consolidadas do Sisjovem para a antes da sua data de início prevista, a data de início efetivo coincidirá
DOS USUÁRIOS DO SISJOVEM gestão e avaliação do Projovem Adolescente; e com a data de início prevista.
Seção I IV - realizar a gestão preventiva dos coletivos sob sua res- §2º Transcorrida a data de início prevista, se a vinculação do
Do Acesso ao Sistema ponsabilidade, independentemente da forma, direta ou indireta, de sétimo jovem ao coletivo se der até o décimo dia do mês, a data de
Art. 2º São usuários do Sisjovem: execução, observando as recomendações e sinalizações de alertas e início efetivo será o mesmo mês em que se vinculou o sétimo jovem
I - o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à pendências gerados automaticamente pelo sistema, com vistas ao ao coletivo.
Fome - MDS, na condição de administrador do sistema; acompanhamento e à adoção de medidas corretivas. §3º Transcorrida a data de início prevista, se a vinculação do
II - os estados, por meio das Secretarias Estaduais de As- Art. 7º Cabe aos Conselhos de Assistência Social utilizarem- sétimo jovem ao coletivo se der após o décimo dia do mês, a data de
sistência Social ou órgãos congêneres; se do Sisjovem para a realização do controle social e demais atri- início efetivo será o mês seguinte ao mês da vinculação do sétimo
III - o Distrito Federal, por meio da sua Secretaria de As- buições definidas em lei e nos instrumentos normativos aplicáveis do jovem ao coletivo.
sistência Social ou órgão congênere; Sistema Único de Assistência Social - SUAS. Art. 11. Os municípios e o Distrito Federal terão um prazo
IV - os municípios, por meio das Secretarias Municipais de Capítulo II de cinco meses, a contar da data de início prevista, para vincular um
Assistência Social ou órgãos congêneres, bem como por meio dos DA BASE DE DADOS E DOS PROCEDIMENTOS PARA mínimo de sete jovens ao coletivo e iniciar efetivamente as suas
Centros de Referência da Assistência Social - CRAS; e ALIMENTAÇÃO DO SISTEMA atividades.
V - os conselhos municipais, estaduais, distrital e nacional de Seção I §1º Decorridos cinco meses após a data de início prevista e
assistência social. Das Informações Constantes do Sistema não havendo para o coletivo uma data de início efetivo, o mesmo será
§1º A critério do administrador do sistema, o rol de usuários Art. 8º A base de dados do Sisjovem abrangerá informações automaticamente cancelado pelo sistema.
do Sisjovem poderá ser acrescido ou alterado. sobre as seguintes dimensões e aspectos do Projovem Adolescente - §2º O cancelamento de que trata o §1º implicará a perda,
§2º Para os fins desta Portaria considera-se usuário aquele Serviço Socioeducativo: pelos municípios e Distrito Federal, do direito ao cofinanciamento
que acessa o Sisjovem, não se confundindo com o usuário dos ser- I - coletivos; federal relativo ao coletivo cancelado e às vagas correspondentes do
viços e programas socioassistenciais. II - jovens; Projovem Adolescente.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012010123100146 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 251, sexta-feira, 31 de dezembro de 2010 1 ISSN 1677-7042 147
Seção IV Seção X tadas pelos usuários, visando à adoção de providências ou ações
Da Vinculação de Jovens ao Coletivo Do Registro e Envio da Frequência Mensal dos Jovens ao voltadas ao aperfeiçoamento do serviço, relacionadas:
Art. 12. A vinculação de jovens a um coletivo dar-se-á a Serviço Socioeducativo I - ao descumprimento pelos jovens de compromissos de
qualquer tempo, durante o período de atividade do coletivo no sis- Art. 22. A frequência diária dos jovens às atividades do frequência ao serviço e de frequência escolar, estabelecidos no art. 16
tema. serviço socioeducativo deverá ser registrada pelo orientador social em da Portaria MDS nº 171, de 2009;
§1º A data de vinculação do jovem ao Projovem Adolescente instrumental específico, gerado automaticamente pelo Sisjovem ou II - ao descumprimento de responsabilidades de gestão re-
será a data da sua vinculação ao coletivo, processada no Sisjovem. provido pelo município ou Distrito Federal, a partir da data de início lativas à implantação do serviço e ao envio da frequência mensal dos
§2º A vinculação de um jovem que já tenha participado de efetivo do coletivo. coletivos;
um coletivo concluído a um novo coletivo só será permitida se a §1º O instrumental para o registro da frequência dos jovens III - ao cadastramento obrigatório dos jovens e suas famílias
vinculação do mesmo ao coletivo encerrado tiver ocorrido dentro do ao serviço deverá ser assinado pelo orientador social, responsável no CadÚnico; e
período de cento e oitenta dias que antecederam a sua conclusão. pelas informações, e pelo profissional de nível superior do CRAS, IV - às condições de infraestrutura, gestão do serviço, me-
Art. 13. O jovem será vinculado ao coletivo a partir de que dará ciência quanto aos registros realizados, devendo ser mantido todologia empregada e profissionais da equipe de referência.
consulta à base de dados de jovens inscritos no Cadastro Único para em arquivo, em conformidade com o disposto no art. 17, §3º, inciso Seção II
Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, com idade com- XIII, do Decreto n.º 6629, de 2008. Da Geração das Informações para a Transferência do PBV-
patível para ingresso no Projovem Adolescente e residentes no mu- §2º As informações do resumo de frequência de cada jovem I
nicípio. deverão ser gravadas no Sisjovem e enviadas ao MDS, por meio de Art. 25. O Sisjovem gerará automaticamente, a cada mês, no
Parágrafo único. O Sisjovem importará do CadÚnico e atua- funcionalidades específicas do sistema, até o sétimo dia do mês se- dia imediatamente posterior à data limite para o envio da frequência
lizará automática e mensalmente no sistema a base de dados de guinte ao mês a que se refere a frequência apurada, de modo a serem dos jovens ao serviço, conforme definido §2º do art. 22, o conjunto
jovens de que trata o caput, distinguindo os beneficiários do PBF consideradas no processamento mensal do conjunto de informações de informações cujo processamento orientará as transferências do
dentro do grupo total. que interferem na transferência regular e automática do Piso Básico PBV-I, de acordo com a normativa vigente.
Art. 14. Caso o jovem que se queira vincular não conste da Variável I - PBV-I, pelo Fundo Nacional de Assistência Social - §1º Participarão do processamento de que trata o caput ape-
base de dados de jovens do CadÚnico disponível no sistema, o mes- FNAS. nas os coletivos cuja frequência dos jovens ao serviço, relativa ao
mo poderá ser vinculado provisoriamente, a partir do preenchimento, §3º Caso o sétimo dia do mês coincida com dia não útil, mês anterior, tenha sido registrada no sistema e enviada ao MDS,
pelos usuários, no Cadastro Provisório do Sisjovem, das mesmas considera-se prorrogado o prazo para o envio da frequência até o pelos municípios e Distrito Federal, dentro do prazo definido no §2º
informações sobre o jovem que seriam importadas automaticamente primeiro dia útil subsequente. do art. 22.
do CadÚnico. §4º Caso haja disponibilidade financeira e viabilidade ad- §2º Coletivos já iniciados, mas que não tiverem a frequência
Art. 15. O sistema permitirá, em cada coletivo, a vinculação ministrativa, fica autorizado o MDS a realizar um segundo proces- dos jovens relativa ao mês anterior informada no prazo estabelecido,
ou a vinculação provisória de, no máximo, dez jovens da categoria de samento mensal para o pagamento de coletivos cuja frequência seja terão bloqueadas automaticamente as transferências de recursos do
público da Proteção Social Especial - PSE, entendidos como aqueles enviada entre o oitavo e o vigésimo primeiro dia do mês. PBV-I, relativas ao mês não informado.
que se enquadram nas situações previstas nos incisos II a V do art. 10 §5º O dia do mês correspondente à data limite para envio da §3º O bloqueio a que se refere o §2º poderá ser mantido por
da Lei n.º 11.692, de 2008. frequência, pelos municípios e Distrito Federal, dos coletivos que até três meses, desde que neste período persista a ausência de in-
Seção V entrarão no processamento mensal visando à transferência do PBV-I formação sobre a frequência dos jovens ao serviço.
Da Efetivação de Jovens Vinculados Provisoriamente poderá ser prorrogado, a critério do MDS, devendo esta alteração ser §4º Para fins de cálculo do período de três meses a que se
Art. 16. Os jovens vinculados provisoriamente aos coletivos, amplamente divulgada junto aos usuários do sistema. refere o §3º, não será contado o mês marcado no Sisjovem como
e suas famílias, deverão ser previamente cadastrados no CadÚnico, §6º A funcionalidade para o registro do resumo da frequên- recesso, nos termos definidos no §6º do art. 22 .
para que possam ser efetivados no sistema, por meio de funcio- cia mensal dos jovens ao serviço permitirá o apontamento de um mês §5º Uma vez enviada a frequência dos jovens ao serviço,
nalidade específica disponibilizada aos municípios e Distrito Fede- de recesso, a cada ano, em que o município ou o Distrito Federal referente a um mês de competência cuja transferência do PBV-I esteja
ral. serão dispensados do registro da frequência dos jovens, e que deve bloqueada, e tendo esta informação sido prestada dentro do prazo de
Seção VI coincidir com o período de férias ecolares, conforme art. 30, §4º da tolerância de três meses para o envio da frequência, o desbloqueio
Do Desligamento de Jovens Portaria nº 171, de 2009. dar-se-á de forma automática e a transferência relativa àquele mês
Art. 17. O desligamento de jovens do Projovem Adolescente §7º Após o seu envio ao MDS, não serão mais permitidas será realizada retroativamente, a partir de informação complementar
dar-se-á a partir da sua desvinculação, no Sisjovem, do coletivo ao alterações das informações prestadas sobre a frequência mensal dos gerada pelo sistema e encaminhada ao FNAS.
qual esteve vinculado. jovens às atividades do Projovem Adolescente. §6º Esgotado o período de tolerância de três meses, sem que
§1º A data do desligamento do jovem será a data da sua §8º A funcionalidade para o envio da frequência dos jovens haja o envio da frequência dos jovens às atividades de um dado
desvinculação do coletivo ao qual esteve vinculado, processada no ao serviço de um determinado mês só será habilitada se as fre- coletivo, os recursos referentes ao mês de competência serão sus-
sistema. quências relativas aos meses anteriores, a partir da data de início pensos, perdendo o município ou o Distrito Federal o direito à trans-
§2º Serão desligados automaticamente os jovens vinculados efetivo do coletivo, tiverem sido previamente enviadas ao MDS por ferência retroativa daquele mês.
aos coletivos concluídos e cancelados. meio do sistema. §7º É obrigatório o envio da freqüência relativa ao(s) me-
§3º À exceção da situação prevista no §2º, todos os demais Seção XI se(s) cujo pagamento foi suspenso para fins de desbloqueio dos meses
desligamentos de jovens do Projovem Adolescente serão realizados, Do Acompanhamento da Frequência Escolar subseqüentes, conforme estabelecido no §8º do art. 22.
Art. 23. O acompanhamento do compromisso de matrícula e
pelo município ou Distrito Federal, por meio de funcionalidade es- frequência escolar dos jovens vinculados ao Projovem Adolescente §8º O MDS poderá, a seu critério, cancelar os coletivos cuja
pecífica destinada à desvinculação de jovens do coletivo, observadas observará os mesmos procedimentos e fluxos do acompanhamento frequência dos jovens deixe de ser informada por seis meses con-
as hipóteses do art. 51 do Decreto nº 6.629, de 2008. das condicionalidades de educação do PBF, regulados por meio da secutivos ou mais.
§4º No ato da desvinculação, o usuário do sistema deverá Portaria Interministerial MDS/MEC nº 3.789, de 17 de novembro de Art. 26. O Sisjovem manterá, para cada coletivo, um his-
prestar informações sobre a situação escolar atual do jovem e sobre o 2004. tórico com registros mês a mês das transferências de recursos do
motivo do desligamento. §1º A fim de efetivar o acompanhamento previsto no caput, PBV-I indicadas ao FNAS e dos parâmetros que justificaram os
Seção VII o MDS garantirá a integração entre o Sisjovem e o Sistema de Gestão valores transferidos, o bloqueio ou a suspensão das transferências.
Das Informações sobre Infraestutura dos Serviços Socioe- de Condicionalidades - Sicon, operado pela SENARC. Seção III
ducativos §2º O acompanhamento periódico da frequência escolar rea- Da Alteração pelo MDS de Informações Geradas Automa-
Art. 18. Informações sobre infraestrutura física e outros re- lizado pelo Ministério da Educação - MEC dar-se-á para todos os ticamente pelo Sisjovem que Orientam a Transferência do PBV-I
cursos materiais requeridos para a execução do Projovem Adolescente jovens efetivamente vinculados ao Projovem Adolescente, indepen- Art. 27. O MDS poderá, se e quando se apresentarem si-
estarão incorporadas, no sistema, ao cadastro de atividades. dentemente da sua condição de integrante de família beneficiária do tuações que caracterizem excepcionalidade, de forma justificada, de-
Seção VIII PBF. cidir pela alteração dos comandos gerados automaticamente pelo sis-
Do Cadastro de Atividades §3º As informações originadas do acompanhamento de que tema que orientam a transferência do PBV-I, recalcular valores, blo-
Art. 19. As informações sobre as atividades do coletivo são trata o §2º serão disponibilizadas pelo Sicon. quear, desbloquear ou suspender transferências.
obrigatórias e deverão ser preenchidas no sistema em conformidade §4º Os jovens vinculados provisoriamente ao Projovem Ado- §1º Constituem situações que caracterizam excepcionalidade,
com os prazos estabelecidos pelo MDS, os quais serão informados na lescente não terão a sua frequência escolar acompanhada. entre outras:
tela inicial dos módulos "Atividades do Ciclo I" e "Atividades do §5º Cada remessa de informações sobre frequência escolar, I - decretação, pelos municípios ou Distrito Federal, de si-
Ciclo II" e no módulo de "Gestão Preventiva". transmitidas pelo Sicon ao Sisjovem, constituirá um "aviso do Sicon", tuação de emergência ou estado de calamidade pública;
Parágrafo único. Decorridos os prazos para o preenchimento do qual constarão dados sobre o percentual de frequência alcançado II - ausência ou interrupção das comunicações, que impeçam
das informações sobre as atividades do coletivo, e não tendo sido as pelos jovens em cada um dos meses abrangidos pelo "aviso" e o a alimentação do Sisjovem pelos municípios ou Distrito Federal;
mesmas fornecidas, o sistema bloqueará a funcionalidade de envio da motivo da infrequência ou da baixa frequência, quando tais situações III - constatação de irregularidades na oferta do serviço e/ou
frequência mensal do coletivo até que as informações sejam de- ocorrerem. na utilização de recursos transferidos pela União; e
vidamente preenchidas no sistema. §6º Para efeito de apuração das situações de descumprimento IV - erros pontuais de sistema, devidamente documentados.
Seção IX reiterado do compromisso de frequência escolar do Projovem Ado- §2º As alterações de que trata o caput deverão ser pre-
Do Cadastro de Profissionais lescente - Serviço Socioeducativo, de que trata o art. 35, §3º, incisos viamente aprovadas pela SNAS.
Art. 20. As informações sobre os profissionais que compõem II e III da Portaria MDS n.º 171, de 2009, não será considerado o §3º Cada alteração realizada pelo MDS nos comandos ge-
a equipe de referência do Projovem Adolescente, tais como definidas registro de infrequência ou baixa frequência: rados pelo Sisjovem para a transferência de recursos deverá ser acom-
no art. 18 da Portaria nº 171, de 26 de maio de 2009, são obrigatórias I - quando, de acordo com a norma de gestão das con- panhada do registro do fato que a motivou e do agente institucional
e deverão ser preenchidas em conformidade com os prazos esta- dicionalidades do PBF, o motivo da infrequência ou baixa frequência encarregado de sua realização no sistema.
belecidos pelo MDS, os quais serão informados na tela inicial do escolar não ensejar repercussão sobre os benefícios pagos às famílias; Art. 28. Na hipótese de ocorrência de falhas gerais no sis-
módulo "Profissionais" e no módulo de "Gestão Preventiva". e tema que impeçam ou comprometam a geração de informações para
Parágrafo único. Decorridos os prazos para o preenchimento II - quando o registro da infrequência ou baixa frequência a transferência do PBV-I, o MDS deverá gerá-las manualmente, con-
das informações sobre o profissional de nível superior do CRAS e o escolar for acompanhado de informação complementar, fornecida pe- siderando nestes casos as informações disponíveis no sistema, ou, em
orientador social, e não tendo sido as mesmas fornecidas, o sistema lo Sicon, de que há uma interrupção da repercussão sobre o benefício caso de indisponibilidade total, o valor de referência integral do PBV-
bloqueará a funcionalidade de envio da frequência mensal do coletivo pago à família do jovem, em virtude de esta estar sob acompa- I para o cofinanciamento de todos os coletivos em funcionamento.
até que as informações sejam devidamente preenchidas no sistema. nhamento do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família - Parágrafo único. Nas ocorrências que trata o caput, os mu-
Art. 21. O cadastro de cada profissional que compõe a equi- PAIF ou do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a nicípios deverão proceder à devolução de eventuais diferenças que
pe de referência incluirá dados de identificação, escolaridade, for- Famílias e Indivíduos - PAEFI. venham a ser apuradas eletronicamente pelo Sistema, após a efe-
mação, vínculo trabalhista e informações complementares relativas ao Capítulo III tivação das transferências.
exercício funcional no Projovem Adolescente. DOS MÓDULOS E INFORMAÇÕES GERADAS PELO Seção IV
§1º Os dados de identificação, escolaridade e formação do SISTEMA Da Emissão de Certificados de Participação e Conclusão
profissional serão obtidos pelo Sisjovem por meio de consulta e Seção I Art. 29. O Sisjovem emitirá eletronicamente certificados de
importação de dados da base do Sistema de Cadastro do SUAS - Da Gestão Preventiva participação ou de conclusão aos jovens desligados do Projovem
CADSUAS. Art. 24. O Sisjovem disponibilizará aos seus usuários um Adolescente.
§2º Caso o profissional consultado não conste da base de módulo para gestão preventiva do serviço socioeducativo. §1º Será concedido certificado de participação aos jovens
dados referida no §1º, o município ou o Distrito Federal deverá fazer Parágrafo único. Compõem o módulo de gestão preventiva que tiverem de um a onze meses, consecutivos ou alternados, de
a sua inserção, por meio de funcionalidade específica, que permitirá a orientações e recomendações aos municípios e Distrito Federal, ge- frequência mensal às atividades maior ou igual a setenta por cento,
atualização da base de profissionais do CADSUAS. radas automaticamente pelo sistema a partir das informações pres- independentemente do motivo e do momento do desligamento.
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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148 ISSN 1677-7042 1 Nº 251, sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
§2º Será concedido certificado de conclusão aos jovens que §1º Coletivos em processos de formação ou recomposição, Art. 1º Tornar público o Regimento Interno da Câmara In-
tiverem pelo menos doze meses, consecutivos ou alternados, de fre- funcionando nos termos do §3º do art.13, serão cofinanciados com terministerial de Segurança Alimentar e Nutricional - CAISAN, apro-
quência mensal às atividades maior ou igual a setenta por cento. parcela de R$ 942,00 (novecentos e quarenta e dois reais) mensais, vado pelo seu Pleno Ministerial conforme deliberado em reunião
§3º Os meses de recesso do coletivo, conforme definidos no que corresponde à fração de três quartos do valor de referência do ocorrida em 14 de dezembro de 2010, convocada pelo Aviso-Circular
§6º do art. 22, contarão para o cálculo do número de meses com Piso Básico Variável I, desprezados os centavos, ressalvado o dis- nº 11/MDS, de 25 de novembro de 2010.
frequência igual ou maior a setenta por cento para fins de concessão posto no art. 35-A. Capítulo I
do certificado de conclusão. §2° A composição de cada coletivo será aferida mensalmente DA FINALIDADE
§4º No ato de emissão dos certificados de que trata o caput, pelo MDS, por meio do Sistema de Acompanhamento e Gestão do Art. 2º A Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e
os municípios e o Distrito Federal, caso ainda não o tenham feito, Projovem Adolescente - Sisjovem, considerando-se o número total de Nutricional - CAISAN, instituída pelo Decreto nº 6.273, de 23 de
deverão informar, no sistema, a situação escolar do jovem na data do jovens com participação regular no serviço socioeducativo vinculados novembro de 2007, no âmbito do Sistema Nacional de Segurança
desligamento. ao coletivo no último dia de cada mês. Alimentar e Nutricional - SISAN, criado pela Lei 11.346, de 15 de
§5º Os certificados de participação e conclusão do Projovem §3° Não será considerada regular, para fins do cofinancia- setembro de 2006, tem por finalidade promover a articulação e a
mento federal do Projovem, a participação de jovens que não atendam integração dos órgãos e entidades da administração pública federal
Adolescente serão emitidos e autenticados eletronicamente com base afetos à área de segurança alimentar e nutricional.
nas informações sobre a participação do jovem no serviço, sob res- às exigências de cadastramento do Projovem Adolescente - Serviço
Socioeducativo ou em reiterado descumprimento dos compromissos Capítulo II
ponsabilidade do município ou do Distrito Federal. DA ORGANIZAÇÃO
Capítulo IV definidos no art. 16, assim entendidos os:
I - jovens com registro de frequência mensal ao serviço Art. 3º A CAISAN tem a seguinte estrutura organizacional:
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS I - Presidência;
Art. 30. A verificação da elegiblidade dos CRAS ao re- socioeducativo inferior a setenta por cento em, pelo menos, quatro
meses consecutivos; II - Pleno Ministerial;
ferenciamento de coletivos do Projovem Adolescente de que trata o III - Pleno Executivo;
§4º do art. 9º observará, no ano de 2010, os critérios definidos na II - jovens com quinze anos, com registro de frequência
escolar inferior a oitenta e cinco por cento em, pelo menos, quatro IV - Secretaria-Executiva; e
Resolução nº 04 da Comissão Intergestores Tripartite - CIT, de 10 de avisos consecutivos do Sicon; V - Comitês Técnicos.
junho de 2009. III - jovens a partir de dezesseis anos, com registro de fre- Seção I
Art. 31. Até que a integração entre os sistemas Sisjovem e quência escolar inferior a setenta e cinco por cento em, pelo menos, Da Presidência
Sicon esteja concluída, o Sisjovem não realizará o processamento de quatro avisos consecutivos do Sicon; e Art. 4º A CAISAN é presidida pelo Secretário-Geral do
informações sobre a frequência escolar dos jovens. IV - jovens sem registro no Cadastro Único para Programas Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - CONSEA,
Art. 32. Nos casos em que a data de início prevista do Sociais do Governo Federal - CadÚnico, inscritos provisoriamente no conforme previsto no art. 3º do Decreto 6.273, de 2007.
coletivo for anterior à data fixada no art. 1º desta Portaria, o sistema Projovem Adolescente por período superior a seis meses. Art. 5º São atribuições do Presidente da CAISAN:
considerará a data fixada no art. 1º para o início da contagem do §4º O mês definido pelo município ou Distrito Federal para I - zelar pelo cumprimento dos objetivos de formulação e
prazo conferido aos municípios e ao Distrito Federal para o pre- o recesso anual de que trata o §4º do art. 30 não será considerado no coordenação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nu-
enchimento das informações a que se referem os arts. 19 e 20. cômputo dos quatro meses consecutivos a que se refere o §3º, inciso tricional - PNSAN, do Plano Nacional de Segurança Alimentar e
Art. 33. Os coletivos do Projovem Adolescente pré-exis- I." (NR) Nutricional e das ações de segurança alimentar e nutricional;
tentes à data fixada no art. 1º, cujas informações vierem a ser ca- II - encaminhar às instâncias responsáveis propostas para a
Art. 36. A Portaria MDS nº 171, de 2009, passa a vigorar consecução dos objetivos da PNSAN;
dastradas no sistema, pelos municípios ou Distrito Federal, após esta acrescida dos seguintes artigos:
data, não farão jus à transferência retroativa de valores do PBV-I III - consultar as autoridades competentes, sempre que ne-
"Art. 35-A. Por um período de dois meses, a contar da data cessário, sobre a possibilidade de apoio de servidores ou empregados
referentes aos meses em que permaneceram sem informação no Sis- de início prevista de cada coletivo, o cofinanciamento federal será
jovem. públicos federais, que possuam conhecimentos especializados, para,
realizado com base no valor de referência do Piso Básico Variável I, sem prejuízo de suas atribuições funcionais, realizarem estudos, de
Art. 34. Para todos os coletivos cuja data de início prevista, independentemente da quantidade de jovens vinculados, de forma a modo a apoiar o cumprimento dos objetivos referidos no inciso I
importada do Termo de Adesão do Projovem Adolescente, seja an- viabilizar o desenvolvimento, pelo município ou Distrito Federal, de deste artigo;
terior à data fixada no art. 1º desta Portaria, a contagem do prazo de atividades relacionadas à implantação do coletivo. IV - expedir resoluções, após a deliberação do Pleno Mi-
cinco meses, de que trata o art. 11, será iniciada a partir da data Parágrafo único. Entende-se por atividades relacionadas à nisterial;
definida no art. 1º. implantação dos coletivos do Projovem Adolescente aquelas reali- V - expedir resoluções, em casos de relevância e urgência,
Art. 35. Os arts. 6º, 9º, 10, 16, 21 e 35 da Portaria MDS nº zadas com o objetivo de: desde que previamente consultados os membros do Pleno Ministerial
171, de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação: I - mobilização de jovens e famílias; da CAISAN e obtida aprovação por consenso, as quais serão sub-
"Art. 6º Fica instituído o Comitê Gestor do Projovem Ado- II - seleção e inscrição de jovens; metidas ao referendo do referido Pleno na reunião seguinte;
lescente - Serviço Socioeducativo, órgão colegiado de caráter con- III - seleção de profissionais que comporão a equipe de VI - solicitar a qualquer entidade ou órgão público ma-
sultivo, que será composto de doze membros e seus suplentes, quais referência; nifestação sobre matéria de interesse da CAISAN;
sejam: IV - identificação, mobilização e seleção de entidades para VII - convidar a participar de reuniões do Pleno Ministerial
.................................................................................................. oferta indireta do Projovem Adolescente; e da CAISAN titulares de outros órgãos e entidades da Administração
." (NR) V - viabilização de espaços físicos e demais condições ma- Pública Federal, sempre que constar da pauta assuntos da área de
"Art. 9º Cabe ao Comitê Gestor do Projovem Adolescente - teriais para o funcionamento dos coletivos. atuação desses órgãos ou entidades, ou a seu juízo;
Serviço Socioeducativo, sem prejuízo do disposto no art. 9º, §1º do Art. 35-B. O valor mensal total relativo ao cofinanciamento VIII - convidar representantes de entidades ou especialistas
Decreto nº 6.629, de 2008: federal do Projovem Adolescente, a ser repassado aos municípios e em matérias afetas à segurança alimentar e nutricional a participar de
I - contribuir para o aprimoramento dos conteúdos propostos Distrito Federal, será calculado pelo Sisjovem somando-se os pro- reuniões do Pleno Ministerial;
nos materiais de orientação do Projovem Adolescente - Serviço So- dutos obtidos da multiplicação: IX - convocar e conduzir as reuniões do Pleno Ministerial;
cioeducativo; I - do valor de referência do Piso Básico Variável I pelo X - definir a data e a pauta das reuniões do Pleno Mi-
II - propor estratégias e garantir a articulação do Projovem número de coletivos em fase de implantação, de acordo com o art. nisterial;
Adolescente - Serviço Socioeducativo com as demais modalidades do 35-A, existentes no município ou Distrito Federal no último dia do XI - definir, com a prerrogativa do voto de qualidade na
Projovem, bem como com outras alternativas de inserção do jovem mês, conforme indicado pelo Sisjovem; hipótese em que houver empate nas deliberações do Pleno Minis-
II - do valor de referência do Piso Básico Variável I pelo terial, e no interesse do atendimento aos objetivos da PNSAN, sobre
após a conclusão do Projovem Adolescente - Serviço Socioeduca-
número de coletivos implantados, de acordo com o art.13, §1°, exis- matérias propostas àquele Pleno que não tenham obtido maioria para
tivo; tentes no município ou Distrito Federal no último dia do mês, con- decisão; e
III - contribuir para que o Projovem Adolescente - Serviço forme indicado pelo Sisjovem; e XII - convidar a participar de reuniões do Pleno Ministerial
Socioeducativo se articule com os serviços e programas dos órgãos III - do valor estabelecido no §1º do art. 35, pelo número de da CAISAN titulares de órgãos e entidades do Poder Legislativo, caso
representados nos municípios, estimulando a intersetorialidade; e coletivos em processo de formação ou recomposição, de acordo com haja pertinência temática com o tema objeto da reunião, bem como
IV - outras competências que lhe forem atribuídas pelo Con- o art. 13, §3º, e ressalvado o disposto no art. 35-A, existentes no promover a articulação necessária para que sejam encaminhados e
selho Gestor do Projovem - COGEP. município ou Distrito Federal no último dia do mês, conforme in- acompanhados projetos de leis de interesse para a segurança alimentar
Parágrafo único. O Comitê Gestor poderá instituir grupos de dicado pelo Sisjovem. e nutricional.
trabalho, de caráter temporário, para analisar matérias específicas no Parágrafo único. Nenhum município, nem o Distrito Federal, Parágrafo único. Nas ausências e impedimentos do Presi-
âmbito de suas atribuições." (NR) que enviar ao MDS a frequência mensal de todos os seus coletivos dente, exercerá suas atribuições, como substituto, o Secretário-Exe-
"Art. 10. O Comitê Gestor do ProJovem Adolescente - Ser- dentro dos prazos estabelecidos em ato ministerial, receberá parcela cutivo da CAISAN.
viço Socioeducativo será assessorado por uma Comissão Técnica, mensal inferior a R$ 2.512,50 (dois mil, quinhentos e doze reais e Seção II
coordenada pelo Coordenador Nacional do Projovem Adolescente - cinquenta centavos), correspondente a dois valores de referência do Do Pleno Ministerial
Serviço Socioeducativo e composta por representantes indicados pe- Piso Básico Variável I, complementando-se para tanto, sempre que Art. 6º O Pleno Ministerial é o órgão de deliberação superior
los membros titulares que o compõem, a qual terá a finalidade de necessário, o valor resultante das operações estabelecidas no caput. e final da CAISAN.
subsidiá-lo tecnicamente e auxiliá-lo no exercício de suas atribui- Art. 37. Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 7º Compõem o Pleno Ministerial:
ções." (NR) blicação. I - os titulares dos Ministérios:
"Art. 16. Art. 38. Fica revogado o parágrafo único do art. 8º da Por- a) do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que o
............................................................................................................ taria MDS n.º 171, de 2009. presidirá;
I - matrícula e frequência escolar mínima de 85% (oitenta e b) da Casa Civil da Presidência da República;
cinco por cento) para os jovens com quinze anos de idade e de 75% MÁRCIA HELENA CARVALHO LOPES c) da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
(setenta e cinco por cento) para os jovens a partir dos dezesseis anos d) das Cidades;
de idade, monitorada pelo Sistema de Gestão de Condicionalidades - e) do Desenvolvimento Agrário;
CÂMARA INTERMINISTERIAL DE SEGURANÇA f) da Educação;
Sicon, em conformidade com as normas de gestão de condicio- ALIMENTAR E NUTRICIONAL
nalidades do PBF para a concessão de benefícios básico e variá- g) da Fazenda;
veis; h) do Meio Ambiente;
RESOLUÇÃO N o- 4, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010 i) do Planejamento, Orçamento e Gestão;
.................................................................................................. j) da Saúde;
." (NR) Dispõe sobre o Regimento Interno da Câ- l) do Trabalho e Emprego;
"Art. 21. O cumprimento das disposições deste Capítulo mara Interministerial de Segurança Alimen- m) da Integração Nacional;
constitui responsabilidade de aprimoramento da gestão do SUAS e tar e Nutricional - CAISAN, criada pelo n) da Ciência e Tecnologia;
qualidade na oferta de serviços socioassistenciais, devendo constar no Decreto nº. 6.273, de 23 de novembro de o) das Relações Exteriores e
Plano de Assistência Social do município ou do Distrito Federal." 2007. p) da Pesca e Aqüicultura.
(NR) II - os titulares:
"Art. 35. O valor de referência da parcela mensal do co- A PRESIDENTA DA CÂMARA INTERMINISTERIAL DE a) da Secretaria-Geral da Presidência da República;
financiamento federal ao Projovem Adolescente - Serviço Socioe- SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - CAISAN, no uso b) da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência
ducativo, por meio do Piso Básico Variável I, será de R$ 1.256,25 das atribuições que lhes conferem os arts. 1º, VIII e 3º do Decreto nº. da República;
(um mil, duzentos e cinquenta e seis reais e vinte e cinco centavos) 6.273, de 23 de novembro de 2007 c/c art. 9º, parágrafo único, do c) da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da
para cada coletivo, conforme definido no art. 13. Decreto nº 6.272, de 23 de novembro de 2007, resolve: República; e
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