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Resenha Primavera Silenciosa

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Universidade Federal do Pará

Faculdade de Ciências Naturais


Instituto de Ciências Exatas e Naturais

Luana Miranda Fernandes

Resenha do livro: Primavera silenciosa

Belém/Pa
2021
1- INTRODUÇÃO
Esta resenha tem como objetivo explanar sobre o livro: Primavera
silenciosa da bióloga marinha, escritora, cientista e ecologista norte-
americana Rachel Carson. O livro aborda sobre o uso e riscos que os
poluentes químicos trazem ao ambiente e à população, em cada capítulo a
autora descreve o ambiente no início e depois com os resultados do uso
indiscriminado dos agrotóxicos.

2- RESENHA
“Uma fábula para amanhã” - O livro inicia com este capítulo, no qual a
autora descreve a primavera surgindo animada pela canção dos pássaros, o
ambiente, suas paisagens enfim sua biodiversidade, mostrando que tudo
vivia em harmonia, mas “de repente” toda aquela animada primavera muda
dando lugar a um ambiente afetado por doenças por toda parte, as pessoas
morrendo, os pássaros não cantavam mais e entre outros.
“A obrigação de suportar” – A escritora nos mostra que para eliminar
certos insetos começou a ser utilizado os inseticidas que ela os chamou de
“biocidas”, pois é altamente malefício para os seres vivente. No decorrer do
capítulo ela diz muito sobre o desconhecimento do ser humano sobre o uso
desordenado de substâncias tóxicas, acabando assim o homem alterando e
contaminando sua natureza.
“Elixires da morte” – A escritora explana sobre vários tipos de
substâncias (“venenos”) que são utilizados como inseticidas como: DDT,
clordana, dieldrina e entre outros. Tais inseticidas é fruto da Segunda Guerra
Mundial, pois no desenvolvimento de agentes químicos para a guerra
alguma das substâncias criadas em laboratório revelaram efeitos mortíferos
nos insetos ou de vegetações indesejadas.
“Águas de superfície e mares subterrâneos” – Neste capítulo a
autora fala sobre a água que é um recurso natural abundante e é essencial
para a nossa sobrevivência, porém a maior parte não é usável para a
agricultura, indústria e para o nosso consumo por causa que é salgada. No
fim a água se tornou um dos principais meios de dispersão das substâncias
e poluentes químicos, no qual são levados pela chuva e vai contaminando
todo um ciclo de vida.
“Os reinos do solo” – A escritora nos mostra a preocupação com o
nosso solo quando substâncias químicas venenosas são introduzidas na
forma de esterilizantes ou pela chuva, pois o solo mais do que simplesmente
uma camada superficial da terra ele contém materiais orgânicos e é capaz
de sustentar plantas e vegetais – sendo resultante do intemperismo e da
decomposição das rochas.
“O manto verde da terra” – Nesse capítulo a Rachel nos descreveu as
plantas da nossa terra. Nos mostrou como a desinformação humana pode
causar impactos irreversíveis na natureza, simplesmente por causa da
riqueza. Um dos exemplos que ela expôs foi da planta Artemísia, que
desfazer-se desta causa todo um desequilíbrio na cadeia alimentar.
“Devastação desnecessária” – A autora nos mostra primeiro que
mesmo que existam os biólogos da vida silvestre mostrando que tais perdas
têm sido severas, tem os homens que são entomologistas que juntos dele
tem os governos e os fabricantes de substâncias químicas que acabam
negando os relatos dos biólogos, logo as palavras do pesquisador é quase
que irrelevante. Em segundo apresenta uma devastação desnecessária
devido à introdução do escaravelho japonês nos EUA. Ao exterminar esses
escaravelhos com o uso de inseticidas ela foi eliminada junto com peixes e
pássaros.
“Nenhum pássaro canta” – A bióloga nos apresenta alguns relatos de
pessoas dizendo o quanto havia riqueza de vida e de aves e “do nada” toda
aquela paisagem mudou devido a pulverização de agentes tóxicos que
contaminou várias espécies e dentre os relatos ate gatos e cachorros
passando muito mal.
“Rios de morte” – Ela nos apresenta o salmão e os seus ovos que são
depositados no rio Mirachi quando “de repente” tudo foi modificado pela
intensidade de pulverizações com aviões de maneira irregular, o que levou à
contaminação dos rios com DDT e envenenando os insetos, que
depositavam suas larvas nos rios e serviam de alimentos para os peixes o
que causou milhares de toneladas de mortes destes.
“Indiscriminadamente procedendo dos céus” – Nesta parte a autora
nos mostra a fala de um ecologista britânico que resume este capítulo que
diz: “desconcertante chuva de morte”, devido o grande aumento das
pulverizações de substâncias tóxicas em grande escala que se tornou alvo
coisa humana e não humana e qualquer coisa que tiver próximo dos
resíduos químicos.
“Para lá dos sonhos dos bórgias – A autora neste capítulo nos fala a
“idade dos venenos” devido à grande facilidade em se obter os agrotóxicos,
que poderia ser comprado em qualquer loja, sem nenhuma burocracia, com
o objetivo de se livrar dos insetos indesejados. E ainda era incentivada à
compra destes com propagandas ilustradas e dizeres de lares e famílias
felizes e livres dos insetos.
“O preço humano” – A cientista nos mostra que depois do uso dessas
substâncias pelo homem ter se expandido de maneira irreversível o que
causou mudanças na natureza. Aumentaram as preocupações de ordem de
saúde pública, pois o que outrora eram doenças infecciosas, já se vivia os
problemas com as radiações de produtos químicos, na qual o próprio
homem tinha infundido esse mal em seu meio.
“Através de uma janela estreita” – Neste capítulo a escritora nos
apresenta como ocorre a mudança no nosso organismo, dentro nas nossas
células com o efeito de compostos como os fenóis. No decorrer do capítulo
ela diz que se observou a degradação do funcionamento microscópico de
uma célula humana, que sofreu com os efeitos nocivos de venenos.
“Um em cada quatro” – A autora nos mostra que o homem tem
aumentado e acelerado a quantidade de doenças em nosso meio como os
produtos industriais e químicos aumentaram os casos de câncer no mundo.
Para confirmar apresenta o aparecimento de cânceres entre trabalhadores
de indústrias e que depois através de estudos descobriu-se uma meia dúzia
de fontes cancerígenas de ordem industrial. Esses venenos chegaram ao
ponto de o câncer ser mais frequente nas crianças.
“A natureza revida” – A autora nos mostra neste capítulo sobre o fato
de que alguns insetos estão se tornando resistentes ao uso dos
pulverizadores químicos e, por isso, vários processos estão saindo do
controle previsto pelo homem no desenvolvimento da indústria da
agricultura.
“Os ribombos de uma avalancha” – De tudo o que foi falado em todos
os capítulos anteriores já esperávamos o que podia acontecer e a autora
relatou os mais variados insetos variadas moscas, mosquitos, piolhos
desenvolveram resistências aos venenos - a seleção natural de Darwin
explicava muito bem esses acontecimentos.
“A outra estrada” – No último capítulo a Rachel Carson nos mostra
soluções para acabar com os estragos causados. Em primeiro lugar, reduzir
a população pouco a pouco a partir do controle no sentido de torna os
insetos estéreis e em segundo lugar, por meio de novas bactérias que
interajam diretamente com essas chamadas pragas, ocasionando o
adoecimento e morte dos insetos. E como diz o capítulo “A natureza revida”,
logo só depende do homem o que ele vai continuar fazendo com a natureza,
pois a natureza vai revidar seja pro bem ou para o mal.

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