NBR 05422 ABNT - 1985 - NB 182 - Projeto de Linhas Aereas de Transmissao de Energia Eletrica
NBR 05422 ABNT - 1985 - NB 182 - Projeto de Linhas Aereas de Transmissao de Energia Eletrica
NBR 05422 ABNT - 1985 - NB 182 - Projeto de Linhas Aereas de Transmissao de Energia Eletrica
&ta ERRATA N’ 1 de JUN 1996 tern par objetivo corrigir a NBR 5422. contida na COLETANEA - LINHAS DE
TRANSMISSAO no SegUinte:
03.019
PROJETO DE LlNHA9 ACREAS DE TRANSMISSAO
DE ENERGIA ELeTRlCA
NBR 5422
Procedimento FEV/l985
SUMARIO
1 Objetivo
2 Normar e/w documentos complementares
3 DefiniqZer
4 ParSmetros meteoml~icos e corre+s
5 Cabor cowJumms e cabm pjnwaior
6 lsoladores e fwlqenr
7 suportes e funda+
9 Gfoqorme&icos
9 Atermmento
10 Dist&~cisr de segtra~~
11 Tnweuias
12 F&as de segrranp
13 Limpeza de f&s
14 Apmximeqiia de ~rqmrtos e sinalizq&
ANEXO A - Figurns
ANEXO B - Medi& e tratamento de dados de temperaura ambiente
ANEXO C - RecomendqGs para obtenq§o e tntamento de dados de “ento
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condi@es bisicas para o projeto de linhas a6reas de
transmissBo de energia eletrica corn tensso tixima, valor eficaz fase-fax, acima
de 38 kV e n& superior a 800 kV, de modo a garantir niveis minimos de seguransa
e 1 imitar perturbasoes em instala!%es proximas.
1.2 Para simplificar a red&o, onde nao houver possibilidade de dcvida, as li-
nhas aiieas de transmissao de energia el6trica serao abreviamente designadas por
1 inhas.
2 NBR 5422/1985 *
la@es existentes.
1.5 As prescrigoes desta Norma nao sao validas para os projetos de:
d) linhas de telecominucasao.
tulo 10, 11 e 12) serao OS mesmos necessaries a uma linha de corrente alternada
corn a ten&o de crista para terra numericamente igual a da linha de corrente con-
tinua.
outras provid&ncias;
rea).
de alta - Especificagao.
NBR 5111 - Fios de cobre nc de seca”o circular para ~fins eletricos - Especifi
cacao.
NBR 5158 - Ensaios de fios de cobre nii de segao circular para fins eletricos
- Metodo de ensaio.
Cópia
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NBR 5422l1995 3
4 NBR 542211985
3 DEFlNlCdES
Para os efeitos desta Norma sao adotadas as definicoes 3.1 a 3.7 e complement5
das pelos termos tecnicos das NBR 5456, NBR 5464, NBR 5472, NRR:5471, NBR 5460,
NBR 6547,e NBR 6548.
3.1 I& de vento (de um suportel
Media aritmetica dos vaos adjacentes ao suporte.
3.3 Reisohento
Conjunto das modificacoes necessarias para permitir que a linha possa opera r,
continuamente, em tensao superior a de seu projeto original.
3.4 Reforma
Construcao e/au substituicao, em carater permanente, de trechos e/au componen -
tes da linha, corn a finalidade de restabelecer, manter ou melhorar as condigoes
de operacao da instalacao. OS services ordinaries de manutengao nao sao conside
r-ados corn0 reforma.
3.7 Simboh
0s principais simbolos utilizados nesta Norma sao OS indicados a seguir:
NBR 5422l1995 5
Valor media da distribuiqao das temperaturas co+ taxa de amostragem hhlraria (Fi-
gura 23 do Anexo A).
Valor considerado como media das temperaturas minimas disrias e suposto coinci
dente corn a ocorrencia da velocidade do vento de projeto (Figura 27 do Anexo A).
6 NM 5422/1985
i-a do solo, corn periodo de integrasao de 10 minutes e medida em urn terreno CORl
grau de rugosidade 8.
Categoria
Coeficience de
do Caracteristicas do terreno rugosidade
terreno K
-- .r
Vastas extensoes de aqua; areas pla:
A “as costeiras; desertos pianos 1,08
Onde:
IFIGURA 1
Cópia
C6pia nãoimpressa
autorizada pelo Sistema CENWIN
El NBR 5422/1985
Kd
,1 2 ” 10 P30, ,I 2 ” 5 10, ih
Segundo8 Minutes
VH = v,. (+, “”
Onde:
velocidade de vento a 10 m de altura
“10 =
= velocidade de vento 3 altura H
“H
0 coeficiente n depende da rugosidade do terreno e do period0 de integraqao t,
conforme Tabela 2.
Cópia não
C6pia autorizadapelo Sistema CENWIN
impressa
NBR 5422/1995 9
Categoria
do
terreno
13 12
12 11
10 995
0,5 a
VP = Kr . Kd ( +I I’“. VT
5.1 GeraZ
5.1.1 OS cabos devem atender as prescri@es das NBR 5111, NBR 5159, NBR 5349,
NBR 7270, NBR 7271, NBR 5118, NBR 6756, NBR 7430, NBR 5908, NBR 5909 e- NBR 8449.
5.2.1 As temperaturas dos cabos, mgdia, minima e coincidente, devem ser conside
radas iguais a temperatura ambiente, alineas “a”, “c”. e “d” de 5.1.2, respectiva
mente.
5.2.2 A temperatura maxima dos condutores deve ser determinada a partir das co”
C6pia impressa
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autorizada
10 NBR 542211995
5.2.2.1 Devem ser verificadas ainda outras condi@es nas quais, corn base nos da
dos disponiveis, seja possivel a ocorrencia de temperaturas mais elevadas.
5.3.2 No c~lculo da flecha m&ima dos cabos deve ser considerado o alongamento
devido a fluikcia dos mesmos num periodo minima de 10 anos.
5.4.1 As cargas nos cabos decorrem de seu peso proprio, da press& de vento ho-
rizontal, uniformemente distribuida ao longo do vao e da componente horizontal
da tra& axial.
5.4.2 A pressso do vento sobre a srea projetada dos cabos deve ser calculada
utilizando o m&odo apresentado em 8.2.2.
5.4.3.2 Na condiG& de trabalho de maior dura$, case n& tenham sido adotadas
medidas de prote& contra OS efeitos da vibragao, recomenda-se limitar o esfor -
ho de tra$k nos cabos aos valores mkimos indicados na Tabela 3.
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NBR 542211985 11
TABELA 3 - Cargas mkimas remmendadas pan cabor na mndi@a de trabalho de maim due,
rem dispositivos de protwo contra vibra@a
AGO ‘. : AR 16
40 EAR 14
AGO-cob re 14
AGo-aluminio 14
CA 21
CAA 20
CAL 18
CALA 16
CAA- EF 16
5.4.4 Para maior prote$ao dos cabos contra danos devidos 5 vibragao eolica, de
ve ser prevista a utiliz@o de dispositivos especiais ou amortecedores de vi-
bragao, principalmente nos cases de grandes vaos situados em regioes planas,
travessiasde grandes rios e de lagos. ou ainda quando as caracteristicas dos
ventos locais, aliadas i tensso mecanica e dismetro do cabo, favorecerem a ocor
rkcia de vibra$Zo ehlica.
6 ISOLADORES E FERRAGENS
6.3 OS isoladores para cadeias e seus acessorios nao devem ser submetidos a urn
esforGo de trasao superior a 49% da cargawominal de ruptura ~para cargas de dl
raF:o prolongada, a 50% para cargas de montagem ou de manutengao e a 60% pa ra
cargas de curta dura$ao.
7 SUPORTES E FUNDACdES
OS suportes e suas fundashes devem atender as prescri$es das NBR 6134,NBR 6229,
NBR 6231, NBR 6232, NBR 6124, NBR 6118 e NBR 6122.
12 NBR 542211985
7.1.1 0 vento deve ser consider-ado atuando na dire$ao que resultar na condigao
mais severa de carregamento. 0 vento e considerado agindo horizontalmente.
7.1.2 Todas as cargas devem ser consideradas atuando sobre o suporte nos PO_?
tos reais de aplicasao. Entretanto, podem ser feitas simplificasoes, desde que
conservadoras, corn relaG.?o as cargas indicadas em b) e d) de 7.1.
7.3 Funda$es
7.3.1 OS suportes devem ser fixados ao solo de maneira a garantir sua estabili -
dade sob a aG:o das cargas atuantes, conforme as hipoteses de calculo adotadas.
8 ESFORCOS MECANICOS
a. 2 cargas de vent0
= 4,“; (N/m2)
90
Onde :
-
P = 1,293 ( 16000 + 64.t ALT ) (kg/m31
1 + 0,00367 . t 16000 + 64. t + ALT
Onde:
a) period0 de integra$ao:
- ado$ao de 2 segundos para a ~$0 do vento nos suportes e nas ca-
deias de isoladones;
- adogao de 30 segundos para a a@o,do vento nos cabos, podendo ser
adotados outros valores a criteria da proprietiria da linha;
b) altura de atuagao - ver 8.2.2.3, 8.2.3.1 e 8.2.4;
c) period0 de retorno - adogao do valor minima de 50 anos para as car-
gas de vento utilizadas no dimensionamento mecsnico dos suportes.
2
AC = q _ Cxc . a . d . y . sen2e (N)
0
Onde:
= press% dinzmica de referkcia (ses& 8.2.1)
qo
C = coeficiente de arrasto, igual a 1,tl
XC
a = fator de efetividade, adimensional, conforme 8.2.2.1
d = dihetro do cabo, em metros
8.2.2.2 0 esforqo total sobre urn feixe de cabos condutores ser5 igual 5 SOma
dos efeitos sobre cada sub-condutor do feixe sem considerar qualquer efeito de
bl indagem.
8.2.2.3 A velocidade de projeto deve ser corrigida para a altura media dos CA
bos ao longo do vao.
Ai = q. . Cxi . Si (N)
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NBR 5422/1985 15
Onde:
= pressao dinsmica de referhia (ses& 8.2.1)
40
C = coeficiente de arrasto, igual a 1,2
xi
= irea de cadeia de isoladores, projetada ortogonalmente sobre urn piano
‘i
vertical, em m2.
Para determinar o esforso devido a agao direta do,:vento sobre o suporte, atuan -
do na di regao do vento, o suporte i decomposto em troncos de comprimento e; Go
superior a 10 metros. A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura do
centro de gravidade de cada tronco.
Onde:
= pressso dinamica de refeckcia (se@0 8.2.1)
40
e = kgulo de incidhcia do vento, conforme Figura 3
= area liquida total de uma face piojetada ortogonalmente sobre
‘Tl “T2
piano vertical situado na dire$ao das faces 1 e 2, respectiva
2
mente, em m
c c = coeficiente de arrasto pr6prio das faces ,l, e 2, para urn vent0
xT1’ xT2
perpendicular a cada face, tornado conforme Figura 4, que js le-
va em conta as faces a sotavento e 5 barlavento.
Onde:
= pressao dinsmica de referhcia (se~ao 8.2.1)
qo
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16 NBR 542211965
dJ2qo/P
Re =
Y
Onde:
p = massa especifica do at- (seg%~ 8.2.1) (kg/m3)
v = viscosidade cinematica do ar (v = 1.45 . low5 m*/s a l!?‘C).
_.-. .-.
Onde:
= pressso dinsmica de refer&cia (seGao 8.2.1)
q0
a = dime&o da coluna na face de incidkcia do vento, obtida da se$Zo
transversal ao nivel do centro geometric0 do trecho do elemento, em
metros.
t = comprimento do tronco
C = coeficiente de arrasto para urn vento perpendicular S face 2, tornado
xTP
da Figura 6, em funqao da rela$ao a/b, sendo b a dimensao da coluna
na direqao paralela ao vento, na mesma sesao de -.a
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18 NBR 542211985
23
C
xTP
2*0
13
03 w
a/b
VentQ
0
Ll
b
FIGURA 8 - Cceficiene de armsto Para suporb% conrtituidos de &mentor prism&icos
8.3 cargas permanentes
$0 nos cabos, sejam calculadas a partir de, pelo menos, 2,0 vezes a traG;o uti
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NBR 542211985 1s
lizada nos cabos em movimento e 1,s vezes a tra$k utilizada nos cabos em repou
so nas roldanas.
9 ATERRAMENTO
Nota: A recomendagso de 9.8 nao se aplica aos suportes de madeira quando esta
for utilizada como dieletrico.
10 DISTANCIAS DE SEGURANCA
10.1.3 A flecha dos cabos, quando em repouso, deve ser considerada na condicao
mais desfavorivel, no que se refere 5 verificacao das distincias de sequranca.
10.1.4.1 Nas, segoes 10.2 e 10.5 deve-se adotar uma velocidade de vento de proje -
to (se@‘0 4.8) corn urn period0 de retorno igual a 10 anos e corn urn periodo de in
tegragao de 30 segundos.
10.1.4.2 Nas se@es 10.3 e 10.4 deve-se adotar uma velocidade de vento de proje
to (seggo 4.8) corn urn period0 de retorno, no minimo, igual a 50 anos e corn um
8 = tg-1 (K . tg 6&
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NBR 542211985 21
Onde:
K = valor I ido da Figura 7
fiR = Sngulo de balanqo teorico dado pela expres&:
q, . d
tg BR =
P. (V/H)
Onde:
= press% dinsmica de referhcia (se& 8.2.1)
qo
d = diGmetro do condutor, em metros
Nota: A relagk vao de peso/v% de vento adotada deve ser a mais desfavoravel.
i3
40 t5 20 25 30 35
Velocidade de vento de projeto
(m/s)
22 NBR 542211985
10.2.1.1 Quando o condutor for suportado por uma cadeia corn liberdade de movi -
mento num piano transversal 5 linha, as distancias calculadas devem ser mantidas
para uma posiF:o da cadeia correspondente 5 condisao de deslocamento indicada em
10.1.4 (se for distancia entre fases, a outra cadeia permanece na posicao de re
pouso) .
As distsncias calculadas pelo metodo alternative nao poderao ser menores que as
calculadas por 10.2.1, para U igual a 169 kV. Caso sejam menores, deverao ser
adotados OS valores calculados conforme 10.2.1 para U iqual a 169 k\/.
Aplicam-se ao mgtodo de calculo alternative as considera@es de 10.2.1.1 e, no
case de distancias horizontais entre fases, as consideracoes de 10.2.1.4.
Para circuitos deferentes, quando urn ou ambos excederem 169 kV, corrente alterna
da, fase-fase, OS espaqamentos horizontais poderao ser reduzidos para circuitos
que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se a formula:
1,667
. b
Onde:
V = valor, em metros, numericamente igual ao valor maxima de crista em kV,
entre fases de circuitos diferentes ou igual ao valor maxima de crista,
em kV, para a terra, nos cases de distsncias entre partes vivas e ater -
radas. Se as fases forem de fases e modules iquais, urn cabo deveri Set.
considerado aterrado.
PU = valor da sobretensao de manobra, expresso em por unidade do valor de
crista da tensso correspondente a V, definido para o nivel corresponden -
te a uma probabilidade de 98% de nao ser excedido.
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C6pianãoimpressa
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24 NBR 5422l1985
Para circuitos diferentes, quando urn ou ambos excederem 169 kV, corrente alter -
nada, fax-fase, OS espagamentos verticais entre condutores poderao ser reduzi -
dos para circuitos que tenham fatores de surto de manobra conhecidos, usando-se
a fGrmula do item 10.3.2.
Para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fase, e tenham fa-
tor de surto de manobra conhecido, 0s espacamentos entre a fase e 0 para-raios
ou entre a fase e OS estais poderao set- calculado, usando-se a frjrmula do i tern
10.3.2 e fazendo:
= 0,oo
al
c = 1,20
k = I,40
= 0,oo
“L
para circuitos que excedem 169 kV, corrente alternada, fase-fax, e tenham fa-
tor de surto de manobra conhecido, o espa$amento entre a fase e OS elementos
aterrados do suporte podera ser calculado usando-se a formula do item 10.2.2.1
e fazendo:
0”
D = a se, U 2 87 kV
Segao de F i,gura
Natureza da regiao ou obst&ulo atraves- Distsncia
no
sado pela linha ou que dela se aproxime bisica a Refer&cis
Anexo A
hd
Locais acessiveis apenas a pedestres b,O R
Locais onde circulam msquinas agricolas 675
Rodovias, was e avenidas 890 9
Ferrovias nao eletrif icadas 9,o 10
Ferrovias eletrificadas ou corn previsao
de eletrificaqao 12,o
Suporte de linha pertencente 2 ferrovia 470
Aguas navegiveis H +2,0 10.3.1.4 11
Aguas Go navegsveis 690
Linhas de energia eletrica 192 10.3.1.5 12
Linhas de telecomunica$oes 138 12
Telhados e terrasos 470 10.3.1.6 13
Paredes 3,o 10.3.1.7 14
lnstala@es transportadoras 390 15
Veiculos rodovisrios e ferroviarios 3.0 10.3.1.8 16
26 NBR 542211985
10.3.2.1 As distsncias calculadas pelo metodo alternative nao podem ser men0-
res do que as calculadas por 10.3.1, para U igual a 169 kV. Caso sejam menores,
devem ser adotados OS valores calculados conforme 10.3.1 para U lgual a
169 kV.
Onde:
TABELA 6 - Disthxs M&x, coeficiente de Sqwan~ e fator de forma para maodo alternative
28 NBR 542211985
valor da segunda parcela de D devers ser acrescido de 3% para cada 300 metros
para tensoes maximas de operasao superiores a 169 kV, corrente alternada entre
a 5,0 mu, valor eficaz, quando o maior veiculo ou equipamento prevlsto para ope
-
raGSo dentro dafaixa de seguranqa for curto-circuitado para terra.
10.4.1 Para periodos de emerghcia de dura@o de ate 4 dias e desde que o soma
prescri@es desta segao s6 se aplicam aos itens da Tabela 7 e para U 5 242 kV.
D = a, + LCAD~ + 0,7
Onde:
do Ahexo AJ.
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NBR 5422/19S5 29
adotando-se para D,, o valor minima de 1,s m. Para DU, aplica-se a definiqao con
tida em 10.2.1.4.
entre DH e D .
V
10.5.5 As distzncias DH e D,, podem tambim ser calculadas por metodos alternati -
vos, conforme exposto em 10.2.2 (para distkc,ias horizontais) e 10.3.2 (para
distzncias verticais).
I 1 TRAVESSIAS
11.1.1 As disposi@es desta seqao relacionam-se corn a5 condick que devem ser
sias deverao ser calculadas de acordo corn o capitulo 10, observando-se ainda o
disposto em 11.1.8.
11.1.4 No case de travessia sobre linha de telecomunicqao, deve ser dada espy
cial ateyao 5 possibilidade de inversao da flecha desta linha pela a~ao do ven-
mo definido em 11.2.1.
30 NBR 9422/1999
11.1.8 Nas travessias onde sao empregadas cadeias de suspensso em ambasas extre
midades, ou cadeia de suspensso numa extremidade e de ancoragem na outra, ,deve
ser verificado o deslocamento vertical da fase devido ao rompimento da mesms no
vao adjacente a travessia.
11.1.8.2 Nos cases de travessias sobre outras linhas de energia elGtrica, deve
ser verificado o deslocamento vertical dos cabos de cada uma das linhas, devendo
ser mantida a distancia de seguranca D,/150, tomando-se para Du o valor correspon -
dente i tenGo da linha que permanece energizada, r&o podendo ser inferior a
1,2 m.
11.1.8.3 Nos cases de ferrovias eletrificadas, a dista^ncia do cabo deve ser veri -
ficada em relacao a linha de energia elitrica de suprimento de ferrovia, adotando
se o mesmo critGrio indicado em 11.1.8.2.
11.1.5 Travessias sobre linhas a&reas de tensso nominal ati 34,5 kV e linhas de
telecomunicac&s nao necessitam de apresentacao de projetos de travessia,devendo,
case seja solicitado pelos propiietiiios dessas linhas, ser apresentado Yprojeto
de plotacao (perfil e planta) da linha airea de transmisskid, corn indicasao das
alturas dos cabos das instalacks atravessadas no eixo de cruzamento.
0 %lUlo de travessia e 0 menor a^ngulo formado pelo eixo da linha corn o eixo do
obstjculo atravessado.
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NBR 5422/1985 31
11.3.1 OS suportes devem ser colocados fora das faixas de dominio das rodovias.
11.3.2 No case de suportes estaiados, OS estais devem ser fixados ao solo fora
da faixa de dominio da estrada.
11.4.1 OS suportes devem ser colocados fora das faixas de dominio das ferro -
vias.
11.5.1 Planta do local da travessia na escala minima l:25OO. Nesta planta devem
estar indicados o nome da via de transport-e, prefix0 ou equivalente, a poS i,:cao
quilktrica do local da travessia e os names das localidades mais prkimas da
travessia, situadas ao longo da via atravessada, 0 kgulo formado pelos dois ei
xos no ponto da travessia, posigao dos suportes do vao de travessia, linhas de
telecomunica&es existentes e OS limites da faixa de dominio atravessada.
12 FAIXAS DE SEGURANCA
12.2 No case de uma kica linha, a largura minima da faixa de seguranGa 6 dada
pela expressso (ver Figura 19 do Anexo A):
L = 2 (b + d + D)
Onde:
b = dis&cia horizontal do eixo do suporte ao ponto de fixagao do condutor
mais afastado deste eixo, em metros;
d = soma das proj~e&es horizdntais da flecha do condutor e do comprimento da
cadeia de isoladores, em metros, ap6s se” deslocamento angular 6 devido
i a5ao do vento;
D = D,/l50, em metros, no minim0 igual a 0,s m;
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NBR 542211985 33
12.2.2 A velocidade do vento deve ser corrigida para a altura media dos cabos.
12.3 No case de circuit0 simples, corn coodutores dispostos num mesmo piano ver-
tical, o eixo da faixa de seguranca i determinado pela intersecao deste plan0
vertical corn a superficie do terreno. Neste case, a dis&cia “b” i tomada igual
a zero, porem o suporte e was fundacoes devem estar sempre dentro da faixa (ver
Figura 20 do Anexo A).
dl, DI. d,.,, Dn = distancias indicadas na Figura 21 (Anexo A), calculadas con
forme 12.2;
12.5 No case de tensao nominal superior a 230 kV, a faixa de seguranca deve ser
verificada quanta aos.aspectos referentes 5 ignicao de combustivel, aos niveis
de radio-interfersncia, ao ruido audivel e 5 interfercncia na recepcao de TV,
compativeis corn a regiao atravessada pela linha.
12.6 Recomenda-se que as fundacoes dos estais fiquem situadas dentro da faixa
de seguranca. Nos cases necessirios, a largura da faixa podera ser aumentada nos
locais de instalacao dos suportes.
13 LIMPEZA DE FAIXA
13.1 Onde for necessario devera ser prevista uma faixa limpa corn largura ,suf _i
ciente para pernitir a implantacao, operacao e manutencao da linha.
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34 NBR 542211985
DU
H = 4,0 + 0,Ol (--- - 50), se U > 87 kV
6
Cal
H = 4,0 se U < 87 kV
13.5 Recomenda-se manter as arvores situadas fora da regiao de bal~an5o dos cot
dutores corn altura tal que, cam a swore possa vir a cair em direG%o a 1 inha,
em moment6 algum sua distancia aos condutores seja inferior a 0,5 + 0,0025 DU, em
metros, e a05 suportes e/au estais seja inferior a 0,5 metros.
IANEXO A
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36 NBR 542211985
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NBR 8422/1988 37
ANEXO A - FlOURAS
39 NBR 5422/1995
Eixo da linlw de
ener#o eldtrica
NBR !i422/19SS 39
40 NGR 542211985
ximatio entre
394
ELIC. ,/es
42 NBR 5422ll985
NBR 5422/1985 43
-1‘.-.:z
.A‘
-.-.---.t~.-_-
-.JLd .-.-.-. -
Cópia
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44 NBR 5422/1985
Corte transversal
Perfil longitudinal
Planta
NBR 5422/1985 45
I II I I I\ ” I I
40
I \ A 1 \ I-’ I
46 NBA 542211995
48 NBR 5422/1965
? I JY e
I (
I
52 NBR !%22/1gB5
/ANEXO B
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autorizada
NBR 5422/1999 53
8.2 Para OS fins desta Norma, sao necessrios OS seguintes registros de tempera-
tura do ar, coletados por urn period0 de 10 anos.
a) minima diaria;
b) m&ima disria;
c) midia diiria.
dias diarias.
8.6 A temperatura mhima (t50max), para urn period0 de retorno (T) de 50 anos,
sera determinada atrav& da seguinte equagao:
Onde:
Lx = media das temperaturas maximas anuais (‘C);
o- = desvio-padrao da distribuisbo de temperaturas miximas anuais (‘C).
max
6.7 A temperatura minima (t50min ), para urn period,0 de retorno (T) de 50 anos ,
sera determinada atraves da seguinte equasao:
- 2,59 omin
t50min = ‘min
Onde:
Tmin = media das temperaturas ~minimas anuais (‘C) ;
0 . = desvio-padrao da distribuisao de temperaturas ~minimas anuais (OC).
mln
IANEXO c
Cópia
C6pia não autorizadapelo
impressa Sistema CENWIN
54 NBR !%22~1985
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR B422/1995 55
v - i + 0,45 . ov
P(V) = 1 - eme (- ‘TI 1
J6
%
T-1
p(v)
Onde:
v = valor media das velocidades de vento maximas anuais registradas durante
n anos. Para uma boa aproximagao, deve-se dispor de dados obtidos duran
te pelo menos uma dezena de anos.
o,, = desvio-pad&o das velocidades de vento maximas anuais registradas duran -
te n anos. Neste case deve-se dispor de dados obtidos durante pelo me
nos 20 anos.
C-2.2 Caso a altura de obtenG:o das velocidades de vento (c) seja diferente de
10 metros, deve-se proceder conforme a expressso a seguir:
Cópia não
C6pia autorizada
impressa pelo Sistema CENWIN
56 NBR 5422/1665
l/n
ii. (‘0)
“1 Om’ =
H
Onde:
H = jltura efetiva de obten& de i, em metros;
n = coeficiente de vari&o da velocidade do vento corn a altura, obtido atra
v& da Figura 30, fun& da categoria de rugosidade do local de obten&
de 9 e do seu periodo de integra&%.
0.1 5
0,lO
460 090 WJ
Coeficients da rupoeidade - Kr
Cópia não autorizada
C6pia impressa pelo Sistema CENWIN
NBR 64WlSS5 67
VlOm,101
V
lOm,lO’,B
Kr
Onde:
Kr = coeficiente de rugosidade de solo do local de obtencao de v, obtido d
trav& da Tabela 1, (se&i0 4.8.1).
c-2.5’ De posse de VIOm lo,B obtem-se Vb, corrigindo seu period.0 de retorno (T)
para 50 anos, conforme i seguir:
Vb = v l&~,l~t,~ . (1 + 2,59$- )
A+B
c -!Ln[-!2n (1 - +]
VT = Vb
C
Sendo:
aV
A= 1 - 0,45-
v
Bza -- ”
Tr ii
c = 1 + 2,5g -%
v