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Motor Cummins Série C - Miolo

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 03
MOTOR ............................................................................................................... 04
- Denominação ..................................................................................................... 04
- Identificação ...................................................................................................... 05
- Dados Técnicos ................................................................................................. 06
- Gráficos de performance .................................................................................... 07
BLOCO DO MOTOR .............................................................................................. 08
- Bloco de cilindros ............................................................................................... 08
- Camisas .............................................................................................................09
- Árvore de manivelas .......................................................................................... 09
- Bielas ................................................................................................................ 10
- Pistões e anéis ................................................................................................... 10
CABEÇOTE .......................................................................................................... 11
- Cabeçote ........................................................................................................... 11
- Coletor de escapamento ..................................................................................... 11
- Mecanismo de válvulas ...................................................................................... 12
- Válvulas e sedes ................................................................................................ 13
ENGRENAGENS DE DISTRIBUIÇÃO ....................................................................... 14
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO ................................................................................ 15
SISTEMA DE ARREFECIMENTO .............................................................................16
TURBOALIMENTADOR ......................................................................................... 18
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO ............................................................................... 19
- Bomba injetora ................................................................................................... 22
- Sincronismo do motor com bomba injetora em linha ............................................ 22
- Relocação do pino de sincronismo do motor ........................................................ 24
DIAGNÓSTICO DE FALHAS .................................................................................. 30

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 1


2
INTRODUÇÃO

Os caminhões Volkswagen são reconhecidos pelo alto desempenho que oferecem, resultado
de um conjunto motriz com dimensionamento adequado à sua vocação e às diversas
aplicações a que é submetido.

A unidade geradora de força representada pelo motor CUMMINS Série C de 8,3l de


cilindrada fornece torque e potência na dosagem certa para que esse desempenho esteja
aliado à confiabilidade e baixo custo operacional.

Este fascículo apresenta os detalhes construtivos e de funcionamento desse motor e


tornará mais fácil as operações de diagnósticos, manutenção e reparos no componente.
Aproveite esta leitura para ampliar seus conhecimentos e tornar-se um profissional
qualificado e capacitado, por conseqüência, mais valorizado.

Bom trabalho!

As informações e dados técnicos contidos nesta apostila são de uso específico


em ações de treinamento, estando sujeitos a alterações sem prévio aviso.
Consulte sempre a literatura de Assistência Técnica atualizada, editada pela
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 3


MOTOR

Conjunto motopropulsor de alto desempenho, qualidade, durabilidade, de fácil manutenção


e baixo consumo de combustível. Extremamente robusto e resistente, possui 6 cilindros em
linha e camisas úmidas substituíveis.

De concepção moderna, incorpora grande parte de seus componentes de passagem de água


e óleo ao bloco e ao cabeçote, dispensando o uso de mangueiras, juntas e conexões de
união e fixação. Possui correia única com a função de acionar somente a bomba d’água e o
alternador. A tensão da correia é mantida por um esticador automático.

Os periféricos do motor são de fácil acesso para serviços de manutenção e substituição de


componentes.

Denominação do motor

Cummins 6 C T AA 8,3

6 = número de cilindros
C = série do motor
T = turboalimentado
AA = pós-arrefecido ar-ar
8.3 = capacidade volumétrica em litros

4
Plaqueta de identificação do motor
A plaqueta de identificação traz informações específicas sobre o motor, como
características técnicas (potência máxima, ordem de injeção, etc.) e dados de ajustes (ponto
estático, folga das válvulas, rotação da marcha lenta, etc.).

Nessa plaqueta, o Número de Série do Motor (1) e o Número de Controle da Lista de Peças -
CPL - (2) fornecem informações necessárias para solicitação de peças de reposição e
procedimentos de serviço.

A plaqueta de identificação do motor não deve ser substituída, a não ser por
outra fornecida pela própria Cummins, após análise e aprovação da solicitação.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 5


Dados técnicos
Modelo Cummins 6CTAA 8.3

Sistema de alimentação Turboalimentado e pós-arrefecido a ar


Potência máxima cv(KW)@rpm (*) 218(160)@2200
Torque máximo mkgf(Nm)@rpm (*) 90(888)@1400
Número cilindros 6
Disposição dos cilindros Vertical em linha
Cilindrada (cm3) 8.270
Diâmetro cilindro (mm) 114
Curso do pistão (mm) 135
Taxa compressão 16,5 : 1
Folga de válvulas (mm)
Admissão 0,30
Escapamento 0,61
Peso do motor (kg) 650
Rotação Sentido horário
Pressão do óleo lubrificante (kPa)
Marcha lenta 69
Rotação máxima 307
Pressão para abrir a válvula de desvio do filtro (kPa) 138
Pressão de abertura da válvula reguladora (kPa) 518
Temperatura do óleo na rotação máxima (ºC) 98,9
Termostato de controle da temperatura do óleo (ºC)
Totalmente aberto 116
Fechado 104
Volume óleo lubrificante (l) 22
Válvula termostática (ºC)
Início abertura 83
Abertura total 95
Bomba injetora Bosch
Turboalimentador Holset
* Valores conforme NBR ISO 1585

6
Diagrama de performance

Potência (cv)
Potência (cv)

220
300
210 290
200 280
190 270
180 260
130

Par Motor (kgfm)


170 250
120
Par Motor (kgfm)

90 160 240
110
85 150 230
100
80 140 220
90
75 130 210
80
70 120 200
110 190
100 180
90 170
80 160
70
Cons. Espec. (g/cv.h)
Cons. Espec. (g/cv.h)

180
170 170
160 160
150 150

10 12 14 16 18 20 22 (x100rpm) 10 12 14 16 18 20 22 (x100rpm)

Cummins 6CTAA Cummins 6CTAA


220 310
cv cv

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 7


BLOCO DO MOTOR

Bloco de cilindros

Fundido em liga de ferro, com camisas úmidas removíveis, com assento e vedação
localizados na seção média da camisa. Conta ainda com nervuras nas paredes que garantem
maior reforço na resistência às vibrações e esforços pulsantes do bloco decorrentes do
processo de combustão.

De construção robusta, mas compacta, o bloco incorpora em sua estrutura a carcaça do


arrefecedor de óleo, o alojamento das válvulas termostáticas, a passagem de desvio do
líquido de arrefecimento, a válvula da bomba d’água e a carcaça da bomba de óleo,
reduzindo o número de periféricos e ao mesmo tempo propiciando redução de peso do
componente.

As buchas da árvore do comando de válvulas estão alojadas no bloco do motor e são do


tipo substituíveis.
Cada cilindro conta ainda com dois bicos
ejetores de óleo lubrificante, calibrados,
alojados sob as capas dos mancais com o
jato direcionado à parte interna do pistão,
auxiliando o sistema de arrefecimento do
motor a controlar a temperatura de trabalho.

8
Camisas de cilindro
Confeccionada por processo de
centrifugação em liga de ferro fundido com
alto teor de carbono, a camisa de cilindro é
do tipo úmida, removível, com batente
intermediário que serve para posicionar a
camisa no bloco reduzindo vibrações durante
o funcionamento do motor. A vedação na
superfície superior do bloco é feita por
interferência na montagem (protrusão da
camisa com esmagamento da junta),
enquanto a vedação na parte intermediária é
feita por meio de anel elástico, instalado em
ranhura usinada na superfície externa da
camisa.

Árvore de manivelas
Forjada em liga de aço de alta resistência, com moentes, munhões e raios de concordância
temperados por processo de indução e dinamicamente balanceada a árvore de manivelas
encontra-se montada no bloco apoiada, em sete mancais, e seu movimento axial é
controlado pelo casquilho do mancal central.

Canais de lubrificação internos asseguram a circulação de óleo adequada, tanto nos


mancais fixos (munhões) como nos mancais da biela (moentes).

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 9


Bielas

Bielas e capas confeccionadas em aço forjado de alta resistência, com corpo em perfil “I” e
acabamento da superfície de assentamento biela/capa, usinado em forma estriada. Possui
formato trapezoidal da cabeça, garantindo maior eficiência na distribuição dos esforços
entre o conjunto pistão/pino/biela e, ao mesmo tempo, redução de peso do componente. A
bucha do pino recebe lubrificação por meio de “spray”, proveniente do ejetor de óleo para
arrefecimento dos pistões.

Pistões e anéis

Pistões fundidos em liga de alumínio, usinados em perfil cônico projetado para


compensação da expansão térmica e perfeito ajuste à temperatura normal de operação.
Contam com dois anéis de compressão e um de óleo, instalados em porta-anéis de aço
níquel, com canaletas de secção trapezoidal para maior resistência ao desgaste. Pino do
pistão de ação flutuante e mantido na posição por anéis de retenção.

10
CABEÇOTE

Cabeçote
Em ferro fundido perlítico moldado em peça única, o cabeçote do motor é do tipo de fluxo
cruzado e forma um conjunto integrado com o coletor de admissão, oferecendo maior
resistência estrutural ao conjunto bloco/cabeçote.

Internamente, apresenta dutos de baixa resistência aerodinâmica e nível de turbulência


reduzido, diminuindo as perdas de pressão do ar admitido. Também faz parte integrante do
cabeçote o suporte do filtro de combustível.

Guias e sedes de válvulas são instaladas com interferência, por processo de resfriamento, e
são do tipo substituíveis.

Coletor de escapamento
O coletor de escapamento é do tipo pulsante e conta com saída dupla para os gases. Esta
saída encontra-se alinhada com a entrada, também dupla, da carcaça do turboalimentador,
dando rápida vazão à liberação desses gases em direção ao duto de escape.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 11


Mecanismo das válvulas
Alojada no bloco de cilindros, onde encontra-se apoiada por sete mancais, a árvore de
comando das válvulas é manufaturada em aço forjado de alta resistência torcional e possui
ressaltos temperados por indução.

Ao ser movimentada, a árvore de comando das válvulas aciona os tuchos, as hastes


(varetas) e os balanceiros, estes últimos instalados em suportes individualizados por cilindro
e responsáveis pelo acionamento das válvulas.

12
Válvulas e sedes

Fabricadas em liga de aço cromo-níquel (Cr-Ni), as válvulas de admissão e escape são


tratadas termicamente para endurecimento na região de contato com os balanceiros. A
válvula de escape apresenta, na região de assentamento com a sede, revestimento
resistente às altas temperaturas que proporciona, ao mesmo tempo, menor desgaste e maior
capacidade de vedação, contribuindo para a alta performance do motor.

As sedes de válvulas são construídas em forma de inserto e instaladas no cabeçote por


resfriamento assumindo, dessa forma, a condição de assentamento por interferência. Em
geral, sedes de válvulas são produzidas em liga de aço com “estelite”, elemento de
resistência às elevadas temperaturas, decorrentes do processo da combustão.

Para maior eficiência da condição de estanqueidade entre válvula e sede, as válvulas de


admissão e escape possuem ângulos de assentamento diferenciados.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 13


Engrenagens de distribuição
As engrenagens do conjunto da distribuição mecânica do motor, também chamadas de
engrenagens de sincronismo, são construídas em aço cementado e possuem dentes
helicoidais, o que garante transmissão de movimento com maior resistência e menor índice
de ruídos.

As marcas de sincronismo entre as engrenagens da árvore de manivelas e da árvore de


comando das válvulas são estampadas nas próprias peças.

Ao serem colocadas em posição de


alinhamento, as marcas dessas engrenagens
identificam a condição mecânica do 1º pistão
em Ponto Morto Superior (PMS) (determinado
pela posição da árvore de manivelas) e
1º cilindro em início de combustão
(determinada pela posição dos cames da
árvore do comando das válvulas).

Para completar a operação de ajuste do ponto do motor é necessário fazer também o


sincronismo com a bomba injetora.

A operação de sincronismo da bomba injetora encontra-se descrita na página 19


desta apostila.

14
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O sistema de lubrificação do motor tem como finalidade levar o óleo lubrificante a todos os
pontos do motor, onde o processo de desgaste por atrito entre peças móveis possa
provocar danos a essas mesmas peças ou ao próprio motor, quer seja em avaria mecânica
ou perda de rendimento.

O sistema tem ainda a finalidade de auxiliar o sistema de arrefecimento a manter a


temperatura ideal de funcionamento do motor, além de atuar na limpeza interna do próprio
motor.

O fluxo do óleo lubrificante tem início com o movimento da bomba que succiona o óleo do
carter, através de um tubo rígido, e o comprime para o circuito.

O óleo, já sob pressão, é então enviado até a válvula reguladora de pressão através de uma
passagem interna usinada no bloco. A válvula reguladora, que encontra-se localizada na
tampa do arrefecedor de óleo, tem como função controlar a pressão de lubrificação durante
todo o tempo de funcionamento do motor.

Após sua passagem pela válvula reguladora, o óleo circula pelo arrefecedor e, em seguida,
pelo elemento do filtro. Depois de filtrado, o óleo passa pelo cabeçote do filtro, onde seu
fluxo é dividido. Uma parte do óleo segue para o turboalimentador, e o restante por uma
passagem usinada no bloco do motor, até a galeria principal, de onde segue por galerias
secundárias e individuais para os pontos que necessitam de lubrificação, como o cabeçote,
balancins, árvore de manivelas, árvore de comando das válvulas, bomba injetora, etc.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 15


SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Para manter a temperatura do motor dentro de valores que possibilitem ajustes de


funcionamento nos padrões ideais de trabalho, o motor é dotado de um sistema de troca de
calor conhecido como Sistema de Arrefecimento.

Seu princípio baseia-se na retirada do excesso de calor gerado no momento da combustão e


sua transferência para o meio ambiente. Como veículo dessa transmissão, é utilizada, uma
solução composta por água mais aditivo específico, também chamada de líquido de
arrefecimento ou simplesmente refrigerante.

O ciclo de arrefecimento tem início quando a bomba d’água movimenta o líquido de


arrefecimento, que daí segue para o arrefecedor de óleo e, na seqüência, para a cavidade
superior do coletor de água. Uma parte desse líquido de arrefecimento é direcionada para as
cavidades ao redor das camisas, enquanto a outra flui para o arrefecimento do cabeçote e
dos bicos injetores, utilizando passagens fundidas no bloco.

16
Enquanto a temperatura do líquido de arrefecimento estiver abaixo do seu valor normal de
funcionamento (80ºC), as válvulas termostáticas permanecem fechadas, bloqueando a
passagem para o radiador e direcionando-o para a entrada da bomba d’água.

Quando o líquido de arrefecimento atinge sua temperatura operacional, entre 80 e 103ºC


(também chamada de “temperatura normal”), a válvula termostática se abre gradualmente
até atingir sua abertura máxima, fechando (simultânea e gradualmente) a passagem de
desvio direto para a bomba d’água e direcionando o fluxo para o radiador.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 17


TURBOALIMENTADOR

Acionado pelos gases de escapamento, o turboalimentador proporciona sensível aumento


na potência do motor e redução no consumo de combustível.

Ao saírem do coletor de escapamento, os gases queimados são direcionados para a carcaça


da turbina.

Nessa carcaça, com formato de caracol, a


passagem dos gases provoca um movimento
giratório no rotor da turbina, que varia em
função da carga do motor e da velocidade de
saída dos gases. Ao entrar em rotação, o
rotor da turbina aciona o rotor do
compressor, ao qual está interligado por um
eixo rígido, aumentando a pressão do ar no
interior do coletor de admissão.

Contando com o auxílio de uma válvula de


controle de fluxo do tipo “WASTE GATE”,
mais a ação do sistema de pós-
arrefecimento, o turboalimentador garante o
suprimento do volume de ar, na densidade e
temperatura ideais, necessário para uma
queima mais homogênea, contribuindo para
a redução de emissões de poluentes
expelidos pelo motor. Produzindo
diferenciais de pressão de até 1 atm, oferece
ainda ao motor excelentes características de
elasticidade e retomada de aceleração em
sua faixa de torque máximo.

18
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL

Circuito

Ao ser acionada por um ressalto da árvore


de comando das válvulas, a bomba de
transferência succiona o combustível do
tanque, fazendo-o circular (antes de passar
pela bomba) por um filtro separador que tem
como finalidade reter a água que está
contaminando o combustível.

Depois de passar pela bomba de


transferência, o combustível é pressurizado
para o filtro principal, filtrado e enviado para
o abastecimento da galeria de baixa pressão
da bomba injetora.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 19


A galeria de baixa pressão, por sua vez,
alimenta os elementos da bomba injetora,
encarregados de elevar a pressão a valores
de injeção suficientes para a pulverização do
combustível nas câmaras de combustão.

A ação de transferência do combustível para


o interior da câmara de combustão é feita
por meio de uma válvula, conhecida como
“bico injetor”, que atuando por elevação de
pressão, pulveriza o combustível na câmara.

13
2

12

11
3
10

1 - Orifício de entrada (cone de vedação)


9 2 - Filtro Bastão
3 - Orifício de admissão
4 - Pino de pressão
5 - Disco intermediário
4
6 - Porca de fixação do bico
5 7 - Bico injetor
8
6 8 - Pinos de fixação
9 - Mola de pressão
7 10 - Arruela de ajuste
11 - Canal de retorno do combustível
12 - Saída de retorno do combustível
13 - Corpo do porta-injetor

20
1 - Ao entrar na carcaça (corpo) da válvula 3 - O combustível excedente, enviado para a
injetora, o combustível circula por câmara de baixa pressão da bomba injetora,
passagens internas até atingir a parte ou sob alta pressão para a válvula injetora,
inferior da mesma, onde se encontra alojado circula por esses componentes realizando a
o conjunto da válvula de agulha. lubrificação das peças móveis e, em
seguida, retorna para o tanque.

2 - A pressão do combustível atua sobre a


agulha vencendo a pressão da mola e
deslocando-a de seu alojamento, deixando
livre a passagem desse combustível para a
câmara de combustão através dos
microfuros pulverizadores.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 21


Bomba injetora

Sincronismo do motor com bomba injetora em linha

Bomba Injetora Bosch, em linha, com regulador de velocidade RQV incorporado. Contando
com 6 elementos de injeção do tipo pistão/cilindro, a bomba possui ainda dispositivo de
sincronização que permite que a condição de início de injeção de combustível no 1º cilindro
seja mantida durante a operação de instalação da bomba no motor. Para realizar esse
travamento, um pino de sincronismo é instalado na carcaça de forma que atue sobre um
ressalto do eixo principal da bomba, bloqueando seu movimento rotativo.

22
Uma vez travada (sincronizada) a bomba, a mesma pode ser instalada no motor, devendo ser
observada a condição em que as marcas das engrenagens da árvore de manivelas e da
árvore de comando das válvulas estejam sincronizadas, indicando que o pistão do 1º cilindro
do motor está em posição de Ponto Morto Superior (PMS) e no tempo de compressão.

Para confirmar o posicionamento do 1º


cilindro do motor em PMS, basta girar o
conjunto de engrenagens da distribuição
(árvore de manivelas e árvore de comando
das válvulas) até que o pino sincronizador
do motor (“lock-pin” localizado na parte
traseira da caixa de engrenagens) encaixe no
orifício da engrenagem da árvore de
comando das válvulas.

A engrenagem da bomba injetora deverá ser


instalada e sua porca de fixação pré-
apertada. Após a pré-fixação da
engrenagem, retirar o pino sincronizador da
bomba, inverter sua posição e instalá-lo
novamente em seu próprio alojamento.

Retrair o pino sincronizador (lock-pin) do


motor, afastando-o da engrenagem da árvore
de comando das válvulas e, na seqüência,
aplicar o torque final na porca da
engrenagem da bomba injetora.

Caso o motor seja acionado sem a remoção dos pinos localizadores, os mesmos
serão danificados.
Use um desengraxante para efetuar a limpeza na extremidade cônica da árvore de
comando da bomba injetora e no cone de assentamento da engrenagem, para
assegurar a perfeita fixação entre esses componentes.
Para mais detalhes sobre esta operação, consulte a Literatura Técnica editada
pela Volkswagen Caminhões e Ônibus ou pelo fabricante do motor.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 23


Relocação do pino de sincronismo do motor
O procedimento a seguir tem por finalidade reposicionar o Pino de Sincronismo do motor de
forma que, ao ser acionado, o mesmo marque com exatidão a referência de posicionamento
entre as árvores de manivelas (posição do pistão) e de comando das válvulas (tempo/ciclo),
também denominada de “ponto” ou “sincronismo” do motor.

Esta operação somente será necessária se a caixa de engrenagens tiver sido


substituída ou se o alojamento do pino de sincronismo for removido da posição
original.

O sincronismo entre o “ponto” do motor - 1º cilindro em PMS na fase de combustão - e o


“ponto” bomba injetora - início de débito de combustível no 1º cilindro – é de fundamental
importância para o bom funcionamento do motor. Para que isso ocorra, o Pino de
Sincronismo do motor deve estar perfeitamente posicionado na carcaça da caixa de
engrenagens de distribuição.

1º Passo
• Remover a tampa frontal da caixa de engrenagens e sincronizar as marcas das
engrenagens das árvores de manivelas e do comando das válvulas. Para ter certeza de
que o sincronismo está correto, verifique se o alojamento do pino, que fica localizado
atrás da engrenagem do comando, está visível no orifício de montagem da caixa de
engrenagens.

24
2º Passo
• Instalar o suporte e o conjunto dos
balanceiros do 1º cilindro e apertar com
um torque de 43 Nm.

• Colocar o 6º cilindro em balanço.

3º Passo
• Ajustar o balanceiro da válvula de
escapamento com “folga zero” do 1º
cilindro.

Para maior precisão, utilize o relógio comparador para esta operação.

4º Passo
• Instalar, temporariamente, o amortecedor
de vibrações.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 25


5º Passo

• Confeccionar e instalar um ponteiro de


arame conforme foto ao lado.

6º Passo

• Girar a árvore de manivelas um quarto (¼)


de volta, no sentido oposto ao sentido
normal de rotação do motor.

7º Passo

• Apertar o parafuso de ajuste da válvula de


escapamento em duas voltas.

Manter o parafuso de ajuste nesta posição até que o PMS tenha sido
restabelecido.

8º Passo

• Girar a árvore de manivelas, vagarosamente, no sentido normal de rotação do motor,


observando o momento exato em que o pistão do 1º cilindro toca a válvula de
escapamento.

Usar de extrema precaução para que o pistão não exerça pressão excessiva contra
a válvula de escapamento, a fim de evitar um empenamento da vareta impulsora
dessa válvula.
Para maior precisão, utilize um relógio comparador para realizar esta operação.

26
9º Passo

• Colocar uma fita adesiva na face circular


do amortecedor de vibrações e, com uma
lapiseira, fazer uma marca próxima à
extremidade do ponteiro de arame.

10º Passo

• Girar a árvore de manivelas no sentido oposto à rotação normal do motor, até que o
pistão toque novamente na válvula de escapamento.

Cuidado para que o pistão toque na válvula com a mesma força exercida no
passo anterior.

11º Passo 12º Passo


• Fazer nova marca periférica no • Usando uma régua flexível, medir esta
amortecedor de vibrações, próxima ao distância com precisão e fazer uma
ponteiro de arame. terceira marca, exatamente no centro das
duas marcas feitas anteriormente. Esta
nova marca corresponde ao PMS do 1º
cilindro.

13º Passo

• Soltar totalmente o parafuso de ajuste da válvula de escapamento do 1º cilindro.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 27


14º Passo

• Girar novamente a árvore de manivelas, uma volta completa, no sentido normal de


rotação do motor, até que a marca central feita na periferia do amortecedor de vibrações
fique exatamente alinhada com o ponteiro de arame. Nesta posição, o pistão do 1º
cilindro estará exatamente no PMS.

• Olhar através do orifício de montagem do Pino de Sincronismo na tampa da caixa de


engrenagens e verificar se o furo na engrenagem de comando está visível. Caso isso
ocorra, é indicativo de que o ajuste foi feito corretamente.

• Instalar o conjunto do Pino de


Sincronismo usando um novo anel de
vedação (“O” ring).

As engrenagens de distribuição não poderão ser movimentadas durante essa


operação, fazendo com que a extremidade do pino encaixe no furo da
engrenagem da árvore de comando.

28
• Manter o Pino de Sincronismo pressionado contra a engrenagem durante o aperto do
suporte do conjunto, assegurando assim um perfeito alinhamento do mesmo.

Após o aperto do suporte o Lock-pin deve ser afastado do alojamento, liberando


a engrenagem para movimento.

15º Passo
• Completar a instalação de todos os componentes anteriormente removidos.

16º Passo

• Regular a folga de válvulas do 1º cilindro.

Para informações complementares sobre torque, ajustes, medições e folgas,


consultar o CD de Literatura Técnica editada pela Volkswagen Caminhões e
Ônibus.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 29


DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Batidas de compressão

Causa Correção

Verificar se a capacidade publicada do motor


Excesso de carga no motor.
não está sendo excedida.

OK

Bomba Injetora fora do ponto estático Verificar o ponto de sincronização da


especificado. bomba injetora.

OK

Injetores não operando corretamente ou Substituir os injetores. Testar e limpar, ou


mal ajustados. reparar.

Emissão excessiva dos gases do cárter

Causa Correção

Tubo de ventilação do respiro do cárter Verificar por restrição no tubo de ventilação


restrito. do respiro do cárter.

OK

Selos do turboalimentador vazando. Verificar os selos do turboalimentador.

OK

Operação inadequada do compressor de ar. Verificar o compressor de ar.

OK

Desgaste excessivo das guias de válvulas


Substituir o cabeçote do cilindro.
no cabeçote.

OK

Anéis de segmento quebrados ou gastos. Verificar pistões e camisas do cilindro.

30
Motor gira na partida, mas não pega (Não há emissão de fumaça pelo
escapamento)

Causa Correção

Tanque sem combustível. Adicionar combustível.

OK

Verificar as condições da fiação elétrica e a


operação do solenóide.
Válvula de corte de combustível, elétrica
Verificar e certificar-se de que o comando
ou manual, fechada.
da válvula de corte de combustível manual
está na posição de operação.
OK

Verificar o procedimento correto de partida.


Procedimento de partida incorreto. Consultar as instruções de partida do motor
no Manual de Operação e Manutenção.

OK

Soltar o bujão de purga de ar no cabeçote do


filtro. Operar a bomba manual de
Bomba injetora não recebendo combustível. transferência e constatar se há sucção de
combustível. Reparar/substituir a bomba de
transferência de combustível, se necessário.

OK

Presença de ar no sistema de combustível.


Se a condição ocorre durante a partida inicial
do motor, após um longo período de Purgar o sistema de combustível.
inatividade, ou após a substituição de um
componente do sistema de combustível.

OK

Verificar se a linha de retorno de combustível


Retorno do combustível para o tanque.
está conectada ao fundo do tanque.

OK

Válvula de retorno do combustível Reparar/substituir a válvula de retorno de


operando inadequadamente. combustível na bomba injetora.

OK

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 31


Causa Correção

Filtro de combustível obstruído com água Drenar o separador combustível/água ou


ou outro contaminante qualquer. substituir o filtro de combustível.

OK

Bomba injetora com desgastes ou não Remover a bomba injetora. Verificar a sua
operando corretamente. calibração.

OK

Sincronização incorreta da árvore Verificar/corrigir a sincronização do


de comando. conjunto das engrenagens de distribuição.

Motor gira na partida, mas não pega (Há emissão de fumaça pelo
escapamento)

Causa Correção

Verificar se a fiação está solta e se o


solenóide está operando.
Válvula de corte de combustível, elétrica ou
Assegurar-se de que o comando da válvula
manual, emperrada.
manual não está emperrado na bomba
injetora.
OK

Necessidade de dispositivo auxiliar de


Verificar/reparar ou substituir o dispositivo
partida para operação em clima frio, ou o já
auxiliar de partida a frio, se necessário.
instalado não opera adequadamente.
OK

Purgar o sistema de combustível e examinar


Presença de ar no sistema de combustível.
possíveis entradas de ar na sucção.

OK

Verificar se a linha de retorno de


Retorno do combustível para o tanque. combustível está conectada ao fundo
do tanque.
OK

Operação inadequada da válvula de Reparar/substituir a válvula de retorno de


retorno de combustível na bomba injetora. combustível.

OK

32
Causa Correção

Limpar ou substituir pré-filtros e peneiras


Restrição no suprimento de combustível e verificar se há restrição nas linhas de
suprimento de combustível.
OK

Verificar se há restrições no sistema de


Restrição no sistema de admissão de ar.
admissão de ar.

OK

Fazer teste operando o motor a partir de um


Combustível contaminado. recipiente provisório contendo combustível
de comprovada qualidade.
OK

Verificar o Ponto Morto Superior (PMS)


Verificar o ponto de sincronismo da
bomba injetora.
Ponto estático de sincronismo da bomba
Verificar o ponto estático da bomba
injetora incorreto.
injetora usando o processo de orifício de
extravasamento, se o equipamento está
disponível.
OK

Injetores desgastados ou
Verificar/substituir os injetores.
operando/ajustados inadequadamente.

OK

Válvulas incorretamente ajustadas. Ajustar válvulas.

OK

Verificar a compressão para identificar o


Motor com compressão baixa.
problema.

OK

Bomba injetora desgastada ou operando Remover a bomba injetora e verificar a sua


inadequadamente. calibração.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 33


Marcha lenta irregular

Causa Correção

Purgar o sistema de combustível e verificar


Presença de ar no sistema de combustível.
se há vazamentos na sucção.

OK

Operação inadequada da válvula de Reparar/substituir a válvula de retorno


retorno de combustível na bomba injetora. de combustível.

OK

Operação inadequada da bomba de Reparar/substituir a bomba de transferência


transferência de combustível. de combustível.

OK

Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar se


Restrição no suprimento de combustível. há restrição nas linhas de suprimento de
combustível.
Substituir o filtro de combustível.
OK

Bicos dos injetores obstruídos ou


Reparar/substituir os injetores.
inoperantes.

OK

Bomba injetora sincronizada ao motor Verificar o ponto estático de sincronização


incorretamente. da bomba injetora.

OK

Ajustar a folga das válvulas de admissão e


Ajuste incorreto das folgas de válvulas.
de escapamento.

OK

Verificar a compressão. Reparar conforme


Motor com compressão baixa.
a necessidade.

OK

Remover a bomba injetora do motor.


Operação inadequada da bomba injetora. Verificar a sua calibração e se há detritos
metálicos nas válvulas de descarga.

34
Motor opera falhando

Causa Correção

Purgar o sistema de combustível e verificar


Presença de ar no sistema de combustível.
se há entradas de ar no lado da sucção.

OK

Fazer teste operando o motor a partir de um


Combustível contaminado. tanque provisório contendo combustível
de comprovada qualidade.
OK

Buscar conexões soltas.


Vazamento pelos tubos de alta pressão
Inspecionar e substituir tubos deformados,
dos injetores.
trincados ou partidos.
OK

Operação inadequada da válvula de retorno Reparar/substituir a válvula de retorno de


de combustível da bomba injetora. combustível.

OK

Operação inadequada da bomba de Reparar/substituir a bomba de transferência


transferência de combustível. de combustível.

OK

Limpar pré-filtros e peneiras e verificar se


há restrição nas linhas de suprimentos de
Restrição no suprimento de combustível.
combustível.
Substituir o filtro de combustível.
OK

Inspecionar as hastes (varetas) e as molas.


Ajuste incorreto da folga das válvulas.
Ajustar válvulas.

OK

Bicos dos injetores obstruídos ou


inoperantes. Substituir os bicos.

OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar/ajustar o ponto estático de


injetora incorreto. sincronização da bomba injetora.

OK

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 35


Causa Correção

Verificar a compressão do motor para


Baixa compressão em um ou mais cilindros. identificar e localizar o problema (Anéis de
segmento, junta do cabeçote ou válvulas).
OK

Verificar/corrigir o alinhamento das marcas


Sincronização incorreta da árvore
de sincronização do trem de
de comando.
engrenagens de distribuição.
OK

Árvore de comando, tuchos ou varetas Verificar/substituir as peças, conforme a


impulsoras danificados. necessidade.

Motor produz baixa potência

Causa Correção

Tubos de alta pressão ou conexões Reapertar/substituir as conexões ou


vazando. os tubos.

OK

Purgar o sistema de combustível e


Presença de ar no sistema de combustível.
verificar se há vazamentos na sucção.

OK

Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar se há


restrição nas linhas de suprimentos de
Restrição no suprimento de combustível.
combustível.
Substituir o filtro de combustível.
OK

Operação inadequada da válvula de Reparar/substituir a válvula de retorno de


retorno de combustível na bomba injetora. combustível.

OK

Operação inadequada da bomba de Reparar/substituir a bomba de transferência


transferência de combustível. de combustível.

OK

36
Causa Correção

Nível do óleo lubrificante muito alto no cárter


Drenar óleo até o nível recomendado.
do motor.

OK

Verificar os sistemas de admissão de ar e


Restrições no sistema de admissão de ar de escapamento, em busca de restrições.
e de escapamento. Inspecionar o filtro de ar e fazer as
substituições necessárias.
OK

Verificar e corrigir vazamentos de ar no tubo


e mangueiras de transferência de ar,
Vazamento de ar entre o turbocompressor
pós-arrefecedor de ar (AR-AR) e conexões,
e o coletor de admissão.
mangueiras e porosidade na tampa superior
do coletor de admissão.
OK

Vazamentos de gases de escapamento Verificar e corrigir vazamentos. Procurar


entre o turboalimentador e o coletor de trincas no coletor de escapamento.
escapamento.
OK

Bicos dos injetores gastos ou operando


Reparar/substituir os bicos.
incorretamente.

OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar o ponto estático de sincronização


injetora incorreto. da bomba injetora.

OK

Bomba injetora com desgastes ou Remover a bomba injetora. Verificar a sua


operando incorretamente. calibração.

OK

Verificar a compressão do motor para


Motor com compressão baixa. identificar e localizar o problema.
Reparar conforme a necessidade.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 37


Motor pega mas não continua operando

Causa Correção

Inspecionar visualmente em busca de


Restrições nos sistemas de admissão de
restrições nos sistemas de admissão de ar e
ar e de escapamento. Operação incorreta
de escapamento. Certificar-se de que a
de dispositivo de parada do motor.
parada do motor não ocorre antes do tempo.
OK

Verificar o fluxo de combustível através do


Presença de ar no sistema de combustível
filtro. Purgar o sistema de combustível e
ou suprimento inadequado de combustível.
procurar vazamentos na sucção.
OK

Filtro de combustível obstruído ou formação Drenar o separador de água do combustível.


de parafina no combustível, devido ao tempo Em dias frios, verificar se há formação de
frio. parafina no combustível.
OK

Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar se


há restrição nas linhas de suprimento de
Restrição no suprimento de combustível.
combustível.
Substituir o filtro de combustível.
OK

Fazer teste operando o motor a partir de um


Combustível contaminado. tanque provisório contendo combustível de
comprovada qualidade.
OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar e ajustar o ponto estático da


injetora incorreto. bomba injetora.

38
Oscilação na marcha lenta

Causa Correção

Nível muito baixo do combustível no tanque. Completar o nível de combustível no tanque.

OK

Purgar o sistema de combustível e procurar


Presença de ar no sistema de combustível.
vazamentos na sucção.

OK

Limpar pré-filtros e peneiras, e verificar se


há restrição nas linhas de suprimento de
Restrição no suprimento de combustível.
combustível.
Substituir o filtro de combustível.
OK

Injetores com desgaste ou operando


Verificar/substituir os injetores.
incorretamente.

OK

Operação incorreta da bomba injetora, ou Remover a bomba injetora. Inspecionar e


elementos com desgastes. verificar a calibragem.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 39


Motor não gira na partida, ou gira muito lentamente

Causa Correção

Conexões elétricas do circuito de partida


Limpar e reapertar as conexões.
soltas ou corroídas.

OK

Verificar o nível do eletrólito e a densidade


Bateria com carga baixa. específica. Carregar a bateria conforme a
necessidade.
OK

Falta de tensão no terminal do solenóide do


Verificar a tensão do solenóide.
motor de partida.

OK

Remover o motor de partida e procurar


danos na cremalheira do volante ou no
Motor de partida operando, porém não
pinhão do motor de partida.
girando o motor.
Verificar se há mola quebrada no impulsor
do pinhão do motor de partida.
OK

Girar a árvore de manivela para verificar


Rotação restringida da árvore de manivelas.
resistência rotacional.

40
Motor não pára quando é desligado

Causa Correção

Verificar se o solenóide não está sendo


energizado por um fio partido ou por um
curto-circuito no chicote elétrico.
Dispositivo de parada do motor, elétrico Verificar se as ligações à alavanca de parada
ou manual, inoperante. não estão interferindo em outros
equipamentos. Verificar a capacidade da
mola da bomba injetora em puxar a alavanca
para a posição de parada.
OK

Motor operando alimentado por vapores Verificar os ductos do sistema de admissão


oriundos do cárter e sugados pela admissão de ar. Localizar e isolar a fonte de emissão
de ar. de vapores.
OK

Verificar a porosidade do cabeçote do filtro


Combustível migrando para o coletor de
de combustível e seu assentamento no
admissão.
coletor de admissão.
OK

Remover a bomba injetora para reparo.


Bomba injetora não operando corretamente.
Verificar a calibração da mesma.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 41


Emissão excessiva de fumaça preta

Causa Correção

Inspecione a limpeza do filtro de ar. Limpe


Filtro de ar obstruído.
ou substitua.

OK

Vazamento de ar ou de gases de Corrigir os vazamentos no tubo de


escapamento entre o turboalimentador e o transferência de ar, mangueiras ou na tampa
coletor de admissão ou de escapamento. do coletor de admissão.
OK

Verificar se há passagens bloqueadas, fluxo


Pós-arrefecedor de ar (AR-AR) não
de ar insuficiente através da colméia, ou
operando adequadamente.
pós-arrefecedor com vazamento.
OK

Vazamentos de gases de escapamento no Verificar/corrigir vazamentos pelas juntas


coletor de escapamento ou no do coletor ou turboalimentador. Verificar se
turboalimentador. há trincas no coletor.
OK

Operação incorreta da comporta do


Reparar/substituir a comporta.
turboalimentador.

OK

Operação inadequada do turboalimentador. Substituir o turboalimentador.

OK

Bicos dos injetores operando Remover os injetores e testá-los.


inadequadamente. Substituir os injetores, se necessário.

OK

Anéis de segmento não selando


Verificar a compressão do motor. Reparar
corretamente contra as paredes das camisas
quando necessário.
de cilindro.
OK

Ponto estático de sincronização da bomba Verificar e ajustar o ponto estático da bomba


injetora incorreto. injetora.

42
Emissão excessiva de fumaça branca

Causa Correção

Fazer teste operando o motor a partir de um


tanque provisório contendo combustível de
Combustível de má qualidade.
comprovada qualidade. Limpar o tanque
de suprimento de combustível.
OK

Verificar o Ponto Morto Superior (PMS)


Verificar/ajustar o ponto estático da bomba
Ponto estático de sincronização da bomba
injetora usando o processo de orifício de
injetora incorreta.
extravasamento, se o equipamento estiver
disponível.
OK

Injetores não operando adequadamente. Verificar/substituir os injetores.

OK

Remover a bomba injetora. Verificar a sua


Operação inadequada da bomba injetora. calibragem. Procurar detritos metálicos nas
válvulas de descarga.
OK

Injetores gastos ou operando


Verificar/substituir os injetores.
incorretamente.

OK

Ponto estático de sincronização da bomba


Verificar o ponto estático da bomba injetora.
injetora ajustado incorretamente.

OK

Verificar se há lacres violados na bomba


Calibragem incorreta da bomba injetora,
injetora. Se os lacres estiverem violados,
injetando combustível em excesso.
remover a bomba e recalibrar.
OK

Válvulas não vedando corretamente. Verificar/ajustar as válvulas.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 43


Óleo lubrificante – pressão abaixo do normal

Causa Correção

Adicionar ou drenar óleo lubrificante do


Nível incorreto do óleo no cárter.
cárter.

OK

Remover e verificar a bomba de


Óleo diluído por combustível, porém transferência de combustível,
operação do motor está normal. inspecionando o retentor do êmbolo.
Substituir a bomba se estiver vazando.
OK

Óleo diluído por combustível, acompanhado Verificar se há injetor engripado. Se os


de operação áspera do motor ou baixa injetores estiverem em ordem, substituir a
potência. bomba injetora. Trocar o óleo do motor.

OK

Verificar arrefecedor de óleo, pós-arrefecedor


de ar, bujões dos elementos, camisas de
Óleo diluído com refrigerante cilindro, junta do cabeçote, passagens
(anticongelante). trincadas no bloco e cabeçote, em busca de
vazamentos. Substituir os componentes
defeituosos e trocar o óleo do motor.
OK

Válvula reguladora da pressão do óleo Verificar e limpar. Substituir a mola, caso


engripada aberta ou mola quebrada. esteja quebrada.

OK

Filtro de óleo obstruído. Trocar o óleo e o filtro.

OK

Arrefecedor de óleo obstruído. Verificar e substituir o arrefecedor de óleo.

OK

44
Causa Correção

Tubo de sucção da bomba de óleo solto


Substituir a junta e reapertar o tubo.
ou junta vazando.

OK

Desgastes na bomba de óleo lubrificante. Verificar/substituir a bomba de óleo.

OK

Verificar/instalar nova(s) bronzina(s).


Capa de mancal de centro solta.
Apertar a capa do mancal.

OK

Verificar/substituir as bronzinas. E os
Desgaste das bronzinas dos mancais de
pulverizadores de óleo de arrefecimento
biela e de centro.
dos pistões.

Óleo lubrificante – pressão acima do normal

Causa Correção

Sensor e manômetro indicador da pressão Verificar se o sensor e o manômetro estão


do óleo não operando corretamente. funcionando corretamente.

OK

Certificar-se de que está sendo usado


Óleo lubrificante com viscosidade alta.
o óleo correto.

OK

Válvula reguladora da pressão do óleo


Verificar/substituir a válvula reguladora.
engripada na posição fechada.

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 45


ANOTAÇÕES

46
ANOTAÇÕES

Desenvolvimento da Rede - Treinamento 47


ANOTAÇÕES

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