Tec Mil I Vol 1
Tec Mil I Vol 1
Tec Mil I Vol 1
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
(ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO)
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES I
VOLUME I
2017
Observações:
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
1.1.Apresentação............................. ...................................................................5
1.2.Características...............................................................................................5
1.4.Manejo.........................................................................................................12
1.5.Funcionamento............................................................................................18
2.1.Dotação......................................................................................................33
2.5.Alvos............................................................................................................34
2.6.Armadilhas...................................................................................................34
3.5. Formações..................................................................................................41
3.7Deslocamentos.............................................................................................46
3.9.Altos.............................................................................................................47
CAPÍTULO IV-MANEABILIDADE DO
GC.......................................................49
5.4. Formações..................................................................................................61
6.1. Organização...............................................................................................63
6.3. Formações..................................................................................................65
7.1.Apresentação...............................................................................................82
7.2.Características.............................................................................................82
.........................................................................................................................113
...............................................................118
11.6-Tiro arrado...............................................................................................146
13.2.Descrição.................................................................................................189
disparo.............................................................................................................197
CAPITULO XIV–FUNCIONAMENTO..............................................................199
14.3. Munição
.................................................................................................204
subcalibre).......................................................................................................226
GUSTAF... .....................................................................................................228
REFERÊNCIAS
- EB60-ME-14.004 Armto, Mun e Tiro Volume 1 – Mtr 7,62 M971 MAG edição
2013;
anticarro múltiplo
COMPRIMENTO APROX.1m APROX.1m APROX.1m
PESO 6,7 kg 7,5 kg 7,6kg
VELOCIDADE NA 290m/s 230m/s 220m/s
BOCA
ALCANCE EFETIVO 300m 300m -Veículos 300m
500m -Prédios
C. Dados numéricos
a. Peso ............................................................... 6,7 kg
b. Calibre ............................................................ 84 mm
c. Comprimento .................................................. 1 m
d. Peso da granada ............................................. 1,8 Kg
e. Velocidade inicial ............................................. ± 250 m/s
f. Alcance eficaz .................................................. 300 m
g. Alcance máximo.............................................. 2100 m
h. Penetração em blindagem ............................... 400 mm
1 - Difusor 6 - Punho
2 - Pino de segurança 7 - Bandoleira
3 - Mecanismo de disparo 8 - Botão de disparo
4 - Alavanca de armar 9 - Coronha rebatível
5 - Tampas do aparelho de pontaria 10 - Almofadas de apoio
c. Aparelho de Pontaria
(1) O aparelho de pontaria consiste da alça de mira e da massa de
mira, sendo ambas alojadas sob as tampas protetoras. Quando as tampas são
abertas, o aparelho de pontaria é acionado por molas para a posição vertical.
(2) A massa de mira possui um vértice que é utilizado para apontar o
AT-4. Linhas brancas de referência facilitam o enquadramento da alça e da
massa de mira.
g. Munição
(1) A munição consiste de duas partes:
(a) conjunto do estojo; e
(b) granada de alto explosivo anticarro.
1 - Ogiva 6 - Traçador
2 - Corpo da granada 7 - Aleta estabilizadora
1.4. Manejo
a. Abertura do cunhete - O AT-4 é fornecido em cunhetes contendo 5
unidades. Para abri-los, desdobre as lingüetas de fechamento, com auxílio de
uma ferramenta (chave de fenda ou alicate), em 3 arestas consecutivas.
(1) Cunhete (peso de ± 51 kg)
(2) Desdobre as lingüetas para cima
(3) Abra os três lados
c. Transporte
(9) Apontar.
Ver subparágrafo e. Pontaria (abaixo)
(10) Acionar o botão de disparo.
e. Pontaria
(1) A linha de mira é obtida mantendo-se o olho direito entre 6 a 8 cm
da alça de mira. A cabeça dever ser deslocada para a frente ou para
f. Posições de tiro
(1) O AT-4 foi projetado para ser disparado do ombro, nas posições de
pé, ajoelhado, sentado e deitado. As posições não são rígidas e admitem
variações para atender a configuração anatômica de cada indivíduo.
g. Cancelamento do tiro
(1) Caso o AT-4 tenha sido preparado para o tiro e o disparo tenha sido
suspenso, a segurança deve ser restabelecida da seguinte maneira:
(a) liberar o registro de segurança que deve retornar à posição
SEGURANÇA;
(b) posicionar a alavanca de armar na posição SEGURANÇA e
rebatê-
la;
1.5. Funcionamento
a. Mecanismo de disparo
(1) Após a retirada do pino de segurança, o AT-4 fica impedido de
atirar, graças a dois dispositivos de segurança independentes, enquanto a
alavanca de armar (14) estiver na posição de segurança.
(2) A haste de disparo (4) e seu pino excêntrico (12), não atua sobre o
pino de contato (8), pois nesta posição o pino excêntrico permanece direcionado
para a superfície (11) do alojamento central. A haste de segurança (16) não pode
c. Funcionamento da granada
(1) O calor decorrente da queima da carga de projeção acende o misto
traçante colocado na extremidade posterior da granada.
(2) Quando a granada deixa o tubo, as aletas estabilizadoras se
desdobram e mantêm o projetil na posição correta durante a trajetória.
(3) Ao desdobrarem, as aletas liberam o rotor do dispositivo de
segurança da espoleta, e o detonador se alinha com a cadeia de iniciação.
(4) A granada fica armada entre 15 a 25 m do lançador.
b. Segurança do armamento
(1) O AT-4 possui três dispositivos de segurança:
(a) pino de segurança;
(b) alavanca de armar; e
(c) registro de segurança.
(2) Os três dispositivos deverão ser desfeitos para a execução do tiro.
c. Segurança do atirador
(1) Durante o tiro, protetores auriculares deverão estar sendo usados
por todos, dentro de uma distância de 25 metros do AT-4.
(2) Todos deverão usar capacetes, e o atirador deverá proteger a sua
nuca, desdobrando a gola da gandola ou do colete à prova de balas.
(3) Durante o disparo nenhuma parte do corpo do atirador deve ficar
atrás do difusor, exposta ao sopro dos gases.
(4) Na posição deitado, as pernas do atirador devem fazer um ângulo
de 45º à esquerda do AT-4, o pé direito deve repousar sobre a barriga da perna
esquerda.
(5) Disparos acidentais são evitados à medida em que sejam
cumpridas as normas de segurança e as instruções de manejo do AT-4,
principalmente no tocante à inspeção antes do tiro.
(6) Antes do tiro, verificar se o difusor está livre de material estranho e
se a coifa está sem avarias. Se a coifa estiver rompida, verificar no interior do
tubo a existência de água ou qualquer tipo de material, providenciando a seguir
a sua remoção.
A. GENERALIDADES
a. O Scal consiste em um lançador de AT-4 com adaptações
para
receber um cano calibre 9 mm e o respectivo ferrolho.
b. A trajetória do projetil traçante, da munição especial para
exercícios, é
similar à da granada de 84 mm do AT-4.
c. O subcalibre de 9 mm AT-4 (Scal AT-4) destina-se ao
adestramento dos utilizadores do AT-4 e proporciona substancial redução
no custo dos exercícios de tiro.
B. DADOS NUMÉRICOS
a. Peso ............................................... 7 kg
b. Comprimento .................................. 1 m
c. Calibre ............................................ 9 mm
d. Munição .......................................... 9x19 mm de exercício, traçante
e. Velocidade inicial ............................. 300 m/s
f. Alcance do traçador .......................... 500 m
g. Alcance eficaz ................................. 300 m
h. Alcance máximo.............................. 1600 m
C. DESCRIÇÃO E NOMENCLATURA
a. Os componentes específicos do Scal são apresentados nas figuras a
seguir:
E. MANEJO
a. Para empregar o Scal é conveniente uma equipe de dois homens
que se revezam nas funções de atirador e auxiliar. O atirador, ao receber o pronto
do auxiliar, executa os procedimentos prescritos para o tiro com o AT-4 e dispara
contra o alvo. O auxiliar executa os procedimentos relativos ao subcalibre de 9
mm (inspeção, carregamento e preparo para o tiro).
b. Ferrolho do Scal 9 mm
(1) O ferrolho apresenta um recesso em sua face para receber o culote
do cartucho de 9 mm e aloja o cão, o percursor com mola, o retém do percursor
e o retém do ferrolho.
c. Procedimento
(1) Inspecione o Scal AT-4 conforme o previsto no paragrafo 3-5 alínea
b).
(2) Verifique se o aparelho de pontaria está registrado em 200 m;
(3) Aponte para o Centro do alvo e dispare 3 tiros;
(4) Estabeleça o ponto médio de impactos e calcule os desvios em
2.1. Dotação
a. O L Roj AT-4 é dotação das Seç e Pel nas unidades de Infantaria e
Cavalaria.
b. A dotação mínima desse L Roj por GC é de 01(um) por esquadra,
sendo seus atiradores os Sd 1º e 4º esclarecedores (1ª e 2ª esquadras
respectivamente);
c. De acordo com a missão atribuída à SU, esta poderá prever uma
maior quantidade de L Roj por GC. Exemplo: em posição defensiva com
possibilidade do inimigo carrear maioria de meios blindados sobre a posição, ou
na realização de uma patrulha de emboscada sobre comboio motorizado.
b. Aéreos
(1) O transporte será realizado em cunhetes.
(2) No assalto aeroterrestre, poderá ser lançado de pára-quedas em
fardos (tipo A7 e A21), acompanhando a fração. Se possível, recomenda-se o
aerotransporte até o aeródromo mais próximo da C Pnt Aé.
(3) No helicóptero poderá ser conduzido junto com o homem ou
transportado em fardos pendurados à aeronave;
2.5. Alvos
a. O L Roj AT-4 foi projetado para ser empregado prioritariamente
contra
viaturas blindadas e mecanizadas;
b. Por ocasião do desembarque de tropas de assalto ribeirinhas,
aeromóveis ou aeroterrestres, no momento em que essas tropas encontram-se
mais vulneráveis, até suas reorganizações, o máximo volume de fogo(de L Roj
AT-4) poderá ser empregado para desarticular qualquer tentativa de ataque ou
contra-ataque inimigo, principalmente de blindados;
2.6. Armadilhas
a. Considerar que a granada de 84 mm só estará armada a 25
m da
boca do AT-4.
b. Apontar o AT-4 na direção escolhida e amarrá-lo firmemente
em um
tronco de árvore, estaca, etc.
c. Talingar a extremidade de um fio de tração no orifício
existente no
botão de disparo, amarrando a outra extremidade em local conveniente.
d. Retirar o pino de segurança.
e. Mover a alavanca de armar para a posição ARMADO.
f. Pressionar e amarrar o retém de segurança.
c. Na defensiva
(1) É adequado na defesa AC aproximada de tropa e instalações.
(2) Na defensiva pode ser empregado em todo o escalonamento da
defesa de área, realizando a DAC aproximada, dirigindo os seus tiros contra os
CC inimigos mais próximos de sua posição.
(3) Normalmente o armamento é posicionado de forma a bater as vias
de acesso mais favoráveis ao emprego de blindados por parte do inimigo. Os
atiradores devem escolher as posições mais favoráveis à destruição dos CC
inimigo. As figuras 6-2 e 6-3 apresentam uma orientação para a contrução de
uma toca para o atirador de L Roj.
2 – MANEABILIDADE DE FRAÇÃO
(FONTE: EB60-CI-14-026 Instr Compl Vol 1 – Maneabilidade 1ª edição 2012)
ORGANIZAÇÃO:
1.5 – FORMAÇÕES
a. Generalidades:
(2) Proporciona bom grau de controle, segurança à frente e nos flancos e grande
volume de fogos à frente.
(1) Quando as restrições impostas pelo terreno não forem tão grandes
que obriguem a adoção da formação em coluna, o GC poderá adotar
a formação de esquadras justapostas modificadas.
a. Generalidades
“FORMAÇÃO”
A sequência do comando acima deve ser seguida. Caso algum item do comando
propriamente não sofre alteração em um comando subseqüente, este não
precisa ser mencionado. Sempre constará do comando a advertência, item, ou
itens do comando que foram alteradas e a execução.
1.7 – DESLOCAMENTOS
1-8 ALTOS
(3) Os Cmt esquadra devem, além de observar o setor que lhes foi
atribuído, manter o contato visual com o Cmt GC.
CAPÍTULO 2 – MANEABILIDADE DO GC
a. Generalidades
(3) O GC progredirá por lanços se estiver sob vistas e fogos. Os lanços podem
ser executados por todo o grupo, por esquadras ou homem a homem, e no passo
acelerado, normal, rastejo ou engatinhando. Cabe ao Cmt GC definir a forma e
o passo com que o grupo se deslocará.
- MARCHE-MARCHE!
(2) Esquadra por esquadra – o comando é emitido inicialmente pelo Cmt GC.
- GRUPO, ATENÇÃO!
- POR ESQUADRAS!
- MARCHE-MARCHE!
- TODA ESQUADRA!
- GRUPO ATENÇÃO!
- HOMEM A HOMEM!
- MARCHE-MARCHE!
- HOMEM A HOMEM!
- FULANO! MARCHE-MARCHE!
Caso o Cmt esquadra esteja em uma posição que não lhe proporcione perfeita
observação, poderá comandar “POR INICIATIVA!”, em vez de chamar
nominalmente seus homens. Nesta situação, os homens iniciarão
sucessivamente seus deslocamentos, de acordo com o posicionamento no
terreno e da esquerda para a direita. O Cmt esquadra será o primeiro a progredir.
- SIMULTANEAMENTE!
- HOMEM A HOMEM!
- AO MEU COMANDO!
Neste tipo de manobra o Cmt GC poderá atuar com todo o grupo ou com apenas
uma esquadra sobre um dos flancos do inimigo. No primeiro caso (Fig 2-9), é
conveniente que não tenha sido percebido pelo inimigo. Desta forma, irá se
deslocar para atingir com todo o efetivo de seu grupo um dos flancos do inimigo,
que é, geralmente, sua porção mais fraca. Caso o inimigo tenha localizado sua
posição (Fig 2-10), deve permanecer uma esquadra realizando base de fogos e
cobrindo a progressão da outra, que indicará em um dos flancos do inimigo.
Este tipo de manobra deve ser evitado ou então ser empregado somente quando
o inimigo for muito fraco ou o terreno permitir. O GC progredirá por lanços,
utilizando criteriosamente o terreno e fazendo máximo emprego do fogo e
movimento, até que tenha condições de eliminar a resistência inimiga. Apresenta
como desvantagens o alto consumo de munição e possibilidade de grande
número de baixas.
(e) Caso o objetivo seja tropa se deslocando e, após receber fogos, ela
se desdobre em largura, deve-se proceder como no caso anterior.
(1) Advertência
(2) Direção
(6) Execução
e. Natureza do Alvo – Descrição sumária do alvo. Sendo nítido, não precisa ser
realizada.
- UMA HORA!
- DOIS-CINCO-ZERO!
- ARMA AUTOMÁTICA!
- AO MEU COMANDO!
- FOGO!
- DOIS-ZERO-ZERO!
j. Interrupção do fogo
(1) Ao comando de “GRUPO, ATENÇÃO! SUSPENDER FOGO!”, os homens
deixarão de atirar e substituirão os carregadores que estiverem incompletos.
Permanecem prontos para reiniciar o tiro nas mesmas condições anteriores.
(5) Assim que a aeronave tiver passado, todos retornam suas atividades.
(2) Abrigar-se
3.1 – ORGANIZAÇÃO
d. Cb Ch Pç Mrt 60mm:
3.4 – FORMAÇÕES
(b) Esta forma de emprego é adotada quando não existem informações exatas
sobre a posição do inimigo.
(d) A fim de que ofereça o necessário apoio de fogo à manobra, deve se deslocar
acerca de 200 a 300m à retaguarda do Pel, ocupando posições sucessivas,
evitando ser engajada junto com o Pel. O terreno definirá a exata distância
que a peça estará da tropa.
(c) É conveniente que se utilize o reparo para a execução dos fogos aumentando
a precisão, alcance, e permitindo a realização do tiro mascarado e sobre
tropa. Quando a peça avançar para apoiar a manobra de outra posição, o
reparo permanecerá no local e será recolhido pelo Encarregado de Material
da SU.
(d) A munição que não puder ser conduzida pelos integrantes da peça será
deixada próxima à posição de tiro por um GC designado.
(2) A munição da peça será conduzida por seus integrantes e pelos GC. Quando
o Pel passar próximo à posição de tiro, a munição será deixada neste local
pelos GC e o Aux At a levará para a posição de tiro.
(3) O Mrt deve permanecer a maior parte do tempo em posição, pronto para
executar o tiro, em vez de progredir junto com o Pel Fzo. A comparação da
distância entre a posição inicial de tiro – objetivo do Pel Fzo com o alcance
4.1 – ORGANIZAÇÃO
4.4 – FORMAÇÕES
a. Generalidades:
(3) Devem ser evitados, sempre que possível, as faixas ou locais onde o inimigo
se apresenta mais forte.
(4) O Cmt Pel deve colocar-se onde melhor possa controlar o seu pelotão,
geralmente à retaguarda do GC que está à frente.
(5) O Adj coloca-se onde melhor possa auxiliar o Cmt Pel no controle do pelotão,
geralmente junto ao GC que está à retaguarda.
(7) Em princípio, qualquer que seja a formação, a frente do pelotão varia de 100
a 250m. A profundidade varia em função da distância da Pç Mtr e de Mrt.
(e) Em Cunha.
a. Generalidades:
(1) Para mudar de formação, o Pel Fzo não deve fazer alto. O GC base
prossegue o movimento normalmente, e os grupos que mudarão de
posição realizarão este movimento o mais rápido possível.
(2) Quando das mudanças de formação, a PÇ Mrt deve efetuar o mínimo
de movimento possível.
(3) As Pç Mtr devem se deslocar próximo ao GC que ajuda a transportar
sua dotação de munição. No comando deve ser enunciada a posição
das Pç Mtr da seguinte maneira: “PEÇAS DE METRALHADORA
JUNTO AOS GC!”, “PEÇAS DE METRALHADORA 200 METROS À
RETAGUARDA DO TAL GC E TAL GC!”, “1ª PEÇA DE
METRALHADORA EM POSIÇÃO NA REGIÃO ‘A’ E “2ª PEÇA DE
METRALHADORA EM POSIÇÃO NA REGIÃO ‘B’!”.
(4) Se as Pç Mtr permanecerem à retaguarda, enquadradas em uma
fração provisória, esta parte do comando será omitida.
(5) Durante o adestramento, o memento apresentado a seguir deverá ser
seguido. No entanto, só deverão fazer parte do comando os itens que
serão mudados ou que forem indispensáveis. Uma tropa adestrada
pode usar comandos informais quando estiver em operações.
b. Memento para o comando – O comando para as mudanças de frente e
formação deve conter os seguintes itens:
(1) Advertência
(2) Base
(3) Frente (ou direção)
(4) Posição de um dos GC
(5) Posição de peça de morteiro
(6) Posição das peças de metralhadoras
(7) Formação
(8) Distâncias e intervalos (apenas quando diferentes dos normais)
(9) Execução
a. Generalidades:
(1) No combate, o pelotão progride combinando o fogo e o movimento.
No entanto, gasta mais tempo se deslocando do que atirando. Em
conseqüência, o comandante deve preocupar-se com os
deslocamentos do seu pelotão, de modo a conservar, ao máximo, a
integridade física de seus homens.
(2) As técnicas de progressão resultam da combinação dos seguinte
fatores:
- Possibilidades de atuação do inimigo;
- Velocidade de progressão;
- Formação adotada;
- Processo de progressão.
(3) Em Função desses fatores, o pelotão poderá adotar uma das
seguintes técnicas de progressão:
- Progressão contínua;
b. Progressão Contínua:
(1) Quando é pequena a possibilidade de o inimigo atuar sobre a tropa
que progride, ela deve adotar uma formarção de combate e uma
velocidade de progressão que lhe permitam um deslocamento rápido
e seguro.
c. Progressão Protegida:
(3) O Cmt GC Ponta, assim que for informado, em princípio, deve adotar
a formação “por esquadras sucessivas”, ficando uma em condições
de apoiar a outra, distanciadas entre si, agora, cerca de 50 passos.
(7) O Cmt Pel deve manter contato visual com o GC Ponta. A testa do
escalão de reconhecimento deve permanecer longe o suficiente para
(1) Quando o GC Ponta tiver que progredir por lanços de esquadra para
reconhecer locais suspeitos ou posições inimigas, empregará a
progressão por lanços de grupos, também chamada de “Marcha do
Papagaio”.
(5) O grupo que progride executa o lanço como se estivesse sob as vistas
e fogos do inimigo.
a. Generalidades:
(1) Nos movimentos sob as vistas e fogos do inimigo, o Pel Fzo deverá
atenderr, no que lhe for aplicável.
(1) Todo o pelotão - O Cmt Pel emitirá o seguinte comando para que todo
o pelotão execute um lanço:
- TODO O PELOTÃO!
- MARCHE-MARCHE!
(3) Grupo a grupo – Para que o pelotão execute um lanço por grupo, o
Cmt Pel emitirá o seguinte comando:
- PELOTÃO, ATENÇÃO!
- POR GRUPOS!
- TODO O GRUPO!
- MARCHE-MARCHE!
As Pç do Gp Ap e a Tu Cmdo prosseguem, por iniciativa, na esteira dos grupos
de combate.
c. Manobra do Pel
(1) Ao se deparar com uma posição inimiga, o Pel deverá manobrar para
encontrar as melhores condições para desencadear o assalto. Pode se deparar,
também, com situações imprevistas, tais como contato fortuito com inimigo,
campo de minas, armadilhas, entre outros. Para cumprir sua missão, o Cmt Pel
Fzo deve ser capaz de manobrar seu pelotão.
(2) A manobra a ser empregada em cada caso é decorrência do rápido estudo
de situação, considerando o terreno, ação e efetivo provável do inimigo, e missão
do Pel.
(3) Existem dois tipos básicos de manobra para os quais o Pel Fzo deve estar
adestrado e apto a realizar em qualquer situação:
b. Alimentação
1) Carregamento
.................................................................................
Retrocarga
2) Carregador............... Fita de alimentação M971, de elos metálicos,
livre ou acondicionada em uma caixa carregador.
3) Sentido ........................................................................................
Pela
esquerda
4) Munição .............. É a mesma utilizada pelo FAL exceto o Car 7,62
Lçmto Gr
c. Dados Numéricos
1) Peso da Metralhadora ......................................................................
10,800 Kg
2) Peso do reparo M971 ........................................................................
10,450 Kg
3) Velocidade de tiro (regulável)................................................. 600 a
1000 TPM
4) Alcance máximo
....................................................................................
3800m
a. Operações de Desmontagem
1ª OPERAÇÃO: Separar o conjunto êmbolo - corrediça ao conjunto
ferrolho - culatra móvel. (Fig 15)
- Com o auxílio de um toca pino ou a ponta de um projétil retirar o
eixo superior da biela:
- Separar o conjunto ferrolho-culatra móvel do conjunto êmbolo -
corrediça.
a. Municiar a fita
Com o auxílio da enfitadeira, ou manualmente, municiar os elos metálicos,
com o cuidado de certificar-se que a unha (A) da fita se introduziu completamente
na ranhura existente no culote do cartucho e se o mesmo se apresenta
corretamente introduzido no alvéolo da fita (D).
Pode-se também emendar duas fitas (C) e (B), formando um novo alvéolo
onde devemos introduzir um cartucho.
b. Alimentar a arma
Abrir a tampa da caixa da culatra, colocar a fita sobre a mesa de alimentação,
de modo que o primeiro cartucho esteja em contato com o ressalto retém, à
direita da mesa. É aconselhável deixar o primeiro elo sem cartucho, de modo
c. Carregar a arma
Trazer a alavanca de manejo para a retaguarda.
e. Disparar
Pressionar a tecla do gatilho.
f. Escolha da cadência
Agir no anel regulador de escape de gases de modo a fechar ou abrir os
orifícios de escape (1, 2, 3 ou Max), aumentando ou diminuindo a cadência.
h. Manejo do bipé
1) Preparação do bipé para o tiro:
a)Exercer uma pressão sobre o retém do bipé, localizado entre suas
pernas e, simultaneamente, aproximar uma da outra, a fim de desprender seus
ganchos dos entalhes abertos na parte anterior das guardas da caixa da culatra.
b) Girar o bipé para a frente. Com isto, sob a ação das suas molas as
pernas do bipé se afastam e, quando atingem a posição vertical com relação à
arma, seus reténs entram nas ranhuras da cabeça do bipé. As pernas ficam
assim travadas na posição de tiro.
2) Rebater o bipé
a) Juntar as pernas do bipé para desprender os reténs das ranhuras
abertas na cabeça do bipé.
e. Manejo do reparo
1) Colocar o reparo em posição de tiro
a)Afrouxar as chaves de travamento dos pés.
b)Colocar os pés na posição desejada e bloqueá-los por meio das
chaves de travamento dos pés
c)Retirar a cavilha do seu alojamento.
d) Colocar a Mtr sobre o reparo, introduzindo os munhões, situados na
parte inferior da caixa da culatra, sob os ressaltos da parte anterior do berço,
enquanto que os orifícios abertos na parte inferior posterior da caixa da culatra,
à frente da armação, se colocam entre as orelhas da parte posterior do berço.
(1 e 2)
e) Fixar a Mtr sobre o reparo por meio da cavilha.
f) Colocar a arma na posição de tiro desejada, atuando nos mecanismos
de direção e alcance.
2) Colocar o reparo em posição de transporte
a)Descarregar a arma;
a)Fases:
(1) Desengatilhamento;
(2) Carregamento;
(3) Extração (1a fase);
(4) Fechamento;
(5) Trancamento;
(6) Percussão.
(2) Carregamento
O talão da culatra móvel (A) encontra o culote do primeiro cartucho (B),
empurrando-o para a câmara (C).
A parte côncava do ferrolho (D) entra, então, em contato com as
extremidades das guias principais anteriores (E) da culatra móvel, fixadas nas
paredes laterais da caixa da culatra, o que obriga o ferrolho (F) a abaixar-se.
Continuando seu movimento para a frente, a culatra móvel completa a
introdução do cartucho na câmara.
(4) Fechamento:
Durante esse tempo, a corrediça continua seu movimento para a frente e,
por intermédio da biela (J), abaixa ainda mais o ferrolho, cuja superfície de
fechamento (K) vem se colocar diante do suporte de trancamento (L). A arma
está, assim, fechada.
(5) Trancamento:
a)Fases:
(1) Destrancamento;
(2) Extração primária;
(3) Abertura;
(4) Extração (2a fase);
(5) Ejeção:
(6) Engatilhamento.
b)Descrição:
(1) Destrancamento:
No princípio deste movimento para trás, a corrediça provoca o retrocesso
do percussor, solidário à corrediça, e arrasta a biela, a qual se liga por um lado à
corrediça e por outro ao ferrolho.
A biela atuando sobre o ferrolho arrasta-o, entre as extremidades, em
forma de ressaltos, das guias principais anteriores da culatra móvel, obrigando o
ferrolho a efetuar um deslocamento para cima, sob a ação da biela, e para trás
sob o efeito do contato entre a parte côncava do corpo do ferrolho e o ressalto.
(3) Abertura:
Prosseguindo a corrediça em seu movimento de recuo, a parte posterior
do ferrolho é levantada até desprender-se totalmente do suporte de trancamento;
a arma está, assim, aberta.
(5) Ejeção:
Completada a extração, o ejetor (B) expulsa, para baixo, o estojo, através
da janela de ejeção.
(6) Engatilhamento:
No limite do recuo da corrediça, se o atirador deixou de exercer ação sobre
o gatilho, a corrediça se prende, novamente na parte posterior do gatilho e o
mecanismo permanece aberto e engatilhado.
b. A trajetória
1) A trajetória é o caminho percorrido por um projetil em seu
movimento no espaço.
2) Nas metralhadoras, esta trajetória é dita TENSA porque ainda que
em tiros a grandes distâncias, a mesma se elevará muito pouco do horizonte. Os
diferentes alcances serão obtidos em ângulos de tiro inferiores a 800 milésimos
(45º).
3) Apesar de sua tensão, a trajetória será ligeiramente curva, devido
à ação da gravidade. (Fig 01)
4) Elementos da Trajetória
a) Origem da trajetória (O) - Ponto em que o projétil deixa o
cano da
arma.
b) Ponto de Impacto (P) - Ponto em que o projétil encontra alvo
ou o
terreno.
c) Vértice da trajetória (V) - Ponto mais elevado da trajetória.
d) Ramo descendente da Trajetória (VP) - Parte da trajetória
compreendida entre o vértice da trajetória e o Ponto de Impacto.
e) Ramo ascendente da Trajetória (OV) - parte da trajetória
compreendida entre a origem e o vértice da trajetória.
f) Distância de tiro ou alcance (OP) - Distância entre a origem
e o ponto
de impacto, ou seja, a distância entre a Mtr e o alvo.
c. Alça de tiro
1) Denomina-se Alça a graduação que se registra no Aparelho de
Pontaria da arma correspondente à distância do alvo a ser batido.
2) O registro da tradução correspondente à distância do alvo, faz com
que, ao se fazer a visada direta sobre o mesmo, o cano da Mtr tome a inclinação
igual ao ângulo de Elevação correspondente à distância e Sítio do Alvo
3) Entende-se que a cada Alça corresponde um ângulo de Tiro.
4) A menor Alça que o aparelho de pontaria de uma metralhadora
permite registrar, é denominada ALÇA EM BRANCO. Na Mtr MAG a Alça em
Branco corresponde a distância de 200 metros.
f. Zona de proteção
Chama-se Zona de Proteção (AB) a parte da zona desenfiada (AC) em
que a trajetória é mais elevada que a altura (h) de um alvo localizado atrás do
obstáculo.
g. Dispersão do tiro
1) Cone de Dispersão
Quando se executa uma rajada com uma metralhadora, os projetos não
descrevem exatamente uma trajetória.
Isto ocorre, devido principalmente à trepidação do reparo e da
metralhadora, variação da munição, condições atmosféricas, etc. Na realidade,
h. Zona Batida
1) A Zona Batida é a parte do terreno atingido pelo FEIXE DE
TRAJETÓRIAS. Esta região tem a forma elíptica, com seu eixo maior voltado
para a direção de tiro.
2) A Zona Batida considerando um terreno de inclinação constante, é
mais alongada nas menores distâncias de tiro, como se pode verificar na Fig 06.
Pela forma da zona batida, pode-se também, verificar que a dispersão em
alcance, é maior que a dispersão em direção.
3) A dispersão em alcance, também varia com a declividade do
terreno onde se localiza a Zona Batida
4) Grupamento de Tiro
1) Tiro Direto
É aquele em que todas as operações relativas à pontaria são feitas
visando (olhando) diretamente o objetivo (alvo).
A preparação do Tiro direto compreende:
-Reconhecimento do terreno.
-Entrada em posição.
-Determinação dos elementos (dados) de tiro.
-Ajustagem do tiro (sempre que possível).
-Amarração do tiro.
A execução do tiro direto inclui duas operações:
- Apontar a arma em alcance -
Apontar a arma em direção
a) Pontaria em alcance
a) Tiro de Frente
O tiro de frente é executado perpendicularmente à frente da tropa que o
executa.
Nesta classificação, não se considera a situação à frente do alvo, mas
somente as posições amigas.
b) Tiro de Flaqueamento
Os tiros de flaqueamento são aqueles executados o mais paralelamente
possível à frente da tropa que os executam.
Nos tiros de flanqueamento, normalmente não são batidos alvos definidos
ou setores de tiro, mas sim uma direção de tal forma que o inimigo para atingir
as posições vagas, se verá obrigado a transpor esta direção batida.
Os tiros de flanqueamento devem ser rasantes para que possam atingir
sua finalidade.
a) Tiro Frontal
É dito frontal, o tiro executado sobre a frente de um alvo. Não deve ser
confundido com os tiros de frente cuja classificação independe da posição do
alvo.
Os tiros frontais, executados contra alvos de frente muito larga, são
realizados mediante “Tiro livre com Ceifa”.
b) Tiro de Flanco
São ditos de flanco, os tiros executados contra o flanco de um alvo.
O Tiro de flanco não deve ser confundido com o tiro de flanqueamento.
d) Tiro de Revés
São ditos de revés, os tiros dirigidos contra a retaguarda de um alvo.
e) Tiro de Enfiada
Tiro de enfiada, é o executado na direção da maior dimensão do alvo.
O tiro de enfiada pode ser, indiretamente o de revés, frontal, etc. O que
caracteriza, é a colocação do eixo maior da Zona Batida, sobre a maior dimensão
do alvo.
O tiro de enfiada é o mais eficiente, por não exigir muita variação na
pontaria de direção e alcance, permitindo um fogo mais denso, apesar de
algumas vezes pedir uma pequena ceifa em profundidade.
1) Tiro de regulação:
É desencadeado para obter os dados de tiro ou para realizar a ajustagem
do tipo, normalmente usa-se munição traçante e se executam rajadas curtas de
3 ou 4 tiros.
3) Tiro de neutralização:
É desencadeado sobre tropa inimiga abrigada ou dissimulada, visando
impedir o desencadeamento do fogo do inimigo ou sua capacidade de manobra.
Pode ser executado em qualquer regime de tiro.
4) Tiro de barragem:
É o tiro que tem por finalidade tornar intransponível uma determinada faixa
no terreno. É empregado para reforçar a barragem das armas de tiro curvo
prevista no Plano de Fogos, são típicos nas operações defensivas. Deve ser
desencadeado no regime normal. Pode ser continuado por um tiro de
manutenção de barragem executado no regime lento. A barragem pode ser
realizada:
a) Até 700m, pelo tiro rasante das Mtr apontadas para a LPF.
b) Além desta distância, por tiros com ceifa sobre a faixa do terreno a
bater. Neste caso, a barragem pode ser frontal, em profundidade ou oblíqua.
(1) Na barragem frontal, as peças executam uma ceifa na largura
desejada, para bater todo o terreno a barrar, empregando o tiro livre com ceifa;
(2) Na barragem em profundidade, o terreno a bater é repartido entre
as peças ou seções, empregando o tiro com ceifa em profundidade;
(3) Na barragem oblíqua, as direções e os alcances são modificados,
empregando o Tiro com Ceifa Oblíqua.
4) Tiro de Interdição
É o tiro de barragem aplicado sobre um ponto de passagem obrigatório
visível de dia (estradas, cruzamentos, pontes etc). Executa-se segundo os
mesmos regimes e modos que o tiro de barragem.
5) Tiro de Inquietação
É desencadeado durante os períodos relativamente calmos, com
aberturas e duração irregulares e com regime lento, visando abater o moral,
diminuir a eficiência e manter o inimigo sob constante tensão. Frequentemente
a. Tiro concentrado
O Tiro Concentrado é, executado contra um alvo fixo e definido, cujas
dimensões são de tal ordem que, possa ser suficientemente coberto pela zona
batida do tiro.
d. Tiro ceifante
O tiro ceifante é realizado por rajadas, simultaneamente, executadas com
as mudanças de direção e/ou alcance, no tiro ceifante em profundidade.
Este tipo só deve ser empregado contra alvos densos (Infantaria em
formação cerrada, por exemplo), à distâncias inferiores a 400m e de frente
estreita (ou pouco profundos).
Pode ser executado sobre passagens obrigatórias e estreitas ao longo de
cristas e dobras do terreno onde o inimigo ao transpô-las será surpreendido pelo
fogo.
O tiro ceifante é executado normalmente, executado em regime acelerado
e rápido.
O tiro ceifante apresenta dois grandes inconvenientes:
- Grande dispersão
- Grande consumo de munição
Para diminuir estes inconvenientes, a frente a ser ceifada deve ser
limitada por duas estacas colocadas de cada lado do cano da Mtr ou, pelos
b. Regimes de tiro
-Lento
-Normal
-Acelerado
-Rápido
1) Regime lento é utilizado na inquietação e na neutralização de certos
alvos.
f. Tipos de munição
1) A mtr pode empregar a munição traçante, perfurante e comum,
conforme a natureza do alvo e o efeito que se deseja obter.
2) A munição traçante normamente é empregada na proporção de
cinco cartuchos comuns ou perfurantes para cada cartucho traçante, É
principalmente empregada nas ajustagens e contra alvos móveis e aéreos.
g. Ajustagem
1) A ajustagem do tiro visa colocar o feixe de trajetória sobre o alvo a
ser batido, obtendo maior precisão no tiro e em consequência maior eficácia.
2) A ajustagem do tiro das Mtr poderá ser feita por um dos seguintes
processos:
a)Pela observação dos impactos
b)Pela observação da trajetória de projetis traçantes
c)Pelo efeito causado pelo tiro e reação do inimigo
d)Pela verificação e correção constantes da pontaria
e)Pela combinação de dois ou mais processos
3) A ajustagem pode ser executada na preparação do tiro, ou durante
a realização do tiro eficaz, sendo necessário conhecer exatamente a distância
do alvo (GB ou carta topográfica).
5) Exemplificação
Na execução de um tiro sobre um alvo situado a 500m foi observado que
os impactos se deram 100m aquém do alvo e 10m à sua direita.
Para ajustar o tiro, é necessário que os impactos sejam trazidos 10m para
a esquerda e alongados 100m.
Na distância de 500m, o alongamento de 100m é obtido com uma
elevação de mais 1'’’. Na mesma distância, cada milésimo deslocado em direção,
corresponderá a um transporte de 0,5 metros. Para a correção em direção, serão
necessários 20'’’. A correção é comandada:
-ESQUERDA 20'’’
-ALONGUE 1'’’
a. Generalidades
Os tiros por cima de tropa amiga ou de obstáculos, são tiros cuja
preparação deve satisfazer algumas condições muito especiais, a fim de evitar
danos morais e físicos nas tropas ou encristamentos nos obstáculos sobre os
quais serão realizados os tiros.
O problema principal da preparação deste tiro é verificar, de antemão, se
o tiro que se deseja sobre determinado alvo, passará por cima da tropa ou
obstáculo sem causar danos físicos ou morais à tropa amiga e sem encristar no
obstáculo.
Se for constatada a satisfação desta condição é dito POSSÍVEL de ser
realizado, em caso contrário, o tiro é dito IMPOSSÍVEL.
b. Altura de segurança
1)A altura de segurança é a altura mínima a que deve passar a trajetória
média de um feixe acima da tropa amiga, para que as trajetórias mais baixas não
causem às tropas danos físicos ou morais.
2)Para a atender esta finalidade, a altura de segurança é calculada
incluindo os seguintes fatores:
-Altura média de um homem de pé (1,70M)
-Semi-eixo vertical do feixe sobre a tropa
c. Altura de Garantia
1) A altura de garantia é a altura a que deve passar a trajetória média
de um feixe, por cima de um obstáculo, para que, as trajetórias mais baixas não
encristem no obstáculo.
2) Para atender estas finalidades, a altura de garantia é calculada
incluindo os seguintes fatores:
- Semi-eixo vertical do feixo sobre o obstáculo.
- Uma compensação aos possíveis erros de medidas visadas, etc.
(margem de garantia)
3) A compensação dos erros prováveis inclui também, as naturais
trepidações da arma durante o tiro.
4) A altura de garantia, em consequência, tem valores diferentes para
cada distância em que se encontrar o obstáculo das posições de tiro.
AS = HS + AT
AG = HG + AT
L = S - S’
h. Tabela de combate
1) As Tabelas de “COMBATE” fornecem os dados que interessam ao
problema do tiro cima da tropa amiga (ou obstáculo) diretamente, sem que sejam
necessárias as operações secundárias para a determinação dos mesmos, salvo
eventuais interpolações.
2) As Tabelas de “COMBATE” são organizadas para as Mtr MAG e
Madsen, sendo as distâncias dadas sempre em metros.
3) A Mtr 7,62 M971 - MAG, não possui nenhuma tabela, a não ser uma
TEÓRICA, que foi publicada no CI 7-15/1 (para ser usada na instrução, não
sendo, no entanto, utilizada no tiro sobre tropa.
4) A tabela para a Mtr MAG fornece os seguintes dados
a) Na primeira coluna são dadas as distância, em metros,
correspondentes à posição da tropa (ou obstáculo) ou do alvo.
b) Na segunda coluna são dados as alças correspondentes às
distâncias do item anterior.
c) Na terceira coluna são dados os ângulos de Tiro, em
milésimos,
correspondente às distâncias da primeira coluna.
d) Na quarta coluna são dados os Ângulos de segurança (AS),
em
milésimos, (Pç-Tropa).
e) Na quinta coluna são dadas as alças de segurança, em
metros, para
a realização do tiro sobre tropa (pç-Tropa).
f) Na sexta coluna, são dados os Ângulos de Garantia (AG), em
milésimos, (Pç-Obstáculo).
g) Na sétima coluna são dados as alças de garantia, em metros, para a
realização do tiro sobre obstáculo (Pç-Obstáculo).
h) Na oitava coluna são dados as alturas de segurança (HS), em metros,
correspondentes às distâncias da primeira coluna.
i) Na nona coluna são dados as alturas de garantia (HG), em metros,
correspondentes às distâncias da primeira coluna.
Exemplificação
Exemplificação
Determinar na Tabela da Mtr MAG, o ângulo de tiro para a distância de
740m.
Na tabela obtém-se:
-Para 700m ..........AT = 8,1' ‘ ‘
-Para 800m ..........AT = 10,2' ‘ ‘
Verifica-se que, para um AUMENTO de 100m na distância, teve-se um
AUMENTO de 2,1'’’ no ÂNGULO DE TIRO.
Para 740m, o aumento de distância em relação à distância menor = 700m,
foi de 40m.
Assim:
Para um aumento de 100m - AT aumenta 2,1' ‘ ‘
Para um aumento de 40m - AT aumentará de x’ ‘ ‘
X = 40 x 2,1 = 0,8 ‘ ‘ ‘
100
L= S - S’
S= 1000 S ‘ = 1000
D d
5)Exemplificação
a)Você é o Cmt da 1ª Seç do Pel Mtr e recebeu a missão de bater as
posições inimigas localizadas no ponto “A”. Sua posição de tiro é o ponto “B”,
mas neste caso os tiros passarão por cima de uma tropa amiga situada no P Cot
125.
Determine, de posse da Tabela de Combate e do croqui abaixo, se o tiro
será possível ou não. (Despreze a 2ª casa decimal)
3º) Sítio
Alvo S = 1000 A.: S= 1000 . 10 .: S= 14, 28
D 700
5º) AS (Tabela) f → d
AS (250) = x
Interpolação:
200 — 35,8 100 — 0,1 X = 0,05
300 — 35,7 50 — X
AS (250) = 35,8 - 0,05 = 35,75
6º) AT (Tabela) f → D
AT ( 700 ) = 8,1
7º) Comparação
AT >AS - L .: 8,1 ? 35,7 - 34,2 .: 8,1 ? 1,5
2º) Distâncias
a)Pç - Tropa - 250m
b)Pç - Alvo - 700m
3º) AS (Tabela) f → d
AS (250) = 35,7 (Interpolação)
4º) AT (Tabela) f → D
AT (700) = 8,1
5º) Comparação:
AT > AS - L .: 8,1 ? 35,7 - 34 .: 8,1 ? 1,7
l. Limites de segurança
1)Generalidades
a)Em certas ocasiões, principalmente nas ações ofensivas, as Mtr
deverão bater determinados alvos executando o tiro por cima de uma tropa
amiga em movimento. Nestes casos, torna-se necessário determinar no terreno
até que ponto pode progredir a tropa por baixo dos tiros, tendo-se a devida
segurança. Este ponto é denominado LIMITE DE SEGURANÇA.
b)Quando os alvos a serem batidos se desenvolvem no terreno em
largura, ter-se-á que determinar um ponto para cada direção, obtendo-se uma
LINHA LIMITE DE SEGURANÇA.
c) O LIMITE DE SEGURANÇA uma vez atingido pela tropa que
progride, determina que a mesma não ultrapasse sem que os fogos sejam
suspensos, cessados, alongados ou transportados.
d) Os limites de Segurança poderão ser determinados:
(1) No terreno, utilizando o aparelho de pontaria da arma já em
posição.
m. Alvos de segurança
1)Generalidades
a) O ALVO DE SEGURANÇA será um ponto do terreno, além
do qual pode-se bater todos os alvos existentes (ou que vierem a existir),
passando os tiros por cima de uma tropa estacionada ou em posição em
determinada região.
b) A fim de que a segurança da tropa seja garantida nenhum
tiro poderá
ser dirigido contra alvos situados aquém do Alvo de Segurança determinado.
c) Os Alvos de Segurança poderão também ser determinados
por
regiões ou linhas a serem ainda ocupadas pelas tropas amigas.
d) A determinação dos alvos de segurança, poderá ser feito:
(1) No terreno, utilizando o aparelho de pontaria da arma já em posição
de tiro.
a. Generalidades
1) O TIRO MASCARADO é executado pelas Mtr de posições situadas
à retaguarda e, à pequena distância de uma massa cobridora, de cuja crista, os
alvos a serem batidos possam ser vistos. Caracteriza-se, por serem os dados de
tiro tomados da crista da máscara de uma posição parcialmente desenfiada. (Fig
41)
2) O Tiro Mascarado é executado aproveitando-se a pequena
curvatura da trajetória das Mtr. Sendo pequena esta curvatura, normalmente o
K= 1000 M
D
K = Correção em milésimos
M = Diferença de cota entre a crista da máscara e as posições de tiro (em
metros)
D = Distância das posições de tiro ao alvo (em metros).
c)Elevar o cano da metralhadora o número de milésimos correspondente
à correção “K” determinada.
i. Ajustagem do tiro
Considerando que, na preparação do tiro haverá fatalmente erro na
determinação dos dados de pontaria, visada e introdução de correções, a
ajustagem do tiro será feita sempre que possível.
Se com antecedência a ajustagem do tiro não se puder executar, ela será
feita por ocasião da realização do fogo eficaz, colocando-se para isso, um
observador no crista da máscara, e fora da direção de tiro.
a. Generalidades
1) A fim de que possa ser realizado prontamente o tiro sobre os
prováveis alvos, os roteiros de tiro são confeccionados para facilitar a
determinação dos dados de tiro em quaisquer condições de boa ou má
visibilidade.
2) No Roteiro de Tiro deve conter, além das posições e armas inimigas
já reveladas, todos os pontos críticos onde alvos poderão surgir ou já existir, tais
como cruzamentos de estradas, cristas, vaus, macegas e quaisquer outros
pontos ou regiões notáveis. As áreas que possam ser ocupadas ou atravessadas
pelo inimigo aparecerão no roteiro indicadas por um ponto de referência.
3) O Roteiro de Tiro consta de duas partes:
a) Um esboço de tiro e;
b) Um Boletim de Amarração de Tiro.
4) Para cada posição de tiro (inclusive posições suplementares ou de
muda) é confeccionado um Roteiro de Tiro em duas vias: uma para uso da
guarnição da metralhadora e outra para ser enviada ao comandante
imediatamente superior. À luz dos Roteiros recebidos, o comandante da seção
organiza, também em duas vias, o roteiro da seção. Uma via é enviada ao
comandante do Pelotão.
5) Os Roteiros de Tiro permitirão a coordenação e controle de tiro,
mesmo que as peças se encontrem muito separadas ou empregadas
descentralizadas.
6) O comandante do Pelotão organiza seu Plano de Fogos baseando-
se nas informações contidas nos Roteiros de Tiro.
7) Os Roteiros são indispensáveis nas ações defensivas e sempre
que possível são preparados para qualquer outra operação. Os Roteiros são
obrigatoriamente confeccionados logo que as posições defensivas são ocupadas
e uma via é imediatamente enviada ao comandante da Seção.
8) No Roteiro de Tiro devem constar as seguintes informações:
a)Limites dos setores de tiro.
b)Direção da LPF com suas zonas rasadas, perigosas e ângulos mortos.
c)Posições e armas inimigas reveladas.
d)Regiões onde possam surgir alvos, tais como:
(1) Cruzamentos de estradas
1.1 Apresentação
O CARL-GUSTAF M3 é um canhão sem recuo anti-carro de apoio
próximo, de múltiplo propósito. É do tipo carregado pela culatra e percussionado
lateralmente. O canhão não tem recuo já que parte dos gases propelentes
escapam pela retaguarda através do venturi, equalizando a força de recuo.
O CARL-GUSTAF M3 foi projetado para suportar as condições desérticas,
tropicais e árticas. Ele é adequado à operação sob quaisquer condições. O tubo
consiste internamente de uma camisa de aço; em torno desta camisa é enrolado
uma lâmina de epoxi e fibra de carbono.
a. Dados numéricos
Pesos e dimensões:
Peso da caixa de transporte embalada com
arma e acessórios ............................................................................... 29
kg (641b)
Dimensão da caixa de transporte ...........................................
1.173x453x268 mm
..............................................................................................46.2 x 17.8 x
10.6 pol
Peso da arma completa com mira telescópica e bipé ............. Aprox 10 kg
(221b)
Peso da luneta telescópica ....................................................... 0,75 kg
(1,71b)
Ângulo do venturi
........................................................................................ 16º
Comprimento do venturi ....................................................... 234 (+/- 0,50
mm)
Maior diâmetro externo do venturi ........................................ 133 (+/- 0,5
mm)
g. Sistema de segurança
(1) Segurança aplicada.
(2) Segurança mecânica.
(3) Dispositivo de segurança contra disparo prematuro.
h. Transporte
É transportado manualmente.
i. Apresentação
(1) Tiro - direto, iluminativo e fumígeno.
(2) Trajetória - tensa e curva
(3) Sistema de apoio - ombro do atirador - bipé alongável.
(4) Princípio motor - ação muscular do atirador.
(5) Carregamento - retrocarga.
(6) Alvos - carros de combate.
1.2 Descrição
a. Partes e peças
f. Segurança
(1) Verificar se o canhão não está carregado.
(2) Antes de executar qualquer reposição de peças remova a mira
telescópica e feche a alça e massa de mira.
b. Remoção
(1) Remova a tampa frontal e mola.
(2) Usando a chave de fenda de ponta chata de 3,5 mm desaparafuse
dois parafusos da alavanca de engatilhar (6) e retire a alavanca (5) da cabeça
da haste de disparo. (Fig 2-10 e 2-11).
(3) Aperte o gatilho e retire a haste de disparo da frente do tubo
mecanismo. (Fig 2-12 e 2-13).
b. Remoção
(1) Usando a chave de fenda desaparafuse o parafuso do extrator (Fig
2-14)
CAPITULO 2 - FUNCIONAMENTO
a. Engatilhar o mecanismo
(1) O mecanismo de disparo é engatilhado quando a alavanca de
engatilhar é deslocada para frente.
(2) Quando a alavanca de engatilhar está na posição para frente, o
entalhe de engatilhar da cabeça da haste de disparo está com o dente de
engatilhar do armador do gatilho. A mola está comprimida entre a cabeça da
haste de disparo e a tampa dianteira. A placa came da haste de disparo está na
posição para frente, mantendo o percussor na sua posição externa do
alojamento do percussor. (Fig 2-16)
2.3 Munição
a. Identificação da munição
Para facilitar o manuseio e evitar erros, os diversos tipos de munição são
codificados com cores e especialmente marcados. As marcações e colorações
da munição estão listados no quadro abaixo. Conhecer a codificação e o
significado das marcações irá ajudar na seleção do projétil requerido, quando se
for atirar.
Granada HE 441B de 84 mm
(1) Uma característica especial desta granada é a capacidade que ela
tem para ser empregada tanto para detonação por impacto direto, como
detonação no ar sobre tropas desabrigadas ou posicionadas atrás de elevações,
veículos não blindados e tipos similares de alvos.
(2) Esta granada contém cerca de 800 esferas de aço que por ocasião
da detonação, são lançados com altíssima energia cinética sob uma forma de
nuvens letal. Ela se estabiliza apenas por rotação e é dotada de espoleta que
funciona por impacto e tempo mecânico com uma unidade mecânica SAI
(unidade de segurança e impácto), que pode ser detonada à distância desejada.
3.1. Manutenção
a. Serviço diário
(1) O serviço diário inclui limpeza, lubrificação e inspeção do canhão
para ter a certeza de que não esteja danificado e que opere adequadamente.
(2) O serviço diário deve ser executado em conexão com o uso do
canhão antes, durante e após o tiro.
(3) Uma atenção especial deve ser dedicada à limpeza das partes que
tenham sido expostas aos gases propelentes. As checagens de manutenção a
serem executadas estão descritas no quadro abaixo.
c. Limpeza do canhão
(1) A alma é limpa com limpador, lubrificante e conservante (LLC).
Cuidado: não mergulhe.
(2) O canhão é limpo externamente com ISOPROPANOL (álcool
IPA).E deve ser secado com pano limpo.
b. Inspeção do tubo - Em uso operacional, o atirador (auxiliar do
atirador) deverá executar inspeções visuais antes de cada tiro.
Alerta: Se for detectada dano durante a inspeção visual, contate o armeiro
da sua unidade.
(1) Inspecione o exterior do tubo.
(2) Aponte o canhão contra uma fonte de luz e procure por dentes ou
trincas dentro do tubo.
(3) Verifique o aderente entre a camisa de aço e o composto. Se o
aderente estiver danificado, contate o armeiro da unidade.
B. TIROS ENGASGADOS
a. Ações a serem tomadas se o tiro completou e a granada ficou
engasgada no canhão. Os seguintes casos são possíveis:
(1) é possível carregar o canhão e fechar o venturi. O canhão não é
disparado e ao descarregar, o tiro está engasgado na câmara.
(2) é possível carregar o canhão e fechar o venturi. O canhão é
disparado e ao descarregar, o estojo do cartucho está engasgado na câmara.
(3) é possível carregar o canhão mas o venturi não pode ser fechado.
Neste caso o tiro está engasgado na câmara.
a. Luneta telescópica
a. PROCEDIMENTO
(1) Dispare um grupo de seis tiros. Se a visada pela alma estiver incorreta,
faça o seguinte:
- ajuste a altura e a deflexão afrouxando os respectivos parafusos de
travamento. A seguir solte o parafuso de ajuste localizado no lado para o qual o
tubo deverá ser movido tanto quanto mentalmente oposto ao parafuso de ajuste
tanto quanto necessário para obter um correto ponto médio de impacto.
Aperte o primeiro parafuso de tratamento afrouxados.
Uma volta completa dos parafusos de ajuste movem o ponto de impacto
4 milésimos, isto é, 120 m a 300 m.
a. ATENÇÃO
Atenção é sempre o primeiro elemento do comando inicial de tiro
indicando à guarnição ou ao atirador que fará o tiro, qual o tipo da missão a
executar.
Assim será dito:
b. TIPO DE MUNIÇÃO
A munição é designada como se segue:
- alto explosiva anticarro 551
- alto explosiva 441B
c. DIREÇÃO
Qualquer dos processos abaixo pode ser utilizado para a designação da
direção. Deve-se escolher o que melhor se adapte à situação.
d. DESIGNAÇÃO DO ALVO
Uma descrição sucinta do alvo, normalmente uma ou duas palavras, é
tudo o que se requer, contanto que ela crie na mente do atirador a imagem do
alvo. Se apresentam diversos alvos, ou se duas ou mais peças devem bater um
alvo largo ou profundo, determinado alvo ou parte do alvo a ser batido é
designado com o seguinte exemplo: CARRO CENTRAL, CASA DA DIREITA,
COLUNA PARADA. As seguintes palavras são usadas para designar alvos
comuns.
- Qualquer carro ............................................ CARRO
e. ALÇA
A alça inicial é dada em metros. Uma vez que este elemento sempre
segue a descrição do alvo, e o metro é a unidade de medida da alça, nem a
palavra ALÇA nem a palavra METRO é incluída neste dado.
f. VELOCIDADE
Este elemento é incluído no comando inicial de tiro somente quando o tiro
é feito sobre alvo em movimento. A luneta telescópica é graduada de dez em dez
km/h.
g. MODO DE DESENCADEAMENTO
O comando para a abertura de tiro é FOGO. Rigorosamente interpretado,
esta é uma ordem que será executada logo que a peça esteja pronta para abrir
fogo. Se o comando quiser abrir fogo com determinado número de tiros, ele
especifica este número, assim: TRÊS TIROS FOGO!
b. Tiro direto sobre alvo que se desloca da esquerda para a direita com
uma velocidade de 16 quilômetros por hora, a uma distância de 700
metros.
Atenção .................................................... ALVO EM MOVIMENTO
Munição .................................................... EXPLOSIVA ANTICARRO
Direção ..................................................... FRENTE ESQUERDA
Alvo .......................................................... VIATURA
Alça........................................................... SETE ZERO ZERO
Precessões ............................................... UMA (equivale a 10 km/h)
Comando para abertura de fogo ............... FOGO
a. CORREÇÕES
Deriva - Quando se atira sobre alvos parados, as correções em deriva são
dadas em metros: DIREITA CINCO ZERO, ESQUERDA UM ZERO ZERO.
Alça - Este elemento será sempre incluído no comando subsequente de
tiro. Se for necessário uma correção, ela será assim determinada ALONGUE
500, ENCURTE 200 etc. Se a alça está certa, este elemento será enunciado:
REPITA ALÇA.
Precessões - Quando se está atirando sobre alvos em movimento, a
correção em precessões é determinada do seguinte modo: MAIS DUAS, MENOS
UMA etc. Este elemento só será incluído no comando subsequente de tiro,
quando for necessário corrigir o dado relativo a precessões.
c. CESSAR FOGO
O comando de CESSAR FOGO é dado quando o chefe de peça deseja,
por qualquer motivo, interromper o tiro e este comando indica que terminou o tiro
feito com os dados registrados na peça. O tiro precisa então ser reiniciado por
um comando inicial de tiro. (SUSPENDER FOGO) é o comando para uma
interrupção temporária do tiro em uma determinada missão. Quando o comando
SUSPENDER FOGO acarretou uma interrupção de uma missão de tiro, esta
pode ser reiniciada sem alterações, ao comando REINICIAR (FOGO).
d. TÉRMINO DO “ATENÇÃO”
A fim de que a guarnição possa descansar entre as missões de tiro e
cumprir com melhor disposição missões posteriores, o término do “atenção” será
dado pela voz: CESSAR FOGO, MISSÃO CUMPRIDA”.
e. CARTÃO DOS ALCANCES
O cartão dos alcances é orientado e preparado para cada peça; mostra a
posição da arma, o norte magnético, os alcances, as elevações e as direções de
acidentes importantes do terreno e alvos prováveis.
Mostrando as distâncias de acidentes circunvizinhos e suas direções,
possibilita à guarnição da peça determinar rápida e precisamente os dados
b. COMANDOS E SINAIS
Exceto quando estiver atirando em alvos em movimento, o atirador repete
todos os comandos recebidos e o auxiliar de atirador fica alerta para receber e
transmitir sinais, como intermediário entre o comandante da peça e o atirador.
Ao terminar qualquer movimento em obediência a uma ordem, exceto a de
“DESMONTAR PARA TRANSPORTAR”, o homem da peça responsável por sua
execução, informa ”TERMINADO” e o auxiliar de atirador anuncia “PRONTO”.
Terminada as ações correspondentes ao comando “DESMONTAR PARA
TRANSPORTAR”, somente o atirador diz “TERMINADO”; o auxiliar de atirador
não anuncia “PRONTO”. Na hipótese de que os comandos não possam ser
dados verbalmente, eles o serão por meio de sinalização a braço.
A não ser que haja ordem em contrário, os homens se deslocam de uma
para outra posição em “marche-marche”. A instrução inicial para se conseguir a
precisão deve ser levada a efeito na cadência do passo ordinário.
e. VERIFICAR O MATERIAL
Ao ser posto o material no solo, o chefe de peça comanda: “VERIFICAR
MATERIAL!”. A este comando, cada homem, mantendo-se colado ao solo,
examina o respectivo material.
ATIRADOR
Verifica as partes componentes do canhão, seu material individual, e se a
bolsa nº 2 contém todo o material previsto para a manutenção do armamento.
AUXILIAR DE ATIRADOR
Verifica se está conduzindo seu material individual, a quantidade e o tipo
de munição, e o estado dos estojos de fibra para o transporte da mesma.
ALTERAÇÕES
Quando todo o material tiver sido devidamente inspecionado, cada
homem toma posição deitado, de bruços, e participa as alterações.
ENTRADA EM POSIÇÃO
a. O comando para a entrada em posição é emitido em duas vozes:
(1) TAL PEÇA (SEÇÃO) ATENÇÃO!
PREPARAR PARA O TIRO!
(2) TAL PEÇA (SEÇÃO) ATENÇÃO!
EM POSIÇÃO!
b. O comando de “PREPARAR PARA O TIRO”, ao mesmo tempo que
alerta os serventes que a fração vai entrar em posição, indica aos mesmos uma
série de ações, descritas abaixo:
(1) com exceção do Ch Pç, todos os demais homens da guarnição
descansam sobre o solo o material que carregam.
(2) atirador - Verifica o funcionamento e o estado geral do canhão.
- Verifica o estado da luneta de pontaria.
(3) auxiliar de atirador - Retira as granadas do estojo de munição e as
prepara para o tiro.
- Limpa a alma do tubo, deixando-a seca.
c. Entrada em posição da peça
(1) Pode ser realizado partindo de uma posição de espera ou
inopinadamente, em qualquer fase do Cmb. Em qualquer destas situações, o Ch
Pç comanda:
- TAL PEÇA ATENÇÃO!
- PREPARAR PARA O TIRO!
(2) Enquanto seus homens procedem como o descrito no Artigo II letra
“d”, acima, o Ch Pç faz um rápido Rec da posição de tiro e dos objetivos e
regressa para junto da Pç.
(3) Em seguida, o Ch Pç conduz sua peça à frente, designa a posição
de tiro do canhão, a direção geral de tiro, o apoio para o tiro (ombro ou bipé), e
comanda, à voz ou por gestos: TAL PEÇA EM POSIÇÃO!
Exemplo: - 3ª PEÇA ATENÇÃO!
- NA CRATERA A MINHA ESQUERDA!
- FRENTE PARA A CASA BRANCA!
SAÍDA DE POSIÇÃO
a. Comando - Se a Pç está em ação, para deslocá-la o chefe
comanda
ou sinaliza”CESSAR FOGO, DESMONTAR PARA TRANSPORTAR”.
b. Execução - Ao comando de “CESSAR FOGO, DESMONTAR
PARA TRANSPORTAR”, o Aux At abre o venturi, descarrega a arma ou retira
o estojo vazio, fecha o venturi, retira o canhão do ombro do At ( no lugar em
que o canhão fica para o tiro da posição deitada, o Aux At segura-o, enquanto
o At regula o bipé para ser transportado a mão, ao lado do corpo). O Ch Pç
indica a direção de marcha voltando-se para essa direção. O At recebe o
canhão do Aux At, coloca ao lado do corpo, segurando-o pela mão direita, e
entra em forma atrás do Ch Pç e a guarnição se desloca sob o comando
deste.
REFERÊNCIAS
- IP 23-34 Lança Rojão 84mm AT-4 1ª edição 1998;
- EB60-ME-14.004 Armto, Mun e Tiro Volume 1 – Mtr 7,62 M971 MAG edição
2013;
- EB60-CI-14-026 Instr Compl Vol 1 – Maneabilidade 1ª edição 2012;
- IP 23-81 CSR 84mm 1ª edição 1998;