Planejamento e Orçamento de Obras APOSTILA DE CURSO
Planejamento e Orçamento de Obras APOSTILA DE CURSO
Planejamento e Orçamento de Obras APOSTILA DE CURSO
Infraestrutura da cidade;
Condições de acesso ao local da obra;
Distância das ligações Hidráulicas e Elétricas;
Cotação de preços dos principais insumos;
Preço médio do transporte urbano;
Valor do ISS da localidade;
Lista dos principais fornecedores;
CUB/m²
a) número de pavimentos;
Projetos-Padrão Residenciais
Padrão Baixo Padrão Padrão
Normal Alto
R-1 R-1 R-1
PP-4 PP-4 R-8
R-8 R-8 R-16
PIS R-16
Projetos-padrão Comercial CAL
(Comercial Andares Livres) e CSL
(Comercial Salas e Lojas)
Padrão Padrão Alto
Normal
CAL-8 CAL-8
CSL-8 CSL-8
CSL-16 CSL-16
Projetos-padrão Galpão Industrial e
Residência Popular
RP1Q
GI
Projetos-Padrão Residenciais
RP1Q 1290,99
GI 668,42
Peso de Armação
Área de Forma
Para a área de Forma adota-se uma taxa por metro cúbico de concreto
Fundação
Dados Gerais:
1.3.1. BDI
Em que:
𝐴𝐶
𝐴𝐶% = 𝑥 100%
𝐶. 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
Em que:
𝐷𝑀𝐴𝐶 𝑥 𝐹𝑀𝑂 𝑥 𝑁
𝑅𝑎𝑐 = 𝑥 100
𝐹𝑀𝐴𝐶 𝑋 𝐶𝐷𝑇𝑂
Em que:
𝑛/30
𝐶𝐹% =
((1 + 𝑖) − 1)
Em que:
- IRPJ: 15% sobre o lucro real da empresa até R$ 20.000,00 por mês. Caso o
lucro exceda R$ 20.000,00 por mês, incide um adicional de 10%, passando para
uma alíquota de 25%.
𝐵𝐷𝐼
𝑃𝑉 = 𝐶𝐷 𝑥 (1 + )
100
Conforme definição dada pela TCPO 14, Custo Direto é a soma de todos
os custos unitários dos serviços, determinados pela aplicação dos consumos de
insumos sobre o preço de mercado, multiplicados por suas respectivas
quantidades, mais o custo da infraestrutura necessária para a execução da obra
(TCPO, 14).
MAT – material
SER – serviço
Em que:
n = unidades por m²
b2 = Altura do bloco em m
Código Descrição Un. Clas. Coef. Preço Unit(R$) Total (R$) Consumo
Argamassa de cimento e areia sem
06.003.000027.SER m³
peneirar traço 1:4
01.026.000001.MOD Servente h MOD 8,00 4,85 38,80 8,00
03.001.000008.MAT Areia média lavada m³ MAT 1,22 99,63 121,55 1,22
04.001.000001.MAT Cal hidratada CH III kg MAT 182,00 0,43 78,26 182,00
Grupo A – Básicos: Obrigados por lei que incidem sobre a folha de pagamento.
Grupo B – Sociais “1”: São aqueles que sofrem incidência dos encargos sociais
básicos.
Grupo C – Sociais “2”: São aqueles que não sofrem incidência dos encargos
sociais básicos.
Total = 44 h/semanais
B = 39,17% (Total)
C = 32,74% (Total).
D = 19,63% (Total)
Encontramos assim a porcentagem total que incide sobre o valor
nominal da mão-de-obra operacional aplicada na indústria de construções,
quando se executam orçamentos pelo sistema de composições de preços
unitários: 129,34%.
B = 8,22% (Total)
C =25,45% (Total)
D = 6,86% (Total)
SEM COM
DESONERAÇÃO DESONERAÇÃO
CÓ DESCRIÇÃO Mensalist Horista Mensalista Horista
D a% % % %
GRUPO A
A1 INSS 20,00% 20,00% 0,00% 0,00%
A2 FGTS 8,00% 8,00% 8,00% 8,00%
A3 Salário Educação 2,50% 2,50% 2,50% 2,50%
A4 SESI 1,50% 1,50% 1,50% 1,50%
A5 SENAI 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%
A6 SEBRAE 0,60% 0,60% 0,60% 0,60%
A7 INCRA 0,20% 0,20% 0,20% 0,20%
A8 Riscos de acidente do trabalho 3,00% 3,00% 3,00% 3,00%
A9 SECONCI 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%
A Total 37,80% 37,80% 17,80% 17,80%
GRUPO B
B1 Repouso Semanal 22,90% Não 22,90% Não
incide incide
B2 Auxílio – Enfermidade 0,79% Não 0,79% Não
incide incide
B3 Licença Paternidade 0,34% Não Não incide Não
incide incide
B4 13º Salário 10,57% 8,22% 10,57% 8,22%
B5 Dias de Chuva/Faltas justificadas/ 4,57% Não 4,57% Não
acidentes de trabalho/falta ou atraso incide incide
na entrega de materiais ou serviços
no obra
B Total 39,17% 8,22% 39,17% 8,22%
GRUPO C
C1 Depósito Rescisão sem Justa Causa 5,56% 4,32% 5,56% 4,32%
C2 Férias Indenizadas 14,06% 8,22% 14,06% 8,22%
C3 Aviso Prévio Indenizado 13,12% 10,20% 13,12% 10,20%
C Total 32,74% 25,45% 32,74% 25,45%
GRUPO D
D1 Reincidência de Grupa A sobre o 14,81% 3,11% 6,97% 1,46%
Grupo B
D2 Reincidência de Grupo A sobre 4,83% 3,75% 2,20% 1,71%
Aviso Prévio Trabalhado e
Reincidência do FGTS sobre o Aviso
Prévio Indenizado
D Total 19,63% 6,86% 9,17% 3,17%
TOTAL (A+B+C+D) 129,34% 78,33% 98,88% 54,64%
Encargos complementares
Vale-Transporte
2 𝑥 𝐶 𝑥 𝑁 − (𝑆 𝑥 0,06)
𝑉𝑇 = 𝑥100
𝑆
Refeição Mínima (Café da Manhã)
𝐶 𝑥 𝑁 − (0,033 𝑥 𝑆 𝑥 22)
𝑉𝐶 = 𝑥100
𝑆
Refeições (Almoço ou Jantar)
𝐶 𝑥 𝑁 𝑥 0,95
𝑉𝑅 = 𝑥100
𝑆
Em que:
C3 = Vale refeição
Cesta Básica
∑ 𝑃 𝐹 + 𝑃 𝐹 + ⋯+ 𝑃 𝐹
𝑁 𝑥100
𝑆
Ferramentas
∑ 𝑃 𝐹 + 𝑃 𝐹 + ⋯+ 𝑃 𝐹
𝑁 𝑥100
𝑆
Em que:
Adicionais Legais
Grau Adicional
Mínimo 10%
Médio 20%
Máximo 40%
CUSTO DE PROPRIEDADE
Depreciação do Consiste na perda do valor do
Equipamento equipamento pelo uso ou tempo.
Juros de Capital Consiste na rentabilidade do valor
impactado
CUSTO DE OPERAÇÃO
Materiais (pneus, Refere-se aos materiais
combustível e necessários para a operação.
Lubrificação)
Mão de obra Refere-se ao operador do
(Operador) equipamento.
CUSTO DE MANUTENÇÃO
Manutenção Refere-se ao valor investido para
manter o equipamento em
condições de operação.
Logo, o Cálculo do Custo Horário Total pode ser expresso pela equação:
𝐶ℎ = 𝐷ℎ + 𝐽ℎ + 𝑃ℎ + 𝐺ℎ + 𝐿ℎ + 𝑀𝑂ℎ + 𝑀ℎ
Em que:
Depreciação do equipamento
𝑉 +𝑉
𝐷ℎ =
𝑉
Em que:
Dh = Depreciação Horária
A depreciação horária pode ser calculada por mais dois métodos distintos:
o método do saldo devedor (exponencial) e o método da soma dos anos.
Juros de capital
(𝑉 − 𝑉 ) 𝑥 (𝑛 + 1)
𝐼𝑚 = +𝑉
2𝑛
Em que:
Im = Investimento Médio
𝐼𝑚 𝑥 𝑖
𝐽ℎ =
𝑎
Em que:
Jh = Juros Horários
Im = Investimento Médio
i = Taxa anual de juros
O cálculo do custo horário dos pneus está diretamente ligado à vida útil
do mesmo. Geralmente admite-se três faixas de vida útil para os pneus, de
acordo com a agressividade do local de trabalho, como demonstra o quadro
abaixo:
Tabela 12. Vida útil de pneus de acordo com a agressividade do local de trabalho
(MATTOS, 2006).
Supõe-se que ao final de toda a vida útil do pneu, todo o jogo de pneu
será trocado. Para o cálculo do custo horário do pneu utilizamos a fórmula:
𝑝 𝑥 𝐶𝑝
𝑃ℎ =
𝑉𝑈𝑝
Em que:
f = Fator de potência
Em que:
Q = Consumo (l/h)
c = Capacidade do Carter
t = Intervalo de troca
Com o consumo “Q” determinado, multiplica-se o mesmo pelo preço do
litro do óleo para encontrar o custo horário do lubrificante, sendo:
Custo horário do lubrificante (Lh) = consumo (Q) x preço do litro do óleo (R$/l)
𝐿ℎ = 𝑄 𝑥 𝑅$/𝑙
Custo de Manutenção
𝐾𝑥𝑉
𝑀ℎ =
𝑛𝑥𝑎
Em que:
Mh = Manutenção horária
Vo = Valor de Aquisição
Equipamento K
Betoneira 0,6
Motoniveladora 0,9
Retroescavadeira 0,6
Carregadeira 0,6
Moroescrêper 0,9
Rolo Compactador 0,8
Trator sobre pneus 0,75
Trator de esteira 0,8
Caminhão 0,75
basculante
Picape 0,75
Dados Gerais
Equipamento: Motoniveladora
Motor: 173HP
Manutenção: k = 0,90
Juros de capital
( ) ( ) ( . . ) ( )
𝐼𝑚 = + 𝑉𝑟 = + 154.224 = 356.643,00
𝐽𝑚 𝑥 𝑖 0,07
𝐽ℎ = = 356.643,00 𝑥 = 𝑅$ 16,64/ℎ
𝑎 1500
Custo horário com Pneus
4 𝑥 1.250
𝑃ℎ = = 𝑅$ 1,43/ℎ
3.500
Custo de Manutenção
0,9 𝑥 514.080
𝑀ℎ = = 𝑅$38,56/ℎ
8 𝑥 1500
Dimensões Exemplos
Linear Tubulações, meio-fio, sinalização horizontal de
estrada, rodapé
Área Limpeza e desmatamento, forma, alvenaria, forro,
esquadrias, pintura, impermeabilização, plantio de
grama.
Volume Concreto, escavação, aterro, dragagem,
bombeamento.
Peso Armação, estrutura metálica.
Unidade Postes, portões, placas de sinalização, comportas
Área da Janela: 3m x 1,5m =4,5m² > 2m² - Desconto = 4,5m² - 2m² = 2,5m²
Inclinação % Fator
0% 1
5% 1,001
10% 1,005
15% 1,011
20% 1,020
25% 1,031
30% 1,044
35% 1,059
40% 1,077
45% 1,097
50% 1,118
55% 1,141
60% 1,166
65% 1,193
70% 1,221
75% 1,250
80% 1,281
85% 1,312
90% 1,345
95% 1,379
100% 1,414
Área total do telhado: 22mx 10m x 1,044 (fator de inclinação de 30%) = 229,68m²
Peças Multiplicador
Porta ou janela guilhotina com batente 3
Porta ou janela guilhotina sem batente 2
Caixilhos com Veneziana 5
Diâmetro Kg/m
mm polegadas
5,0 3/16” 0,16
6,3 ¼” 0,25
8,0 5/16” 0,40
10,0 3/8” 0,63
12,5 ½” 1,00
16,0 5/8” 1,60
20,0 ¾” 2,50
22,3 7/8” 3,00
25,0 1” 4,00
32,0 1.1/4” 6,30
Mão de obra:
Materiais:
Argamassa de cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:4, coma adição de
100kg de cimento – 0,0138m³/m² x 555m² = 7,65m³
2.2. Cronograma
Serão necessárias três cargas fechadas, cada uma com 300 sacos de
cimento de 50kg. O custo de cada saco corresponde a R$ 20,00, posto na obra.
A previsão de desembolso por carga será o apontado na Tabela 21.
Mês
1 2 3 4 5
Descrição 1ª Carga 2ªCarga 3ªCarga
Consumo 180 180 225 225 90
Saldo 120 240 315 90
Previsão de desembolso por carga posto na obra
R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00
Data Mês
Item Descrição dos equipamentos Duração (dias)
Início Fim abril Maio Junho Julho
1 Betoneira com motor elétrico 15/abr 28/jul 104
2 Serra Circular 01/abr 15/jul 105
3 Desbobinadora elétrica para cortar ferro 22/abr 30/jun 69
A
0 H
C 3 E
F
2 5 6
1 D 4
G
B I
A 1 B
5 4
E
0 3 4
C
D 5
4 2 6
É o tempo necessário para que o evento possa ser atingido desde que
não ocorram atrasos nas atividades antecessoras.
Tc1 = 0 + 5 = 5
Tc2 = 0 + 4 = 4
Tc3 = 5 + 4 = 9 ou Tc3 = 4 + 6
= 10
Tc4 = 10 + 5 = 15
Cálculo do tempo tarde
Tt3 = 15 - 5 = 10
Tt2 = 10 - 6 = 4
Tt1 = 10 - 4 = 6
Tt0 = 6 - 5 = 1 ou Tt0 = 4 - 4 = 0
A folga entre eventos é a diferença entre o tempo mais tarde e mais cedo
:
Folga entre 0 e 1 = 6 - 5 = 1
Folga entre 0 e 2 = 4 - 4 = 0
Folga entre 2 e 3 = 10 – 10 = 0
Folga entre 1 e 3 = 10 – 9 = 1
Folga entre 3 e 4 = 15 – 15= 0
Caminho Critico
b) Tempo esperado
c) Variância
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 − 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑉𝑎𝑟𝑖â𝑛𝑐𝑖𝑎 = ( )²
6
Estimativa de duração
Atividade Tempo Tempo (mais Tempo Tempo Variância
(otimista) provável) (esperado) (esperado)
A 2 7 8 6,33 1,00
B 5 6 8 6,17 0,25
C 2 7 9 6,50 1,36
D 1 3 5 3,00 0,44
REFERÊNCIAS
TCPO 14: Tabelas de composições de preços para orçamentos. 14. ed. São Paulo: Pini,
2011.