Apostila - Inteligência Emocional
Apostila - Inteligência Emocional
Apostila - Inteligência Emocional
Quando o assunto é inteligência, ficamos sempre curiosos, visto que nem sempre a inteligência é
determinante de sucesso profissional e pessoal.
Nesta aula vamos estudar sobre este assunto, espero que gostem das novidades... O foco da nossa aula
é que você: conheça o conceito de inteligência emocional, e identifique os aspectos importantes da
inteligência emocional no sucesso pessoal e profissional.
O conceito de inteligência tem uma história longa; na Essas pessoas podem possuir as mesmas
informações do que o resto de nós, mas, quando
verdade, é provavelmente tão antigo quanto a
estão sopesando, avaliando e processando, as
própria humanidade. Mesmo o mais antigo dos conclusões às quais chegam simplesmente são
registros sobre a história humana, como a epopeia melhores do que as conclusões alcançadas pelos
Gilgamesh (escrito há mais de cinco mil anos), outros.
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4.1.1 Conceito de inteligência
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Somente na década de 1980 começou a desenvolver-se um conceito
diferente sobre as emoções: a ideia de que elas não interferiam
necessariamente com o pensamento e o comportamento inteligente, mas
poderiam de fato contribuir com a inteligência humana.
Ainda naquela época surgiu a ideia de que as emoções eram uma espécie de
informação. Isso significava que as pessoas usavam suas emoções - assim
como os tipos de informação mais familiares - para fazer julgamentos sobre
o mundo. Segundo esse ponto de vista, elas nos fornecem informações sobre
valores. São uma espécie de lembrete para saber se avaliamos algo no
ambiente de forma positiva ou negativa.
Por exemplo, se você se acomoda ao volante de seu carro numa manhã e descobre, de repente, que há uma
cobra no banco do passageiro, isso irá produzir uma reação de medo.
O sentimento de medo é uma informação forte e simples, baseado em sua avaliação de que “estar perto de
uma cobra pode levar a uma grande dor, e isso é uma PÉSSIMA IDEIA”.
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A importância desse resumo emocional tão simples e dramático da sua avaliação é que ele leva a uma
ação rápida e eficiente (“Saia do carro!”).
A questão-chave, no entanto, é que a sua emoção não é aleatória, mas o resultado lógico de perceber
corretamente uma ameaça no ambiente.
A emoção que você sente, nesse caso, é uma informação útil sobre seu
mundo, e, em vez de interferir com sua habilidade de reagir com
inteligência, o ajuda nessa tarefa.
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A noção de que as emoções são de fato uma forma de informação favoreceu
o aparecimento, em 1990, do conceito de inteligência emocional
completamente desenvolvido.
- Peter Salovey e John Mayer, que foram os primeiros a utilizar o termo inteligência
emocional, cujo trabalho acadêmico sobre o tópico forneceu toda a base para os trabalhos
posteriores nessa área.
Em seu trabalho referencial de 1990, Salovey e Mayer definiram inteligência emocional (IE)
como uma forma de inteligência “que desenvolve a habilidade de monitorar as próprias
emoções e as dos outros, para discriminar entre elas e usar essa informação para guiar os
próprios pensamentos e ações” (DAVIS, 2006).
Para Weisinger (2001), inteligência emocional é o uso inteligente das emoções - isto é, fazer
intencionalmente com que as emoções trabalhem a seu favor, usando-as como uma ajuda para
ditar seu comportamento e seu raciocínio de maneira a aperfeiçoar seus resultados.
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É quase infinito o número de casos em que a inteligência emocional pode ser aplicada no
local de trabalho: para resolver um problema complicado com um colega; fechar um
contrato com um cliente intratável; criticar o chefe; dedicar-se com entusiasmo a uma
tarefa até completá-la, e muitos outros desafios relacionados ao seu sucesso.
1. As autoconscientes são aquelas que têm consciência dos seus estados de espírito, são
seguras dos próprios limites, gozam de boa saúde psicológica, apresentam atitudes
positivas diante da vida. Conseguem dirigir a própria vida de forma eficiente. Diante dos
reveses, são competentes para tomar decisões sem ficar imobilizadas diante dos
problemas.
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2. As mergulhadas são aquelas pessoas que se deixam levar pelos seus estados
emocionais.
Perdem o controle da sua vida, são dirigidas pelos estados de espírito. Têm pouca
consciência do que sentem, pensam, desejam. São pessoas instáveis, geralmente sem a
percepção da falta de autonomia na condução da sua vida.
As resignadas são pessoas que têm autoconsciência sobre seu estado interior, mas apesar
de insatisfeitas, nada fazem para mudá-lo. Adotam esta atitude ou porque têm pouca
energia para mudá-lo ou porque se habituaram a uma atitude de “laissezfaire” diante da
vida, ou seja, deixam a vida “rolar”. São aqueles que seguem a letra do samba do Zeca
Pagodinho “Deixa vida me levar, Vida leva eu...”
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Peter Drucker (2000), guru das organizações, por ocasião de uma das suas
inúmeras conferências:
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Dessa forma, mesmo com todo desenvolvimento do conhecimento ocorrido
no último século, ainda percebemos que uma das grandes dificuldades do
homem está em questões aparentemente simples, como o próprio
autoconhecimento.
Quantas vezes não conseguimos entender por que temos certos tipos de
comportamentos ou por que reagimos de determinada maneira?
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A inteligência emocional é usada tanto intrapessoalmente - para ajudar a
si mesmo, quanto interpessoalmente - para ajudar outras pessoas.
Suas emoções podem lhe fornecer informações valiosas sobre você mesmo,
sobre outras pessoas e sobre as diversas situações. Utilizando as
informações você pode alterar seu comportamento e seu raciocínio de
modo a reverter situações: no caso da explosão de raiva, por exemplo, você
poderia procurar reduzir sua carga de trabalho ou facilitar seu processo de
trabalho.
Você deve conhecer pessoas que não percebem quantas dificuldades criam
nos ambientes que frequentam, não percebem como são agressivas, as
dificuldades que têm em aceitar crítica, a postura prepotente que adotam.
Isto porque elas têm um conhecimento muito pequeno de si mesmas.
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Para ler e refletir...
Mulheres
• Mostram maior expressão emocional.
• Experimentam as emoções mais intensamente.
• Demonstram com mais frequência as emoções
• Sentem-se mais confortáveis expressando suas emoções.
• São melhores na percepção de indícios não verbais ou paralinguísticos.
Observação: Nosso primeiro brinquedo é a boneca, logo aprendemos a reconhecer detalhes, expressões.
Homens
• Expor as emoções não é consistente com imagem masculina. Homens não podem chorar, isso fere a
masculinidade.
• São menos hábeis na percepção das emoções alheias.
• Precisam menos de aprovação social, assim como não precisam muito expressar emoções positivas.
Observação: Meninos recebem algumas ordens, como não podem chorar, devem ser fortes, sempre
responder de forma agressiva qualquer investida, visto que amam jogos violentos.
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4.2 Expressar Emoções Positivas
Cada um desses componentes representa certas aptidões que, reunidas, dão origem
à nossa inteligência emocional; cada nível subsequente incorpora as aptidões dos
níveis anteriores, sendo construídos, assim, de forma hierárquica.
1.capacidade de gerar ou ter acesso a sentimentos quando eles puderem facilitar sua
compreensão de si mesmo ou de outrem;
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A falta de inteligência emocional pode prejudicar o progresso e o sucesso, tanto do
indivíduo quanto da empresa, e, o uso da inteligência emocional conduz a resultados
produtivos, tanto no que diz respeito ao indivíduo quanto à organização.
A inteligência emocional pode ser nutrida, desenvolvida e ampliada - não se trata de uma
característica impossível de adquirir. Para expandir sua inteligência emocional é preciso aprender e
praticar as técnicas e aptidões que a compõem: a autoconsciência, o controle emocional e a
motivação. (Fonte: DAVIS 2006, p. 22).
Dicas importantes!
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Aula 5 – Sistema Emocional
Figura 5.1:Emoções
Fonte: http://farm3.static.flickr.com
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Como se pode regular e controlar emoções com êxito se a própria pessoa
não sabe ao menos quais são suas emoções?
Assim como é essencial para as crianças conhecer o alfabeto antes de aprender a ler e a
escrever, a habilidade de reconhecer com precisão, identificar e descrever emoções é a
pedra fundamental para todas as utilizações mais avançadas da emoção. (DAVIS, 2006).
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A maneira como as pessoas expressam seus sentimentos se constitui numa
competência social muito importante.
Paul Ekman, citado por Goleman (1995, p. 126) utiliza o termo regras de
exibição para designar o consenso social acerca de quais sentimentos, e em
que momento, podem ser demonstrados de forma apropriada.
Ao longo da nossa vida todos nós já ouvimos pelo menos uma vez alguém
nos aconselhar a “esfriar a cabeça”; “controle suas emoções”. Isto na
verdade significa “sufoque suas emoções”. Porém, as emoções nos fornecem
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muitas pistas da razão dos nossos atos. Sufocá-las iria nos privar dessa
informação, e reprimi-las tampouco as afastaria, e poderia permitir que elas
crescessem despercebidas.
Para Weisinger (2001), as emoções podem ser comparadas a um computador; assim como o seu
PC se constitui de diversos componentes (disco rígido, monitor, impressora) interligados, seu
sistema emocional é feito de diferentes componentes que interagem e precisam trabalhar juntos
com eficiência para otimizar seu desempenho. Se os componentes deixam de trabalhar como
deviam, o sistema pode cair.
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No caso das emoções humanas, os componentes são:
É importante compreender que as emoções são produzidas por uma interação dos três
componentes (pensamentos, atitudes e alterações fisiológicas) em resposta a um
acontecimento externo e que ao controlá-los, seremos capazes de controlar eficazmente nossas
emoções.
Fazer com que seus pensamentos, atitudes e alterações fisiológicas trabalhem em seu benefício.
Lembre-se: são seus próprios pensamentos, alterações físicas e atitudes que dirigem suas reações
emocionais, e não os atos de outra pessoa ou um acontecimento externo. Compreendendo isto,
você reconhecerá que o poder de controlar sua raiva - aliás, todas as suas emoções – compete a
você, e não a qualquer outra pessoa.
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Apresentamos a seguir os três componentes do seu
sistema emocional:
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II.Pensamentos automáticos
A tendência das situações perturbadoras, tais como: ser repreendido por seu
chefe ou estar zangado com um colega, é que elas venham a gerar estilos e
padrões de raciocínio distorcidos que modificam a percepção da realidade.
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A diferença entre os pensamentos automáticos e os diálogos internos é que
os primeiros são espontâneos e, com frequência, contraproducentes ao
passo que os últimos são deliberados e produtivos. Evitando ao máximo os
pensamentos automáticos, interrompendo-os assim que eles começam e
aprendendo a ter diálogos internos eficazes, você poderá ajudar a impedir os
efeitos das situações aflitivas. Não apenas isso, mas poderá também
aprender a reprogramar alguns desses pensamentos automáticos
destrutivos para evitar que eles ocorram.
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Como relações-públicas da minha empresa, tenho que dar cerca de 30 entrevistas coletivas
por ano. Elas costumavam me provocar uma ansiedade tremenda, que começava dias antes.
Então passei a explorar meus pensamentos e descobri que vivia dizendo a mim mesmo que
não faria um belo papel, não saberia do que iria falar, seria ridicularizado. Não era de espantar
que eu ficasse tão ansioso! Então, quando começava a ficar ansioso, eu respirava
profundamente algumas vezes e me perguntava: “Que é que estou me dizendo? Por que estou
tão tenso?” Descobri que a maioria das coisas era bobagem - eu jamais seria ridicularizado. As
coisas que realmente faziam sentido como, por exemplo, eu não conhecer suficientemente o
assunto – me levaram a me preparar melhor. Agora, uma semana antes de cada entrevista
coletiva eu repito para mim mesmo: “Vai dar tudo certo. Estou bem preparado. É uma
oportunidade para educar a imprensa. Não vou fazer papel de bobo. Posso afirmar
honestamente que agora aguardo com prazer as entrevistas coletivas. (Dennis M., assessor de
imprensa de uma firma de alta tecnologia)
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