Relatório - Adsorção
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................5
2 MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................8
2.1 MATERIAIS.....................................................................................................................8
2.2 MÉTODOS.......................................................................................................................8
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES.......................................................................................11
3.1 MODELOS.....................................................................................................................16
3.2 COMPARAÇÃO COM A LITERATURA....................................................................18
4 CONCLUSÃO......................................................................................................................21
REFERÊNCIAS......................................................................................................................22
4
1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
qmáx K L C e (1)
q e=
1+ K L C e
Em que:
qe: quantidade do soluto adsorvido por grama de adsorvente no equilíbrio (mg.g-1);
qmáx: capacidade máxima de adsorção (g.g-1);
KL: constante de interação adsorvato/adsorvente (L.mg-1);
Ce: concentração do adsorvato no equilíbrio (mg.L-1).
Ce 1 1 (2)
= C e+
q e qmáx K L qmáx
1 (3)
R L=
1+ K L q máx
q e =K F C 1e /n (4)
Em que:
qe: quantidade do soluto adsorvido (mg.g-1);
1/n: constante relacionada à heterogeneidade da superfície;
KF: constante de capacidade de adsorção de Freundlich (mg1-(1/n).g-1.L1/n);
Ce: concentração do equilíbrio em solução (mg.L-1).
1 (5)
log q e =log K F + log C e
n
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
Balões volumétricos;
Béqueres;
Pipetas de vidro (5 e 10 mL);
Banho termostático de bandeja/suporte para agitação;
Erlenmeyers de 125 mL com tampa;
Provetas de 10 mL e de 100 mL;
Cronômetro;
Espectrofotômetro;
Centrífuga clínica e tubos para centrífuga;
Carvão ativo (granulometria entre 14 e 20 Mesh ou Tyler);
Solução de corante azul de metileno (30 ppm). A curva colorimétrica padrão será feita
com o auxílio de um Espectrofotômetro a 625 nm, a fim de relacionar absorbância
(ABS) versus concentração (C (mg.L-1) = 30; 25; 20; 15; 10; 5; 1; 0,5 e branco para a
cinética). Ressalta-se que as diluições e o branco foram feitos com água destilada.
2.2 MÉTODOS
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
35
30
f(x) = 72.41 x − 0.16
25 R² = 1
20
C (mg/L)
15
10
0
0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 0.45
A
Sabe-se que o volume das amostras foi de 100 mL (0,1 L) e a concentração inicial de
30 mg.L-1. A partir dos dados, foi possível o cálculo do Qe, quantidade de adsorvato por grama
de adsorvente, a partir da Equação 7. O percentual de remoção também pode ser encontrado,
visto que as concentrações iniciais e no equilíbrio são conhecidas (Equação 8). Os resultados
estão representados na Tabela 3.
( Ci −Ce ) (7)
Qe = ∗V
M ads
( C i−C e ) (8)
%Remoção= ∗100
Ci
11
0
0
0
0
0
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Ce (mL/g)
3.1 MODELOS
13
Foram ajustados dois modelos aos dados experimentais a fim de se conhecer algumas
propriedades referentes ao processo, o modelo de Langmuir e Freundlich.
A partir da equação linearizada de Langmuir, Equação 2, foram obtidos os dados
necessários para o ajuste do modelo, expostos na Tabela 4 e como resultado a isoterma de
Langmuir mostrada na Figura 8.
6000
3000
2000
1000
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Ce
Fonte: Autoria Própria (2019).
-0.5
-1
-1.5
log Qe
-2
-3.5
log Ce
Fonte: Autoria Própria (2019).
15
corante azul de metileno de uma solução com concentração de 500 mg.L -1 em soluções de 20
mL obtida por Cardoso (2010).
Remoção
100
90
80
70
Remoção (%)
60
50
40
30
20
10
0
0 2 4 6 8 10 12 14
mads(g)
Por meio das Figuras 10 e 11, pode-se observar que para o adsorvente utilizado neste
estudo foi necessária uma massa muito maior para se obter uma remoção próxima de 100%
em comparação com o carvão de casca de pinhão. Entretanto, ao utilizar a casca de pinhão in
natura, a porcentagem de remoção não ultrapassa de 90%.
Comparando os resultados obtidos no ajuste ao modelo de Langmuir com dados da
literatura envolvendo a remoção de azul de metileno utilizando adsorventes alternativos que
são mostrados na Tabela 6, percebe-se que o adsorvente utilizado neste presente estudo
apresenta os piores resultados, onde a capacidade máxima de adsorção é muito baixa em
comparação aos outros, mas observando-se o R2 é o que menos se aproxima do modelo de
Langmuir.
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS