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Cidades Historicas Sao Luis

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.....

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Cidades Históricas – Inventário e Pesquisa


Cidades Históricas
Inventário e Pesquisa

São Luís
São Luís

IPHAN IPHAN

Edições do Edições do
Senado federal
Senado Federal
Volume 85 Volume 85
Cidades Históricas – Inventário e Pesquisa

São luís
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

cidades históricas
inventário e pesquisa

São Luís
Mesa Diretora
Biênio 2007/2008

Senador Renan Calheiros


Presidente

Senador Tião Viana Senador Alvaro Dias


1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente

Senador Efraim Morais Senador Gerson Camata


1º Secretário 2º Secretário

Senador César Borges Senador Magno Malta


3º Secretário 4º Secretário

Suplentes de Secretário

Senador Papaléo Paes Senador Antônio Carlos Valadares


Senador João Vicente Claudino Senador Flexa Ribeiro

Conselho Editorial

Senador José Sarney Joaquim Campelo Marques


Presidente Vice-Presidente

Conselheiros

Carlos Henrique Cardim Carlyle Coutinho Madruga


Raimundo Pontes Cunha Neto
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Edições do Senado Federal – Vol. 85

cidades históricas
inventário e pesquisa

São Luís

Brasília – 2007
EDIÇÕES DO
SENADO FEDERAL
Vol. 85

O Conselho Editorial do Senado Federal, criado pela Mesa Diretora em


31 de janeiro de 1997, buscará editar, sempre, obras de valor histórico
e cultural e de importância relevante para a compreensão da história política,
econômica e social do Brasil e reflexão sobre os destinos do país.

Projeto gráfico: Achilles Milan Neto


© Senado Federal, 2007
Congresso Nacional
Praça dos Três Poderes s/nº – CEP 70165-900 – DF
CEDIT@senado.gov.br
Http://www.senado.gov.br/web/conselho/conselho.htm
Todos os direitos reservados
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cidades históricas; inventário e pesquisa : São Luís - Rio de Janeiro:


IPHAN, 2006.

570 p. : il., fot., graf., mapas : 28 x 28 cm

Bibliografia : p. 559 - 568

1. História. 2. Sítio urbano. 3. Centro histórico. 4. Inventário. 5. Preservação. 6. Patrimônio arquitetônico.


7. Legislação urbana. 8. São Luís (MA). I. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasil)

IPHAN/2007
CDD- 363.69098121

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Noronha Santos


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PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA CULTURA
Gilberto Gil Passos Moreira

PRESIDENTE DO INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL


Luiz Fernando de Almeida

CHEFE DE GABINETE
Aloysio Antônio Castelo Guapindaia

PROCURADOR – CHEFE
Teresa Beatriz da Rosa Miguel

COORDENADORA – GERAL DE PESQUISA,


DOCUMENTAÇÃO E REFERÊNCIA
Lia Motta

COORDENADORA – GERAL DE PROMOÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL


Thays Pessoto de Mendonça Zugliani

DIRETORA DO PATRIMÔNIO IMATERIAL


Márcia Genésia de Sant’Anna

DIRETOR DO PATRIMÔNIO MATERIAL


Dalmo Vieira Filho

DIRETOR DE MUSEUS E CENTROS CULTURAIS


José do Nascimento Junior

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO


Maria Emília Nascimento Santos

SUPERINTENDENTE DA 3ª SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL/MA


Kátia Santos Bogéa
ORGANIZAÇÃO Maria Beatriz Setubal de Rezende Silva
Maria Beatriz Setubal de Rezende Silva Monica Cristina de Souza Silva (Monumenta/ Fortalecimento
Institucional)
PRODUÇÃO DE MATERIAL GRÁFICO Paulo Henrique Farsette (Monumenta/ fortalecimento Institu-
Laura Bahia Ramos Moure (coordenação) cional)
Beatriz de Morais Nogueira (apoio) Valério Augusto Soares de Medeiros (Monumenta/ fortalecimento
Cynthia Tarrisse (apoio) Institucional)
Bettina Zellner Grieco documentalistas
Flávia Fonseca Gonçalves (estagiária)
Maria de Fátima Oliveira Pinheiro
Maria Luiza Villela (Monumenta/ fortalecimento Institucional)
REVISÃO
Alexandra Bertola historiadores
Rosalina Gouveia Alessandra D’Aqui Velloso (Monumenta/ fortalecimento Institu-
cional)
PROJETO GRÁFICO ORIGINAL Luis Cristiano Andrade (Monumenta/ fortalecimento Institu-
Dupla Design cional)
Marcia Regina Romeiro Chuva
ADAPTAÇÃO DO PROJETO GRÁFICO ORIGINAL
analista de sistemas
Ventura Design
Adão Paulino da Silva (Monumenta/ fortalecimento Institucional)
FOTOS auxiliares técnicos
Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro Alexandre Rocha da Silva (Monumenta/ estagiário de arquitetura)
Arquivo eletrônico INBI –SU Aline Lima Cruz (Monumenta/ estagiário de arquitetura)
Biblioteca Noronha Santos Beatriz de Morais Nogueira (Monumenta/ estagiária de arquitetura)
Bruno de Fassio Paulo (Monumenta/ estagiário de arquitetura)
PROJETO INVENTÁRIO NACIONAL DE BENS IMÓ-
Cícero Ramos de Araújo (administrador de banco de dados)
VEIS EM SÍTIOS URBANOS - INBI-SU1
Cynthia Tarrisse (estagiária de arquitetura)
CONCEPÇÃO DO PROJETO
Deborah de Moraes Ribeiro Soares (estagiária de arquitetura)
Beatriz Adams Landau
Hugo Geraldo de Lima (Monumenta/ apoio de informática)
Lia Motta
José Carlos Nunes dos Santos (Monumenta/ digitador)
Marcia Regina Romeiro Chuva
Maria Beatriz Setubal de Rezende Silva Cartógrafa
Maria de Fátima Oliveira Pinheiro Dulce Vidigal do Amaral (Monumenta/ fortalecimento Institu-
EQUIPE TÉCNICA DO INBI-SU/SÃO LUIS – DID/IPHAN cional)

arquitetos SUPERVISÃO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO


– IPHAN
Beatriz Adams Landau
Fátima Macedo Martins 3ª Superintendência Regional
Laura Bahia Ramos Moure (Monumenta/ Fortalecimento Insti- Ana Carolina Leda Alves da Costa
tucional) Maria Paula Ferguson Marques
Lia Motta Marise Ferreira Alves

1   Inventários realizados no período de 2000 a 2003 pelo antigo Departamento de Identificação e Documentação – DID/IPHAN, com apoio do
programa Monumenta e da Unesco, no âmbito do projeto de Fortalecimento Institucional do Iphan.
PARCERIA PARA A CONTRATAÇÃO DOS PESQUISA- Alunos:
DORES DE HISTÓRIA NO RIO DE JANEIRO Abinaabe dos Santos Pires Soares
Fundação Universitária José Bonifácio – UFRJ Alfredo José Moura Cruz
AGRADECIMENTOS Allana Cristina Moreira Alves
Ana Bárbara Lisboa Silva
Célia Corsino – responsável pela institucionalização do INBI-SU
Ana Rosaurea Pinheiro De Carvalho
no IPHAN, como Diretora do DID.
Márcia Sant’Anna e Catarina Eleonora Ferreira da Silva – cola- Antonio Wagner Lopes Jales
boradoras para a implantação do INBI-SU em nível nacional, Armando dos Santos Eugenio
como técnicas do DID. Aurea Tania Dias Silva
Antônio Carlos de Souza Lima – responsável pela viabilização da Bianca Mendes Martins
contratação da FUJB, como professor do Museu Nacional da Bruna Suzane Marinho Bezerra
UFRJ Bruno Cunha Ribeiro
Stella Regina Soares Brito – pelas informações prestadas comple- Bruno Rodrigues Souza Santos
mentares aos dados do INBI-SU Camila Moraes Rego Rocha
Carla de Azevedo Veras
EXECUÇÃO DOS LEVANTAMENTOS DE CAMPO, SIS-
Carolina Pedraça Santos
TEMATIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS E PESQUI-
SA HISTÓRICA Cibele de Carvalho Bittencourt
Cíntia Maria de Aguiar Moraes
NEUCI - Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Cíntia Rafhaela Cunha Silva
Estadual do Maranhão - UEMA
Cleidiane Carvalho de Oliveira
Coordenação geral: Conceição de Maria Araújo De Oliveira
Profª. Arquiteta Márcia Tereza Campos Marques Deborah da Silva Muniz
Professores: Deleon Araújo Costa Gonçalves
Celso Beckman Lago (Pró-Reitor de Planejamento) Daniele Silva Costa
Grete Pflueger (Diretora do Curso de Arquitetura e Urbanismo) Dennis Albert Rodrigues Guilhon
Margareth Gomes de Figueiredo Domingos Sávio da Cruz Pereira
Sanadja Medeiros Érika Lima de Jesus
Thaís Trovão Etiane Alves de Oliveira
Vitor Hugo dos Santos Plum Évila Caroline Maciel Delgado Ribeiro
Carlos Frederico Lago Burnett Fabiana dos Santos Carvalho
Érico Peixoto
Fábio Henrique Ribeiro Pereira
Alex de Oliveira
Fabíola Caroline Furtado Barros
Técnico da UEMA responsável pelo levantamento de campo e Fernanda Brito Abreu
processamento de dados: Fernanda de Pádua dos Santos Pereira
João Gutemberg Mendes Goulart (arquiteto) Fernanda dos Santos
Profissionais contratados: Fernanda Nunes dos Santos
Franciléia dos Santos Alves
Carolina Araújo (arquiteta)
Francilene de Castro Bezerra
Charles André Cutrim Cordeiro (arquiteto)
Clarice Coimbra de Carvalho (arquiteta) Francisca Júlia Ferreira
Débora Moreira Salgado (arquiteta) Gianfranco de Moraes Ribeiro
Edrisses de Almeida Moreno (arquiteto) Giovanna Jansen Dualibe
Fabiano L. F. Santos (digitador) Gladstone Mapurunga E Silva Júnior
Isomar Lopes Almeida (arquiteto) Hugo Vinícius de Andrades Santos
Jalbero Campelo Almeida Raimundo Nonato P. Correia Filho
Jalila Eos Amate Amorim Renato Teixeira E Silva
Jean Cunha Vieira Ricardo Marques Ferreira
Jorge Thiago de Souza Lima Robert Cristian Costa Cutrim
José Mário Santos Araújo Rodrigo Gratz
José Nataniel Sales Neto Rubens Ferreira Filho
Joseana Cristina Moraes Anchieta Sérgio de Jesus Carvalho De Deus
Leonardo de Souza Santana Suelma Rios Pinto
Lúcio Silva Carneiro Junior Tatyana Silva de Medeiros
Ludgardes Ribeiro Peixoto Chagas Ulisses Penha Costa
Luis Leizon Cabral Silva
Mara Rejane S. dos Santos
Pesquisa histórica
Márcia Bianca Silva Lago
Márcia de Carvalho Neves 1a etapa – levantamento de fontes:
Marcio César de Castro Aragão Aline Menezes
Marco Aurélio M. Rêgo Rocha 2a etapa – levantamento de fontes e texto preliminar:
Maria das Graças De Jesus Moraes
Maria da Glória (coordenação)
Maria Justina da Silva Castro
Manoel de Jesus
Martha Nogueira Santos Cruz
Nairama Pereira Barriga 3a etapa – conclusão dos levantamentos e texto final:
Nívea Nunes Raposo Aline Menezes
Pablo Juanito Prazeres Da Silva
Patrícia Vieira Trinta Verbetes sobre os imóveis de tipologia excepcional
Paula Mendonça Teixeira Felipe Esteves Lima Maciel
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

N
  o ano em que Instituto do Patrimônio Histó-
rico e Artístico Nacional (IPHAN) festeja 70
anos do trabalho de preservação do patrimônio
cultural e o Conselho Editorial do Senado Federal com-
pleta 10 anos de atividades, lançamos esta coleção Cida-
des Históricas – Inventário e Pesquisa.
A coleção apresenta parte da pesquisa sistemáti-
ca realizada pelo IPHAN através do Inventário Nacional
de Bens Imóveis em Sítios Urbanos (INBI/SU). Criado
na década de 80 o INBI/SU foi elaborado para apoiar as
ações de conservação, restauração, promoção e gestão do
patrimônio urbano tombado.
Os três primeiros volumes apresentam o INBI/SU
– Manual de Preenchimento, Tiradentes e São Luís. Nos
próximos volumes a coleção divulga os inventários de Pa-
rati, Praça XV (Rio de Janeiro), Belém, Ouro Preto, Ma-
riana e Petrópolis.
Com Cidades Históricas – Inventário e Pesqui-
sa o Conselho Editorial do Senado e o IPHAN divulgam
uma parcela do trabalho necessário à preservação do pa-
trimônio cultural e informações sobre oito cidades. Além
disso, estimulam novas pesquisas, estudos e ações de pre-
servação do patrimônio urbano brasileiro, que hoje conta
65 sítios urbanos tombados pelo Iphan.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Sumário

São Luís, patrimônio e paixão


José Sarney
pág. 15

Apresentação
pág. 17

São Luís –
Antiga denominação – Fatores de ocupação –
Referências históricas da ocupação do território
pág. 19

História da forma urbana:


Primeiras tentativas de fixação e povoamento
da região no século XVI
pág. 23

1615-1677: O traçado de Francisco Frias da Mesquita


e a inserção de São Luís no Império
pág. 26

1677-1753: Elevação à categoria de cidade e


a expansão do traçado urbano
pág. 36

1753-1804: O governo de Melo e Póvoas


e a Companhia Geral de Comércio
pág. 41

1804-1844: Tentativas de normatização


das ações urbanísticas: as melhorias na cidade
pág. 50

1844-1910: Tecidos e sobrados: economia


maranhense e ordem urbana em São Luís
pág. 53

1910-1974: Do horror ao antigo à valorização dos


conjuntos: reformas urbanas e tombamento
pág. 58

Cronologia
pág. 63
14  IPHAN

Dados Complementares
Estimativas populacionais anteriores
ao 1º censo (1872)
pág. 67

Exemplo de uso dos dados do Inventário –


Análise socioeconômica e de referências culturais
pág. 68

Questões do formulário geral do sítio urbano


pág. 68

Mapeamento dos usos


pág. 71

Dados dos imóveis


pág. 75

Imóveis com tombamento individual


pág. 545

Referências bibliográficas
pág. 559

Índice das ilustrações


pág.569
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
São Luís, patrimônio e paixão

José Sarney

“E u me resolvo que esta é a melhor terra do mun-


do, onde os naturais são muito fortes e vivem muitos
anos, e consta-me que, das que correram os portu-
gueses, a melhor é o Brasil, e o Maranhão é o Brasil
melhor”, assim Simão Estácio da Silveira, navegador português
do século XVIII, falava das lonjuras de São Luís do Maranhão.
Deus, quando fez o mundo, no terceiro dia da cria-
ção, e mandou que as árvores verdes dessem sementes, antes que
fizesse as matas e as águas da Amazônia, os campos abertos do
Sul, as aves e os pantanais do Oeste, fez a ilha de São Luís, para
deste barro construir o Paraíso. Quem diz São Luís, diz Mara-
nhão, quem diz Maranhão diz São Luís.
A cidade cheira a poesia e cravo, com suas ladeiras
de histórias e lendas, que falam de heróis, santos e punhais. Da
luta das palavras, de donzelas soluçando amores nos sobrados de
sacadas de ferro, poetas deixando cair lenços e sonetos nas lajes
frias de cantaria, além da paixão sem fronteiras das lutas políticas
remoendo pelas praças, sagas em que mulheres escreviam ordens
em cartas de sangue. Pois não é o carro de Dona Ana Jansen que
assombra as madrugadas desertas destas ladeiras? E a Baronesa
de Grajaú, toda de preto, acompanhada de damas nobres, sobe
as escadas, rangendo as tábuas, que repetem o gemido dos escra-
vos enforcados?
Aqui, o mistério, a história e a lenda dançam juntos.
Ruas que são poemas: do Sol, da Alegria, da Saudade,
do Alecrim, da Misericórdia, das Hortas, da Paz, da Palma, do
Apicum, das Mercês, da Madre de Deus, do Quebra-Costas, da
Estrela, Canto da Viração, do Giz, do João do Vale, das Crioulas,
dos Remédios…
O mesmo braço colonizador, a mesma história, o
mesmo sonho. Vieram os franceses, chegaram os portugueses,
aportaram os holandeses e, de novo, a cidade e as matas fica-
ram portuguesas por serem brasileiras no casario e no dengue
do povo.
“No Brasil, eu falo duas línguas: a língua dos tupis e
a língua do Maranhão”, dizia o Padre Vieira. A voz deste padre
é um fogo que pode ser visto e ouvido na velha igreja de Santo
Antônio.
16  IPHAN

O Conselho Editorial do Senado Federal está editan- de recursos materiais e humanos, pois a qualidade dos quadros
do o grande levantamento de nosso patrimônio arquitetônico técnicos do IPHAN não encontra correspondência com remu-
feito pelo IPHAN, coleção que incluirá as cidades e sítios históri- neração adequada, novas contratações não suprem a enorme de-
cos de Belém(PA), Mariana(MG), Ouro Preto(MG), Parati(RJ), manda, e os gastos com manutenção e recuperação dos acervos
Petrópolis(RJ), Praça 15 de Novembro(RJ), São Luís(MA), e são bem menores que os necessários.
Tiradentes(MG). São Luís tem o maior conjunto colonial do O Brasil tem em seu patrimônio cultural uma de
Brasil, e não poderia ficar de fora da coleção. Este livro registra o suas maiores riquezas. O trabalho de Rodrigo Melo Franco de
acervo que a Unesco reconheceu como patrimônio da humani- Andrade, que construiu uma repartição que imediatamente se
dade e que é, antes de mais nada, a obra do povo do Maranhão. colocou como uma instituição de Estado, distante de questões
O centro histórico de São Luís pode sobreviver por de governo, deu ao IPHAN — Instituto do Patrimônio Histó-
um esforço que vem de muitos anos. Em 1937 Gustavo Capane- rico e Artístico Nacional — um caráter nacional. O Maranhão
ma entregou a Rodrigo Melo Franco de Andrade o SPHAN, o an- recebeu, desde logo, a atenção da equipe.
tigo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, depois Quando eu era Governador do Maranhão, Rodrigo
de um estudo feito por Mário de Andrade. Rodrigo reuniu uma conseguiu que a Unesco enviasse a São Luís o arquiteto Michel
equipe extraordinária, talvez a mais notável de nossa história, com Parent, e, logo depois, em 1972, o grande arquiteto português
nomes como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Alfredo Viana de Lima, para fazer um diagnóstico da cidade e
Joaquim Cardoso, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Renato Soeiro, propor novas medidas de tombamento e proteção. Seu trabalho
Godofredo Filho, Afonso Arinos, Oswald de Andrade. foi continuado pelo casal Dora e Pedro Alcântara, por Olavo
Brasil afora, foram levantados, repertoriados, tom- Pereira da Silva e tantos outros, que têm-se sucedido na luta,
bados os maravilhosos conjuntos arquitetônicos, monumentos, por vezes frustrante, mas sempre recompensada, de salvar pedra,
obras de arte, paisagens, músicas, danças, tradições. Um traba- porta, telha, azulejo, tecido urbano — cidade e vida.
lho modelar, reconhecido internacionalmente, nunca suficiente- São Luís, poesia de nosso chão, cravo perfumado de
mente louvado. Um trabalho que supera as imensas dificuldades nosso amor.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Apresentação

A série Cidades Históricas Inventário e Pesquisa reúne os


resultados dos inventários realizados pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional nas cidades
tombadas. Esta é uma oportunidade de dar a conhecer ao públi-
co um pouco dos trabalhos de rotina do IPHAN, divulgando o
modo pelo qual a instituição conduz suas ações para a preserva-
ção do patrimônio protegido.
O projeto Inventário Nacional de Bens Imóveis em
Sítios Urbanos (INBI/SU) foi criado para apoiar os trabalhos de
preservação, pela aplicação e consolidação de um método que
reúne e sistematiza dados coletados a partir de levantamentos
de campo, de levantamentos de fontes documentais e sobre a
história de atuação do IPHAN nessas cidades.
O trabalho realizado pioneiramente na cidade de Ti-
radentes, em Minas Gerais, teve a função de testar o método
com relação aos procedimentos para as pesquisas de campo e
de fontes documentais, com o desenvolvimento concomitante
de banco de dados, mas, sobretudo, para avaliar a sua eficácia
quanto à produção de conhecimento, visando subsidiar as ações
de preservação em sítios urbanos.
A experiência-piloto mostrou-se válida porque per-
mitiu a proposição de critérios e normas de intervenção para a
cidade, que estão em vigor até hoje. Mas para além disso, todas as
experiências de inventários nas cidades de Mariana, Ouro Preto,
Parati, Rio de Janeiro – área da Praça XV – Petrópolis, São Luís
e Belém, que integram esse primeiro conjunto de publicações da
série Cidades Históricas - Inventário e Pesquisa, promoveram o
envolvimento dos moradores, usuários, estudantes e instituições,
que participaram do projeto, com a produção de conhecimen-
to sobre esse patrimônio urbano. Foram realizadas entrevistas e
visitas em cada imóvel para a realização de levantamentos físi-
co-arquitetônicos, reuniões prévias com a comunidade sobre os
objetivos do trabalho, treinamento das equipes que realizaram
os levantamentos, etc. – num trabalho de sensibilização e pro-
moção dos conteúdos e sentidos do patrimônio.
18  IPHAN

Este volume reúne as informações coletadas sobre o sí- sentados aqui de forma resumida, foram realizados nas áreas
tio urbano de São Luis / MA e está organizado da seguinte forma: cujo processo de ocupação remonta ao período de formação e
Pesquisa histórica – A pesquisa pretendeu a compre- consolidação do núcleo urbano mais antigo: são fotos, plantas de
ensão dos sítios urbanos tombados a partir da sua relação com localização e de cobertura, e alguns dados textuais, provenientes
o território e o contexto histórico de sua formação. Dirigida no do sistema de informações INBI/SU, ainda em fase de consoli-
sentido de responder às indagações que surgem do tecido urba- dação para disponibilização em ambiente Web.
no, dos tipos de ocupação, dos tipos de arquitetura, orienta as Imóveis com tombamento individual – Foi realizado
hipóteses de interpretação das características formais dos sítios. um levantamento complementar sobre os edifícios tombados
O texto final apresentado neste volume é resultado de individualmente, que também compõem os conjuntos urbanos
três etapas de pesquisa. Na 1ª etapa foi realizado o levantamento tombados – como as igrejas, as casas de Câmara e Cadeia, chafa-
das fontes de interesse nas instituições nacionais de pesquisa do rizes, etc. São imóveis com um programa arquitetônico especial,
Rio de Janeiro, com o objetivo de, a partir desse levantamento que em geral resulta em edifícios de grandes dimensões e de ca-
preliminar, elaborar uma primeira cronologia sobre a formação ráter monumental e diferenciado. Por essa razão, os dados desses
urbana da cidade de Parati, para objetivar a busca de fontes com- imóveis não integram o sistema INBI/SU, para não gerar incon-
plementares nas instituições regionais. sistências nas análises urbanas, que visam subsidiar critérios para
Na 2ª etapa foi feito o levantamento complementar todo o conjunto, acerca de parâmetros como área de lote, taxa
nas instituições sediadas em Parati e nas instituições estaduais de ocupação, gabarito, etc. Aqui estão reunidos fotos, plantas de
no Rio de Janeiro, que resultou na elaboração de um primeiro localização e verbetes históricos desses imóveis.
texto de consolidação da pesquisa. Referências bibliográficas – Reúne todas as fontes con-
A 3ª e última etapa da pesquisa foi feita sob a coor- sultadas que embasaram a pesquisa histórica e que hoje estão
denação dos historiadores e arquitetos do DID, no Rio de Janei- inseridas no sistema de informações INBI/SU, na forma de Guia
ro, de forma concomitante para as cidades inventariadas. Foram Bibliográfico. Este guia traz, além das referências bibliográficas,
organizadas Oficinas de História Urbana, visando garantir uma os resumos das obras consultadas, visando apoiar o desenvolvi-
abordagem multidisciplinar e o aprimoramento do olhar sobre mento de novas pesquisas, tanto de interesse do IPHAN, como
o patrimônio urbano, com a integração das experiências de pes- do público em geral.
quisa nas diferentes cidades. Índice das ilustrações – Ao final de cada volume, o
Nessa etapa, complementou-se a pesquisa no Arqui- índice das ilustrações apresenta a localização das fontes das quais
vo Central do IPHAN sobre a história de atuação institucional foram extraídas as imagens utilizadas nesta publicação.
nessas cidades e, para a consolidação dos textos finais, enfatizou-
se a análise da forma urbana, com o tratamento crítico das fon-
tes cartográficas e iconográficas, que permitiram a produção de
mapeamentos sobre as principais fases do processo de ocupação
e desenvolvimento do sítio urbano. Também foram promovidos
a análise bibliográfica geral e o levantamento de dados comple-
mentares geográficos e populacionais.
Dados complementares – São dados que variam de vo-
lume para volume, em função das especificidades da pesquisa em
cada cidade, podendo apresentar também alguns exemplos de uso
dos dados do INBI/SU na elaboração de relatórios, de análises
sobre um ou outro tema ou para o preenchimento do Formulário
Geral do Conjunto, proposto no método INBI/SU.2
Dados dos imóveis – Os levantamentos de campo
– planialtimétricos, físico-arquitetônicos e entrevistas – apre-

2   INVENTÁRIO Nacional de Bens Imóveis em Sítios Urbanos Tombados/INBI-SU: Manual de Preenchimento. RJ: Departamento de Patri-
mônio Imaterial /IPHAN/MinC, 200.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
São Luís

Antiga denominação
Upaon-Açu [Upaon Grande, em oposição a Upaon-
Miri, Upaon Pequena] – denominação anterior a 1612, dada à
ilha pelos índios tupinambás, que habitavam o local antes da ten-
tativa de criação, pelos franceses em 1612, da França Equinocial.

Fatores de ocupação
Século XVII / XVIII: Ponto estratégico de defesa
do território
•  Controle estratégico da entrada para a Bacia do
Amazonas e da região pela Coroa Ibérica, prote-
gendo o território e assegurando a posse;
•  Atividades comerciais diretamente com Lisboa;
Segunda metade do século XVIII: entreposto co-
mercial
•  Política pombalina de exploração da colônia, que
incluía a intensificação da imigração de colonos
açorianos gerando crescimento populacional; a
introdução de novas técnicas agrícolas e culturas
(arroz, algodão) e a inserção no circuito mundial
de comércio substituindo os produtos norte-
americanos, então em guerra de independência;
•  Transformação de antigos aldeamentos de índios
em vilas;
Século XIX: instalação de fábricas; valorização
urbana
•  Guerra de Secessão nos EUA reduz a produção
americana, impulsionando as exportações de al-
godão do Brasil para a Inglaterra;
•  Instalação de fábricas de tecidos, de pilar arroz, de
sabão, velas, algodão, cal, olarias e tipografias;
•  Valorização arquitetônica com a construção de
sobrados requintados (azulejaria; mirantes, etc);
•  Cultura e comércio do babaçu.
20  IPHAN 

Referências históricas da ocupação do território Essa forte presença portuguesa resultou na ampliação
do território, na fundação de núcleos, fortificações e missões ao
A Amazônia no século XVII foi percorrida por vários longo dos rios Amazonas, Branco, Negro, Madeira, Tapajós e
grupos: pelos sertanistas em busca das chamadas “drogas do ser- Xingu.
tão” – especiarias cobiçadas pelos colonos e comercializados pela Os espanhóis tiveram a primazia da navegação na
Metrópole, como o guaraná e o urucum, além de essências para costa do Maranhão. Por volta de 1499, Vicente Yanes Pinzón
perfumes; pelas expedições oficiais comandadas por militares navegou pelo litoral e foi o primeiro a reconhecer o território.
que visavam assegurar os domínios portugueses contra ingleses, Além dos interesses já citados, acreditava-se na existência de
franceses, holandeses e espanhóis; pelas tropas de apresamento, metais preciosos3 no Peru, o que impulsionou as iniciais incur-
também chamadas de “resgate”, em busca do índio cativo; e tam- sões de outros países além de Portugal e Espanha ao litoral do
bém pelos missionários que, com os “descimentos”, arrebatavam Maranhão, pelo qual pretendiam os conquistadores alcançar as
indígenas com o propósito de aldeá-los e catequizá-los. riquezas andinas.4

ALBERNAZ, João Teixeira. Descrição dos rios Pará e Maranhão, 1632. Mapoteca da Marinha, RJ.

3
   As idéias de el dorado como um paraíso terreal eram amplamente difundidas no período dos descobrimentos marítimos, e estão presentes no processo de conquis-
ta e ocupação do Novo Mundo. Os europeus acreditavam na existência de uma “terra prometida”, tal como descrita na Bíblia, plena de riquezas. Acerca deste
assunto ver Sérgio Buarque de Holanda. Visão do paraíso: os motivos edênicos no descobrimento e colonização do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, Secretaria da
Cultura, Ciência e Tecnologia, 1977.
4   Cf. Bernardo Pereira de Berredo. Anais históricos do Estado do Maranhão (em que se dá notícia do seu descobrimento, e tudo o mais que nele tem sucedido desde o ano
em que foi descoberto até o de 1718). A 1ª edição foi de 1749, de Lisboa ; a 2ª, de São Luís, em 1849; a 3ª foi de Florença: Typographia Barbèra, 1905; a 4a em
1988, de São Luís. Berredo foi governador do Estado do Maranhão e Grão-Pará entre 1718 e 1722. Escreveu os Anais Históricos durante seu mandato, sendo
publicado o livro em 1749, quando já havia falecido. Foi o primeiro cronista do Maranhão e seus Anais tratam da história do Maranhão desde 1499 até 1718,
quando se iniciou o seu governo. O livro apresenta vários relatos e documentos pesquisados pelo autor.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  21

Desde então, alguns navegadores portugueses e es- tícias das vantagens de se fundar uma povoação no Maranhão,
panhóis estiveram na região, para avaliar suas riquezas. Imple- pois a terra oferecia boas condições de vida, os habitantes na-
mentaram-se, a partir daí, várias tentativas de ocupação e colo- turais eram seus aliados e, principalmente, a França ganharia
nização que não tiveram sucesso pela dificuldade de atracar os uma parcela colonial no Novo Mundo. A rainha Maria de Mé-
navios, sendo freqüentes os naufrágios. Não houve êxito nessas dicis consentiu em uma viagem comandada por Daniel de La
tentativas por parte da coroa espanhola, e então a área passou Touche, senhor de La Ravardière, a fim de verificar tais infor-
a ser freqüentada por piratas, no final do século XVI, piratas mações.7
que mantinham relações de escambo com os índios. Entre eles Com a permissão da rainha, La Ravardière, em so-
havia irlandeses, holandeses, ingleses e franceses, que buscavam ciedade com Nicolas Harlay e François de Rasilly, levantou os
o lucrativo comércio do Novo Mundo e, no caso dos franceses, recursos necessários para as despesas da expedição e colonização
também as vantagens coloniais que eram monopolizadas por do Maranhão. A chamada França Equinocial8 foi o estabeleci-
Portugal e Espanha.5 mento dos franceses, comandados por La Ravardière, em 1612.
As tentativas de colonização da região foram as se- Fundaram uma fortaleza construída com a ajuda dos índios, que
guintes: em 1534, com a divisão do território da colônia em chamaram de São Luís, em homenagem ao rei Luís XIII. Esta
capitanias hereditárias, coube a João de Barros a capitania do experiência francesa no Maranhão durou três anos e foi conclu-
Maranhão. Em associação com Aires da Cunha, João de Barros ída em 1615.
tentou tomar posse de sua capitania, mas a tentativa foi frustra- A disposição geográfica também influenciou o sen-
da. Os navios de sua expedição naufragaram na baía de São Luís tido da ocupação da vila de São Luís. Os franceses escolheram
em duas ocasiões. uma área para construírem seu forte que ficava sobre o extremo
Novas tentativas ibéricas de fixação somente seriam de uma ponta elevada de terra, permitindo a defesa dos rios
repetidas no período da União Ibérica. Em 1580, com a morte Anil e Bacanga, que banham o local. Além disso, São Luís se
do rei de Portugal, d. Sebastião, o rei de Espanha, Filipe II, uniu encontra no ponto de convergência das mais importantes vias
as duas coroas e passou a reinar sobre o Novo Mundo, contro- fluviais exclusivamente maranhenses – o Pindaré, o Mearim
lando também o comércio com o Oriente e África.6 e o Itapicuru, que eram navegáveis em grande parte de seus
A partir da intensificação da presença estrangeira na cursos.9
costa norte, a coroa ibérica passou a empreender esforços para O fim da colônia francesa no Maranhão aconteceu
realizar a conquista e ocupação desse território, em especial a após a batalha de Guaxenduba, em 1614, quando os portu-
região do Amazonas, para preservar o monopólio ibérico do co- gueses venceram os franceses definitivamente. Comandados
mércio de açúcar e também para proteger as minas de prata do por Jerônimo de Albuquerque e Alexandre de Moura, alcança-
Peru, que poderiam ser alcançadas através do rio. ram celebrar um armistício com La Ravardière, que se retirou
Apesar das tentativas implementadas ainda no sé- depois, em novembro de 1615, consolidando-se a ocupação
culo XVI, o Maranhão continuava sem ocupação e coloniza- portuguesa que ficou sob o governo Jerônimo de Albuquerque
ção efetivas. Desde a primeira metade desse século, corsários até 1618.
franceses freqüentavam a costa e lidavam com os índios tupi- Depois da fundação de São Luís em 1612, restava
nambás, mas a presença efetiva dos franceses no Maranhão se ainda retirar holandeses e ingleses que ocupavam o vale do Ama-
confirmou no final do século, quando em 1594, o comandante zonas buscando a exploração produtos da região. E assim, em
Jacques Rifault fixou na ilha do Maranhão o subcomandante janeiro de 1616, Francisco Caldeira Castelo Branco, ergueu um
da expedição, Charles de Vaux, que levou à coroa francesa no- forte chamado Presépio nas margens da baía de Guajará, que

5   Cf. Bernardo Pereira de Berredo. Anais históricos.


6   Uma das vantagens alcançadas por Portugal com a união das coroas foi conseguir apoio para a expulsão dos estrangeiros que freqüentavam a costa da América por-
tuguesa. Por outro lado, como os holandeses eram adversários comerciais da Espanha, chegando à guerra em 1609, tornaram-se inimigos de Portugal, terminando
com a relação amistosa que mantinham os dois países, já que a Holanda ocupava-se da distribuição do açúcar e produtos tropicais para outros países da Europa, fato
que acarretou as invasões holandesas do século XVII, inclusive no Maranhão em 1641.
7   Cf. Meireles, Mário Martins. França Equinocial. São Luís: Tipografia São José, 1962.
8  Meireles, Mário Martins. Op. cit.
9   Cf. Azevedo, Aroldo de; Matos, Dirceu Lino de. Viagem ao Maranhão. São Paulo, 1950.
22  IPHAN 

serviria de base para a defesa da região contra o ataque dos es- missões ao longo dos rios, que colaboraram para a interioriza-
trangeiros no vale do Amazonas, e que deu origem à cidade de ção da colonização. A vila de São Luís deixou rapidamente sua
Belém do Pará, consolidando a ocupação e colonização da parte posição de ponto militar estratégico para assumir um status de
setentrional da América portuguesa. importante rota de comércio para o escoamento de riquezas do
A preocupação da coroa em proteger o território vale do Amazonas, a partir de sua privilegiada posição geográfi-
recém-conquistado e assegurar a posse do Maranhão e Grão- ca, entre duas baías, a de São Marcos e a de São José.
Pará, que compunham a única área de entrada e saída de toda Os rios tiveram muita importância como vias de po-
a região do Amazonas, levou à separação do Maranhão e das voamento por serem navegáveis, o que facilitou bastante os mo-
regiões vizinhas do resto do Estado do Brasil. Por carta régia vimentos demográficos. A confluência das duas grandes artérias
de 1621,10 a coroa criou o Estado do Maranhão e Grão-Pará maranhenses, os rios Mearim e Itapicuru, no canal dos Mosqui-
– uma unidade governamental à parte do governo-geral do tos, entre as baías de São Marcos e São José, e as necessidades do
Brasil, que abrangia os atuais Estados do Ceará, Piauí, Mara- comércio com o exterior, reservaram a São Luís a sua histórica
nhão e Pará. A separação, entretanto, só se efetivou em 1626, superioridade regional de melhor porto. Segundo Raimundo
quando o governador Francisco Coelho de Carvalho passou a Lopes, há ainda um outro fator geográfico para esta primazia: “a
administrar o novo Estado. forma do Golfo completa essas disposições; o amplo recôncavo,
A partir das expedições que expulsaram os france- recebendo os produtos do interior, os faz convergir para seu cen-
ses e da fundação da vila, as ordens religiosas estabeleceram-se tro, que é, aproximadamente, a capital”.11
no Maranhão, vindas basicamente de Portugal e Espanha para A princípio a cidade ocupava apenas a extremidade
evangelizar índios e fixar a religião católica na colônia, criando da chapada, localizada na ilha, no encontro dos rios Bacanga e

LOPES, J. J. Rodrigues. Mapa de parte da província do Maranhão, 1841. Mapoteca da Marinha, RJ.

10   Citada por Meireles, Mário Martins. História da arquidiocese de São Luís do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1974.
11  Lopes, Raimundo. Uma região tropical. Rio de Janeiro: Companhia Editora Fon-Fon e Seleta, 1970, p. 103.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  23

Anil, tendo o seu crescimento sido ordenado pelos declives e na direção das riquezas andinas exploradas pela Espanha. Além
elevações do relevo, que só foram ocupados ao longo dos anos, disso, no século XVI, toda a costa norte era freqüentada por na-
bem como os mangues e alagadiços. As construções nas áreas de vios estrangeiros, culminando com a instalação de uma colônia
depressão foram mais lentas. Assim, São Luís tomou inicialmen- francesa no Maranhão. A ameaça de perda daquelas possessões
te a forma de cruz, pois se formou procurando desviar-se dos levou a coroa ibérica a implementar uma expedição para expulsar
obstáculos naturais do mesmo12. O Convento de Nossa Senhora os franceses e, a partir daí, retomar o controle de todo o vale do
do Carmo foi o marco do limite da cidade no século XVII13. Amazonas. Por uma questão geopolítica, a coroa traçou essa es-
tratégia de ocupação e colonização, que incluiu ainda a fundação
da cidade de Belém no Grão-Pará, para permitir a expulsão de
outros estrangeiros, como holandeses e ingleses, que ameaçavam
a posse territorial daquela região. Desta forma, para a ocupação
do Maranhão e a escolha do sítio para a fundação da cidade de
São Luís, concorreram tanto os fatores políticos de proteção das
colônias contra estrangeiros, quanto as características físicas do
terreno em que se assentou a cidade, na convergência de dois rios
e sobre um promontório que defendia bem o acesso a ela; bem
como a posição geográfica do Maranhão em relação ao vale do
Amazonas, porta de entrada para a região do Peru.

História da forma urbana

Primeiras tentativas de fixação e povoamento da região no sé-


culo XVI
SAMPAIO, Teodoro, Estado do Maranhão, 1908. Detalhe do Desde a época das cruzadas contra os muçulmanos,
mapa do Estado do Maranhão, Biblioteca Nacional, Iconogrfia, RJ. concebiam os portugueses a conquista e anexação de territórios
com a expansão da fé católica, pois o que justificava essas in-
Outra característica da posição geográfica de São Luís corporações territoriais era o objetivo sagrado da evangelização,
determinou um maior contato com a metrópole ainda no sécu- como pode ser observado no trecho presente, já em 1535, na
lo XVII. As correntes marítimas e os ventos eram desfavoráveis à própria carta de doação da capitania do Maranhão ao fidalgo
navegação da costa brasileira entre Salvador, na Bahia, que era a João de Barros e Aires da Cunha:
capital do Estado do Brasil, e a capital maranhense, a ponto de se A quantos esta minha carta virem faço saber
considerar a travessia para a Europa mais segura. Este fato, entre que considerando eu quanto os serviços de Deus e meu
outras razões, influiu na decisão de criar-se, em 1621, o Estado do e asim proveito e bem de meus Reinos e senhorios e dos
Maranhão e Grão-Pará, separado do Estado do Brasil e subordina- naturaes e sudittos delles e ser a minha costa e terra do
do diretamente a Lisboa. Também a criação do bispado do Mara- Brazil mais povoada de que athegora foy asim pera nella
nhão, em 1677, e a elevação de São Luís à categoria de cidade nes- haver de se selebrar o culto e officios divinos e se exaltar
sa mesma ocasião são atribuídas a esse aspecto da geografia, pois as a noça santa ffee catollica com trazer e provocar a ella
dificuldades de comunicação com o bispado da Bahia tornavam os naturaes da dita Terra Infieis e Idolatras, como pello
precárias as condições de resolução das questões administrativas muito proveito que se siguira a meus Reinos e serviço
eclesiásticas, bem como o atendimento aos fiéis. os naturaes, e suditos delles de se a dita Terra povoar e
Em síntese, o início da ocupação do Maranhão se deu aproveitar, ouve por bem de mandar repartir e ordenar
a partir dos interesses ibéricos de defesa territorial da região ama- em capitanias de sertas em sertas legoas pela dellas pro-
zônica, que se configurava como área estratégica de dominação ver aquelas pessoas que a mim bem pareser (...) 13

12  Lopes, Raimundo. Op. cit.


13  Ver planta da cidade reproduzida no livro de Barléus, Gaspar. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Recife: Fundação de Cultura
da Cidade do Recife, 1980.
24  IPHAN 

A idéia expansionista ao longo do século XV e início proposta pelo Tratado de Tordesilhas, a partir de 1534, a divisão
do século XVI teve como característica central a manutenção do das capitanias hereditárias confirmou o objetivo de ocupação e
espírito cruzadístico, de combate aos muçulmanos, que empres- colonização da coroa portuguesa. Coube a João de Barros a pri-
tou à empresa da expansão um caráter superior que coordenava os meira donataria, incluindo, além do território que corresponde
seus fins práticos. Assim, a evangelização revestiu-se de um obje- hoje ao Estado do Maranhão, também as áreas do Pará e o Rio
tivo transcendente que incluía a guerra justa em caso de resistência Grande do Norte. O capitão donatário organizou, junto com
ao direito de catequese, pois não se tratava de incluir outros povos Aires da Cunha, uma expedição para a colonização do Mara-
através da conquista, mas de uma missão na qual “o Ocidente nhão que saiu do Tejo em outubro de 1535, capitaneada pelos
europeu [...] não pretende difundir a sua religião, mas a religião dois filhos de João de Barros. As embarcações naufragaram na
revelada que recebeu do alto e constitui uma mensagem de salva- entrada da barra, próximo à Ilha do Medo, entretanto, cerca de
ção dirigida indistintamente a todo o gênero humano”. 14 duzentos tripulantes, entre eles os dois filhos de João de Barros,
Os objetivos materiais da expansão ultramarina não salvaram-se e chegaram a terra firme mas, como não consegui-
eram ignorados pelo quadro de idéias da época, ao contrário, fo- ram reunir as condições necessárias para o estabelecimento de
ram incorporados a uma hierarquia de valores em que o serviço uma povoação, voltaram para Portugal.
de Deus, o mais importante entre eles, englobava todas as pos- Uma outra tentativa de colonização do Maranhão
sibilidades de interesse em um quadro moral cristão. Esta visão se deu em 1554, com a expedição de Luís de Melo da Silva,
encontrou base nas formulações teológicas da Segunda Escolásti- que contava com o apoio da coroa portuguesa. O naufrágio foi
ca Ibérica, apoiada na idéia de que sendo todas as coisas forma e novamente o fim da empreitada. Em 1573, o mesmo Melo da
matéria, o homem o é, sendo alma e corpo. Uma vez que a alma Silva tentaria novamente chegar ao Maranhão, mas a nau envia-
é a forma do corpo, analogamente as intenções espirituais dão da por ele, sob o comando de Luís de Gamboa, naufragou antes
forma e sentido aos objetivos materiais, daí a importância do de atingir a barra maranhense. Essa foi a última tentativa de se
serviço de Deus para a legitimação da conquista do ultramar. chegar ao Maranhão até a última década do século XVI.
Desta maneira, a atuação das ordens religiosas foi de Nos últimos anos da centúria, a estratégia para a pe-
grande importância para a ocupação e colonização não apenas netração na parte norte da América portuguesa passou a ser a
do Maranhão, mas de toda a colônia. O espírito de conquista e tentativa de alcançar o Maranhão por via terrestre. Gabriel So-
evangelização acompanhou todo o processo de colonização da ares de Sousa foi o primeiro a tentar chegar à região por terra, a
América portuguesa, caracterizada pela redução dos índios nas partir da Bahia mas não passou do rio São Francisco.16
missões religiosas e no trabalho de catequese, que facilitavam a Sem uma ocupação portuguesa efetiva, vários corsá-
ação de conquistadores e colonos. rios franceses freqüentavam a costa e traficavam com os nativos,
No caso do Maranhão, a primazia no reconhecimen- desde a primeira metade do século XVI, mas a presença dos
to desta região entre os europeus, consensualmente, é atribuída franceses no Maranhão se confirmou no final do século, quando
ao espanhol Vicente Yanes Pinzón, que fora capitão de um dos em 1594, o comandante Jacques Rifault, que pirateava naquela
navios da frota de Cristóvão Colombo. A viagem foi autori- costa, deixou seus equipamentos e tripulação sob os cuidados do
zada pelos reis d. Fernando e d. Isabel, tendo a frota partido subcomandante da expedição Charles de Vaux, na ilha do Mara-
do porto da Vila de Palos em novembro de 1499. No entanto, nhão. Mesmo antes disso, as incursões francesas naquela área eram
apenas em 1531, houve uma primeira tentativa de ocupação por freqüentes, mantendo boas relações com os índios do local, através
Diogo de Sordas, espanhol representando a coroa de Castela, das trocas de frutos da terra por produtos vindos da Europa.17
que partira para colonizar a área já com o título de governador. Já no século XVII, em 1603, Pero Coelho tentou a
Contudo, sua armada não conseguiu atingir o objetivo, pois os mesma sorte partindo da Paraíba, mas foi interceptado por ín-
navios naufragaram antes que chegassem a terra firme.15 dios tabajaras na altura da serra de Ibiapaba, no atual Ceará,
Com base no reconhecimento da divisão territorial e logo depois desistiu da empreitada. Diante da hostilidade do

13  “Doação da Capitania no Brasil”. Em João de Barros. Décadas, v. 1, p. XXVIII. (Grifo nosso.)
14  Luís Filipe F. R. Tomás; Jorge Santos Alves. “Da cruzada ao quinto império”. In Francisco Bethencourt; Diogo Ramada Curto. A memória da nação, p.113.
15  Cf. Bernardo Pereira de Berredo. Op. cit.
16  Cf. Bernardo Pereira de Berredo. Op. cit., p. 38.
17  Sobre a presença francesa no Maranhão, ver Mário Martins Meireles, França Equinocial. São Luís: Tipografia São José, 1962.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  25

gentio, o governador-geral do Brasil, d. Diogo Botelho, deci- vardière fundou uma fortaleza construída com a ajuda dos ín-
diu colocar os missionários à frente da empresa de conquista do dios, que chamou de São Luís, em homenagem ao rei Luís XIII,
Maranhão, numa tentativa de abrir o caminho para os coloniza- inaugurando a França Equinocial. Embora o chefe da expedição
dores. O padre Fernão Cardim, que era o provincial dos jesuítas que levou os franceses a se fixarem no Maranhão fosse de religião
no Estado do Brasil, destacou em 1607, Francisco Pinto e Luís protestante, as cerimônias de posse daquelas terras foram feitas
Figueira18 para a tarefa de apaziguamento dos índios. Quando de acordo com os códigos católicos, religião professada pela rai-
os religiosos chegaram à serra de Ibiapaba, foram atacados pelos nha. Assim, Rasilly levantou uma pequena capela de folhas e
índios que mataram o padre Francisco Pinto, fazendo com que os frades capuchinhos, Yves d’Évreux, Claude d’Abbeville, Am-
Luís Figueira desistisse da viagem para chegar ao Maranhão. broise d’Amiens e Arsène de Paris, que vieram na expedição de
O bom entendimento entre os franceses e os índios La Ravardière, logo rezaram a primeira missa.20
propiciou a idéia de criação de uma colônia francesa, com apoio Construíram, a uma distância de 1.200 passos21 do
dos tupinambás, em troca de auxílio a estes contra tribos ini- forte, uma igreja e o convento de São Francisco, inaugurados no
migas. Após essa negociação, Charles de Vaux levou até a coroa Natal do ano de 1612. Esse convento, segundo Mário Meireles,
francesa a notícia do quão vantajosa seria a povoação desta co- ficaria próximo de onde hoje está a igreja de Nossa Senhora do
lônia do Maranhão, atendendo tanto aos interesses de comér- Rosário dos Pretos. Construíram também um porto, junto do
cio, quanto ao de se instalar uma possessão francesa na América. forte de São Luís, fazendo um corte na ribanceira onde se assen-
Uma viagem comandada por Daniel de La Touche, senhor de La tava o mesmo. Chamaram-no de Saint Marie, em homenagem
Ravardière, foi autorizada para atestar as informações.19 a Maria de Médicis.22
La Ravardière esteve observando o local e, no final A solenidade de fundação da colônia se fez com uma
de seis meses, voltou a Paris para dar conta de sua missão à rai- missa rezada no convento de São Francisco, ocorrendo logo após
nha regente Maria de Médicis. O parecer de La Ravardière foi uma procissão composta pelos franceses e índios tupinambás, até
favorável, mas a rainha não financiou a empresa de povoamento a praça do forte.23 Esta procissão celebrava a aliança entre índios
da colônia, consentindo que La Ravardière, em sociedade com e franceses, que facilitava a instalação da França Equinocial.
Nicolas Harlay e Francisco de Rasilly, conseguisse os recursos A ocupação da região não despertava o interesse da co-
necessários para as despesas da expedição e povoamento. roa de Castela, pelo menos até chegarem as primeiras notícias da
A armada francesa, composta de três navios, saiu da presença francesa no local. Só então a coroa portuguesa, que estava
Bretanha em 19 de março de 1612, e chegou ao seu destino em subordinada à da Espanha, passou a empreender esforços no senti-
julho do mesmo ano. Aportaram na entrada da barra do Mara- do de integrar a região norte do Brasil de vez ao Império, diante da
nhão, desembarcando na ilha de Uapon-mirim, que chamaram possibilidade de ocupação definitiva do lugar por forças estrangei-
de Santana, nome conservado até hoje. A esquadra atravessou o ras. A partir daí, depois de ter deixado a conquista da parte norte
recôncavo e foi se fixar na parte alta de uma extensão de terra da América portuguesa ao empreendimento de particulares, e mais
que ficava entre dois rios, o Maiove (Anil) e o Ibacanga. La Ra- tarde a cargo dos jesuítas, que não conseguiram chegar ao local, a

18  O jesuíta Luís Figueira chegou ao Brasil em 1602, fixando-se na Bahia e, a partir desta viagem, passou a se dedicar às questões relativas ao Maranhão. Sobre a
vida e obra de Luís Figueira, ver Serafim Leite: Luís Figueira: sua vida heróica e sua obra literária. Lisboa: Agência Geral das Colônias, 1940.
19  A colônia francesa no Maranhão está ligada a um possível projeto colonial françês com vista ao Novo Mundo, que incluiu outras tentativas de implantação
colonial que foram as do Canadá (1535-1543), do Rio de Janeiro (1555-1560) e da Flórida (1562-1565). Andrea Daher. “Do selvagem convertível”. In Topoi
– Revista do Programa de Pós-Graduação em História Social, UFRJ. Rio de Janeiro: Sete Letras, 2003.
20  Os religiosos Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux, após sua permanência no Maranhão, o primeiro por quatro meses e o outro por cerca de dois anos, escreveram,
respectivamente: Histoire de la Mission des Pères Capucins en l’Isle de Maragnan et terres circonvoisines, de 1614, e suitte de l’Histoire des choses plus memorables ad
venues en Maragnan es années 1613 & 1614, de 1615.
21  Cf. Mário Martins Meireles. História da arquidiocese de São Luís do Maranhão, p. 18.
22  Idem, p. 24.
23  Segundo descrição de Yves d’Évreux, cujo livro, de 1615, foi editado sob os auspícios de Ferdinand Denis em 1864, com o título Voyage au Nord du Brésil, lança-
do no Brasil dez anos depois com o título de Viagem ao Norte do Brasil, em tradução de César Augusto Marques. O original trazia o título de Suitte de l’Histoire
des choses plus memorables ad venues en Maragnan es années 1613 & 1614. Second traité.
26  IPHAN 

coroa ibérica implementou oficialmente a empresa da conquista do nhola Ana D’Áustria com Luís XIII, o que levou a França a ces-
Maranhão, que se deu em 1615, e de toda a região circunvizinha, sar os investimentos na colônia do Maranhão, a fim de preservar
completada pela fundação da cidade de Belém em 1616. a união das duas coroas.
Depois de expulsos os franceses, Alexandre de Moura
1a fase (1615-1677) nomeou Jerônimo de Albuquerque capitão-mor do Maranhão,
distribuiu os comandos dos fortes entre os oficiais da expedição
O traçado de Francisco Frias da Mesquita e a inserção de São e logo depois foi para Pernambuco. Jerônimo de Albuquerque
Luís no Império (1615 – 1677) mudou o nome da fortaleza de São Luís para São Filipe e fundou
a vila junto a ela, mantendo o nome de São Luís.24
A rendição definitiva dos franceses ocorreu em 1615, Para a afirmação e manutenção da conquista lusa, além
quando as forças portuguesas, sob o comando de Alexandre de da catequese e do povoamento, Alexandre de Moura preocupou-
Moura, atacaram por mar, e Jerônimo de Albuquerque coman- se com a distribuição das terras. Antes de deixar o Maranhão, fez
dou a expedição que investiu por terra. La Ravardière se rendeu a doação à Câmara de São Luís de “uma légua de terra em quadra
sem luta em 3 de novembro de 1615 e, nessa mesma data, Ale- para organizar a povoação”, e ordenou também que a vila fosse
xandre de Moura ocupou o forte de São Luís. O esvaziamento implantada cuidadosamente de acordo com o traçado deixado por
das forças francesas foi causado pelas negociações diplomáticas Francisco Frias da Mesquita, engenheiro-mor da coroa, responsá-
entre França e Espanha, com o objetivo de casar a infanta espa- vel por várias obras em todo o litoral da América portuguesa.25

TERESA, Giuseppe de Santa. Istoria delle Guerre Del regno Del Brasile aceadute tra la corona
di Portogallo e la republica di Olanda. Vista da cidade de São Luís, 1698. Biblioteca Nacional, RJ.

24  Alexandre de Moura foi para Pernambuco, logo após a tomada de São Luís, levando consigo La Ravardière, que de lá foi para Lisboa, onde permaneceu preso
durante dois anos. Cf. Vicente do Salvador. História do Brasil. São Paulo-Belo Horizonte: Edusp-Ed. Itatiaia, 1982.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  27
28  IPHAN 

A instituição da câmara indica a presença concreta da toriador defendeu a idéia de que haveria dois tipos de urbaniza-
Coroa para exercer o controle político-administrativo das suas ção no período colonial: um que estava ligado ao traçado regular
possessões e garantir a defesa dos territórios conquistados. Di- utilizado pelos espanhóis, e outro mais espontâneo e irregular
ferentemente das vilas que surgem no século XVIII, originadas que seria a maneira portuguesa de urbanizar.
em boa parte de povoamentos e arraiais diretamente ligados à A historiografia que trata do desenvolvimento das
exploração do ouro, em que a presença da Coroa chega mais tar- cidades brasileiras foi por muito tempo influenciada pelas
de, elevando-as à categoria de vilas para exercer o controle sobre idéias de Sérgio Buarque, e embora, hoje, se façam críticas a
elas, São Luis já nasce nessa condição. essa forma de classificar os tipos de traçados urbanos encontra-
Embora a planta de Frias tenha sido perdida, é possí- dos nas nossas cidades27, muitos são os trabalhos que partem
vel perceber traços da urbanização da época na planta de São Luís dessa perspectiva.
elaborada pelos holandeses, por ocasião da sua invasão no perí- Em relação ao estudo da formação do sítio urbano de
odo de 1641 a 1644.26 São Luís, por exemplo, Nestor Goulart afirma que os traços da
O estudo sobre a formação das cidades no Brasil par- urbanização da cidade correspondem a uma maneira espanhola
tiu do trabalho seminal de Sérgio Buarque de Holanda. Este his- de urbanizar, orientada pela legislação filipina para as colônias,

TERESA, Giuseppe de Santa. Istoria delle Guerre Del regno Del Brasile aceadute tra la corona
di Portogallo e la republica di Olanda, 1698. Biblioteca Nacional, RJ.

25  Alexandre de Moura. “Relatório sobre a expedição à ilha do Maranhão e expulsão dos franceses.” Anais da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, vol. 26, 1905,
pp. 193-242.
26  Reproduzida em Gaspar Barléus. História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. Recife: Fundação de Cultura da Cidade do Recife, 1980.
27  O material coletado e sistematizado pelo inventário pretende constituir uma base de trabalho para estudos de casos, que interpretem as especificidades de dife-
rentes formas urbanas, aprofundando o entendimento de seus significados históricos, e gerem conhecimento capaz de levar as discussões para rumos diferentes
daqueles restritos à dualidade planejada x espontânea, que ainda hoje circunscreve essa temática (Referências historiográficas sobre o estudo das cidades brasi-
leiras - Manual INBI-SU).
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  29

e compara a origem das formas de algumas cidades como João liderança da Câmara. Em 1624, publicou a Relação Sumária das
Pessoa, por exemplo, que, como a de São Luís, têm seus traçados Cousas do Maranhão, dirigida aos pobres do reino de Portugal, uma
semelhantes a um tabuleiro de xadrez.28 propaganda das terras recém-conquistadas e um apelo para que
A partir de 1619, a coroa ibérica estimulou a vinda os pobres do reino viessem povoá-las.31
de casais da ilha dos Açores para fomentar a ocupação do Mara- Carta régia de 1621 criou o Estado do Maranhão
nhão, por meio de um contrato feito com Antônio Ferreira de e Grão-Pará separado do governo-geral do Brasil, abrangendo
Betencourt e Jorge de Lemos de Betencourt.29 A preocupação do a área dos atuais Estados do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará.32
Senado da Câmara com o povoamento resultou na distribuição Entre os motivos dessa divisão, estava a maior facilidade de co-
de terras entre os portugueses remanescentes das batalhas com os municação entre o Maranhão e Lisboa do que com Salvador,
franceses, os imigrantes açorianos, além dos próprios franceses devido às correntes marítimas e ventos contrários, que dificulta-
que se casaram com índias e permaneceram no local após a con- vam o acesso à Bahia. Além disso, sendo um estado diretamente
quista portuguesa. A chegada dos açorianos, segundo Rodolfo subordinado à metrópole, melhor defesa do território seria cria-
Garcia, resultou em um pequeno crescimento populacional.30 da sem a necessidade de se submeter o governo-geral do Brasil
Entre os açorianos, destacou-se Simão Estácio da a uma segunda instância de poder. Com esta medida, a Coroa
Silveira, que chegou ao Maranhão em 1619, e logo assumiu a visava melhor proteger o território conquistado e assegurar a sua

ALBERNAZ, João Teixeira. In: MORENO, Diogo de Campos, Livro que dá razão do Estado do Brasil. Arquivo Público Estadual, Recife, 1955.

28  Reis Filho, Nestor Goulart. “As principais cidades e vilas do Brasil: importância da vida urbana colonial.” Oceanos, Lisboa, n. 41, p. 58-61 jan./mar., 2000.
29  Cf. Garcia, Rodolfo. Ensaio sobre a história política e administrativa do Brasil. São Paulo: Liv. J. Olympio, 1956.
30  Chegaram cerca de mil pessoas nesta ocasião. Garcia, Rodolfo. Op. cit.
31  Simão Estácio da Silveira. “Relação sumária das cousas do Maranhão.” In Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Vol. 26.
32  Documento citado por Meireles, Mário Martins. História da arquidiocese de São Luís do Maranhão.
30  IPHAN 

posse diante das ameaças de incursões estrangeiras. A separação, e bem das almas, não sem muito trabalho e perseguições,
entretanto, só se efetivaria em 1626, com a posse do governador que por isto padeceu, sabendo que são bem aventurados
Francisco Coelho de Carvalho. os que padecem pela justiça. 33
A importância da região cresceu na medida em que O frei Cristóvão de Lisboa ficou no Maranhão até
a posição estratégica daquelas terras poderia ser de grande valia 1642, quando foi nomeado bispo do Congo e Angola. Sua pri-
para a constituição de um futuro comércio interregional e atlân- meira medida em terras maranhenses foi recuperar o danificado
tico, principalmente pela possibilidade de se escoar a prata do convento de São Francisco, levantado pelos franceses. Construiu
Potosí pelo Maranhão. também um outro templo com paredes de taipa, com invocação
Os missionários portugueses que chegaram ao Mara- a Santa Margarida, e que foi inaugurado em 1625. Em relação
nhão no século XVII, logo após a expulsão dos franceses, foram aos nativos, proibiu o relacionamento de homens brancos com
os franciscanos, os jesuítas, os carmelitas e mercedários, nesta as índias, e também que se comprassem terras dos mesmos, mo-
ordem. Os religiosos franciscanos vieram de Olinda e, após a tivo de descontentamento dos jesuítas representados por Luís
batalha de Guaxenduba, e da assinatura do armistício com os Figueira.34 Consideraram os inacianos que se tratava de grande
franceses, fundaram uma ermida junto do forte, de invocação intromissão por parte do franciscano interferir nos assuntos de
a Nossa Senhora da Ajuda, como forma de agradecimento ao competência e jurisdição da Companhia de Jesus.
auxílio divino alcançado na vitória contra seus inimigos. Com Alexandre de Moura vieram para o Maranhão
Permaneceram por um ano e, logo após a retirada de- dois jesuítas e dois carmelitas: os jesuítas estabeleceram-se no
finitiva dos franceses, voltaram para Pernambuco. Somente re- convento dos capuchinhos franceses doado a eles pelo próprio
tornaram em 1624, liderados pelo frei Cristóvão de Lisboa. Esse capitão da armada. Em 1618, os dois padres inacianos Manuel
franciscano, além de custódio de sua ordem no Maranhão, fora Gomes e Diogo Nunes partiram de São Luís para reclamar ao
também designado visitador eclesiástico e comissário do Santo rei dos maus-tratos dos colonos com os índios. A Companhia de
Ofício, nomeado pelo inquisidor-mor de Portugal, D. Fernando Jesus só voltou para o Maranhão em 1622, com os padres Luís
Martins Mascarenhas, na paróquia recentemente criada, e ainda Figueira e Benedito Amodei. Em 1649, foram mortos os onze
primeiro vigário e provisor da mesma. Segundo frei Vicente do religiosos jesuítas que estavam no Maranhão pelos índios uruatis
Salvador, que escreveu sua História do Brasil aproximadamente e a ordem só voltaria a se estabelecer no Maranhão em 1652.
em 1630, Um ano depois, o padre Antônio Vieira chegou como superior
da Companhia de Jesus no Maranhão. Dedicou-se à catequese
Nem trabalhou menos o padre custódio em o edifício dos índios e foi um fervoroso defensor da liberdade deles. Criou,
espiritual das almas, que em a visita achou estragadas, em 1653, o hospital da Santa Casa com as esmolas adquiridas
e em a conversão dos índios. O mesmo fez no Pará, pela Irmandade da Misericórdia35 que, embora tenha sido insti-
onde reduziu à paz dos portugueses os gentios tocantins, tuída em 1622, por Luís Figueira, passou a funcionar apenas a
que, escandalizados de agravos que lhe haviam feito, partir do incentivo do padre Vieira.
estavam quase rebelados, e levou consigo os filhos dos Os carmelitas calçados da Ordem de Nossa Senho-
principais pera os doutrinar e domesticar, proibiu com a ra do Monte Carmelo, frei Cosme da Anunciação e frei André
excomunhão venderem-se os índios forros, como faziam, da Natividade, estabeleceram-se no convento de São Francisco
dizendo que só lhes vendiam o serviço. depois de receberem de Alexandre de Moura a Ilha do Medo e
Queimou muitos livros que achou dos franceses hereges duas léguas de terra em quadra na atual ponta do Bonfim. Não
e muitas cartas de tocar e orações supersticiosas de que ficaram por muito tempo no convento, erguendo junto da área
muitos usavam, apartou os amancebados das concubi- murada do forte uma igreja que depois passou a se chamar Car-
nas, e fez outras muitas obras do serviço do Nosso Senhor mo Velho, pois em 1627 construíram no topo de uma colina

33  Vicente do Salvador, Frei. História do Brasil. São Paulo-Belo Horizonte: Edusp-Itatiaia, 1982, p. 377.
34  O padre Luís Figueira era superior dos jesuítas no Maranhão desde 1622.
35  À Irmandade da Misericórdia cabia dar sepultura aos condenados à forca e assistência aos enfermos sem recursos. Desse modo, pela associação de seu templo a
um hospital e/ou cemitério em áreas em geral de ocupação menos nobre, costuma indicar uma relativa ordenação urbana do ponto de vista da especialização
de uso das áreas.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  31

uma segunda igreja, chamada Carmo Novo, no lugar da capela cidadela, próximo da praia do Desterro, estavam os mercedários.
de Santa Bárbara que existia no local. O largo que ficava junto Em uma elevação do terreno mais ao centro da área urbana fica-
da igreja e convento passou a se chamar Largo do Carmo Novo. vam os carmelitas, que mantinham igreja e convento. Mais em
O Carmo Velho ficava onde se localiza hoje a igreja de Nossa direção ao interior, do lado esquerdo do convento do Carmo,
Senhora do Rosário dos Pretos, na esquina da Rua do Egito com fixaram-se os franciscanos.
a de Santo Antônio. Esse espaço, estruturado e delimitado pelas edificações
Os últimos missionários que chegaram ao Maranhão religiosas, correspondia à primeira freguesia de São Luís, a de Nos-
no século XVII foram os religiosos da Sagrada e Real Ordem Mi- sa Senhora da Vitória, criada em 1621, que foi a única da cida-
litar de Nossa Senhora das Mercês e da Redenção dos Cativos, de até o início do século XIX, cuja matriz era a igreja de mesma
os mercedários. Estavam no Pará desde 1640, e só vieram para invocação, construída pelo terceiro capitão-mor, Diogo da Costa

Igreja e Convento do Carmo deram origem a uma das mais antigas e importantes praças de São Luís, a Praça João Lisboa. Quando ainda havia a capela de
Santa Bárbara no lugar do Carmo, o caminho que ligava a capela e o forte era denominado Caminho de Santa Bárbara. O largo contíguo à igreja passou a se
chamar de Largo do Carmo Novo. No convento do Carmo funcionaram em épocas distintas a Biblioteca Pública, o Liceu Maranhense,
o Grêmio Literário e o jornal A Cruzada. Em 1912, o largo passou a se chamar Praça João Lisboa. Em 1918, inaugurou-se
nela a estátua de João Lisboa. Também nesta praça, em 1815, foi implantado o pelourinho da cidade.
Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

o Maranhão em 1654 quando imediatamente deram início à Machado, e estaria localizada, acredita-se, onde está o ainda cha-
construção de uma igreja de Nossa Senhora das Mercês. mado Hotel Central, na Avenida Pedro II, de frente para a Praça
A disposição das ordens religiosas na cidade de São Benedito Leite. A freguesia de Nossa Senhora da Vitória abrangia
Luís era a seguinte: os jesuítas fixaram-se no interior da cidadela, toda a capital do Estado e todas as igrejas. Foi também nesse pe-
próximo ao forte de São Luís. No extremo oposto, à direita da ríodo que se instalou o Senado da Câmara de São Luís, que teve
como primeiro presidente Simão Estácio da Silveira.
32  IPHAN 

A estrutura urbana da capital maranhense no perío- ibéricas, deve ser entendida como inserida em um quadro mais
do apresentava umas poucas casas cercadas pelo muro do forte amplo que circunscreve as lutas pelo controle da região. A ação
e algumas igrejas. A cidade era aberta, como dizia Bento Maciel das ordens religiosas representava o meio pelo qual se transfor-
Parente, o governador que mandou construir o muro da cidade- mariam os habitantes daquelas terras em súditos do rei e se con-
la, com recursos obtidos por meio de uma pesada taxação impos- duziria o território ao corpo místico do império, emprestando
ta aos habitantes, fato que lhe custou grande impopularidade. legitimidade à empresa de dilatação do império e ao mesmo

ALBERNAZ, João Teixeira, Província do Maranhão, 1631. Mapoteca do Itamarati, RJ.

Em um documento escrito em 1637, o governador afirma que a tempo da fé cristã.


cidade contava com 250 moradores e 60 soldados.36 Além da preocupação catequética, os habitantes do
O padre jesuíta João Filipe Betendorf,37 na segunda me- Maranhão lidaram constantemente com ameaças de invasão. Em
tade do século XVII, observa que 1641, os holandeses, vindos de Pernambuco, desembarcaram na
praia onde hoje fica a ermida do Desterro. Saquearam a cidade
não era a cidade de São Luís cousa de consideração senão e prenderam o governador Bento Maciel Parente. Durante dois
mais que uma fortaleza cercada de um muro grosso para anos houve lutas entre os colonos e as forças batavas, que, em
banda do rio Mony que encerrava o colégio [...] com umas 1644, foram expulsas pelos habitantes da cidade.
poucas casas espalhadas por várias ruas pouco povoadas. Os holandeses instalaram-se em uma edificação que
A importância da presença das ordens religiosas no serviu de quartel-general durante a ocupação da cidade, e fica-
Maranhão, assim como em todas as possessões ultramarinas va entre as Ruas do Giz e de Nazaré. Com a expulsão deles em

36  Parente, Bento Maciel. “Relação do Estado do Maranhão”. Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro. V. 26, 1905, pp. 355-359.
37  Bettendorf, João Filipe. Crônica da Missão dos padres da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão. Rio de Janeiro: s.ed., 1910, p. 17.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  33

Igreja do Desterro: é desconhecida a data de construção desta igreja. Relatos do período afirmam
que os holandeses desembarcaram na praia onde hoje fica esta igreja. Arquivo Central do
IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos)

1644, o edifício ficou conhecido como Palácio dos Holandeses descreve a invasão da seguinte maneira:
e, no século XIX, já em ruínas, passou a servir de albergue aos
Os invasores, de sua parte, espalharam-se por todas as
pobres.
ruas e caminhos, saqueando as casas e profanando os
Segundo Mário Meireles, a ocupação de São
templos, desde onde estava a ermida de São Jorge, no ex-
Luís pelos holandeses causou um estado de pânico na po-
tremo sul da cidade à margem do Bacanga, até onde se
pulação, que se afugentou no interior da capitania. O autor
34  IPHAN 

erguia o Convento de Santo Antônio, no extremo opos- e que tinha como limites os caminhos que seriam as atuais Ruas
to, à beira do Anil, no fim dos subúrbios.38 Grande e dos Afogados, além da rua de São João, que limitava
o núcleo urbano na parte da vegetação.
Meireles afirma que a igreja do Desterro ainda não As principais edificações pertenciam aos jesuítas,
existia na ocasião da ocupação holandesa; a ermida que figurava mercedários, carmelitas e franciscanos. Em que pese a impor-
no local era a de São Jorge e afirma ainda que o convento situ- tância das ordens religiosas, cujas marcas até hoje permanecem
ado nos subúrbios era o de Santo Antônio, que pertencia aos na cidade de São Luís, a sua presença fazia parte do projeto da
franciscanos.39 Monarquia Católica, e não significou uma ação em consonância
Até o século XVIII, existiam quatro conventos na com os interesses dos demais habitantes.
cidade de São Luís: o de Nossa Senhora da Luz e Colégio dos A atuação das ordens religiosas no Maranhão esteve
Jesuítas no recinto amurado; o de Nossa Senhora do Carmo; o sempre ligada às questões indígenas. Os religiosos se posiciona-
de Santo Antônio, à margem do rio Anil; e o de Nossa Senhora vam contra a escravização dos índios praticada largamente pelos
das Mercês, no bairro do Desterro. Os conventos balizavam o colonos, que se consideravam prejudicados por esta oposição por
espaço da cidade, organizando o ambiente urbano pela atração parte, principalmente, dos jesuítas.40 Os conflitos entre colonos
que exerciam as igrejas, que provocavam a ocupação e os aden- e religiosos acerca da liberdade dos índios perdurou até a segun-
samentos. da metade do século XVIII, quando foi proibida a escravização
Além desses, existia dentro da cidadela a capela de dos nativos, e o trabalho escravo dos índios nas lavouras e na
São Luís, que vinha dos franceses; a igreja da Misericórdia, fron- cidade foi substituído pela mão-de-obra negra.
teira à Casa dos Governadores e junto da qual se fez o primeiro
cemitério; e a igreja de Nossa Senhora da Vitória. No interior dos
muros, localizavam-se as instituições de poder político, como
a Casa de Câmara e Cadeia e a Casa dos Governadores, assim
como a igreja de Nossa Senhora da Vitória que representava o
poder espiritual. Fora da cidadela havia ainda a igreja do Carmo
Velho, junto dos muros; para o lado do Anil, a igreja de São João
dos Militares, por trás da colina do Carmo Novo; e a igreja de
Nossa Senhora do Desterro, próximo ao Largo das Mercês.
São Luís, até o final do século XVII era uma cidadela
que abrangia a área das atuais Avenida Pedro II e Praça Benedito
Leite; um núcleo urbano mais adensado em população que se
estendeu até o Portinho, seguindo a margem do rio Bacanga,
limitando-se à rua Formosa (Afonso Pena); e ainda uma área
pouco adensada que cresceu por trás da igreja do Carmo Novo,

38  Meireles, Mário Martins. Holandeses no Maranhão: 1641-1644. São Luís: PPPG, Editora UFMA, 1991. p. 83.
39  Meireles, Mário Martins. Op. cit., p. 83.
40  A partir de tais conflitos de interesses, houve vários períodos de tensão como o que resultou na primeira tentativa de expulsão da ordem no Maranhão, ocor-
rida em 1622, quando o Senado da Câmara tentou fazer voltar os religiosos na mesma embarcação em que vieram. Interferiu o capitão-mor Muniz Barreiros,
apresentando o Regimento expedido pelo governador-geral do Brasil, Diogo de Mendonça Furtado, no qual o padre jesuíta Luís Figueira era apontado como
enviado do rei e seu conselheiro. Uma segunda tentativa de expulsar os inacianos, que estavam sob o comando do padre Antônio Vieira, aconteceu em 1662,
a partir do crescente descontentamento dos colonos e outras ordens religiosas em relação à atuação dos jesuítas com os índios e ao aumento do prestígio da
Companhia de Jesus na colônia e com o rei. A revolta explodiu em 1661, na ocasião da morte do rei D. João IV, e quando veio a público uma carta extraviada
de Vieira para o rei, pedindo mais restrições à escravidão dos índios e maior autoridade para sua ordem. O Senado da Câmara intimou o substituto de Vieira,
que estava em Belém, a desistir das atividades com os nativos. Como não conseguiram, os rebelados prenderam os jesuítas que estavam na cidade. A insurreição
chegou até Belém, também com a prisão dos religiosos, com exceção do padre Antônio Vieira que foi enviado para São Luís. O Senado da Câmara mandou o
capitão Pedro da Costa Favela prender os religiosos do Maranhão e do Pará e embarcá-los para o Reino. Um ano depois os jesuítas tiveram suas propriedades e
missões restituídas por ordem régia. Sobre a atuação dos jesuítas no Maranhão ver de Serafim Leite a História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, vol. III, 1943.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  35
36  IPHAN 

2a fase (1677-1753) metrópole. A revolta estourou em 1684 e no ano seguinte a


Companhia Geral de Comércio seria extinta, e os jesuítas res-
Elevação à categoria de cidade e a expansão do traçado tituídos de suas posses.
urbano. Criação do bispado e de novas igrejas em São Luís O adensamento urbano, no período entre a segunda
(1677 – 1753) metade do século XVII e a primeira metade do século seguinte,
como em outras cidades coloniais da América portuguesa, era
Com o objetivo de atender melhor aos fiéis e também condicionado pelo atrativo dos sacramentos instituídos pelas
controlá-los, diante das dificuldades de comunicação marítima igrejas, como batizados e casamentos, bem como os sepultamen-
e terrestre com o bispado da Bahia, criou-se em 1677, a diocese tos dentro dos templos.
do Maranhão com sede em São Luís, elevando a vila à categoria Ainda nesse momento, houve a construção de três
de cidade nessa mesma ocasião. igrejas na cidade, resultado do crescimento da população e di-
A vida dos colonos nas terras maranhenses, na segun- versificação social, criando a necessidade de mais templos para
da metade do século XVII, baseava-se no plantio de alimentos atender aos fiéis. Em 1717, começou a construção da igreja de
para a subsistência e na captura de índios para serem vendidos Nossa Senhora do Rosário dos Pretos; em 1719, a da Santíssima
como escravos nas capitanias mais prósperas, como Pernambu- Virgem dos Remédios; e, em 1723, a de Nossa Senhora da Boa
Hora, que ficava próxima da fonte das Pedras. Nesse período, a
co. Os entradistas, através dos rios, a pretexto de resgate, captu-
cidade contava com 854 habitantes, registrados por Bernardo
ravam os índios para a escravidão.
Pereira de Berredo em 1718.43
Além dos conflitos em torno de escravidão dos na-
A igreja da Imaculada Conceição dos Mulatos foi
tivos, levantava-se como problema na capitania a questão do
construída a partir de 1747, e demolida em 1939, por motivos
monopólio do comércio na capitania. Diferente de França e
de intervenções urbanísticas. Localizava-se na esquina das ruas
Holanda, que mantinham suas empresas fiscalizadas apenas pelo
Grande e de São Pantaleão. A construção dessa igreja, associada
poder real, ou totalmente livres em suas atividades, em Portu-
à do Rosário dos Pretos indica que já havia um considerável nú-
gal, a Coroa reservava para si a administração, e a companhia mero de negros na cidade, mesmo antes do início da introdução
monopolizadora exercia somente o comércio, o que resultou em do grande número de escravos vindos da África, promovida pela
grande opressão da economia colonial, pois com esse sistema, Companhia Geral de Comércio a partir de 1755, que foi bem
não havia meios para ter lucro. maior do que introduziu a Companhia de Comércio anterior,
Por um alvará régio de fevereiro de 1682, foi cria- que começou a operar em 1682.
da a Companhia de Comércio do Maranhão e Grão-Pará, que Ainda no final do período proposto, o recolhimento
tinha vinte anos de privilégio exclusivo de comércio em todo o de Nossa Senhora da Anunciação e Remédios foi fundado em
Estado, dando início a um grande descontentamento entre os 1752, pelo jesuíta Gabriel Malagrida, na igreja de Nossa Senho-
colonos.41 Pelo contrato, o preço de compra e venda dos gêneros ra do Rosário dos Pretos.
principais deveria ser taxado. A Companhia também introduziu
os primeiros escravos negros no Maranhão. De acordo com o
contrato, a empresa poderia trazer para o Estado, em cada ano,
500 escravos.42
A revolta de Beckman foi o resultado da insatisfa-
ção dos colonos em relação à Companhia de Comércio e aos
jesuítas, que impediam a escravização dos índios. Além dos
colonos, havia também os interesses das outras ordens religio-
sas em desterrar a Companhia de Jesus, por seu prestígio na

41  Cf. Rodolfo Garcia. Op. cit., p. 218.


42  Idem.
43  Bernardo Pereira de Berredo. Op. cit.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  37

Igreja da Imaculada Conceição dos Mulatos. Foi demolida em 1939-40. Antes da construção desta igreja, no século XVIII, a
irmandade da Conceição mantinha a imagem da santa na igreja do Rosário dos Pretos, onde celebrava os cultos.
A partir de 1743, a irmandade decidiu erguer uma capela dedicada à Conceição, o que se iniciou em 1747.
Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).
38  IPHAN 

Igreja da Imaculada Conceição dos Mulatos em demolição a partir de 1939.


Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  39

Praia Grande: segundo César Marques, a primeira notícia que se tem da praça da Praia Grande é de 1780, por uma provisão régia que
solicita a planta da obra para se edificar uma praça regular junto ao cais. O local, antes disso, já era um dos mais
adensados em população desde o século XVII, como representa a planta de 1641. Arquivo Central do
IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

Em 1751, foi criada a Alfândega, cuja sede funcio- gros, como a de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos e a de
nava em um edifício no bairro da Praia Grande. O prédio, em Nossa Senhora da Conceição dos Mulatos, indica uma quanti-
1799, segundo César Marques, tinha as paredes inclinadas e já dade considerável de trabalhadores escravos.
necessitava de reparos, mas não há notícias de que tenham ocor-
rido. Somente em 1869, o prédio foi recuperado.
O crescimento da população, aliado à introdução de
escravos negros trazidos pela Companhia de Comércio a partir
de 1682, deixou significativas marcas na paisagem urbana de
São Luís. A atuação da Companhia, dinamizando o comércio
da região, iniciou um processo de atração da população para os
bairros próximos às atividades comerciais, que se consolidou no
século XVIII. Além disso, a constituição de irmandades de ne-
40  IPHAN 
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  41

3a fase (1753-1804) Rio Negro, com sede em Belém, e o do Maranhão e Piauí, com
sede em São Luís.
O governo de Joaquim de Melo e Póvoas e a Companhia No período da administração pombalina, entre
Geral de Comércio: reestruturação urbana da cidade de 1750 e 1777, Belém cresceu bastante em importância na po-
São Luís (1753 – 1804) lítica de povoamento do vale do amazonas e de fomento da
agricultura e do comércio. Belém oferecia uma posição estraté-
A partir da ascensão de D. José I ao trono de Portu- gica para a exploração do vale e também para a sua defesa. Tais
gal, chegou ao cargo de primeiro-ministro Sebastião José de Car- mudanças na política portuguesa provocaram um crescimento
valho e Melo, o Marquês de Pombal. Sua atuação no governo da produção de riquezas, cujo escoamento era feito obrigato-
português foi marcada por mudanças na maneira de conceber a riamente por Belém, antes de ser encaminhada para o Reino,
administração colonial. Pombal trabalhou para desfazer a relação sendo este o principal motivo do crescimento da importância
de dependência econômica que Portugal mantinha em relação à da cidade, que culminou com a transferência da capital do Es-
Inglaterra, e, para alcançar seu objetivo, entrou em conflito com tado do Grão-Pará e Maranhão.45
parte do clero e da nobreza.44 O Marquês de Pombal executou A partir da segunda metade do Setecentos, o Mara-
altos representantes da nobreza e baniu a Companhia de Jesus, a nhão tomou outro rumo. A escravidão negra, que substituiu de-
ordem de maior prestígio de todo o reino e seus domínios. finitivamente o cativeiro dos índios; a expulsão definitiva dos je-
Em relação ao Estado do Grão-Pará e Maranhão, uma suítas em 1759, transformando a igreja de Nossa Senhora da Luz
maior importância da Amazônia para as novas intenções comerciais em catedral, e o colégio em Palácio Episcopal, doados à diocese
do primeiro-ministro provocou o deslocamento do centro político- de São Luís; e, por fim, as novas correntes de imigração portu-
administrativo de todo o território norte da colônia para a cidade guesa deram à capitania maranhense um novo estatuto junto da
de Belém, que passou a ser a capital do Estado em 1753. Como Coroa, relacionado às suas novas funções comerciais.46
parte dessa nova política de exploração da Amazônia, foi criada a No ano de 1755, o marquês de Pombal criou a Com-
Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que panhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, cuja sede ficava na casa
passou a deter o monopólio do comércio na bacia Amazônica. onde mais tarde funcionou a alfândega. A atuação da Companhia
Nesse sentido, o Marquês de Pombal nomeou seu irmão, Francisco Geral de Comércio abriu um período de fomento da economia, a
Xavier de Mendonça Furtado, para governador-geral do Estado do partir da introdução do cultivo do arroz e do algodão e também,
Grão-Pará e Maranhão; e seu sobrinho, Joaquim de Melo e Póvoas, em larga escala, de escravos negros a partir da proibição da escra-
para governador da capitania do Rio Novo, em 1755. vização de índios.47 Esta Companhia foi extinta em 1778, após o
O aumento da importância da cidade de Belém, so- final da administração pombalina, por decreto de d. Maria I.
brepondo-se a São Luís, pode ser observado a partir de 1720, Por iniciativa da Companhia Geral do Comércio, o
quando foi instituído o bispado do Pará independente do Ma- Maranhão passou a ter o cultivo do arroz com sementes sele-
ranhão, firmando-se Belém como uma das principais cidades da cionadas, a introdução de máquinas de descascar, assim como
América portuguesa já na primeira metade do século XVIII. os melhores processos de cultura do algodão, permitindo uma
Ainda nesse início do século XVIII, o nome do Es- radical mudança na situação econômica do Estado que se inte-
tado passou a ser do Grão-Pará e Maranhão e não mais Estado grou nas grandes correntes de comércio mundial, devido à alta
do Maranhão e Grão-Pará. Em 1753, foi dividido em quatro do algodão e do arroz no contexto da guerra de independência
capitanias subordinadas a Belém, que eram o Maranhão, Piauí, dos Estados Unidos e das revoltas nas colônias francesas no
São José do Rio Negro e o próprio Grão-Pará. Em 1772, houve Caribe.48 Todas essas mudanças transformaram a cultura in-
uma outra subdivisão do governo, que passou a ter Grão-Pará e dígena e tradicional dos primeiros tempos, com sua produção

44  Cf. Rodolfo Garcia. Op. cit.


45  A redefinição geopolítica da América portuguesa também ocorreu no Estado do Brasil, onde a sede administrativa foi transferida de Salvador para o Rio de
Janeiro em 1763.
46  Cf. Meireles, Mário Martins. História da arquidiocese de São Luís do Maranhão, p. 63.
47  Cf. Garcia, Rodolfo. Op. cit.
48  Sobre a introdução do cultivo do arroz da Carolina e o incremento da produção de algodão, ver Meireles, Mário Martins. Melo e Póvoas: Governador e capitão-
general do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1974.
42  IPHAN 

doméstica de “panos da terra”, que serviam de objeto de tro- anos de governo, entre 1761 e 1779, sendo nomeado capitão-
ca pela escassez de moeda corrente,49 em agricultura intensiva general e governador.
para exportação alimentando as nascentes indústrias inglesas. Em consonância com o projeto ilustrado do mar-
Após a transferência da sede do governo para a ci- quês de Pombal, que executou reformas urbanas para reconstruir
dade de Belém em 1753, o marquês de Pombal nomeou seu Lisboa após o terremoto de 1755, uma das preocupações deste
irmão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, governador- governador era com as melhorias urbanas na cidade. No centro
geral do Grão-Pará e Maranhão e deu a seu sobrinho, Joaquim urbano de São Luís implementou várias obras de melhoramen-
de Melo e Póvoas, o governo da Capitania do Rio Novo que tos, entre elas a reconstrução da Casa dos Governadores, con-
depois se chamou de Rio Negro, criada em 1755, e que com- cluída em 1776, que passou a se chamar Palácio do Governo,
preendia parte da área do atual Estado do Amazonas. Tais usando telhas e madeiras vindas da Casa dos Jesuítas da cidade
nomeações confirmam o interesse do ministro de d. José de de Alcântara que havia sido fechada.
incorporar toda essa região definitivamente aos domínios da Empenhou-se também o governador em remodelar
coroa portuguesa.50 Posteriormente, Melo e Póvoas teve dois o entorno da residência dos governadores, onde havia vários ca-
mandatos na administração de São Luís, totalizando dezoito sebres, ao redor da igreja da Misericórdia, que ficava onde está o

Palácio dos Leões. Trata-se do Palácio do Governo construído pelo governador Joaquim de Melo e Póvoas em 1776.
Desde então passou por uma série de reparos nos séculos XIX e XX, como a que foi implementada na administração de Magalhães de Almeida,
que reformou completamente o prédio. Mais tarde, o interventor Paulo Ramos ordenou que se modificasse toda a fachada do edifício,
alterando totalmente seu estilo arquitetônico. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

49  Somente em 1749 começou a correr o dinheiro amoedado, de ouro, prata e cobre. Até então o dinheiro que circulava para todas as transações era representado
pelos novelos de algodão, e os rolos de pano.
50  Sobre a administração de Melo e Póvoas e sua atuação no Maranhão, ver Mário Martins Meireles, Melo e Póvoas: Governador e capitão-general do Maranhão. São
Luís: SIOGE, 1974.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  43

Banco do Brasil hoje, na atual Avenida Pedro II, de frente para renciação e particularização do espaço exclusivamente construído
o Palácio do Governo. Atrás da igreja da Misericórdia, ficava o para abrigar as sedes do poder em relação ao resto da cidade.
primeiro cemitério da cidade e no extremo oposto do Palácio, na Melo e Póvoas recuperou ainda a fonte das Pedras
diagonal, no largo, ficava a Sé velha em estado de ruínas.51 em 1762, e abriu uma nova fonte em 1774, que se chamou das
O governador mandou demolir tudo, inclusive a Telhas. A fonte das Pedras ficava ao sul do centro urbano, e a
igreja da Misericórdia, a Sé velha e os casebres, e ajardinar o das Telhas ao norte, o que distribuiu melhor o abastecimento de
largo. Ordenou também reedificar a Casa de Câmara e Cadeia, água na cidade.
junto com o largo em que estavam esses edifícios. Na mesma A preocupação do governador com a urbanização
praça, mandou reconstruir a velha igreja de Nossa Senhora da da cidade, em ação conjunta com o Senado da Câmara, em
Luz e o contíguo colégio, fundados pelos jesuítas, transforman- 1774, resultou em um decreto que proibia o uso de materiais
do-os em Sé e Paço Episcopal, respectivamente.52 menos nobres nas construções no perímetro urbano. No ano
A remodelação implementada pelo governador Póvoas seguinte, mandou abrir uma estrada que começava na antiga
organizou um espaço exclusivo de poder no centro urbano de São Estrada Real ou rua Grande, e ia até a Ponta do Romeu, à
Luís. A demolição de pequenas casas e igrejas velhas, dando lugar margem esquerda do rio Anil, junto da igreja dos Remédios,
a edifícios novos ou restaurados, indica que o governo tinha um na rua Rio Branco que levava ao largo dos Amores, atual praça
especial cuidado com os espaços de administração tanto temporal Gonçalves Dias.53 A estrada aberta por Melo e Póvoas seria
quanto espiritual, o que indica uma permanência dos fundamen- depois conhecida como rua dos Remédios, porque levava ao
tos teológico-políticos do governo apesar do caráter ilustrado da largo onde ficava a ermida de Nossa Senhora dos Remédios e,
política pombalina. A renovação da praça caracteriza uma dife- a seguir, como rua Rio Branco. 54

Fonte das Pedras: sua construção é atribuída aos holandeses e acredita-se que foi neste local que
Jerônimo de Albuquerque acampou as tropas, sitiando o núcleo fundador criado pelos franceses. Arquivo
Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

51  Cf. Mário Martins Meireles, Melo e Póvoas: Governador e capitão-general do Maranhão.
52  Cf. Mário Martins Meireles, Melo e Póvoas: Governador e capitão-general do Maranhão.
53  Idem.
54  Idem.
44  IPHAN 

O governador Joaquim de Melo e Póvoas reedificou nhora da Vitória, a cidade de São Luís teria 1.472 fogos, 16.580
os baluartes do Forte de São Filipe, São Cosme e São Damião, e habitantes e o principal núcleo era o bairro da Praia Grande.58
batizou-os com o nome de Forte de São Miguel.55 Estes dois for- Segundo Mário Meireles, a população do Maranhão
tins são as duas partes do forte em semicírculo na Avenida Beira- aprovou a administração de Melo e Póvoas, tanto que, no final de
mar, que foi popularmente apelidado de “meia-laranja”.56 Além seu mandato, os habitantes de São Luís enviaram um abaixo-assi-
disso, o governador mandou reconstruir o forte de São Francis- nado a D. Maria I, que elogiava o governador afirmando que:
co, anteriormente chamado de Sardinha, que ficava na ponta do
[...] o coração ou centro da Cidade se achava em muitas
mesmo nome e fronteiro ao forte de São Filipe. Tentou ainda
partes com casas cobertas de palhas, porém hoje ani-
restabelecer o forte da Ponta d’Areia, que se chamou também
mados os nossos habitantes pelo dito Governador, que
de Santo Antônio da Barra, e que ficava na antiga Ponta de João
tem aformoseado esta Cidade com muitas casas nobres,
Dias. Melo e Póvoas não conseguiu reerguer a fortificação pois o
terreno em que estava assentada era arenoso e alagadiço.57 edifícios e novas ruas [...]59
Além das reformas, o governador desenvolveu outros Após a saída do sobrinho do Marquês de Pombal,
instrumentos para o controle e administração do Maranhão. Nes- as sucessivas administrações de São Luís continuaram o proces-
se sentido, ordenou que se fizesse um levantamento da população so de renovação e a cidade continuou a crescer e a empreender
em 1778, que contou para o Estado do Maranhão 47.410 habi- melhorias urbanas. A igreja de São Pantaleão foi demolida em
tantes, dos quais 24.746 eram homens e 22.664 eram mulheres. 1782 para que se fizesse outra na Rua do Sol, o que se iniciou
Dez anos depois, em 1788, pelo censo do vigário de Nossa Se- no mesmo ano. Pertencia à Santa Casa da Misericórdia e foi fun-

Forte da Ponta d’Areia. Forte de Santo Antônio da Barra, localizado na praia da Ponta d’Areia, e também conhecido por
este nome. Sabe-se que foi construído no século XVII. Em 1755, sofreu reformas e, em 1762, o Governador Joaquim de Melo e Póvoas
tentou reconstruí-lo, mas não foi possível em função do terreno arenoso e alagadiço. Seu paiol de pólvora foi adaptado para servir
de farol em 1827. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

55  Cf. César Augusto Marques. Apontamentos para o dicionário histórico, geográfico, topográfico e estatístico da Província do Maranhão. São Luís: José Maria Correia
de Frias, 1864.
56  Cf. Meireles, Mário Martins. Melo e Póvoas: Governador e capitão-general do Maranhão.
57  Cf. Marques, César Augusto. Dicionário histórico-geográfico, topográfico e estatístico da Província do Maranhão. Rio de Janeiro: Fon-Fon, 1970.
58  Cf. Amaral, José Ribeiro do. Efemérides maranhenses: datas e fatos notáveis da história do Maranhão (1499-1823). São Luís: Tipografia Maranhense, 1923.
59  Citado por: Meireles, Mário Martins. Melo e Póvoas: governador e capitão-general do Maranhão. p. 76.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  45

Igreja de São Pantaleão. Pertencente à Santa Casa da Misericórdia, esta igreja sofreu
várias reconstruções e mudanças. Em 1817, foi celebrada a primeira missa com a chegada da imagem de
São José. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

dada em 1780, sob a invocação de São José da Cidade. Ficava no Também desse período é a fonte do Ribeirão,
largo do Palácio de frente para o mesmo. Em 1791, foi constru- construída em 1796. Passou por uma reforma em 1833, pois
ída a capela de Santana da Sagrada Família, que ficou conhecida estava em ruínas. Até o início do século XX, acreditava-se
como “Santaninha” e situava-se nas imediações do quartel, no que existia um subterrâneo ligando o convento do Carmo
final da Rua do Sol.60 ao bairro do Ribeirão, cuja saída seria na fonte. Havia ainda

60  Cf. César Augusto Marques. Op. cit.


46  IPHAN 

Igreja de Santana. Construída em 1791, esta igreja foi, em 1801, a matriz da primeira freguesia
que se criou depois da freguesia de Nossa Senhora da Vitória, que foi a única na cidade até
esta data. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

uma outra fonte na cidade, a das Pedras. De construção mais presentadas no Maranhão pelo governo de Joaquim de Melo e
antiga, a fonte das Pedras é atribuída ao período da permanên- Póvoas, o Estado passaria então a se integrar e ganharia projeção
cia dos holandeses e sofreu reformas em 1870 por apresentar no comércio internacional e regional, deslocando-se do ponto
mau estado de conservação. estratégico de controle da região, para entreposto comercial,
Assim, a partir das transformações implementadas ponto de partida e chegada de mercadorias e passagem obrigató-
pela administração pombalina para as colônias portuguesas, re- ria para entrar ou sair do interior da capitania.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  47

Fonte do Ribeirão. Construída em 1796, ainda hoje está em atividade. Foi tombada pela SPHAN em 1950, e restaurada em 1987.
Há uma lenda em torno desta fonte, segundo a qual suas galerias seriam túneis que interligariam igrejas locais, e serviriam para
o tráfico ilegal de escravos no século XIX. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos).

A partir da atuação da Companhia Geral do Co- medidas no crescimento populacional foram significativos nesse
mércio, as riquezas originárias da comercialização do arroz, al- período: de 854 habitantes, registrados por Bernardo Pereira de
godão e também de couros, serão canalizadas para as cidades Berredo61 em 1718, a população da cidade passou para 16.580
de São Luís e Belém, que se revezavam como capital do Estado habitantes, no ano de 1788.62
do Maranhão e Grão-Pará. Desta forma, a sociedade cristã se Em suma, na segunda metade do século XVIII, hou-
consolidaria, sobretudo através de uma aristocracia agrícola, ve um aumento da diversificação da população implementada
apoiada sobre a escravidão africana. O índio se retraiu para os pelas primeiras migrações; ativação e fomento da produção; con-
sertões e, posteriormente, os aldeamentos acabaram se tornan- centração das atividades econômicas em São Luís; conseqüente
do vilas. valorização do solo urbano e também aumento no tamanho dos
As medidas tomadas pelo marquês de Pombal não se lotes para abrigar edificações de maior porte, residenciais ou co-
limitaram à criação da Companhia, mas incentivaram também a merciais, o que acarretou mudanças na ocupação dos chãos da
migração de famílias do arquipélago dos Açores para incremen- cidade, pois “a regularidade dos lotes verificada antes – de cinco
tar o processo de povoamento da região. Os resultados de tais braças de frente por 15 de fundo – deu lugar a lotes urbanos de

61  Bernardo Pereira de Berredo. Op.cit.


62  Arrolados pelo vigário da única freguesia que a cidade possuía até o século XIX. O vigariato também informou que a cidade contava com 1.482 fogos. Ver: J.
Ribeiro do Amaral. Efemérides maranhenses, p. 54.
48  IPHAN 

até 50 braças ou mais, cercados por outros de 15 braças e inúme- gêneros. Tal medida tinha o objetivo de evitar as dificuldades
ros de cinco, quatro e até duas braças e meia de testada”. 63 de embarque e desembarque de mercadorias, causadas pelas os-
Esse crescimento econômico e populacional levou cilações das marés que faziam que a área da Praia Grande, onde
a uma extensão do traçado original da cidade, originando um ficavam a Alfândega e o comércio, acumulasse um lamaçal, atra-
adensamento das áreas posteriores ao largo carmelita, acompa- palhando o trabalho dos numerosos escravos que, segundo Má-
nhando o eixo da Rua Grande e descendo lentamente a lom- rio Meireles, durante a administração de D. Diogo de Sousa,
bada mais alta da chapada, o que deu origem já no século XIX somavam 40% da população, maior que a dos brancos que eram
aos bairros de São Pantaleão e Remédios. O rendimento obtido em 36 %.
com o plantio do arroz e do algodão, também deixou marcas Essa obra iniciou-se durante essa administração, con-
nas edificações da cidade de São Luís. Datam do final do século tudo só terminou em 1805, na gestão do Governador Saldanha
XVIII os primeiros sobrados azulejados e com mirantes, bem da Gama. A instalação desse espaço foi de frente para a Alfânde-
como as primeiras melhorias urbanas e a tendência de se transfe- ga e foi construído em terreno ganho ao mar, em uma extensão
rir aos poucos a posse de terras para particulares, tirando a quase de 300 metros, facilitando o transporte das mercadorias. Essa
exclusividade das ordens religiosas. foi a origem do barracão, Tulha ou Celeiro Público que passou a
se chamar Casa das Tulhas em 1822, e que corresponde à atual
Entre os anos de 1798 e 1804, ocorreu a administra-
Feira da Praia Grande.66
ção do governador dom Diogo de Sousa que, seguindo as pre-
ocupações de seus antecessores, empreendeu obras nos fortes da Em 1801, a fim de administrar melhor os sacramen-
tos católicos aos fiéis, a Igreja desmembrou a freguesia de Nossa
capital maranhense, no porto e cais, e também se preocupou
Senhora da Vitória, da Sé, que deu origem à de Nossa Senhora
com as atividades comerciais e com as condições de armazena-
de Santana. Em 1805, novamente desmembrou-se a freguesia da
mento e trânsito das mercadorias. 64
Sé, dando origem à de Nossa Senhora da Conceição, e em 1856,
Dom Diogo recuperou os fortes de São Marcos e os criou-se a freguesia de São João Batista.
baluartes de São Cosme e São Damião. De acordo com Mário
Meireles, São Luís tinha, nesse período, um cordão de defesa que
mantinha esta disposição:

A cidade de São Luís era defendida por uma série de


fortificações que, a contar desde fora do porto, eram as
de São Marcos, olhando o mar alto; Santo Antônio, no
extremo da ponta então chamada de João Dias (hoje
Ponta d’Areia) e rigorosamente à entrada da barra; de
São Francisco, à margem direita da foz do Anil e con-
frontando de muito perto a cidade; e do baluarte, com
os fortins gêmeos de São Cosme e São Damião, verda-
deiramente às portas da cidade, na extremidade do pro-
montório sobre que fora a mesma fundada. 65

Em relação às melhorias nas condições do comércio,


o governador insistia na necessidade de se instalar na praça do
cais do porto um terreiro público para armazenar e vender os

63  Citado por Carlos Frederico Lago Burnett. Além do rio Anil: urbanização e desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade dos tipos de urbanização na cidade de
São Luís do Maranhão. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual do Maranhão, 2001, p. 11.
64  Sobre a administração de D. Diogo de Sousa, ver: Meireles, Mário Martins. Dom Diogo de Sousa, governador e capitão-general do Maranhão e Piauí (1798-1804).
São Luís: Fundação Cultural do Maranhão, 1979.
65  Meireles, Mário Martins. D. Diogo de Sousa, governador e capitão-general do Maranhão e Piauí (1798-1804). p. 53.
66  Meireles, Mário Martins. Idem.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  49
50  IPHAN 

4a fase (1804-1844) Nesse mesmo ano de 1804, a Santa Casa da Misericórdia apro-
vou a criação de outro cemitério para São Luís, sendo escolhido
Tentativas de normatização das ações urbanísticas: então um terreno, concedido pela Câmara Municipal em 1794,
as melhorias na cidade (1804 – 1844) nos fundos da cerca da igreja da Misericórdia. Um outro cemité-
rio foi criado ainda nesse período: o Cemitério Inglês, em 1816,
O estímulo das ferramentas e escravos introduzidos instalado na Rua de São Pantaleão.67
pela Companhia Geral de Comércio fez continuar a cultura do Na primeira metade do século XIX, o número de
algodão, prosseguindo as exportações até 1808, quando se redu-
escravos era grande e foi crescendo até a proibição oficial do
ziram as saídas do produto em função da invasão francesa em
tráfico. De acordo com César Marques, perdeu-se a estatística da
Portugal e da conseqüente paralisação do comércio entre o Brasil
quantidade de negros que entraram no Maranhão até o ano de
e a metrópole. A abertura dos portos ao comércio estrangeiro,
1811, mas os números a partir daí são os seguintes:68
sobretudo o inglês, por D. João VI, ocasionou maior expansão
no volume da produção de algodão para as exportações. Já en-
tre os anos de 1819 e 1821, houve decadência dessa produção, Ano Escravos
com baixa dos preços do produto, problemas com as colheitas 1812 .......... 1.672
e falências, provocados pelo considerável aumento da lavoura 1813 .......... 1.729
algodoeira americana, que fez baixar os preços do produto brasi- 1814 .......... 2.516
leiro, e também pela introdução de novidades técnicas agrícolas
1815 .......... 3.476
não adotadas pelo Brasil.
Os fatores mais relevantes para o adensamento da
1816 .......... 3.377

cidade de São Luís no século XIX foram a intensificação das 1817 .......... 8.028
melhorias urbanas e a valorização arquitetônica, gerada pelo au- 1818 .......... 6.636
mento da construção de sobrados. O crescimento econômico e 1819 .......... 6.058
as novas atribuições da cidade, ocorridas a partir da implantação 1820 .......... 2.864
da Companhia Geral de Comércio, permitiram um adensamen-
to das áreas da Praia Grande, Desterro, e da área posterior à
Total escravos .......... 36.356

igreja do Carmo Novo.


Nesses locais instalaram-se alguns sobrados mara- Em 1815, foi instalado, no Largo do Carmo, atual
nhenses com seus azulejos portugueses, franceses e de outras Praça João Lisboa, o pelourinho da cidade, que durou 50 anos.69
procedências, e mirantes e, acompanhando este processo, as ino- A cidade também ganhou um teatro, edificado com
vações nos serviços urbanos, como galerias de coleta de águas a entrada principal voltada para a Rua do Sol e os fundos para
pluviais, iluminação pública a óleo, calçamento de ruas, constru- o Largo do Carmo. Chamou-se primeiramente de teatro União
ção de chafarizes com água canalizada do rio Anil, bem como a e, em 1852, sofreu grandes reformas e passou a ser chamado de
arborização de algumas ruas e espaços públicos, trouxeram con- teatro São Luís. Antes deste, segundo César Marques, houve um
forto inusitado à população. teatro no Largo do Palácio, e depois “outro em frente ao quartel,
Conseqüência também do crescimento urbano foi e finalmente outro na praça da Hortaliça ou do Mercado [...] e
a necessidade de se instalar novos cemitérios na cidade. Até o foram de curta duração”.70
início do século XIX, os sepultamentos eram feitos no largo Segundo os viajantes Spix e Martius, que estiveram
da Matriz, no cemitério da Câmara Municipal, situado no final no Maranhão em 1819, São Luís era a quarta maior e mais prós-
Rua Grande, em um terreno cedido pela Câmara à Santa Casa pera cidade do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, Salvador
da Misericórdia em 1804, e ainda no cemitério da Misericórdia. e Recife.71

67  Cf. César Augusto Marques. Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão.
68  Idem.
69  Idem.
70  Idem, p. 595.
71  Cf. J.B. von Spix e K.F.P. von Martius. Viagem pelo Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1938.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  51

As conseqüências do crescimento econômico inicia- belece a mudança do açougue da cidade para a área da Madre
do na segunda metade do século XVIII chegaram até o sécu- Deus, por sua capacidade de abrigar os necessários currais e casa
lo XIX, podendo ser verificadas na estrutura urbana da cidade de matança do gado e por ser próxima ao rio, o que facilitava o
nesse período. A opulência dos sobrados e edifícios públicos foi desembarque do gado. De acordo com a referida lei, o açougue
também verificada por Spix e Martius: deveria ficar em qualquer terreno de marinha devoluto, sendo a
Câmara Municipal a responsável pela edificação e pelos necessá-
As casas de dois e três pavimentos são na maioria
rios arranjos para a matança do gado.
construídas de grês de cantaria e a cômoda disposi-
A partir da adesão do Maranhão à Independência
ção interior corresponde ao exterior sólido, de conforto
do Brasil, São Luís foi confirmada como capital da província,
burguês. 72
e junto com esta posição veio um crescimento considerável da
O parcelamento do solo urbano também sofreu mu- cidade. Em 1840, instalaram-se seis fábricas de pilar arroz, três
danças nesse período. Os quarteirões regulares definidos no século de sabão e velas, duas prensas de algodão, 22 de cal, oito olarias
XVII foram parcelados, através de doações, compras e testamen- e seis tipografias.76
tos, o que levou a um diversificado padrão de lotes que abrigavam O pastor americano Daniel Kidder, que esteve no
grandes solares e pequenas casas de porta e janela. 73 Maranhão em 1841, estimou a população da cidade em 33 mil
Contudo, São Luís ainda necessitava de algumas habitantes no ano de 1840, número que inclui franceses e in-
melhorias urbanas. Ainda na primeira década do século XIX, o gleses dedicados, sobretudo, às atividades comerciais. Afirmou
matadouro público ficava na praia de Santo Antônio; depois foi também que as casas eram construídas de pedra britada e cimen-
transferido para a praça que se chamava da Hortaliça, e também to, e observa ainda:
conhecida como do Açougue Velho. Além do problema do abas-
tecimento de água e da higiene pública, a iluminação da cidade tem-se a cidade do Maranhão como sendo de melhor
era deficiente e precária. Somente as principais vias e praças da construção que qualquer outra no Brasil. Apresenta ela
cidade eram servidas de iluminação, feita com base no azeite, ao visitante um aspecto de progresso como raramente se
nota em outras cidade do Império. Além disso são pou-
instalada em 1825.
cas as choupanas e casebres. 77
No livro de leis e decretos da Câmara de São Luís,74
há o regulamento número 7, de 29 de abril de 1835, que trata Até a década de 1840, mantiveram-se os limites ur-
da divisão da Província em comarcas e termos. A comarca da banos traçados até o século XVIII. Contudo, a transformação de
Ilha do Maranhão compreendia todo o território da mesma ilha São Luís pode se verificar em melhorias urbanas e na preocupa-
além dos termos de São Luís e da vila do Paço do Lumiar. O ção das autoridades com a funcionalidade e o embelezamento
termo da cidade compreenderia o território que já lhe pertencia, da cidade.
adicionado de parte do termo da Vila dos Vinhais. Com toda
esta área, era preciso elaborar códigos e posturas que ordenassem
as condições de vida e funcionamento da cidade.
O embelezamento e bom funcionamento dos servi-
ços urbanos constituíram preocupação constante dos adminis-
tradores da cidade. Várias leis e decretos foram sancionados a
fim de melhorar a aparência da capital maranhense. No livro
de legislação de São Luís,75 publicado em 1847, encontramos
o regulamento número 22, de 28 de junho de 1836, que esta-

72  J. B. von Spix e K.F.P. Martius. Op. cit.


73  Cf. Carlos Frederico Lago Burnett. Op.cit.
74  Coleção das leis, decretos e resoluções da Província do Maranhão, 1835-1843. São Luís, 1847.
75  Idem.
76  ANS – Série Inventário – cx. 130/138.
77  Daniel P. Kidder e J. C. Fletcher. O Brasil e os brasileiros: esboço histórico e descritivo. São Paulo: Ed. Nacional, 1941, pp. 151 e 154.
52  IPHAN 
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  53

5a fase (1844-1910) vias. Segundo esta lei, ficou estabelecido também que todos os
proprietários cujas casas não ficassem distante mais de 20 bra-
Tecidos e sobrados: economia maranhense e ordem urba- ças dos canos gerais da cidade seriam obrigados a encaminhar
na em São Luís (1844 – 1910) seus esgotos subterraneamente para as águas. Aqueles que pos-
Na segunda metade do século XIX, a preocupação suíssem terrenos pantanosos ou encharcados dentro da cidade
dos administradores era organizar o espaço urbano pelo melho- seriam obrigados a aterrá-los no prazo que lhes fosse intimado
ramento e instalação de serviços. Entre os anos de 1849 e 1851 pelo fiscal. A legislação proibia também a criação ou conserva-
houve reparos na calçada da Praia Grande, na rua do Sol, e ruas ção de porcos dentro da cidade e seus subúrbios. 78
próximas ao Campo do Ourique. A Praça do Mercado ou da Hortaliça ficava próximo
ao mar, e era sempre alagada pelas marés. Funcionava lá o curral
Construiu-se um novo prédio para a Cadeia Pública,
da municipalidade, o que lhe deu o nome de Largo do Açougue
substituindo o que havia desde o século XVII. A nova Cadeia fica-
Velho. Em 1850 iniciou-se a obra de construção de um novo
va no bairro dos Remédios, por trás da igreja de mesma invocação. matadouro público, na Quinta da Madre de Deus, de proprie-
Um dos maiores problemas da capital do Maranhão nesse período dade da Câmara Municipal. Em 1853, a Câmara determinou
era o abastecimento de água. Inicialmente a população recolhia que a Comissão de Obras comprasse casas e terrenos da Praça
água dos poços e fontes, que representavam grande foco de doen- do Mercado para torná-la de uso público. Em 1855, iniciou-se a
ças e endemias pela falta de higiene nas fontes e mananciais. obra de sua remodelação que ganhou quatro barracões onde fun-
No ano de 1850, os proprietários de imóveis fica- cionavam vendas de frutas, legumes e também um açougue.79
ram obrigados, pela lei número 289, a conservar as frentes das Nesse mesmo ano de 1853 o livro de correspondências da Re-
casas em que morassem, bem como dos seus terrenos, quintais partição de Obras Públicas registra os andamentos das obras de
e sítios, e se proibia o depósito de lixo ou animais mortos nas construção de um dique no bairro das Mercês.80

VEIGA, J. Planta da cidade de S. Luís do Maranhão levantada em 1853.


Biblioteca Nacional, Iconografia, RJ, 1858.

78  Legislação da Província do Maranhão. São Luís: Tipografia do Frias, 1867.


79  César Augusto Marques. Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão.
80  Maranhão. Repartição de Obras Públicas. Livro de registro de correspondência (1847-1857). Arquivo Público do Estado do Maranhão – Setor de Códices.
54  IPHAN 

Nessa época, no ano de 1855, foi instalado um outro tantas casas bonitas, grandes e até apalaçadas como o
cemitério na cidade, que se chamou do Gavião e, no ano seguin- Maranhão. A cidade parece ter-se sentido, no tempo
te, em 1856, o serviço de abastecimento de água foi implantado do domínio português, chamada às Grandes Coisas e
em São Luís, com a Companhia Anil, que tinha o privilégio ostenta ainda o esplendor de uma época, infelizmente
exclusivo da venda de água na cidade por 60 anos, o que reduziu passada. 83
o antigo problema de abastecimento da cidade.81
De acordo com o código de 1866, nenhum edifício
No ano de 1858, o Almanak do Maranhão82 registrou
poderia ser construído nem reformado sem a licença prévia da
um paulatino crescimento do número de edificações na cidade,
Câmara.84 Essa mesma lei mantinha outros impedimentos como
que pode ser observado no quadro a seguir:
a proibição da abertura de buracos nas ruas e praças da cidade,
Ano Casas independentemente do objetivo; ordenava que ninguém causasse
1808 ..................... 1.553
danos aos muros ou paredes de edifícios públicos ou particula-
res, às calçadas, pontes, poços, cais ou qualquer outra construção
1818 ..................... 1.577
urbana. Proibia também os danos às plantas de ruas e praças e o
1828 ..................... 1.846
corte de árvores frutíferas. Ainda de acordo com esta lei, ninguém
1838 ..................... 2.213
poderia impedir ou atrapalhar o escoamento das águas pluviais do
1848 ..................... 2.429 terreno ou prédio vizinho; não se poderia fazer estacadas, obras
1856 ..................... 2.764 ou aterros no mar ou em qualquer terreno de marinha; e nem se
poderia cravar pregos ou estacas nas junturas das pedras das mura-
Como se pode observar, nesse período de 48 anos, lhas das casas que deitassem para o mar. Segundo César Augusto
o número de casas quase duplicou. Esse crescimento ensejou Marques, a disposição da cidade na década de 1860 era a seguinte:
a formulação de normas e, desta forma, garantiu-se uma certa “10 praças, 72 ruas, 19 becos, contendo 2.903 casas inclusive 18
uniformidade, característica da arquitetura oitocentista de São edifícios públicos gerais e 6 provinciais”.85
Luís, pois uma grande quantidade de casas foi construída em um
mesmo momento e obedecendo a regras e padrões estabelecidos
pela Câmara.
Sobre esta aparência da cidade, nesse período, exis-
te o relato do viajante Robert Avé-Lallemant que, partindo do
Recife, passou por São Luís e Belém, até chegar ao seu destino
em 1859, o rio Amazonas. Em sua escala no Maranhão, o via-
jante descreveu suas impressões positivas sobre a cidade, prin-
cipalmente acerca da beleza dos edifícios. Em seu livro No rio
Amazonas, o autor destaca o caminho que conduz ao Palácio
do Governo, ponto de convergência de ruas regulares, apesar
das ladeiras. O casario e o traçado da cidade fizeram parte das
observações de Avé-Lallemant:
seu traçado em linha reta, embora com subida e des-
cida, e sua limpeza logo impressionam de modo suma-
mente agradável. Creio poder dizer que nenhuma cida- Palacete Gentil Braja. Arquivo Central do IPHAN –
Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos)
de do Brasil conta proporcionalmente ao seu tamanho

81  Cf. César Augusto Marques. Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão.
82  Almanak administrativo, mercantil e industrial da Província do Maranhão. B. de Matos, 1858-1881.
83  Avé-Lallemant, Robert. No rio Amazonas (1859). São Paulo-Belo Horizonte: Edusp-Itatiaia, 1980, pp. 19 e 20.
84  Código Municipal da Câmara da capital da Província do Maranhão. São Luís: Tipografia de B. de Matos, 1866.
85  Cf. Marques, César Augusto. Dicionário Histórico e Geográfico da Província do Maranhão, p. 447.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  55

Sobre os portos da zcidade, um livro de correspon- consumidor, como também uma tentativa de enobrecer as pro-
dência da Repartição de Obras Públicas oficial para o período priedades, dos homens de comércio que ascendiam econômica
entre os anos de 1865 e 1878 registra que em 1868 o envio de e socialmente e que, dessa forma, procuravam exibir seu novo
cópia do contrato de arrematação da construção de cais e ater- status, bem como marcavam sua diferença em relação à ostenta-
ro no Portinho em 1868; a apresentação de três propostas de ção dos senhores de engenho, escravocratas da vizinha cidade de
arrematação da construção do cais da Praia Pequena em 1869; Alcântara, tradicional rival de São Luís.
e ainda um orçamento para levantar os paredões da ponte do Ainda tentando preservar a funcionalidade urbana,
Cais da Sagração em quatro palmos em 1870. Neste ano, o livro as leis provinciais de 1874 proibiam a circulação de animais pe-
também registra um orçamento para construção de nova ponte las ruas e estradas do município de São Luís.88 Proibia fazer, sem
interligando a Praia da Trindade ao Cais da Sagração.86 licença prévia da Câmara, escavações para introduzir canos con-
Entre as características assumidas pelo casario de dutores de água ou gás nas praças, ruas e estradas da cidade, pois
São Luís em meados do século XIX, destacam-se o emprego de causariam dano e obstáculo ao livre trânsito público. A lei proi-
azulejos nas fachadas. Segundo Dora Alcântara,87 seria a época bia também tirar terra vermelha e pedras em quintais e terrenos
aproximada em que a nova forma de utilizar azulejos pode ter- não edificados dentro da cidade.
se generalizado no Brasil, período em que se restabeleceram os Até 1870 a cidade não contava com nenhum meio
laços comerciais com Portugal, por meio de tratados, depois de de transporte coletivo organizado para atender as necessidades de
nossa independência. sua população que era, segundo o censo de 1872, de 31.604 habi-
As ligações entre Lisboa e São Luís, a partir do pe- tantes, sendo 24.578 livres e 7.026 escravos. Existiam apenas dois
ríodo de atuação da Companhia Geral do Grão-Pará e Mara- tipos de carros: os de cargas, que transportavam mercadorias de
nhão, estenderam-se pelo século XIX, mesmo depois de extinta toda sorte, como pedras, água e materiais de construção, e os de
a Companhia, trazendo para São Luís materiais de construção passageiros. Em 25 de maio de 1870, foi feita uma solicitação para
como o lioz e os azulejos de Lisboa. o estabelecimento de uma empresa de carros a vapor pelo Sistema
Na Península Ibérica, a utilização de azulejos sem- Road Steams.89 Em setembro de 1872, foi inaugurado o bonde a
pre foi interpretada como sinal de progresso material. A Guerra tração animal, objeto de muita crítica da população.
de Secessão dos Estados Unidos, na segunda metade do século O final do século XIX caracterizou-se pelo proces-
XIX, fez que o algodão produzido no Maranhão entrasse no rol samento industrial do algodão.90 Assim, em 1888, iniciou-se a
de substituições alternativas para a falta do produto nas fábricas montagem da Fábrica de Fiação e Tecidos Maranhense, e a se-
inglesas, o que representou um significativo crescimento eco- guir montaram-se outras em São Luís como a Companhia de
nômico para a região, que passou a fornecer seus produtos para Fiação e Tecidos do Rio Anil, de 1890; a Fábrica de Fiação e
a Inglaterra até a restauração do comércio internacional norte- Tecidos Camboa, de 1891; a Companhia Fabril Maranhense,
americano. de 1893; e ainda as Fábricas São Luís e Santa Amélia, de 1900.
Esse período coincide com a difusão da utilização de Essas fábricas foram o resultado de investimentos de recursos
azulejos em fachadas, também na segunda metade do Oitocen- financeiros oriundos da agricultura da cana-de-açúcar e do al-
tos, sendo este resultado não só uma significativa ampliação do godão, processo que culminou em 1895, quando o Maranhão
parque industrial e do surgimento de um incipiente mercado tinha 27 fábricas de tecidos e de outros produtos.91

86  Maranhão. Repartição de Obras Públicas. Livro de registro de correspondência (1865-1878). Arquivo Público do Estado do Maranhão – Setor de Códices.
87  Alcântara, Dora. Azulejos portugueses em São Luís do Maranhão.
88  Leis e regulamentos provinciais. São Luís: Tipografia d’O País, 1874.
89  Cf. Moura, Benedito Clementino de Siqueira. “São Luís dos bons tempos do bonde”. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. São Luís: n. 14,
março 1991, p. 92.
90  A partir da invasão francesa em Portugal, a produção do algodão no Maranhão entrou em queda pela impossibilidade de comercialização para a metrópole. A
lavoura da cana-de-açúcar acabou ganhando força até que superou o cultivo do algodão. Depois da abolição da escravatura em 1888, a cultura do açúcar expe-
rimentou grande queda. Já o algodão manteve sua baixa produção, porém sem ser atingido tão fortemente pela falta de braços escravos.
91  ANS – Série Inventário – pastas 130 a 138.
56  IPHAN 

Apesar deste crescimento no número de estabeleci- do ao bairro de São Pantaleão. Havia ainda na cidade uma região
mentos de manufatura do algodão, o plantio não foi estimulado que abrigava algumas fábricas de tecidos e pequenas oficinas,
pelo consumo das fábricas e continuou em baixa produção, de- que ficava na parte sul da cidade.
vido à praga da chamada “lagarta rósea” que devastava cerca de Na segunda metade do século XIX, outras institui-
70% da produção, e que os agricultores não conseguiam contor- ções, além da Igreja, intervieram no espaço de São Luís. Assim,
nar com técnicas ou remédios. a Câmara e o governo provincial instituíram leis e decretos a
Já na primeira metade do século XX, o algodão foi fim de normatizar e controlar o espaço da cidade. Houve, dessa
substituído por um produto de fácil colheita e bastante lucrati- forma, um processo de laicização e controle do espaço urbano,
vo, o babaçu, que desviou grandes quantidades de trabalhadores verificado paralelamente à especialização dos bairros que não
para sua exploração. obedecia mais às divisões de freguesias operadas pela Igreja desde
Paralelamente à preocupação com a produção, as au- o período colonial.
toridades maranhenses investiam no escoamento de mercado-
rias. Durante quase setenta anos (1841 a 1910) permaneceram
as obras do cais da Sagração. Dar um bom porto para São Luís
foi preocupação das autoridades desde os tempos coloniais, mas
somente no século XX, os resultados foram mais significativos.92
Em 1875, divulgou-se um relatório sobre o porto de São Luís
feito por André Rebouças. Em 1890, o engenheiro Aarão Reis
recebeu autorização para as obras de melhoramento do porto
que também não foram concluídas. Em 1920, houve um novo
contrato para execução das obras de recuperação do porto, desta
vez por meio de uma empresa inglesa. No entanto, outras obras
portuárias foram implementadas no período mas em locais afas-
tados do centro da cidade.
No final do século XIX, observa-se uma diferenciação
funcional dos bairros de São Luís. O bairro da Praia Grande, por
exemplo, teve grande importância desde a época colonial, pela
instalação da praça do Comércio e, a partir da segunda metade
do século XVIII, por abrigar as atividades mercantis promovidas
pela Companhia Geral de Comércio.
O centro administrativo de São Luís, no início do
século XX, encontrava-se entre as avenidas Pedro II e 5 de Ju-
lho, ligadas por uma rampa que também dava acesso ao cais da
Sagração. Aí estavam o Palácio do Governo e a Prefeitura Mu-
nicipal, que ainda funcionam no local, e outros órgãos que hoje
não se encontram mais, como o Banco do Estado.
Segundo Aroldo de Azevedo, o comércio varejista
ficava na praça João Lisboa, e o atacadista localizava-se entre a
rua Cândido Mendes e o Bacanga.93 Uma área residencial, ca-
racterizada pelos grandes sobrados, se formou às margens do rio
Anil, desde a praça Gonçalves Dias (onde fica a igreja de Nossa
Senhora dos Remédios), até a área da Quinta do Barão, chegan-

92  Sobre este assunto ver: Wilson Soares. “O porto de São Luís.” Revista de Geografia e História do Maranhão. São Luís: v. 3, n. 3, pp. 19-42. 1950.
93  Azevedo, Aroldo de; Matos, Dirceu Lino de. Viagem ao Maranhão. São Paulo, 1950.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  57
58  IPHAN 

FERREIRA, Justo Jansen. Planta da cidade de São Luís capital do


Maranhão, 1912. Biblioteca Nacional, Cartografia, RJ

6a fase (1910-1974) 1918. Neste mesmo ano de 1912, criou-se, na vila de Icatu,
a primeira oficina especializada em lavrar a pedra de granito
Do horror ao antigo à valorização dos conjuntos: refor- no formato de paralelepípedos com a finalidade de calçar as
mas urbanas e tombamento (1910 – 1974) ruas. Assim, o velho Caminho Grande, que nesta altura ain-
da era enlameado, embora o seu primeiro calçamento datasse
Até o início do século XX, São Luís apresentava um de 1852, recebeu os primeiros bondes de tração animal, da
considerável nível de crescimento urbano e de qualidade de vida Companhia de Ferro Carril, de Teixeira Leite. Como a igreja
da população. Nesse período, foram inaugurados vários cinemas na de Nossa Senhora da Conceição ficava na rua Grande, e era a
cidade, como o Cinematógrafo Pathé, de 1909, e o Cine-Teatro sede da Freguesia do mesmo nome desde 1805, o logradouro
Éden, inaugurado em 1919, entre outros. Isto logo após ter sido obteve linha de bonde em toda a sua extensão, indo até o Anil,
sanada uma epidemia de peste bubônica na cidade que levou grande e outra que a cortava ligando o largo dos Remédios até a Quin-
parte da população a procurar abrigo nas áreas não contaminadas. ta do Matadouro (São Pantaleão), pelas ruas Rio Branco, do
A prosperidade do comércio atingiu ainda as fábri- Passeio, e a rua do Norte.
cas. Estimuladas, entre outros fatores, pela força da economia Mais tarde, durante a administração do governador
em torno da industrialização e comercialização do algodão e do Godofredo Viana, entre 1922 e 1926, os bondes passaram a ser
babaçu, várias fábricas entraram em atividade, como a Com- movidos pela eletricidade e os trilhos foram incorporados às ruas.
panhia Fabril Maranhense, localizada no cruzamento da rua Foi também durante essa administração que o azeite na ilumina-
Grande com o velho prédio da Receita Federal. ção pública foi substituído pelo álcool e, a partir de 1924, com o
Em 1912, o largo do Carmo passou a se chamar contrato com a Companhia norte-americana Ullen, começaram
praça João Lisboa, sendo inaugurada a estátua do escritor em algumas obras de melhoramento dos serviços de água, esgotos e
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  59

Sobrado com loja. Observa-se um dos modelos mais comuns das construções
dos séculos XVIII e XIX: sobrados com lojas nas suas partes térreas, onde origi-
nalmente as famílias mantinham ou alugavam para pequenos comércios. Com
o crescimento do comércio já no século XX, as estruturas desses edifícios foram
alteradas para obrigar os mais variados tipos de negócio. Arquivo Central do
IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos)

tração elétrica. O contrato com a empresa durou 20 anos, e foi tão estivera preservado praticamente intacto, passasse a ser visto
assumido pelo Estado após 1946.94 como prova do atraso econômico, social e cultural da cidade.
O conjunto arquitetônico construído ao longo dos A busca do progresso, que se afinava com os novos valores que
guiavam o país naquele momento, começava a ameaçar as cons-
séculos XVIII e XIX não sofrera grandes alterações, apesar da
truções antigas. Tais concepções incluíam uma visão de desen-
implementação, na década de 1920, de uma lei municipal que
volvimento urbano que se chocava com a manutenção de cons-
exigia a construção de platibandas nas edificações, que impôs truções antigas. Desta maneira, a arquitetura representativa dos
algumas modificações no aspecto colonial. séculos XVIII e XIX passou a ser vista como um sinal de atraso e
Entretanto, a nomeação de Paulo Martins de Sousa um empecilho para a evolução urbana na cidade.
Ramos em 1936, como interventor federal para o Maranhão, fez Alinhadas com essa visão, várias obras foram imple-
com que esse conjunto arquitetônico e urbanístico, que até en- mentadas para modificar o quadro de atraso de São Luís. Ocorre-

94  Sobre alguns serviços públicos nesse período em São Luís ver: Soares, Wilson. “O porto de São Luís.” Revista de Geografia e História do Maranhão. São Luís: v.
3, n. 3, 1950, pp. 19-42.
60  IPHAN 

ram neste sentido as intervenções para ligar o interior à capital: a se espalhar em outros sentidos alternativos aos que permitem o
ferrovia São Luís-Teresina; na cidade, o alargamento de vias cen- curso da Rua Grande, e isto se deu com a construção da Ponte
trais e, a mais significativa, a abertura de uma via no sentido nor- José Sarney, que liga a cidade antiga ao bairro de São Francisco,
te-sul, a avenida Magalhães de Almeida, que cortou a cidade pelo e da barragem do rio Bacanga, ambas em 1970.
largo do Carmo, destruindo vários quarteirões antigos, a partir de Associada a essa expansão urbana intensificou-se o
1940. O Palácio dos Holandeses foi interditado em função de seu processo de descaracterização da arquitetura do centro histórico,
estado de ruína e nesse mesmo período foi demolido para as mes- onde a estrutura interna de vários prédios sofreu alterações para
mas melhorias urbanísticas. facilitar o funcionamento de lojas, que se instalavam na parte
O interventor Paulo Ramos, ao prestar contas ao inferior das antigas residências, descaracterizando as fachadas.
presidente Getúlio Vargas, dizia que: Além disso, um processo de crescimento vertical trouxe maior
descaracterização ao patrimônio da cidade.
A avenida que vai da praça João Lisboa à aveni-
da 5 de Julho acha-se em fase de execução bem adianta-
da, emprestando, já ao centro urbano, o efeito sugestivo
de sua moderna perspectiva [...] Desapropriados que fo-
ram, na sua totalidade, os imóveis atingidos pelo traça-
do, procedeu-se, seguidamente, aos serviços de demolição
e terraplenagem, para abertura e fixação do leito da nova
via pública, operação quase completamente concluída
já nos primeiros dias de dezembro passado.95

O interventor imprimiu à cidade uma imagem que


desconsiderava a importância dos vestígios dos tempos coloniais
e do Império na arquitetura de São Luís, a despeito da atuação
do Departamento de Patrimônio, órgão que foi criado pelo pró-
prio Vargas, objetivando a proteção dos chamados bens culturais
do país. O legado colonial e oitocentista do Maranhão, ao con- Fonte do Ribeirão. Largo do Ribeirão, no centro da cidade de São Luís e cujo
trário, era visto como um empecilho à modernidade. conjunto arquitetônico é composto por sobrado, que ainda mantêm vestígios
e características históricas e urbanas dos séculos XVIII e XIX. Nos dois
Dentre as obras que Paulo Ramos96 empreendeu es- sobrados restaurados, ao fundo, funcionou a Casa de Cultura
tão a do Palácio do Comércio; a penitenciária do Estado, cons- Josué Montelo, hoje na Rua das Hortas.
truída à margem direita do rio Bacanga; a construção da avenida
Getúlio Vargas; a construção da avenida que liga a praça João Preocupado com a preservação da herança arquitetô-
Lisboa à praça do Mercado Novo e da avenida Cinco de Julho; nica de São Luís, o prefeito da cidade, Pedro Guimarães Pinto,
pavimentação de ruas; edificação de um estádio; restauração de começou a solicitar tombamentos para algumas edificações ain-
parte do mercado do Ourique e reparos nas estradas da capital. da em 1954, alegando sempre a importância daquele conjunto
Em 1943, o mesmo interventor construiu o Palácio da Justiça arquitetônico para a memória colonial da cidade e também do
que ficava na rua Afonso Pena, reformou a biblioteca pública e Brasil. Na maioria de suas correspondências o prefeito aponta
a praça João Lisboa.97 para o constante perigo da especulação imobiliária que ameaçava
Ainda na década de 1950, o diretor do Departamen- os sobrados e ruas do centro antigo de São Luís.
to de Estradas de Rodagem, o engenheiro Rui Mesquita, traçou Em 1955, foram inscritos no livro do tombo do
o Plano Rodoviário da Ilha de São Luis, que previa a expansão da DPHAN os conjuntos da praça Benedito Leite, praça João Lisboa,
cidade para além do antigo centro, ocupando outras áreas e, con- praça Gonçalves Dias e largo fronteiro à igreja de Nossa Senhora
seqüentemente, descentralizando a cidade. São Luis começou a do Desterro. Nessa época, já havia sido tombada a fonte do Ribeirão

95  Ramos, Paulo. Relatório ao Sr. Presidente da República, 1942. Citado por Carlos Frederico Lago Burnett. Op. cit., p. 20.
96  Ramos, Paulo. Relatório: exercício de 1942. São Luís: Departamento de Imprensa e Propaganda, 1943.
97  Ramos, Paulo. Relatório apresentado ao Exmo. Sr. Dr. Getúlio Vargas. São Luís: Departamento de Imprensa e Propaganda, 1943.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  61

e também o portão da Quinta das Laranjeiras, a capela de São José damentou as intervenções urbanísticas da década de 1940, foi
das Laranjeiras, o altar-mor da Sé e a cidade de Alcântara. observado por Dora Alcântara em 1959, em um parecer sobre
A ação do DPHAN no Maranhão foi motivo de um possível tombamento em São Luís. Embora o relatório da
debate em vários jornais, onde se exaltava a importância da arquiteta tenha sido bastante detalhado, a demarcação dos li-
preservação para a consolidação da identidade nacional e ma- mites para área de tombamento federal foi feita pelo arquiteto
nutenção de valores éticos e sociais. Periódicos locais como O português, consultor da Unesco, Viana de Lima, em 1973, e
Imparcial, O Globo e Jornal do Dia publicavam várias matérias no ano seguinte o Iphan tombou o conjunto histórico de
acerca das questões de tombamento, destruição e progresso São Luís que incluía alguns itens do tombamento individual,
material da cidade. realizado anteriormente, como as praças Benedito Leite e João
No final da década de 1950, estava em andamento Lisboa.
a discussão sobre a demolição dos prédios antigos que abriga-
vam a Sociedade Líbano-Maranhense, para construção de ar-
ranha-céus. Os prédios foram tombados pelo DPHAN e, em 6
de fevereiro de 1957, a Sociedade Líbano-Maranhense, enviou
uma carta ao Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
(IHGM):98

[...] Da leitura atenta do memorial incluso, co-


lhe-se, para logo, a certeza de que a DPHAN [...] agiu
impatrioticamente em São Luis ao efetivar sem prévio
exame e demorado estudo o tombamento da praça João
Lisboa, o que, sem dúvida, representa absurda limita-
ção ao embelezamento e progresso imobiliário daquele
logradouro público. É certo, bem o sabemos, que o Pa-
trimônio Histórico, artístico e tradicional de um povo
deve ser preservado a todo custo. Mas, no caso verten-
te, o que se verifica é um inominável abuso de poder,
com o adotar-se uma medida que sobre ser antipática
e atentatória ao progresso da cidade, não assenta em
legítimas razões históricas e estéticas. Na verdade, a
Praça João Lisboa na atualidade nada encerra de por-
tentoso em matéria de arquitetura ou arte decorativa
tradicionais. Tudo ali, [...] está desfigurado, confuso,
amalgamado, a ponto de não poder se reconhecer, no
risco e linha de seus edifícios, o que é fatura antiga,
colonial, tradicional, e o que é moderno, recente, satis-
fatoriamente reformado.

Na parte final do estudo que fez sobre a arquitetura


de São Luís, a arquiteta Dora Alcântara concluiu que existiam
vários sobrados a serem preservados, principalmente os que
incluem mirantes e revestimentos de azulejos. O horror ao
antigo que fora tão difundido na década de 1930, e que fun-

98  Processo de Tombamento – São Luís. Doc. 104/105.


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Cronologia

Para a delimitação do recorte temporal da pesquisa histórica


foi considerada a época em que se deu a ocupação do território
relacionada ao contexto sócio-econômico motivador dessa ocu-
pação, a consolidação da estrutura urbana foi abordada numa
perspectiva de longo prazo, desde a fundação da cidade até a
época do seu tombamento, quando ela passa a ser vivida e trata-
da como patrimônio cultural, estando sujeita a regras específicas
num objeto de investigação distinto.

1499 - reconhecimento do território do Maranhão pelo


espanhol Vicente Yanes Pinzón
1531 - primeira tentativa de ocupação do Maranhão por
Diogo de Sordas, que resultou em naufrágio
1535 - doação da capitania do Maranhão a João de Barros
- naufrágio da expedição de João de Barros e Aires
da Cunha
1554 - naufrágio da expedição de Luís Melo da Silva
1573 - novamente naufragam os navios de Luís Melo da
Silva, que iam em direção ao Maranhão
1594 - chegada ao Maranhão do francês Charles de Vaux
1612 - Daniel de La Touche, senhor de La Ravardière,
organiza uma companhia de colonização do Ma-
ranhão que contava com religiosos capuchinhos
franceses, que escreverem sobre o início da ocu-
pação do sítio.
1614 - estabelecimento dos franciscanos em São Luís,
vindos de Olinda
1615 - tomada do Maranhão pelos portugueses e expul-
são dos franceses
- fundação da cidade de São Luís
- retorno dos franciscanos para Pernambuco
- chegada dos primeiros jesuítas a São Luís
1616 - Jerônimo de Albuquerque dá início à modelação
urbana de São Luís de acordo com a planta de
Francisco Frias da Mesquita
1618 - saída dos jesuítas do Maranhão
1619 - instalação da Câmara de São Luís
- chegada de casais açorianos para a ocupação do
Maranhão
64  IPHAN

1621 - criação do Estado do Maranhão e Grão-Pará 1661 - chegada do padre jesuíta João Filipe Betendorf
- criação da primeira matriz, a igreja de Nossa Se- 1662 - primeira expulsão dos jesuítas do Maranhão
nhora da Vitória 1665 - edificação da igreja de São João Batista
- obras no convento do Carmo - transformação da Rua Grande em caminho para
1622 - foi instituída a Irmandade da Misericórdia passagem de carros de boi
- retorno dos jesuítas ao Maranhão com o padre 1673 - o governador Pedro César transfere sua residência
Luís Figueira para Belém, sendo o primeiro governador a deixar
- início da construção do colégio e igreja de Nossa a sede em São Luís para morar em Belém
Senhora da Luz pelo padre Luís Figueira 1677 - criação da diocese do Maranhão e conseqüente ele-
- fundação dos dois primeiros engenhos de açúcar vação de São Luís de vila para cidade
na embocadura do rio Itapicuru 1682 - criação da Companhia de Comércio do Maranhão
1624 - retorno da ordem de São Francisco de Assis ao e do Estanco (20 anos de privilégio exclusivo de
Maranhão com frei Cristóvão de Lisboa comércio em todo o Estado do Maranhão)
- fundação do convento de Santo Antônio, sob in- - no final de sua administração, Inácio Coelho
vocação primitiva de Santa Margarida, pelo frei manda reedificar todas as igrejas de São Luís que
Cristóvão de Lisboa estivessem em ruínas
1625 - reedificação do forte de São Filipe 1684 - Revolta de Beckman contra o Estanco
1627 - construção do Carmo Novo no lugar onde ficava 1685 - extinção do Estanco
a capela de Santa Bárbara - segunda expulsão dos jesuítas do Maranhão
- fim da construção da igreja do colégio de Nossa 1692 - demolição da igreja do colégio de Nossa Senhora
Senhora da Luz, pelo padre Luís Figueira da Luz, para construção de uma nova igreja
1638 - posse do governador Bento Maciel Parente 1693 - pedido de licença do procurador da Câmara para
1641 - em novembro, os holandeses tomam a cidade de cortar as árvores da cidade que não fossem de uti-
São Luís lidade
1643 - os índios aruãs de Marajó matam o padre Luís 1695 - peste de bexigas em São Luís, Alcântara, Cumã,
Figueira Pará e Cametá, por cinco meses
1644 - em fevereiro, os holandeses são expulsos 1699 - inauguração da nova igreja de Nossa Senhora da
1648 - primeira reconstrução da igreja do Desterro (esta é Luz, dos jesuítas
a primeira informação que se tem sobre a igreja) 1713 - o Estado do Maranhão passa a se chamar Estado do
1649 - os índios uruatis matam os onze padres jesuítas Grão-Pará e Maranhão
do Maranhão 1717 - início da construção da igreja de Nossa Senhora do
1652 - supressão do governo do Maranhão e divisão em Rosário dos Pretos
duas capitanias: Maranhão e Grão-Pará 1718 - toma posse o governador Bernardo Pereira de Ber-
- retorno da ordem dos jesuítas ao Maranhão redo
1653 - chegada do padre Antônio Vieira - carta régia de 18/05, manda construir uma nova
1654 - reunião estabelecida por Carta Régia de 25 de catedral na cidade de São Luís
agosto das duas capitanias, Maranhão e Grão- 1719 - início da construção da igreja da Santíssima Vir-
Pará, sob um governo geral, com André Vidal de gem dos Remédios
Negreiros como governador 1723 - início da construção da igreja de Nossa Senhora da
- chegada dos mercedários a São Luís Boa-Hora
1655 - obtenção dos privilégios de Cidadãos do Porto 1727 - restauração da estrada que ligava o Maranhão ao
para São Luís e Belém Pará
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  65

1749 - começa a correr no Estado o dinheiro amoedado, 1775 - Melo e Póvoas passa de capitão-mor a capitão-ge-
de ouro, prata e cobre neral no governo do Estado do Maranhão
- epidemia de sarampo em toda a capitania 1776 - edificação do Palácio do Governo
1751 - criação da Alfândega em São Luís 1777 - Melo e Póvoas promove as culturas do anil, crian-
1752 - fundação do Recolhimento de Nossa Senhora da do uma fábrica em São João de Cortes; da amo-
Anunciação e Remédios reira e da criação do bicho-da-seda
1753 - transferência da sede do governo do Estado do 1778 - extinção da Companhia Geral de Comércio do
Grão-Pará e Maranhão para a cidade de Belém Grão-Pará e Maranhão, por decreto de D. Maria I.
1755 - alvará que proibia a escravização dos índios 1779 - fim da administração de Joaquim de Melo e
- criação da Companhia Geral do Comércio do Póvoas.
Grão-Pará e Maranhão, com privilégios por 20 1780 - o ouvidor-geral determinou que se fizessem obras
anos para o calçamento das ruas de que necessitasse a
- criação da Capitania do Rio Novo, que depois cidade
chamou-se de Rio Negro e compreendia o atual 1791 - edificação da igreja de Santana da Sagrada Famí-
Estado do Amazonas lia, conhecida como “Santaninha”
1759 - expulsão dos jesuítas de todo o Reino e seus do- 1793 - início da construção do quartel do Campo do
mínios Ourique
1760 - término da construção da igreja de Nossa Senhora 1796 - construção da fonte do Ribeirão
da Conceição dos Mulatos 1797 - término das obras de construção do quartel do
1761 - posse do governador Joaquim de Melo e Póvoas, Campo do Ourique
sobrinho do marquês de Pombal - construção do forte de Santo Antônio da Barra
- primeira importação de escravos negros (Ponta d’Areia) e da ponte da Alfândega
1762 - transferência da Sé para a igreja de Nossa Senhora - início do desmoronamento do forte de São Francisco
da Luz, que era dos jesuítas - entrada de 1.854 africanos para servirem de es-
- restauração da fonte das Pedras cravos
1763 - demolição da antiga Sé de Nossa Senhora da Vi- 1798 - epidemia de varíola na capitania que leva à morte
tória quatro mil pessoas. Segundo os mapas de morta-
lidade, entre 1799 e 1802 morreram quase 20 mil
- o governador Melo e Póvoas manda derrubar a
pessoas nas capitanias do Maranhão e do Piauí
igreja da Misericórdia, que ficava no Largo do Pa-
lácio, atual Avenida Pedro II - início da administração de D. Diogo de Sousa
1765 - introdução do cultivo do arroz da Carolina 1799 - criação, em São Luís, das cadeiras de filosofia, re-
tórica, latim e gramática
- construção da primeira fábrica de beneficiamento
de arroz, às margens do rio Anil 1801 - criação da freguesia de Nossa Senhora de Santa-
na, com matriz na mesma igreja, resultado de um
1767 - primeira exportação de arroz da Carolina para desmembramento da freguesia de Nossa Senhora
Lisboa da Vitória
1772 - proibição, pelo governador Melo e Póvoas, de se 1803 - tentativa de introduzir a vacina contra varíola
semear outro arroz que não fosse o da Carolina 1804 - construção de barracas e canos de esgotos da Praia
1774 - extinção do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Grande
passando a ser dois Estados distintos: do Mara- - reconstrução da igreja de Nossa Senhora dos Re-
nhão que contava com o Piauí; e do Grão-Pará, médios
que contava com São José do Rio Negro - construção de um cemitério para escravos e pobres
- abertura da fonte das Tulhas - final do governo de D. Diogo de Sousa
66  IPHAN

1805 - desmembra-se a freguesia da Sé, dando origem à 1869 - obras de recuperação do prédio da Alfândega
de Nossa Senhora da Conceição, com matriz na 1891 - extinção da ordem dos carmelitas no Maranhão
mesma igreja
1904 - epidemia de “peste bubônica” em São Luís
- término das obras da Casa das Tulhas, junto da
1909 - inauguração do primeiro cinema de São Luís, o
Alfândega
Cinematógrafo Pathé
1806 - criação do Hospital da Misericórdia, que ficava
1911 - inauguração do Cinema Central, na rua Grande
entre as ruas do Norte e do Passeio
1912 - instalação de oficina especializada na lavra de
1807 - baixa do algodão em função da invasão francesa
pedras de granito no formato de paralelepípedos
em Portugal
para o calçamento de ruas
1809 - alta do algodão e do arroz através da abertura dos
- mudança do nome do Largo do Carmo para praça
portos às nações estrangeiras
João Lisboa
1810 - assinatura dos tratados comerciais entre Portugal
1916 - inauguração do Cinema Teatro São Luís, na Rua
e Inglaterra
Grande, n.1
1811 - chegada do viajante Henry Koster
1918 - inauguração da estátua de João Lisboa, na Praça
1815 - elevação do Brasil a reino de mesmo nome
- instituição do pelourinho no Largo do Carmo 1919 - inauguração do Cine-Teatro Éden
- início da edificação do Teatro União
1922 - início da regularização do sistema de esgotos, água
1816 - criação do Cemitério Inglês e instalação do sistema elétrico
1817 - conclusão das obras da igreja de São José 1924 - início de funcionamento dos bondes elétricos
- conclusão das obras do Teatro União 1936 - nomeação do interventor federal para o Mara-
- início de funcionamento do Cemitério Inglês, na nhão: Paulo Martins de Sousa Ramos
Rua de São Pantaleão
1939 - reforma do Cine Éden, mudando alguns aspectos
1821 - o Maranhão é declarado porto livre e cria-se uma para art nouveau
repartição aduaneira em São Luís - demolição da igreja de Nossa Senhora da Concei-
1823 - o Maranhão adere à Independência do Brasil ção dos Mulatos
1841 - chegada do naturalista George Gardner 1940 - início das demolições para abertura da Avenida
- início das obras do Cais da Sagração Magalhães de Almeida
1850 - obras de construção do matadouro público na 1964 - inauguração do Cine Passeio
Quinta da Madre de Deus 1970 (Anexo)
1852 - reformas no Teatro União, que estava arruinado, 1971- início da construção do anel viário sob a adminis-
passando a se chamar Teatro São Luís 1975 - tração do prefeito Haroldo Olímpio Lisboa Ta-
- início das obras de calçamento da Rua Grande vares (As obras do anel viário por Ivar Figueiredo
1854 - criação do Asilo de Santa Teresa Saldanha foram concluídas entre 1976-1978)
1855 - término das obras de calçamento da Rua Grande 1974 - Tombamento do Conjunto Arquitetônico e Pai-
- criação do cemitério do Gavião sagístico de São Luís pelo IPHAN.
- obras de remodelação da praça do Mercado ou da
Hortaliça
1856 - criação da freguesia de São João Batista
- contratação da Companhia do Anil, que tinha o
privilégio da venda de água por 20 anos
1867 - obras de reparo no calçamento da Rua Grande
1868 - novas obras no calçamento da Rua Grande
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Dados complementares

Estimativas populacionais anteriores ao 1º Censo (1872)

- Lopes, Raimundo. Uma região tropical. Rio de Janeiro: Com-


panhia Editora Fon-Fon e Seleta, 1970.
Fins do século XVII .............................................. 10.000 hab.
Fins do século XVIII (recens. Vigariato Geral) ...... 17.000 hab.
1820 (Coronel Lago) ............................................ 20.000 hab.
1835 (aval. Prof. Amaral) ...................................... 25.000 hab.
1868 ..................................................................... 30.000 hab.
1868 (segundo Cândido Mendes) ......................... 35.000 hab.

Em 1810, segundo a Estatística do coronel Antônio Bernardino


Pereira do Lago, citada pelo autor:
população maranhense era de 152.634, sendo:
- população escrava de 84.534, maior que a livre
- população masculina 82.304, maior que a feminina
- população branca 23.994
- índios 9.684
- negros 87.262, sendo 9.308 livres
- mulatos 31.691
- Azevedo, Aroldo de; Matos, Dirceu Lino de. Viagem ao Mara-
nhão. São Paulo, 1950. p. 76.
- estimativa para o final do século XVII: 10.000 habitantes
- em 1872, São Luís tinha 31.600 habitantes.
- em fins do século XIX, São Luís possuía 36.800 habitantes.
- Meireles, Mário Martins. História da Arquidiocese de São Luís
do Maranhão. São Luís: Universidade do Maranhão / SIOGE,
1977. p. 61
- em 1658, citando Warden, na Histoire de l’Empire du Brésil,
700 almas; e em 1683, apenas pouco mais de 1.000 almas
- em 1662, citando Ribeiro do Amaral, nas Efemérides, e Maurí-
cio de Heriarte, na Descrição do Estado do Maranhão, contava
a cidade de São Luís com mais de 600 moradores
- em 1677, segundo o decreto pontifício de criação da diocese
do Maranhão – 2 mil fiéis
- em 1684, citando com frei Domingos Teixeira dá a população
urbana, na ocasião da Revolta de Bequimão, composta por
500 habitantes.
- Meireles, Mário Martins. Holandeses no Maranhão: 1641-1644.
São Luís: PPPG, Editora UFMA, 1991.
68  IPHAN

Citando informação de Bento Maciel Parente à Co- Exemplo de uso dos dados do Inventário - Análise Socio-
roa, a população em 1630 era de 500 habitantes, dos quais 300 econômica e de Referências Culturais 1
moradores e cerca de 200 soldados; com três mosteiros de capu- A análise socioeconômica e de referências culturais é constituída
chinhos (Santa Margarida), carmelitas (Carmo) e jesuítas (Nossa pelas análises quantitativas e qualitativas dos dados do INBI-SU.
Senhora da Luz).
As análises das questões do Formulário Geral do Sítio Urbano
- Meireles, Mário Martins. Dom Diogo de Sousa, governador e ca- foram realizadas a partir dos gráficos estatísticos, bem como do
pitão-general do Maranhão e Piauí (1798-1804). São Luís: Fun- resultado do processo de classificação e interpretação dos bancos
dação Cultural do Maranhão, 1979. p.53. de dados do INBI-SU.

Citando o relatório do bispo D. Joaquim de Carva- Questões do Formulário Geral do Sítio Urbano (fichas 4 e 5)
lho, de 27 de novembro de 1799: a cidade de São Luís contava Para entendimento dessa análise, conforme a meto-
com 22 mil habitantes. dologia do INBI-SU, deve-se considerar que os moradores são
os entrevistados em unidades residenciais (fichas 4) e os usuários
- Amaral, J. Ribeiro do. Efemérides maranhenses. São Luís: Tipo- são os entrevistados em unidades não-residenciais (fichas 5).
grafia Maranhense, 1923. pp. 48-106.

Para o ano de 1778, a população do Maranhão era


a seguinte: sexo masculino – 24.746; feminino – 22.664; total
– 47.410. Nesse mesmo ano houve 1.358 nascimentos e falece-
ram 751 pessoas, segundo o autor.
Para o ano de 1788, arrolou o vigário da única fre-
guesia até então existente na capital (Nossa Senhora da Vitória),
a população de 16.580 habitantes e 1.482 fogos.
Em 1798, o arrolamento da capitania estimou
78.860 habitantes, dos quais: 42.244 – livres; 36.860 – escravos.
Segundo o autor houve, durante este ano, 497 casamentos, 1692
nascimentos e 1741 óbitos.
Em 1818 o autor estima a população da cidade em
mais de 20 mil almas.
- Burnett, Carlos Frederico Lago. Além do rio Anil: urbanização
e desenvolvimento sustentável. A sustentabilidade dos tipos de ur-
banização na cidade de São Luís do Maranhão.
- em 1637, Bento Maciel registrou 310 habitantes
- em 1720, nos Anais de Berredo, 854 habitantes
- em 1821, Antônio Bernardino Pereira do Lago registrou
19.611 habitantes
- em 1869, Cândido Mendes registrou 35.000 habitantes
- em 1o de agosto de 1872, o Censo registrou 31.604 habitantes. Mapeamento dos usos. 3ª Superintendência Regional2

1   Trabalho realizado pelo Departamento do Patrimônio Material e Fiscalização sobre os dados das entrevistas aplicadas em São Luis, formulários 4 e 5 do método
INBI-SU. Brasília, 2004.
2   Mapeamentos realizados em Arcview, em atualização pela 3ª Superintendência Regional IPHAN, 2006.
3   Sobre a questão do abastecimento de água na área inventariada é importante ressaltar que a população tem acesso à agua “dias sim, outros não”, ou seja, apenas
quinze dias ao mês. Ainda sobre o problema de abastecimento de água, o texto preliminar da pesquisa histórica demonstra: “Um dos maiores problemas da capi-
tal do Maranhão era o abastecimento de água. Inicialmente a população obtinha água dos poços e fontes, que apresentavam grande foco de doenças e endemias
pela falta de higiene nas fontes e mananciais. O serviço de abastecimento de água foi implantado a partir de 1850, com a Companhia Anil.” (p. 23)
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  69

Item 24 - Principais elementos do sítio urbano destacados pelos a Fonte do Ribeirão, tendo como referência cultural associada
moradores e usuários a estes bens a lenda da serpente e de Ana Jansen.
As informações apresentadas pelos gráficos do siste- Sobre essas lendas, associadas aos bens culturais mais
ma INBI-SU demonstram que em um universo de 989 entre- destacados pelos entrevistados, foram selecionadas algumas res-
vistados no sítio urbano de São Luís, os principais elementos postas para as questões 24 (ficha 4)/32 (ficha 5) – Conhece al-
destacados pelos moradores e usuários da área inventariada são: guma história sobre a cidade? (referência a lendas, folclore, fatos
memoráveis).
Unidades Residenciais( ficha 4)
A Sra. Maria Rita dos Santos, residente a Rua João
• qualidade de vida (42,55%) e outros (35,64%) - no processo de Vital de Matos, nº 195, respondeu sobre a lenda de Ana Jansen:
classificação do item qualidade de vida houve muitas respostas
que identificavam especificamente a localização como elemento Da Ana Jansen que era uma mulher muito rica que
mais significativo da área tombada, entretanto não há este item gostava de se exibir. Colocava os escravos em fileira
arrolado na classificação proposta no INBI-SU. Embora, no deitados para caminhar por cima deles. Ela andava de
entendimento do conceito de qualidade de vida, seja contem- carruagem, amostrando correntes. Dizem que ela era
plada também a questão da localização, os outros aspectos que muito perversa.
compõem este conceito apresentam-se de forma negativa pela
maioria dos entrevistados, como pode ser observado no gráfico A Sra. Leda Cristina Oliveira Silva, residente na rua
do Desterro, nº 3, respondeu sobre as lendas de Ana Jansen e da
sobre a opinião dos moradores e usuários acerca dos serviços públicos
Serpente:
em que há problemas relativos, sobretudo, ao abastecimento de
água e serviços hospitalares3. Sendo assim, como foi identificado Desde criança eu escuto falar da lenda de Ana Jansen, da
que o elemento “localização” era preponderante e não poderia carruagem com os cavalos sem cabeça. Correntes que se ar-
estar diluído, juntamente com o item qualidade de vida, a op- rastam à noite. Quando era criança tinha pavor da cobra
ção para a categorização desta resposta foi classificá-la em duas que tem cabeça na igreja da Sé e vai afundar São Luís.
opções: “qualidade de vida” e “outros”, especificado como “lo-
calização”. Esta opção ocorreu com o objetivo de poder ser vi- A Sra. Mary Seabra Tavares, residente ao Parque XV
sualizada no gráfico a opinião principal dos moradores/usuários de Novembro, nº 258, respondeu sobre a lenda de Ana Jansen:
acerca do que mais gostam na área histórica e ainda para que se, A de Ana Jansen e a do Ribeirão que tem uma princesa
no futuro, houver a possibilidade de ser inserido no arrolamento encantada lá que vira cobra.
da classificação o item “localização”, seja fácil de ser localizado
na estrutura do sistema. A Sra. Rita de Cássia Soeiro Araújo – auxiliar admi-
nistrativa de uma empresa de informática – nº 83/ 93 da Rua da
Diante disso, para a compreensão do item qualidade
Palma respondeu sobre as lendas de Ana Jansen e da Serpente:
de vida, deve-se considerar que dos itens apontados, cerca de
70% do universo de 160 respostas são relativas especificamente Da Ana Jansen que prendia os escravos e colocava
à localização e 30% indicam a relação com a vizinhança como nos porões. A lenda da serpente adormecida, São Luís
aspecto mais importante. O item “outros” deve ser compreendi- pode a qualquer momento ser mais uma Atlântida.
do como 80% relacionados à localização e os outros 20% rela-
cionados às respostas que apresentaram pouco interesse pela área E ainda, o Sr. Antônio Carlos Martins Jr. – delegado
tombada ou apenas problemas (“moro aqui porque não tenho de polícia – rua da Palma, nº 305, respondeu sobre a lenda da
outra opção”; “tudo velho caindo, abandonado”). Serpente:

•  conjunto edificado/arquitetura (18,88%) - a identificação da Aquela da cobra, da serpente. No dia que encontrar o
comunidade com a área do Projeto Reviver é bastante desta- rabo São Luís acaba.
cada nas entrevistas. Trata-se de um espaço de encontro, de • ruas e praças (1,86%) - as ruas e praças mais destacadas foram a
sociabilidade da população de São Luís, onde foram realiza- Rua Portugal e a Praça João Lisboa; paisagem natural (1,06%),
das, há poucos anos, obras de requalificação. Outros elemen- embora seja reduzido o número de pessoas que identificaram
tos arquitetônicos apontados foram a Igreja do Desterro e Sé, este aspecto, é possível perceber no gráfico sobre elementos da
70  IPHAN

paisagem natural destacados pelos moradores, que a maioria da Para a compreensão do item qualidade de vida, deve-
população de São Luís possui uma forte relação com o mar e se considerar que cerca de 70% do universo de 144 respostas são
a maré – item especificado no INBI-SU como litoral, sendo relativas especificamente à localização e 30% indicam a questão
identificado também o Rio Anil e o Aterro do Bacanga. Embora da tranqüilidade da área, e ainda deve-se destacar o caráter de
não seja destacado pelos moradores e usuários, o Beco Catarina grande parcela dos estabelecimentos serem unidades de uso mis-
Mina possui também uma história, a de Catarina Mina. to o que identifica também a questão da relação com a vizinhan-
ça. O item “outras opiniões”, totalizando 201 respostas, deve ser
A Sra. Maria de Lourdes Ribeiro – responsável pelo
entendido como 60% relacionados à localização e os outros 40%
bar e restaurante – nº 124 do Beco Catarina Mina, respondeu
relacionados às respostas como “tudo” ou “nada”, por exemplo.
sobre a lenda de Catarina Mina:
Item 25 - Síntese das opiniões dos moradores e usuários acerca
Catarina Mina foi uma negra que trabalhava na es-
da preservação.
quina da Rua Portugal; vendia peixe frito. Casou-se e
tornou-se uma sinhá como qualquer branca. Alguém A síntese da opinião dos moradores e usuários da
da Casa de Mina me informou que ela morou ali na área inventariada acerca da preservação do sítio urbano foi
esquina onde hoje funciona o Correio. analisada a partir dos gráficos emitidos pelo INBI-SU. Para
a análise desta questão do Formulário Geral do Sítio Urbano
O Sr. Arsênio Ivamar G. de Andrade – contador de
foi levada em conta a relação dos moradores e usuários com o
um escritório de contabilidade – s/n do Beco Catarina Mina,
sítio urbano e com as instituições públicas que atuam na pre-
respondeu sobre a lenda de Catarina Mina:
servação na área tombada de São Luís. As questões que tratam
Esse beco [Catarina Mina] foi em homenagem a uma das referências culturais das fichas 4 e 5 do INBI-SU são os
negra chamada Catarina Mina. Ela descia com vasi- seguintes itens: 19/27. O que a preservação significa para a ci-
lhas de água o Beco da Merda, aqui no Centro tem esse dade?; 20/28. Acha a cidade bem preservada?; 21/29. A atuação
nome porque era passagem dos escravos para jogar fora do IPHAN é satisfatória?; 22/30. E a atuação da prefeitura com
as fezes dos patrões. relação à preservação é satisfatória?
Nas questões acima descritas houve dificuldade quan-
E ainda, a Sra. Eliane de Fátima M. Farias – respon- to a respostas como “tudo”, “nada”, “é importante”, “mais ou me-
sável pela loja de artesanato – nº 134 do Beco Catarina Mina, nos”, “não”, “sim”. Este problema gerou, como pode ser constata-
respondeu sobre a lenda de Catarina Mina: do nos gráficos, um grande contingente de “outros” para a opinião
Catarina Mina, uma escrava muito bonita de olhos dos moradores acerca da preservação do sítio urbano de São Luís.
verdes, com o seu corpo e na beleza conseguiu dinheiro e Sobre a opinião dos moradores (fichas 4) acerca da pre-
alforria. Ela subia essas escadas e os senhores de escravos servação do sítio, para um universo de 281 entrevistas, foi possível
é que se abaixavam para olhar para as pernas dela. perceber que a resposta mais recorrente foi: a preservação é impor-
tante para a memória e identidade de São Luís (96 respostas). Em
Unidades Não-residenciais( ficha 5) segundo lugar, a preservação contribui para o incentivo ao turis-
mo (28 respostas) e logo depois os moradores identificam que a
• conjunto edificado / arquitetura (38,66%) – nas unidades não- preservação propicia uma boa qualidade de vida (17 respostas), ou
residenciais os elementos arquitetônicos, bem como as lendas seja, se os imóveis estão bem preservados não há problemas, como
associadas a esses bens, foram destacados da mesma maneira muitas vezes identificados pelos moradores e usuários, nos gráficos
que nas unidades residenciais. sobre a opinião dos moradores e usuários sobre os serviços públicos
• qualidade de vida (23,49%) e outros (32,79%) – seguindo o prestados, no qual a limpeza pública é apresentada como deficien-
mesmo entendimento da análise do gráfico de unidades re- te por 93 dos moradores e 275 dos usuários. Associada a esta ques-
sidenciais, o processo de classificação do item qualidade de tão pode-se destacar que muitos moradores e usuários queixam-se
vida dos usuários da área inventariada não se apresenta como de baratas e ratos e da grande ocorrência de imóveis abandonados.
fator preponderante, entretanto apresenta-se como segundo Vale destacar também que apenas 21 respostas relativas aos aspec-
aspecto, mas com a sua classificação associada à tranqüilidade, tos negativos da preservação no sítio foram apontadas.
embora haja muitas queixas relacionadas à questão do serviço A opinião dos usuários (fichas 5) sobre a preservação do sí-
público de segurança. tio apresentou os mesmos resultados da opinião emitida pelos mo-
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  71

radores. Entretanto, foi destacado pelos usuários que a preservação Mapeamento do estado de conservação. 3ª Superintendência Re-
viabiliza a economia local, sendo apresentada no mesmo nível de gional.4
importância que a qualidade de vida propiciada pela preservação.
A opinião dos moradores e usuários do sítio urbano de Poucas pessoas classificam as edificações como des-
São Luís sobre o estado de conservação apresenta, em um universo caracterizadas (17 moradores e 29 usuários); por outro lado, a
de 803 entrevistas, 315 respostas que apontam “outras opiniões” visão dos usuários sobre o cuidado com as ruas e praças, embora
sobre esta questão. Entre moradores e usuários do sítio em estu- seja apenas de 29 respostas, tem um nível mais elevado que os
do as respostas indicam que grande parte das pessoas acha que as moradores que apresentaram apenas 4 respostas. Vale destacar,
edificações de São Luís estão mal conservadas: 117 moradores e também, que o sítio urbano de São Luís possui muitos estacio-
254 usuários entendem que as edificações estão mal conservadas, namentos privados, apesar de não estar expresso, entre as opini-
enquanto apenas 34 moradores e 57 usuários acham que as edifi-
ões dos usuários e moradores a questão do tráfego incompatível
cações estão bem conservadas. Por meio dos gráficos – “Opinião
dos moradores/usuários: Estado de Conservação (aspectos posi- com o Centro Histórico, muito comum em várias cidades de-
tivos/negativos)” – é possível perceber que, embora o estado de vido à estrutura urbana colonial. É possível identificar também
conservação do sítio esteja ruim, o conjunto urbano se mantém
relativamente bem preservado.

Gráfico de Estado de Conservação – morador.


Banco de Dados do INBI-SU/São Luís

que muitos dos moradores possuem veículos e os guardam em


estacionamentos privados.
Com relação à opinião dos moradores e usuários sobre
a atuação do IPHAN a grande maioria da população moradora
e usuária da área inventariada desconhece o IPHAN e/ou des-
conhece a atuação do IPHAN em São Luís. No total de 836
pessoas entrevistadas 654 desconhecem o IPHAN e/ou sua atu-
ação gerando uma porcentagem de 78,23% dos entrevistados.
Assim sendo, como não há este item especificado na classificação

4   Mapeamentos realizados em Arcview, em atualização pela 3ª Superintendência Regional – 2006.


72  IPHAN

desta questão e ainda pela grande incidência desta resposta, foi


considerado para a categorização desta resposta (negativa sobre a
atuação do IPHAN) o item “outros”.
Dentre os aspectos positivos pode-se destacar que,
das entrevistas realizadas, 12,44% dos moradores e usuários
apontam a importância da presença e atuação da instituição no
sítio urbano, ressaltando seus critérios e normas, mas existem
muitas observações relacionadas à ação muito burocrática do
IPHAN e ainda que há muito pouca divulgação sobre sua atua-
ção em São Luís.
Os gráficos que tratam da opinião dos moradores so-
bre a atuação da Prefeitura revelaram que, de um universo de
870 questionários respondidos, entre moradores e usuários, 163
vêem que a prefeitura preocupa-se com a preservação do sítio Gráfico de Demanda de obras.
urbano de São Luís; por outro lado outros 315 entrevistados Banco de Dados do INBI-SU/São Luís
acham que a prefeitura não se preocupa com a preservação do
conjunto. Vale destacar que, do total de entrevistas realizadas, com o IPHAN é muitas vezes distanciada, o morador prefere
388 respostas foram classificadas como “outras opiniões”, entre não declarar o seu desejo em realizar obras, ainda que para a
os aspectos negativos e positivos. conservação do seu imóvel.
No processo de classificação desta questão foi pos- Quanto ao gráfico sobre demanda de obras, o universo
sível identificar que as respostas (“outras opiniões”) não eram de entrevistas realizadas é de 883 entrevistas, entre moradores e
aplicáveis às alternativas do INBI-SU, mas foi possível perceber usuários. Deste total, 440 entrevistados não desejam fazer obras
a grande incidência de alguns temas. Grande parte das pessoas e 3 pessoas não souberam informar. Sendo assim, 440 pessoas
afirma que a atuação do Estado do Maranhão na preservação desejam fazer obras.
do sítio de São Luís é maior do que a da prefeitura, entretanto, Embora a demanda de obras esteja diretamente rela-
observam que as ações de preservação são realizadas de maneira cionada à quantificação do gráfico sobre tipos de obras solicita-
pontual, sem planejamento para a gestão do patrimônio cultu- das pelos entrevistados, é importante ressaltar que este gráfico
ral da cidade. Muitos moradores e usuários reclamam uma ação apresenta um total de 472. Isso ocorre porque o INBI-SU, na
classificação das obras solicitadas, permite a escolha de mais de
conjunta entre Prefeitura, Estado e Governo Federal para via-
uma opção de obra para ser realizada.
bilizar uma ação mais expressiva no sítio urbano tombado pelo
Dentre as obras solicitadas pelos moradores é cons-
IPHAN e pela UNESCO. Outro aspecto muito apontado refe-
tatado que em um universo de 169 questionários realizados
re-se à ação da prefeitura com relação à limpeza urbana. Parte
em domicílios, 65 pessoas desejam realizar reformas gerais em
dos entrevistados vê alguma atuação da prefeitura neste aspecto,
seus imóveis, 35 pessoas indicaram obras relativas à conserva-
mas ainda ineficiente, muito esparsa. ção e 30 pessoas solicitaram obras classificadas como reformas
parciais.
Item 28 - Demanda de obras – percentual dos tipos de obras so- Já entre os usuários do sítio, o mesmo número de pes-
licitadas. soas, 105, indica obras relativas à conservação e reformas parciais,
enquanto 70 pessoas indicaram reformas gerais a serem realizadas.
Considerando as opiniões dos moradores e usuários Muitos moradores e usuários disseram que sempre
que identificam o sítio urbano de São Luís como mal con- são realizadas pinturas de fachada e, dentre as reformas parciais,
servado, esperava-se que a demanda de obras fosse expressi- a mais solicitada foi a de telhado. Embora não haja uma análise
va. Entretanto, foi verificado, entre os moradores, que em um da visão do morador em face do levantamento de arquitetura,
universo de 302 entrevistas, 183 pessoas desejam fazer obras e seria interessante contrastar os olhares dos moradores e usuários
116 não desejam fazer obras em seu domicílio. Como a relação com o olhar técnico sobre a edificação em estudo.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  73

No INBI-SU há uma questão diretamente relacionada


à necessidade de realização de obras indicada pelos moradores e
usuários. Trata-se da justificativa dos moradores/usuários para a
não realização das obras nas edificações. Neste gráfico percebe-
se a resposta “falta de recursos”, como principal justificativa apon-
tada pelos entrevistados que, inclusive, reclamam um apoio insti-
tucional para a realização das obras de conservação dos imóveis.

Considerações finais da pesquisa socioeconômica

O conhecimento produzido pelo Inventário de Bens


Imóveis em Sítios Urbanos Tombados apresenta ao IPHAN uma
gama imensa de informações que tem como um dos objetivos
oferecer subsídios às ações de preservação no sítio urbano de São
Luís – MA. Buscou-se, por meio da análise da pesquisa socio-
econômica, demonstrar o olhar das pessoas que habitam e viven-
ciam este patrimônio cultural brasileiro e mundial.
Este trabalho nunca estará completo e não possui
este objetivo, muito ainda há para ser feito, espera-se que ações
de inventário tornem-se uma prática dinâmica, apesar da com-
plexidade e fragilidade do objeto que trata. O conhecimento
produzido pelo inventário é muito amplo e de interesse de di-
versas áreas do conhecimento que atuam nas cidades patrimônio
e, por isso, deve ser acessível a todos porque trata do que somos
e porque somos, mostra parte de nossa diversidade cultural.
Embora haja limitações neste instrumento, que é
aberto, por essência, foi possível perceber diversos problemas e
potencialidades do sítio urbano de São Luís, demonstrando, aci-
ma de tudo, a necessidade de uma ação conjunta entre as esferas
municipal, estadual e federal, mas, sobretudo, a necessidade de
se desenvolver uma ação de preservação que considere, em pri-
meiro lugar, a opinião da sociedade de São Luís porque, nas pa-
lavras de Aloísio Magalhães, “a comunidade é a melhor guardiã
de seu patrimônio”.
74  IPHAN
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Dados dos imóveis

O
s dados apresentados a seguir são uma pequena
amostra das informações reunidas no sistema INBI/
SU, provenientes dos levantamentos de campo – pla-
nialtimétricos, físico-arquitetônicos e entrevistas – realizados
em 2002, na cidade de São Luís.
O método INBI/SU sistematiza as informações em
cinco diferentes formulários (Características dos lotes; Carac-
terísticas arquitetônicas; Estado de conservação; Questionário/
unidade residencial; Questionário/unidade não residencial), que
alimentam um banco de dados, permitindo o cruzamento de
informações e a elaboração de gráficos e relatórios para o estu-
do dos sítios urbanos, com a análise dos seus elementos formais
associada a dados e opiniões dos moradores e usuários sobre a
cidade onde vivem.
Aqui estão reunidas fotos, plantas de localização e
coberturas dos imóveis inventariados, e foram destacadas algu-
mas ruas mais representativas do conjunto, que trazem alguns
dados textuais sobre as edificações. O sistema de informações
INBI-SU ainda se encontra em fase de consolidação para dispo-
nibilização em ambiente Web.
76  IPHAN

RUA 14 DE JULHO Nº 20

Endereço: Rua 14 de Julho, 20

RUA 14 DE JULHO Nº 20 A

Endereço: Rua 14 de Julho, 20A


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  77

RUA 14 DE JULHO Nº 40

Endereço: Rua 14 de Julho, 40

RUA 14 DE JULHO Nº 50

Endereço: Rua 14 de Julho, 50


78  IPHAN

RUA 14 DE JULHO Nº 62

Endereço: Rua 14 de Julho, 62

RUA 14 DE JULHO Nº 80

Endereço: Rua 14 de Julho, 80


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  79

RUA 14 DE JULHO Nº 88

Endereço: Rua 14 de Julho, 88

RUA 14 DE JULHO Nº 99

Endereço: Rua 14 de Julho, 99

Endereço: Rua 14 de Julho, 99


80  IPHAN

RUA 14 DE JULHO Nº 104

Endereço: Rua 14 de Julho, 104

RUA 14 DE JULHO Nº 137

Endereço: Rua 14 de Julho, 137 ou s/n


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  81

RUA 14 DE JULHO Nº 164

Endereço: Rua 14 de Julho, 164

RUA 14 DE JULHO Nº 173

Endereço: Rua 14 de Julho, 173


82  IPHAN

RUA 14 DE JULHO Nº 182

Endereço: Rua 14 de Julho, 182

RUA 14 DE JULHO Nº 183

Endereço: Rua 14 de Julho, 183


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  83

RUA 14 DE JULHO Nº 189

Endereço: Rua 14 de Julho, 189

RUA 14 DE JULHO Nº 199

Endereço: Rua 14 de Julho, 199


84  IPHAN

RUA 14 DE JULHO Nº 200, 200A e 200B

Endereço: Rua 14 de Julho, 200/ 200A


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  85

RUA 14 DE JULHO SN

Endereço: Rua 14 de Julho, s/n (ao lado


do nº 53/ 57/ 61 da Rua Afonso Pena)

RUA DOS AFOGADOS Nº 28

Endereço: Rua dos Afogados, 28


86  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 39

Endereço: Rua dos Afogados, 39

RUA DOS AFOGADOS Nº 42

Endereço: Rua dos Afogados, 42


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  87

RUA DOS AFOGADOS Nº 43

Endereço: Rua dos Afogados, 43

RUA DOS AFOGADOS Nº 46

Endereço: Rua dos Afogados, 46


88  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 47

Endereço: Rua dos Afogados, 47

RUA DOS AFOGADOS Nº 50

Endereço: Rua dos Afogados, 50


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  89

RUA DOS AFOGADOS Nº 56

Endereço: Rua dos Afogados, 56

RUA DOS AFOGADOS Nº 61

Endereço: Rua dos Afogados, 61


90  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 62

Endereço: Rua dos Afogados, 62

RUA DOS AFOGADOS Nº 68

Endereço: Rua dos Afogados, 68


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  91

RUA DOS AFOGADOS Nº 73

Endereço: Rua dos Afogados, 73

RUA DOS AFOGADOS Nº 73 A

Endereço: Rua dos Afogados, 73A


92  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 074

Endereço: Rua dos Afogados, 74

RUA DOS AFOGADOS Nº 84

Endereço: Rua dos Afogados, 84


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  93

RUA DOS AFOGADOS Nº 85

Endereço: Rua dos Afogados, 85

RUA DOS AFOGADOS Nº 95

Endereço: Rua dos Afogados, 95


94  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 96

Endereço: Rua dos Afogados, 96

RUA DOS AFOGADOS Nº 104

Endereço: Rua dos Afogados, 104


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  95

RUA DOS AFOGADOS Nº 107

Endereço: Rua dos Afogados, 107

RUA DOS AFOGADOS Nº 112

Endereço: Rua dos Afogados, 112


96  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 115

Endereço: Rua dos Afogados, 115

RUA DOS AFOGADOS Nº 121

Endereço: Rua dos Afogados, 121


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  97

RUA DOS AFOGADOS Nº 127

Endereço: Rua dos Afogados, 127

RUA DOS AFOGADOS Nº 137

Endereço: Rua dos Afogados, 137


98  IPHAN

RUA DOS AFOGADOS Nº 150

Endereço: Rua dos Afogados, 150

RUA DOS AFOGADOS Nº 169

Endereço: Rua dos Afogados, 169


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  99

RUA DOS AFOGADOS Nº 177

Endereço: Rua dos Afogados, 177

RUA DOS AFOGADOS Nº 187

Endereço: Rua dos Afogados, 187


100  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 12

Endereço: Rua Afonso Pena, 12


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: residencial e comercial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: 2 subsolos
Área do lote: 374,52 m²
Área de Projeção: 309,32 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 20

Endereço: Rua Afonso Pena, 20


Uso atual: vago
Uso anterior: consultório (dentista)
Gabarito: 3
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 196,15 m²
Área de projeção: 185,06 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  101

RUA AFONSO PENA Nº 28

Endereço: Rua Afonso Pena, 28


Uso atual: comercial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 330,43 m²
Área de projeção: 314,13 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 34

Endereço: Rua Afonso Pena, 34


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 240,98 m²
Área de Projeção: 204,68 m²
Estado de conservação: satisfatório
102  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 46

Endereço: Rua Afonso Pena, 46


Uso atual: em obras
Uso anterior: Imparcial (jornal)
Gabarito: 3
Outros gabaritos: pavimento intermediário e mirante
Área do lote: 592,64 m²
Área de Projeção: 520,12 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 47

Endereço: Rua Afonso Pena, 47


Uso atual: comercial
Uso anterior: loja e lanchonete
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de projeção: –
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  103

RUA AFONSO PENA Nº 51

Endereço: Rua Afonso Pena, 51


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de projeção: –
Estado de conservação: satisfatório

RUA AFONSO PENA Nº 53

Endereço: Rua Afonso Pena, 53


Uso atual: comercial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: satisfatório
104  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 57

Endereço: Rua Afonso Pena, 57


Uso atual: comercial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: satisfatório

RUA AFONSO PENA Nº 61

Endereço: Rua Afonso Pena, 61


Uso atual: comercial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  105

RUA AFONSO PENA Nº 62

Endereço: Rua Afonso Pena, 62


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 137,91 m²
Área de projeção: 135,82 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA AFONSO PENA Nº 86

Endereço: Rua Afonso Pena, 86


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 233,28 m²
Área de projeção: 233,28 m²
Estado de conservação: com problemas
106  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 91

Endereço: Rua Afonso Pena, 91


Uso atual: comercial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 456,65 m²
Área de projeção: –
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 98

Endereço: Rua Afonso Pena, 98


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 415,37 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  107

RUA AFONSO PENA Nº 105 A e 105 B

Endereço: Rua Afonso Pena, 105 A / 105 B


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 387,75 m²
Área de Projeção: 275,24 m²
Estado de conservação: satisfatório / bom

RUA AFONSO PENA Nº 112

Endereço: Rua Afonso Pena, 112


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 483,73 m²
Área de projeção: –
Estado de conservação: –
108  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 119

Endereço: Rua Afonso Pena, 119


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: colégio, hotel e convento
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 474,21 m²
Área de projeção: 332,28 m²
Estado de conservação: bom

RUA AFONSO PENA Nº 126

Endereço: Rua Afonso Pena, 126


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 495,31 m²
Área de Projeção: 362,92 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  109

RUA AFONSO PENA Nº 131

Endereço: Rua Afonso Pena, 131


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 307,06 m²
Área de projeção: 203,54 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 138

Endereço: Rua Afonso Pena, 138


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 386,24 m²
Área de projeção: 386,24 m²
Estado de conservação: com problemas
110  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 139

Endereço: Rua Afonso Pena, 139


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 341,73 m²
Área de Projeção: 276,91 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA AFONSO PENA Nº 150

Endereço: Rua Afonso Pena, 150


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 200,11 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  111

RUA AFONSO PENA Nº 151

Endereço: Rua Afonso Pena, 151


Uso atual: comercial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 529,40 m²
Área de projeção: 187,55 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 171 A

Endereço: Rua Afonso Pena, 171 A


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: 475,13 m²
Área de projeção: 470,94 m²
Estado de conservação: –
112  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 174

Endereço: Rua Afonso Pena, 174


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: Escola Técnica de Comércio do Maranhão
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 1.033,05 m²
Área de Projeção: 904,65 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 181

Endereço: Rua Afonso Pena, 181


Uso atual: residencial, comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 466,06 m²
Área de projeção: 397,08 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  113

RUA AFONSO PENA Nº 195

Endereço: Rua Afonso Pena, 195


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 430,68 m²
Área de Projeção: 278,93 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 198

Endereço: Rua Afonso Pena, 198


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 1.014,27 m²
Área de Projeção: 1.009,85 m²
Estado de conservação: bom
114  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 222

Endereço: Rua Afonso Pena, 222


Uso atual: comercial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 171,33 m²
Área de Projeção: 171,33 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 225

Endereço: Rua Afonso Pena, 225


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: residencial e comercial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 185,59 m²
Área de Projeção: 166,59 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  115

RUA AFONSO PENA Nº 230

Endereço: Rua Afonso Pena, 230


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 224,25 m²
Área de Projeção: 224,25 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 235-235A

Endereço: Rua Afonso Pena n. 235/ 235 A


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo e mirante
Área do lote: 275,14 m²
Área de Projeção: 257,69 m²
Estado de conservação: –
116  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 261

Endereço: Rua Afonso Pena, 261


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 449,02 m²
Área de Projeção: 385,14 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 270

Endereço: Rua Afonso Pena, 270


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 69,57 m²
Área de Projeção: 66,71 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  117

RUA AFONSO PENA Nº 273

Endereço: Rua Afonso Pena, 273


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1 ou 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 910,67 m²
Área de Projeção: 584,87 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 280

Endereço: Rua Afonso Pena, 280


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 416,51 m²
Área de Projeção: 369,92 m²
Estado de conservação: com problemas
118  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 291

Endereço: Rua Afonso Pena, 291


Uso atual: serviço e institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 1.106,10 m²
Área de Projeção: 762,09 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 294

Endereço: Rua Afonso Pena, 294


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 647,02 m²
Área de Projeção: 541,21 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  119

RUA AFONSO PENA Nº 310

Endereço: Rua Afonso Pena, 310


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 477,23 m²
Área de Projeção: 437,46 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 335

Endereço: Rua Afonso Pena, 335


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 129,34 m²
Área de Projeção: 129,34 m²
Estado de conservação: com problemas
120  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 341

Endereço: Rua Afonso Pena, 341


Uso atual: residencial, comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: acréscimo vertical (fundos)
Área do lote: 234,70 m²
Área de Projeção: 199,06 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 349

Endereço: Rua Afonso Pena, 349


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo e acréscimo vertical
Área do lote: 426,00 m²
Área de Projeção: 377,89 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  121

RUA AFONSO PENA Nº 359

Endereço: Rua Afonso Pena, 359


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito:1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 176,15 m²
Área de Projeção: 172,02 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA AFONSO PENA Nº 360

Endereço: Rua Afonso Pena, 360


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 628,30 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
122  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 365

Endereço: Rua Afonso Pena, 365


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 207,90 m²
Área de Projeção: 174,41 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 373

Endereço: Rua Afonso Pena, 373


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 434,27 m²
Área de Projeção: 399,66 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  123

RUA AFONSO PENA Nº 378

Endereço: Rua Afonso Pena, 378


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 536,03 m²
Área de Projeção: 356,37 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 387

Endereço: Rua Afonso Pena, 387


Uso atual: residencial
Uso anterior: Arnazém Paraíba
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 191,79 m²
Área de Projeção: 153,38 m²
Estado de conservação: com problemas
124  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 389

Endereço: Rua Afonso Pena, 389


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 420,24 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 394

Endereço: Rua Afonso Pena, 394


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 443,21 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  125

RUA AFONSO PENA Nº 399

Endereço: Rua Afonso Pena, 399


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 285,44 m²
Área de Projeção: 257,72 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA AFONSO PENA Nº 415/415b/415c

Endereço: Rua Afonso Pena, 415 / 415B/ 415C


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 188,33 m²
Área de Projeção: 188,33 m²
Estado de conservação: com problemas/ satisfatório
126  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 416

Endereço: Rua Afonso Pena, 416


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 54,39 m²
Área de Projeção: 48,83 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 422

Endereço: Rua Afonso Pena, 422


* ocupante não autorizou questionário
Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 80,34 m²
Área de Projeção: 80,34 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  127

RUA AFONSO PENA Nº 426

Endereço: Rua Afonso Pena, 426


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 60,59 m²
Área de Projeção: 48,52 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 430

Endereço: Rua Afonso Pena, 430


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
128  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 434

Endereço: Rua Afonso Pena, 434


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 115,58 m²
Área de Projeção: 98,20 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 438

Endereço: Rua Afonso Pena, 438


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 198,58 m²
Área de Projeção: 198,58 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  129

RUA AFONSO PENA Nº 438 -


TRAVESSA FELIZ 19

Endereço: Rua Afonso Pena, 438


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 198,58 m²
Área de Projeção: 198,58 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 447

Endereço: Rua Afonso Pena, 447


Uso atual: vago
Uso anterior: frigorífico
Gabarito: 1
Outros gabaritos: pavimento recuado
Área do lote: 5.034,29 m²
Área de Projeção: 2.112,85 m²
Estado de conservação: com problemas
130  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 456

Endereço: Rua Afonso Pena, 456


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 290,61 m²
Área de Projeção: 290,61 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 462 - FRENTE

Endereço: Rua Afonso Pena, 462


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino e acréscimo
vertical
Área do lote: 148,66 m²
Área de projeção: 131,37 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  131

RUA AFONSO PENA Nº 472

Endereço: Rua Afonso Pena, 472


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: –
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 486

Endereço: Rua Afonso Pena, 486


Uso atual: comercial
Uso anterior: residencial e fábri-
ca de móveis
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 384,27 m²
Área de Projeção: 364,95 m²
Estado de conservação: com
problemas
132  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 500

Endereço: Rua Afonso Pena, 500


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 412,97 m²
Área de Projeção: 402,74 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 503 e 525

Endereço: Rua Afonso Pena, 503–525


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: acréscimo vertical (fundos)
Área do lote: 1.340,70 m²
Área de Projeção: 1.258,00 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  133

RUA AFONSO PENA Nº 529

Endereço: Rua Afonso Pena, 529


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 1.375,54 m²
Área de Projeção: 811,64 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 536

Endereço: Rua Afonso Pena, 536


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
134  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 546

RUA AFONSO PENA Nº 554

Endereço: Rua Afonso Pena, 554


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 229,02 m²
Área de Projeção: 167,90 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  135

RUA AFONSO PENA Nº 560

Endereço: Rua Afonso Pena, 560


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 236,46 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 561

Endereço: Rua Afonso Pena, 561


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
136  IPHAN

RUA AFONSO PENA Nº 570

Endereço: Rua Afonso Pena, 570


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 323,70 m²
Área de Projeção: 166,36 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA Nº 580

Endereço: Rua Afonso Pena, 580


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 115,54 m²
Área de Projeção: 115,54 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  137

RUA AFONSO PENA Nº 580 - A

Endereço: Rua Afonso Pena, 580A


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 24,77 m²
Área de Projeção: 24,77 m²
Estado de conservação: –

RUA AFONSO PENA - PASSO

Endereço: Rua Afonso Pena – Passo


(esquina com Rua Direita)
Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 42,40 m²
Área de Projeção: 42,40 m²
Estado de conservação: bom
138  IPHAN

RUA AFONSO PENA SN


ESQUINA MARANHÃO SOBRINHO

Endereço: Rua Afonso Pena, s/n (esquina com


Rua Maranhão Sobrinho)
Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 243,23 m²
Área de Projeção: 243,23 m²
Estado de conservação: –

RUA DO ALECRIM Nº 22

Endereço: Rua do Alecrim, 22


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  139

RUA DO ALECRIM Nº 30

Endereço: Rua do Alecrim, 30

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 57

Endereço: Beco da Alfândega, 57 no local 55


Uso atual: comercial e em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino e sótão habitável
Área do lote: 46,99 m²
Área de Projeção: 46,99 m²
Estado de conservação: com problemas
140  IPHAN

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 59

Endereço: Beco da Alfândega, 59


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 48,99 m²
Área de Projeção: 48,99 m²
Estado de conservação: satisfatório

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 69

Endereço: Beco da Alfândega, 69


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 51,49 m²
Área de Projeção: 51,49 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  141

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 85

Endereço: Beco da Alfândega, 85


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 51,36 m²
Área de Projeção: 51,36 m²
Estado de conservação: –

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 161

Endereço: Beco da Alfândega, 161


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 230,83 m²
Área de Projeção: 230,83 m²
Estado de conservação: satisfatório
142  IPHAN

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 175

Endereço: Beco da Alfândega, 175


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 232,99 m²
Área de Projeção: 212,74 m²
Estado de conservação: com problemas

BECO DA ALFÂNDEGA Nº 180

Endereço: Beco da Alfândega, 180


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 464,24 m²
Área de Projeção: 331,72 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  143

BECO DA ALFÂNDEGA SN - 65

Endereço: Beco da Alfândega, s/n no local 65


Uso atual: serviço
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino e sótão habitável
Área do lote: 46,95 m²
Área de Projeção: 46,95 m²
Estado de conservação: bom

BECO DA ALFÂNDEGA SN - 75

Endereço: Beco da Alfândega, s/n no local 75


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
144  IPHAN

BECO DOS BARQUEIROS Nº 33

Endereço: Beco dos Barqueiros, 33

BECO DOS BARQUEIROS Nº 34

Endereço: Beco dos Barqueiros, 34


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  145

BECO DOS BARQUEIROS Nº 39

Endereço: Beco dos Barqueiros, 39

BECO DOS BARQUEIROS Nº 52

Endereço: Beco dos Barqueiros, 52


146  IPHAN

BECO DOS BARQUEIROS Nº 47 - 87

Endereço: Beco dos Barqueiros, 47/ 53/ 59/ 65/ 79/ 87

BECO DOS BARQUEIROS Nº 74

Endereço: Beco dos Barqueiros, 74


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  147

BECO DOS BARQUEIROS Nº 78

Endereço: Beco dos Barqueiros, 78

BECO DOS BARQUEIROS Nº 80

Endereço: Beco dos Barqueiros, 80


148  IPHAN

BECO DOS BARQUEIROS Nº 88

Endereço: Beco dos Barqueiros, 88

BECO DOS BARQUEIROS Nº 109

Endereço: Beco dos Barqueiros, 109


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  149

RUA DAS BARROCAS Nº 35

Endereço: Rua das Barrocas, 35

RUA DAS BARROCAS Nº 36

Endereço: Rua das Barrocas, 36


150  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 42

Endereço: Rua das Barrocas, 42

RUA DAS BARROCAS Nº 47

Endereço: Rua das Barrocas, 47


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  151

RUA DAS BARROCAS Nº 47 A

Endereço: Rua das Barrocas, 47A

RUA DAS BARROCAS Nº 48

Endereço: Rua das Barrocas, 48


152  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 55

Endereço: Rua das Barrocas, 55

RUA DAS BARROCAS Nº 56

Endereço: Rua das Barrocas, 56


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  153

RUA DAS BARROCAS Nº 63

Endereço: Rua das Barrocas, 63

RUA DAS BARROCAS Nº 64

Endereço: Rua das Barrocas, 64


154  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 67

Endereço: Rua das Barrocas, 67

RUA DAS BARROCAS Nº 73

Endereço: Rua das Barrocas, 73


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  155

RUA DAS BARROCAS Nº 76

Endereço: Rua das Barrocas, 76

RUA DAS BARROCAS Nº 81

Endereço: Rua das Barrocas, 81


156  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 84

Endereço: Rua das Barrocas, 84

RUA DAS BARROCAS Nº 89

Endereço: Rua das Barrocas, 89


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  157

RUA DAS BARROCAS Nº 94

Endereço: Rua das Barrocas, 94

RUA DAS BARROCAS Nº 99

Endereço: Rua das Barrocas, 99


158  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 103

Endereço: Rua das Barrocas, 103

RUA DAS BARROCAS Nº 104

Endereço: Rua das Barrocas, 104


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  159

RUA DAS BARROCAS Nº 110

Endereço: Rua das Barrocas, 110

RUA DAS BARROCAS Nº 111

Endereço: Rua das Barrocas, 111


160  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 116

Endereço: Rua das Barrocas, 116

RUA DAS BARROCAS Nº 117

Endereço: Rua das Barrocas, 117


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  161

RUA DAS BARROCAS Nº 122

Endereço: Rua das Barrocas, 122

RUA DAS BARROCAS Nº 125

Endereço: Rua das Barrocas, 125


162  IPHAN

RUA DAS BARROCAS Nº 126

Endereço: Rua das Barrocas, 126

RUA DAS BARROCAS Nº 132

Endereço: Rua das Barrocas, 132


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  163

RUA DAS BARROCAS Nº 133

Endereço: Rua das Barrocas, 133

RUA DAS BARROCAS Nº 141

Endereço: Rua das Barrocas, 141


164  IPHAN

AVENIDA BEIRA MAR Nº 232

Endereço: Avenida Beira Mar, 232


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 179,98 m²
Área de Projeção: 163,54 m²
Estado de conservação: com problemas

AVENIDA BEIRA MAR Nº 242

Endereço: Avenida Beira Mar, 242


Uso atual: serviço
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 477,06 m²
Área de Projeção: 377,38 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  165

AVENIDA BEIRA MAR Nº 260

Endereço: Avenida Beira Mar, 260


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 709,13 m²
Área de Projeção: 475,38 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA BEIRA MAR Nº 276

Endereço: Avenida Beira Mar, 276


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: acréscimo vertical (fundos)
Área do lote: 191,80 m²
Área de Projeção: 174,21 m²
Estado de conservação: com problemas
166  IPHAN

AVENIDA BEIRA MAR SN

Endereço: Avenida Beira Mar, s/n


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

PRAÇA BENEDITO LEITE

Endereço: Praça Benedito Leite


– Associação Comercial
Uso atual: serviço, institucional e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 7
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  167

TRAVESSA BOA VENTURA Nº 26

Endereço: Travessa Boa Ventura, 26

TRAVESSA BOA VENTURA Nº 078 B

Endereço: Travessa Boa Ventura, 78B


168  IPHAN

TRAVESSA BOA VENTURA SN - NO LOCAL 54

Endereço: Travessa Boa Ventura, s/n no local 54

LARGO DO CARMO Nº 37

Endereço: Largo do Carmo, 37


Uso atual: comercial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: subsolo e mirante
Área do lote: 523,15 m²
Área de Projeção: 451,41 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  169

LARGO DO CARMO Nº 53

Endereço: Largo do Carmo, 53


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 451,05 m²
Área de Projeção: 415,51 m²
Estado de conservação: satisfatório

LARGO DO CARMO Nº 66

Endereço: Largo do Carmo, 66


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 437,87 m²
Área de Projeção: 371,76 m²
Estado de conservação: bom
170  IPHAN

LARGO DO CARMO Nº 78

Endereço: Largo do Carmo, 78


Uso atual: comercial
Uso anterior: Banco Bradesco
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 452,09 m²
Área de Projeção: 351,41 m²
Estado de conservação: bom

LARGO DO CARMO Nº 90

Endereço: Largo do Carmo, 90


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 308,21 m²
Área de Projeção: 244,92 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  171

LARGO DO CARMO Nº 102

Endereço: Largo do Carmo, 102


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: comercial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 617,04 m²
Área de Projeção: 499,51 m²
Estado de conservação: satisfatório

LARGO DO CARMO Nº 114

Endereço: Largo do Carmo, 114


Uso atual: vago
Uso anterior: Banco Bandeirantes
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 509,02 m²
Área de Projeção: 385,42 m²
Estado de conservação: satisfatório
172  IPHAN

LARGO DO CARMO Nº 350 -


IGREJA DO CARMO

Endereço: Largo do Carmo, 350 – Igreja do


Carmo
Uso atual: institucional e culto
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

LARGO DO CARMO Nº 400 - COM RUA


DA PAZ - FUNDOS DO CONVENTO

Endereço: Largo do Carmo, 360 / 400


Uso atual: institucional e culto
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  173

LARGO DO CARMO Nº 432

LARGO DO CARMO SN

Endereço: Largo do Carmo, s/n BBV


* ocupante não autorizou questionário
Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
174  IPHAN

BECO CATARINA MINA - FEIRA PG

Endereço: Beco Catarina Mina – Feira da


Praia Grande (entre o nº 187 e o nº 197)
Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 61

Endereço: Beco Catarina Mina, 61


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: 145,86 m²
Área de Projeção: 131,05 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  175

BECO CATARINA MINA Nº 62

Endereço: Beco Catarina Mina, 62


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 49,70 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 70

Endereço: Beco Catarina Mina, 70


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 65,08 m²
Área de Projeção: 65,08 m²
Estado de conservação: –
176  IPHAN

BECO CATARINA MINA Nº 76

Endereço: Beco Catarina Mina, 76


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 60,75 m²
Área de Projeção: 60,75 m²
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 84

Endereço: Beco Catarina Mina, 84


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 168,44 m²
Área de Projeção: 158,21 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  177

BECO CATARINA MINA Nº 120

Endereço: Beco Catarina Mina, 120


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 123

Endereço: Beco Catarina Mina, 123


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 244,49 m²
Área de Projeção: 187,38 m²
Estado de conservação: bom
178  IPHAN

BECO CATARINA MINA Nº 124

Endereço: Beco Catarina Mina, 124


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 87,57 m²
Área de Projeção: 59,98 m²
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 128 A

Endereço: Beco Catarina Mina, 128A


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 153,76 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  179

BECO CATARINA MINA Nº 134

Endereço: Beco Catarina Mina, 134


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: 135,32 m²
Área de Projeção: 74,20 m²
Estado de conservação: –

BECO CATARINA MINA Nº 173

Endereço: Beco Catarina Mina, 173


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 49,52 m²
Área de Projeção: 49,52 m²
Estado de conservação: com problemas
180  IPHAN

BECO CATARINA MINA Nº 179

Endereço: Beco Catarina Mina, 179


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 58,42 m²
Área de Projeção: 58,42 m²
Estado de conservação: satisfatório

BECO CATARINA MINA Nº 187

Endereço: Beco Catarina Mina, 187


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 99,37 m²
Área de Projeção: 99,37 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  181

BECO CATARINA MINA Nº 197

Endereço: Beco Catarina Mina, 197


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 50,69 m²
Área de Projeção: 50,69 m²
Estado de conservação: satisfatório

BECO CATARINA MINA Nº 203

Endereço: Beco Catarina Mina, 203


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 53,13 m²
Área de Projeção: 53,13 m²
Estado de conservação: com problemas
182  IPHAN

BECO CATARINA MINA Nº 207

Endereço: Beco Catarina Mina, 207


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 51,35 m²
Área de Projeção: 51,35 m²
Estado de conservação: satisfatório

BECO CATARINA MINA Nº 210

Endereço: Beco Catarina Mina, 210


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  183

BECO CATARINA MINA Nº 211

Endereço: Beco Catarina Mina, 211


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 50,95 m²
Área de Projeção: 50,95 m²
Estado de conservação: satisfatório

BECO CATARINA MINA Nº 212

Endereço: Beco Catarina Mina, 212


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
184  IPHAN

BECO CATARINA MINA Nº 217

Endereço: Beco Catarina Mina, 217


Uso atual: sem informação
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 51,39 m²
Área de Projeção: 51,39 m²
Estado de conservação: com problemas

BECO CATARINA MINA Nº 221

Endereço: Beco Catarina Mina, 221


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 53,16 m²
Área de Projeção: 53,16 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  185

BECO CATARINA MINA Nº 224

Endereço: Beco Catarina Mina, 224


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: bom

BECO DOS CATRAEIROS Nº 49

Endereço: Beco dos Catraeiros, 49


186  IPHAN

BECO DOS CATRAEIROS Nº 53

Endereço: Beco dos Catraeiros, 53

BECO DOS CATRAEIROS Nº 57

Endereço: Beco dos Catraeiros, 57


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  187

BECO DO COUTO Nº 42

Endereço: Beco do Couto, 42

BECO DO COUTO Nº 46

Endereço: Beco do Couto, 46


188  IPHAN

BECO DO COUTO Nº 50

Endereço: Beco do Couto, 50

BECO DO COUTO Nº 56

Endereço: Beco do Couto, 56


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  189

BECO DO COUTO Nº 60

Endereço: Beco do Couto, 60

BECO DO COUTO Nº 64

Endereço: Beco do Couto, 64


190  IPHAN

RUA DO DESERTO Nº 3

Endereço: Rua do Deserto, 3

RUA DO DESERTO Nº 34

Endereço: Rua do Deserto, 34


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  191

RUA DO DESERTO Nº 35

Endereço: Rua do Deserto, 35

RUA DO DESERTO Nº 426 B

Endereço: Rua do Deserto, 426B


192  IPHAN

LARGO DO DESTERRO -
IGREJA DO DESTERRO

Endereço: Largo do Desterro – Igreja do Desterro


Uso atual: culto
Uso anterior: culto
Gabarito: 2
Outros gabaritos: torre
Área do lote: 262,64 m²
Área de Projeção: 240,07 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  193

LARGO DO DESTERRO Nº 49 SN

Endereço: Largo do Desterro, 49 no local 56


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 118,10 m²
Área de Projeção: 118,10 m²
Estado de conservação: –

LARGO DO DESTERRO Nº 123

Endereço: Largo do Desterro, 123


Uso Atual: vago
Uso anterior:sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 925,56 m2
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
194  IPHAN

PRAIA DO DESTERRO Nº 65

Endereço: Praia do Desterro, 65

PRAIA DO DESTERRO Nº 71

Endereço: Praia do Desterro, 71


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  195

PRAIA DO DESTERRO Nº 73

Endereço: Praia do Desterro, 73

PRAIA DO DESTERRO Nº 77

Endereço: Praia do Desterro, 77


196  IPHAN

PRAIA DO DESTERRO Nº 81

Endereço: Praia do Desterro, 81

RUA DIREITA Nº 118

Endereço: Rua Direita, 118


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  197

RUA DIREITA Nº 128

Endereço: Rua Direita, 128

RUA DIREITA Nº 142

Endereço: Rua Direita, 142


198  IPHAN

RUA DIREITA Nº 149

Endereço: Rua Direita, 149

RUA DIREITA Nº 150

Endereço: Rua Direita, 150


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  199

RUA DIREITA Nº 156

Endereço: Rua Direita, 156

RUA DIREITA Nº 166

Endereço: Rua Direita, 166


200  IPHAN

RUA DIREITA Nº 172

Endereço: Rua Direita, 172

RUA DIREITA Nº 178

Endereço: Rua Direita, 178


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  201

RUA DIREITA Nº 192 A/192B

Endereço: Rua Direita, 192A/ 192B

RUA DIREITA Nº 202

Endereço: Rua Direita, 202


202  IPHAN

RUA DIREITA Nº 212

Endereço: Rua Direita, 212

RUA DIREITA Nº 213

Endereço: Rua Direita, 213


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  203

RUA DIREITA Nº 220

Endereço: Rua Direita, 220

RUA DIREITA Nº 232

Endereço: Rua Direita, 232


204  IPHAN

RUA DIREITA Nº 270

Endereço: Rua Direita, 270

RUA DIREITA Nº 280

Endereço: Rua Direita, 280


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  205

RUA DIREITA Nº 286

Endereço: Rua Direita, 286

RUA DIREITA Nº 292

Endereço: Rua Direita, 292


206  IPHAN

RUA DIREITA Nº 295

Endereço: Rua Direita, 295

RUA DIREITA Nº 303

Endereço: Rua Direita, 303


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  207

RUA DIREITA SN

Endereço: Rua Direita, s/n (ao lado


do nº 213 da Rua Direita)

AVENIDA DOM PEDRO - CAPITANIA DOS PORTOS

Endereço: Avenida Dom Pedro II – Capitania


dos Portos
Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
208  IPHAN

AVENIDA DOM PEDRO II - HOTEL VILA RICA

Endereço: Avenida Dom Pedro II – Hotel Vila Rica


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 4
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 078

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 78


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: 743,18 m²
Área de Projeção: 503,54 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  209

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 102

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 120

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 102 / 120


Uso atual: serviço
Uso anterior: antigo BDM
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 796,55 m²
Área de Projeção: 781,85 m²
Estado de conservação: bom
210  IPHAN

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 140

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 140


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 743,28 m²
Área de Projeção: 743,28 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 181

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 181


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 733,95 m²
Área de Projeção: 272,33 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  211

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 190

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 190


Uso atual: institucional (anexo do Tribunal de
Justiça)
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: 364,37 m²
Área de Projeção: 317,53 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 199

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 199


Uso atual: vago
Uso anterior: JUCEMA
Gabarito:: 2
Área do lote: 701,78 m2
Área de Projeção: 606,41 m2
Estado de conservação: com problemas
212  IPHAN

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 209

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 209


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 315,05 m²
Área de Projeção: 315,05 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 220

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 220


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 11
Outros gabaritos: –
Área do lote: 624,24 m²
Área de Projeção: 580,83 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  213

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 221

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 221


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 589,32 m²
Área de Projeção: 589,32 m²
Estado de conservação: bom

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 231

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 231


* ocupante não encontrado
Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 407,71 m²
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
214  IPHAN

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 238

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 238


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 387,53 m²
Área de Projeção: 371,84 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 241

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 241


Uso atual: vago
Uso anterior: SEBRAE
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 561,86 m²
Área de Projeção: 555,16 m²
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  215

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 261

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 261


*morador não autorizou levantamento
arquitetônico
Uso atual: vago
Uso anterior: SEBRAE
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 561,86 m²
Área de Projeção: 555,16 m²
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II Nº 264

Endereço: Avenida Dom Pedro II, 264 (esqui-


na com Praça Benedito Leite)
Uso atual: comercial, serviço e institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 5
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 1.038,70 m²
Área de Projeção: 787,70 m²
Estado de conservação: –
216  IPHAN

AVENIDA DOM PEDRO II -


PALÁCIO EPISCOPAL - IGREJA DA SÉ

Endereço: Avenida Don Pedro II –


Palácio Episcopal - Igreja da Sé
Uso atual: Institucional
Uso Anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos –
Área do lote: 3950,32 m2
Área de Projeção: 1.856,70 m2
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II - PALÁCIO DOS LEÕES

Endereço: Avenida Dom Pedro II – Palácio dos


leões
Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: 9.454,33 m2
Área de Projeção: 2.667 m2
Estado de Conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  217

AVENIDA DOM PEDRO II - PREFEITURA

Endereço: Avenida Dom Pedro II – Prefeitura


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –

AVENIDA DOM PEDRO II - TRIBUNAL

Endereço: Avenida Dom Pedro II – Tribunal de


Justiça
Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: –
Área do lote: –
Área de Projeção: –
Estado de conservação: –
218  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 106

Endereço: Rua do Egito, 106

RUA DO EGITO Nº 146

Endereço: Rua do Egito, 146


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  219

RUA DO EGITO Nº 144 - B

Endereço: Rua do Egito, 144B

RUA DO EGITO Nº 152

Endereço: Rua do Egito, 152


220  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 166

Endereço: Rua do Egito, 166

RUA DO EGITO Nº 173

Endereço: Rua do Egito, 173


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  221

RUA DO EGITO Nº 178

Endereço: Rua do Egito, 178

RUA DO EGITO Nº 185

Endereço: Rua do Egito, 185


222  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 195

Endereço: Rua do Egito, 195

RUA DO EGITO Nº 196

Endereço: Rua do Egito, 196


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  223

RUA DO EGITO Nº 200

Endereço: Rua do Egito, 200

RUA DO EGITO Nº 207

Endereço: Rua do Egito, 207


224  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 218

Endereço: Rua do Egito, 218

RUA DO EGITO Nº 221

Endereço: Rua do Egito, 221


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  225

RUA DO EGITO Nº 226

Endereço: Rua do Egito, 226

RUA DO EGITO Nº 233

Endereço: Rua do Egito, 233


226  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 241

Endereço: Rua do Egito, 241

RUA DO EGITO Nº 244


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  227

RUA DO EGITO Nº 247

Endereço: Rua do Egito, 247

RUA DO EGITO Nº 272

Endereço: Rua do Egito, 272


228  IPHAN

RUA DO EGITO Nº 283

Endereço: Rua do Egito, 283

RUA DO EGITO Nº 292

Endereço: Rua do Egito, 292


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  229

RUA DO EGITO Nº 351

Endereço: Rua do Egito, 351

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 54

Endereço: Travessa Engenheiro


Couto Fernandes, 54
230  IPHAN

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 59

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, 59

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 60

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, n. 60
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  231

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 65

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, 65

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 68

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, 68
232  IPHAN

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 71

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, 71

TRAVESSA ENGENHEIRO
COUTO FERNANDES Nº 68

Endereço: Travessa Engenheiro


Couto Fernandes, 68
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  233

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO


FERNANDES Nº 83

Endereço: Travessa Engenheiro Couto


Fernandes, 83

TRAVESSA ENGENHEIRO
COUTO FERNANDES Nº 84

Endereço: Travessa Engenheiro


Couto Fernandes, 84
234  IPHAN

TRAVESSA ENGENHEIRO COUTO FERNANDES


- TRIBUNAL DE CONTAS DO MARANHÃO

Endereço: Travessa Engenheiro Couto Fernandes


– Tribunal de Contas do Maranhão

RUA DA ESTRELA
ANTIGA BRINQUEDOLÂNDIA

Endereço: Rua da Estrela – antiga


Brinquedolândia
Uso atual: vago
Uso anterior: Brinquedolândia
Gabarito: -
Outros gabaritos: -
Área do lote: 1.076,83 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  235

RUA DA ESTRELA –
ANTIGA TRAMONTINA

Endereço: Rua da Estrela – antiga Tramontina


Uso atual: vago
Uso anterior: Tramontina
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 95,91 m²
Área de projeção: 95,91 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA –
CÂMARA MUNICIPAL

Endereço: Rua da Estrela – Câmara


Municipal
Uso atual: institucional
Uso anterior: alfândega
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom
236  IPHAN

RUA DA ESTRELA –
ESCOLA DE MÚSICA

Endereço: Rua da Estrela – Escola de Música


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 4
Outros gabaritos: mirante
Orea do lote: 579,14 m²
Área de projeção: 501,84 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  237

RUA DA ESTRELA Nº 52

Endereço: Rua da Estrela, 52


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 104,60 m²
Área de projeção: 104,60 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DA ESTRELA Nº 64

Endereço: Rua da Estrela, 64


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 169,57 m²
Área de projeção: 122,67 m²
Estado de conservação: satisfatório
238  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 82

Endereço: Rua da Estrela, 82


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 4
Outros gabaritos: -
Área do lote: 232,93 m²
Área de projeção: 232,93 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 115

Endereço: Rua da Estrela,


Uso atual: residencial e em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros Gabaritos: panimento intermediário
Área do lote: 538,49 m2
Área de Projeção: 497, 25 m2
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  239

RUA DA ESTRELA Nº 124

Endereço: Rua da Estrela, 124


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 906,39 m²
Área de projeção: 554,40 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DA ESTRELA Nº 129

Endereço: Rua da Estrela, 129


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 457,85 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
240  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 143

Endereço: Rua da Estrela, 143


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 366,10 m²
Área de projeção: 360,71 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 163

Endereço: Rua da Estrela, 163


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 302,24 m²
Área de projeção: 195,69 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  241

RUA DA ESTRELA Nº 175

Endereço: Rua da Estrela, 175


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 390,74 m²
Área de projeção: 376,27 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 180

Endereço: Rua da Estrela, 180


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 105,28 m²
Área de projeção: 105,28 m²
Estado de conservação: satisfatório
242  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 182

Endereço: Rua da Estrela, 182


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote : 48,71 m2
Área do projeção: 48,71 m2
Estado de conservação: Satisfatório

RUA DA ESTRELA Nº 198

Endereço: Rua da Estrela, 198


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 78,83 m²
Área de projeção: 78,83 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  243

RUA DA ESTRELA Nº 201/241

Endereço: Rua da Estrela, 201/ 241


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 1.243,50 m²
Área de projeção: 1.004,20 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA ESTRELA Nº 202

Endereço: Rua da Estrela, 202


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 55,41 m²
Área de projeção: 55,41 m²
Estado de conservação: satisfatório
244  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 210

Endereço: Rua da Estrela, 210


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 85,17 m²
Área de projeção: 85,17 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DA ESTRELA Nº 220

Endereço: Rua da Estrela, 220


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 152,60 m²
Área de projeção: 152,60 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  245

RUA DA ESTRELA Nº 283

Endereço: Rua da Estrela, 283


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 717,67 m²
Área de projeção: 717,67 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 309

Endereço: Rua da Estrela, 309


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 395,44 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
246  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 321

Endereço: Rua da Estrela, 321 no local 329


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 651,40 m²
Área de projeção: 543,59 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DA ESTRELA Nº 336

Endereço: Rua da Estrela, 336


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 374,56 m²
Área de projeção: 374,56 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  247

RUA DA ESTRELA Nº 341

Endereço: Rua da Estrela, 341


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: pavimento inter-
mediário
Área do lote: 345,96 m²
Área de projeção: 332,39 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 350

Endereço: Rua da Estrela, 350


Uso atual: residencial e institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
248  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 353

Endereço: Rua da Estrela, 353


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 429,14 m²
Área de projeção: 359,71 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA ESTRELA Nº 362

Endereço: Rua da Estrela, 362


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 226,60 m²
Área de projeção: 210,02 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  249

RUA DA ESTRELA Nº 370

Endereço: Rua da Estrela, 370


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: 2 subsolos e
mirante
Área do lote: 363,54 m²
Área de projeção: 345,94 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DA ESTRELA Nº 386

Endereço: Rua da Estrela, 386


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 532,36 m²
Área de projeção: 508,77 m²
Estado de conservação: com problemas
250  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 400

Endereço: Rua da Estrela, 400


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 532,21 m²
Área de projeção: 441,27 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA ESTRELA Nº 401

Endereço: Rua da Estrela, 401


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 471,18 m²
Área de projeção: 432,73 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  251

RUA DA ESTRELA Nº 415

Endereço: Rua da Estrela, 415


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 471,19 m²
Área de projeção: 441,59 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DA ESTRELA Nº 416

Endereço: Rua da Estrela, 416


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 473,21 m²
Área de projeção: 419,33 m²
Estado de conservação: -
252  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 427

Endereço: Rua da Estrela, 427


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 467,26 m²
Área de projeção: 421,69 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA ESTRELA Nº 471

Endereço: Rua da Estrela, 471


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 230,73 m²
Área de projeção: 211,98 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  253

RUA DA ESTRELA Nº 472

Endereço: Rua da Estrela, 472


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 2.063,11 m²
Área de projeção: 1.399,39 m²
Estado de conservação: bom
254  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 473

Endereço: Rua da Estrela, 473


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 352,97 m²
Área de projeção: 288,03 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA ESTRELA Nº 505/505 - A

Endereço: Rua da Estrela, 505/ 505 A


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 475,85 m²
Área de projeção: 417,90 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  255

RUA DA ESTRELA Nº 505 - B

Endereço: Rua da Estrela, 505 B


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 325,69 m²
Área de projeção: 311,62 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 508

Endereço: Rua da Estrela, 508


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: 524,43 m²
Estado de conservação: bom
256  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 517

Endereço: Rua da Estrela, 517


Uso atual: serviço e institucional
Uso anterior: depósito de material e
restaurante
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 395,72 m²
Área de projeção: 374,74 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DA ESTRELA Nº 535

Endereço: Rua da Estrela, 535


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 484,81 m²
Área de projeção: 358,09 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  257

RUA DA ESTRELA Nº 540

Endereço: Rua da Estrela, 540


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 865,85 m²
Área de projeção: 257,57 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 547

Endereço: Rua da Estrela, 547


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 373,87 m²
Área de projeção: 263,57 m²
Estado de conservação: -
258  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 559

Endereço: Rua da Estrela, 559


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 348,64 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 562

Endereço: Rua da Estrela, 562


– Solar dos Vasconcelos
Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 685,63 m2
Área de projeção: 586,98 m2
Estado de conservação: –
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  259

RUA DA ESTRELA Nº 585

Endereço: Rua da Estrela, 585


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos:
Área do lote: 706,32 m2
Área de projeção: 631,13 m2
Estado de conservação: –

RUA DA ESTRELA Nº 711

Endereço: Rua da Estrela, 711


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 750,07 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
260  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 722

Endereço: Rua da Estrela, 722


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: 65,97 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA Nº 723

Endereço: Rua da Estrela, 723


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: 89,02 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  261

RUA DA ESTRELA - OLEAMA Nº 644

Endereço: Rua da Estrela – OLEAMA


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 9.453,56 m²
Área de projeção: 5.461,82 m²
Estado de conservação: -
262  IPHAN

RUA DA ESTRELA Nº 784

Endereço: Rua da Estrela, 784 – CAEMA


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 7.017,28 m²
Área de projeção: 1.151,79 m²
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA - SECRETARIA DE


ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO

Endereço: Rua da Estrela – Secretaria de Ad-


ministração do Estado
Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  263

RUA DA ESTRELA SN (LADO 427)

Endereço: Rua da Estrela, s/n (ao lado do nº 427


da Rua da Estrela)
Uso atual: institucional (estacionamento da
Secretaria de Administração do Estado)
Uso anterior: sem informação
Gabarito: -
Outros gabaritos: -
Área do lote: 453,84 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

RUA DA ESTRELA SN (AO LADO DO 508)

Endereço: Rua da Estrela, s/n (ao lado do nº 508


da Rua da Estrela)
Uso atual: sem informação
Uso anterior: sem informação
Gabarito: -
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
264  IPHAN

RUA DA ESTRELA SN (Entre o 540 e o 562)

Endereço: Rua da Estrela s/n (entre o nº 540 e o


nº 562 da Rua da Estrela)
Uso atual: estacionamento do nº 508
Uso anterior: sem informação
Gabarito:
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

TRAVESSA FELIZ Nº 57

Endereço: Travessa Feliz, 57


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  265

TRAVESSA FELIZ - Nº 63

Endereço: Travessa Feliz, 63

TRAVESSA FELIZ - Nº 67

Endereço: Travessa Feliz, 67


266  IPHAN

TRAVESSA FELIZ Nº 79/79B

Endereço: Travessa Feliz, 79/ 79B

TRAVESSA FELIZ Nº 110/110A

Endereço: Travessa Feliz, 110/110A


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  267

TRAVESSA FELIZ Nº 112

Endereço: Travessa Feliz, 112

TRAVESSA FELIZ Nº 113

Endereço: Travessa Feliz, 113


268  IPHAN

TRAVESSA FELIZ Nº 116

Endereço: Travessa Feliz, 116

TRAVESSA FELIZ Nº 117

Endereço: Travessa Feliz, 117


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  269

TRAVESSA FELIZ Nº 120

Endereço: Travessa Feliz, 120

TRAVESSA FELIZ Nº 123

Endereço: Travessa Feliz, 123


270  IPHAN

TRAVESSA FELIZ Nº 124

Endereço: Travessa Feliz, 124

TRAVESSA FELIZ - S/N Nº 031

Endereço: Travessa Feliz, s/n 31


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  271

RUA DO GIZ Nº 34

Endereço: Rua do Giz, 34


Uso atual: residencial e institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 288,66 m²
Área de projeção: 251,73 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DO GIZ Nº 39

Endereço: Rua do Giz, 39


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 185,77 m²
Área de projeção: 107,18 m²
Estado de conservação: -
272  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 46

Endereço: Rua do Giz, 46


Uso atual: vago
Uso anterior: pousada
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 379,36 m²
Área de projeção: 299,59 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 53

Endereço: Rua do Giz, 53


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 318,99 m²
Área de projeção: 118,63 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  273

RUA DO GIZ Nº 59

Endereço: Rua do Giz, 59


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 327,66 m²
Área de projeção: 317,88 m²
Estado de conservação: bom

RUA DO GIZ Nº 66

Endereço: Rua do Giz, 66


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 466,62 m²
Área de projeção: 461,64 m²
Estado de conservação: satisfatório
274  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 80

Endereço: Rua do Giz, 80/ 121


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 41,36 m²
Área de projeção: 31,19 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 87

Endereço: Rua do Giz, 87


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 258,10 m²
Área de projeção: 227,77 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  275

RUA DO GIZ Nº 097

Endereço: Rua do Giz, 97


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 380,46 m²
Área de projeção: 296,90 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 107

Endereço: Rua do Giz, 107


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 4
Outros gabaritos: -
Área do lote: 232,25 m²
Área de projeção: 218,54 m²
Estado de conservação: com problemas
276  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 117

Endereço: Rua do Giz, 117


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 346,78 m²
Área de projeção: 308,22 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 129

Endereço: Rua do Giz, 129


Uso atual: vago
Uso anterior: albergue
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 347,45 m²
Área de projeção: 288,04 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  277

RUA DO GIZ Nº 139

Endereço: Rua do Giz, 139


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 383,01 m²
Área de projeção: 304,42 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 140 OU SN

Endereço: Rua do Giz, 140 ou s/n


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 40,47 m²
Área de projeção: 40,47 m²
Estado de conservação: com problemas
278  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 149

Endereço: Rua do Giz, 149


Uso atual: vago
Uso anterior: assistência técnica da Consul
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 239,22 m²
Área de projeção: 216,25 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DO GIZ Nº 155

Endereço: Rua do Giz, 155


Uso atual: vago
Uso anterior: papelaria
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 182,07 m²
Área de projeção: 146,99 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  279

RUA DO GIZ Nº 158

RUA DO GIZ Nº 161

Endereço: Rua do Giz, 161


Uso atual: vago
Uso anterior: armazém
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 197,08 m²
Área de projeção: 197,08 m²
Estado de conservação: com problemas
280  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 164

Endereço: Rua do Giz, 164


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 77,62 m²
Área de projeção: 77,62 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 167

Endereço: Rua do Giz, 167


Uso atual: serviço
Uso anterior: casa de ferragem
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 219,50 m²
Área de projeção: 208,25 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  281

RUA DO GIZ Nº 175

Endereço: Rua do Giz, 175


Uso atual: vago
Uso anterior: loja de vender fumo
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 212,57 m²
Área de projeção: 196,70 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 204

Endereço: Rua do Giz, 204


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 240,37 m²
Área de projeção: 240,37 m²
Estado de conservação: -
282  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 205

Endereço: Rua do Giz, 205


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 562,80 m²
Área de projeção: 431,86 m²
Estado de conservação: bom

RUA DO GIZ Nº 214

Endereço: Rua do Giz, 214


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 389,85 m²
Área de projeção: 342,38 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  283

RUA DO GIZ Nº 221

Endereço: Rua do Giz, 221


Uso atual: institucional
Uso anterior: residencial e escola
Gabarito: 3
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 609,88 m²
Área de projeção: 526,33 m²
Estado de conservação: bom

RUA DO GIZ Nº 224

Endereço: Rua do Giz, 224


Uso atual: vago
Uso anterior: escritório de segurança e alarme
– SEMATEL
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 296,73 m²
Área de projeção: 252,56 m²
Estado de conservação: satisfatório
284  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 232

Endereço: Rua do Giz, 232


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 293,60 m²
Área de projeção: 250,30 m²
Estado de conservação: bom

RUA DO GIZ Nº 235

Endereço: Rua do Giz, 235 – IPHAN


Uso atual: institucional
Uso anterior: residência da Baronesa de
Anajatuba, Banco Comercial S.A e Banco
do Estado do Maranhão
Gabarito: 4
Outros gabaritos:
Área do lote: 433,06 m²
Área de projeção: 388,67 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  285

RUA DO GIZ Nº 240

Endereço: Rua do Giz, 240


Uso atual: comercial
Uso anterior: armazém
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 296,69 m²
Área de projeção: 236,04 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 249

Endereço: Rua do Giz, 249


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 461,79 m²
Área de projeção: 389,33 m²
Estado de conservação: bom
286  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 250

Endereço: Rua do Giz, 250


Uso atual: residencial, serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 361,79 m²
Área de projeção: 235,70 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 288

Endereço: Rua do Giz, 288


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 105,70 m²
Área de projeção: 105,70 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  287

RUA DO GIZ Nº 295

Endereço: Rua do Giz, 295


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 256,80 m²
Área de projeção: 244,52 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 305

Endereço: Rua do Giz, 305


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 117,65 m²
Área de projeção: 98,65 m²
Estado de conservação: bom
288  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 312

Endereço: Rua do Giz, 312


Uso atual: institucional
Uso anterior: Secretaria de Administração
– Arquivo
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 571,06 m²
Área de projeção: 304,74 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 317

Endereço: Rua do Giz, 317


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 429,49 m²
Área de projeção: 406,48 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  289

RUA DO GIZ Nº 337

Endereço: Rua do giz


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: –
Área do lote: 232,19 m2
Área de projeção: 232,19 m2
Estado de conservação: –

RUA DO GIZ Nº 371

Endereço: Rua do Giz, 371


Uso atual: comercial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 78,09 m²
Área de projeção: 68,85 m²
Estado de conservação: com problemas
290  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 377

Endereço: Rua do Giz, 377


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 63,47 m²
Área de projeção: 56,25 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DO GIZ Nº 380

Endereço: Rua do Giz, 380


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: cabaré, Prefeitura e comércio
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 369,33 m²
Área de projeção: 271,48 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  291

RUA DO GIZ Nº 385

Endereço: Rua do Giz, 385


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 106,82 m²
Área de projeção: 106,82 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 393

Endereço: Rua do Giz, 393


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 486,76 m²
Área de projeção: 409,07 m²
Estado de conservação:
292  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 394

Endereço: Rua do Giz, 394


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 561,09 m²
Área de projeção: 464,19 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 405

Endereço: Rua do Giz, 405


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 390,30 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  293

RUA DO GIZ Nº 408

Endereço: Rua do Giz, 408


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 479,76 m²
Área de projeção: 396,63 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 421

Endereço: Rua do Giz, 421


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 554,70 m²
Área de projeção: 407,00 m²
Estado de conservação: com problemas
294  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 426 A

Endereço: Rua do Giz, 426 A


Uso atual: serviço
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 161,98 m²
Área de projeção: 156,15 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 436

Endereço: Rua do Giz, 436


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 267,70 m²
Área de projeção: 62,75 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  295

RUA DO GIZ Nº 444

Endereço: Rua do Giz, 444


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 158,14 m²
Área de projeção: 37,65 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 445

Endereço: Rua do Giz, 445


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 594,32 m²
Área de projeção: 500,84 m²
Estado de conservação: -
296  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 458

Endereço: Rua do Giz, 458


Uso atual: residencial
Uso anterior: casa noturna
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 402,00 m²
Área de projeção: 358,27 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DO GIZ Nº 461

Endereço: Rua do Giz, 461


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 365,88 m²
Área de projeção: 335,03 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  297

RUA DO GIZ Nº 468

Endereço: Rua do Giz, 468


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 312,91 m²
Área de projeção: 254,32 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 473/483

Endereço: Rua do Giz, 473/ 483


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 849,40 m²
Área de projeção: 719,97 m²
Estado de conservação: bom
298  IPHAN

RUA DO GIZ Nº 476

Endereço: Rua do Giz, 476


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 253,06 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ Nº 495

Endereço: Rua do Giz, 495


Uso atual: residencial, comercial e serviço
Uso anterior: casa noturna
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 374,48 m²
Área de projeção: 347,22 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  299

RUA DO GIZ SN - ESQUINA RUA 14 DE JULHO

Endereço: Rua do Giz, s/n (esquina com Rua


14 de Julho)
Uso atual: residencial e institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 462,60 m²
Área de projeção: 394,77 m²
Estado de conservação: -

RUA DO GIZ SN 1 - ESQUINA RUA JACINTO MAIA

Endereço: Rua do Giz, s/n (esquina com Rua


Jacinto Maia)
Uso atual: terreno vazio
Uso anterior: sem informação
Gabarito: -
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
300  IPHAN

RUA GODOFREDO VIANA Nº 9

Endereço: Rua Godofredo Viana, 9

RUA GODOFREDO VIANA Nº 16

Endereço: Rua Godofredo Viana, 16


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  301

RUA GODOFREDO VIANA Nº 16 A

Endereço: Rua Godofredo Viana, 16 A

RUA GODOFREDO VIANA Nº 19

Endereço: Rua Godofredo Viana, 19


302  IPHAN

RUA GODOFREDO VIANA Nº 123

Endereço: Rua Godofredo Viana, 123

RUA GODOFREDO VIANA Nº 131

Endereço: Rua Godofredo Viana, 131


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  303

RUA GODOFREDO VIANA Nº 138

Endereço: Rua Godofredo Viana, 138

RUA GODOFREDO VIANA Nº 138 A

Endereço: Rua Godofredo Viana, 138 A


304  IPHAN

RUA GODOFREDO VIANA Nº 141 - 141B - 141C

Endereço: Rua Godofredo Viana, 141


- 141 B - 141C

RUA GODOFREDO VIANA Nº 146

Endereço: Rua Godofredo Viana, 146


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  305

RUA GODOFREDO VIANA Nº 151 - 151A

Endereço: Rua Godofredo Viana, 151


- 151A

RUA GODOFREDO VIANA Nº 216

Endereço: Rua Godofredo Viana, 216


306  IPHAN

RUA GODOFREDO VIANA Nº 240

Endereço: Rua Godofredo Viana, 240

RUA GRAÇA ARANHA Nº 13

Endereço: Rua Graça Aranha, 13


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  307

RUA GRAÇA ARANHA Nº 23

Endereço: Rua Graça Aranha, 23

RUA GRAÇA ARANHA Nº 31

Endereço: Rua Graça Aranha, 31


308  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 32

Endereço: Rua Graça Aranha, 32

RUA GRAÇA ARANHA Nº 37

Endereço: Rua Graça Aranha, 37


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  309

RUA GRAÇA ARANHA Nº 40

Endereço: Rua Graça Aranha, 40

RUA GRAÇA ARANHA Nº 45

Endereço: Rua Graça Aranha, 45


310  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 51

Endereço: Rua Graça Aranha, 51

RUA GRAÇA ARANHA Nº 52

Endereço: Rua Graça Aranha, 52


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  311

RUA GRAÇA ARANHA Nº 58

Endereço: Rua Graça Aranha, 58

RUA GRAÇA ARANHA Nº 64

Endereço: Rua Graça Aranha, 64


312  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 72

Endereço: Rua Graça Aranha, 72

RUA GRAÇA ARANHA Nº 88

Endereço: Rua Graça Aranha, 88


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  313

RUA GRAÇA ARANHA Nº 91

Endereço: Rua Graça Aranha, 91

RUA GRAÇA ARANHA Nº 92

Endereço: Rua Graça Aranha, 92


314  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 97

Endereço: Rua Graça Aranha, 97

RUA GRAÇA ARANHA Nº 98

Endereço: Rua Graça Aranha, 98


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  315

RUA GRAÇA ARANHA Nº 103

Endereço: Rua Graça Aranha, 103

RUA GRAÇA ARANHA Nº 104

Endereço: Rua Graça Aranha, 104


316  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 107

Endereço: Rua Graça Aranha, 107

RUA GRAÇA ARANHA Nº 108

Endereço: Rua Graça Aranha, 108


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  317

RUA GRAÇA ARANHA Nº 112

Endereço: Rua Graça Aranha, 112

RUA GRAÇA ARANHA Nº 114

Endereço: Rua Graça Aranha, 114


318  IPHAN

RUA GRAÇA ARANHA Nº 120

Endereço: Rua Graça Aranha, 120

RUA GRANDE Nº 28

Endereço: Rua Grande, 28


*ocupante não encontrado
Uso atual: comercial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 240,97 m²
Área de projeção: 240,97 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  319

RUA GRANDE Nº 51

Endereço: Rua Grande, 51


Uso atual: residencial, comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 363,93 m²
Área de projeção: 295,13 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA GRANDE Nº 63

Endereço: Rua Grande, 63


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 479,77 m²
Área de projeção: 355,79 m²
Estado de conservação: -
320  IPHAN

RUA GRANDE Nº 73

Endereço: Rua Grande, 73


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom

RUA GRANDE Nº 87

Endereço: Rua Grande, 87


Uso atual: residencial, comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 565,93 m²
Área de projeção: 378,97 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  321

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 107

Endereço: Rua Humberto de Campos, 107

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 160

Endereço: Rua Humberto de Campos, 160


322  IPHAN

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 174

Endereço: Rua Humberto de Campos, 174

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 175

Endereço: Rua Humberto de Campos, 175


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  323

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 185

Endereço: Rua Humberto de Campos, 185

RUA HUMBERTO DE CAMPOS Nº 200

Endereço: Rua Humberto de Campos, 200


324  IPHAN

RUA HUMBERTO DE CAMPOS SN

Endereço: Rua Humberto de Campos, s/n


(ao lado do nº 107 da Rua Humberto de
Campos)

RUA JACINTO MAIA Nº 32/34

Endereço: Rua Jacinto Maia, 32/34


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  325

RUA JACINTO MAIA Nº 103

Endereço: Rua Jacinto Maia, 103

RUA JACINTO MAIA Nº 177

Endereço: Rua Jacinto Maia, 177


326  IPHAN

RUA JACINTO MAIA Nº 183

Endereço: Rua Jacinto Maia, 183

RUA JACINTO MAIA Nº 187

Endereço: Rua Jacinto Maia, 187


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  327

RUA JACINTO MAIA Nº 190

Endereço: Rua Jacinto Maia, 190

RUA JACINTO MAIA Nº 191

Endereço: Rua Jacinto Maia, 191


328  IPHAN

RUA JACINTO MAIA Nº 217

Endereço: Rua Jacinto Maia, 217

RUA JACINTO MAIA Nº 225

Endereço: Rua Jacinto Maia, 225


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  329

RUA JACINTO MAIA SN

Endereço: Rua Jacinto Maia, s/n (ao lado do


nº 190 da Rua Jacinto Maia)

RUA RUA JOÃO GUALBERTO Nº 49

Endereço: Rua João Gualberto, 49


330  IPHAN

RUA RUA JOÃO GUALBERTO Nº 52

Endereço: Rua João Gualberto, 52

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 153

Endereço: Praça João Lisboa, 153


Uso Atual: Comercial E Serviço
Uso Anterior: Grêmio Primeiro de Janeiro
Gabarito: 2
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: 377,76 M²
Área De Projeção: 304,61 M²
Estado De Conservação: Satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  331

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 175

Endereço: Praça João Lisboa, 175


Uso Atual: Vago
Uso Anterior: Sem Informação
Gabarito: 2
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: 441,29 M²
Área De Projeção: 429,80 M²
Estado De Conservação: -

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 177

Endereço: Praça João Lisboa, 177


Uso Atual: Comercial e Serviço
Uso Anterior: Sem Informação
Gabarito: 3
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: 607,55 M²
Área De Projeção: 607,55 M²
Estado De Conservação: -
332  IPHAN

Praça João Lisboa, 205

Endereço: Praça João Lisboa, 205


Uso Atual: Comercial, Serviço e Vago
Uso Anterior: Sem Informação
Gabarito: 2
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: -
Área De Projeção: -
Estado De Conservação: -

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 292

Endereço: Praça João Lisboa, 292


Uso Atual: Institucional
Uso Anterior: Sem Informação
Gabarito: 3
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: 740,98 M²
Área De Projeção: 526,59 M²
Estado De Conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  333

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 312

Endereço: Praça João Lisboa, 312


Uso Atual: Institucional
Uso Anterior: Sem Informação
Gabarito: 4
Outros Gabaritos: -
Área Do Lote: 291,92 M²
Área De Projeção: 216,30 M²
Estado De Conservação: -

PRAÇA JOÃO LISBOA Nº 328

Endereço: Praça João Lisboa, 328


Uso Atual: Institucional
Uso Anterior: Residencial
Gabarito: 2
Outros Gabaritos: Mirante
Área Do Lote: 491,76 M²
Área De Projeção: 404,67 M²
Estado De Conservação: Bom
334  IPHAN

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 36

Endereço: Rua João Vital De Matos, 36

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 42

Endereço: Rua João Vital de Matos, 42


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  335

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 48

Endereço: Rua João Vital De Matos, 48

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 101

Endereço: Rua João Vital De Matos, 101


336  IPHAN

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 119

Endereço: Rua João Vital De Matos, 119

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 129

Endereço: Rua João Vital De Matos, 129


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  337

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 141

Endereço: Rua João Vital De Matos, 141

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 159

Endereço: Rua João Vital De Matos, 159


338  IPHAN

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 171

Endereço: Rua João Vital De Matos, 171

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 194

Endereço: Rua João Vital De Matos, 194


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  339

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 195

Endereço: Rua João Vital De Matos, 195

RUA JOÃO VITAL DE MATOS Nº 205

Endereço: Rua João Vital De Matos – Passo


(Ao lado do nº 205 da Rua da Palma)
340  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 2A / 4A

Endereço: Travessa Da Lapa, 2a / 4a

RUA Travessa Da Lapa Nº 4

Endereço: Travessa Da Lapa, 4


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  341

RUA Travessa Da Lapa Nº 6

Endereço: Travessa da Lapa, 6

RUA Travessa Da Lapa Nº 12

Endereço: Travessa da Lapa, 12


342  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 14

Endereço: Travessa da Lapa, 14

RUA Travessa Da Lapa Nº 16

Endereço: Travessa da Lapa, 16


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  343

RUA Travessa Da Lapa Nº 20

Endereço: Travessa da Lapa, 20

RUA Travessa Da Lapa Nº 24

Endereço: Travessa da Lapa, 24


344  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 28

Endereço: Travessa da Lapa, 28

RUA Travessa Da Lapa Nº 32

Endereço: Travessa da Lapa, 32


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  345

RUA Travessa Da Lapa Nº 37

Endereço: Travessa da Lapa, 37

RUA Travessa Da Lapa Nº 38

Endereço: Travessa da Lapa, 38


346  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 41

Endereço: Travessa da Lapa, 41

RUA Travessa Da Lapa Nº 42

Endereço: Travessa da Lapa, 42


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  347

RUA Travessa Da Lapa Nº 45

Endereço: Travessa da Lapa, 45

RUA Travessa Da Lapa Nº 50

Endereço: Travessa da Lapa, 50


348  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 55

Endereço: Travessa da Lapa, 55

RUA Travessa Da Lapa Nº 58 -56

Endereço: Travessa da Lapa, 58 - 56


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  349

RUA Travessa Da Lapa Nº 62

Endereço: Travessa da Lapa, 62

RUA Travessa Da Lapa Nº 74 B

Endereço: Travessa da Lapa, 74 B


350  IPHAN

RUA Travessa Da Lapa Nº 84

Endereço: Travessa da Lapa, 84

Avenida Magalhães De Almeida Nº 25

Endereço: Avenida Magalhães de Almeida, 25


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  351

rua maranhão sobrinho Nº 4/6

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 4 / 6

rua maranhão sobrinho Nº 5

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 5


352  IPHAN

rua maranhão sobrinho Nº 9

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 9

rua maranhão sobrinho Nº 12

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 12


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  353

rua maranhão sobrinho Nº 13A

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 13 A

rua maranhão sobrinho Nº 16

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 16


354  IPHAN

rua maranhão sobrinho Nº 20

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 20

rua maranhão sobrinho Nº 21

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 21


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  355

rua maranhão sobrinho Nº 24

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 24

rua maranhão sobrinho Nº 71

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 71


356  IPHAN

rua maranhão sobrinho Nº 75

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 75

rua maranhão sobrinho Nº 79

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 79


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  357

rua maranhão sobrinho Nº 90

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 90

rua maranhão sobrinho Nº 100

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 100


358  IPHAN

rua maranhão sobrinho Nº 155

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, 155

rua maranhão sobrinho S/N

Endereço: Rua Maranhão Sobrinho, s/n


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  359

Rua Montanha Russa, Nº 12

Endereço: Rua Montanha Russa, 12

Rua Montanha Russa Nº 22

Endereço: Rua Montanha Russa, 22


360  IPHAN

Rua Montanha Russa Nº 32

Endereço: Rua Montanha Russa, 32

Rua Montanha Russa Nº 42

Endereço: Rua Montanha Russa, 42


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  361

Rua Montanha Russa Nº 52

Endereço: Rua Montanha Russa, 52

Rua Montanha Russa Nº 53

Endereço: Rua Montanha Russa, 53


362  IPHAN

Rua Montanha Russa Nº 66

Endereço: Rua Montanha Russa, 66

Rua Montanha Russa Nº 73

Endereço: Rua Montanha Russa, 73


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  363

Rua Montanha Russa Nº 80

Endereço: Rua Montanha Russa, 80

Rua Montanha Russa Nº 95

Endereço: Rua Montanha Russa, 95


364  IPHAN

Rua de nazaré Nº 4

Endereço: Rua de Nazaré, 4

Rua de nazaré Nº 8

Endereço: Rua de Russa, 95


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  365

Rua de nazaré Nº 16

Endereço: Rua de Nazaré, 16

Rua de nazaré Nº 29

Endereço: Rua de Nazaré, 29


366  IPHAN

Rua de nazaré Nº 31

Endereço: Rua de Nazaré, 31

Rua de nazaré Nº 39

Endereço: Rua de Nazaré, 39


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  367

Rua de nazaré Nº 49

Endereço: Rua de Nazaré, 49

Rua de nazaré Nº 58

Endereço: Rua de Nazaré, 58


368  IPHAN

Rua de nazaré Nº 68

Endereço: Rua de Nazaré, 68

Rua de nazaré Nº 82

Endereço: Rua de Nazaré, 82


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  369

Rua de nazaré Nº 89

Endereço: Rua de Nazaré, 89

Rua de nazaré Nº 90

Endereço: Rua de Nazaré, 90


370  IPHAN

Rua de nazaré Nº 96

Endereço: Rua de Nazaré, 96

Rua de nazaré Nº 105

Endereço: Rua de Nazaré, 105


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  371

Rua de nazaré Nº 110

Endereço: Rua de Nazaré, 110

Rua de nazaré Nº 114

Endereço: Rua de Nazaré, 114


372  IPHAN

Rua de nazaré Nº 119

Endereço: Rua de Nazaré, 119

Rua de nazaré Nº 127

Endereço: Rua de Nazaré, 127


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  373

Rua de nazaré Nº 135

Endereço: Rua de Nazaré, 135

Rua de nazaré Nº 170

Endereço: Rua de Nazaré, 170


374  IPHAN

Rua de nazaré Nº 173

Endereço: Rua de Nazaré, 173

Rua de nazaré Nº 184

Endereço: Rua de Nazaré, 184


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  375

Rua de nazaré Nº 200

Endereço: Rua de Nazaré, 200

Rua de nazaré Nº 218

Endereço: Rua de Nazaré, 218


376  IPHAN

Rua de nazaré Nº 227

Endereço: Rua de Nazaré, 227

Rua de nazaré Nº 242

Endereço: Rua de Nazaré, 242


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  377

Rua de nazaré Nº 264

Endereço: Rua de Nazaré, 258 - 264

Rua de nazaré Nº 272

Endereço: Rua de Nazaré, 272


378  IPHAN

Rua de nazaré Nº 284

Endereço: Rua de Nazaré, 284

Rua de nazaré Nº 316

Endereço: Rua de Nazaré, 316


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  379

Rua de nazaré Nº 328

Endereço: Rua de Nazaré, 328

Rua de nazaré Nº 329

Endereço: Rua de Nazaré, 329


380  IPHAN

Rua de nazaré Nº 340

Endereço: Rua de Nazaré, 340

Rua de nazaré Nº 341

Endereço: Rua de Nazaré, 341


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  381

Rua de nazaré Nº 353

Endereço: Rua de Nazaré, 353

Rua de nazaré Nº 356

Endereço: Rua de Nazaré, 356


382  IPHAN

Rua de nazaré Nº 377

Endereço: Rua de Nazaré, 377

Rua de nazaré SN

Endereço: Rua de Nazaré, s/n (ao lado do nº 58)


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  383

Rua NETO GUTERRES Nº 50

Endereço: Rua Neto Guterres, 50

Rua NETO GUTERRES Nº 55

Endereço: Rua Neto Guterres, 55


384  IPHAN

Rua NETO GUTERRES Nº 58

Endereço: Rua Neto Guterres, 58

Rua NETO GUTERRES Nº 64

Endereço: Rua Neto Guterres, 64


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  385

Rua NETO GUTERRES Nº 65

Endereço: Rua Neto Guterres, 65

Rua NETO GUTERRES Nº 70

Endereço: Rua Neto Guterres, 70


386  IPHAN

Rua NETO GUTERRES Nº 73

Endereço: Rua Neto Guterres, 73

Rua NETO GUTERRES Nº 77

Endereço: Rua Neto Guterres, 77


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  387

Rua NETO GUTERRES Nº 78

Endereço: Rua Neto Guterres, 78

Rua NETO GUTERRES Nº 83

Endereço: Rua Neto Guterres, 83


388  IPHAN

Rua NETO GUTERRES Nº 84

Endereço: Rua Neto Guterres, 84

Rua NETO GUTERRES Nº 87

Endereço: Rua Neto Guterres, 87


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  389

RUA DA PALMA NO 20

Endereço: Rua da Palma, 20


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3/ 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 443,83 m²
Àrea de projeção: -
Estado de conservação: bom
390  IPHAN

Rua da Palma Nº 44

Endereço: Rua da Palma, 44


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 53/53A

Endereço: Rua da Palma, 53/ 53A


Uso atual: vago
Uso anterior: órgão público
Gabarito: 2/ 3
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 548,31 m²
Área de projeção: 463,96 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  391

Rua da Palma Nº 58

Endereço: Rua da Palma, 58


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 512,01 m²
Área de projeção: 421,26 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 66

Endereço: Rua da Palma, 66


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: 2 subsolos
Área do lote: 117,61 m²
Área de projeção: 117,61 m²
Estado de conservação: -
392  IPHAN

Rua da Palma Nº 83/93

Endereço: Rua da Palma, 83/ 93


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 269,36 m²
Área de projeção: 237,10 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 86

Endereço: Rua da Palma, 86


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 331,98 m²
Área de projeção: 331,98 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  393

Rua da Palma Nº 86

Endereço: Rua da Palma, 86


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 331,98 m²
Área de projeção: 331,98 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 92

Endereço: Rua da Palma, 92


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 248,31 m²
Área de projeção: 174,79 m²
Estado de conservação: com problemas
394  IPHAN

Rua da Palma Nº 98

Endereço: Rua da Palma, 98


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 245,74 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 106

Endereço: Rua da Palma, 106


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo e sótão habi-
tável
Área do lote: 277,64 m²
Área de projeção: 277,64 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  395

Rua da Palma Nº 117

Endereço: Rua da Palma, 117


Uso atual: residencial
Uso anterior: hotel
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 296,72 m²
Área de projeção: 270,26 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 124

Endereço: Rua da Palma, 124


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 880,48 m²
Área de projeção: 687,90 m²
Estado de conservação: com problemas
396  IPHAN

Rua da Palma Nº 127

Endereço: Rua da Palma, 127


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 280,12 m²
Área de projeção: 252,99 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 139

Endereço: Rua da Palma, 139


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 214,98 m²
Área de projeção: 174,84 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  397

Rua da Palma Nº 142

Endereço: Rua da Palma, 142


Uso atual: comercial, institucional
e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 426,74 m²
Área de projeção: 390,56 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 147

Endereço: Rua da Palma, 147


Uso atual: serviço
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 211,98 m²
Área de projeção: 175,40 m²
Estado de conservação: com problemas
398  IPHAN

Rua da Palma Nº 195

Endereço: Rua da Palma, 195


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 301,29 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 196

Endereço: Rua da Palma, 196


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 507,84 m²
Área de projeção: 507,84 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  399

Rua da Palma Nº 205

Endereço: Rua da Palma, 205


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 374,52 m²
Área de projeção: 304,23 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 208

Endereço: Rua da Palma, 208


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 457,25 m²
Área de projeção: 385,79 m²
Estado de conservação: bom
400  IPHAN

Rua da Palma Nº 217

Endereço: Rua da Palma, 217


Uso atual: comercial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 322,56 m²
Área de projeção: 286,47 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 220

Endereço: Rua da Palma, 220


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: 460,92 m²
Área de projeção: 442,05 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  401

Rua da Palma Nº 229

Endereço: Rua da Palma, 229


Uso atual: comercial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 123,90 m²
Área de projeção: 120,78 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 247

Endereço: Rua da Palma, 247


Uso atual: institucional
Uso anterior: Secretaria de Segurança
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 360,54 m²
Área de projeção: 321,33 m²
Estado de conservação: bom
402  IPHAN

Rua da Palma Nº 305

Endereço: Rua da Palma, 305


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 308

Endereço: Rua da Palma, 308


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 549,69 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  403

Rua da Palma Nº 322

Endereço: Rua da Palma, 322


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 377,71 m²
Área de projeção: 255,26 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 323A

Endereço: Rua da Palma, 323A


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
404  IPHAN

Rua da Palma Nº 336

Endereço: Rua da Palma, 336


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 446,63 m²
área de projeção: 415,69 m²
estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 337

Endereço: Rua da Palma, 337


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: Hotel Guarani e primeira Facul-
dade do Estado
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 429,50 m²
Área de projeção: 344,01 m²
estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  405

Rua da Palma Nº 360

Eendereço: Rua da Palma, 360


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 402,85 m²
Área de projeção: 363,74 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 365

Endereço: Rua da Palma, 365


Uso atual: sem informação
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
406  IPHAN

Rua da Palma Nº 370 -376

Endereço: Rua da Palma, 370/ 376


Uso atual: residencial, serviço e vago
Uso anterior: CEMAR (Companhia
de Água e Esgotos do Maranhão)
Gabarito: 2
outros gabaritos: -
Área do lote: 507,42 m²
Área de projeção: 420,44 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 375

Endereço: Rua da Palma, 375


Uso atual: residencial, serviço e vago
Uso anterior: cabaré
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 351,36 m²
Área de projeção: 303,21 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  407

Rua da Palma Nº 383

Endereço: Rua da Palma, 383


Uso atual: institucional
Uso anterior: entidade social Casa
de João e Maria
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 391

Endereço: Rua da Palma, 391


Uso atual: comercial
Uso anterior: gráfica
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 169,42 m²
Área de projeção: 150,84 m²
Estado de conservação: satisfatório
408  IPHAN

Rua da Palma Nº 392

Endereço: Rua da Palma, 392


Uso atual: residencial e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 399,75 m²
Área de projeção: 303,18 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 393

Endereço: Rua da Palma, 393


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 235,20 m²
Área de projeção: 183,32 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  409

Rua da Palma Nº 402

Endereço: Rua da Palma, 402


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 243,64 m²
Área de projeção: 157,63 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 403

Endereço: Rua da Palma, 403


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 315,48 m²
Área de projeção: 248,35 m²
Estado de conservação: satisfatório
410  IPHAN

Rua da Palma Nº 406

Endereço: Rua da Palma, 406


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 134,16 m²
Área de projeção: 134,16 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 415

Endereço: Rua da Palma, 415


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 319,25 m²
Área de projeção: 185,09 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  411

Rua da Palma Nº 416

Endereço: Rua da Palma, 416


Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: residencial e comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 255,64 m²
Área de projeção: 255,64 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 434

Endereço: Rua da Palma, 434


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 83,44 m²
Área de projeção: 83,44 m²
Estado de conservação: -
412  IPHAN

Rua da Palma Nº 436

Endereço: Rua da Palma, 436


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 76,11 m²
Área de projeção: 57,01 m²
Estado de conservação:

Rua da Palma Nº 445

Endereço: Rua da Palma, 445


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 369,93 m²
Área de projeção: 331,31 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  413

Rua da Palma Nº 446

Endereço: Rua da Palma, 446


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 144,27 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 456

Endereço: Rua da Palma, 456


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 326,55 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
414  IPHAN

Rua da Palma Nº 459

Endereço: Rua da Palma, 459


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 591,40 m²
Área de projeção: 106,84 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 468

Endereço: Rua da Palma, 468


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 281,55 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  415

Rua da Palma Nº 474

Endereço: Rua da Palma, 474


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 160,73 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 475

Endereço: Rua da Palma, 475


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 600,62 m²
Área de projeção: 390,67 m²
Estado de conservação: bom
416  IPHAN

Rua da Palma Nº 477

Endereço: Rua da Palma, 477 no local 497


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: satisfatório

Rua da Palma Nº 480

Endereço: Rua da Palma, 480


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 147,47 m²
Área de projeção: 144,66 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  417

Rua da Palma Nº 486

Endereço: Rua da Palma, 486


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: residencial e comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 225,54 m²
Área de projeção: 215,01 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 489

Endereço: Rua da Palma, 489


Uso atual: em ruínas
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 402,82 m²
Área de projeção: 196,54 m²
Estado de conservação: -
418  IPHAN

Rua da Palma Nº 490

Endereço: Rua da Palma, 490


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos:
Área do lote: 118,61 m²
Área de projeção: 99,83 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 496

Endereço: Rua da Palma, 496


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 129,63 m²
Área de projeção: 119,50 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  419

Rua da Palma Nº 500

Endereço: Rua da Palma, 500


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 116,40 m²
Área de projeção: 116,40 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 501

Endereço: Rua da Palma, 501


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 114,36 m²
Área de projeção: 106,20 m²
Estado de conservação: com problemas
420  IPHAN

Rua da Palma Nº 502 - Convento


das mercês - INTERNA

Rua da Palma Nº 502 - Convento


das mercês - FRENTE

Rua da Palma Nº 502 - Convento Rua da Palma Nº 502 - CONVENTO Rua da Palma Nº 502 - CONVENTO
das mercês - FUNDOS DAS MERCÊS - ARCADA DAS MERCÊS

Endereço: Rua da Palma, 502 (Convento das


Mercês)
Uso atual: institucional
Uso anterior: convento e Corpo de Bombeiro
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 11.040,02 m²
Área de projeção: 3.300,17 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  421

Rua da Palma Nº 515 - 2

Rua da Palma Nº 527

Endereço: Rua da Palma, 527


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 252,33 m²
Área de projeção: 84,27 m²
Estado de conservação: -
422  IPHAN

Rua da Palma Nº 533

Endereço: Rua da Palma, 533


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 537

Endereço: Rua da Palma, 537


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 277,74 m²
Área de projeção: 247,53 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  423

Rua da Palma Nº 549

Endereço: Rua da Palma, 549


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 339,18 m²
Área de projeção: 265,64 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 559

Endereço: Rua da Palma, 559


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 305,03 m²
Área de projeção: 263,08 m²
Estado de conservação: satisfatório
424  IPHAN

Rua da Palma Nº 565

Endereço: Rua da Palma, 565


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 125,91 m²
Área de projeção: 92,01 m²
Estado de conservação: com
prolemas

Rua da Palma Nº 569

Endereço: Rua da Palma, 569


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 105,28 m²
Área de projeção: 86,71 m²
Estado de conservação: com pro-
blemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  425

Rua da Palma Nº 575

Endereço: Rua da Palma, 575


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 262,75 m²
Área de projeção: 222,05 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 583

Endereço: Rua da Palma, 583


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 304,43 m²
Área de projeção: 274,97 m²
Estado de conservação: com problemas
426  IPHAN

Rua da Palma Nº 589

Endereço: Rua da Palma, 589


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 595

Endereço: Rua da Palma, 595


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  427

Rua da Palma Nº 599

Endereço: Rua da Palma, 599


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 606

Endereço: Rua da Palma, 606


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: residencial e comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 164,47 m²
Área de projeção: 126,67 m²
Estado de conservação: bom
428  IPHAN

Rua da Palma Nº 610

Endereço: Rua da Palma, 610


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 134,70 m²
Área de projeção: 102,61 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 614

Endereço: Rua da Palma, 614


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 203,09 m²
Área de projeção: 188,39 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  429

Rua da Palma Nº 618

Endereço: Rua da Palma, 618


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 171,40 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 629

Endereço: Rua da Palma, 629


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 263,59 m²
Área de projeção: 202,79 m²
Estado de conservação: satisfatório
430  IPHAN

Rua da Palma Nº 632

Endereço: Rua da Palma, 632


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 297,46 m²
Área de projeção: 221,93 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 635

Endereço: Rua da Palma, 635


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 159,21 m²
Área de projeção: 82,89 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  431

Rua da Palma Nº 638

Endereço: Rua da Palma, 638


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 305,56 m²
Área de projeção: 188,33 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 641

Endereço: Rua da Palma, 641


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 313,95 m²
Área de projeção: 234,77 m²
Estado de conservação: satisfatório
432  IPHAN

Rua da Palma Nº 646

Endereço: Rua da Palma, 646


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 161,05 m²
Área de projeção: 149,64 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 651

Endereço: Rua da Palma, 651


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 239,64 m²
Área de projeção: 210,32 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  433

Rua da Palma Nº 652

Endereço: Rua da Palma, 652


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 354,92 m²
Área de projeção: 261,84 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 659

Endereço: Rua da Palma, 659


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 194,83 m²
Área de projeção: 106,29 m²
Estado de conservação: satisfatório
434  IPHAN

Rua da Palma Nº 660

Endereço: Rua da Palma, 660


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 239,29 m²
Área de projeção: 233,11 m²
Estado de conservação: -

Rua da Palma Nº 663

Endereço: Rua da Palma, 663


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 172,87 m²
Área de projeção: 136,04 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  435

Rua da Palma Nº 664

Endereço: Rua da Palma, 664


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 274,16 m²
Área de projeção: 193,09 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 669

Endereço: Rua da Palma, 669


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: acréscimo vertical
Área do lote: 191,26 m²
Área de projeção: 177,90 m²
Estado de conservação: bom
436  IPHAN

Rua da Palma Nº 674 - FRENTE

Endereço: Rua da Palma, 674


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 383,12 m²
Área de projeção: 343,95 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 675

Endereço: Rua da Palma, 675


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 210,41 m²
Área de projeção: 133,47 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  437

Rua da Palma Nº 680

Endereço: Rua da Palma, 680


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 95,52 m²
Área de projeção: 93,41 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 681

Endereço: Rua da Palma, 681


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 159,59 m²
Área de projeção: 94,29 m²
Estado de conservação: com problemas
438  IPHAN

Rua da Palma Nº 684

Endereço: Rua da Palma, 684


Uso atual: residencial e comercial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 159,39 m²
Área de projeção: 139,46 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 687

Endereço: Rua da Palma, 687


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo e acréscimo
vertical (fundos)
Área do lote: 123,45 m²
Área de projeção: 120,90 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  439

Rua da Palma Nº 688

Endereço: Rua da Palma, 688


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 90,45 m²
Área de projeção: 83,51 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 691

Endereço: Rua da Palma, 691


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 143,96 m²
Área de projeção: 68,96 m²
Estado de conservação: satisfatório
440  IPHAN

Rua da Palma Nº 692

Endereço: Rua da Palma, 692


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 72,07 m²
Área de projeção: 61,76 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 696

Endereço: Rua da Palma, 696


Uso atual: vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 41,72 m²
Área de projeção: 36,54 m²
Estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  441

Rua da Palma Nº 697

Endereço: Rua da Palma, 697


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 245,15 m²
Área de projeção: 207,81 m²
Estado de conservação: bom

Rua da Palma Nº 700

Endereço: Rua da Palma, 700


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 63,31 m²
Área de projeção: 57,73 m²
Estado de conservação: com problemas
442  IPHAN

Rua da Palma Nº 704

Endereço: Rua da Palma, 704


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 44,51 m²
Área de projeção: 40,78 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma Nº 705

Endereço: Rua da Palma, 705


Uso atual: residencial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 126,97 m²
Área de projeção: 116,07 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  443

Rua da Palma Nº 708

Endereço: Rua da Palma, 708


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 71,46 m²
Área de projeção: 64,13 m²
Estado de conservação: com problemas

Rua da Palma SN

Endereço: Rua da Palma, s/n (esquina com


Rua 14 de Julho)
Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: bom
444  IPHAN

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 62

Endereço: Parque XV de Novembro, 62

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 84

Endereço: Parque XV de Novembro, 84


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  445

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 104

Endereço: Parque XV de Novembro, 104

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 128

Endereço: Parque XV de Novembro, 128


446  IPHAN

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 150

Endereço: Parque XV de Novembro, 150

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 176

Endereço: Parque XV de Novembro, 176


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  447

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 196

Endereço: Parque XV de Novembro, 196

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 210

Endereço: Parque XV de Novembro, 210


448  IPHAN

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 224

Endereço: Parque XV de Novembro, 224

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 232

Endereço: Parque XV de Novembro, 232


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  449

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 238

Endereço: Parque XV de Novembro, 238

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 246

Endereço: Parque XV de Novembro, 246


450  IPHAN

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 250

Endereço: Parque XV de Novembro, 250

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 254

Endereço: Parque XV de Novembro, 254


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  451

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 258

Endereço: Parque XV de Novembro, 258

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 262

Endereço: Parque XV de Novembro, 262


452  IPHAN

PARQUE XV DE NOVEMBRO Nº 266

Endereço: Parque XV de Novembro, 266

PARQUE XV DE NOVEMBRO SN

Endereço: Parque XV de Novembro, s/n


(ao lado do nº 62)
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  453

PARQUE XV DE NOVEMBRO SN - 2

Endereço: Parque XV de Novembro, s/n 2


(entre o s/n e o nº 53 da Rua Montanha Russa)

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 18

Endereço: Travessa da Passagem, 18


454  IPHAN

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 24

Endereço: Travessa da Passagem, 24/ s/n

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 30

Endereço: Travessa da Passagem, 30


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  455

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 36

Endereço: Travessa da Passagem, 36

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 120

Endereço: Travessa da Passagem, 120


456  IPHAN

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 126

Endereço: Travessa da Passagem, 126

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 132

Endereço: Travessa da Passagem, 132


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  457

TRAVESSA DA PASSAGEM Nº 138

Endereço: Travessa da Passagem, 138

RUA DA PAZ Nº 39

Endereço: Rua da Paz, 39


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: porão alto
Área do lote: 130,20 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
458  IPHAN

RUA DA PAZ Nº 47

Endereço: Rua da Paz, 47/ 57


Uso atual: serviço (estacionamento)
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 609,36 m²
Área de projeção: 609,36 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  459

RUA DA PAZ Nº 69

Endereço: Rua da Paz, 69


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 107,35 m²
Área de projeção: 107,35 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DA PAZ Nº 79

Endereço: Rua da Paz, 79


Uso atual: serviço (estacionamento)
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: porão alto
Área do lote: 179,41 m²
Área de projeção: 179,41 m²
Estado de conservação: satisfatório
460  IPHAN

RUA DA PAZ Nº 107

Endereço: Rua da Paz, 107


Uso atual: residencial, comercial,
serviço e vago
Uso anterior: residencial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo e mirante
Área do lote: 383,65 m²
Área de projeção: 347,82 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA DA PAZ Nº 121

Endereço: Rua da Paz, 121


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 368,45 m²
Área de projeção: 322,70 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  461

RUA DA PAZ Nº 133

Endereço: Rua da Paz, 133


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: subsolo e mirante
Área do lote: 339,53 m²
Área de projeção: 339,53 m²
Estado de conservação: bom

RUA DA PAZ Nº 143

Endereço: Rua da Paz, 143


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 247,40 m²
Área de projeção: 215,66 m²
Estado de conservação: -
462  IPHAN

RUA DA PAZ Nº 151

Endereço: Rua da Paz, 151


Uso atual: residencial
Uso anterior: residencial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 324,34 m²
Área de projeção: 288,70 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA DA PAZ Nº 163

Endereço: Rua da Paz, 163


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 194,51 m²
Área de projeção: 190,70 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  463

RUA DA PAZ Nº 167

Endereço: Rua da Paz, 167


Uso atual: serviço
Uso anterior: comércio de produtos importados,
loja de confecção e pensão
Gabarito: 1
outros gabaritos: subsolo
Área do lote: 220,87 m²
Área de projeção: 180,56 m²
Estado de conservação: bom

SEGUNDA TRAVESSA DO PORTINHO Nº 95

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 95


464  IPHAN

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 101

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 101

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 107

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 107


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  465

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 111

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 111

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 115

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 115
466  IPHAN

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 119

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 119

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 123

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 123


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  467

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 125

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 125

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 129

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 129
468  IPHAN

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 131

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 131

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 133

Endereço: Segunda Travessa do Portinho, 133


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  469

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 135

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 135

SEGUNDA TRAVESSA DO
PORTINHO Nº 137

Endereço: Segunda Travessa do


Portinho, 137
470  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 17

Endereço: Rua Portugal, 17


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 274,90 m²
Área de projeção: 256,95 m²
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 25

Endereço: Rua Portugal, 25


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 137,91 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  471

RUA PORTUGAL Nº 31

Endereço: Rua Portugal, 31


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 123,09 m²
Área de projeção: 106,15 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA PORTUGAL Nº 39

Endereço: Rua Portugal, 39


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 434,36 m²
Área de projeção: 220,06 m²
Estado de conservação: bom
472  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 49

Endereço: Rua Portugal, 49


Uso atual: residencial e serviço
Uso anterior: gráfica
Gabarito: 1
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 256,31 m²
Área de projeção: 256,31 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA PORTUGAL Nº 59

Endereço: Rua Portugal, 59


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 278,43 m²
Área de projeção: 278,43 m²
Estado de conservação:
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  473

RUA PORTUGAL Nº 140

Endereço: Rua Portugal, 140


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 1.757,51 m²
Área de projeção: 1.757,51 m²
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 141

Endereço: Rua Portugal, 141/ 155


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 1.270, 39 m²
Área de projeção: 1.165,88 m²
Estado de conservação:
474  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 152

Endereço: Rua Portugal, 152


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 246,08 m²
Área de projeção: 246,08 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 160

Endereço: Rua Portugal, 160


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 63,69 m²
Área de projeção: 63,69 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  475

RUA PORTUGAL Nº 164 - FRENTE

Endereço: Rua Portugal, 164


Uso atual: comercial
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 105,56 m²
Área de projeção: 105,56 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA PORTUGAL Nº 165

Endereço: Rua Portugal, 165


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 4
Outros gabaritos: -
Área do lote: 642,52 m²
Área de projeção: 466,05 m²
Estado de conservação:
476  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 170

Endereço: Rua Portugal, 170


Uso atual: comercial
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 110,69 m²
Área de projeção: 110,69 m²
Estado de conservação: com problemas

RUA PORTUGAL Nº 176

Endereço: Rua Portugal, 176


Uso atual: comercial
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 131,86 m²
Área de projeção: 131,86 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  477

RUA PORTUGAL Nº 182

Endereço: Rua Portugal, 182


Uso atual: comercial
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 136,69 m²
Área de projeção: 136,69 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 188

Endereço: Rua Portugal, 188


Uso atual: comercial
Uso anterior: comercial
Gabarito: 1
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 140,57 m²
Área de projeção: 148,90 m²
Estado de conservação: bom
478  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 189

Endereço: Rua Portugal, 189


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 540,33 m²
Área de projeção: 503,41 m²
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 198

Endereço: Rua Portugal, 198


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 346,43 m²
Área de projeção: 346,43 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  479

RUA PORTUGAL Nº 199

Endereço: Rua Portugal, 199


Uso atual: serviço e vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 346,43 m²
Área de projeção: 346,43 m²
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 210

Endereço: Rua Portugal, 210


Uso atual: institucional
Uso anterior: comercial
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 209,92 m²
Área de projeção: 209,92 m²
Estado de conservação: bom
480  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 211

Endereço: Rua Portugal, 211


Uso atual: serviçp
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 178,13 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 218

Endereço: Rua Portugal, 218


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 359,24 m²
Área de projeção: 359,24 m²
Estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  481

RUA PORTUGAL Nº 221

Endereço: Rua Portugal, 221


Uso atual: em obras
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 194,25 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

RUA PORTUGAL Nº 239 - no local 229

Endereço: Rua Portugal, 239 no local 229


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 103,92 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
482  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 243

Endereço: Rua Portugal, 243


Uso atual: serviço
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 2
Outros gabaritos: mezanino
Área do lote: 189,93 m²
Área de projeção: 189,93 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA PORTUGAL Nº 248

Endereço: Rua Portugal, 248


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 98,12 m²
Área de projeção: 90,94 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  483

RUA PORTUGAL Nº 251

Endereço: Rua Portugal, 251


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 326,02 m²
Área de projeção: 296,46 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 252

Endereço: Rua Portugal, 252


Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 45,96 m²
Área de projeção: 45,96 m²
Estado de conservação: -
484  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 260

Endereço: Rua Portugal, 260


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 98,46 m²
Área de projeção: 98,46 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 263

Endereço: Rua Portugal, 263


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 329,01 m²
Área de projeção: 288,13 m²
Estado de conservação: bom
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  485

RUA PORTUGAL Nº 268

Endereço: Rua Portugal, 268


Uso atual: comercial
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 50,16 m²
Área de projeção: 50,16 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 273

Endereço: Rua Portugal, 273


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: mirante
Área do lote: -
Área de projeção: -
Estado de conservação: -
486  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº 285

Endereço: Rua Portugal, 285


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 282,06 m²
Área de projeção: 271,16 m²
Estado de conservação: bom

RUA PORTUGAL Nº 297

Endereço: Rua Portugal, 297


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: sótão habitável
Área do lote: 261,75 m²
Área de projeção: 251,12 m²
Estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  487

RUA PORTUGAL Nº 302 / 302 A/  


302 B/ 302 C

Endereço: Rua Portugal, Nº 302 / 302 A/ 302


B/ 302 C
Uso atual: comercial e serviço
Uso anterior: Tribunal de Justiça
Gabarito: 2
Outros gabaritos: -
Área do lote: 336,60 m²
Área de projeção: 336,60 m²
Estado de conservação: satisfatório

RUA PORTUGAL Nº 303

Endereço: Rua Portugal, Nº 303


Uso atual: institucional
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 3
Outros gabaritos: -
Área do lote: 256,47 m²
Área de projeção: 237,56 m²
Estado de conservação: satisfatório
488  IPHAN

RUA PORTUGAL Nº s/n (entre o nº 51/ 61 e


o nº 141/ 155 da Rua Portugal)

Endereço: Rua Portugal, s/n (entre o nº 51/ 61


e o nº 141/ 155 da Rua Portugal)
Uso atual: vago
Uso anterior: sem informação
Gabarito: 1
Outros gabaritos: -
Área do lote: 120,03 m²
Área de projeção: -
Estado de conservação: -

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 16

Endereço: Beco do Precipício, 16


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  489

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 24

Endereço: Beco do Precipício, 24

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 28

Endereço: Beco do Precipício, 28


490  IPHAN

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 32

Endereço: Beco do Precipício, 32

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 35

Endereço: Beco do Precipício, 35


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  491

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 36

Endereço: Beco do Precipício, 36

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 38

Endereço: Beco do Precipício, 38


492  IPHAN

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 41

Endereço: Beco do Precipício, 41

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 42

Endereço: Beco do Precipício, 42


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  493

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 46

Endereço: Beco do Precipício, 46

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 49

Endereço: Beco do Precipício, 49


494  IPHAN

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 50

Endereço: Beco do Precipício, 50

BECO DO PRECIPÍCIO Nº 54

Endereço: Beco do Precipício, 54


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  495

BECO DA PRENSA Nº 33

Endereço: Beco da Prensa, 33

LARGO DO RIBEIRÃO Nº 34

Endereço: Largo do Ribeirão, 34


496  IPHAN

LARGO DO RIBEIRÃO Nº 42

Endereço: Largo do Ribeirão, 42

RUA DO RIBEIRÃO Nº 281

Endereço: Rua do Ribeirão, 281


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  497

RUA DO RIBEIRÃO Nº 289

Endereço: Rua do Ribeirão, 289

RUA DO RIBEIRÃO Nº 291

Endereço: Rua do Ribeirão, 291


498  IPHAN

RUA DO RIBEIRÃO Nº 299

Endereço: Rua do Ribeirão, 299

RUA DO RIBEIRÃO Nº 309

Endereço: Rua do Ribeirão, 309


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  499

RUA DO RIBEIRÃO Nº 313

Endereço: Rua do Ribeirão, 313

RUA DO RIBEIRÃO Nº 319

Endereço: Rua do Ribeirão, 319


500  IPHAN

RUA DO RIBEIRÃO Nº 371

Endereço: Rua do Ribeirão, 371

RUA DO RIBEIRÃO Nº 373

Endereço: Rua do Ribeirão, 373


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  501

RUA DO RIBEIRÃO Nº 380

Endereço: Rua do Ribeirão, 380

RUA DO RIBEIRÃO Nº 382

Endereço: Rua do Ribeirão, 382


502  IPHAN

RUA DO RIBEIRÃO Nº 385

Endereço: Rua do Ribeirão, 385

RUA DO RIBEIRÃO Nº 397

Endereço: Rua do Ribeirão, 397


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  503

RUA RIO DE JANEIRO Nº 1A

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 1A

RUA RIO DE JANEIRO Nº 2

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 2


504  IPHAN

RUA RIO DE JANEIRO Nº 4

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 4

RUA RIO DE JANEIRO SN

Endereço: Rua Rio de Janeiro, SN


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  505

RUA RIO DE JANEIRO Nº 10

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 10

RUA RIO DE JANEIRO Nº 18

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 18


506  IPHAN

RUA RIO DE JANEIRO Nº 24

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 24

RUA RIO DE JANEIRO Nº 28

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 28


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  507

RUA RIO DE JANEIRO Nº 30

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 30

RUA RIO DE JANEIRO Nº 32

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 32


508  IPHAN

RUA RIO DE JANEIRO Nº 34

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 34

RUA RIO DE JANEIRO Nº 36

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 36


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  509

RUA RIO DE JANEIRO Nº 46

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 46

RUA RIO DE JANEIRO Nº 66

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 66


510  IPHAN

RUA RIO DE JANEIRO Nº 72

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 72

RUA RIO DE JANEIRO Nº 77

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 77


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  511

RUA RIO DE JANEIRO Nº 78

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 78

RUA RIO DE JANEIRO Nº 83

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 83


512  IPHAN

RUA RIO DE JANEIRO Nº 84

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 84

RUA RIO DE JANEIRO Nº 87

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 87


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  513

RUA RIO DE JANEIRO Nº 91

Endereço: Rua Rio de Janeiro, 91

RUA DA SAÚDE Nº 30

Endereço: Rua da Saúde, 30


514  IPHAN

RUA DA SAÚDE Nº 34

Endereço: Rua da Saúde, 34

RUA DA SAÚDE Nº 40

Endereço: Rua da Saúde, 40


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  515

RUA DA SAÚDE Nº 44

Endereço: Rua da Saúde, 44

RUA DA SAÚDE Nº 52

Endereço: Rua da Saúde, 52


516  IPHAN

RUA DA SAÚDE Nº 56

Endereço: Rua da Saúde, 56

RUA DA SAÚDE Nº 94

Endereço: Rua da Saúde, 94


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  517

RUA DA SAÚDE Nº 97

Endereço: Rua da Saúde, 97

RUA DA SAÚDE Nº 101

Endereço: Rua da Saúde, 101


518  IPHAN

RUA DA SAÚDE Nº 105

Endereço: Rua da Saúde, 105

RUA DA SAÚDE Nº 107

Endereço: Rua da Saúde, 107


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  519

RUA DA SAÚDE Nº 113

Endereço: Rua da Saúde, 113

RUA DA SAÚDE Nº 114

Endereço: Rua da Saúde, 114


520  IPHAN

RUA DA SAÚDE Nº 117

Endereço: Rua da Saúde, 117

RUA DA SAÚDE Nº 122

Endereço: Rua da Saúde, 122


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  521

RUA DA SAÚDE No 125

Endereço: Rua da Saúde, 125

RUA DA SAÚDE No 136

Endereço: Rua da Saúde, 136


522  IPHAN

RUA DA SAÚDE No 146

Endereço: Rua da Saúde, 146

AV. SEN. VITORINO FREIRE No 105

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire – CAEMA


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  523

AV. SEN. VITORINO FREIRE - CEMAR

Endereço: Avenida
Senador Vitorino Freire – CEMAR

AV. SEN. VITORINO FREIRE - DUCANGES

Endereço: Avenida
Senador Vitorino Freire – Ducanges
524  IPHAN

AV. SEN. VITORINO FREIRE - IGREJA

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire


– Igreja Pentecostal

AV. SEN. VITORINO FREIRE No 10

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 10


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  525

AV. SEN. VITORINO FREIRE SN

Endereço: Avenida
Senador Vitorino Freire, s/n

AV. SEN. VITORINO FREIRE No 14

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 14


526  IPHAN

AV. SEN. VITORINO FREIRE No 20

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 20

AV. SEN. VITORINO FREIRE SN

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, s/n


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  527

AV. SEN. VITORINO FREIRE Nos 25-


30-35

Endereço: Avenida Senador Vitorino


Freire, 25 / 30/ 35

AV. SEN. VITORINO FREIRE Nº 344

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 344


(Odilo Costa Filho)
528  IPHAN

AV. SEN. VITORINO FREIRE - POSTO FISCAL

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire – Posto Fiscal

AV. SEN. VITORINO FREIRE -


SECRETARIA DA FAZENDA

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire –


Secretaria de Fazenda
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  529

AV. SEN. VITORINO FREIRE - VIVA CIDADÃO

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire


– Viva Cidadão

AV. SEN. VITORINO FREIRE SN

Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, s/n


(esquina com Beco da Prensa)
530  IPHAN

RUA DO SOL No 23

endereço: Rua do Sol, 23


uso atual: serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: 519,45 m²
área de projeção: 481,95 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 33

endereço: Rua do Sol, 33


uso atual: vago
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 304,19 m²
área de projeção: 277,15 m²
estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  531

RUA DO SOL No 43

endereço: Rua do Sol, 43


uso atual: serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: 464,73 m²
área de projeção: 408,16 m²
estado de conservação: satisfatório

RUA DO SOL No 55

endereço: Rua do Sol, 55


uso atual: comercial, serviço e
institucional
uso anterior: antiga sede do Lítero
gabarito: 4
outros gabaritos: -
área do lote: 481,16 m²
área de projeção: 476,88 m²
estado de conservação: bom
532  IPHAN

RUA DO SOL No 65

endereço: Rua do Sol, 65


uso atual: comercial
uso anterior: residencial e comercial
gabarito: 2
outros gabaritos: mezanino
área do lote: 325,23 m²
área de projeção: 307,29 m²
estado de conservação: satisfatório

RUA DO SOL No 73

endereço: Rua do Sol, 73


uso atual: residencial e comercial
uso anterior: residencial
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 314,15 m²
área de projeção: 223,61 m²
estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  533

RUA DO SOL No 83

endereço: Rua do Sol, 83


uso atual: vago
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: mezanino
área do lote: 599,36 m²
área de projeção: 599,36 m²
estado de conservação: satisfatório

RUA DO SOL No 95

endereço: Rua do Sol, 95


uso atual: serviço e vago
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 353,78 m²
área de projeção: 255,07 m²
estado de conservação: -
534  IPHAN

RUA DO SOL No 105

endereço: Rua do Sol, 105


uso atual: serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 1
outros gabaritos: -
área do lote: 459,73 m²
área de projeção: 437,11 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 117

endereço: Rua do Sol, 117


uso atual: institucional
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: 540,84 m²
área de projeção: 540,84 m²
estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  535

RUA DO SOL No 140A

endereço: Rua do Sol, 140A


uso atual: em obras
uso anterior: sem informação
gabarito: 1
outros gabaritos: -
área do lote: 446,89 m²
área de projeção: 446,89 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 141

endereço: Rua do Sol, 141


uso atual: comercial e serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 8
outros gabaritos: -
área do lote: 878,25 m²
área de projeção: -
estado de conservação: -
536  IPHAN

RUA DO SOL No 144

endereço: Rua do Sol, 144


uso atual: residencial e serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 398,66 m²
área de projeção: -
estado de conservação: bom

RUA DO SOL No 156

endereço: Rua do Sol, 156


uso atual: sem informação
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: 399,55 m²
área de projeção: -
estado de conservação: com problemas
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  537

RUA DO SOL No 167

endereço: Rua do Sol, 167


uso atual: residencial e serviço
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 127,58 m²
área de projeção: 127,58 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 168

endereço: Rua do Sol, 168


uso atual: sem informação
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 385,79 m²
área de projeção: -
estado de conservação: satisfatório
538  IPHAN

RUA DO SOL No 175

endereço: Rua do Sol, 175


uso atual: sem informação
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 204,85 m²
área de projeção: -
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 176

endereço: Rua do Sol, 176


uso atual: sem informação
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: subsolo
área do lote: 333,33 m²
área de projeção: -
estado de conservação: -
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  539

RUA DO SOL No 177

endereço: Rua do Sol, 177


uso atual: vago
uso anterior: sem informação
gabarito: 1
outros gabaritos: -
área do lote: 660,34 m²
área de projeção: 656,80 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL No 190

endereço: Rua do Sol, 190


uso atual: sem informação
uso anterior: sem informação
gabarito: 2
outros gabaritos: -
área do lote: 483,88 m²
área de projeção: -
estado de conservação: -
540  IPHAN

RUA DO SOL No 191

endereço: Rua do Sol, 191


uso atual: vago
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: 660,34 m²
área de projeção: 656,80 m²
estado de conservação: -

RUA DO SOL SN -
TEATRO ARTHUR AZEVEDO

endereço: Rua do Sol – Teatro Arthur


Azevedo
uso atual: institucional
uso anterior: sem informação
gabarito: 3
outros gabaritos: -
área do lote: -
área de projeção: -
estado de conservação: satisfatório
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  541

TRAVESSA TRINDADE No 30

endereço: Travessa Trindade, 30

TRAVESSA TRINDADE No 36-38

endereço: Travessa Trindade,


36 / 38
542  IPHAN

TRAVESSA TRINDADE No 40

endereço: Travessa Trindade, 40

TRAVESSA TRINDADE No 44

endereço: Travessa Trindade, 44


Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  543

TRAVESSA TRINDADE No 48

endereço: Travessa Trindade, 48

TRAVESSA TRINDADE No 54

endereço: Travessa Trindade, 54


544  IPHAN

TRAVESSA TRINDADE No 60

endereço: Travessa Trindade, 60


. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Imóveis com tombamento individual

E m São Luís, a estratégia de proteção e preservação ado-


tada pelo IPHAN foi caracterizada inicialmente, a partir
de 1940, por alguns tombamentos individuais de imóveis
que sofriam risco de desaparecimento, frente ao processo de mo-
dernização da cidade. Logo em seguida, em 1955, a discussão
sobre o tombamento do conjunto urbano foi iniciada, mas op-
tou-se pelo tombamento de alguns largos e praças que conserva-
vam suas características “originais“. Dessa forma, preservava-se
parte da São Luís “histórica”, incluindo os bens imóveis presen-
tes nesses logradouros, sem conferir a nenhum deles o caráter
de “monumentalidade” e “excepcionalidade”, característico do
tombamento individual. A decisão de tombar apenas determina-
dos conjuntos arquitetônicos de largos e praças da cidade era co-
erente com os critérios de atribuição de valor vigentes, uma vez
que o conjunto urbano como um todo não apresentava os graus
de “integridade” e de “autenticidade” exigidos para o seu tomba-
mento. Mantinha-se, dessa forma, uma “determinada coerência
estilística”, conforme afirmou, então Rodrigo Melo Franco de
Andrade, no processo de tombamento de São Luís.
Sobre esses primeiros tombamentos é possível obser-
var, de forma geral, que foram movidos por requerimentos de
particulares ou por técnicos da instituição, sempre para preservá-
los do risco iminente de desaparecimento.
Em 1959, um relatório da arquiteta Dora Alcântara
apresentava dois pontos distintos sobre a possibilidade de tomba-
mento da cidade. Por um lado, argumentava a impossibilidade de
se saber o que era de fato “antigo”, além de considerar que o con-
junto não apresentava momumentos e bens excepcionais. Mas,
por outro lado, afirmava que a presença de um conjunto arquite-
tônico típico do Dezenove conferia um caráter único a São Luís.
Finalmente, em 1974, o conjunto urbano de São
Luís foi inscrito no Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico,
frente à intensificação das intervenções que vinham “moderni-
zando” a cidade, mas seu grau de integridade e suas característi-
cas estéticas e estilísticas não justificavam sua inscrição no Livro
de Belas-Artes.
Na década de 90, quando a cidade se candidatou à
classificação pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, a área
delimitada para o tombamento federal foi ampliada. O IPHAN
546  IPHAN

havia optado pelo núcleo de maior integridade arquitetônica, en-


quano a Unesco entendeu que o centro histórico de São Luís era
formado também por outras áreas em função da permanência do
traçado original, e não apenas da arquitetura dos edifícios.
Tendo em vista essa lógica dos tombamentos em São
Luís, optamos por incluir nesse capítulo bens com tombamento
individual que se encontram fora da área inventariada (coinci-
dente com o tombamento federal), com o objetivo de fornecer
um quadro mais completo para a compreensão do sítio como
um todo, independentemente das estratégias de preservação em-
preendidas em São Luís.
Os verbetes sobre os imóveis com tombamento in-
dividual foram elaborados de modo a pinçar do texto da pes-
quisa histórica as informações que contextualizam esses bens
no processo de formação e desenvolvimento das cidades. Além
desse enfoque buscou-se, sempre que possível, agregar dados
sobre os usos, as obras mais relevantes e, sobre o tombamento,
dados que caracterizassem melhor a ação institucional para a
proteção desses bens. Para esse levantamento complementar,
as fontes consultadas foram, em sua maioria, guias e dicioná-
rios do acervo da Biblioteca Noronha Santos/IPHAN e as sé-
ries Inventário e Processo de Tombamento, do Arquivo Central/
IPHAN. A pesquisa, em alguns casos, foi complementada pelas
informações por técnicos das unidades regionais do IPHAN.
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  547
548  IPHAN
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  549

Fonte do Ribeirão

A construção da fonte do Ribeirão foi iniciada


em 1796 e concluída ao mesmo ano, pelo Governador Dom
Fernando Antônio de Noronha. Sua finalidade era atender às
crescentes demandas da população, melhorando as condições
de saneamento e abastecimento de água da região. Está locali-
zada no Largo do Ribeirão – área urbanizada característica do
século XVIII e fronteira ao núcleo urbano primitivo. A fonte
funcionou por cerca de duas décadas, até que pela falta de ma-
nutenção entrou em processo de arquivamento. Em 1833, foi
reformada após solicitação da Câmara Municipal. A constante
ação de chuvas pesadas e a falta de manutenção novamente ar-
ruinaram-na, até ser completamente reformada em 1866. Com
o surgimento, em fins do século XIX, das duas companhias de
água de São Luís, a Fonte do Ribeirão ficou sob responsabi-
lidadade da companhia norte-americana Ullen Management
Company, entre os anos de 1920 e 1940, a Prefeitura promo-
veu sua restauração no âmbito do Programa Cidades Histó-
ricas. Em 1981 e 1985, o IPHAN empreendeu reformas em
parceria com empresas privadas.
As galerias subterrâneas da fonte cobrem grande área
de São Luís, e pela tradição oral tornaram-se cenários de diver-
sas lendas. Conta-se, por exemplo, que os padres utilizavam os
túneis para promover sermões “sobrenaturais”, iniciando-os em
uma igreja e terminando-os em outra. Fala-se também sobre a
utilização das galerias para o tráfico negreiro após a proibição do
comércio de escravos.
Inscrita no Livro de Belas-Artes em 14 de julho de
1950, sob recomendação de Edgard Jacinto da Silva, chefe da
Seção de Arte, que propôs sua inscrição, entre diversos outros
bens nacionais, visando analisar os serviços de tombamento.
550  IPHAN

Fonte das Pedras o valor histórico do bem, citando um discurso de 1818, do Procu-
rador Câmara, sobre a importância da fonte para o abastecimento
de água da população e dos navios, sugerindo que não se edificasse
A Fonte das Pedras está intimamente ligada à histó- casa alguma ou se destruísse o arvoredo naquele lote.
ria do Maranhão. Ao redor de seu veio natural de água, Jerô-
Sua inscrição no Livro de Belas-Artes ocorreu em 12
nimo de Albuquerque, comandante da expedição de conquista
de julho de 1963. Posteriormente, em 1975, a fonte foi desapro-
do Maranhão, acampou com suas tropas no ano de 1615, antes
priada e restaurada através de uma iniciativa conjunta da Prefei-
de expulsar La Ravardière e os franceses do Forte de São Luís.
tura e do Governo do Estado.
A construção da fonte é atribuída aos holandeses durante o
período de sua invasão (1641-1644), quando a água teria sido
canalizada. Em 1762, o governador Joaquim de Melo e Póvoas
informava à Câmara o estado de ruína da fonte, então quase
inutilizável. Naquele mesmo ano foi recuperada, entre diversas
outras obras empreendidas pelo governador em São Luís. Em
1820 a fonte foi reconstruída, em sua feição atual, pelo gover-
nador Bernardo Silveira Pinto. Em 1895 a Fábrica Santa Amé-
lia, vizinha à fonte, mudou sua canalização para uso próprio.
Em 1950 foi vendida – juntamente com o restante
da praça – pelo prefeito Antônio Costa Rodrigues ao Cotonifício
Cândido Ribeiro. O terreno foi então murado e o acesso público,
proibido. Nesse mesmo ano, três torres de luz foram demolidas.
Uma carta dos habitantes do bairro de Fonte das Pedras foi escrita
ao IPHAN, pedindo o tombamento da fonte para assegurar sua
proteção, uma vez que um de seus muros já havia desabado pela
acumulação indevida de lenha pesada. O texto da carta enfatizava
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  551

Fábrica Santa Amélia por São Luís, cidade carente de áreas não protegidas pelo tom-
bamento e passíveis de ocupação. Roberto Cacalvanti de Albu-
querque, técnico do IPHAN, emitiu parecer favorável ao tom-
O prédio da antiga fábrica Santa Amélia é um teste- bamento, e em reunião do Conselho Consultivo a impugnação
munho significativo do processo de industrialização do Maranhão, foi considerada improcedente, ressaltando-se o valor histórico
iniciado em meados do século XIX. Inicialmente abrigou a fábrica do prédio e a nova proposta de uso da Universidade Federal do
da Companhia de Lanifícios Maranhenses, instalada em 1892. Maranhão, condizente com o porte e facilmente adaptável às
Após a falência dessa fábrica, o prédio foi arrematado em leilão características do edifício.
para abrigar a nova fábrica Santa Amélia que, em conjunto com Quando a Fábrica Santa Amélia foi instalada no
a Fábrica São Luís, constituiu o Cotonifício Cândido Ribeiro. prédio, a constução em pedra, cal e tijolo recebeu o reforço de
Essa empresa funcionou entre 1902 e 1966, e foi responsável por elementos metálicos como vigas e pilares e seu espaço foi amplia-
grande parte da produção de tecidos, inclusive para exportação, do com dois acréscimos laterais térreos. O edifício, no entanto,
no Estado do Maranhão. Trata-se de um exemplar da arquitetura apresenta ainda sua estrutura espacial bem próxima à original.
industrial maranhense do período e apesar de estar fora da área de Foi inscrito no Livro Histórico, em 1 de julho de 1987.
tombamento, pertence à zona de interesse histórico, na vizinhança
da Fonte das Pedras, ao sul do centro urbano.
Seu tombamento provisório foi decretado em ou-
tubro de 1985, mas em 20 de novembro do mesmo ano foi
pedida sua impugnação por parte do Cotonifício Cândido Ri-
beiro Ltda, proprietário do imóvel. Segundo a empresa, o tom-
bamento seria um entrave ao crescimento, então experimentado
552  IPHAN

Casas na Avenida Pedro II, nº 199 e 205 apesar de seu comprovado valor histórico havia sido vendida pelo
prefeito a particulares. Em seu parecer, Paulo Thedim Barreto en-
dossou o pedido de tombamento dos prédios, afirmando que mes-
Os dois sobrados tombados localizam-se na Ave-
mo fora da situação de risco, eles mereciam essa atribuição de valor.
nida Pedro II (antigo Largo do Palácio), uma das principais
Ademais, havia uma razão ainda maior para sua proteção: “a defesa
vias de São Luís. Esta área se caracterizou pela presença do
do sentido da evolução, urbanístico-arquitetônica, que, pelo tempo
poder administrativo e de edificações mais nobres, como os
fora, caracterizou esse trecho máter de São Luís do Maranhão, per-
dois sobrados em questão. A avenida é balizada, à beira-mar,
sistentemente”. As casas à Avenida Pedro II foram inscritas no Livro
pelo Palácio do Governo (edificado no mesmo lugar do pri-
de Belas-Artes em 17 de agosto de 1961.
mitivo forte de São Luís). Os sobrados construídos no século
XVIII, formam um conjunto único representativo da arquite-
tura portuguesa no Maranhão, pela presença dos tão caracte-
rísticos mirantes.
A discussão sobre o tombamento desses bens começou
após a compra de um deles pelo Banco do Maranhão S.A, em 1959.
Antes, os dois sobrados eram ocupados pelo Lloyd Brasileiro e pela
companhia de navegação Booth Line. Na ocasião da compra, os
jornais noticiaram a intenção do comprador de reformar o prédio.
Dora Alcântara, arquiteta do IPHAN, recomendou imediatamente
a Rodrigo Melo Franco de Andrade o tombamento dos sobrados,
em caráter de urgência, visando impedir sua descaracterização. A
arquiteta sugeria também o tombamento da Fonte das Pedras, que
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  553

Casa à Rua da Paz nação do mesmo, levantando dúvidas sobre o valor histórico
e arquitetônico do edifício, assim como sobre a validade de
(Academia Maranhense de Letras)
outras intervenções do IPHAN no Estado do Maranhão. O
parecer de Paulo Thedim Barreto, reiterando o tombamento,
A casa à Rua Colares Moreira foi construída para argumentou que para a preservação do Largo do Carmo – tom-
servir de escola. Sua pedra fundamental foi lançada em 1873 bado como conjunto arquitetônico, em 1955 – era necessária
e no ano seguinte estava concluída. Funcionou também como a manutenção da sede da Academia, único imóvel da quadra
biblioteca pública, até que em 1949 o Governador Sebastião ainda sem proteção. Após uma série de pareceres favoráveis,
Archer da Silva construiu sede própria para a Biblioteca e doou o Conselho Consultivo voltou a se reunir em junho de 1962,
o prédio à Academia Maranhense de Letras, fundada em 10 julgando improcedente a impugnação. Seguiu-se então a ins-
de agosto de 1908. A casa ainda abriga a AML e foi inscrita crição do bem no Livro Histórico de Tombo.
no Livro Histórico, em 9 de novembro de 1962, após intensa
querela judicial.

Pretendia-se construir um moderno edifício em


seu lugar. Dois andares do novo prédio seriam cedidos para o
funcionamento da Academia Maranhense de Letras. Em reu-
nião, os membros da AML votaram a favor dessa construção,
com exceção de Josué Montelo, que era também membro do
Conselho Consultivo do IPHAN. Em carta a Rodrigo Melo
Franco de Andrade, Josué Montelo argumentou em favor do
tombamento apresentando duas razões: resguardar o conjunto
arquitetônico e urbanístico do Largo do Carmo e poupar da
destruição um tradicional prédio histórico da cidade. Ainda,
em coluna publicada, Montelo chamou atenção para a história
do prédio, construído no século XIX em conjunto com outros
dois, na Rua Grande e na Rua do Sol, que seguem a mesma li-
nha arquitetônica. Reunido o Conselho Consultivo, decidiu-se
pelo tombamento, no início de 1962. A AML pediu a impug-
554  IPHAN
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  555

Capela e Portão da Quinta das Laranjeiras ao tombamento do portão, visto que impediria a construção de
um novo edifício onde funcionaria o ginásio da Ordem. No en-
tanto, a impugnação foi rejeitada.
A Quinta das Laranjeiras foi construída pelo comen-
dador Luís José Gonçalves da Silva, conhecido como “Barateiro”,
grande comerciante do Maranhão na virada do século XVIII para
o XIX. Está localizada ao final da Rua Grande, na fronteira da fre-
guesia de N. Sra. da Conceição, criada em 1805. O conjunto era
constituído por casa de moradia, capela, senzala e alojamento de
trabalhadores. Inicialmente, a capela era destinada ao uso privado.
Em 1811, José Gonçalves da Silva requereu autorização ao Bispo
D. Luís de Brito Homem para torná-la pública com acesso pela
rua, sob a invocação de São José das Laranjeiras. Nesse requeri-
mento, o proprietário também solicitava que fosse enterrado na
capela. Em 17 de abril de 1811, foi-lhe dada a licença para a cons-
trução que durou cerca de cinco anos. Em 19 de agosto de 1816, a
capela foi benta pelo cônego Filipe Benício dos Passos Cardoso.
O portão da entrada principal da Quinta foi construí-
do em 1812, conforme data inscrita. Apresenta, acima do pórtico,
um brasão contendo as armas do comendador Gonçalves da Silva,
encimado por elmo. Posteriormente, o “Barateiro” tornou Ma-
ria Luísa do Espírito Santo, sua primogênita, herdeira de várias
propriedades, incluindo a Quinta das Laranjeiras. A partir daí o
imóvel passou a ser conhecido como Quinta do Barão, nome ad-
vindo do casamento de Maria Luísa com o Brigadeiro Paulo José
da Silva, agraciado mais tarde com o título de Barão de Bagé.
Uma das mais famosas propriedades da São Luís do
século XIX, a Quinta passou por diversos proprietários até que,
em 1938, foi adquirida pela Arquidiocese do Maranhão, que a
vendeu para os Irmãos Maristas, para a construção de um colégio.
Dos imóveis que constituíam o terreno, restam apenas a capela e
o portão. Atualmente, o portão dá acesso ao Colégio Maranhense.
Em 2003, a capela foi fechada para uma restauração completa,
que durou cerca de um ano. Patrocinado pelo IPHAN, o restauro
abrangeu tanto a parte exterior (pinturas e portais) como interior
da capela (imagens, mobiliário, altar e retábulos).
A capela das Laranjeiras merece destaque, por ser um
dos mais significativos exemplares da arquitetura religiosa ma-
ranhense durante o período de maior opulência econômica do
estado, no século XIX. Trata-se da única edificação religiosa de
São Luís que possui o copiar – uma área avarandada que servia
como espaço de transição entre o interior (sagrado) e o exterior
(profano) dos templos.
Ambos os bens foram tombados individualmente em
16 de abril de 1940, sendo inscritos no Livro de Belas-Artes. An-
tes, em 30 de setembro de 1939, o Irmão Leão Flamiano, repre-
sentante da Ordem Marista, proprietária da Quinta, opusera-se
556  IPHAN
Cidades Históricas, Inventário e Pesquisa – São Luís  557

Palacete Gentil Braga

Conhecido também como Palacete Osvaldo Cruz


ou “Sobrado do Canto da Viração”, o palacete está localizado
à rua Osvaldo Cruz (antiga Rua Grande), na região da Quinta
das Laranjeiras. O bem foi inscrito no Livro de Belas-Artes em
11 de novembro de 1978, após um pedido de Josué Montelo,
membro do Conselho Consultivo do IPHAN e da Academia
Maranhense de Letras, ancorado no fato de o prédio ter sido
residência de Graça Aranha, além de cenário para a escrita da
Constituição de 1820. Ademais, foi nesta mesma casa que Aluí-
sio Azevedo escreveu seu célebre romance O Mulato e o poeta
Gentil Homem escreveu Entre o Céu e a Terra, além de ter sido
residência também do primeiro vice-cônsul inglês do Mara-
nhão, John Heskett.
Arquitetonicamente, é um exemplo típico da rica
arquitetura oitocentista de São Luís. Apresenta, como caracterís-
tica, um mirante em torre (um dos dois únicos do gênero). Atu-
almente, o prédio abriga o Departamento de Assuntos Culturais
da Universidade Federal do Maranhão.
558  IPHAN

Fortaleza de Santo Antônio no forte um pequeno governo denominado “Junta Temporária”.


A revolta, no entanto, foi rapidamente sufocada. Seu paiol de
pólvora foi adaptado para servir de farol em 1824. Não se sabe
Conhecida também como Forte da Ponta de Areia,
quando a construção ganhou sua feição atual, mas em 1870 já
não se sabe quando foi construída. César Marques, historiador,
estava cercada por muralha de pedra, com terrapleno calçado de
presume que seja um dos cinco fortes franceses edificados na
pedra e plataforma de lajes de Portugal. Atualmente é utilizada
ocupação da França Equinocial (1612-1615). Cartas régias de
pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão.
1691e 1693 falavam sobre a dificuldade de se realizar obras para
conservar a fortaleza, erguida em terreno arenoso e alagadiço. A fortaleza foi inscrita no Livro Histórico, em 6 de
Em 1755 e 1762 foram feitas tentativas de reconstruí-la, sem su- agosto de 1975, após recomendação de Lígia Martins Costa,
cesso. Apenas em 1797 a fortaleza foi totalmente reparada. Em chefe da Seção de Arte, embasada na política de preservação
14 de julho de 1824, o 2º Tenente de Artilharia, Manuel Joa- de fortalezas antigas do país, assim como de seus remanes-
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MAPA – IBAS. Inventário Nacional de Sítios Urbanos – IPHAN,
– Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário.
Rio de Janeiro.
FORTE da Ponta d´Areia Arquivo Central do IPHAN – Seção
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Gráfico de Estado de Conservação – morador. Banco de Da-
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Regional – IPHAN, 2006.
Gráfico de Demanda de Obras. Banco de Dados do INBI-SU
/ São Luís, pág. 68 Mapeamento do Estado de Conservação em atualização pela 3ª
HESS, Erich. Casas à Avenida Pedro II, nº 199 e 205. Arquivo Superintendência Regional – IPHAN, 2006.
Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos),
Série Inventário. MAPA de parte da província do Maranhão, 1841. Mapoteca
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IGREJA da Imaculada Conceição dos Mulatos. Arquivo Cen-
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Inventário, pág. 33 Rio de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 50

IGREJA da Imaculada Conceição dos Mulatos em demoli- PALÁCIO dos Leões. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio
ção. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noro- de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 38
nha Santos), Série Inventário, pág. 34
PRAIA Grande. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio de
IGREJA de Santana. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio
Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 35
de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 42

IGREJA de São Pantaleão. Arquivo Central do IPHAN – Se- SAMPAIO, Theodoro. Estado do Maranhão, 1908. Biblioteca
ção Rio de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 41 Nacional, Iconografia, RJ, pág. 19

IGREJA do Desterro. Arquivo Central do IPHAN – Seção Rio SOBRADO com loja – casa na Rua Afonso Pena. Arquivo
de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 29 Central do IPHAN – Seção Rio de Janeiro (Noronha Santos),
Série Inventário, pág. 55
Igreja e Convento do Carmo. Arquivo Central do IPHAN – Se-
ção Rio de Janeiro (Noronha Santos), Série Inventário, pág. 27 TERESA, Giuseppe de Santa. Istoria delle Guerre Del regno
MAPA 1ª fase (1612-1677). Inventário Nacional de Sítios Ur- Del Brasile aceadute tra la corona di Portogallo, e la repu-
banos – IPHAN, Rio de Janeiro, pág. 23 blica di Olanda (1698). Biblioteca Nacional, Cartografia, RJ,
pág. 24
MAPA 2ª fase 1677 – 1753 – 2ª Fase. Inventário Nacional de
Sítios Urbanos – IPHAN, Rio de Janeiro, pág. 31 TERESA, Giuseppe de Santa. Vista da cidade de São Luís. Is-
MAPA 3ª fase 1753 – 1804. Inventário Nacional de Sítios Ur- toria delle Guerre Del regno Del Brasile aceadute tra la coro-
banos – IPHAN, Rio de Janeiro, pág. 36 na di Portogallo, e la republica di Olanda (1698). Biblioteca
Nacional, Cartografia, RJ, pág. 22
MAPA 4ª fase 1804 – 1844. Inventário Nacional de Sítios Ur-
banos – IPHAN, Rio de Janeiro, pág. 45 VEIGA, J. Planta da cidade de S. Luís do Maranhão levan-
MAPA 5ª fase 1844 – 1910. Inventário Nacional de Sítios Ur- tada em 1853 (1858). Biblioteca Nacional, Iconografia, RJ,
banos – IPHAN, Rio de Janeiro, pág. 48 1858, pág. 49
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