Biologia 1operiodo
Biologia 1operiodo
Biologia 1operiodo
Biologia 1ºPeríodo
Biologia 11ºano
Cada organismo possuiu um património genético que o torna único. O seu DNA é o
suporte molecular da informação genética que coordena todas as actividades celulares e
que é transmitido a todas as células-filhas no decurso do desenvolvimento.
DNA constituído por cadeias polinucleotídicas que, por sua vez, são constituídas por
nucleótidos.
BASES
CADEIA POLINUCLEOTIDICA
No DNA, os valores de adenina (A) são muito próximos aos da timina (T) e os da
guanina (G) muito próximos aos da citosina (C).
Toda a gente tem DNA mas o DNA de cada pessoa é único, daí a sua diversidade.
REPLICAÇÃO DE DNA
A replicação do DNA é uma replicação semiconsecutiva pois cada uma das suas
moléculas recém formadas conserva uma parte das cadeias da molécula que a
originou e forma uma nova cadeia, complementar ao seu molde, ficando com uma
parte da cadeia antiga e outra parte da cadeia nova.
ESTRUTURA RNA
Grupo fosfato
Pentose (desoxirribose)
Bases azotadas (A,T,C,G)
Grupo fosfato
Pentose (ribose)
Bases azotadas (A,U,C,G)
SINTESE PROTEICA
Na passagem da linguagem dos genes (DNA) para a linguagem das proteínas estão
envolvidos dois processos: transcrição e tradução da informação contida no DNA.
Finalização: os codões de finalização (UAA, UAG, UGA) não têm nenhum anti-codão
complementar. Quando o ribossoma chega a um desses codões, a síntese acaba. Eles
constituem verdadeiras pontuações da mensagem.
Universalidade: cada codão tem a mesma função em quase todos os seres vivos
Redundância: codões diferentes codificam o mesmo aminoácidos
Precisão: o mesmo codão não codifica aminoácidos diferentes
Especificidade dos nucleótidos: os dois primeiros nucleótidos de cada codão são os
mais específicos
Codão de iniciação: o codão AUG inicia a leitura do código e também codifica a
metionina (dupla função)
Codão de finalização: os codões UAA, UAG e UGA terminam a síntese proteica
A célula tem capacidade para reparar anomalias que afectam o DNA mas algumas persistem
e alteram o genoma. O genoma dos indivíduos, em circunstâncias diversas, sofre alterações
chamadas mutações.
MUTAÇÕES GÉNICAS
Mutação sem sentido▸o codão mutado converte-se num codão stop ou o contrário.
Origina uma proteína mais curta ou mais longa do que o normal.
CICLO CELULAR
O DNA esta associado às histonas que são proteínas especificas muito importantes.
Desempenham o papel de neutralizar as cargas eléctricas e as suas estruturas que
asseguram o compactamento do DNA.
Ciclo celular: é o conjunto de transformações que uma célula sofre desde a sua
formação. Por divisão da célula-mãe até que a mesma célula se divide.
G1▸S▸G2
Profase▸Metafase▸Anafase▸Telofase
INTERFASE
G1: intervalo de crescimento da célula (os cromossomas ainda não estão duplicados
porque ainda não ocorreu a replicação do DNA)
G2: intervalo após a replicação de DNA em que a célula se prepara para se dividir.
Síntese de biomoléculas final da interfase da célula-mãe
FASE MITÓTICA
Os cromossomas descondensam
O fuso acromático desorganiza-se
Nas células vegetais, a existência de parede celular rígida não permite a citocinese
por estrangulamento.
Assim, verifica-se que as vesículas do complexo de golgi, contendo celulose, outros
polissacarídeos e proteínas são depositadas na região equatorial da célula,
originando uma lamela mediana que por sua vez vai originar uma parede celular,
que se começa a formar no centro da célula para a periferia.
CANCRO
Tumores benignos
Raramente poem vida em risco
Podem ser removidos e, muitas vezes, regridem
Não se espalham, não se disseminam para outros tecidos ou partes do organismo
Tumores malignos
São mais graves que os benignos
Podem colocar a vida em risco
Podem ser removidos embora possam voltar a crescer
As células dos tumores malignos podem invadir e danificar os órgãos circundantes;
podem ainda libertar-se do tumor primitivo e entrar na corrente sanguínea ou
linfática, alastrando-se para outras partes – metastização.
DIFERENCIAÇÃO CELULAR
▸Célula totipotente: são todas as células não diferenciadas com capacidade para originar
todas as células do organismo. Ex: ovo
▸Célula pluripotente: são células que podem produzir todos os tipos de células do embrião
▸Células unipotentes: são células cuja função está definida e não podem originar mais do
que um tipo de células
Todas as células possuem o mesmo património genético mas como as suas funções
são diferentes, os genes que estão activos nos diferentes tecidos podem ou não ser os
mesmos.
Quanto menor for o grau de diferenciação de uma célula maior será a capacidade de
originar outros tipos de células especializadas.
Algumas células das plantas têm uma diferenciação reversível, podendo originar
novas plantas e órgãos em condições apropriadas (metaplasia).
REPRODUÇÃO ASSEXUADA
Ideias Chave:
iii. Esporulação
iv. Fragmentação
v. Partenogénese
•O organismo desenvolve-se a partir de um óvulo não fecundado;
•É uma estratégia usada por algumas espécies quando o numero de machos é
reduzido;
•Ocorre em abelhas, pulgas-de-água e alguns vertebrados.
REPRODUÇÃO SEXUADA
Ideias Chave
• O indivíduo resulta da união de dois gâmetas – fecundação;
• Além da fecundação ocorre meiose;
• Os descendentes não são clones dos progenitores;
• Há variabilidade genética entre os descendentes.
Existem espécies em que os seres vivos são capazes de produzir os dois gâmetas,
masculino e feminino, sendo denominados:
• Espécies monóicas quando se tratam de plantas;
• Espécies hermafroditas quando se tratam de animais.
Desvantagens
• Processo mais lento e com maior dispêndio de energia
SER HUMANO
Cada célula humana possui 46 cromossomas distribuídos por 23 pares.
Ambos os cromossomas de um par possuem a mesma forma, estrutura e sequência
genética, sendo por isso denominados cromossomas homólogos, podendo diferir a
informação contida no par.
As células podem se distinguir em diplóides, cujo conteúdo inclui os pares de
cromossomas homólogos (2n), ou haplóides, cujo conteúdo consiste em metade do
número de cromossomas da espécie (n).
MEIOSE
A meiose consiste no processo de divisão nuclear com redução
cromossómica, em que células diplóides originam células haplóides, cujo núcleo
possui metade do número de cromossomas do núcleo inicial ou seja, um
cromossoma de cada par de cromossomas homólogos.
Na meiose ocorrem duas divisões: divisão I- reducional e divisão II-
equacional.
Da divisão I resultam dois núcleos haplóides, pelo que cada cromossoma tem
dois cromatídios.
Na divisão II os cromatídios de cada cromossoma separam-se na anáfase II e
no final originam-se quatro núcleos haplóides.
Telófase II: os cromossomas chegam aos polos da célula e tornam-se mais finos e
longos. Organiza-se um involucro nuclear em torno de cada conjunto de
cromossomas.
FECUNDAÇÃO
A fecundação consiste no processo de fusão dos dois gâmetas (cariogamia),
masculino e feminino, que origina o ovo ou zigoto.
Pode ser classificada como:
• Interna: ocorre no interior da fêmea; ocorre na generalidade das plantas e animais
terrestres.
• Externa: acontece no exterior do corpo, geralmente a água; é necessária a
produção de grande quantidade de gâmetas para garantir efectivamente a
fecundação.
MUTAÇÕES
•Génicas: alteração num único gene devido a pequenas modificações nos
nucleótidos
▸silenciosas ▸sem sentido ▸alteração do modo de leitura
CICLOS DE VIDA
Em todos os ciclos de vida ocorre:
•meiose: permite a formação de células haplóides
•fecundação: fusão dos gâmetas, obtendo-se a célula diplóide
Células Procarióticas:
Células eucarióticas
Possuem núcleo
Possuem organelos
Grandes dimensões e maior complexidade
É uma hipótese pouco apoiada, uma vez que não esclarece como
decorreram os fenómenos nem a causa que os desencadeou.
Teoria Endossimbiótica: defende que uma grande célula procariótica captou outras
células procarióticas que permaneceram no seu interior, resistindo à digestão. As células
capturadas estabeleceram relações de simbiose com a célula hospedeira. A cooperação foi
tão eficaz que os diferentes elementos se tornaram dependentes e passaram a constituir
organismos singulares estáveis.
Argumentos
Pontos fracos
Não explica claramente o núcleo da célula eucariótica
Não esclarece claramente como é que o DNA comanda o funcionamento dos
cloroplastos e da mitocôndria
ORIGEM DA MULTICELULARIDADE
Vantagens da multicelularidade
Sobrevivência dos seres de maiores dimensões sem comprometer as trocas com o meio
externo
Adaptação a diferentes meios devido ao grande aumento na diversidade de formas
Aumento da eficácia das trocas de energia, devido à especialização
Maior independência em relação ao meio externo
EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
Fixismo
Numa visão fixista, as espécies são unidades fixas e imutáveis que, no mundo
igualmente estático, surgiram independentemente umas das outras.
Admite que as espécies surgiram tal como hoje as conhecemos e que foram originadas
por uma criação divina – criacionismo. Assim, as espécies são perfeitas e estáveis,
mantendo-se fixas ao longo do tempo.
Evolucionismo
No século XIX surgiu, em oposição ao fixismo, o evolucionismo, que considerava que as
espécies evoluem e se modificam ao longo do tempo de forma lenta e gradual
originando novas espécies.
Dos evolucionistas destacam-se Lamarck e Darwin.
Lamarckismo
Segundo Lamarck, os seres vivos evoluem em resultado da influência do ambiente e no
sentido de dar resposta às suas necessidades individuais para se reproduzirem e
sobreviverem, “o meio cria necessidade”. Surge fundamentada em dois princípios:
Lei do uso e desuso: a necessidade de adaptação às novas condições
ambientais determina o aparecimento de características em resultado do
desenvolvimento e/ou atrofia de um determinado órgão3ou parte do seu
organismo, como resposta ao seu uso ou desuso.
Lei da herança dos caracteres adquiridos: as modificações produzidas nos
indivíduos ao longo da sua vida seriam transmitidas as gerações seguintes
como consequência do uso e do desuso, mantendo-se assim na população
Darwinismo
Darwin desenvolveu a sua teoria de acordo com estudos realizados sob a evolução das
espécies a bordo do navio da armada britânica como também baseando-se no trabalho
de outros evolucionistas.
Na sua teoria, Darwin constatou que:
O número de indivíduos de uma espécie tende a crescer mais que os
recursos, o que resulta numa luta pela sobrevivência, vencendo os que
apresentam melhores características;
Os indivíduos com melhores características vivem mais tempo e os seus
descendentes herdam as suas características.
Uma vez que a natureza exerce sobre as espécies uma necessidade de evolução,
movida pela luta pela sobrevivência, então, a natureza influência os seres vivos e selecciona
os mais aptos – selecção natural.
A quantidade de indivíduos mais aptos a atingir a idade de reprodução é alta, pelo
que originam mais descendência – reprodução diferencial – onde as melhores
características são lhes transmitidas.
O lento acumular de novas características ao longo de gerações pode resultar numa
nova espécie.
Neodarwinismo
i. Numa população existe sempre variabilidade genética entre os indivíduos que a
constituem. Essas variações resultam de mutações e recombinações genéticas que
ocorrem durante a meiose – crossing-over e disjunção aleatória de cromossomas
homólogos – e na fecundação – junção aleatória de gâmetas (excepto nas
bactérias).
ii. Num determinado ambiente, os indivíduos de uma população que apresentam um
conjunto génico responsável por fenótipos mais aptos/características genéticas
mais favoráveis ao meio são seleccionados, sobrevivendo, reproduzindo-se mais e
transmitindo os seus genes à descendência.
iii. A sobrevivência e a reprodução diferencial dos seres vivos com fenótipos mais
aptos permite aumentar o seu numero na população, havendo alteração do fundo
genético da mesma podendo, se ocorrer isolamento reprodutor, levar à formação
de uma nova espécie.
Mecanismos de evolução das espécies
i. Deriva genética: efeito gargalo e efeito fundador
ii. Migrações – fluxo genético: troca de genes entre populações de uma mesma
espécie onde existe contacto permanente ou esporádico
iii. Cruzamento não aleatório: reprodução reservada a apenas alguns indivíduos de
uma população – macho dominante
iv. Selecção artificial: cruzamentos seleccionados, introdução de espécies exóticas
com fins recreativos ou comerciais