O documento apresenta informações sobre técnicas de entrevista e observação. Discute os tipos de entrevista psicológica, incluindo informal, por pautas e estruturada. Também fornece um breve histórico da entrevista psicológica desde o século XIX e definições de entrevista psicológica de acordo com diferentes autores.
O documento apresenta informações sobre técnicas de entrevista e observação. Discute os tipos de entrevista psicológica, incluindo informal, por pautas e estruturada. Também fornece um breve histórico da entrevista psicológica desde o século XIX e definições de entrevista psicológica de acordo com diferentes autores.
O documento apresenta informações sobre técnicas de entrevista e observação. Discute os tipos de entrevista psicológica, incluindo informal, por pautas e estruturada. Também fornece um breve histórico da entrevista psicológica desde o século XIX e definições de entrevista psicológica de acordo com diferentes autores.
O documento apresenta informações sobre técnicas de entrevista e observação. Discute os tipos de entrevista psicológica, incluindo informal, por pautas e estruturada. Também fornece um breve histórico da entrevista psicológica desde o século XIX e definições de entrevista psicológica de acordo com diferentes autores.
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TÉCNICAS DE
ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO Professora Esp Gisele Pancote L Boing Email: gisele.boing@fapar.edu.br
Aula 2: 03 Março 2021
RETOMADA DE ORIENTAÇÕES TEÓRICAS • Entrevista Psicológica • Técnica: • Instrumento de trabalho: • Função Básica: • Está sujeita a interpretações subjetivas (vieses) do examinador: • 2 aspectos importantes " a técnica da entrevista /a teoria psicológica • Diferenças: Consulta/ Entrevista/ Anamnese: • Objetivos da Entrevista: Variações: Clínica, Encaminhamento, Seleção de Pessoal, Psicodiagnóstico, Pesquisa e Hospitalar. • Tipos de Entrevista... Aula 2 BREVE HISTÓRICO ENTREVISTA PSICOLÓGICA:
A entrevista psicológica sofreu algumas modificações
no início do século XIX, quando predominava o modelo médico. Naquela época, Kraepelin usava a entrevista com o objetivo de detalhar o comportamento do paciente, e, assim, poder identificar as síndromes e as doenças específicas que as classificavam segundo a nosografia vigente. Enquanto isso, Meyer, psiquiatra americano, se interessava pelo enfoque psicobiológico (aspectos biológicos, históricos, psicológicos e sociais) do entrevistado. A partir de Hartman e Anna Freud o interesse da entrevista se deslocou para as defesas do paciente. Isto é, a psicanálise teve sua influência na investigação dos processos psicológicos, sem enfatizar o aspecto diagnóstico, antes valorizado. HISTÓRICO ENTREVISTA PSICOLÓGICA:
Nos anos cinquenta, Deutsch e Murphy apresentaram
sua técnica denominada Análise Associativa que considerava importante registrar não somente o que o paciente dizia, mas, também, em fornecer informações sobre o mesmo. Desse modo, desviou-se o foco sobre o comportamento psicopatológico para o comportamento dinâmico. Ainda nesta década, Sullivan concebeu a entrevista como um fenômeno sociológico, uma díade de interferência mútua. Após este período, a entrevista e o Aconselhamento Psicológicos se deixaram influenciar, entre outros, por Carl Rogers, cuja abordagem consiste em centrar no paciente. Ou seja, em procurar compreender, de acordo com o seu referencial, significados e componentes emocionais, tendo como base a sua aceitação incondicional por parte do entrevistador. DEFINIÇÃO DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
Enquanto técnica, a entrevista tem seus próprios
procedimentos empíricos através dos quais não somente se amplia e se verifica, mas, também, simultaneamente, absorve os conhecimentos científicos disponíveis. Nesse sentido, Bleger (1960) define a entrevista psicológica como sendo “um campo de trabalho no qual se investiga a conduta e a personalidade de seres humanos” (p.21). Uma outra definição caracteriza a entrevista psicológica como sendo “uma forma especial de conversão, um método sistemático para entrar na vida do outro, na sua intimidade” (RIBEIRO, 1988, p.154). DEFINIÇÃO DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA
Gil (1999) compreende a entrevista como uma forma de
diálogo assimétrico, em que uma das partes busca coletar dados e a outra se apresenta como fonte de informação (p.117). A entrevista psicológica pode ser também um processo grupal, isto é, com um ou mais entrevistadores e/ou entrevistados. No entanto, esse instrumento é sempre em função da sua dinâmica, um fenômeno de grupo, mesmo que seja com a participação de um entrevistado e de um entrevistador. TIPOS DE ENTREVISTA PSICOLÓGICA TIPOS DE ENTREVISTA: Segundo Gil (1999), ... as entrevistas podem ser classificadas em: informal, focalizada, por pautas e estruturada. a) Entrevista Informal (livre ou não-estruturada) – É o tipo menos estruturado, e só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo básico a coleta de dados. O que se pretende é a obtenção de uma visão geral do problema pesquisado, bem como a identificação de alguns aspectos da personalidade do entrevistado; b) Entrevista por Pautas (semi-estruturada ou semidirigida) – Apresenta certo grau de estruturação, já que se guia por uma relação de pontos de interesses que o entrevistador vai explorando ao longo do seu curso. As pautas devem ser ordenadas e guardar certa relação entre si. O entrevistador faz poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que se refere às pautas assimiladas. Quando este, por ventura, se afasta, o entrevistador intervém de maneira sutil, para preservar a espontaneidade da entrevista.
c) Entrevista Estruturada (fechada) – Desenvolve-se a partir de uma relação fixa
de perguntas, cuja ordem e redação permanecem invariável para todos os entrevistados, que geralmente são em grande número. Por possibilitar o tratamento quantitativo dos dados, este tipo de entrevista torna-se o mais adequado para o desenvolvimento de levantamentos sociais. •ATIVIDADE AVALIATIVA Apresentação Oral: Texto de BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Trad. Rita M. de Moraes, 2003, São Paulo: Martins Fontes.
• Trabalho avaliativo Nota Parcial: Valor 2,5
• Data das Apresentações: 10 e 17 março 21 - 10 min por grupo (Cada integrante do grupo deve explanar). A turma fará a divisão dos grupos e assunto. Não será necessária a entrega de trabalho escrito: a avaliação será individual oral. REFERÊNCIAS - BÁSICA • BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005. • BLEGER, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. Trad. Rita M. de Moraes. São Paulo: Martins Fontes • CAROTENUTO, C. Entrevista de Triagem: resumo explicativo. São Paulo: Biblioteca da UNIP, 2008. • CUNHA, J. A. Psicodiagnóstico- V. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. • GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. • PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico - TEP: manual. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. • SCHELINI, P. W. Entrevista na clínica, na empresa e na escola: resumo explicativo. Biblioteca da UNIP, s/d. REFERÊNCIAS - COMPLEMENTO
• CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional do
Psicólogo. Brasília, 2005. • CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 007/ 2003. • LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1992. • MORRISON, J. Entrevista inicial em saúde mental. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. • OCAMPO, M. L. S. O processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.