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RESUMO
Durkheim.Falaremos de fatos sociais, qualquer norma que é imposta aos indivíduos pela
sociedade, seja ela norma criada em lei, ou costumes que são imposto a sociedade e esta
aceita implicitamente, achando que é sua vontade. Durkheim também enfatiza sobremaneira a
respeito da consciência coletiva, as normas, um padrão que uma sociedade segue e desenvolve
uma solidariedade social, onde se faz referência de dois tipos desta solidariedade: a
falando sobre um pouco de sua obra que discorre sobre o suicídio e sobre suas idéias sobre
anomia.
Sociedade.
INTRODUÇÃO
Émile Durkheim é um grande sociólogo, seus pensamentos são estudados até hoje
pouco das suas idéias mais importantes, como também analisar suas influências na sociedade
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Acadêmica do 2° Período Alfa do Curso de Direito da Faculdade Atenas- Paracatu – MG. Disciplina:
Sociologia Jurídica. Prof. Marcos Spagnuollo.. E-mail: caroline.corrêa@gmail.com.
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sociologia acadêmica (criada em 1913 em Paris). Com certeza grandes nomes vieram antes
dele, fazendo especulações racionais, foram construídas sobre a sociedade, contudo faltavam-
pensamento refém dos paradigmas e postulados das ciências naturais de seu tempo,
Durkheim tinha como projeto de vida a vontade de fazer ciência, como bom
discípulo de Comte, acreditava que a existência social carece de coesão e consenso de crenças
absolutas. Assim a crise das sociedades modernas era percebida por Durkheim como resultado
da não substituição da antiga moral, essencialmente religiosa. Urgia instaurar uma nova
crença ou moral que, distante do pensamento religioso, pudesse constituir-se sob as promessas
O autor define como fato social toda maneira de fazer, fixada ou não, suscetível de
exercer sobre o individuo uma coerção exterior. (Durkheim, 199 – a, pp. 13, 105, 124). Em
palavras mais simples, ele entende como fato social qualquer norma que é imposta aos
indivíduos pela sociedade. O autor considera que nosso comportamento não é influenciado
apenas pelas normas escritas, rígidas e com previsão de sanções. O indivíduo que vive em
determinada sociedade recebe influências e orientações que, muitas vezes, são implícitas,
assim seja, a sociedade é um conjunto de normas de ação, pensamento e sentimento que não
existem apenas na consciência dos indivíduos, que são construídas exteriormente, isto é, fora
das consciências individuais. Na vida em sociedade o homem defronta com regras de conduta
que não foram diretamente criadas por ele, mas que existem e são aceitas na vida em
isolado não cria leis nem pode modificá-las. Essas leis são transmitidas para as gerações
seguintes na forma de códigos, decretos, constituições, etc. Como indivíduos isolados temos
Durkheim afirma que os fatos sociais são justamente essas regras e normas
coletivas que orientam a vida dos indivíduos em sociedade. Esses fatos sociais têm duas
coercitivos.
Exteriores porque consistem em idéias, normas ou regras de conduta que não são
criadas isoladamente pelos indivíduos, mas foram criadas pela coletividade e já existem fora
Coercitivos, porque essas idéias, normas e regras devem ser seguidas pelos
membros da sociedade. Se isso não acontece, alguém desobedece a elas, é punido, de alguma
maneira, pelo resto do grupo. As gerações adultas transmitem às crianças e aos adolescentes,
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aquilo que aprenderam ao longo de sua vida em sociedade. Com isso, o grupo social é
perpetuado, apesar da morte dos indivíduos. Outro conceito importante para Durkheim é o de
instituição, para ele, é um conjunto de normas e regras de vida que se consolidam fora dos
indivíduos e que as gerações se transmitem umas às outras, outros tipos de instituições são, o
exército, a família, etc. assim é sociedade, como coletividade, que organiza, condiciona e
controla ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regras de ação que lhe são
exteriores, ou seja, não são criadas por ele, e são coercitivas, limitam sua ação e prescrevem
punições para quem não obedecer aos limites sociais. As idéias de Durkheim acerca da
sociedade também irão levá-lo a propor certo método para a sociologia. O método de uma
ciência consiste no conjunto de regras que o pesquisador deve seguir para realizar, de maneira
considerar os fatos sociais como coisas”. Isto significa que o sociólogo deve estudar a
sociedade de forma objetiva, sem deixar que suas idéias e opiniões interfiram na observação
dos fatos sociais. Esta é um organismo poderoso, que desenvolve uma vida própria, não
dependendo da vontade e dos desejos dos indivíduos, mas dos fatos sociais. Para que um
acontecimento seja considerado como fato social o autor faz menção a três características
necessárias. A primeira é ser exterior ao indivíduo, isto é, ser provindo da sociedade e não dos
indivíduos, existindo independentemente da vontade do ser humano. Após isso, deve exercer
uma coerção social sobre os indivíduos, ou seja, ter um poder imperativo sobre as pessoas no
seu modo de agir, de modo que estas devem apenas respeitá-las e não modificá-las e por
último deve ser geral deve se repetir com a grande maioria dos indivíduos.
Durkheim procurou provar que os fatos sociais independem daquilo que pensa ou
faz cada indivíduo pensar ou faz cada indivíduo em particular, provando assim, que os
mesmos têm existência própria. Assim observa-se que apesar das pessoas terem suas vontades
comportamento padrão, independente do que cada ser particular. Através disso, surge-se a
idéia de consciência coletiva, que Durkheim define como “o conjunto das crenças e dos
sentimentos comuns a média dos membros de uma mesma sociedade que forma uma mesma
sociedade que forma um sistema determinado com a vida própria.” (Durkheim, 1999, p.50).
regras em vigor e ameaçam a coesão social. Essa análise das relações entre o indivíduo e o
grupo o qual eles vivem, objetivou analisar e entender as razões de solidariedade entre as
como um “símbolo visível” da solidariedade social, em outras palavras, o direito torna visível
o tipo de uma estrutura social existente, sendo que este ‘sempre varia de acordo com as
relações sociais que rege’. Essa é uma famosa tese de Durkheim que indica a
lhe parte de seus movimentos. Assim ele distingue dois tipos de solidariedade, que
coesão social.
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capitalistas, e pode ser chamada de solidariedade mecânica, que mantém unida devido aos
seus membros possuírem características iguais. A coesão ocorre devido à uniformidade. Tais
sociedades impõem aos seus membros deveres particularmente rígidos. Todos devem respeitar
Quem não respeita as regras é agressor da ordem social, considerado inimigo público e será
se faz acompanhar de sanções repressivas (punição do desvio). O indivíduo esta vinculado aos
solidariedade cria-se através de redes de relacionamento entre indivíduos e grupos, onde cada
autopolicia, porque sabe que se não atuar de uma determinada forma, não poderá sobreviver
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3 A ANOMIA E O SUICÍDIO
dele anomia passa a ser a desordem social, sendo analisada com indício de uma crise que,
longe de libertar o indivíduo, deixa-o desorientado e pode, inclusive, levar à sua destruição. A
primeira referência ao tema, encontra-se em sua obra publicada em 1893, Divisão Social do
Trabalho, mas o tema será desenvolvido no trabalho sobre O Suicídio, publicado em 1897.
Durkheim entendia por suicídio todo caso de morte que resulta, direta ou
indiretamente, de um ato positivo ou negativo, executado pela própria vítima e que ele saiba
correspondência com as doenças psíquicas, com situação geográfica, clima, raça ou a etnia.
Por outro lado, Durkheim partia da hipótese que o suicídio estava relacionado com fatores
sociais, tentou tratá-lo segundo a sua principal regra metodológica: estabelecer relações de
apresentou provas empíricas da veracidade de sua hipótese. As taxas de suicídio era maiores
em determinadas situações como, por exemplo, entre pessoas solteiras, pessoas de religião
protestante, das comunidades urbanas. Tendo identificado as situações de alto risco, ele
examinou que existiam características comuns a todas essas situações, de forma a estabelecer
um elo entre as mesmas, tentou também identificar as razões que pudessem explicar porque as
pessoas se suicidavam. A causa encontrada por ele foi o grau de coesão social, pois a maioria
suicida na sociedade ou o suicídio era ligado a uma crise social geral, ou seja, uma falta de
regras que vinculem os membros da sociedade. Sendo assim, a causa dos suicídios estava na
própria sociedade.
Com base a este critério o autor classificou o suicídio em quatro classes, sendo as
duas primeiras o problema encontra-se pela falta ou excesso de integração e nas duas últimas
solidariedade social, é um suicídio por falta de integração. Este suicídio possui grupos que são
vítimas preferenciais e outros cuja incidência é desprezível como: idosos, crianças e mulheres.
Tanto no velho quanto na criança, a sociedade é parcialmente ausente em suas vidas, seja por
estar se retirando daqueles de idade avançada, seja por não ter formado ainda os de pouca
idade. No caso das mulheres, diz o teórico que lhes sobra sensibilidade e lhes falta vida
comum, logo, satisfação é, como nas crianças e nos idosos, alcançada com muito pouco. Os
homens por seu turno, são seres mais complexos socialmente e a construção da sua
mais comuns.
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O caso altruísta é uma pessoa que se sente muito vinculada a um grupo social,
sentindo-se estreitamente ligada aos valores do grupo, esta pessoa não valoriza
particularmente a sua vida e suicida-se facilmente por motivos de honra, ou seja, quando o
homem suicida-se, não é porque ele atribui o direito de fazê-lo, mas porque se sente no dever
de fazê-lo e que se faltar a essa obrigação, ele será punido pela desonra. São casos comuns ou
acometidos por doenças, viúvas ante a morte do marido e fiéis que perdem seus chefes. Vê-se
Durkheim observa que este tipo de suicídio é extremamente raro nas sociedades modernas,
mas que historicamente, explica muitos suicídios de escravos que não agüentavam a opressão
social.
regras gerais. Típica das sociedades modernas, as perturbações de ordem coletiva desorientam
indivíduo ao suicídio por falta de regulamentação. Esta ultima categoria relaciona-se em duas
(Durkheim, 2000, pp.303-329, 366). Segundo Durkheim, a causa comum está no fato de o
homem ter em princípios desejos ilimitados. Somente a sociedade pode impor regras, ou seja,
pessoais e os meios disponíveis para obter satisfação. No caso se uma brusca mudança das
consegue imediatamente impor novas regras. Por outro lado a pessoa que enriqueceu
bruscamente entra em uma dinâmica de ambição insaciável, não conseguindo mais distinguir
entre aquilo que deseja obter e aquilo que realmente pode obter.
Através desta análise, Durkheim apresenta a sua visão sobre a anomia, um estado
resultado é que a vida se desregra e o indivíduo sofre porque perde suas referências, vivendo
uma regra geral: quando se criam na sociedade “espaços anômicos”, ou seja, quando um
indivíduo ou um grupo perde as referências normativas que orientam a sua vida, então
para a sua satisfação. O individuo sente-se “livre” de vínculos sociais, tendo, muitas vezes,
CONCLUSÃO
e concluindo as pesquisas de seu grande mestre, Augusto Comte. Dentre de vários assuntos,
este artigo explora-se alguns de seus grandes temas. Concluímos a partir dele que nossos atos
nossos pensamentos e costumes não são criação nossa, mas são impostas a nós, e aceitamos
isso sem reclamar, pois são normas que o sistema em que vivemos impõe e aceitamos para
que não haja perturbações nem conflitos. Estas normas que orientam a vida do indivíduo na
sociedade, e que passa de gerações a gerações ele denomina de fatos sociais. Apesar de existir
os fatos sociais, observamos que há um conjunto de costumes em comum que rege uma
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um ser com o outro. Observamos que na nossa sociedade rege a solidariedade orgânica, pois é
uma sociedade marcada por uma altíssima divisão do trabalho social, onde a interdependência
entre os indivíduos deriva naturalmente da especialização. Concluo que Durkheim até hoje
influencia nas idéias dos sociólogos atuais e sobre os acontecimentos da sociedade, onde os
suicídios ainda nos últimos anos a atualmente acontece, com raras exceções o caso fatalista.
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RESUMEN
Uno dice de los hechos sociales cualquier norma que se imponen a los individuos
para la sociedad, o él norma creada en ley, o los costumbres que la sociedad y ésta aceptaron
uno son impuesto implícito, encontrando que es su voluntad. Pero no es ningún hecho que se
pueda considerar hecho social, tiene algunos requisitos, y antes de que todo el sociólogo que
De Durkheim los standes también hacia fuera muy en la conciencia colectiva, las
normas, un estándar que una sociedad siga, y desarrollan una solidaridad social, donde si hace
orgánica.
Entre algunos temas, acabo el hablar en una poco de su ejecución que hable en el
Sociedad.
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REFERÊNCIAS:
NETO, Antonio Luiz Machado. Sociologia jurídica. 6. ed. São Paulo: Saraiva 1987.
LAKATOS, E.M. MARCONI, M.A. Sociologia geral. 7 ed. ver. e ampl, São Paulo : Atlas,
1999.
NOVA, Sebastião Vila, Introdução à sociologia. 6 ed. ver e aum. São Paulo: Atlas, 2004.
SABADELL, Ana Lúcia. Manual de sociologia jurídica: introdução a uma leitura externa do
direito. 3 ed. ver., atual. e ampl. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2005.